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UMBANDA Escola Iniciática do Caboclo Mata Verde

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Academic year: 2021

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Escola Iniciática do Caboclo Mata Verde

UMBANDA

www.mataverde.org

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Umbanda

Uma publicação do Núcleo Mata Verde Editor Responsável

Manoel Lopes

Luiz Eduardo Marcos Paulo Leandro Perez Gilberto Pinheiro Walkyria Cozzi Coimbra Mônica

O disponibiliza desde 2006

um módulo de ensino a distância voltado a todos os umbandistas.

Neste site você poderá fazer cursos específicos sobre a religião de Umbanda.

Você inicia os cursos quando quiser e assiste as aulas nos dias e horários que achar mais conveniente.

Visite o módulo de ensino a distância e comece a estudar agora mesmo.

www.ead.mataverde.org

Durante o ano realizamos aqui no muitas palestras interessantes.

Todas as palestras são filmadas e disponibilizadas

na e na .

Acompanhe pelos sites:

www.tvmv.com.br - TV Mata Verde www.tvsu.com.br - TV Saravá Umbanda

Estimados leitores,

A revista deste mês traz em destaque a linha das crianças, também conhecida como linha dos Erês, Ibejada, Linha de Cosme e Damião etc…

Esta revista é utilizada no Núcleo Mata Verde, como mais um recurso de estudos, e neste número alteramos um pouco o padrão da revista.

Exceto os três artigos publicados pela Walkyria, pelo Marcos Paulo e por Gilberto Pinheiro, todos os demais artigos foram “copiados” da internet.

Naturalmente que em cada artigo incluímos os link´s onde foram encontrados os artigos.

Desta forma poderemos ter uma ampla visão dos entendimentos existentes sobre esta linha maravilhosa e complexa que é a linha das crianças.

Esperamos desta forma contribuir pouquinho para o estudo desta linha.

Saravá Umbanda!

São Vicente, 2 de Outubro de 2016

Rua Julio de mesquita, 209 Santos/SP

CEP:11075-221 (13)991274155 Email: contato@mataverde.org

Facebook:nucleo.mataverde Twitter: @mata_verde www.mataverde.org

Duran

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No Candomblé, Erê é o intermediário entre a pessoa e o seu Orixá, é o aflorar da criança que cada pessoa guarda dentro de si; reside no ponto exacto entre a consciência da pessoa e a inconsciência do orixá. É por meio do Erê que o Orixá expressa a sua vontade, que o noviço aprende as coisas fundamentais do candomblé, como as danças e os ritos específicos do seu Orixá.

A palavra Erê vem do yorubá, iré, que significa

“brincadeira, divertimento”. Daí a expressão siré que significa “fazer brincadeiras”. O Erê (não confundir com criança que em yorubá é omodé) aparece instantaneamente logo após o transe do orixá, ou seja, o Erê é o intermediário entre o iniciado e o orixá. Durante o ritual de iniciação no Candomblé, o Erê é de suma importância pois, é o Erê que muitas das vezes trará as várias mensagens do orixá do recém-iniciado.

O Erê às vezes confundido com Ibeji, na verdade é a inconsciência do novo omon-orixá, pois o Erê é o responsável por muita coisa e ritos passados durante o período de reclusão. O Erê conhece todas as preocupações do iyawo (filho), também, aí chamado de omon-tú ou “criança- nova”. O comportamento do iniciado em estado de “Erê” é mais influenciado por certos aspectos da sua personalidade, que pelo carácter rígido e convencional atribuído ao seu orixá. Após o ritual do orúko, ou seja, nome de iyawo segue-se

um novo ritual, ou o reaprendizado das coisas chamado Apanan.

A confusão entre Ibeji e Erê é muito frequente, ao ponto que em algumas casas de candomblé e batuque Ibeji é referido como Erê (criança) que se manifesta após a chegada do orixá, em outras são cultuados como Xangô e ou Oxum crianças. Porém na verdade Ibeji é um orixá independente dos Erês. Dado o facto conhecido e recorrente de que muita gente transita entre o Candomblé e a Umbanda, é também natural que esta confusão se acentue, dados os conceitos e entendimentos diferentes que existem nas duas religiões e que muitas vezes as pessoas não conseguem diferenciar.

No Candomblé Ketu Nagô, o Erê é uma energia oriunda do Orixá ligada ao inconsciente infantil do noviço, o Erê participa como sendo um elo de incorporação.

É também por meio do Erê que o Orixá se interioriza ao noviço aprendendo as coisas fundamentais do candomblé, como as danças e os ritos e toda a liturgia.

O Erê é o mensageiro do Orixá em qualquer situação, inclusive, podendo substituí-lo momentaneamente em várias circunstâncias, inclusive no xirê. Em casos raros em que o Orixá foge (desincorpora subitamente) é o Erê que toma a frente, até de forma lúdica, mantendo o iyawo em transe para posterior retorno do Orixá.

