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PROVAS DE PORTUGUÊS CESGRANRIO COMENTADAS

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Academic year: 2022

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PROVAS DE

PORTUGUÊS CESGRANRIO COMENTADAS

PROFESSORES José Afonso Ferraz

e

Luciana de Souza Barros

CADASTRE-SE NO SITE:

www.professorferraz.com.br

(2)

PROVAS COMENTADAS DA CESGRANRIO/ PROFESSORES FERRAZ E LUCIANA Provas Cesgranrio Comentadas 2004/2005

Prova 1 – Casa da Moeda Um velho conhecido das estradas AUXILIAR DE PRODUÇÃO GRÁFICA

PORTUGUÊS I

Um velho conhecido das estradas

O pau-de-arara ainda não saiu de cena. Substituído pelos ônibus como meio de transporte de retirantes do Nordeste para o Sudeste, ele ainda circula por estradas empoeiradas do sertão.

Os desconfortáveis caminhões foram usados por muitos nordestinos que deixaram a terra natal, principalmente nas décadas de 40 e 50, para tentar a sorte em cidades como Rio, São Paulo e Belo Horizonte.

A imagem dos veículos ficou tão associada aos retirantes que inspirou canções como “O último pau- de-arara” (Venâncio, Corumbá e José Guimarães): “Só deixo o meu Cariri/No último pau-de-arara”.

A partir dos anos 50, os paus-de-arara foram sumindo das rodovias no eixo Nordeste-Sudeste, sendo substituídos por Kombis, principalmente na década de 60, e, mais recentemente, por ônibus. Proibidos de transportar passageiros nas rodovias federais porque, entre outras razões, não oferecem segurança aos passageiros, os caminhões ficaram restritos às rotas do sertão e do agreste. Mas muitos continuaram trazendo, clandestinamente, migrantes para o Sudeste.

Em 26 de janeiro de 1990, a curiosidade de retirantes diante das belezas da Baía de Guanabara levou à apreensão de um pau-de-arara na Ponte Rio - Niterói.

E mostrou que o meio de transporte, que se imaginava banido das rodovias federais, ainda era usado.

Ansiosos para observar a vista da ponte, alguns dos 22 migrantes que viajavam espremidos no caminhão F-4000, da Bahia para São Paulo, retiraram a lona que cobria a carroceria, despertando a atenção da polícia.

Segundo o IBGE, o Rio é o quarto estado que mais atrai migrantes (de todas as regiões). O primeiro é São Paulo; o segundo é Minas; Goiás aparece em terceiro; o Rio surge em quarto lugar, seguido do Paraná.

MARQUEIRO, Paulo e SCHMIDT, Selma. O Globo.17 maio 2005 (com adaptações).

1) “O pau-de-arara ainda não saiu de cena.” (l. 1) A afirmação foi feita com base na constatação de que esse tipo de veículo:

(A) foi banido das estradas federais.

(B) apenas recentemente foi substituído pelos ônibus.

(C) ainda monopoliza o transporte de migrantes para o Sudeste.

(D) continua sendo usado como meio de transporte em algumas regiões do país.

(E) está muito ligado às nossas tradições urbanas.

1.Opção D.linha 2 “Substituído pelos ônibus como meio de transporte de retirantes do Nordeste para o Sudeste, ele ainda circula por estradas empoeiradas do sertão.”

O advérbio temporal ainda mantém idéia de continuidade.

2) “A partir dos anos 50, os paus-de-arara foram sumindo das rodovias...” (l. 13-14) Depreende-se da passagem acima que a mudança ocorreu de forma:

(A) repentina.

(B) precipitada.

(C) gradual.

(D) acelerada.

(E) intermitente.

3) O texto NÃO permite concluir que os paus-de-arara são veículos:

(A) inseguros.

(B) desconfortáveis.

(C) populares.

(D) impróprios ao transporte de passageiros.

(E) mais adequados para os centros urbanos.

