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BSB/GPL/16
VII SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE
ENERGIA ELÉTRICA
GRUPO VII
PLANEJAMENTO DE SISTEMAS ELÉTRICOS CGPL)
SUBSTITUIÇÃO DE DERIVADOS DE PETRÕLEO POR ENERGIA ELÉTRICA EM INDÚSTRIAS DO
ESPÍRITO SANTO
Autor: Edivaldo Soares Sposito
Empresa: Espírito Santo Centrais Elétricas S.A.
Brasília - DF - B r a s i l 1984
01
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Com a e s c a l a d a do preço do petróleo executada a p a r t i r de 1973, pelos países da OPEP, os países importadores se v i ram obrigados a r e d i r e c i o n a r a sua política energética, visando d i m i n u i r o peso da importação de combustíveis nas suas.balanças de pagamento, bem como,sua v u l n e r a b i l i d a d e a eventuais embargos impostos ao seu fornecimento.
No B r a s i l e s t a política e s t a expressa no "Modelo Energéti co B r a s i l e i r o " , do MME, onde nas suas l i n h a s bãsicas encon tramos a substituição de derivados de petróleo (DP) por f o n t e s n a c i o n a i s de energia - ao lado da conservação de e n e r g i a e do aumento da produção de petróleo n a c i o n a l - c o mo um dos pontos a n o r t e a r as estratégias de ação a serem adotadas para se o b t e r a auto-suficiência energética.
Das f o n t e s de e n e r g i a domesticas, a h i d r o e l e t r i c i d a d e é co locada como uma das a l t e r n a t i v a s , de quem se espera venha a s u b s t i t u i r , até 1985, o montante de 60.000 bep/dia. Era consonância cora e s t a meta - e a l i a d o ao f a t o de estarmos convivendo com excedentes de e n e r g i a no sistema i n t e r l i g a do - o s e t o r elétrico se encontra p o l a r i z a d o no s e n t i d o de promover a aplicação de e l e t r o t e r r a i a nas i n d u s t r i a s , num grau maior do que o atualmente p r a t i c a d o .
Para t a l , jã e x i s t e toda uma t e c n o l o g i a de e l e t r o t e r m i a disponível, c o n s o l i d a d a e de f a b r i c a n t e s n a c i o n a i s (com r a r a s exceções, como por exemplo: o plasma), bem como, uma legislação era contínuo aperfeiçoamento, que estã p e r m i t i n do a comercialização da e n e r g i a elétrica (EE). excedente a uma t a r i f a e s p e c i a l - de v a l o r reduzido - sob a^ denomina çio de Energia Garantida por Tempo Determinado - (EGTD), o que tem tornado viável a remuneração dos investimentos f e i . t o s com a substituição, na m a i o r i a dos c a s o s , nas pequ£
nas e médias empresas.
Neste c o n t e x t o , as concessionárias de EE são, obviamente, o instrumento mais adequado para a divulgação das a p l i c a çoes de e l e t r o t e r m i a , da legislação p e r t i n e n t e e demais i n formações a f i n s , j u n t o aos empresários, procurando forne c e r a e s t e s , subsídios para que possam repensar a sua t e c n o l o g i a / p r o c e s s o a t u a i s , baseados no consumo de DP; ao a^
sumirem este p a p e l , as concessionárias estão adotando a p o s t u r a que mais adequadamente r e f l e t e as solicitações que
l h e s são f e i t a s pelo momento a t u a l : a de serem mais agre£
s i v a s no Marketing de seu produto - a e n e r g i a elétrica.
Desta forma,-cabe p r i n c i p a l m e n t e a duas ãreas das conce£
sionãrias se s e n s i b i l i z a r e m e mobilizarem para e s t a aborda gem. A p r i m e i r a , em nível mais o p e r a c i o n a l , e mais próxima do consumidor, é a c o m e r c i a l (e de procedimentos a f i n s ) , considerada nos seus d i v e r s o s escalões. E s t a ãrea h o j e ,
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na m a i o r i a das empresas jã p r e s t a algum t i p o de orientação sobre a aplicação de EE em indústrias, como correção de f a t o r de potência, m e l h o r i a do f a t o r de c a r g a , e t c ; e, em aT gumas poucas empresas jã estã s e n s i b i l i z a d a e e s t r u t u r a d a para orientação sobre aplicação de e l e t r o t e r m i a .
A o u t r a ãrea, menos o b v i a , e a nível mais estratégico, é a de planejamento técnico, a quem cabe - devido ao enfoque sistêmico que l h e é p e c u l i a r adotar - não apenas antever os acontecimentos que causam impactos sobre a evolução do sistema elétrico, para economicamente dimensionar o seu su primento de EE; mas também, v i s l u m b r a r novas aplicações/
t e c n o l o g i a s de EE, que possam a f e t a r s i g n i f i c a t i v a m e n t e o crescimento do sistema elétrico, a v k l i a r a competência des t a t e c n o l o g i a e sua v i a b i l i d a d e econômica, bem como, os seus benefícios e/ou comprometimento técnico para-o s i s t e ma, e n t r e o u t r o s .
Destas ãreas, então, partem - dentro^de suas atribuições e o b j e t i v o s - o i n c e n t i v o , a coordenação e execução de traba l h o s de p e s q u i s a , divulgação e orientação de aplicações de e l e t r o t e r m i a , s e j a j u n t o aos consumidores i n d i v i d u a l m e n t e , s e j a j u n t o a federações, entidades de c l a s s e s , e õrgaos a f i n s .
P a r t i n d o d e s t a p o s t u r a , procuramos então, neste informe técnico t r a n s m i t i r informações sobre o processo de s u b s t i tuição de DP por EE, e sobre a orientação â indústrias, que, a c r e d i t a m o s5s e j a m úteis a p r o f i s s i o n a i s destas áreas - planejamento e c o m e r c i a l - p r i n c i p a l m e n t e aqueles que t e nham t i d o pouca oportunidade de t e r c o n t a c t o com a p l i c a ções de e l e t r o t e r m i a . 0 t r a b a l h o aborda alguns aspectos, que sao g e r a i s , e o u t r o s específicos^ o b t i d o s da experien c i a da ESCELSA no a s s u n t o , e do que é disponível na l i t e r a t u r a sobre o assunto.
2, 0 PROCESSO DE ORIENTAÇÃO AS INDÚSTRIAS
Uma das maneiras de se d i v u l g a r aos i n d u s t r i a i s as a p l i c a ções de e l e t r o t e r m i a , s e r i a a propaganda nos meios de_comu nicaçao e mala d i r e t a , além de p a l e s t r a s em federações e órgãos de c l a s s e .
No e n t a n t o , acreditamos que, e s t a r r e s t r i t o a estes proce dimentos l e v a r i a a uma r e s p o s t a muito débil e demorada por p a r t e das empresas. Optamos, então, para d i n a m i z a r o nosso propósito, por e f e t u a r v i s i t a s ãs indústrias, procurando c o n s c i e n t i z a r seu corpo d i r e t o r , e, i s t o f e i t o , executamos levantamentos e a n a l i s e s do processo de produção, a p a r t i r dos q u a i s r e a l i z a m o s um estudo para cada^caso, onde estão d e s c r i t a s orientações tecnológicas, econômicas, co
03 m e r c i a i s e a f i n s .
