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ÁGUA: ESSÊNCIA LÍQUIDA DA VIDA!

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ÁGUA: ESSÊNCIA LÍQUIDA DA VIDA!

Sandra Regina de Oliveira Carvalho1 Solange Aparecida Delfina da Rocha2 Deolindo Francisquetti3

RESUMO:Este artigo Versa sobre a colocação da ressalva de que todas as essências sobre a vida na terra estão alicerçadas na agua. Com apreciação nas questões aprendidas da sabedoria popular, do conhecimento racional cientifico, e da razão filosófica, acerca da serventia da água como essência de vida; busca-se restaurar, na extensão imaginada, suas acepções mais intensas como manancial, na sua mais profunda ação de imprescindível, e de suprimento na constituição de vida no planeta terra. O artigo sugere que a poluição das águas, não importando o meio de como isso ocorra gerada pela moderna sociedade capitalista ataca de forma violenta, não só a vida biológica do planeta, como também a vida do homem nos fenômenos de consciência de cada indivíduo. Assim como a grande maioria das matérias que estão associadas à questão ambiental, este trabalho tem a sublime aspiração de sugerir notável cuidado, com as ponderações acerca das ações que comportem inovados caminhos para um mundo equilibrado, para recepção das futuras gerações; com elevadas e pretensiosas ambições de oferecer qualidade de vida, esteada nas máximas que fazem frente ao Direito Ambiental, onde para que se alcance tal equilíbrio necessário se faz que as ações voltadas ao uso dos recursos naturais, sejam sempre pautadas no adequadamente ecológico, igualitariamente válido, e colocadas de maneira economicamente executáveis.

PALAVRAS-CHAVE: Água: recurso hídrico, sustentabilidade econômico social, vida humana, planeta terra, responsabilidade Ambiental.

ABSTRACT: This article Versa about putting the caveat that all essences of life on earth are based on a water.

With consideration of the issues learned folk wisdom , the rational scientific knowledge and philosophical reason , about the usefulness of the water as the essence of life ; we seek to restore , in the imagined extension , their meanings more intense as the source , at the deepest action imperative , and supply in the formation of life on planet earth . The article suggests that the pollution of water , no matter how it occurs through generated by modern capitalist society attacks violently, not only biological life on the planet , but also the life of man in the phenomena of consciousness of each individual. As the large majority of which are related to environmental issues , this work has the sublime aspiration suggest outstanding care, with the weights about actions which involve innovated ways to a balanced world, for receipt of future generations ; with high ambitions and pretentious to quality of life , esteada in front of the maxims that do environmental law , where for achieving such a balance is necessary if the actions directed to the use of natural resources will always be guided appropriately in ecological, equally valid , and placed in economically executable way

KEYWORDS: Water: water resources, social and economic sustainability, human life, planet earth, environmental responsibility.

1 CARVALHO, Sandra Regina de Oliveira. Bacharelando em direito, IX semestre pela AJES – Faculdade do Vale do Juruena. sandra.carvalho@tjmt.jus.br

2 ROCHA, Solange Aparecida Delfina da. Bacharelando em direito, IX semestre pela AJES – Faculdade do Vale do Juruena. solangeadrocha2@hotmail.com

3 FRANCISQUETT, Deolindo. Bacharelando em direito, IX semestre pela AJES – Faculdade do Vale do Juruena. dfrancisquetti@hotmail.com

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SUMÁRIO: 1. Introdução. 2. O caracterizar de água como Recurso Hídrico do planeta terra, sob o leigo entendimento de agua como bem infinito.. 3. As aguas sob a luz do valor econômico e do enfoque de que é um bem de proporções finitas. 4. Água: bem precário e de uso finito incorrendo em responsabilidade ambiental para com a humanidade. 5. Considerações finais. 6. Referências.

1. INTRODUÇÃO

O nascimento da vida na terra teve seu início na água. Por milhões de anos de progresso, os seres vivos se diferenciaram e se alastraram pela Terra, significando que a supervivência dos espécimes animais e das plantas permanece atrelada á água. Sem água não há vida.

A ação poluidora e o modo desregrado dos recursos hídricos, a passos largos, Veem alterando a água, tornando-a inadequada para que o homem possa fazer uso da mesma. Mais a frente, igualmente, o aumento populacional e desenvolvimento da economia, aumentam a utilização das águas e produzem um acréscimo na sua solicitação, ante a um oferecimento que sofre pouca variação na quantidade ofertada.

O vínculo de tal contribuição de resultados arrasta para um entendimento, por dedução, que essas saídas não devem do mesmo modo ser percebidas como um bem coletivo, vez que, o confronto de seu estado disponível, e a alta procura, conduz certamente, a causar a insuficiência, e provocar o desencadear de catástrofes da humanidade.

Assim sendo, inconfundível tomar a água como um benefício de valor econômico, e como uma saída estrategicamente vital ao desenvolver-se da economia e do igualitário junto aos países no mundo inteiro.

Não deslembrando a responsabilidade ambiental, que deve ser inserida quando da utilização dos recursos hídricos, sob a encosta da essencialidade da agua para a vida no planeta. Para garantia de aplicação tal proporção de responsabilidade, têm que se seguirem feitios de gerencias que liberem interessar-se pela sustentação da quantidade e da qualidade das águas, e pela forma racional das maneiras com que são feitas o uso desses recursos hídricos e seu equitativo partilhar.

