• Nenhum resultado encontrado

PROTOCOLO TRANSPORTE SEGURO E L A B O R A Ç Ã O V A L I D A Ç Ã O F O R M A T A Ç Ã O D A T A S

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Share "PROTOCOLO TRANSPORTE SEGURO E L A B O R A Ç Ã O V A L I D A Ç Ã O F O R M A T A Ç Ã O D A T A S"

Copied!
17
0
0

Texto

(1)
(2)

TRANSPORTE SEGURO

PROTOCOLO

| E L A B O R A Ç Ã O |

Marília Enézia Bezerra de Oliveira – Coordenadora da Central de Transportes | HRC Milenna Alencar Brasil – Gerente de Riscos | HRC

| V A L I D A Ç Ã O |

Selma Furtado Magalhães – Gerente de Riscos DITEC | ISGH Kessy Vasconcelos Aquino – Diretora Técnica | ISGH

| F O R M A T A Ç Ã O |

Comunicação Visual ISGH

| D A T A S |

Versão 00: Julho de 2015

(3)

TRANSPORTE SEGURO

PROTOCOLO

PAG. 04

PAG. 05

PAG. 07

PAG. 10

PAG. 12

PAG. 15 PAG. 05

PAG. 06

PAG. 09

PAG. 13 PAG. 12 01. INTRODUÇÃO

03. TIPOS DE TRANSPORTE

05. FASES DO TRANSPORTE

07. NORMATIZAÇÃO DO TRANSPORTE DE PACIENTES

09. MATERIAL DE TRANSPORTE PARA PACIENTES CRÍTICOS

11. REFERÊNCIAS 02. OBJETIVOS

04. SEGURANÇA E CONTRAINDICAÇÕES

06. EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS PARA O TRANSPORTE

10. REGULAÇÃO DO TRANSPORTE INTRA-HOSPITALAR 08. CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES

| SUMÁRIO |

(4)

TRANSPORTE SEGURO

PROTOCOLO

| 1. INTRODUÇÃO |

| 1. INTRODUÇÃO |

Este documento busca defi nir as estratégias para o transporte seguro de pacientes no Hospital Regional do Cariri.

O termo transporte de pacientes, de uma maneira geral, pode ser entendido como a transferência temporária ou defi niti va de pacientes por profi ssionais de saúde, seja dentro do ambiente hospitalar ou entre unidades não hospitalares ou hospitalares de referência (LACERDA; CRUVINEL; SILVA, 2006).

A razão básica desta intervenção é a necessidade de cuidados adicionais não disponíveis no local onde o paciente se encontra e, dessa forma, melhorar seu prognósti co; portanto, o risco do transporte não deve se sobrepor ao possível benefí cio da intervenção (PEREIRA; NUNES; BASILE, 2007).

O transporte deve ser seguro e efi ciente, sem expor o paciente a riscos desnecessários, evitando assim agravar seu estado clínico e, por isso, todo transporte de paciente deve ser indicado, planejado e executado mediante uma avaliação médica criteriosa dos riscos potenciais do deslocamento.

Considerando que o transporte é um período de instabilidade e riscos inerentes para o paciente, torna-se necessário então um envolvimento maior de todos os profi ssionais de saúde comprometi dos com o processo do cuidar, pois por meio de um planejamento cuidadoso, qualifi cação do pessoal responsável pelo transporte e seleção de equipamentos adequados é possível minimizar os riscos ao paciente durante o transporte.

A quanti dade e a gravidade de complicações associadas ao transporte são diretamente proporcionais ao tempo de trânsito e à falta de preparo adequado e são inversamente proporcionais à vigilância e monitorização durante o transporte (JAPIASSÚ, 2005).

As complicações associadas ao transporte podem ser fi siológicas e técnicas (falhas de preparo, de monitorização e de comunicação). As principais complicações fi siológicas são: hipo ou hipertensão, hipo ou hipercapnia, hipóxia, acidose ou alcalose, broncoespasmo, disritmias cardíacas, isquemia miocárdica, pneumotórax (barotrauma), broncoaspiração, hipertensão intracraniana e convulsões. Muitas complicações técnicas são previsíveis e devem ser antecipadas: desconexão do ECG ou do tubo traqueal, obstrução ou mobilização do tubo traqueal e até extubação, oclusão ou perda de cateteres e drenos, término da fonte de O2, fi m da energia das baterias, defeito na maca de transporte e atraso no setor de desti no (JAPIASSÚ, 2005).