Outro f a t o que constatamos e que nos levou a e s t a opçlo, ê que a m a i o r i a das pequenas e médias empresas, ou não pos;
suem corpo técnico para e f e t u a r estudos, ou, nas que o pos^
suem, e s t e se encontra-tão e n v o l v i d o na r o t i n a de produção, que d i f i c i l m e n t e poderá apresentar soluções específicas que nao sejam demasiadamente obvias para nao terem s i d o imple mentadas. Por i s t o , adotamos a p o s t u r a de r e a l i z a r m o s e s t u
dos, ã semelhança de um t r a b a l h o de c o n s u l t o r i a e x t e r n a , a nível de -anteprojeto, entregando nas mãos do empresário, elementos para sua c o r r e t a tomada de decisão sobre a subs tituição de DP por EE; este t r a b a l h o f o i f e i t o em convênio com o CEAG-ES, e no item 2.5 descrevemos alguns de seus as pectos g e r a i s .
Para t a l , os procedimentos desenvolvidos e adotados p e l a ESCELSA foram os s e g u i n t e s : i d e n t i f i c a m o s e c a r a c t e r i z a m o s as empresas, conforme a metodologia d e s c r i t a no item 2.1, e selecionamos as que seriam v i s i t a d a s , para a execução de levantamentos de dados e das instalações; de posse destes dados fizemos as a n a l i s e s correspondentes aos aspectos te£
nolõgicos, econômicos e c o m e r c i a i s , conforme a metodologia d e s c r i t a nos i t e n s 2.2, 2.3 e 2.4, r e s p e c t i v a m e n t e .
0 conteúdo típico destes estudos é composto dos s e g u i n t e s i t e n s :
- Informações g e r a i s sobre a empresa;
- Dados energéticos de DP e EE;
- Considerações sobre o processo térmico a t u a l ; - Tecnologia/equipamento eletrotérmico proposto;
- Considerações econômicas;
- Minuta de Contrato de Fornecimento de EGTD;
- Legislação p e r t i n e n t e ; - Linhas de crédito;
- Diagramas u n i f i l a r e s elétricos, a t u a l e proposto/ c o r t e da SE;
- Relação de f a b r i c a n t e s de equipamentos eletrotérmicos;
- Relação de f i r m a s de projeto/construção/montagem/ comer cialização de equipamentos elétricos e a f i n s ;
- Quando f o r o caso, encaminhamos em anexo, a proposta de um ou mais f a b r i c a n t e s de equipamentos eletrotérmicos, por nos s o l i c i t a d a para e f e i t o de dimensionamento e ava liação do c u s t o .
2.1 - Metodologia de Identificação e Caracterização das Em presas
Para identificação das indústrias' com p o t e n c i a l de
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substituição o desejável e t r a b a l h a r com uma relação
; de consumidores dé DP*elaborada pelo CNP, " ou pelos
" d i s t r i b u i d o r e s de DP a nível estadual"; no caso em que não se disponha desta relação, ou que e s t a " este j a i n c o m p l e t a , pode-se p r o c u r a r montar uma, a p a r t i r de l i s t a g e n s de empresas do estado, e destas . f a z e r uma t r i a g e m das que consomem DP.
Alguns órgãos a nível e s t a d u a l como Federação de I n d u s t r i a s , e a f i n s , podem p o s s u i r e s t a s listagens.; em caso c o n t r a r i o , estas informações1 podem ser..- o b t i d a s nos Anuãrios I n d u s t r i a i s emitidos p e l a s S e c r e t a r i a s de Estado de I n d u s t r i a e Comércio, bem como das pu blicações: "Anuãrio das Indústrias do B r a s i l " - EdT t o r a Pesquisa, e Indústria L t d a . - SP; " R e g i s t r o In- d u s t r i a l B r a s i l e i r o " - P.L. Püblicações I n d u s t r i a i s
Ltda. - SP. .. ^ Para c a r a c t e r i z a r quais indústrias da l i s t a g e m con
somem^DP,, o. Quadro 2.1-1/poderã s e r usado para i d e n tificã-las, por t i p o de a t i v i d a d e . Outra possíveT ' fonte, de informação é o CEAG, que, se jã t i v e r èxecu tado a t i v i d a d e s do p r o j e t o de Uso R a c i o n a l de Combu£
" t i v e l - onde se executam-orientações sobre m e l h o r i a - de eficiência de c a l d e i r a s é outros equipamentos que consomem DP - deverá d i s p o r de uma relação das' empre sas jã v i s i t a d a s ; e s t e s dados, se e x i s t e n t e s , - sao
um bom ponto de p a r t i d a para execução de t r a b a l h o s ^ de orientação, e f o i i n c l u s i v e , o que adotamos. Cabe
lembrar, também, que o Grupo de I n c e n t i v o ao Uso de E l e t r o t e r m i a , da ELETROBRÁS, na realização.de seus programas, enviou ãs concessionárias de EE, uma r e l a ção dos consumidores de õleo combustível, de sua área de concessão, a q u a l se c o n s t i t u i numa o u t r a
fonte de informações. , 2.2 - Metodologia da Análise Tecnológica
Para se chegar a proposição de um, ou mais equiga mentos eletrotérmicos adequados ao processo da indus t r i a , são necessários d i v e r s o s levantamentos de i n
• formações è análises, cujos pontos p r i n c i p a i s , sao
os s e g u i n t e s : • ....
a - Levantamento de informações g e r a i s sobre a empre sa: razão s o c i a l . , p r i n c i p a l a t i v i d a d e , produtos, produção a n u a l , jornada de trabalho,esquema ( f l u
xograma) de produção, se estã em expansão ou.