Esta exposição tem como alvo uma apreciação meditada, na análise das explicações conseguidas através de estudiosos nas percepções sobre recursos hídricos: água, como essência para que haja vida.

Em sucintas considerações, este estudo tem o legítimo desígnio de adicionar elementos, de forma conscienciosa, convocando a reflexionar sobre o tema em curso, vez que, se trata da vida; mas, sem a menor aspiração de se estagnar a questão, permitindo que outras indagações, possam contribuir com o desejável aparecimento de preocupações volvidas no

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cuidado, cada dia mais concentrado, na colaboração perante as deliberações no âmbito de assuntos que aceram a sustentabilidade, onde a agua, pode-se considerar das mais preocupantes neste âmbito.

Rematando a introdução com saliência na integração do homem e meio ambiente, que vem se restabelecendo com elevado enfoque num escopo de achar, consideráveis e exímios meios sustentáveis para a condução plausível do desenvolvimento da vida no planeta.

2. O caracterizar de água como Recurso Hídrico do planeta terra, sob o leigo entendimento de agua como bem infinito.

A humanidade deve ser convocada a colaborar nos cuidados com o meio ambiente, e analisar a vida, de forma coletiva, e menos individual, (individualismo é um convite acirrado do mundo atual), e neste sentido, uma colocação encontrada na pesquisa, para execução deste artigo, em exposição sobre o assunto, no trabalho abaixo referenciado, tendo como autoras: Cleide LAZARIAN e Marcina de Barros SEVERINO , a seguir transcrito elucida melhor o enunciado e as preocupações que são objetivos intrínsecos deste estudo:

A terra se comporta como ser vivo onde as partes se interagem para manter a vida no e do planeta. Diante da crise e das reflexões econômicas, sociais e ecológicas, a humanidade está convocada a contribuir no cuidado do ambiente em que vive e pensar a vida de forma ampla, como: a) a ecologia ambiental com a finalidade de melhor qualidade de vida e a preservação da natureza. Questionar os custos ecológicos e sociais; b) a ecologia social não busca o cuidado do meio ambiente, mas do ambiente inteiro, da vida em todos os seus níveis e aspectos. Prioriza as condições dignas para o desenvolvimento da vida. Luta para que o desenvolvimento seja sustentável, pois as gerações que hão de vir têm o direito de encontrar um planeta habitável; c) a ecologia mental ou profunda aponta para o problema da destruição da terra que está presente na mentalidade dos seres humanos. O instinto de violência, o desejo de dominação, arquétipos que afastam a benevolência em relação à vida e à natureza; d) a ecologia integral que parte de uma nova visão da terra e dos seres humanos. Essa cosmovisão desperta no ser humano a consciência da imensa totalidade que é o universo onde está inserido e faz parte dele.4

O planeta vida dos que n terra está com suas forças se esvaindo, como se clamasse por socorro, para manter-se vivo e garantir da vida dos que nele estão inseridos. Sérios riscos estão correndo a humanidade, e por tal razão esta sendo chamada a colaborar para resolução de tais temeridades, e o meio mais coerente de colaboração é zelar pelo meio ambiente, e isso tem sido clamado nas colocações junto ao mundo da economia, nos apelos sociais, e principalmente, na esfera ecológica. Chamando a todos, sociedade e forças de Estado, num convite a reflexão sobre a vida de uma maneira ampliada, remetendo-se a coletividade, num

4 LAZARIAN, Cleide.SEVERINO ,Marcina de Barros.FRAGMENTOS DE CULTURA, Goiânia, v. 22, n. 4, p.

367-376, out./dez. 2012.

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sentido de solidariedades com todos desta geração e sob um olhar além, num compromisso com as gerações vindouras, compromisso esse que se pauta primeiramente na garantia por uma vida com qualidade. Ressaltando, num enfoque mais impactante, que antes de tudo tais preocupações versam sobre se ter garantias de viver. Simples assim. Posto que, se continuar na forma degradante que se encontra na atualidade, por certo, a vida também será escassa.

A tensão que envolve tal crise chama também a repensar as ecologias, nas esferas da:

ecologia ambiental, ecologia social, ecologia mental e ecologia integral. O convite a repensar ecologia ambiental, nos remete a rever conceitos de melhor padrão bem estar em relação a qualidade de vida e salvaguarda a natureza, bem como indagar os gastos direcionados aos problemas ecológicos e sociais. No que convida a refletir sobre ecologia social, diz respeito não ao cuidado com o meio ambiente, mas, ao ambiente como um todo, a repensar a vida em sua essência social, em todas as suas facetas e condições. Com notáveis prioridades sobre as meios corretos para desenvolver-se da vida, Essa ecologia social tem enfoque na peleja, de que o crescimento das sociedades se de forma sustentável, com fins de que as futuras gerações tenhas garantias de vida habitável na terra.

Muito interessante à reflexão sobre a ecologia mental, ou ainda chamada de ecologia profunda, que versa sobre a problemática da destruição do planeta terra, num âmbito do que é presença constante no pensamento dos homens. Estuda ainda, a força bruta e a cobiça por poder, são modelos que abduzem a benignidade em vínculo com a vida e com a natureza.

E por ultimo, o convite nos remete a refletir sobre a ecologia integral, que desponta de uma inovada concepção em alusão a terra e os homens. Essa visão cósmica anseia acordar o homem para o quão grande é o universo no qual ele esta inserido, e do qual ele é parte integrante.