Diante do exposto, convém lembrar que a decisão de transporte é de responsabilidade médica intransferível, cabendo a este profi ssional avaliar todas as variáveis envolvidas.

(5)

TRANSPORTE SEGURO

PROTOCOLO

| 2. OBJETIVOS|

Prover condições adequadas de transporte intra e inter-hospitalar aos pacientes;

Assegurar, através da presença obrigatória do profi ssional de saúde durante todo o transporte, o fornecimento de suporte aos pacientes que necessitem de transferência interna ou externa.

| 3. TIPOS DE TRANSPORTE |

| 3. TIPOS DE TRANSPORTE |

| 3.1 Transporte Intra-Hospitalar |

É a transferência temporária ou definiti va de pacientes por profissionais de saúde dentro do ambiente hospitalar.

Para pacientes críti cos, deverá ser preenchido o checklist de transporte seguro para paciente críti co (ANEXO A), garanti ndo-se que todos os pontos sejam cumpridos. O preenchimento é de responsabilidade do enfermeiro da unidade que está transferindo, do técnico de transporte e do enfermeiro da unidade que está recebendo.

O checklist deve compor o prontuário do paciente.

Para os demais pacientes, deverá ser realizado registro das transferências em prontuário, na fi cha de evolução, descrevendo as condições do paciente no momento da transferência.

| 3.2 Transporte Inter-Hospitalar |

É a transferência temporária ou definiti va de pacientes entre unidades não hospitalares ou hospitalares de referência diagnósti ca ou terapêuti ca.

Neste caso é preenchido o checklist de transporte seguro para todos os pacientes (ANEXO B), garanti ndo-se que todos os pontos sejam cumpridos. O preenchimento é de responsabilidade do enfermeiro da unidade que está transferindo, do profi ssional de saúde (enfermeiro, médico e/ou técnico de enfermagem) que acompanhar o paciente durante o trajeto e do profi ssional de saúde da unidade de desti no. O checklist deve compor o prontuário do paciente.

Para facilitar a defi nição dos profi ssionais de saúde que devem realizar o transporte e os cuidados que devem

(6)

TRANSPORTE SEGURO

PROTOCOLO

ser tomados com o paciente, estes podem ser classifi cados em dois grupos: acientes de Baixo Risco (não- críti cos) ou Pacientes de Alto Risco (críti cos).

Quadro 1 - Classifi cação de pacientes para fi ns de transporte hospitalar.

CLASSIFICAÇÃO CONDIÇÕES CLÍNICAS DO PACIENTE

Baixo Risco (não-críti cos) Pacientes estáveis, sem alterações críti cas nas últi mas 24 horas, quer sejam ou não sejam dependentes de oxigenioterapia.

Alto Risco (críti cos)

Pacientes instáveis e que podem precisar de intervenções agudas:

pacientes com via aérea arti fi cial (intubação endotraqueal, crico/

traqueostomia) em assistência venti latória mecânica; necessidade de suplementação de O2 com pressão de suporte; desconforto respiratório moderado a grave (SPO2 < 90%); presença de instabilidade hemodinâmica; uso de drogas vasoati vas; uti lização de monitorização invasiva; rebaixamento sensorial

O PACIENTE CLASSIFICADO COMO BAIXO RISCO (NÃO-CRÍTICO):

necessita somente do técnico de transporte. Os deslocamentos destes pacientes serão considerados eleti vos.

Somente haverá a necessidade do acompanhamento do técnico de enfermagem da Unidade de origem ou de outro profi ssional quando se referir a pacientes com condições especiais, a serem determinadas pelo enfermeiro e/ou médico do setor.

O PACIENTE DE ALTO RISCO (CRÍTICOS):

deve ser transportado com monitoração eletrocardiográfi ca, e, de acordo com sua gravidade, manti do o mesmo monitoramento ao qual está submeti do no leito, devendo ser acompanhado no mínimo pelo técnico de transporte e médico. Quando em venti lação mecânica ou em uso de BIPAP (respirador mecânico usados no suporte venti latório por pressão e que são ti picamente empregados para a venti lação não invasiva) é

| 4. SEGURANÇA E CONTRAINDICAÇÕES |

| 4. SEGURANÇA E CONTRAINDICAÇÕES |

(7)

TRANSPORTE SEGURO

PROTOCOLO

obrigatória ainda a presença do fi sioterapeuta.

Vários pontos devem ser considerados no planejamento do transporte de pacientes e devem ser sempre checados, como: segurança e contraindicação do transporte.