não, q u a l o seu m e r c a d o / c l i e n t e l a , e t c ;
b - Levantamento do processo térmico (gerado por DP) : combustíveis u t i l i z a d o s " , ~consumo médio mensal, ( p e l o menos dos últimos s e i s meses), consumos es pecíficos, características bãsicas dos equipamen
05 tos térmicos: por exemplo, para c a l d e i r a s : mar c a , modelo, "potência" ( k g de vapor por hora,) , pressão (kg/cm2); descrição e esquema do sistema térmico s u p r i d o pelos equipamentos ( l i n h a s de va por, ou de a r quente, e t c ) ; temperaturas e ener g i a s caloríficas e n v o l v i d a s nos pontos mais s i g n i f i c a t i v o s ; vazões e n v o l v i d a s ; necessidade t e r mica r e a l nos pontos de utilização, dentro do processo (por exemplo: se a necessidade f i n a l ê'"
de a r quente, ou vapor, ou água quente, e t c . ) ; descrição breve das condições g e r a i s das i n s t a l a ções térmicas (estado de conservação, condições de isolamento térmico e observações a f i n s ) ;
c - Levantamento das instalações elétricas e de da dos de EE: desenhar um u n i f i l a r das instalações, contendo as tensões e n v o l v i d a s , dados do(s) t r a f o ( s ) , equipamentos de medição, proteção e mano b r a , p r i n c i p a i s alimentadores da indústria, com sua identificação; e v e n t u a i s geradores de EE e c a p a c i t o r e s ; dados que componham uma série histõ r i c a de pelo menos um ano de KW, KWh, FP, KVA;
código de faturamento; e v e n t u a i s medições de c o r r e n t e e tensões f e i t a s na SE; e t c ;
d - A n a l i s a r e n t r e os f a b r i c a n t e s de equipamentos eletrotérmicos, quais os t i p o s e modelos que se mostram mais adequados âs necessidades do proces^
so;
e - A n a l i s a r os processos de produção e térmicos, ve r i f i c a n d o quais as r e a i s necessidades f i n a i s da indústria, em que ponto, em que quantidade e p o r q u a l período;
f - A n a l i s a r - quando possível em conjunto cora o f a b r i c a n t e - os parâmetros térmicos necessários ao ( processo ( v a l o r e s de temperatura, energia•calorí [ f i c a , vazões, regimes de t r a b a l h o , e t c . ) para
e f e t u a r o dimensionamento das características ba s i c a s dos equipamentos eletrotérmicos;
g - A n a l i s a r as instalações: térmicas e x i s t e n t e s v e r i f i c a n d o o que serã a p r o v e i t a d o na nova i n s t a l a ção (p^ ex. l i n h a s de vapor) e o que poderã s e r necessário a d i c i o n a r (o que, em g e r a l , não ocor r e ) ; é importante lembrar que a legislação - e o bora senso - recomendam que se mantenha os equipa mentos â DP, em "stand - by", embora' em c e r t o s casos, p e l o próprio " d e s i g n " do processo, ou ou t r a s r a z o e s , i s t o nao s e j a possível (p.ex.: queT madores de DP d i r e t o sob o m a t e r i a l a receber ca l o r - como na secagem de s a l - que sejam s u b s t i tuídos por um gerador de a r quente ocupando o seu l u g a r , devido a limitação de espaço; . t u b u l a ções de vapor que f i c a r e m totalmente inoperantes por um c e r t o período, apresentarão vazamentos
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quando r e a t i v a d a s , e t c ) ;
h - A n a l i s a r as instalações elétricas e x i s t e n t e s e, a p a r t i r da potência e tensões e s t a b e l e c i d a s pa r a o ( s ) equipamento(s) eletrotérmicos, dimensiõ nar a' subestação, ou a ampliação da e x i s t e n t e ; i - A n a l i s a r possíveis conseqüências no processo e/
ou nos equipamentos eletrotérmicos devidas â i n terrupção no fornecimento de EE, t a n t o devido a a c i d e n t e s f o r t u i t o s , como devido a necessidade -de interrupção por não haver - eventualmente
d i s p o n i b i l i d a d e de EGTD alem do numero de horas g a r a n t i d a s .
2.3 - Metodologia da A n a l i s e Econômica
Para se conhecer a v i a b i l i d a d e econômica do i n v e s t i mento com substituição, por p a r t e da indústria, ê su ficiente'.úma .analise s i m p l e s , sem l e v a r em conta a£
pectos como f l u x o s de c a i x a da indústria, e a f i n s : cabe.a empresa, internamente, a n a l i s a r estes f a t o r e s . Para um t r a b a l h o de orientação, acreditamos s e r s u f i c i e n t e adotar uma metodologia semelhante-a que se - segue:
a - Levantar os custos com o combustível u t i l i z a d o : de preferência uma média mensal o b t i d a dos últi mos s e i s meses a ura ano, a t u a l i z a n d o os v a l o r e s , a p a r t i r do consumo.
b - Levantar a previsão.^dos custos com a EE para o equipamento eletrotérmico: neste caso b a s t a ape nas a p l i c a r a sistemática de cálculo d e s c r i t a na P o r t a r i a n9 85, de 31/08/82, do DNAEE;
c - Levantar os i n v e s t i m e n t o s cora a substituição: po dem se,compor, conforme o c a s o , de i t e n s . como:
custo de equipamentos + I P I ; c u s t o de ampliação ou construção de subestação + alimentadores + e quipamentos de proteção/manobras, e o u t r o s ; eus to de p r o j e t o e montagem; custo de obra . c i v i l ; c u s t o com auxílio para construção - quando hou v e r necessidade de i n v e s t i m e n t o s por p a r t e da concessionária (construção de a l i m e n t a d o r de distribuição, mudança de c l a s s e de tensão, etc.);
d - Levantar o cus.tõ com a manutenção e operação dos d o i s sistemas./equipamentos; o e x i s t e n t e e o
• proposto;.,
. e, - A v a l i a r jeventuàis melhorias do produto f i n a l 'e quantificá-las quando .possível: na área de a l i , • • mentação ê comum haver melhoria- na"/ q u a l i d a d e do
produto (p.ex.: torrefação de café, secagem de
c
07 s a l , e t c ) ; na ãrea de m e t a l u r g i a acontecem casos de diminuição de sucatagem;
f - Comparar a diferença de custos entre um s i s t e ma e o u t r o , e a p a r t i r desta a v a l i a r o tempo de amortização do i n v e s t i m e n t o ;
g - A n a l i s a r entre as l i n h a s de c r e d i t o e x i s t e n t e aquela Cs) que se enquadra(m) no estudo, recoraen dando-aCs).
2.4 - M e t o d o l o g i a da Análise Comercial e Procedimentos A f i n s
Neste caso, o. p r e - r e q u i s i t o básico e o conhecimento da legislação r e l a t i v a à EGTD, ao lado da legislação atualmente a p l i c a d a para os o u l r o s consumidores. Ca be, apenas, r e s s a l t a r alguns aspectos que devera s e r i levantados e a n a l i s a d o s :
a - Observar se o consumidor atende as condições de enquadramento na legislação, como, p. ex.: s e r s u p r i d o p e l o sistema i n t e r l i g a d o ; . c a r a c t e r i z a r que realmente v a i haver, ou houve - a p a r t i r de novembro de 197 9 - realmente a. substituição de DP por EE, e nao apenas, um aumento de c a r g a de um equipamento eletrotérmico; e t c ;
. b - V e r i f i c a r se. a i n d u s t r i a jã goza de redução do empréstimo compulsório, c u j o p e r c e n t u a l poderã s e r a p l i c a d o sobre a EGTD;
c - Observar se a i n d u s t r i a se enquadra na l e g i s l a ção do Conselho N a c i o n a l de Petróleo, e a f i n s , no s e n t i d o das restrições' ao uso de determinados combustíveis para c e r t a s a t i v i d a d e s , entre ou
Ç~ tras;
t d - P e l a sua jornada de t r a b a l h o e por o u t r o s aspec t o s de produção e de regime de funcionamento dos equipamentos, a n a l i s a r q u a l dos modelos de Con t r a t o propostos na p o r t a r i a n9 85, de 31/08/82 , do DNAEE, melhor .atende ao consumidor;
e - E s t a b e l e c e r , a p a r t i r dos dados técnicos, quais os KW e KWh a serem a p l i c a d o s no c o n t r a t o ;
f - R e d i g i r uma minuta de c o n t r a t o " d e fornecimentode EGTD, para s e r anexada ao estudo que v a i s e r en tregue ao i n d u s t r i a l .
2.5 - Aspectos G e r a i s do Convênio com o CEAG
0 t r a b a l h o de orientação f o i f e i t o p e l a ESCELSA, t r a balhando sob a forma de convênio com o CEAG-ES CCen t r o de Assistência G e r e n c i a l do Espírito S a n t o ) , que
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ê o. agente e s t a d u a l do CEBRAE (Centro B r a s i l e i r o de
•Apoio a Pequena e Media Empresa), em que ambos f o r néceram recursos humanos e m a t e r i a i s .
