Gestão da Qualidade
Ferramentas da Qualidade
Modernos sistemas de CQ
Década de 30
E U A
Bell Telephone Laboratories
Aplicação industrial do gráfico de controle : Dr Walter A. Shewhart
1924 : Gráfico de controle > Análise dos dados resultantes da Inspeção
Detecção e correção dos defeitos >> Ênfase no estudo e prevenção dos problemas da Qualidade
Buscava impedir a produção de produtos defeituosos
II Guerra Mundial (1939 – 1945)
Intensificação do CQ nas industrias americanas
Produção de suprimentos: mais, melhores mais baratos
Bell Telephone Laboratories
Aplicação industrial do gráfico de controle : Dr Walter A. Shewhart
1924 : Gráfico de controle > Análise dos dados resultantes da Inspeção
Detecção e correção dos defeitos >> Ênfase no estudo e prevenção dos problemas da Qualidade
Buscava impedir a produção de produtos defeituosos
American War Standards Z1.1 – Z1.3
Inglaterra
1935 – E. S. Pearson, estatístico
Base para Padrões Normativos Britânicos
British Standard BS 600
Aplicados outros padrões durante II GM
Japão
Ciência dos British Standard BS600
Especialistas estudavam técnicas estatísticas
Aplicação sob formas matemáticas complexas dificultou adoção
Japão
CQ sob formas matemáticas complexas dificultou adoção
Outras dificuldades
Método utilizado > > Inspeção
Inspeção < 100%
Produtos japoneses > Competição mundial
Preço >> sim
Qualidade >> não
Japão
Fim II GM
Forças de Ocupação
Sistema de telefonia > Inoperante
Baixa Qualidade do equipamento
Implantação de Controle de Qualidade
- Eliminar falhas
- Falta de uniformidade na Qualidade
Utilização forçada dos métodos americanos
Dificuldades + Resultados > Outra empresas
Japão
1946: Criação da JUSE
Union of Japanese Scientists and Engineers
1949: JUSE
Grupo de Pesquisa do Controle da Qualidade
Ações em universidades, indústrias e governo
Objetivos:
Pesquisar e disseminar conhecimentos sobre o controle da Qualidade
Melhoria da Qualidade > Nível das exportações japonesas
Japão - 1950
JUSE convida William Edwards Deming
Seminário para administradores e engenheiros
Assuntos abordados:
Utilização do Ciclo PDCA
Importância do entendimento da variabilidade nos processos produtivos
Uso de tabelas e gráficos demonstrativos durante o gerenciamento dos processos produtivos
Evento contribuiu para a percepção da importância do CQ para as empresas
Japão – Década de 50
CQ amplamente utilizado
Grande utilização de técnicas estatísticas
Inspeção por amostragem
Gráficos de controle
Problemas surgidos
Ênfase nas técnicas estatísticas >>
>> Impressão de ser o CQ muito difícil
Falta de interesse de presidentes e diretores
CQ => Movimento de engenheiros e operários
Japão – 1954
J. M. Juran é convidado para palestras à Alta Administração de empresas japonesas
Objetivo:
Explicar o papel dos administradores na implantação e desenvolvimento do CQ
Resultados:
CQ passou a ser entendido como ferramenta administrativa
Transição do controle estatístico da Qualidade para o controle da Qualidade Total
Japão – 1954
J. M. Juran >> Expõe à Alta Administração
Resultados:
CQ envolve a participação de todos os setores e funcionários da empresa
Pesquisadores e usuários do CQ perceberam que:
Algumas áreas do conhecimento > Universais
CQ dependia de fatores humanos e culturais >>
CQ deveria apresentar diferenças entre países >
Desenvolvimento de um método japonês de CQ
Japão
Método japonês evolui e chega ao Controle da Qualidade Total no estilo japonês
Características básicas segundo Ishikawa
Participação de todos os setores e empregados no Controle da Qualidade
Educação e treinamento em CQ
Atividades nos Círculos de Controle de Qualidade
Japão
Controle da Qualidade Total: estilo japonês
Características básicas segundo Ishikawa
Utilização de técnicas estatísticas
Utilização das Sete Ferramentas da Qualidade e de outras técnicas