A reflexão acima nos envia para outra analise, que como é composto o nosso planeta terra, em relação às aguas pertencentes a ele.

A composição do planeta terra se dá de 70% de sua superfície acobertada por água, o líquido vital para que haja vida, o que faz da água um dos elementos de maior profusão do orbe. Apesar disso, se faz necessário advertir que do total de água que existe, somente uma mínima quantia, alude-se ao consumo do homem, depois de amoldamento de suas propriedades, fazendo-a como inclusa em potabilidade.

Por conseguinte, ainda que visível como infinita, chama a atenção à exibição de um entrave, que se dá em razão do aumento relativo à economia e população, que quanto mais elevados forem, menor o respeito com o ciclo espontâneo da água e, em decorrência disso, tal recurso natural vai se desedificando, tornando-se inadequado para consumir-se.

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Resta-se então, demonstrado que o aumento de habitantes na terra, associado à eficácia do produzir e do distribuir tal produção, apressam a deterioração do meio ambiente. E essa representação, no contexto de águas, se revela em uso cruel para a humanidade, do qual, as despesas acabam por ficarem intrínsecas nesse recurso hídrico das aguas, e se reflexionam na falta desses recursos, e no poluir dos mesmos, dentre ulteriores resultados tidos como danos prejudiciais causados a esse bem ambiental.

Para reforço da exposição segue anotação apontada em um artigo que fora estudado para a construção deste:

A medida de valor de alguma coisa está localizada no interesse sobre um bem, para satisfazer uma determinada necessidade. A relação de alguém que experimenta uma necessidade e o que vai satisfazê-la representa um interesse, o qual consiste na utilidade específica de um ente em relação a outro. No caso concreto, cuidasse da água, em relação aos interesses que a ela se voltam.5

O modo como algo é valorado, versa sobre a apreciação que se faz o referido bem, na busca por satisfazer os anseios almejados. A afinidade de alguma pessoa que conhece uma precisão, e que parte para a satisfação concebe um empenho, o qual incide na conveniência definida de um indivíduo em analogia a um novo. No que diz respeito a ocorrência real deste estudo, olha-se para a água, em conexão a importância que ela envolve.

As exposições apresentadas são afiançadas por um documento que versa acerca do desenvolver-se da água mundialmente, e ele é da UNESCO - Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, com nascimento ocorrido em Quioto, no Japão, em 2003, junto ao terceiro fórum mundial da água, o qual assegura que as contingências de água encontram-se reduzindo, em contrapartida consume-se em demasia, esboçando-se que, em algum tempo, alguns bilhões de indivíduos não possuirão acessibilidade à água de apropriada condição de consumo.

A respeito de tal argumentação, fora encontrado junto a um artigo, o qual foi objeto de estudo para a concretização deste trabalho, onde se registra que:

Segundo a ONU, em menos de cinqüenta anos, mais de quatro bilhões de pessoas, ou 45% da população mundial, estarão sofrendo com a falta de água. Esse alerta foi dado em um relatório apresentado na 7a. Conferência das Partes da Convenção da ONU sobre Mudanças Climáticas, realizada no final de 2001, em Marrocos. Afirma, ainda, que antes mesmo de chegarmos à metade do século, muitos países não atingirão os cinqüenta litros de água por dia, necessários para atender às necessidades humanas. Os países que correm maior risco são aqueles em desenvolvimento, uma vez que a quase totalidade do crescimento populacional, previsto para os próximos cinqüenta anos, acontecerá nessas regiões. A entidade

5 GRANZIERA, Maria Luiza Machado. A cobrança pelo uso da água.Conferência proferida no Painel V – Conservação da água potável – do Seminário Internacional “Água, bem mais precioso do milênio” - Centro de Estudos Judiciários do Conselho da Justiça Federal. Maio de 2000.Brasília-DF.

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aponta a poluição, o desperdício e os desmatamentos, que fragilizam o ecossistema nas regiões dos mananciais e impedem que a água fique retida nas bacias – principais motivos para a causa da escassez da água6.

A preocupação prioritária com a agua, exposta na citação supra, encontra respaldo na poluição, no dilapidar, e nas degradações decorrentes dos desmatamentos, os quais incidem em fraqueza do ecossistema, em áreas dos mananciais e dificultam para que a agua permaneça armazenada nas bacias basilares, ensejos para o motivo de insuficiência de agua no planeta.

Necessário se faz que a humanidade se conscientize, ante o explicitado acima, de que se a sociedade continuar com elevados coeficientes de consumo, e por consequência de deterioração do meio ambiente, na discussão especialmente sobre aguas, que anteriormente abundosa, se tornará limitada, e em sendo limitada, terá o coletivo que escolher, se continuará a defini-la como um bem da coletividade, que pertence a todos, e que, portanto, o seu acesso é igualitário, não havendo necessidade de ônus para que se possa usa-la, ou então, tal bem ambiental, por certo, será valorado, e muito valorado, dotando assim, a agua como um bem de valor econômico alto, pela sua essencialidade, o qual se sujeitará ao controle do mercado para suprir suas necessidades, mercado esse que se regozijará desse pleito.