Os r e c u r s o s humanos diretamente e n v o l v i d o s foram:
por p a r t e do CEAG, um engenheiro mecânico, um técni co mecânico e um estagiário de eletrotécnica; da ESCELSA, um engenheiro e l e t r i c i s - t a , um eletrotécnico
(eventualmente) e um m o t o r i s t a . Além deste pessoal f o ram acionadas outras áreas da ESCELSA e CEAG,que f o r neceram apoio nos aspectos-, c o m e r c i a i s ^ l e g i s l a t i v o s , de normas e padrões, de medição e a d m i n i s t r a t i v o (da t i l o g r a f i a s , m a t e r i a l de expediente, serviço de comu nicação, t r a n s p o r t e , eventuais despesas dè v i a g e n s , e t c . )
No caso do CEAG, e s t e convênio se enquadrou no Pro grama de Energia - PROENE, qúe e x i s t e em quase todos os CEAG e s t a d u a i s , e no p r o j e t o de f o n t e s a l t e r n a t i v a s , tendo s i d o este o p r i m e i r o convênio com uma con cessionária no que d i z r e s p e i t o a orientação sobre aplicação de e l e t r o t i e r m i a .
Os r e c u r s o s f i n a n c e i r o s e n v o l v i d o s são cobertos "em até 80% dò'total p e l o CEBRAE, v i a CEAG, e 20% pe l a concessionária. . * A capacitação do p e s s o a l f o i f e i t a através de-um bre
ve estágio em o u t r a concessionária de EE que jã pos * s u i tradição de t r a b a l h o em e l e t r o t e r m i a ; p a r t i c T
pação em seminário; bem como, p e l a interação com os problemas, através de c o n s u l t a â b i b l i o g r a f i a d i s p o nívèl e orientação dos f a b r i c a n t e s de equipamentos e letrotérmicos .-
Em nossa ,pesquisa, não conseguimos d e t e c t a r nenhum c u r s o , no B r a s i l , específico.de - e l e t r o t e r m i a ; temos informação de que o Núcleo de. Treinamento Tecnologi^
co ( A v . ^ B e i r a Mar, 406/903 - Rio) pretende promover um, porém sem data p r e v i s t a , até o momento.
3.. CONCEI-TUAÇAO BÁSICA DAS APLICAÇÕES DE ELETROTERMIA
Os DP são u t i l i z a d o s nas -indústrias com as f i n a l i d a d e s de geração de vapor, aquecimento, força m o t r i z , geração de EE, - t r a n s p o r t e , entre o u t r o s * Em que pese o grande p o t e n c i a l de eletrificação do transporte- urbano, e a existência de casos ..de motores â DP. usados em acionamento: mecânico e/ou em ge
ração de EE, são nas duas p r i m e i r a s f i n a l i d a d e s que encon tramos o maior campo de t r a b a l h o de substituição; i s t o se deve aos progressos alcançados no desenvolvimento da a p l i c a ção da e l e t r o t e r m i a .
c
09 A e l e t r o t e r m i a é a denominação dada ao uso de e n e r g i a elétrica para produção de c a l o r ( e n e r g i a térmica), a s e r a p l i c a d o nos mais d i v e r s o s processos i n d u s t r i a i s , se valendo de técnicas des de a mais simples aplicação do e f e i t o j o u l e , a t e as mais sofÍ£
t i c a d a s , como a geração de plasma, ou o r a i o l a s e r . 3.1 - Vantagens da Eletrotermia.
0 f a t o de a e l e t r i c i d a d e s e r um v e t o r energético por excelência, e a p r e s e n t a r uma série de vantagens, em comparação com outros energéticos, f e z com que a e l e t r o
t e r m i a a p r e s e n t a s s e , também, uma gama de vantagens técnicas, econômicas e a m b i e n t a i s , que aqui apresenta mos:
3.1.1 - Quanto aos produtos f a b r i c a d o s :
Maior qualidade e pureza dos m a t e r i a i s e produ t o s manufaturados',
Maior uniformidade dos produtos e -maior p r o d u t i vidade devido â automação e a redução da i n f l u e n c i a dos operadores.
3.1.2 - Quanto ã matéria prima u t i l i z a d a :
Utilização mais e f i c i e n t e da matéria prima;
P o s s i b i l i d a d e de emprego de matéria prima de qualidade i n f e r i o r ;
Redução do índice de sucatagem de peças, por oxidação ou f a l h a s i n e r e n t e s . a o processo.
3.1.3 - Quanto a utilização de e n e r g i a :
Maior p o s s i b i l i d a d e de u t i l i z a r o aquecimento l o c a l i z a d o , concentrando o c a l o r somente na par t e que n e c e s s i t a s e r aquecida;
Permite o aproveitamento da EE o b t i d a sem empre go de DP, como no caso de u s i n a s hidroelétricas, n u c l e a r e s , s o l a r e s , a carvão, bagaço de cana, e t c . ;
Menores perdas no t r a n s p o r t e de e n e r g i a elétrica em comparação com t r a n s p o r t e de fluídos quentes;
Maior c o n f i a b i l i d a d e e a c e s s i b i l i d a d e da EE em relação a outros energéticos, em termos de suprimento, eliminando os problemas de t r a n s p o r t e , estocagem, e demoras de entrega dos com bustíveis;
Redução de perdas de c a l o r devido ã maior ve - l o c i d a d e do processo e de início do mesmo;
Eliminação dos problemas de flutuação nos ní
10
• v e i s de qualidade dos combustíveis;
- Grande f a c i l i d a d e de medição; - . Redução drástica do p e r i g o de incêndio;
Maior e s t a b i l i d a d e de c u s t o s , em relação a f a t o r e s externos e independentes do c o n t r o l e
do país;
Preços compatíveis com relação a outros ener géticos, considerando-se os excedentes de
e a t a r i f a e s p e c i a l ;
3.1.4 - Quanto aos Equipamentos e Instalações
Maior eficiência dos f o r n o s elétricos, era r e lação aqueles que usam DP;
Maior eficiência em instalações de aquecimen t o de pequenas capacidades Cpequenas caldeT ras,. e t c . ) ;
M e l h o r i a do f a t o r de potência e do f a t o r de carga da indústria, p o i s o f a t o r de potên c i a da m a i o r i a dos equipamentos eletrotérmicos é bastante a l t o ;
F a c i l i d a d e de montagem e economia de espaço devidas ao menor -peso e volume dos equipamen t o s eletrotérmicos.-
3.1.5 - Quanto aos processos:
Maiores p o s s i b i l i d a d e s de automação da produ ção, regulação, c o n t r o l e , supervisão- e p r o
• gramação. das operações ;
Atmosfera de tratamento do produto independen t e do suprimento de c a l o r , uma vez que n l o produz gases de combustão;
P o s s i b i l i d a d e de aquecimento e manuseio de produtos no vãcuo,. p e r m i t i n d o a execução de t r a b a l h o s e s p e c i a i s ;
Redução ou eliminação das necessidades de ma hutenção freqüente, devido ã d i s p o n i b i l i d a d e
• de equipamentos compactos, simples e r e s i s t e n t e s , t a n t o de produção de c a l o r como de a l T mentação de 'energia;
Liberação de mão-de-obra e s p e c i a l i z a d a de op£
ração e manutenção.