CONSIDERA-SE O TRANSPORTE SEGURO QUANDO:

A equipe multi disciplinar responsável pelo paciente sabe quando e como realizá-lo e foi treinada adequadamente, desenvolvendo habilidades para o procedimento;

Existe indicação para o deslocamento e, principalmente, planejamento;

A integridade do paciente é assegurada, evitando o agravamento de seu quadro clínico;

Existe roti na operacional para realizá-lo.

SÃO CONTRAINDICAÇÕES PARA O TRANSPORTE DE PACIENTES:

Instabilidade hemodinâmica;

Incapacidade de monitorizar e manter oxigenação, venti lação e hemodinâmica adequada do paciente durante o transporte ou permanência no setor de desti no;

Incapacidade de controlar via aérea durante o transporte ou permanência no setor de desti no pelo tempo necessário;

Incapacidade de permiti r o controle dos riscos de queda;

Número insufi ciente de profi ssionais treinados (médico, enfermeiro, fi sioterapeuta) para manter as condições acima descritas durante o transporte ou a permanência no setor de desti no;

Inexistência do médico para acompanhar o transporte de pacientes críti cos.

O transporte de pacientes se consti tui de três fases: fase preparatória; fase de transferência e fase de estabilização pós-transporte.

| 5. FASES DO TRANSPORTE |

| 5. FASES DO TRANSPORTE |

(8)

TRANSPORTE SEGURO

PROTOCOLO

| 5.1 Fase Preparatória |

Esta fase envolve a organização e comunicação pré-transporte. Para tanto, é importante entender as atribuições da equipe multi profi ssional.

EQUIPE MULTIDISCIPLINAR DA UNIDADE DE ORIGEM

Conferir a presença em prontuário da documentação específi ca requerida pelo processo de deslocamento (ex.: termo de consenti mento, questi onário de segurança específi co de cada exame, relatório de alta, relatório de transferência).

Sempre que possível, explicar ao paciente como este pode cooperar, para onde será encaminhado e qual o moti vo da locomoção. Vale a pena salientar que este deve ser orientado a ajudar e que não deve ser mudado rapidamente de posição.

Registrar em prontuário as indicações para o transporte e o estado do paciente.

Ressalta-se o papel do Enfermeiro da Unidade de Origem, de acordo com a Resolução COFEN Nº 376/2011:

Avaliar o estado geral do paciente;

Selecionar o meio de transporte que atenda às necessidades de segurança do paciente;

Prover equipamentos necessários à assistência durante o transporte;

Antecipar possíveis instabilidades e complicações no estado geral do paciente;

Realizar comunicação entre a Unidade de origem e Unidade receptora do paciente.

| 5.2 Fase de Transferência |

Compreende desde a mobilização do paciente do leito da Unidade de origem para o meio de transporte, até sua reti rada do meio de transporte para a unidade receptora.

EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

Uti lizar medidas de proteção (ex.: grades de segurança, entre outras) para assegurar a integridade fí sica

(9)

TRANSPORTE SEGURO

PROTOCOLO

do paciente;

Monitorar o nível de consciência e as funções vitais, de acordo com o estado geral do paciente;

Manter a conexão de tubos endotraqueais, sondas vesicais e nasogástricas/nasoenterais, drenos torácicos e cateteres endovenosos, garanti ndo suporte hemodinâmico, venti latório e medicamentoso ao paciente;

Redobrar a vigilância em casos de pacientes obesos, idosos, politraumati zados e sob sedação;

Todas as ocorrências e intervenções durante o transporte devem ser registradas no prontuário do paciente.

| 5.3. Fase de Estabilização Pós-Transporte |

Compreende os primeiros trinta a sessenta minutos após o transporte.

EQUIPE MULTIDISCIPLINAR DA UNIDADE RECEPTORA

Atentar para alterações nos parâmetros hemodinâmicos e respiratórios do paciente, especialmente quando em estado críti co.

| 6. EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS PARA O TRANSPORTE |

| 6. EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS PARA O TRANSPORTE |

É fundamental avaliar a necessidade individual de equipamentos para o transporte de cada paciente, a fi m de evitar a sua ausência ou falta de funcionamento longe do local de origem, onde os mesmos podem não estar disponíveis.

A seguir, são descritos os cuidados principais a serem tomados em vários itens durante o transporte.

TUBO ENDOTRAQUEAL: assegurar que a fi xação esteja adequada. A cânula deve ser aspirada de maneira vigorosa previamente ao transporte e assegurar que seja possível realizar novas aspirações no local de desti no. Em locais que não dispõem de aspiração na rede de vácuo hospitalar, pode ser necessário o uso de um aspirador portáti l.