Valor econômico, bem ambiental, dois pilares insinuados nas máximas do direito ambiental, que versa sobre o tripé de sustentabilidade, onde em referencia ao recurso natural:

agua se posiciona na seguinte ordem: seu uso deve-se ser com justiça para com a sociedade, propiciando o ecologicamente correto, num âmbito econômico de forma que seja viável.

Nesse sentido, o capitulo seguinte discorrerá debaixo desse fulgor, e para dar ênfase ao que fora empregado, segue uma colocação apresentado num trabalho, que foi parte dos estudos empregados deste artigo.

O tema relativo aos recursos hídricos é de indiscutível interesse nos dias de hoje:

constitui elemento essencial à vida, existe em abundância no território brasileiro e vem sofrendo, cada vez mais, o risco de poluição e de escassez por sua má utilização. A estreita relação do ser humano com a água alcança o plano físico, além do cultural e do religioso. O acesso a esse recurso é condição de sobrevivência do homem e, à medida que houve mudanças na sua organização social, veio a lume a necessidade de estabelecer regras para ordenar a utilização.7

6 CAMARGO, Rosana. A possível futura escassez de água doce que existe na Terra. São Paulo: Revista Sinergia, vl.3, n.1, 2003. Disponível em:<http://www.cefetsp.com.br..Apud. ÁGUA: um bem econômico de valor para o Brasil e o mundo.BARROS, Fernanda Gene Nunes.AMIN, Mário M.Disponível em Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional.2008 G&DR • v. 4, n. 1, p. 78, jan-abr/2008, Taubaté, SP, Brasil.Acessado em 17/04/2014

7 GRANZIERA, Maria Luiza Machado. A cobrança pelo uso da água.Conferência proferida no Painel V – Conservação da água potável – do Seminário Internacional “Água, bem mais precioso do milênio”

- Centro de Estudos Judiciários do Conselho da Justiça Federal. Maio de 2000.Brasília-DF.

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Atualmente Recursos Hídricos é tema de inegável interesse. Significando componente fundamental para a vida, existe em grande quantidade no Brasil, mas, vem correndo sérios riscos de se tornar escasso devido ao seu mau uso. A apertada integração do homem com a água atinge a esfera física. Muito a frente ao cultural e ao religioso. A acessibilidade da água é meio para que o homem possa sobreviver, e conforme, ocorrem transformações nos aparelhos sociais, surgem precisões de se constituir normas para colocar em ordem o uso da água.

Uma das possibilidades de se ter um controle do uso das aguas, com meios que garantam a sustentabilidade, é pensar em agua não só como bem de uso comum, mas, de uso comum com valoração econômica, até mesmo para obter recursos financeiros para o emprego de planos sustentáveis em relação aos recursos hídricos. E tal apreciação será objeto do capítulo seguinte, que explanará aguas como vem de valor econômico com dimensão finita.

3. As aguas sob a luz do valor econômico e do enfoque de que é um bem de proporções finitas.

Com pauta no que diz respeito às proporções finitas dos recursos hídricos, que se projetou o emprego de valor econômico perpetrado a água, para a mesma sobreviesse a ser conhecida como um recurso hídrico, que neste âmbito é similar aos recursos minerais quando aproveitados economicamente. Em outra vertente, a insuficiência da água está incorrendo para que vire não mais um bem natural, inesgotável e com acesso a todos, mas sim, um recurso econômico, ao qual é conferido valoração econômica, e da qual o uso deve ser item passível de remuneração pelos usufrutuários.

E por envolver economia na explanação deste capítulo, importante reportar que as discussões sobre o meio ambiente, não podem caminhar e desenvolver-se, separadamente, do mundo econômico. Um tem ligação com o outro, mesmo que de forma sutil.

Nesse pensamento, assevera Clóvis Cavalcanti:

A realidade da economia não pode estar dissociada, pois, do que acontece no meio ambiente. Antes, regula-se inteiramente pelos mesmos princípios que governam o ecossistema, precisando deste para as necessidades de um elenco de serviços ecológicos providos pela natureza – desde a regulação dos ciclos hidrológicos, feita pelas florestas, à filtração de poluentes, efetuada pelos pântanos, à ação microbiana no solo, etc.8

8 CAVALCANTI, Clóvis. Condicionantes biofísicos da economia e suas implicações quanto à noção do desenvolvimento sustentável. In ROMEIRO, Ademar Ribeiro; REYDON, Bastiaan Philip; LEONARDI, M. L.

A. (org.). Economia do meio ambiente: teoria, políticas e a gestão de espaços regionais. Campinas: UNICAMP.

IE, 2001, 377p.Apud. ÁGUA: um bem econômico de valor para o Brasil e o mundo.BARROS, Fernanda Gene Nunes.AMIN, Mário M.Disponível em Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional.2008 G&DR • v. 4, n. 1, p. 78, jan-abr/2008, Taubaté, SP, Brasil.Acessado em 17/04/2014.

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A declaração acima dá ênfase de que, por ser o sistema econômico acessível, esse pode influenciar, como também poderá sofrer influencia da natureza. Nessa concepção, explana-se a seguir uma curta análise da forma de posse de recurso da natureza junto ao mundo econômico.

As desavenças do uso da agua fundam-se nos aspectos econômicos, e igualmente nos sociais e ambientais, que têm como serem solucionados, apenas pelos técnicos de entendimentos em ciências apropriadas. Inovadas classes de profissionais com especialização na área de ciências humanas carecem de integrarem no campo de resoluções das discussões, ante os processos de transações ocorridas entre a sociedades e os poderes estatais.