4) No episódio relatado no penúltimo parágrafo do texto, a retirada da lona do caminhão revelou o(as):

(A) despreparo do motorista.

(3)

(B) cansaço dos viajantes.

(C) transporte clandestino de passageiros.

(D) transporte ilegal de mercadorias.

(E) más condições das estradas.

5) “retiraram a lona (...), despertando a atenção da polícia.”(l. 29-30) Existe entre as duas passagens acima uma relação de:

(A) tempo e modo.

(B) finalidade e condição.

(C) conseqüência e finalidade.

(D) causa e finalidade.

(E) causa e conseqüência.

6) “Só deixo o meu Cariri/No último pau-de-arara.” (l. 11-12) O propósito do sertanejo, manifestado na letra da canção, é:

(A) tentar a sorte em qualquer outro lugar.

(B) aceitar a condição de migrante.

(C) só abandonar sua terra na calada da noite.

(D) resistir à natureza adversa até o limite suportável.

(E) entregar-se sem luta ao seu destino.

7) “Proibidos de transportar passageiros nas rodovias federais (...), os caminhões ficaram restritos às rotas do sertão...” (l. 16-20) O trecho em destaque pode ser substituído, sem alteração do sentido da frase, por:

(A) Como foram proibidos de transportar passageiros nas rodovias federais...

(B) Apesar de terem sido proibidos de transportar passageiros nas rodovias federais...

(C) Embora sejam proibidos de transportar passageiros nas rodovias federais...

(D) Se fossem proibidos de transportar passageiros nas rodovias federais...

(E) Contanto que tivessem sido proibidos de transportar passageiros nas rodovias federais...

8) Considere as frases: Durante dias, viajaram sentados ________ bancos improvisados,________ o sol forte das estradas. Cansados, apenas murmuravam algumas palavras ________ a viagem.

As palavras que preenchem corretamente as lacunas das frases acima, na seqüência em que elas se encontram, são:

(A) sobre – sob – sobre.

(B) sobre – sob – sob.

(C) sobre – sobre – sob.

(D) sob – sobre – sobre.

(E) sob – sobre – sob.

9) Marque a opção em que NÃO há correspondência entre a locução adjetiva e o adjetivo apresentado em seguida.

(A) Horário da tarde – vespertino.

(B) População das margens dos rios – ribeirinha.

(C) Alimento sem sabor – inodoro.

(D) Característica da região – regional.

(E) Uso sem restrição – irrestrito.

10) Assinale a opção em que o acento indicativo de crase deve ser empregado no termo em destaque na frase.

(A) No sertão há caminhões a mais do que na cidade.

(B) O pau-de-arara partiu em direção a cidade grande.

(C) Há migrantes que trabalham de domingo a domingo.

(D) Muitos viajam a bordo de paus-de-arara.

(E) São Paulo atrai mais imigrantes; a seguir aparece o Rio.

Provas Cesgranrio Comentadas 2004/2005

Prova 1 – Casa da Moeda Um velho conhecido das estradas

1. Opção D.linha 2 “ como meio de transporte de retirantes do Nordeste para o Sudeste.

(4)

2. Opção C. há no texto um indicativo de gradação em: a partir de e também foram sumindo é uma locução verbal que com a ajuda do gerúndio expressa um desenvolvimento gradual da ação;

duração.

3. Opção E. essa informação não se encontra no texto e sim de estradas empoeiradas do sertão.

4. Opção C. “...despertando a atenção da polícia.”

5. Opção E . causa:retiraram a lona, conseqüência : despertaram a atenção da polícia.

6. Opção D. só abandona o Sertão em último caso.

7. Opção A. a oração em destaque é adverbial causal reduzida de particípio.COMO = Porque = causal.

8. Opção A sobre = em cima de ;sob = debaixo de ; sobre = a respeito de . 9. Opção C. deveria ser sem sabor = insípido

10. Opção B. O verbo partir pede a preposição a; o substantivo cidade pede artigo feminino, há nesse caso, uma contração.