DISPOSITIVOS DE VENTILAÇÃO: preferencialmente, deve-se uti lizar venti ladores mecânicos portáteis que

(10)

TRANSPORTE SEGURO

PROTOCOLO

possuam modos venti latórios controlados e de suporte, tanto em pacientes sedados, quanto em pacientes conscientes.

O uso de AMBU conectado ao cilindro de oxigênio é outra opção de venti lação. Os cilindros de oxigênio podem estar acoplados à maca de transporte ou serem transportados em carrinho manual.

Deve-se certi fi car que o cilindro de oxigênio esteja carregado e adotar um fl uxo necessário para manter a saturação de oxigênio maior que 94%, registrado no oxímetro de pulso.

MONITOR DE TRANSPORTE: existem monitores modulares de transporte que permitem o acompanhamento contí nuo de vários parâmetros vitais. Na ausência de um monitor de múlti plos parâmetros específi co para transporte, pelo menos, o oxímetro de pulso deve, obrigatoriamente, acompanhar o transporte de todos os pacientes críti cos. Sua bateria deve estar carregada.

BOMBAS DE INFUSÃO: devem ser levadas no transporte de pacientes que necessitem de controle rigoroso da infusão de medicações, tais como: aminas vasoati vas, sedati vos, bloqueadores neuromusculares, heparina, dentre outros. Fixá-las adequadamente e certi fi car-se de que as baterias estejam carregadas.

DRENO DE TÓRAX: assegurar que sua fi xação esteja adequada, não clampá-los, a não ser apenas para posicionamento do paciente na maca e transportar desclampado, com o frasco de drenagem num nível abaixo do ponto de inserção do dreno na parede torácica.

CATETERES VENOSOS: assegurar que a fi xação esteja adequada, não deixá-los tracionados pelos equipos de soro e certi fi car-se de que as soluções infundidas tenham volume sufi ciente para o tempo do transporte.

É importante que haja a antecipação das posições dos equipos e frascos de soro para que não haja a tração e reti rada acidental dos cateteres venosos periféricos ou centrais, principalmente, quando o paciente irá ser mudado de posição ou de maca. Tal fato causa desconfortos, além dos riscos e atrasos ocasionados por uma nova punção.

SONDAS NASOGÁSTRICA/NASOENTERAL E VESICAL: assegurar que a fi xação esteja adequada. As sondas podem ser clampadas apenas por curtos períodos e transportadas no mesmo nível do paciente. Observar sempre obstrução; esvaziar coletores de urina.

DROGAS: Deve-se antecipar a necessidade de medicações prescritas para o paciente, parti cularmente, quando o seu uso for intermitente.

Uma caixa de medicações de emergências deve acompanhar o transporte do paciente críti co (VIDE MATERIAL DE TRANSPORTE PARA PACIENTES CRÍTICOS)

| 7. NORMATIZAÇÃO DO TRANSPORTE DE PACIENTES |

| 7. NORMATIZAÇÃO DO TRANSPORTE DE PACIENTES |

O transporte de pacientes é de responsabilidade da Insti tuição durante todo o período de permanência no hospital, desde a admissão até o momento da alta hospitalar. Para garanti r o transporte seguro destes

(11)

TRANSPORTE SEGURO

PROTOCOLO

pacientes, fi ca estabelecido que:

| 7.1 Admissão |

Todo paciente admiti do deverá ser acompanhado minimamente pelo técnico de transporte até o leito, seja em maca ou em cadeira de rodas.

Consti tuem exceção os pacientes externos a serem admiti dos eleti vamente no Centro Cirúrgico Ambulatorial ou Clínicas Cirúrgicas e Traumato-ortopédicas, que serão conduzidos da Recepção Principal até a entrada da sala de preparo ou respecti vo andar pelo Controlista de acesso.

