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COMUNICADO À IMPRENSA I

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COMUNICADO À IMPRENSA I

7368/97 (Presse 11 6)

2000a

sessão do Conselho - AGRICULTURA -

Bruxelas, 21 /22 de Abril de 1997

Presidente: Jozias VAN AARTSEN

Ministro da Agricultura, Gestão da Natureza e das Pescas do Reino dos Países-Baixos

Serviço de Imprensa - Rue de la Loi, 17.Q.- 1048 Bruxelas

7368/97 (Presse 116 le(J) 2856231 - 2856319- 2856808- 28581"41 - Telefax: 2858026 1

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ÍNDICE

PARTICIPANTES. . . 3

PONTOS DISCUTIDOS

SECTOR DA CARNE DE BOVINO: IDENTIFICAÇÃO E REGISTO DOS BOVINOS E

ROTULAGEM DA CARNE DE BOVINO . . . 4 FIXAÇÃO DOS PREÇOS DOS PRODUTOS AGRÍCOLAS E CERTAS MEDIDAS

CONEXAS 1997/1998 . . . 6 SECTOR DAS AZEITONAS E DO AZEITE: A NECESSIDADE DUMA REFORMA E AS

ALTERNATIVAS CONSIDERADAS - Nota da Comissão . . . 7 SITUAÇÃO DO MERCADO DE VITELOS . . . 8 POSIÇÃO DA UE SOBRE O TEMA "FLORESTAS" NA ASSEMBLEIA GERAL DAS NAÇÕES UNIDAS EM JUNHO DE 1997 . . . 1 O SITUAÇÃO DAS NEGOCIAÇÕES COM OS PAÍSES TERCEIROS PARA A CONCLUSÃO DE ACORDOS DE EQUIVALÊNCIA VETERINÁRIA E FITOSSANITÁRIA . . . 11 PESCAS - REPARTIÇÃO DE QUOTAS DE ARENQUE ATLANTO-ESCANDIANO E DE

CARAPAU . . . 12 PONTOS ADOPTADOS SEM DISCUSSÃO

Agricultura . . . . Pescas . . . III Justiça e Assuntos Internos . . . III Relações Externas . . . IV Decisão adoptada por procedimento escrito - Antidumping . . . VIl

Quando se trata de actos de carácter legislativo, indicam-se os votos contra e as abstenções. As decisões que englobam declarações que o Conselho tenha decidido tornar acessíveis ao público estão assinaladas por um *; essas declarações podem ser obtidas junto do Serviço de Imprensa.

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Os Governos dos Estados-Membros e a Comissão Europeia estiveram representados do seguinte modo:

Bélgica

Karel PINXTEN

Dinamarca

Henrik DAM KRISTENSEN Poul OTTOSEN

Alemanha

Jochen BORCHERT Franz-Josef FEITER Grécia

Stephanos TZOUMAKAS Espanha

Loyola DE PALACIO DEL VALLE-LERSUNDI

Franca

Philippe V ASSEUR

Irlanda Ivan YATES

Itália

Michele PINTO

Luxemburgo Fernand BODEN Áustria

Wilhelm MOL TERER Países Baixos

Jozias VAN AARTSEN

Portugal

Fernando GOMES da SILVA

Finlândia Kalevi HEMILÂ Suécia

Annika ÂHNBERG Reino Unido Kate TIMMS

Comissão Franz FISCHLER

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* * *

Ministro da Agricultura e das Pequenas e Médias Empresas

Ministro da Agricultura e das Pescas Secretário de Estado

Ministro da Alimentação, da Agricultura e das Florestas

Secretário de Estado, Ministério Federal da Alimentação, da Agricultura e das Florestas Ministro da Agricultura

Ministra da Agricultura, Pescas e Alimentação

Ministro da Agricultura, Pescas e Alimentação

Ministro da Agricultura, da Alimentação e da Silvicultura

Ministro dos Recursos Agrícolas, Alimentares e Florestais

Ministro da Agricultura, da Viticultura e do Desenvolvimento Rural

Ministro Federal da Agricultura e Silvicultura

Ministro da Agricultura, Gestão da Natureza e das Pescas

Ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas

Ministro da Agricultura e das Florestas

Ministra da Agricultura

Secretária de Estado adjunta; Ministério da Agricultura, Pescas e Alimentação

Membro

p 3

(4)