Prova 2: CASA DA MOEDA DO BRASIL

AGENTE DE SEGURANÇA - MASCULINO, AGENTE DE SEGURANÇA - FEMININO BOMBEIRO O DE INCÊNDIO e MOTORISTA

PORTUGUÊS II Texto I

Guarani, a língua proibida.

Até meados do século XVIII, falar português não era o suficiente para se comunicar no Brasil. Na Colônia, predominava ainda a chamada língua geral. Baseada originariamente no tupi, ela passou por modificações ao longo dos contatos entre índios e europeus, até tornar-se a linguagem característica da sociedade colonial. A língua geral era, portanto, falada não apenas pelos índios, mas também por amplas camadas da população. Em algumas regiões da Colônia, como em São Paulo e na Amazônia, ela era utilizada pela maioria dos habitantes, a ponto de exigir que as autoridades portuguesas enviadas a esses lugares se valessem de intérpretes para se comunicar.

Por tudo isso, na segunda metade do século XVIII, a Coroa portuguesa criou uma série de leis para transformar os índios em súditos iguais aos demais colonos.

Com as mudanças, pretendia-se eliminar as diferenças culturais características dos grupos indígenas, fazendo deles pessoas “civilizadas”. (...) O principal mentor desta política foi Sebastião José de Carvalho e Melo, conhecido mais tarde como Marquês de Pombal.

A Coroa pretendia impor o uso do idioma português entre as populações nativas da América porque Pombal entendia que as línguas indígenas reforçavam os costumes tribais, que ele pretendia extinguir.

Na sua visão, o uso da língua portuguesa ajudaria a erradicar esses costumes, aumentando a sujeição das populações indígenas ao Rei e à Coroa.

F. GARCIA, Elisa. Revista de História da Biblioteca Nacional, jul. 2005, p.73/74 (com adaptações).

1) De acordo com o Texto I, a língua predominante no Brasil, na primeira metade do século XVIII, era a(o):

(A) língua que os colonizadores ensinavam aos índios.

(B) língua de contato, chamada de língua geral.

(C) língua dos intérpretes enviados pela Coroa.

(D) português, aprendido com os colonizadores.

(E) tupi, que os índios falavam entre si.

2) A palavra “mentor” (l. 19) pode ser adequadamente substituída, no texto, por:

(A) advogado. (B) estudante.

(C) oponente. (D) seguidor.

(E) conselheiro.

3) De acordo com o Texto I, a imposição do uso da língua portuguesa às populações indígenas baseava-se no entendimento de que:

(A) a língua usada pelos colonizadores era melhor para a comunicação.

(B) as línguas dos índios não tinham os mesmos recursos que a língua portuguesa.

(C) os índios não precisavam de seus idiomas nativos para se comunicar.

(D) os índios aprenderiam facilmente a língua portuguesa e os costumes do povo.

(E) os índios, ao assimilar o português, deixariam seus hábitos.

(5)

4) Observe as afirmativas abaixo sobre as razões para que o texto utilize letras maiúsculas para as palavras “Até” (l. 1), “Brasil” (l. 2) e “Colônia” (l. 2) e indique se são falsas (F) ou verdadeiras(V).

( )O uso da letra maiúscula se faz necessário porque as três palavras são substantivos próprios.

( )O uso da maiúscula em “Até” deve-se ao fato de a palavra estar iniciando frase e o uso em “Brasil”, porque este é um nome próprio.

( ) A palavra “Colônia” é um substantivo comum personificado e, portanto, deve ser grafado com maiúscula.

A seqüência correta é:

(A) V - F - F (B) V - V - F (C) F - F - V (D) F - V - V (E) F - V - F

5) Segundo o Texto I, as leis criadas pela Coroa portuguesa tinham como objetivo:

(A) promover a igualdade entre os súditos da Coroa e os colonos.

(B) reforçar os antigos hábitos culturais dos indígenas brasileiros.

(C) fazer com que índios e colonos fossem igualmente súditos.

(D) eliminar as diferenças entre as diversas tribos indígenas.