Desenvolvimento de campanhas nacionais de promoção e controle da Qualidade
Japão
Ações contribuíram para melhoria dos produtos fabricados no Japão
Utilização do Controle da Qualidade Total
japonês por outros países
Criadas no início das ações sobre Qualidade
Reconhecidas em todo o mundo
Decisões baseadas em fatos >> Imprescindíveis
Possibilitam análise dos fatos
Tomada de decisão baseada em dados
Possibilita a decisão mais indicada
Auxiliam nas etapas de:
Geração e organização de idéias
Análise de dados
Definição de estratégias e planos de ação
Definição e priorização de ações
Auxiliam nas etapas de:
Geração e organização de idéias
Análise de dados
Definição de estratégias e planos de ação
Definição e priorização de ações
Podem ser usados como:
Dados quantitativos
Dados qualitativos
Atenção
Noventa e cinco por cento dos problemas relacionados à qualidade podem ser resolvidos com o uso de sete ferramentas quantitativas básicas (Kaoru Ishikawa)
Ferramentas não resolvem problemas n em
melhoram situações – quem faz isso são as
pessoas
Principais ferramentas
Brainstorming
Diagrama de causa e efeito
Lista de verificação
Gráfico de Pareto
Plano de Ação
Brainstorming
Busca descobrir problemas e suas causas
Objetiva levantar novas idéias na solução de problemas
Facilita a participação dos envolvidos nos processos
Todos os participantes poderão emitir opiniões
Ferramenta simples >> - Teoria / + Prática
Brainstorming - Regras Básicas
Eliminar críticas às opiniões emitidas
Evitar inibições e bloqueios
Apresentar as idéias como surgem na cabeça
Sem rodeios, elaborações ou considerações
Sem medo de “dizer bobagens”
Idéias “loucas” >> podem ser a solução
Quantidade leva à Qualidade
Quanto mais idéias >> Melhor
Combinar e melhorar as idéias existentes
Facilita a geração de idéias adicionais
Brainstorming - Condução
Início: Condutor divulga as regras do encontro
Vamos levantar os problemas do setor
Falaremos em tal ordem
Discutiremos um problema de cada vez
Exposição das posições individuais
Secretário registra as contribuições em quadro
Possibilitar a visualização por todos
Brainstorming
Observações
Ao fim dos trabalhos todos tiveram a possibilidade de participar da atividade
Permite a participação dos introvertidos
A continuidade de uma solução pode ser apontada por outro participante
Diagrama de Causa e Efeito
Também conhecido como Diagrama de Ishikawa ou Diagrama de Espinha de Peixe
Utilizado para apresentar a relação existente entre um resultado de um processo e os fatores componentes do processo >> afetam o resultado
Resume as possíveis causas do problema
É guia para a identificação da causa fundamental do problema
Facilita a determinação das ações que deverão ser tomadas
Diagrama de Causa e Efeito
Causa 1 Causa 2 Causa 3
Causa 4 Causa 5 Causa 6
DEFEIT O
C A U S A S
Diagrama de Causa e Efeito
Objetivos
Organizar as causas potenciais de um problema por grupos lógicos
Mostrar as relações entre as causas
Visualizar a causa fundamental do problema
Operação
Grupos lógicos > colocados nos retângulos
Ex: maquinário, material, método, meio- ambiente, mão-de-obra, etc
Servem para relacionar os assuntos ligados a um mesmo problema
Diagrama de Causa e Efeito
Operação
Grupos lógicos > colocados nos retângulos
Reunião com pessoal encarregado da operação
Pergunta: O “ Por que? ” do problema
Resposta: Marcada nas espinhas do diagrama
Diagrama de Causa e Efeito
Operação em lavanderia > Roupa danificada
M P
Mão de Obra
Método Mediçõe
s
Meio Ambient
e
Máquinas
Roupas danificadas
Diagrama de Causa e Efeito
Operação em lavanderia > Roupa danificada
Grupos lógicos
Matéria Prima
Sabão inadequado
Método
Inadequação na mesa de passar
Falta de limpeza do equipamento
Medições
Temperatura
Tempo
Diagrama de Causa e Efeito
Operação em lavanderia > Roupa danificada