SECTOR DA CARNE DE BOVINO: IDENTIFICACÃO E REGISTO DOS BOVINOS E ROTULAGEM DA CARNE DE BOVINO

*

Na sequência do acordo político registado na sessão de 17-18 de Março de 1997, o Conselho adoptou por unanimidade o regulamento que estabelece um sistema de identificação e registo dos bovinos e relativo à rotulagem da carne de bovino e dos produtos à base de carne de bovino.

Lembra-se que o texto adoptado, que será aplicável a partir de 1 de Julho de 1997, prevê a introdução de uma identificação para todos os animais nascidos após 1 de Janeiro de 1998 através de duas marcas auriculares e de passaportes ou documentos de identificação. Esta identificação substituirá progressivamente a presentemente em vigor ao abrigo da Directiva 92/1 02/CEE. São previstas derrogações, designadamente para os animais nascidos antes de 1 de Janeiro de 1 998 destinados ao comércio intracomunitário com vista ao abate imediato, e os touros destinados a acontecimentos culturais ou desportivos.

A identidade e as deslocações de cada animal serão registados em suporte informático em cada um dos Estados-Membros e será criada uma base de dados para o efeito. O conjunto das informações relativas às deslocações do animal será averbado num passaporte que acompanhará o animal, salvo no caso de o Estado-Membro dispor de um banco de dados plenamente operacional. Além disso, os produtores deverão manter em dia um registo em que apontarão informações pormenorizadas sobre os bovinos das respectivas explorações.

No que respeita à rotulagem da carne de bovino, é instaurado um sistema obrigatório a partir de 1 de Janeiro de 2000. Todavia, nada obsta a que após essa data um Estado-Membro possa decidir aplicar esse sistema apenas a título facultativo à carne de bovino comercializada nesse mesmo Estado-Membro.

Entretanto, será posto em vigor um sistema de rotulagem facultativa até 31 de Dezembro de 1999.

Este sistema prevê que sempre que uma organização ou um operador decida proceder à rotulagem da sua carne de bovino, deverá ser apresentado um pedido para aprovação à autoridade competente designada pelo Estado-Membro em que terão lugar as operações de produção ou venda dos produtos em causa.

Até 31 de Dezembro de 1999, cada rótulo deverá conter, pelo menos, um número ou código de referência que estabeleça uma relação entre, por um lado, a identificação da carcaça, quartos ou peças de carne e, por outro lado, o animal ou animais de que provêm.

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O rótulo conterá igualmente informações sobre o Estado-Membro, país terceiro ou exploração de nascimento, engorda ou abate, o sexo do animal ou outras informações que o operador ou a organização desejem indicar.

Salvo decisão em contrário do Conselho, o sistema obrigatório de rotulagem deverá prescrever, a partir de 1.1.2000, além do número de código de identificação, a menção do Estado-Membro ou do Estado terceiro onde nasceu o animal de que a carne provém, dos Estados-Membros ou Estados terceiros em que foi mantido e do Estado-Membro ou Estado terceiro em que foi abatido.

Sempre que existir um sistema de identificação e registo de bovinos suficientemente desenvolvido, os Estados-Membros podem impor, a partir de data anterior a 1.1. 2000, um sistema obrigatório de rotulagem da carne de bovino proveniente de animais nascidos, engordados e abatidos no seu território.

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p

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FIXACÃO DOS PRECOS DOS PRODUTOS AGRÍCOLAS E CERTAS MEDIDAS CONEXAS 1997/1998

Com base num relatório intercalar do Comité Especial Agricultura, o Conselho procedeu a uma primeira análise das propostas da Comissão, durante a qual as diferentes delegações precisaram melhor as respectivas posições e pedidos e a Comissão tomou posição a respeito dos mesmos.