(E) evitar que os colonos adquirissem as culturas dos índios.

6) A palavra que expressa o CONTRÁRIO do significado de “erradicar” (l. 26) é (A) fixar.

(B) tirar.

(C) extrair.

(D) eliminar.

(E) desarraigar.

7) “O nadador chegou ___ etapa final da competição, ___ vésperas do seu aniversário. Ele aspirava ___

medalha de ouro ___muito tempo”.

Os vocábulos que preenchem corretamente as lacunas do texto acima são:

(A) a – as – a – há (B) a – às – à – a (C) à – as – a – a (D) à – às – à – há (E) à – as – à – há

8) “ Ê cara, tô azarando uma mina que é o maior barato”. Assinale a opção que apresenta, para o texto oral reproduzido acima, uma versão de acordo com as características do registro escrito da língua culta padrão.

(A) Ei, estou paquerando uma menina muito legal!

(B) Estou interessado numa moça bonita e inteligente.

(C) Estou dando em cima de uma garota bem maneira.

(D) Você não acredita em que mulherão estou interessado!

(E) Não há mulher mais sinistra do que a que tô de olho!

9) Assinale a opção em que o pronome pessoal NÃO está usado de acordo com a norma culta.

(A) Ele trouxe esse presente para mim.

(B) A salada de tomate é para eu comer.

(C) Pedi-lhe licença para sair da sala.

(D) Ele precisava da ajuda dos pais.

(E) Este programa é para mim fazer.

10) Assinale a única sentença em que a palavra destacada concorda corretamente com o substantivo.

(A) Dado a necessidade de sair agora, então vá.

(B) O meu horário de saída é meio-dia e meio.

(C) As moças mesmas pediram ao chefe para sair.

(D) Vai anexo a declaração pedida por seu setor.

(E) Eu gosto de mais amor e menas confiança.

(6)

Texto II

A casa, a rua e o trabalho

Observe-se uma cidade brasileira. Nela, há um nítido movimento rotineiro.Do trabalho para casa, de casa para o trabalho. A casa e a rua interagem e se complementam num ciclo que é cumprido diariamente por homens e mulheres, velhos e crianças. (...) Há uma divisão clara entre dois espaços sociais fundamentais que dividem a vida social brasileira: o mundo da casa e o mundo da rua — onde estão, teoricamente, o trabalho, o movimento, a surpresa e a tentação.

É claro que a rua serve também como o espaço típico do lazer. Mas ela, como um conceito inclusivo e básico da vida social — como “rua” — é o lugar do movimento, em contraste com a calma e a tranqüilidade da casa, o lar e a morada.

De fato, na casa ou em casa, somos membros de uma família e de um grupo fechado com fronteiras e limites bem definidos. Seu núcleo é constituído de pessoas que possuem a mesma substância — a mesma carne, o mesmo sangue e, conseqüentemente, as mesmas tendências.

Tal substância física se projeta em propriedades e muitas outras coisas comuns. A idéia de um destino em conjunto e de objetos, relações, valores (as chamadas “tradições de família”) que todos do grupo sabem que importa resguardar e preservar. Disse que isso se chamava “tradição”, e é assim que normalmente falamos desses símbolos coletivos que distinguem uma residência, dando-lhe certo estilo e certa maneira de ser e estar. Mas tais valores podem também ser chamados de “honra” e

“vergonha”, pois as famílias bem-definidas e com alto sentido de casa e grupo são coletividades que atuam com uma personalidade coletiva bem-definida. De tal ordem que elas são uma “pessoa moral”, algo que age unitária e corporativamente, como um indivíduo entre outros.

DaMatta, Roberto. O que faz o brasil, Brasil. Rio de Janeiro: Ed. Rocco,1991

11) A expressão “De fato” (l.15), ao introduzir o terceiro parágrafo do texto, tem a função de:

(A) negar todas as afirmações feitas no parágrafo anterior.

(B) comparar as características dos dois espaços – o da rua e o da casa.