Necessitam conversar, interatuar e agir, em parceria com os sociólogos, cientistas da sociologia e comunicadores, os engenheiros, agrônomos, tecnólogos e economistas, desenvolvendo grupos multidisciplinares da área que envolvem os recursos hídricos. Esses grupos deverão ir a campo para interatuar com os usufrutuários das aguas, junto as sociedades urbanas e do campo, igualmente procurar as comunidades industriais, rurais e as comunidades ambientalistas, com a finalidade de localizar, em procedimento de transação complicada e árdua, as resoluções de concordância para os desafios de utilização dos recursos hídricos.

Presente se encontra o enorme repto que se está encarando a partir da atual legislação de recursos hídricos divulgada na esfera nacional em 1997.

Anteriormente a legislação de recursos hídricos divulgada na esfera nacional em 1997, houve a Declaração de Dublin com relação aos Recursos Hídricos e Desenvolvimento, acatada em evento preparativo para Conferência do Rio de Janeiro acerca de Meio Ambiente e Desenvolvimento que se realizou em 1991, a qual enfatizou que:

"A escassez e o desperdício da água doce representam séria e crescente ameaça ao desenvolvimento sustentável e à proteção do meio ambiente. A saúde e o bem-estar do homem, a garantia de alimentos, o desenvolvimento industrial e o equilíbrio dos ecossistemas estarão sob risco se a gestão da água e do solo não se tornar realidade, na presente década, de forma bem mais efetiva do que tem sido no passado."9

Importante se faz dar ênfase aos princípios essenciais da Declaração de Dublin:

"1. A água doce é um recurso finito e vulnerável, essencial para a conservação da vida, a manutenção do desenvolvimento e do meio ambiente.

2. O desenvolvimento e a gestão da água devem ser baseados em participação dos usuários, dos planejadores e dos decisores políticos, em todos os níveis.

9BARTH, F.T. BARBOSA, W.E.S.. RECURSOS HÍDRICOS. 1999.Disponível online:

http://www.fcth.br/public/cursos/phd5028.html. Apud. http://www.fundacaofia.com.br/gdusm/definicoes.htm

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3. A água tem valor econômico em todos os seus usos competitivos; deve-se promover sua conservação e proteção."10

A partir da constatação de que o uso descontrolado dos recursos naturais, no caso em tela das aguas, pode-se conduzir tais recursos hídricos ao esgotamento, colocando o mundo para refletir e admitir o valor econômico desse bem ambiental, e a extrema precisão de se transformar a conduta dos gestores da economia, a fim de que comecem a inserir o meio ambiente em suas apreciações, levando por consequência, a novas proporções ante as discussões que envolvem sustentabilidade no mundo da economia, portanto, o universo econômico, deve gerenciar de modo pensado, de forma sensata e responsável, diante do uso dos recursos naturais, neste caso em tese, do uso da água, de forma ecologicamente correta, pautado na sustentabilidade.

A valoração da água deriva de sua insuficiência. É como adverte a autora de um artigo, que fez parte integrante das referências usadas neste trabalho, Elida Séguin:

"A quantidade de água disponível é limitada. A água doce está sendo convertida em um recurso cada vez mais escasso e valioso especialmente pelo volume de resíduos nela lançados, provocando aumento da poluição e impossibilitando sua reciclagem/reutilização."11

Há uma fronteira quanto a disponibilidade de agua a se poder usar. Atualmente, agua doce tem sido vista como produto de alto valor e cada vez mais em assombrosa escassez, notadamente, pela degradação ocorrida com os arremessos de detritos nessas aguas, gerando o avanço de poluição e tornando quase impossível sua reuso.

Nessa direção, aqueles economistas que demonstram serem os recursos naturais limitados, alegam que não se terá mais tolerância com pensamentos que se pautam do principio de que seriam tais recursos naturais infinitos, vez que, tal posicionamento, consome e degrada de forma alarmante o meio ambiente. Mesmo com todo aparato tecnológico atual, os recursos em discussão, tem possibilidade fortes de serem atingidos, e os serão, em suas envergaduras de absorvimento e de formar-se novamente, através das praticas econômicas, no emprego de insumos, e primordialmente, como reservatório dos descartes desse procedimento.

10BARBOSA, W.E.S.BARTH, F.T..RECURSOS HÍDRICOS. 1999.Disponível online:

http://www.fcth.br/public/cursos/phd5028.html. Apud. http://www.fundacaofia.com.br/gdusm/definicoes.htm

11 SÉGUIN, Elida.O Direito Ambiental: Nossa Casa Planetária. Rio de Janeiro: Forense, 3ª ed.,p.197.

2006.Apud.ARAÚJO, Thiago Cássio d´Ávila. ÁGUA: bem de valor econômico.Disponivel no site:

http://www.abdir.com.br/doutrina/ver.asp?art_id=1376&categoria=Bens%20Ambientais. Acessado em 24/04/2014.