3.1.6 - Quanto a condições de t r a b a l h o e meio ambiente M e l h o r i a das condições d e ^ t r a b a l h o , p e l a e l i minaçãò de gases nocivos â saúde, c a l o r ex c e s s i v o , p o e i r a , ruído, e t c ;
11
Permite maior defesa do meio ambiente e a r e duçao dos níveis de poluição p e l a :
- eliminação dos gases de combustão;
- eliminação de subprodutos da combustão;
- redução dos níveis de ruído. Em g e r a l , os equipamentos são s i l e n c i o s o s , exceto os for- nos a a r c o .
3.2 - P r i n c i p a i s Técnicas e Processos Eletrotérmicos 3.2.1 - Resistência
£ a técnica mais conhecida,pois f a z p a r t e do nosso d i a a d i a , em aplicações domésticas. 0 c a l o r neste caso, é devido ao e f e i t o J o u l e o r i u n d o da passagem da c o r r e n t e elétrica a t r a vés de um elemento r e s i s t i v o , e é t r a n s f e r T do por radiação/conduçao/convecção ao elemen t o a s e r aquecido.
P o s s u i uma v a r i a d a gama de aplicações, s e j a fazendo p a r t e de equipamentos concebidos para a p l i c a - I a s , como f o r n o s , c a l d e i r a s , geradores de a r quente, e t c ; s e j a adaptandó-se a equipa mentos jã e x i s t e n t e s . Apresenta grandes r e n dimentos quando convenientemente i s o l a d a . Pelo mesmo princípio de funcionamento, em c e r . t o s g r o c e s s o s , é adotada uma técnica em que
o próprio m a t e r i a l a s e r aquecido é usado pa r a c o n d u z i r a c o r r e n t e , obtendo-se com i s t o uma grande redução das perdas térmicas.É a p l i : cada no aquecimento de f i o s e barrns-longas^mcal d e i r a s â e l e t r o d o s ; em fornos de v i d r o , era ba nhos de s a i s ; e t c .
3.2.2 - Indução
Neste caso o c a l o r é gerado p e l a s c o r r e n t e s i n d u z i d a s no m a t e r i a l , que sao produzidas pe l o campo magnético de uma bobina alimentada em c o r r e n t e a l t e r n a d a .
É a p l i c a d o no tratamento térmico s u p e r f i c i a l de m a t e r i a i s metálicos, e na fusão de m e t a i s , entre o u t r o s ; estã l i m i t a d a a s e r a p l i c a d a em m a t e r i a i s de b a i x a resistividade. A grande v e l o cidade de aquecimento do m a t e r i a l , a c a r r e t a - um aumento da produção, bem como ,a possibilí dade de c o n t r o l e p r e c i s o do aquecimento, • r e duz o índice de r e j e i t o dás peças.
3.2.3 - Arco Elétrico
0 aquecimento o c o r r e p r i n c i p a l m e n t e através
12
da radiação produzida por ura arco elétrico, . e formado entre os e l e t r o d o s ou e n t r e os e l e t r o
dos e a carga.
É a p l i c a d a "na fabricação de aços e na fusão de metais de a l t a q u a l i d a d e ; e uma técnica em f r a n c a expansão. Tera como limitação o f a t o dos fornos produzirem a l t o s níveis de ruído e de que causam perturbação no sistema elétrico s u p r i d o r .
3.2.'4 - Radiação Infra-Vermelha
0 m a t e r i a l é aquecido p e l a absorção de r a d i a ções na f a i x a do espectro eletromagnético de comprimento de onda e n t r e 0,7^e 300 microns,- aproximadamente. A radiação é o b t i d a de f i l a mentos de lâmpadas e s p e c i a i s , e de elementos r e s i s t i v o s .
£ usada em secagem de recobrimentos para aca bamento em peças metálicas, de madeira ou pias t i c o . .
3.2.5 - Raio Láser
£ um d i s p o s i t i v o que produz um f e i x e de .luz monocromática, de b a i x a divergência e de a l t a
densidade energética. Quando s u f i c i e n t e m e n t e
"concentrado, este f e i x e é capaz de f u n d i r ou evaporar praticamente qualquer m a t e r i a l .
£ a p l i c a d o em aquecimento l o c a l i z a d o , c o r t e , - soldagem e remoção de m a t e r i a l , em aplicações
que r e q u e i r a densidades energéticas na f a i x a de'0,1 á 100 kW/ram2
3.2.6 - Plasma
C o n s i s t e no aquecimento do f l u x o de a r ou ou t r o gás, por meio de ura arco elétrico concen -..trado, o que r e s u l t a em reações químicas com
* grande liberação de c a l o r , a s e r t r a n s f e r i d o para o m a t e r i a l a s e r processado.-
£ a p l i c a d o na fabricação e c o r t e de aços, de m a t e r i a i s cerâmicos, de v i d r o , e t c . Tem ope ração s i l e n c i o s a se. comparada com as dos f o r nos â a r c o ; atingem.a temperaturas de. 250009c
3.2.7 -' Aquecimento Dielétrico em Radiofreqüências ou
^.Microondas 77r~~.
0 aquecimento é produzido p e l o movimento mo l e c u l a r em m a t e r i a i s que sao maus condutores de e l e t r i c i d a d e e c a l o r , os quais são coloca, dos num campo elétrico a l t e r n a d o ; as molecu
%
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Ias do m a t e r i a l tendem a se a l i n h a r p a r a l e l a mente ao campo e o movimento r e s u l t a n t e pro duz o aquecimento.
.0 aquecimento por rãdio-frequência (10 a 500 MHz) é usado em soldagens em PVC, secagens,
• esterilização de a l i m e n t o s e t c ; e o por nú croondas (300 a 30.000 MHz) é usado no descpn gelamento e cozimento de a l i m e n t o s , secagem, vulcanização, pasteurização, e t c .
3.2.8 - Bomba de C a l o r
Não se t r a t a de um processo de produção de c a l o r , mas sim da transferência de e n e r g i a térmica - através de um c i c l o frigorígeno t r a d i c i o n a l - para aquecer um meio ou um o b j e t o , o r i u n d a de uma fonte de menor temperatura.
É a p l i c a d a em secagens, em aquecimentos ambi e n t a l , e t c , apresentando um a l t o c o e f i c i e n t e de substituição de e n e r g i a térmica por e l e t r i ca.
3.3 - C o e f i c i e n t e de Substituição
É um índice que i n d i c a a vantagem ou desvantagem na substituição de uma f o n t e energética por o u t r a .
É c a l c u l a d o p e l a razão e n t r e "a e n e r g i a c o n t i d a em uma determinada quantidade de combustível, e a e n e r g i a e létrica necessária para s u b s t i t u i r aquela e n e r g i a em um determinado processo de produção. As unidades de e n e r g i a térmica mais u t i l i z a d a s neste caso são o j o u l e ( J ) e a c a l o r i a ( c a l ) , e para a EE,o Kwh.
Sua aplicação pode s e r e x e m p l i f i c a d a através de um ca so de substituição de um processo de geração de a r quente para torrefação de café. Neste caso era u t i l i zado um conjunto de t o r r a composto de uma f o r n a l h a , o n de ê queimado o l e o d i e s e l , e o t o r r a d o r propriamen- t e d i t o , onde ê f e i t a a t o r r a dos grãos p e l o s gases de combustão.