Enquanto aguarda o parecer do Parlamento Europeu e do Comité Económico e Social, o Conselho encarregou o Comité Especial Agricultura de prosseguir a análise das propostas da Comissão e dos pedidos dos Estados-Membros.

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SECTOR DAS AZEITONAS E DO AZEITE: A NECESSIDADE DUMA REFORMA EAS ALTERNATIVAS CONSIDERADAS - Nota da Comissão

O Conselho:

com base num relatório do CEA e do Grupo de Trabalho, procedeu a um amplo debate de orientação sobre a nota da Comissão relativa ao futuro do sector do azeite;

registou as observações formuladas pelas delegações dos países produtores sobre a nota da Comissão;

reconheceu a necessidade de os peritos aprofundarem rapidamente a análise dos dados relativos à produção e ao escoamento;

registou que o Parlamento Europeu deve ainda pronunciar-se sobre a nota da Comissão;

decidiu voltar a este ponto na próxima sessão.

Lembra-se que a nota analisa a situação do mercado do azeite, especialmente à luz das perspectivas da sua evolução no futuro, e faz o balanço do funcionamento da actual OCM. Esboça os cenários possíveis duma nova orientação comunitária, segundo duas opções (adaptação do actual regime ou introdução duma ajuda à árvore) que são analisadas do ponto de vista das vantagens e dos inconvenientes.

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SITUACÃO DO MERCADO DE VITELOS

A Comissão apresentou ao Conselho um relatório sobre a aplicação dos regimes de prémios do sector da carne de bovino relativas à comercialização precoce e à transformação de vitelas

Lembra-se que ao adoptar as medidas destinadas a assegurar um maior domínio do mercado e um apoio suplementar directo aos rendimentos dos produtores (Regulamento n° 2222/96 de Novembro de 1996), o Conselho

previu que a Comissão verificaria se os dois regimes relativos à transformação de vitelas de menos de dez dias e ao prémio de comercialização precoce para os vitelas, deram resultados satisfatórios seis meses após a sua entrada em vigor;

em caso negativo, comprometeu-se a reanalisar esses regimes com base numa proposta da Comissão. Essa reanálise deve incidir igualmente na repartição dos esforços de adaptação entre os Estados-Membros e em eventuais distorções comerciais.

Como o regulamento entrou em vigor em Novembro de 1996, os seis meses previstos no acordo político do Conselho terminam em Maio de 1997.

Na sequência da insistência da Delegação Francesa, a Comissão antecipou a data de apresentação desse relatório, que foi enviado ao Conselho em 18 de Abril de 1997. Nesse relatório, a Comissão reconhece que:

o prémio de comercialização precoce ainda não deu os resultados esperados;

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o prémio à transformação dos vitelas de menos de dez dias revelou-se, pelo contrário, muito eficaz, mas foi aplicado por um número muito reduzido de Estados-Membros;

os dois prémios devem ser avaliados conjuntamente, uma vez que fazem parte duma solução integrada que tem como objectivo assegurar um esforço equilibrado na redução da produção;

se os resultados globais em termos de custos totais/eficácia são positivos graças ao prémio à transformação dos vitelos, a repartição do esforço não é equilibrada;

este desequilíbrio agravar-se-ia se um dos dois prémios (nomeadamente o prémio de comercialização precoce) fosse suspenso.

Neste contexto, a Comissão propõe que o Conselho se pronuncie sobre a eficácia do prémio de comercialização precoce durante um período mais longo do que os quatro meses cobertos pelo relatório.

No Conselho as delegações tomaram posições diversas sobre estes dois prémios. A concluir a sua análise, o Conselho encarregou o Comité Especial Agricultura de iniciar a análise técnica do relatório, com vista a permitir um debate de fundo sobre o mesmo no Conselho, na próxima sessão deste. Tal não impedirá a Comissão de continuar, no âmbito das suas competências, os seus esforços para controlar a produção neste sector.