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Em alusão ao argumento registra-se num artigo que fora integrado neste estudo, por Sergio Margulis:

(...) sempre que se fala na “crise ambiental” inclui-se a questão do aproveitamento dos recursos naturais. Em uma primeira análise isto é evidente, na medida em que tais recursos são afetados pelas atividades econômicas do homem com insumos, mas principalmente como depositários dos rejeitos destas atividades. Aí se enquadram as águas, o ar, os solos e o subsolo, as florestas naturais com sua fauna e flora, os oceanos, as regiões costeiras etc. Além do desgaste ou contaminação diretos que podem ser causados, registram-se os efeitos sobre as capacidades de absorção e regeneração destes recursos.12

Partindo de tal entendimento, na visão econômica as problemáticas ambientais são resultados de como são usados os recursos naturais, versando sobre uma apreciação de custeio e vantagens voltadas para meio ambiente, para somente então, a partir desse ponto constituir meios para se alcançar um elevado conforto dos integrantes de uma sociedade, e simultaneamente, a ascensão de sua perenidade. Endossa essa econômica, que o fato de o uso dos recursos naturais, dentre eles os hídricos, ao serem colocados na forma de uso comum, desencadeiam uma escassez, pois, a liberdade de acessá-los, sem custos, só cresce o interesse em usufruto, e consequentemente, torna ofensivo o preço social desse uso. O fato exposto demonstra que, não se podem usar os recursos naturais de maneira desorganizada, se faz extremamente necessário que se pondere e atue nos termos do sustentável, especialmente no que tange a utilização dos recursos hídricos.

Nasce neste ponto o intento do capítulo seguinte, amoldado na forma com que a água se encontra apreciada como um bem de valor econômico, valoração essa, que aumenta na proporção em que se acelera a insuficiência.

4. Água: bem precário e de uso finito incorrendo em responsabilidade ambiental para com a humanidade.

A precariedade do bem ambiental: água, e o fato de ser esse bem, um bem que tem fim, se não preservado, leva a considerar que o seu uso deve ser arraigado a meios sustentáveis. E por tal razão antes de adentrar aos méritos literais deste capitulo necessário se faz, antes de tudo, considerável conceituar sustentabilidade, que é o pilar mestre de todos os trabalhos que envolvem preocupações ambientais, onde partindo do principio de que a

12 MARGULIS, Sergio. Meio Ambiente: aspectos técnicos e econômicos. Rio de Janeiro, IPEA: Brasília, IPEA/PNUD, 1990, 246p. Apud. ÁGUA: um bem econômico de valor para o Brasil e o mundo.BARROS, Fernanda Gene Nunes.AMIN, Mário M.Disponível em Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional.2008 G&DR • v. 4, n. 1, p. 78, jan-abr/2008, Taubaté, SP, Brasil.Acessado em 17/04/2014.

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sustentabilidade é a veia que conduz para a longa vida do planeta, seguem abaixo os principais conceitos de sustentabilidade:

Sustentabilidade é dar suporte a alguma condição, em algo ou alguém, é a condição para um processo ou tarefa existir. Atualmente, o termo é utilizado para designar o bom uso dos recursos naturais da Terra, como a água, as florestas e etc.

Sustentabilidade virou um tema essencial atualmente, e é utilizado para chamar diversos produtos e serviços, por exemplo, existem carros com conceito de sustentabilidade, prédios, empreendimentos, e até mesmo roupas. É um conceito para mostrar que o produto foi fabricado feito sem danificar ou prejudicar o meio ambiente, é ecologicamente correto, não polui, não foram utilizadas madeiras de locais proibidos, e etc. Existem diversos conceitos ligados a sustentabilidade, como crescimento sustentado, que é um crescimento na economia constante e seguro, gestão sustentável, que é dirigir uma organização valorizando todos os fatores que a englobam, e é essencialmente ligado ao meio ambiente. Vários desses conceitos incluem as palavras "sustentável" ou "sustentado", sendo que a diferença entre os dois termos é que a palavra "sustentável" indica que há a possibilidade de sustentação, enquanto que o termo "sustentado" expressa que essa sustentação já foi alcançada. Sustentabilidade ambiental e ecológica é a manutenção do meio ambiente do planeta Terra, é manter a qualidade de vida, manter o meio ambiente em harmonia com as pessoas. É cuidar para não poluir a água, separar o lixo, evitar desastres ecológicos, como queimadas, desmatamentos. O próprio conceito de sustentabilidade é para longo prazo, significa cuidar de todo o sistema, para que as gerações futuras possam aproveitar13.

Partindo do ponto de sustentabilidade, uma nova visão surge no cenário mundial, à economia ecológica, que se concretiza nesses novos tempos, onde se almeja sustentabilidade na área econômica, perante o justo para o social, na forma cultural, aonde a conjectura econômica se desliga da individualidade e foca na coletividade da geração presente e das futuras, em relação ao bem-estar do homem. Com esta perspicácia e compromisso, protege como uma de suas bases de conclusão, a indispensabilidade de se dar valor aos recursos naturais, como meio de limitar o uso, e, por conseguinte, que fique admitido o seu valor econômico, no conjunto do sistema produtivo, vez que, se reconhecer que tais recursos são finitos, leva a entendimento de que os sistemas: natural e econômico constituem um conjugado harmonizado, que exige sobriedade e estabilização a fim de que se garanta a conservação não só dos recursos naturais, mas, da vida no planeta.