Os equipamentos eletrotérmicos para substituí-lo são d o i s geradores de a r quente elétricos: um de 270 kW para a torrefação e o u t r o de 30kW para a queima • da
"fumaça" r e s u l t a n t e ,
0 t o r r a d o r consome 2,5 1 de o l e o d i e s e l por saca de café; são executadas 3 t o r r a s ^ p o r h o r a , cada um com .portando 8 s a c a s , o que nos dã o consumo de 601/h de
o l e o d i e s e l . 0 seu poder calorífico é .de 10.000 k c a l / kg, sendo sua densidade 0,835kg/l,
A'energia térmica f o r n e c i d a por hora p e l o óleo diesel é 501.000 K c a l ; a e q u i v a l e n t e f o r n e c i d a p e l a s r e sistências do gerador e de 300 kW x 0?333h = lOOkWh.
A relação entre ambos nos dã o c o e f i c i e n t e de subs tituição de 5010 Kcal/kWh.
4. REDUÇÃO DO CONSUMO DE ÕLEO COMBUSTÍVEL NA AREA DE TUBARÃO Acreditamos s e r u t i l apresentar o resumo de um caso em que ocorre a'substituição de DP por EE de forma i n d i r e t a , e em quantidade relevante,^sem se t r a t a r , propriamente, de e l e t r o t e r m i a . Nosso propósito com a apresentação^ deste item e, apenas, de f o r n e c e r - p r i n c i p a l m e n t e as ãreas- de planejamento das concessionárias - um exemplo concreto so bre as grandes p o s s i b i l i d a d e s de substituição que podem ser encontradas l a t e n t e s nas indústrias em g e r a l , e que são descobertas quanto e f e i t a uma abordagem sistêmica- das suas necessidades energéticas, e quando a concessionária adota uma p o s t u r a mais a g r e s s i v a na procura de novos mercados.
Trata-se de estudo f e i t o p e l a Companhia Vale do Rio Doce - CVRD -, onde são apresentadas sugestões parada redução do consumo de õleo combustível na ãrea de Tubarão, ^compreen dendo os complexos i n d u s t r i a i s da Companhia Siderúrgica de Tubarão - CST - e Usinas' de Pelotizaçao da CVRD.
Esta redução-seria o b t i d a p e l a antecipação - t o t a l ou par c i a i - dá segunda c o q u e r i a p r e v i s t a para a expansão da' CST, a l i a d a a uma nova e mais adequada distribuição de - . gases e combustíveis, na área.
0 r e f e r i d o estudo propõe d i f e r e n t e s capacidades de u t i l i z a ção da t e r m o e l e t r i c a da CST - composta de d o i s ^ geradores de 72 MVA (54 MW) - que será alimentada "por gás de a l t o f o r n o , gãs de c o q u e i r a e óleo combustível; estas capacida des serão função da jnaior ou menor quantidade destes gases que forem desviados da t e r m o e l e t r i c a para os fornos das Usinas de Pelotização, como s u b s t i t u t o s do óleo combustí v e l .
Conseqüentemente, nas hipóteses de nao^utilização - t o t a l ou p a r c i a l - da t e r m o e l e t r i c a , caberá â ESCELSA f o r n e c e r a e n e r g i a não gerada pela^.CST, deste modo, s u b s t i t u i n d o -
i n d i r e t a m e n t e - p a r t e do óleo combustível u t i l i z a d o na ãrea de Tubarão, por e n e r g i a elétrica.
São apresentadas 3 sugestões, sendo que a última tem 3 a l t e r n a t i v a s , cujos poritos mais r e l e v a n t e s são os s e g u i n t e s : 4.1 - P r i m e i r a Sugestão
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A n t e c i p a r a instalação das t r i s b a t e r i a s . q u e compõe a segunda c o q u e i r a p r e v i s t a para a expansão da CST, e, sem f a z e r nenhuma alteração nas unidades o p e r a t i vas o r i g i n a i s de cada companhia, p r o c u r a r d i s t r i b u i r os produtos das fontes energéticas i n s t a l a d a s , entre a CST e as s e i s Usinas de Pelotização da CVRD.
.. Nesta hipótese, a t e r m o e l e t r i c a f u n c i o n a r i a a plena capacidade, não havendo por p a r t e da ESCELSA nenhum fornecimento de e n e r g i a elétrica, além do jã c o n t r a tado com a CST.
A economia anual de óleo combustível estimada para e s t e caso, pode s e r composta assim:
- Substituição na CST: _ 219 337 t - Substituição nas Usinas de Pelotização: 469 297 t - Substituição t o t a l 688 634 t 4.2 - Segunda Sugestão
A n t e c i p a r a instalação de duas b a t e r i a s da segunda c o q u e i r a da CST; e s t a , procura s e r uma sugestão de i n v e s t i m e n t o t o t a l menor do que a anterior,bem como, de menor sobra do coque.
E s t a hipótese propõe que o suprimento t o t a l de ener g i a elétrica s e j a f e i t o p e l a ESCELSA, com a conse qüente paralização dà termoelétrica e d e s v i o de todo o gãs por ela.consumido, para as Usinas de P e l o t i z a
ção.
- Substituição na CST: 196 273 t - Substituição nas Usinas de Pelotização - 492 143 t - Substituição t o t a l 688 842 t 4.3 - T e r c e i r a Sugestão
1 A f i n a l i d a d e desta sugestão e d i m i n u i r o i n v e s t i m e n to a s e r r e a l i z a d o , antecipando somente uma b a t e r i a em vez de duas ou três, d i s t r i b u i n d o os gases de a cordo com uma das t r i s a l t e r n a t i v a s que se seguem;
para os três c a s o s , serã necessária uma adaptação das Usinas de Pelotização para consumir gases, f i n o de coque e f i n o de carvão v e g e t a l ou mineral,de modo a e l i m i n a r o uso de õleo combustível.
l a . A l t e r n a t i v a
A termoelétrica f u n c i o n a r i a com 53% de sua capacidade.
Substituição na CST _ 172 912 t Substituição nas Usinas de Pelotização 276 959 t Substituição t o t a l 449 871 t A título de exemplo apresentamos na Ilustração 4.3-1
16
o fluxograma anual de f o n t e s energéticas para e s t a a l t e r n a t i v a .
2a. A l t e r n a t i v a
A termoelétrica s e r i a p a r a l i z a d a ou mantida em mar cha o c i o s a , de modo a atender somente a situações de emergência, sendo o suprimento de e n e r g i a elétrica r e a l i z a d o p e l a ESCELSA.
Substituição na CST _ 172 912 t Substituição nas Usinas de Pelotização 301 551 t Substituição t o t a l 474 46 3 t
. t" .
3a. A l t e r n a t i v a - •
A termoelétrica s e r i a u t i l i z a d a em sua capacidade t o t a l .
Substituição na CST 172 912 t Substituição nas Usinas de Pelotização 220 347 t Substituição t o t a l 39 3 259 t
5. COMPILAÇÃO DA LEGISLAÇÃO PERTINENTE "
Apresentamos a q u i uma relação da legislação v i g e n t e que a p r e s e n t a , d i r e t a ou i n d i r e t a m e n t e , pontos de i n t e r e s s e , n o que d i z r e s p e i t o à'substituição de DP çor EE, onde são f e i t a s breves caracterizações do conteúdo das p o r t a r i a s , e t c .