Conclusão
Com as causas colocadas no Diagrama é possível visualizar os locais de ocorrência dos problemas
Com seguidos questionamentos chega-se à
raiz do problema
Lista de Verificação
Objetivo
Obtenção de dados para a construção do Gráfico de Pareto Operação em lavanderia > Roupa danificada
Utilizada em substituição ao brainstorming
Efetivada por meio de levantamento no local
Busca dos problemas
Busca da causa dos problemas
Levanta-se a frequência do problema ou de sua causa
Lista de Verificação
Etapas para elaboração da Lista
Definir o que será verificado
Período durante o qual os dados serão colhidos
Organizar um formulário de fácil manuseio
Os dados apurados devem ser consistentes e confiáveis
O responsável pela coleta dos dados deve conhecer o assunto
Lista de Verificação - Exemplo
Lista de Verificação
Problema: Falhas de Embalagem
Período de Coleta: De 10 a 20 de Jun 2009
Responsável: Francisco José
Defeito Contagem Soma
Embalagem estragada I I I I I I I I I 9
Peso inferior I I I I I I I I I I 10
Peso superior I I I I I I I I I I I I 12
Conteúdo danificado I I I I I I I I 8
Rótulo errado I I I I I I 6
Lista de Verificação
Observações
Com a Lista a Gerência toma conhecimento das causas e da freqüência com que ocorrem as alterações
Ações visando as correções devem ser concentradas nas falhas de maior freqüência
Gráfico de Pareto
Observações
Gráfico de barras verticais
Evidencia visualmente as frequências das ocorrências e a prioridade dos temas em estudo
Se utiliza da estratificação para dividir os temas
Kaoru Ishikawa > estratificação é uma das ferramentas mais importantes do gerente
Estratificar é dividir um assunto em camadas de assuntos de origens diferentes
Gráfico de Pareto
Construção
Construído em eixo de coordenadas
Baseado na Lista de Verificação e porcentagens das freqüências acumuladas
Horizontal
Assuntos ou causas dos problemas
Vertical Esq
Representativo da soma das freqüências
Vertical Dr
Representativo dos percentuais das freqüências
Gráfico de Pareto
Problema: Atraso no pagamento de fornecedores
Lista de Verificação
Causas Freqüências
1 - Falta de recursos 5
2 -NF errada 5
3 - Erro na cobrança 15
4 - NF atrasada 30
5 - Atraso da Tesouraria 10
6 - Outros 6
Soma _____ 71
Gráfico de Pareto
Problema: Atraso no pagamento de fornecedores
100 %
30 50%
15
10
5 6
15
1
2 3
4 5 6
Gráfico de Pareto
Observações
Aponta por onde se deve iniciar a solução do problema
Indica as ações prioritárias
Evita o desperdício de energia com coisas menores
Plano de Ação
Demonstra a solução encontrada para determinado problema
Aponta os passos para sua concretização
Plano de Ação
Demonstra a solução encontrada para determinado problema
Aponta os passos para sua concretização
Também conhecido como Plano 5W 2H
What O que?
Who Quem?
Whem Quando?
Where Onde?
Why Porque?
How Como?
How much Quanto custa?
Plano de Ação
Demonstra a solução para problema
Problema : Falta de treinamento do auxiliar administrativo
Solução:
Plano de Ação
O Que? Quem? Quando
? Onde? Porque
? Como? Status
Treinamento ao auxiliar Administrativo
Treinamento : Juliana Prestes
Dia / Mês / Ano Sala de Treinamento
Eliminar erros nos relatórios
Realização de exercícios práticos
Informa andamento do Plano
Aprovação:
___________ Data:
___/____/__
Observações
As Ferramentas da Qualidade, se bem utilizadas, servirão de forte apoio gerencial
Em organizações com GQT, tais ferramentas são de uso rotineiro
Gerenciar a Qualidade
Uso as ferramentas gerenciais disponíveis
Analisar dados
Executar ações buscando melhorias
Erro comum
Procurar um problema que se ajuste à ferramenta
Pensamento correto
Procurar as ferramentas que ajudem a resolver o problema
Importante
Os dados precisam ser analisados para gerarem informações úteis e conseqüentemente ações acertadas >> Decisões