Com amparo em tal acepção, João. Fernando Marques e Antônio Evaldo Comune, autores de um trabalho que fora elemento para preparação deste artigo, afiançam que:

A necessidade de conceituar o valor econômico do meio ambiente, bem como de desenvolver técnicas para estimar este valor, surge, basicamente, do fato incontestável de que a maioria dos bens e serviços ambientais e das funções providas ao homem pelo ambiente não é transacionada pelo mercado. Pode-se, inclusive, ponderar que a necessidade de estimar valores para os ativos ambientais

13 Significado de Sustentabilidade. Disponibilizado no site: http://www.significados.com.br/sustentabilidade/.

Acessado em 25/04/2014.

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atende às necessidades da adoção de medidas que visem a utilização sustentável do recurso.14

A valoração dos recursos hídricos, o uso das aguas, conforme demonstrado, deve ser visualizada de forma a se ter um controle sustentável dessa utilização, como bem defende João Fernando MARQUES e Antônio Evaldo COMUNE: “A evidente degradação dos recursos hídricos e do ar é uma prova incontestável da necessidade de valoração”.15

Portanto, qualquer alteração nesse quadro que compõem o clima e as características do ecossistema a que pertença, provocará mudanças drásticas na qualidade, quantidade, o fluxo da agua e no seu tempo que resistência nesse ecossistema. Desse modo, visualizando esse quadro preocupante, existe a necessidade latente de se preservar a agua que existe no planeta, posto que, de toda porcentagem existente, um numero mínimo, faz referencia a agua doce, e somente 0,3% estão situadas em localidades de simplificado acesso, fala-se dos rios, lagos e também da atmosfera. A agua restante, de maneira genérica trata-se de agua in natura, sem possibilidade de o homem consumir, ou por que se encontram em locais com acesso ruins, o que não possibilita o seu uso, ou define sua retirada como alto custo e totalmente inviável. De todo o montante de agua que se encontra inserida no planeta terra, 97,50% está em forma de aguas dos mares e oceanos, extremamente salgadas; restando 2,5% de agua, as quais apesar de serem doces, se tratam de aguas subterrâneas, os aquíferos, se juntando também a esta porcentagem as geleiras.

Ainda, que se apresente muito pequena a quantidade de agua doce existente no planeta terra, e de simplificado acesso, se os recursos hídricos fossem usados com coerência, e houvesse o respeito com o ciclo natural desses recursos, por possuir uma aptidão para se regenerar e recuperar a condição anterior, não teria perdas de sua qualidade e estaria a disposição para sua utilização, sem nenhuma apreensão com sua escassez. O cuidado em alertar, coloca evidencia de que o homem, em sua compreensão de água, na forma de bem de domínio coletivo, tem provocado nesse bem ambiental, a escassez e degradação.

O declínio de disponibilidade de agua tem sua motivação pautada no fato de que os recursos hídricos são movedores do crescimento econômico, quase que no mundo inteiro,

14 MARQUES, João. Fernando.; COMUNE, Antônio Evaldo. A teoria neoclássica e a valoração ambiental. In ROMEIRO, Ademar Ribeiro; REYDON, Bastiaan Philip;LEONARDI, Maria Lucia Azevedo (org.). Economia do meio ambiente:teoria, políticas e a gestão de espaços regionais. Campinas: UNICAMP.IE, 2001, 377p.Apud.

ÁGUA: um bem econômico de valor para o Brasil e o mundo.BARROS, Fernanda Gene Nunes.AMIN, Mário M.Disponível em Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional.2008 G&DR • v. 4, n. 1, p. 78, jan- abr/2008, Taubaté, SP, Brasil.Acessado em 17/04/2014.

15 MARQUES, João. Fernando.; COMUNE, Antônio Evaldo. A teoria neoclássica e a valoração ambiental. In ROMEIRO, Ademar Ribeiro; REYDON, Bastiaan Philip;LEONARDI, Maria Lucia Azevedo (org.). Economia do meio ambiente:teoria, políticas e a gestão de espaços regionais. Campinas: UNICAMP.IE, 2001, p.24.

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principalmente, nas esferas da agricultura e industrial. Nesse teor, arremata-se que o desequilíbrio na conectividade em meio ao oferecimento de água no meio natural, e a exigência buscada por todo o mundo, se fundam, de forma enraizada no consumo.

Para que se consiga retardar essa questão de insuficiência de recursos hídricos, é imprescindível instruir-se sobre como gerir as diligencias praticadas pelo homem, reeducando-se para o uso racional da agua, e amenização dos impactos ambientais provocados pela degradação com afluentes líquidos jogados na agua, pela poluição ocasionada por emissores atmosféricos, e pelos resíduos sólidos lançados. Não havendo tal conscientização, se tornará a agua escassa, e isso provocará a sua utilização racional, e a partir daí, será avaliada com um bem econômico, de muito valor e com comércio seguro, e, portanto, os países que tiverem de posse desses recursos hídricos, estarão propensos a dominarem esse mercado, e com isso instituir porção restrita de um hábitat, onde vigoram condições especiais de ambiente, por terem um recurso imprescindível à vida, que é de necessidade vital para todos os seres viventes na terra.

Ponderando, que na integralidade as problemáticas da água brotam da ocorrência de proporcionar, de maneira comum, a despesa com saldo zero, por dizer respeito a um coletivo, e isso produz em cada usuário particular, escasso ou nenhum cuidado, em estabelecer demarcações para seu gasto, e com tal conduta, acabe por exagerar no uso desses recursos.