5.1 - P o r t a r i a n9 1325, de 21/09/81, do MME
A u t o r i z a as concessionárias de EE a celebrarem con t r a t o s e s p e c i a i s , com consumidores do Grupo A, para fornecimento de EGTD, d e s t i n a d a a substituição de DP,
5.2 - P o r t a r i a n9 85, de 31/08/82, do DNAEE
Revoga as p o r t a r i a s : n9 73 de 21/09/81; n9 101 de 27/11/81; n9 74 de 03/07/82, todas do DNAEE.
E s t a b e l e c e as condições de fornecimento de EGTD, pO£
suindo em anexo, t r e s modelos de c o n t r a t o de f o m e cimento a serem a d o t a d o s R e g u l a m e n t a aspectos' r e l a t i v o s a: período de*fornecimento, t a r i f a s a serem
: a p l i c a d a s , cálculo da f a t u r a , extensão.dó benefício a o u t r o s energéticos importados, comprometimentos e n t r e a concessionária e o consumidor, e t c . E s t a por
* '"'tãria ê um aperf eiçoamento e reunião do ~'• conteúdo
\das p o r t a r i a s por e l a revogadas, se - c o n s t i t u i n d o no documento c e n t r a l desta- legislação.
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5.3 - D e c r e t o - L e i nÇ 1936, de 26/04/82, da Presidência da R e p u b l i c a
E s t a b e l e c e o v a l o r do empréstimo compulsório devido nos casos de fornecimento interruptíveis (EGTD).
5.4 - P o r t a r i a s n? 102, de 27/11/81 e 051, de 20/05/82, am bas do DNAEE.
Estabelecera o prazo e montante de EGTD a s e r negocia da. -
5.5 - P o r t a r i a n9 1547, de 03/11/82, do MME.
E s t a b e l e c e uma t a r i f a e s p e c i a l para fornecimento de
"Energia Elétrica Excedente para Substituição de De r i v a d o de Petróleo" - ESBT, para atender a consumido res em b a i x a tensão. Caberá ao DNAEE f i x a r as condT ções de fornecimento.
5.6 - P o r t a r i a n9 1549, de 03/11/82, do MME.
Determina que o DNAEE estabeleça condições de forne cimento de e n e r g i a interruptível, para consumidores qúe apôs 01/11/79 tenham f e i t o substituição de DP por
EE, e procedimentos a f i n s .
5.7 - P o r t a r i a n9 318, de 2,7/08/82 , do CNP - DIRAB
Suspende o fornecimento de õleo d i e s e l e 0C4•para con sumo na geração .de c a l o r , r e s t r i n g e o uso de querose ne e dã o u t r a s providências.
5.8 - Resoluções n9 11 e 12, de 12/09/78, do CNP
- Regulam a distribuição e o consumo do GPL e gãs de n a f t a , não permitindo que estes sejam usados como a l t e r n a t i v a s energéticas para os DP.
6. LINHAS DE CRÉDITO
Seguem-se as l i n h a s de crédito e x i s t e n t e s , que conseguimos i d e n t i f i c a r como se enquadrando dentro da substituição de DP por EE.
6.1 - CONSERVE - Programa de Conservação de Energia no Se t o r I n d u s t r i a l .
Tem por o b j e t i v o , entre o u t r o s , o de a p r o p r i a r r e .cursos f i n a n c e i r o s , programas, p r o j e t o s e estudos de
substituição de energéticos impostos nas unidades i n d u s t r i a i s .
18
E regulamentado pelos1 s e g u i n t e s documentos: Resolu ções_n9 005, de 15/10/80 e n9 009, de 21/01/81 da Co missão N a c i o n a l de E n e r g i a ; P o r t a r i a s n9 046, de 237 02/81 e n9 060, de 30/03/81, do MIC; Resolução n9 565/81, de 09/07/81, do BNDES.
6.2 - FINAME - Agência E s p e c i a l de Financiamento I n d u s t r i a l Os seus Programas tem por o b j e t i v o o financiamento pa
•ra aquisição de maquinas e equipamentos: 1) d e s t i n a dos basicamente, ã produção i n d u s t r i a l com i n d i c e de nacionalização s u p e r i o r a 85%; 2) que se destinem a p r o j e t o s de elevado i n t e r e s s e para a economia n a c i o n a l .
6.3 - CNP - Conselho N a c i o n a l de Petróleo.
Tem por o b j e t i v o atender a p r o j e t o s que visem a su bstituição do consumo de .DP por f o n t e s energéticas- a l t e r n a t i v a s nacionais..
7. BIBLIOGRAFIA
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2. ORSEUIL, .Maurice & ROBIN, A. E l e c t r o t h e m d e i n d u s t r i e l l e : f o u r s et equipments thermiques e l e c t r i q u e s i n d u s t r i e i s . P a r i s , Dunod, 1981.
3. CESP, Departamento C o m e r c i a l . E l e t r o t e c n o l o g i a ; guia de a r t e f a t o s eletrotérmicos, São P a u l o , 1982.
4. BARBOSA, Ronie L e f l o c h . Gerador Elétrico de a r quente.
São P a u l o , CESP, 1981.
5. BRASIL. MME. Modelo energético b r a s i l e i r o ; versão I I . Brasília, 198T7
6. ELETROBRÃS.. Aspectos econômicos da utilização de c a l d e i r a s . Rio-de J a n e i r o , 19 80.
7. REIS, José G a r c i a Nogueira. C a l d e i r a s elétricas de gran
; des capacidades; substituição do consumo de o l e o combu£
t i v e l p o r e n e r g i a elétrica na produção de v a l o r saturado.
I n : 39 Congresso de U t i l i d a d e s . São P a u l o , 1981.
8. SEMINÁRIO DE ELETROTERMIA, 1, 'São P a u l o , M.M. E d i t o r a , 1982. Anais
19
QUADRO 2 . 1 - 1
S E T O R - ramo
50 60 70 80
00 - EXTRAÇÃO E TRATAMENTO DE MINERAIS
21 - Extração de minerais para f a b r i c a ç ã o de adubos 22 - E x t r a ç ã o de pedras e o u t r o s m a t e r i a i s
p a r a c o n s t r u ç ã o
25 - E x t r a ç ã o de" o u t r o s m i n e r a i s n ã o m e t ã l i cos
10 -IND0STRIA DE PRODUTOS DE MINERAIS NÃO METÁLICOS
11 -Britamento de pedras 20 -Fabricação de c a l
30 -Fabricação de t e l h a s , t i j o l o s e o u t r o s a r t i g o s de b a r r o c o z i d o
40 -Fabricação de m a t e r i a l cerâmico -Fabricação de cimento
-Fabricação de peças, ornatos e e s t r u t u ras de cimento, gesso e amianto
-Fabricação e preparação de v i d r o e - c r i s
t a l "
-Beneficiamento e preparação de m i n e r a i s não metálicos
11 -INDOSTRIA METALÚRGICA
02 -Produção de f e r r o e aço em forma prima r i a
0 3 -Produção de f e r r o l i g a s em forma prima r i a
04 -Produção de laminados de aço
06 -Produção de fundidos de f e r r o e aço 0 8 -Produção de arames de aço
12 -Produção de l i g a s de metais não ferrosos.