O Erê também cumpre funções que o zelador determinar dentro da Casa de Santo, podendo lavar, cozinhar, passar e cumprir as multas ou chimbas aplicadas ao filho.

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O Erê recebe oferendas que são as comidas do seu Orixá, e também, simbolicamente, brinquedos infantis, festas, bolos, aí já dentro do sincretismo religioso. Ele é responsável pelo cumprimento litúrgico do ronkó independente do iyawo estar virado ou não, é o vigia do Orixá e, também é responsável pelo resguardo do iyawo defendendo-o contra tudo e em qualquer momento em que estiver fora da Casa de Santo.

O Erê estará sempre ligado as determinações do Orixá, pois sem a presença do Orixá não haverá Erê, é condição básica a presença do Orixá para o que o mesmo deixe o Erê chegar, como também para o Erê ir embora, o Orixá também retornará realinhando as energias. O Erê acompanhará sempre o sentimento do Orixá com os mesmos Ewós, kizilas, ajeuns e indumentária básica.No dia seguinte a festa da saída do Iyawo, um novo ritual acontece chamado Panan, que é o reaprendizado do dia dia, quebra de ewós, readaptação a vida social, onde pode haver a participação do Erê, o Erê ganhará um nome que esteja intimamente ligado ao seu Orixá, escolhido por quem o apadrinhou. Todos os iniciados tem Erê, porém nem todo Orixá deixa o Erê, ainda assim existe um orô para chamar o Erê. Erê Mi! Os Erês podem participar e serem vistos em algumas casas antigas no ritual chamado “Carurú de Ibeji”, onde são homenageados os Orixás gêmeos que regem o nascimento do Orixá no ronkó. Só não podemos confundir Erê de Orixá de personalidade infantil com os Orixás Ibeji.

Os Erês ou Axerè fazem parte das religiões afro- brasileiras, mas muito pouco se diz sobre eles, por isso ofereço esta pagina aos Erês ou Axerè.

Segundo o Babá Jimmi, na África não se incorpora Orixa, ele se manifesta no Elegun (Ex.:

Elegun de Ogun, Oxun, etc), já a manifestação de Erês passa a ser parte exclusiva do culto afro- brasileiro.

Na África não se cultua Erê, cultuamos Ibeji. (não existe incorporação). Na África se cultua Igbeji e não Erês. Os Erês, na África seriam Abiku, Ebé ou Igbeji e não estão relacionados ao culto de Orixàs.

O Erê no culto afro-brasileiro, pertence unicamente ao culto vinculado ao Orixá africano, pois a nação de Angola foi a primeira a incorporar o Erê dentro do candomblé batido no Brasil. Ainda sem dados exatos pela dificuldade de material registrado, mas observando o comportamento percebemos que o Erê foi gerado pela necessidade da própria religião e adaptado pelos demais cultos afro- brasileiros para auxiliar nos rituais.

Longe do seu país, os africanos sofreram influência oral e religiosa de vários povos, pois naquela mistura de culturas houve quase o que vemos hoje em dia nas casas de candomblé, que recebem fundamentos, mas estão distantes do seu país de origem, mantendo uma tradição viva. Sendo assim para ajudar na prática e ritual o Erê foi de grande importância para os rituais no Brasil. O culto do Brasil é uma religião à parte da África.

A função do Erê dentro do culto se fez pela

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necessidade de orientar o Orixá nos rituais adaptados. Claro que foi muito bem elaborado para esta adaptação, pois está claro que nossos orixas surgem da matriz africana, mas, são tratado e cultuado de forma a parte da tradição deles.

Tais costumes mantiveram-se na tradição dos templos e foi por meio da quitanda de Erê (candomblé de Angola), igbas para Erê (roupas coloridas e com enfeites) que os Erês se espalharam para os demais candomblés.

O Erê é o mensageiro do Orixá, porem, não chega a ser uma divindade. Nas casas de Angola levantam-se devidos Igbas para o mesmo, com características e formas para cada Erê. Mas nem todos iniciados possuem Erê, apenas os rodantes no santo, que por sua vez, são batizados com um nome especifico. Por não pertencer ao mundo dos Orisás o Erê habita um mundo diferente, mais distante dos espíritos, pois ele é uma entidade distinta dos cultuados na Umbanda.

De acordo com Erick Wolff, o Erê ou chamado Axerê não é a manifestação do Orisá com postura infantil, apesar estar provado existir um grande vinculo entre ele e o Orisá, estando presente no orí do elegun que pertence ao ritual afro-brasileiro. Encontramos Erês ou Axerès em toda casa de nação, mas não existem referências literárias que explique. Há inúmeras teorias sobre o tema. No entanto, a maioria não deixa clara a sua origem.