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POSICÃO DA UE SOBRE O TEMA "FLORESTAS" NA ASSEMBLEIA GERAL DAS NACÕES UNIDAS EM JUNHO DE 1997

O Conselho fez o ponto da situação no que diz respeito à preparação da posição da União Europeia sobre o tema "florestas" na Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU) em Junho de 1997.

Esta Assembleia, que deverá fazer um balanço da implementação do processo do Rio (CNUAD), seguir-se-á à quinta sessão da CDS (Comissão do Desenvolvimento Sustentável), actualmente a decorrer em Nova Iorque (8-25 de Abril). A floresta constitui um dos temas importantes a debater naquelas duas instâncias.

Na sequência do debate, o Conselho:

tomou nota da actual situação dos trabalhos a decorrer na CDS;

confirmou a importância atribuída pela União Europeia à criação de um comité intergovernamental de negociação para a celebração de uma convenção global juridicamente vinculativa, aplicável a todos os tipos de floresta, e reiterou o compromisso de tudo fazer para atingir tal objectivo;

sublinhou a conveniência de que sejam adoptadas conclusões do Conselho "Agricultura" na perspectiva da Assembleia Geral Extraordinária das Nações Unidas, no próximo mês de Junho, que deverá debruçar-se sobre este dossier;

incumbiu para o efeito o Comité de Representantes Permanentes de proceder à revisão de um projecto de conclusões com vista à sua adopção na sessão de Maio do Conselho "Agricultura".

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SITUACÃO DAS NEGOCIACÕES COM OS PAÍSES TERCEIROS PARA A CONCLUSÃO DE ACORDOS DE EQUIVALÊNCIA VETERINÁRIA E FITOSSANITÁRIA

O Conselho:

tomou conhecimento de que a proposta de conclusão dum acordo de equivalência com a República Checa estava em vias de ser enviado ao Conselho e que o projecto de acordo com o Canadá, finalizado do ponto de vista técnico, estava condicionado pela aplicação por este país das regras do OIE relativas à EEB;

foi informado pela Comissão da situação das negociações relativas a acordos de equivalência veterinária com diferentes parceiros, mais especialmente com os Estados Unidos;

procedeu a uma avaliação das dificuldades que subsistem nas negociações com os Estados Unidos, na sequência da qual confirmou o seu pleno apoio à Comissão e a convidou a prossegui-las em conformidade com as orientações acordadas na sessão de Março, tendo em conta as observações e preocupações manifestadas pelos Estados-Membros.

Lembra-se que o problema principal para os Estados-Unidos é constituído pelo sector das carnes de aves de capoeira. Os Estados Unidos exigem o reconhecimento das suas técnicas de produção baseadas num recurso à descontaminação no final da produção, incluindo a hiperclorinação, enquanto estes métodos descontaminantes são proibidos na Comunidade, que não pode, por conseguinte, aceitá-los.

Relativamente aos outros países terceiros da Europa Central e aos da América Latina, as negociações progridem de maneira geralmente satisfatória.

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PESCAS

REPARTICÃO DE QUOTAS DE ARENQUE ATLANTO-ESCANDIANO E DE CARAPAU*

Na sequência do acordo político ocorrido na sessão de 14/1 5 de Abril de 1997, o Conselho adoptou por maioria qualificada, com o voto contra das Delegações do Reino Unido e de Portugal, uma alteração ao Regulamento (CE) n° 390/97 relativa aos TAC e às quotas para 1997.

A alteração prevê uma repartição do total de 130.000 toneladas de arenque atlanto-escandiano disponível para a Comunidade, da seguinte maneira:

Toneladas

DK 45.500 35,00%

D 7.500 5,77%

F 1.500 1,15%

IRL 12.000 9,23%

NL 17.670 13,59%

s

18.980 14,60%

UK 25.800 19,85%

FIN 700 0,54%

p 150 0,12%

SP 150 0,12%

8 50 0,04%

I

Total

I

130.000 1 100,00%

I

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OUTRAS DECISÕES (adoptadas sem discussão}

AGRICULTURA

Proteccão contra zoonoses e certos agentes zoonóticos *

O Conselho adoptou por maioria qualificada, com o voto contra da Delegação Dinamarquesa, uma alteração à directiva do Conselho que altera a Directiva 92/117/CEE relativa às medidas de protecção contra zoonoses e certos agentes zoonóticos em animais e produtos de origem animal a fim de evitar focos de infecção e de intoxicação de origem alimentar.