(C) acentuar a verdade do que já foi dito para apresentar novos argumentos.

(D) apresentar aspectos positivos na vida das pessoas que não saem de casa.

(E) colocar em dúvida a idéia de contraste entre o espaço da casa e o espaço da rua.

12) No Texto II, as famílias são consideradas como uma “pessoa moral” porque:

(A) conhecem e cumprem as leis do país.

(B) agem de acordo com os bons costumes.

(C) defendem um Brasil urbano e moderno.

(D) têm seus próprios padrões de comportamento.

(E) não compactuam com os costumes rotineiros.

13) Em “ conseqüentemente” o emprego do trema justifica-se:

(A) para indicar um hiato.

(B) para assinalar a vogal fechada.

(C) por assinalar a sílaba tônica . (D) porque o /u/ é pronunciado.

(E) porque a palavra é polissílaba.

14) Em “há um nítido movimento rotineiro.” (l. 1-2), a palavra que expressa idéia CONTRÁRIA à palavra em destaque é:

(A) impreciso.

(B) claro.

(C) límpido.

(D) acelerado.

(E) brilhante.

15) Marque a opção em que está correta a concordância entre as formas verbais.

(A) Conserva a tradição e terá tranqüilidade.

(B) Conserve a tradição e terá tranqüilidade.

(C) Conserve a tradição e terás tranqüilidade.

(D) Conservas a tradição e tereis tranqüilidade.

(E) Conservai a tradição e terás tranqüilidade.

Provas Cesgranrio Comentadas 2004/2005

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Texto: Guarani, a língua proibida Prova 2: Casa da Moeda.

1. Opção B. Afirmação consta nas primeiras linhas no 1º parágrafo.

2. Opção E. mentor =guia intelectual; conselheiro= que aconselha.

3. Opção E. Afirmação confirmada na linha 26: “...o uso da língua portuguesa ajudaria a erradicar esses costumes...”.

4. Opção D. (F ) “Até”, “Brasil” e colônia não são todos nomes próprios. (V) “Até” iniciando o texto, o parágrafo. Brasil é nome próprio. (V) “Colônia” refere-se a um lugar específico.

5. Opção C. Linhas 15 e 16: “...leis para transformar os índios em súditos igual aos demais colonos...”.

6. Opção A. Erradicar significa eliminar; tirar; extrair; desarraigar, com exceção de fixar.

7. Opção D. O verbo chegar pede adjunto adverbial e etapa é substantivo feminino. Às vésperas é uma locução adverbial, à (junção da preposição a exigida pelo verbo aspirar + artigo feminino a medalha) e há muito tempo é indicador de tempo passado.

8. Opção B. No registro escrito da língua culta padrão não há abreviações ou gírias. Somente a opção B traduz o que o interlocutor quis comunicar. Por outro lado, como maior barato é um julgamento de valor pode ser traduzido por bonita e inteligente.

9. Opção E. Os pronomes retos, sintaticamente funcionam como sujeito. Regra: Preposição + eu (tu) + infinitivo

10. Opção C. O sujeito as moças concorda em gênero e número com o pronome adjetivo mesmas.

Texto: A cama, a rua e o trabalho.

11. Opção C. No parágrafo anterior o autor fala da casa como um espaço calmo e tranqüilo e ao introduzir o 3º parágrafo com a expressão “de fato” confirma o que foi dito e apresenta novos argumentos sobre essa idéia.

12. Opção D. Linha 23: “tradições de família”, linhas 30 e 31: “personalidade seletiva bem definida”.

13. Opção D. Nos grupos gue, gui, que, qui , quando o U é pronunciado e átono leva trema.

14. Opção A. impreciso é igual a inexato.

15. Opção B. Conserve (você) a conjugação pertence ao afirmativo imperativo; (você) terá pertence ao futuro do presente.

Prova 3: CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CASA DA MOEDA DO BRASIL SETEMBRO 2005-ANALISTA DE NÍVEL SUPERIOR / CONTABILIDADE 2

PORTUGUÊS III

O texto a seguir é parte de uma entrevista concedida por Gabriel Chalita a Zora Seljan e publicada no Jornal de Letras.