De acordo com Baba Jimmi não existem Erês na áfrica como os cultuados aqui. Já o Tata Matamoride que explica a origem dos Erês e o ritual que os envolve, afirma que eles são

brasileiros e que não se trata do Orisá com postura infantil em momento algum.

Longe da definição de ser o próprio Orixá manifestando sob o feitio meio abobado e descontrolado, para descansar a matéria antes do Elegun acordar, o Erê ou Axerè é um mensageiro do próprio Orixa dentro das nações, para que ele seja a fala do santo e o aprendizado do filho para a preparação dos rituais e danças que exercem grande função dentro do ritual afro-brasileiro.

Há quem completa que a função dos Erês e Axerès serve para trabalhos manuais que o elegun desempenha durante o transe.

Devemos levar em consideração o poder e força que o Orixá possui, sendo assim levanta-se a duvida da consciência ou poder que o Orixá pode exercer sobre o cavalo de santo durante a manifestação do erê ou chamado axerè. Ao citar entidades não podemos imaginar que seria um espírito, afinal durante o ritual do Orixá não se manifestam espíritos e se houver logo é despachado, o mesmo deve ser mantido fora do culto. Indo além, alguns Iyawos também estão atracados com os contra-eguns e não podem virar em espíritos por isso descartamos logo a hipótese de entidades encantados.

O sacerdote moderno se preocupa tanto com o resgate da cultura africana que deixa passar simples detalhes. O Axerè sempre deverá se manifestar logo após a presença do Orixá na religiões praticadas no sul, sendo impossível o Axerè se manifestar sem a passagem do orixá primeiro.

Em outras culturas afro-brasileiras, o culto difere em rituais e fundamentos, e para o Erê assim chamado pela maioria das casas de candomblé,

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levantam assentamentos e tratamento separados, ficando encarregado de acostumar o elegun para o ritual e chagada do orixá, pois a sua função passa a ser primordial para o desenvolvimento do iniciado. E na maioria das casas não existe necessidade do Orixá passar primeiro, podendo o Erê virar antes do santo algumas vezes.

O Axerè ou Erê tem poder ser trazer as vontades e trazer muitas mensagens do próprio orixá, algumas distorcidas, mas existe um elo grande entre o orixá e o Axerè, que deve ser respeitado.

Os Orixás ao se manifestarem retiram da memória do filho o seu conhecimento durante o período que esteve no mundo, o Axerè possui poderes relativos, pois muitas vezes ele trabalha horas a fio sem cansar a matéria e não deixa vestígios da sua passagem, principalmente dentro de uma nação trata como tabu a chegada do santo. Essa falta de contato entre os cavalos de santo e o Orixá dificulta muitas vezes a pesquisa, pois se não podemos contar que o santo chegou também não temos como provar ou estudar a veracidade do assunto.

Tirando a utilidade braçal dos Axerès nos serviços da casa, a sua presença é dispensável, pois a divindade (Orixá) não deixa vestígios ou matérias cansadas mesmo depois após dançar horas à frente do tambor. Sendo assim, a chegada do Axerè poderia se resumir apenas aos dias de serão (obrigações onde tem muitas tarefas depois do orô).

Se pensarmos novamente que o Axerè é uma fragmentação do Orixá, então ele poderia chegar a qualquer momento dentro de uma casa nagô, mas isso não ocorre, existe como disse um certo ritual para a sua presença, logo

ambos estão unidos e após ele trabalhar, o Orixá se manifestas passando pelo corpo do cavalo novamente levando o Axerè e deixando o filho.

Então quebra-se novamente a tese da divindade única. Pois bastaria ele ir sem a passagem novamente do orixá.

Os Erês do candomblé recebem nomes ligados ao Orixá do iniciado: Pipocão e Formigão, para os filhos de Obaluaiê; Pingo Verde e Folhinha Verde, para os de Oxóssi; Rosinha (flor), para os de Oxum; Conchinha Dourada para um de Yemanjá, por exemplo.

Axiwère – louco, idiota, estado de transe onde o elegun se porta como uma criança.

Abiku na Religião Yorùbá, acredita-se que: são crianças que terão passagem curta pela terra, ou seja, não viverão por muitos anos.

Nas religiões afro-brasileiras existe ainda uma explicação que diz: os Abiku, se constituem numa sociedade de espíritos, onde a regra é vir à Terra (encarnar) mas viver apenas por um curto período. Sabe-se que antes de encarnar o espírito se compromete com a comunidade dos Abiku, a qual pertence, de voltar o mais rápido possível, estabelecendo, inclusive, data e hora.