A alteração destina-se a prorrogar certos prazos previstos na Directiva 92/117 /CEE, a fim de se proceder a um estudo mais amplo das medidas suplementares necessárias à escala comunitária para prevenir as zoonoses que representam uma ameaça para a saúde humana. Estes prazos dizem respeito designadamente:

às novas normas do sistema de notificação das zoonoses;

à definição de métodos de colheita de amostras e de realização de exames;

à implementação e aprovação de certas medidas nacionais, bem como à apresentação e aprovação dos planos de países terceiros.

Realizacão de programas de accões dos Estados-Membros no domínio dos controlos das despesas do FEOGA, seccão "Garantia" *

No seguimento do acordo político registado na sessão de 17-18 de Março de 1997, o Conselho adoptou um regulamento relativo à realização de programas de acções dos Estados-Membros no domínio dos controlos das despesas do FEOGA, secção "Garantia".

O texto prevê uma intervenção comunitária para cc-financiar programas de acções novas que podem ter um carácter plurianual, destinados a alterar ou melhorar as estruturas de controlo dos Estados-Membros, até ao limite das dotações disponíveis (calculadas em 15 MECU/ano durante 5 anos a partir de 1996).

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Medidas e compensacões relativas às reavaliacões sensíveis que afectam os rendimentos agrícolas *

Na sequência do acordo político de 17-18 de Março de 1997, o Conselho adoptou - com o voto contra da Delegação Italiana, justificado numa declaração para a acta - um regulamento que determina as medidas compensatórias relativas às reavaliações sensíveis que afectam os rendimentos agrícolas.

O texto destina-se a permitir que a Comissão tome as medidas que se impõem, nos próximos 1 2 meses, no caso de reavaliações sensíveis, para garantir:

a continuação do pagamento das ajudas directas aos agricultores sem diminuição dos montantes recebidos em moeda nacional com uma limitação a 11,5% da diferença entre a taxa verde congelada e a taxa do mercado (que substitui) em todos os Estados-Membros;

a concessão de ajudas compensatórias cc-financiadas (com possibilidade de os Estados-Membros renunciarem ao pagamento da parte nacional) para as baixas de rendimentos que sejam consequência de reavaliações "sensíveis", como as recentemente verificadas com a libra britânica, a libra irlandesa e a lira italiana. No entanto, previu-se um período de observação da evolução monetária compreendida entre 3 e 6 meses posteriores à reavaliação "sensível".

Derrogações análogas -sem a limitação de 11,5% -foram já utilizadas por três vezes para oito moedas (em 1995, quando da adopção dos Regulamentos 1527/95 e 2990/95 e em 1996, quando da adopção do Regulamento 1451 /96), o que permitiu limitar os custos consideráveis aos quais o FEOGA deveria fazer face como consequência dos movimentos monetários. A decisão adoptada, que incorpora estes novos limites, será por conseguinte aplicável no futuro a todas as moedas em relação às quais se possa verificar uma reavaliação sensível.

Acúcar ACP e Índia

O Conselho adoptou a decisão relativa à conclusão dos acordos entre a Comunidade e certos países ACP, bem como a República da Índia, sobre os preços garantidos para o açúcar de cana para o período de fornecimento de 1996/1997. Trata-se dos preços garantidos para o açúcar preferencial fixados retroactivamente para o período de 1 de Julho de 1996 - 30 de Junho de 1997. A Comissão negociou esses preços (52,37 ECU para 100 kg de açúcar bruto e 64,65 ECU para 100 kg de açúcar branco) em conformidade com um mandato do Conselho de 22.9.1996, de maneira tal que estes não sejam superiores aos preços de intervenção correspondentes em aplicação para 1996/1 997.