Ao longo de uma vida inteiramente dedicada ao estudo e à análise da ética enquanto base da convivência humana, e de uma permanente reflexão sobre o papel da ética na conquista de um auto- conhecimento, pode o professor Gabriel Chalita ser considerado hoje como o propugnador máximo de uma transformação ética do país, só ela capaz de resolver os grandes problemas que o Brasil vem enfrentando há séculos.(...)

ZS: Qual foi o ponto de partida para seu livro (Os dez 10 mandamentos da ética) sobre ética?

GC: Foi minha permanente observação de que o ser humano está cada vez mais distante da ética e do equilíbrio.

O que vemos é a agressividade quase gratuita que se traduz em brigas, violência no trânsito e no radicalismo exacerbado gerador dos conflitos de ordem política, social e religiosa, bem como dos vários tipos de preconceito e de discriminação. São valores, concepções e ações equivocadas, distorcidas e arcaicas que vêm prejudicando a humanidade, como um todo, em vários momentos da sua História. Essas atitudes e pensamentos estão na contramão do que se espera de um mundo marcado pela forte simbologia do novo milênio e de um novo século que, em tese, deveriam trazer mais evolução, mais conscientização, mais compreensão a respeito das coisas. Neste contexto, creio que o resgate e/ou fortalecimento de valores essenciais à vida em comunidade, tais como:

honestidade, respeito às diferenças, tolerância, amor e solidariedade — cada vez mais necessários nos dias de hoje — estão profundamente vinculados e dependentes da apreensão da ética e do seu exercício contínuo. Por isso, este livro — fruto de anos como estudioso da filosofia, educador eobservador do comportamento humano — visa a colaborar para o fortalecimento destas virtudes e para a reflexão em torno delas.(...)

ZS: Acha que a melhor compreensão da ética ajudaria a encurtar o abismo entre o discurso e a prática política?

(8)

GC: Sem dúvida. Muitos representantes da classe política precisam compreender melhor o que é o chamado “caminho do bem” — magistralmente descrito por Aristóteles — bem como o que é a ciência do bem comum. Dessa forma, certamente agiriam de maneira muito mais comprometida e responsável.

Estou convencido de que o resultado de suas ações seria muito melhor se refletissem mais a respeito da grande responsabilidade social que têm nas mãos quando ocupam um cargo. Outra reflexão essencial para eles seria sobre o aspecto transitório do poder e o modo como a brevidade dessa passagem impõe seriedade, princípios éticos e uma postura correta em relação às pessoas e às suas necessidades mais prementes.

Jornal de Letras, no 72, RJ, ago. 2004.

1) Segundo o texto, a ética, para Gabriel Chalita, pode promover:

I -maior compreensão do indivíduo sobre si mesmo;

II -relacionamento positivo entre os homens;

III -solução das crises e conflitos brasileiros.

Está(ão) correta(s) o(s) item(ns):

(A) I, somente. (B) II, somente.

(C) III, somente. (D) I e II, somente.

(E) I, II e III.

2) No trecho “...radicalismo exacerbado gerador dos conflitos...” (l.14-15), a palavra destacada significa que o radicalismo se tornou mais:

(A) intenso.

(B) intempestivo.

(C) inusitado.

(D) inconseqüente.

(E) incompreensível.

3) Ao introduzir mais um período, a expressão “Neste contexto” (l. 24) refere-se à(ao):

(A) prática cotidiana da ética pelos cidadãos.

(B) comparação estabelecida entre ética e equilíbrio.

(C) pleno exercício da ética num grande país.

(D) afastamento de valores imprescindíveis ao convívio social.

(E) reconhecimento da importância de valores equivocados.

4) Segundo o autor, espera-se também dos políticos que atendam a princípios éticos, tendo em vista a:

(A) certeza da reeleição.