Nesse caso, compreender a água enquanto bem de valor econômico denota lhe determinar estima econômica a fim de que se legue a apresentação de um valor de mercado, que acolha aos preceitos do poluidor-pagador16 e de disposição17 de aparelhagem estipulada para que se efetue um pagamento, que equivalem ao mesmo que realizar uma escolha entre prerrogativas atuais e gastos na posteridade.

A humanidade vem adotando consciência de que os recursos naturais se findam. E que é de seu uso adequado e diferenciado que se pode estender sua durabilidade, de forma sustentável, para que se possa usa-los com abundância, afiançando a continuação dos desse bem ambiental que é a agua, para todos desta geração, e para as posteriores gerações.

16 O princípio do poluidor-pagador estabelece princípio da responsabilidade e esse determina que os agentes poluidores devem arcar, monetariamente, com as consequências, para terceiros, de sua ação, direta ou indireta, sobre os recursos naturais.

17 O conceito de disposição a pagar reflete a medida do valor (ou utilidade) que os indivíduos atribuem às mercadorias que pretendem comprar, inclusive no sentido de preferir umas em relação a outras. Por esse conceito pode-se inferir quanto as pessoas estariam dispostas a pagar para que os recursos naturais não fiquem expostos a poluição ou para que sejam preservados.

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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ainda que a água constitua o elemento mais farto do orbe terra, somente uma mínima porcentagem da totalidade que existe mundialmente, tem viabilidade para a o proveito e uso.

Desta maneira, a degradação dos recursos hídricos, trazida pelo modo insensato dos recursos hídricos, ligado paralelamente, ao desenvolvimento das populações mundiais, pode volver-se num recurso precário e, por conseguinte, se tornar um dificuldade econômica.

Quanto ao produzir no mundo capitalista, desenvolvem-se cada vez mais os estragos e dilapidando os recursos naturais, para acatar o consumismo cada vez mais abastecido. A dilatação prejudicial, danosa, decorrente do processo de produção, descobre barreiras físicas reais e provoca a insuficiência dos recursos naturais, como é bem a ocorrência da água.

Cercada pelo encadeamento dos fatores discutidos neste trabalho, a água surge com importância econômica, e galga para ser percebida como um bem valorado, economicamente apto para garantir situação de aplicar os meios disponíveis ou explorar condições favoráveis com vista a objetivos específicos, a países que estiverem possuidores de mananciais de água.

Então, desse ponto, em diante a água, surge com reconhecimento de produto de mercado, e esses países, os posseiros desses recursos, haverão de ter um cuidado manifesto, que é o de velar pelo perpetuamento desses recursos hídricos, e para tal, necessário se faz resguardar e manter a água de forma sustentável.

Porém, ao mesmo tempo, é indispensável provocar o senso de responsabilidade, conscientizando a sociedade num todo, do valor inestimável da água, e da elevada precisão de se sustentar a eficiência de tal recurso natural. Instituindo-se que a água é finita, e que num porvir imediato, as nações haverão de apelar para as mananciais fora de seus domínios territoriais, para sustentarem, ainda que minimamente, suas precisões basilares; lá naquele tempo, estará concretizado que os recursos hídricos, terão valoração altíssima junto ao mercado capitalista. Na manutenção da qualidade da agua, os países que possuírem fartura de água, involuntariamente, herdarão um comércio abonado e confiável. O que oferecerá conveniência de grandes negociações com o mundo inteiro.

O Brasil, por ser detentor de extraordinários volumes de águas, se providenciarem maior zelo com suas mananciais, pautado em consumo sustentável, é forte concorrente a vir a ser um desses países privilegiados para estarem no cume do desenvolvimento, e se isso ocorrer, com reconhecimento do planeta, pela garantia de vida a todas as nações e espécies.

Enfim, de toda a exposição realizada, a mais relevante, que merece destaque, é que a momento presente exige um despontar da sociedade e das forças de poder do mundo inteiro,

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de maneira à despertar para uma consciente preocupação com a vida no planeta, ante a rapidez com que se está devastando o mesmo, e não se pode admitir, que somente o educar ambientalmente falando, seja condicionado como única forma de alteração de comportamento, porque, mesmo que seu artifício seja adequado, é excessivamente delongado.

Na água o homem teve sua origem, e dela nasceu para a vida, portanto, tem ares de que é dispensável advertir que a agua está, em tudo que o ser humano carece, é dádiva para o viver.

É necessário o uso da água para plantar, comer, matar a sede, para a realização de limpeza em ambientes físicos e de bens materiais, bem como, para a higienização do homem;

dela se usufruí de lazer e de prazer que seu toque proporciona.

Aos seres humanos incumbe sagrá-la, servir-se dela de maneira contrabalançada e conscienciosa; procurando e gerando inovados meios de salvaguarda-la, garantindo através de métodos amoldados à sustentabilidade, sua condição para uso.

A mãe natureza tem oferecido diversas amostras de que o homem em afrontar com desrespeito os recursos hídricos, assim como os demais bens naturais, alguns de extrema necessidade para a vida, como é caso da agua, o próprio homem está se voltando contra si mesmo.

E, como se percebe a peleja por sustentabilidade requer urgência, haja vista que, a degradação caminha numa velocidade assustadora, nos gritando por socorro em medidas sustentáveis que possam perdurar e garantir as vidas futuras nesses termos de imediatismos, pouco volvidos para reações vindouras. Dada a relevância imprescindível da agua, a mesma está para o planeta, como o sangue está para o corpo humano.

REFERÊNCIAS

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