Os novos acordos entrarão em vigor sob a forma de troca de cartas.

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Acúcar

O Conselho adoptou uma alteração ao Regulamento (CEE) n° 1789/81 que estabelece as regras gerais relativas ao regime de existências mínimas no sector do açúcar.

A alteração destina-se a fixar uma penalização de montante forfetário para o açúcar detido ao abrigo do regime de existências mínimas e escoado sem autorização prévia. Esta penalização de montante forfetário substituiria o anterior regime no qual o montante da penalização era calculado com base no preço limiar para o açúcar branco, tendo o preço limiar sido suprimido da legislação comunitária no contexto da execução pela Comunidade do Acordo relativo à Agricultura no âmbito do Uruguai Round.

PESCAS

Ilhas Canárias

O Conselho adoptou por maioria qualificada, com o voto contra da Delegação Alemã, um regulamento que cria uma medida específica a favor dos produtores de cefalópodes estabelecidos nas Ilhas Canárias.

A medida tem em vista a manutenção da competitividade e a melhoria da linha de produção da pesca de cefalópodes das Ilhas Canárias. Prevê a instituição, por um período de dois anos a partir de 1 de Janeiro de 1996, duma ajuda de 108 ecus por tonelada, para uma quantidade máxima de 30.000 toneladas por ano, não podendo exceder um montante equivalente a 2,5% do valor anual da produção.

JUSTICA E ASSUNTOS INTERNOS

Cooperacão aduaneira

O Conselho tomou conhecimento dum relatório sobre as operações conjuntas de controlo aduaneiro que foram efectuadas com êxito pelos Estados-Membros em 1996.

Essas operações conjuntas tinham em vista a luta contra o contrabando, o tráfico de cocaína e outros estupefacientes. Tratava-se mais especialmente duma operação de vigilância marítima ("Requin"), duma operação de controlo dos aeroportos ("operação 96 A"), bem como duma operação de controlo do tráfego postal ("Mercury 96").

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RELACÕES EXTERNAS

Accões nos PVD no domínio do ambiente *

Na sequência do desenrolar do processo de cooperação em que a Comissão apresentou uma proposta reanalisada que tinha em conta as alterações propostas pelo Parlamento à Posição Comum do Conselho de 27 de Junho de 1996, o Conselho adoptou o regulamento relativo às acções nos países em desenvolvimento no domínio do ambiente no contexto do desenvolvimento sustentável.

O regulamento prevê que a Comunidade contribua com uma ajuda financeira e com as suas competências técnicas para as acções realizadas nos países em desenvolvimento que permitam às populações desses países integrar mais facilmente na sua vida quotidiana a protecção do ambiente e os conceitos do desenvolvimento sustentável.

As acções desenvolvidas a esse título concentram-se nos domínios seguintes:

concepção e execução de estratégias nacionais para um desenvolvimento sustentável e equitativo;

melhoria das políticas e práticas de gestão e preservação dos ecossistemas, da utilização sustentável dos recursos naturais renováveis e da utilização inteligente dos recursos naturais não- -renováveis;

preservação da diversidade biológica

preservação de zonas de forte influência ambiental e/ou de ecossistemas transregionais;

melhoria das práticas de conservação dos solos e de gestão nos domínios da agricultura, da pecuária, da silvicultura e da luta contra a desertificação;

melhoria do ambiente e do ordenamento do território pela planificação da urbanização e pelo lançamento de planos e projectos-piloto tecnologicamente adaptados em matéria de transportes, resíduos, águas residuais, abastecimento de água potável e poluição do ar;

utilização e transferência de tecnologias adaptadas aos condicionalismos e às necessidades ambientais locais;

acções destinadas a evitar emissões nefastas para o clima;

ajuda à adaptação dos processos de produção nos países em desenvolvimento e sensibilização para os problemas ambientais susceptíveis de exercer influência no comércio;

sensibilização das populações locais;

iniciativas tendentes à protecção dos ecossistemas e dos habitats bem como à preservação da diversidade biológica.