Os pacientes advindos dos consultórios médicos na emergência e/ou ambulatório, que não necessitem de maca ou de cadeira de rodas, poderão ser acompanhados pelo controlista de acesso até a unidade de atendimento dentro deste setor. Quando houver a necessidade de cadeira de rodas ou de maca, o transporte deverá ser realizado pelo técnico de enfermagem de transporte.

| 7.2 Transferência entre Setores |

Estes poderão ser transportados na própria cama, em maca ou cadeira de rodas, de acordo com as condições, o que deverá ser determinado pelo enfermeiro da Unidade de origem. Incluem-se neste grupo também os pacientes não críti cos oriundos da sala de recuperação pós-anestésica que serão encaminhados para as unidades de internação. Estes deverão ser transportados utlizando-se predominantemente macas.

| 7.3 Alta Hospitalar |

Paciente que deambula deve ser acompanhado, no momento da alta hospitalar, preferencialmente pelo técnico de enfermagem da Unidade de origem até a Recepção Principal;

Paciente uti lizando cadeira de rodas deve ser acompanhado, no momento da alta hospitalar, pelo técnico de transporte até a Recepção Principal;

Paciente advindo das observações intermediárias da emergência devem ser transportados preferencialmente em cadeiras de rodas, no momento da alta hospitalar, pelo técnico de transporte;

Devido à proximidade da Recepção da Emergência e ao grande fl uxo de pacientes na Observação Breve, os pacientes de alta deverão ser conduzidos até a saída por um controlista de acesso. Caso seja necessária a

(12)

TRANSPORTE SEGURO

PROTOCOLO

transporte deverá ser acionado.

| 7.4 Procedimentos com Sedação |

Paciente submeti do a procedimento com sedação deverá ser transferido na própria cama ou uti lizando-se maca.

| 8. CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES |

| 8. CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES |

Em todos os ti pos de transportes, os profi ssionais responsáveis devem conferir a identi fi cação do paciente na pulseira de identi fi cação. Na ausência desta, devem solicitá-la ao setor responsável e colocar a pulseira no paciente antes de iniciar o transporte, com exceção dos pacientes com risco de morte.

Nos casos de deslocamento de pacientes em isolamento (contato ou respiratório), deve-se comunicar previamente à equipe de transporte e à Unidade de desti no sobre a condição de isolamento, para que estes tomem as medidas de precaução padronizadas pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH).

Os prontuários dos pacientes em isolamento de contato devem ser transportados em saco plásti co para se evitar o contato com o paciente.

Todo transporte críti co deve ter confi rmação da Unidade de desti no quanto à preparação para recepção adequada do paciente.

O transporte de todos os pacientes da torre deve ser realizado uti lizando-se os elevadores principais.

Pacientes com histórico recente (24 horas) de convulsão, inconsciência ou contenção fí sica somente deverão ser transportados em maca ou leito, pelo risco aumentado de queda.

MALETA DE TRANSPORTE:

Será uti lizada para transporte de pacientes críti cos;

| 9. MATERIAL DE TRANSPORTE PARA PACIENTES CRÍTICOS |

| 9. MATERIAL DE TRANSPORTE PARA PACIENTES CRÍTICOS |

(13)

TRANSPORTE SEGURO

PROTOCOLO

A maleta fi cará na farmácia satélite das unidades e a conferência das medicações será realizada pelo(a) farmacêuti co(a) responsável pela farmácia do setor, a cada uti lização.

MATERIAIS E MEDICAÇÕES DA MALETA:

Tubo endotraqueal: Nº 6,0; 6,5; 7,0; 7,5; 8,0;

Laringoscópio com lâmina 3 e 4 curva;

Fio guia e Fixação para TOT;

Fentanil: 02 ampolas;

Midazolam 15mg: 01 ampola;

Glicose 50%: 02 ampolas;

Epinefrina: 02 ampolas;

Atropina: 04 ampolas;

Diazepam: 02 ampolas;

Soro Fisiológico: 02 ampolas;

Água Desti lada: 05 ampolas;

Seringas 3mL e 05 mL 05 unidades;

Seringas de 10 e 20 mL: 02 unidades;

Agulha 40/12: 05 unidades.

A regulação do transporte intra-hospitalar será realizada por uma Central de Transportes, que terá pessoal treinado para receber os chamados dos serviços e encaminhar os técnicos de enfermagem do transporte para realização das remoções, tomando como referência os critérios de prioridades para transporte.