(B) extensão do mandato.

(C) transitoriedade do poder.

(D) inconstância dos valores.

(E) responsabilidade dos eleitores.

5) No trecho “... que, em tese, deveriam trazer mais evolução,” (l. 22-23), o verbo dever está na forma de plural porque concorda com:

(A) a humanidade.

(B) ações equivocadas.

(C) novo milênio e novo século.

(D) essas atitudes e pensamentos.

(E) vários momentos da sua História.

6) “São valores, concepções e ações equivocadas, distorcidas e arcaicas que vêm prejudicando...”

(l.17-18). Na forma verbal assinalada está o verbo:

(A) vir, na terceira pessoa do plural do presente do subjuntivo.

(B) vir, na terceira pessoa do plural do presente do indicativo.

(C) vir, na terceira pessoa do singular do presente do subjuntivo.

(D) ver, na terceira pessoa do plural do presente do indicativo.

(E) ver, na terceira pessoa do singular do presente do indicativo.

7) “Dessa forma, certamente agiriam de maneira muito mais comprometida e responsável.” (l.41-42). A expressão assinalada pode ser substituída, sem alteração de sentido, por:

(A) Assim (B) Por que

(9)

(C) Embora (D) Porém (E) Isto é

8) Dentre as palavras assinaladas, a que NÃO pertence à mesma classe gramatical das demais é:

(A) “... uma vida inteiramente dedicada ao estudo...” (l.1) (B) “... minha permanente observação ...” (l.11)

(C) “... estão profundamente vinculados ...” (l.28-29) (D) “... magistralmente descrito ...” (l.39)

(E) “Dessa forma, certamente agiriam ...” (l.41)

9) A palavra que FOGE à regra de acentuação que as demais seguem é:

(A) substância.

(B) núcleo.

(C) idéia.

(D) família.

(E) tendências.

10) Assinale a opção em que o item destacado muda de significado e passa a pertencer a outra classe de palavras quando colocado após o substantivo.

(A) Drásticas limitações.

(B) Criativa resistência.

(C) Difíceis tempos.

(D) Negros anos.

(E) Certas leis.

Provas Cesgranrio Comentadas 2004/2005 Prova 3: Casa da Moeda.

Texto : Ao longo de uma vida...

1.Opção E. Todos as afirmativas estão corretas e encontram respaldo no próprio texto.

2.Opção A. exacerbar – tornar mais acerbo, mais intenso, mais violento.

3.Opção D. Em “neste contexto” a referência é à idéia contida no trecho anterior: Essas atitudes e pensamentos estão na contramão..”

4.Opção C. Informação contida na linha 47.

5.Opção C.Sujeito composto: Novo milênio e novo século

6.Opção B. vir, na 3ª p. plural do pres do indicativo. Sujeito: valores, concepções e ações equivocadas, distorcidas ...

7.Opção A. O termo “assim” mantém o sentido de afirmação.

8.Opção B. permanente é um adjetivo, diferente das outras opções onde há somente advérbios.

9.Opção C. Somente em idéia há ditongo oral aberto éi. Nos outros casos temos paroxítonos terminados em ditongo.

10. Opção E. Em certas leis temos o (pronome adjetivo indefinido) e em leis certas temos o (adjetivo).

Provas Cesgranrio Comentadas 2004/2005

Prova 4: AGENTE MUNICIPAL DE TRÂNSITO E TRANSPORTE PORTUGUÊS

Na década de 70, o brasileiro com mais de 60 anos era, antes de tudo, um forte. Quem havia nascido no Brasil pobre e agrário da década de 10 e dos anos 20 tinha expectativa de vida de menos de 40 anos.

Chegar aos 60, então, era quase um feito. Para esses sessentões não havia alternativa a não ser os chinelos da aposentadoria, uma velhice inativa e cheia de dores pelo corpo.