São elegíveis as seguintes acções:

acções-piloto in loco susceptíveis de contribuir para o desenvolvimento sustentável, a protecção do ambiente e a gestão sustentável dos recursos naturais;

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elaboração de orientações e concepção de instrumentos operacionais tendo em vista a promoção do desenvolvimento sustentável e a integração do ambiente;

análises do impacto ambiental de projectos, programas, estratégias e políticas de desenvolvimento sustentável e avaliação das suas repercussões no desenvolvimento social e económico;

inventários, contabilidade e estatísticas, com vista ao aperfeiçoamento de dados e indicadores ambientais.

Os beneficiários da ajuda e parceiros da cooperação incluirão não só Estados e regiões, como também serviços descentralizados, organizações regionais, organismos públicos, comunidades tradicionais ou locais, operadores e indústrias privadas, incluindo cooperativas e organizações não governamentais, bem como associações representativas das populações locais.

O montante de referência financeira para a execução do presente programa durante o período 1 977-1999 é de 45 milhões de ecus.

A Comissão, assistida pelo Comité Geográfico competente para o desenvolvimento, é encarregada da instrução, decisão e gestão das acções referidas no presente regulamento.

PECO - disposicões aplicáveis aos bovinos vivos

O Conselho aprovou as trocas de cartas com a Bulgária, a Hungria, a Polónia, a República Checa, a Eslováquia, a Roménia, a Estónia, a Letónia e a Lituânia, relativas a certas disposições aplicáveis aos bovinos vivos.

Lembra-se que em 20 de Dezembro de 1 996 o Conselho aprovara os elementos globais que permitem ultimar as negociações com vista à adaptação dos Acordos Europeus no domínio agrícola a fim de ter em conta o alargamento e a conclusão do Uruguay Round, e prorrogara até 1997 medidas autónomas relativas aos produtos agrícolas.

Enquanto se aguarda a conclusão dos protocolos de adaptação em que estão integradas essas disposições, as trocas de cartas permitem formalizar desde já a aceitação pelos PECO desses elementos no momento em que ainda se actua através de medidas autónomas.

Coreia - mercado de telecomunicacões

O Conselho aprovou um acordo relativo aos mercados de telecomunicações, bem como um acordo sob a forma de memorando relativo à celebração de contratos por operadores de telecomunicações privados entre a CE e a Coreia.

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O acordo destina-se a assegurar, na transparência e na ausência de qualquer discriminação, aos produtores e aos fornecedores de serviços das duas partes um acesso recíproco aos mercados de produtos e de serviços conexos lançados pelos operadores de telecomunicações.

O acordo compreende nomeadamente disposições sobre o tratamento nacional e a não discriminação, processos de celebração de contratos, processos de contestação, troca de informações, consulta e resolução de diferendos, e acesso às informações relativas aos mercados.

Relacões com os Estados ACP

Em preparação da 22a sessão do Conselho de Ministros ACP-CE no Luxemburgo em 24-25 de Abril de 1 997, o Conselho definiu a posição da Comunidade Europeia e aprovou os textos que serão apresentados para adopção ao Conselho ACP-CE.

Acordo de cooperacão CE-Cambodja

O Conselho aprovou o Acordo de Cooperação entre a CE e o Cambodja que será assinado à margem do Conselho "Assuntos Gerais" em 29 de Abril de 1997 no Luxemburgo.

Acordo de cooperacão CE-Laos

O Conselho aprovou o Acordo de Cooperação entre a CE e o Laos que será assinado à margem do Conselho "Assuntos Gerais" em 29 de Abril de 1997 no Luxemburgo.

*

* *

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DECISÃO ADOPTADA POR PROCEDIMENTO ESCRITO

Rolamentos de esferas originários do Japão - encerramento do processo antidumping

O Conselho deu o seu acordo através de processo escrito em 18 de Abril de 1997 para que a Comissão adopte o projecto de decisão que encerra o procedimento antidumping relativo às importações de rolamentos de esferas originários do Japão cujo diâmetro exterior não excede os 30 mm.

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