13 -Produção de laminados de metais e de l i gas de metais nao f e r r o s o s
15 -Produção de formas, moldes e peças f u n d i das de metais e de l i g a s de metais não f e r r o s o s
70 rFabricação de a r t i g o s de c u t e l a r i a , arma:
ferramentas manuais
99 -Fabricação de outros a r t i g o s de metal nãc e s p e c i f i c a d o s
12 -INDÚSTRIA MECÂNICA
31 -Fabricação de maquinas - ferramentas 32 -Fabricação de peças, acessórios, utensí
l i o s e ferramentas para mãquinas indus t r i a i s
40 -Fabricação de máquinas, aparelhos e ma
t e r i a i s para a g r i c u l t u r a ~"
A VAO VA
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CONVENÇÃO: V • G e r o c õ o d * v a p o r , A • A q u i c i m a n T o . M - F o r c a M o f r i i , T • T r a n t p o M » , O - O u i r o * E - C t r o c o o d « E n e r g i a E i « ' t r i c o .
r O H T t : " PENETRAÇÃO OA E l E T R i C I O A O E - A V A U I A C Ã Q 0 0 POTENCIAL, • i 9 8 i " C E S P
BSB/GPL/16 20
QUADRO 2.1-1 (Continuação)
— -
SETOR - ramo
ai a •
o
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o o
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o
tu Z u
VI
O
80 - Reparação ou manutenção de mãquinas - MT — 13 - INDÚSTRIA DE MATERIAL ELÉTRICO E DE
COMUNICAÇÃO ^
20 - Fabricação de m a t e r i a l elétrico - - AO - 14 - INDÚSTRIA DE MATERIAL_DE TRANSPORTE
13 - •Reparação de embarcações e de motores
marítmos - MET - -
33 - Fabricação de peças e acessórios para
veículos automotores VA VAT VATO A
40 - Fabricação de c a r r o c e r i a para veículos
automotores - - - -
15 - INDÚSTRIA DE..MADEIRA •
10 - Desdobramento de madeira - T - -
16 - INDÚSTRIA DE MOBILIÁRIO
10 - Fabricação de moveis de madeira, vime
e junco V V T
17 - INDÚSTRIA DE PAPEL E PAPELÃO
10 - Fabricação de c e l u l o s e e de p a s t a me
cãnica VA T -
" 20 - Fabricação de p a p e l , papelão, c a r t o l i
na e cartão VA VATO TO -
40 - Fabricação de a r t e f a t o s de papelão V VT T - 18 - INDÚSTRIA DE COUROS; PELES E PRODUTOS
SIMILARES"
10 - Curtimento e. o u t r a s preparações de
couros e p e l e s VA T - -
30 - Fabricação de malas, v a l i s e s e o u t r o s
a r t i g o s para viagem V - -
20 - INDÚSTRIA QUÍMICA.
12 - Fabricação de m a t e r i a i s petroquímicos V - -
— •
20 - Fabricação de r e s i n a s de f i b r a s e de
i f i o s a r t i f i c i a i s e sintéticos VA VAE 0 VA 31 - Fabricação de põlvoras, e x p l o s i v o s .
detonantes, munições V - - -
50 - •Fabricação de concentrados aromãticos
n a t u r a i s , a r t i f i c i a i s e sintéticos - - - - 70 - Fabricação de t i n t a s , e s m a l t e s , laças. -
v e r n i z e s — V - -
80. - Fabricação de adubos, f e r t i l i z a n t e s e
c o r r e t i v o s de s o l o VA AT - - 99 - Fabricação de o u t r o s produtos químicos VO A AM A 24 - INDÚSTRIA TÊXTIL • -
10 - Beneficiamento de f i b r a s têxteis vege
- t a i s , a r t i f i c i a i s e-sintéticas - T
. 20 Fiação;^fiação e tecelagem . VA /AETO A
• -
— • -
CONVENÇÃO: v - Gerocõo âs Vapor. A - Aquecimento , M- Forca Motrij , T - Tronsporte , O-Outros . E - Gerocõo de Energia Elétrica.
FONTE :• "PENETRAÇÃO O* ELETRICIDADE - AVALIAÇÃO DO POTENCIAL - 19Bi" CESP
QUADRO 2.1-1 (Conclusão)
21
SETOR - ramo
no -
60 - 25 - 20 - 30 - 26 - 00 - 04 - 06 - 07 - 09 - 10 - 20 - 30 - HO - 51 - 52 - 60 - 91 - 95 - 27 - 20 - 30 - U l - 42 - 30 - 70 - 32 - 53 - 11 - 54 - 40 -
F a b r i c a ^ i o de a r t i g o s de passamaria, f i
t a s , f i l o s , rendas e bordados ~ Acabamento de f i o s e t e c i d o s não proces
sados em fíações e t e c e l a g e n s
INDÚSTRIA DE VESTUÁRIO CALÇADOS E ARTE
FATOS DE_TECID0 ^ "
Fabricação de chapéus Fabricação de calçados
INDÚSTRIA DE PRODUTOS^ALIMENTARES
Beneficiamento de café, c e r e a i s e produ tos a f i n s
Fabricação de café e mate solúvel Fabricação de produtos de mandioca Fabricação de f a r i n h a s d i v e r s a s
B e n e f i c i a m e n t o , moagem, torrefação"e f a bricação de produtos a l i m e n t a r e s d i v e r sos de origem v e g e t a l
Refeições conservadas, conservas de f r u
tas "~
Abate de animais
Preparação de pescado e fabricação de conserva de pescado
Preparação de l e i t e e fabricação de pro
dútos de lacticínios ~ Fabricação de açúcar
Refinação e moagem de açúcar Fabricação de b a l a s , caramelos
Refinação e preparação de õleos e gordu, ras v e g e t a i s
Fabricação de fermento e leveduras INDÚSTRIA DE BEBIDAS
Fabricação de aguardentes, l i c o r e s e oú t r a s bebidas alcoólicas
Fabricação de c e r v e j a s , chopes e maltes Fabricação de bebidas não alcoólicas Engarrafamento e gaseificação de águas m i n e r a i s
INDÚSTRIAS DIVERSAS
Fabricação de brinquedos INDÚSTRIA E CONSTRUÇÃO
SERVIÇOS DE ALOJAMENTO E ALIMENTAÇÃO Hotéis e Motéis
SERVIÇOS PESSOAIS
H o s p i t a i s e Casa de Saúde
V
— V
VA T VA ET V AT V T VAO VT V AT V VAT V VM VAMO VAT V TO V TO V - VA T
VA VA V
ATO VTO
T
T •
VE VAT
VATO
VAO
0 AO
CONVENÇÃO: V - Qoraçõo dt V a p o r . A - A Q u v c i m a n i o . U - Força M o t r i i , T - T r o n t p o r f * , O * Outros . C - a t r a ç ã o de Energia E l é t r i c o .
F O N T E : "PENETRAÇÃO DA ELETRICIDADE - AVALIAÇÃO DO POTENCIAL - I 9 B I ~ CESP
FLUXO GRAMA ANUAL DE FONTES ENERGÉTICAS BSB/GPL/16
INCLUINDO BATERIA IV-MAIS USINA DE PELOTIZAÇAO
I L U S T R A Ç Ã O 4 . 3 - 1