Foram defi nidas as prioridades e tempo para atendimento de acordo com as mesmas, como apresentado a seguir:

| 10. REGULAÇÃO DO TRANSPORTE INTRA-HOSPITALAR |

| 10. REGULAÇÃO DO TRANSPORTE INTRA-HOSPITALAR |

(14)

TRANSPORTE SEGURO

PROTOCOLO

DESCRIÇÃO DE PRIORIDADES PARA REMOÇÃO DE PACIENTES (HRC) LEGENDA:

Imediato Em até 10 minutos Em até 20 minutos Em até 30 minutos

No SETOR DE DESTINO SETOR DE ORIGEM

1 Imagem

EMERGÊNCIA 2 Imagem (paciente críti co)

3 CC

4 CC (paciente críti co)

5 Clínicas - 1o- ao 6o- andar/ Velório 6 UTI Adulto

7 Unidade de AVC

8 Alta hospitalar ou transferência 9 Clínicas - 1o- ao 6o- andar

UTI ADULTO 10 CC Geral

11 Imagem

12 Unidade de AVC 13 Velório

14 Emergência

IMAGEM 15 Emergência (paciente críti co)

16 UTI Adulto 17 CC

18 Clínicas - 1o- ao 6o- andar

Para organizar as prioridades para transporte, apresenta-se o quadro abaixo:

PRIORIDADE TEMPO DE ATENDIMENTO Imediato

Em até 10 minutos Em até 20 minutos Em até 30 minutos

Quadro 02 – Tempo de atendimento de acordo como a prioridade estabelecida.

Quadro 03 – Descrição de prioridades para remoção de pacientes entre as unidades

(15)

TRANSPORTE SEGURO

PROTOCOLO

19 Unidade de AVC 20 Ambulatório 21 Imagem

CLÍNICAS - 1º AO 6º ANDAR 22 UTI adulto

23 CC

24 Clínicas - 1o- ao 6o- andar

25 Alta hospitalar, transferência e velório 26 UTI Adulto

CENTRO CIRÚRGICO 27 Clínicas - 1o- ao 6o- andar

28 Unidade de AVC 29 Imagem

30 Transferência

31 Alta hospitalar e velório 32 Imagem

AMBULATÓRIO RECEPÇÃO PRINCIPAL 33 Emergência

34 Clínicas - 1o- ao 6o- andar 35 CC

36 Entrega do óbito VELÓRIO (SERVIÇO SOCIAL)

| 11. REFERÊNCIAS |

| 11. REFERÊNCIAS |

Conselho Federal de Enfermagem. Resolução COFEN Nº 376/2011.

JAPIASSÚ, André Miguel. Transporte Intra-Hospitalar de Pacientes Graves. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, V. 17, N. 3, Julho/Setembro 2005, p 210-220.

LACERDA, Marcio Augusto; CRUVINEL, Marcos Guilherme Cunha; SILVA, Waston Vieira. Transporte de Paciente: Intra-hospitalar e Inter-hospitalar. Curso de educação à distância em Anestesiologia. Capítulo 6:

105-123. 2006.

PEREIRA, Gerson Alves Júnior, NUNES, Taciana Leonel, BASILE, Aníbal Filho. Transporte do paciente críti co.

Simpósio: CIRURGIA DE URGÊNCIA E TRAUMA – 2ª PARTE - Medicina, Ribeirão Preto, 40: 500-1508, out./dez.

2007.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria GM Nº 2048 de 5 de novembro de 2002.

(16)

TRANSPORTE SEGURO

PROTOCOLO

ANEXO A

| 12. ANEXOS |

(17)

TRANSPORTE SEGURO

PROTOCOLO

ANEXO B

Referências

Documentos relacionados

A combinação dos pés torneados com o tampo que valoriza os detalhes naturais da madeira maciça das Mesas Flora, é a escolha ideal para quem busca uma mesa de jantar clássica

Avenida Engenheiro Luiz Edmundo Carrijo Coube nº 14-01 – Vargem Limpa – Bauru/SP - CEP. A não apresentação dessas comprovações impedirá a CONTRATANTE de efetuar o pagamento

c) Apresentar a descrição detalhada do objeto do PREGÃO em conformidade com as especificações contidas no ANEXO II; a descrição referida deve ser firme e precisa, sem alternativa

O credenciamento far-se-á por meio de instrumento público de procuração ou instrumento particular, com poderes específicos para, além de representar a proponente

A etapa / fase para recebimento sugestão retirar do texto da DECLARAÇÃO DE QUE A PROPONENTE CUMPRE OS REQUISITOS DE HABILITAÇÃO (ANEXO VIII), da DECLARAÇÃO DE

Atua na área de Engenharia Civil, com ênfase em Tecnologia da Informação, atuando principalmente nos seguintes temas: Building Information Modeling (BIM),

VERDADE — No entanto, os detergentes, o álcool comum e os demais produtos de limpeza domiciliar não são produzidos para lavar as mãos e podem causar microfissuras na pele,

Os pagamentos serão efetuados pela FUNPEC, através da conta corrente da empresa, preferencialmente no Banco do Brasil, a ser informada no ato da assinatura desta ata,