Hoje o quadro é outro. Uma nova atitude mudou a cabeça e o corpo dos brasileiros sessentões, e a velhice passou a ser vista apenas como um novo período da vida. O envelhecimento da população é um dos três grandes fenômenos brasileiros do fim do século XX – junto com a urbanização e a entrada das mulheres no mercado de trabalho.

Hoje, 8% da população tem mais de 60 anos. Em 2020, serão 13%. Projeções da ONU mostram que, até 2025, a população idosa do Brasil terá acumulado o maior crescimento entre todos os países do mundo: 1.514% em 75 anos. É um fenômeno que costuma ser citado apenas quando se fala no caixa da Previdência Social. Mas também gera mudanças enormes na vida coditiana das cidades e famílias.

(10)

Até recentemente o ganho de qualidade e expectativa de vida era principalmente das mulheres. As brasileiras que chegam aos 60 anos vivem em média outros 19 anos, contra 16 dos homens. Mas as mudanças de hábitos indicam que eles estão tirando essa diferença. “As brasileiras têm qualidade de vida melhor devido a diversos fatores, como menor consumo de álcool e tabaco, associados à prevenção mais constante de doenças como câncer”, afirma o diretor da Universidade Aberta da Terceira Idade, da Uerj.“Viver mais não quer dizer viver melhor.” Chegar bem aos 60 anos dá trabalho.

E como! A diferença a favor dos atuais sessentões é que a ciência combate às doenças da idade com muito mais eficácia. Claro que não se pode ser ingênuo. O caminho rumo a uma velhice tranqüila é trilhado bem antes das primeiras rugas.

MARTINS, Elisa. Revista Época - 29 set. 2003 (com adaptações)

1) De acordo com o texto, o envelhecimento da população brasileira é conseqüência do(a):

(A) crescente processo de urbanização.

(B) aumento do número de filhos por família.

(C) aumento da expectativa de vida dos brasileiros.

(D) entrada das mulheres no mercado de trabalho.

(E) qualificação profissional dos idosos.

2) O 3º parágrafo revela que o envelhecimento da população brasileira tem sido:

(A) escasso.

(B) progressivo.

(C) diminuto.

(D) deficiente.

(E) irrelevante.

3) “Na década de 70, o brasileiro com mais de 60 anos era, antes de tudo, um forte.” (l.1-2) Isto porque:

(A) mantinha um estilo de vida modesto.

(B) tinha vivido mais anos do que os previstos para sua geração.

(C) assistira às grandes transformações do final do século XX.

(D) fora capaz de resistir ao trabalho árduo do campo.

(E) nascera num país pobre e agrário.

4) “Viver mais não quer dizer viver melhor.” (l. 34) O que foi fundamental para que se passasse a viver mais e melhor?

(A) A conquista da aposentadoria precoce.

(B) A existência de uma sociedade agrária na década de 10.

(C) As projeções da ONU para 2025.

(D) O cotidiano das grandes cidades.

(E) Os avanços na prevenção e tratamento das doenças.

5) “Chegar bem aos 60 anos dá trabalho.” (l. 34-35)

Marque a única frase que NÃO condiz com a passagem acima.

(A) “ ... não havia alternativa a não ser os chinelos da aposentadoria, “ (l. 6-7)

(B) “Uma nova atidute mudou a cabeça e o corpo dos brasileiros sessentões, “ (l. 9-10) (C) “ ... as mudanças de hábitos indicam que eles estão tirando essa diferença.” (l. 27-29) (D) “Claro que não se pode ser ingênuo.” (l. 37-38)

(E) “O caminho rumo a uma velhice tranqüila é trilhado bem antes das primeiras rugas.” (l. 38-39) 6) No passado a Ciência não _______ combater muitas doenças.

Hoje, ela __________ meios de evitá-las.

As formas verbais que completam corretamente as frases são:

(A) pôde e possui.

(B) pôde e possue.

(C) pode e possui.

(D) pode e possue.

(E) poude e possui.

7) Marque a opção em que a forma pronominal utilizada está INCORRETA.

(A) É difícil, para mim, praticar certos exercícios físicos.

Referências

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