Existem ebós para quebrar esse pacto do espírito com a sociedade dos Abiku, permitindo assim, que o espírito viva por mais tempo na Terra. Na terra dos yorubás, acredita-se que quando nasce um Abiku significa que a família tem dívidas espirituais a pagar. Por isso, o nascimento de uma criança que necessitará de muitos cuidados espirituais para evitar sua morte prematura — o que sempre é um sofrimento para os pais. Assim como o nascimento de gêmeos, Igbeji é uma grande honra e uma grande alegria para a família, o nascimento de um Abiku é sinal de

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problemas e de preocupações. Esses espíritos pertencem ao egbé Abiku e não a um egbé da terra. Por isso sua forte ligação com o orun e sua necessidade de sempre tentar voltar ao seu egbé, o que pode causar a morte prematura da criança entre o primeiro e o sétimo ano de vida.

Igbejis são divindades gêmeas infantis, é um Orixá duplo e tem seu próprio culto, obrigações e iniciação dentro do ritual.

Criança na umbanda apesar de grande semelhança, estamos falando de espíritos que não tem vinculo com o candomblé, cada pessoa tem como uma das entidades espirituais que recebe um espírito infantil, as crianças.

As Tobossis são Voduns infantis, femininas, de energia mais pura que os demais Voduns.

Pertenciam à nobreza africana, do antigo Dahome, atual Benin. Eram cultuadas na Casa das Minas, em São.Luiz/Maranhão, até a década de sessenta.

As Tobossis gostavam de brincar como todas as crianças e falavam em dialeto africano, diferente dos Voduns adultos, o que dificultava muito entendê-los. Sem contar que, muitas das palavras elas falavam pela metade.

Ibeji é o Orixá-Criança, em realidade, duas divindades gémeas infantis, ligadas a todos os orixás e seres humanos. Por serem gémeos, são associados ao princípio da dualidade; por serem crianças, são ligados a tudo que se inicia e nasce:

a nascente de um rio, o nascimento dos seres humanos, o germinar das plantas, etc.

Ibeji na nação Ketu, ou Vunji nas nações Angola e Congo. É o Orixá Erê, ou seja, o Orixá criança.

É a divindade da brincadeira, da alegria; a sua regência está ligada à infância.

Ibeji está presente em todos os rituais do Candomblé pois, assim como Exú, se não for bem cuidado pode atrapalhar os trabalhos com as suas brincadeiras infantis, desvirtuando a concentração dos membros de uma Casa de Santo. É o Orixá que rege a alegria, a inocência, a ingenuidade da criança. A sua determinação é tomar conta do bebé até à adolescência, independentemente do Orixá que a criança carrega. Ibeji é tudo o que existe de bom, belo e puro; uma criança pode-nos mostrar o seu sorriso, a sua alegria, a sua felicidade, o seu falar, os seus olhos brilhantes. Na natureza, a beleza do canto dos pássaros, nas evoluções durante o voo das aves, na beleza e perfume das flores.

A criança que temos dentro de nós, as recordações da infância. A lembrança de um momento feliz, de uma travessura pode ser uma lenda deste Orixá. Pois tudo aquilo de bom que nos aconteceu na nossa infância, foi regido, gerado e administrado por Ibeji..

A lenda e a história de Ibeji acontecem a cada momento feliz de uma criança. Ao menos para manter vivo este importante Orixá, procure dar felicidade a uma criança. Faça você mesmo o encantamento de Ibeji. É fácil: faça gerar dentro de si a felicidade de estar vivo. Transmita esta felicidade, contagie o seu próximo com ela.

Encante Ibeji com a magia do sorriso, com o amor de uma criança.

Ibeji é tudo o que existe de bom, belo e puro;

uma criança pode-nos mostrar o seu sorriso, a sua alegria, a sua felicidade, o seu falar, os seus olhos brilhantes. Na natureza, a beleza do canto

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dos pássaros, nas evoluções durante o voo das aves, na beleza e perfume das flores.

Os filhos de Ibeji são pessoas com temperamento infantis, jovialmente inconsequentes; nunca deixam de ter dentro de si a criança que já foram. São brincalhões, sorridentes, irrequietos – tudo, enfim, o que se possa associar ao comportamento típico infantil.

Muito dependentes nos relacionamentos amorosos e emocionais em geral, podem revelar-se teimosamente obstinados e possessivos. Ao mesmo tempo, a sua leveza perante a vida revela-se no seu eterno rosto de criança e no seu modo ágil de se movimentar, a sua dificuldade em permanecer muito tempo sentado, extravasando energia.

Podem apresentar bruscas variações de temperamento, e uma tendência a simplificar as coisas, especialmente em termos emocionais, reduzindo, às vezes, o comportamento complexo das pessoas que estão em seu torno a princípios simplistas como “gosta de mim – não gosta de mim”. Isso pode fazer com que se magoem e se decepcionem com alguma facilidade.

Ao mesmo tempo, as suas tristezas e sofrimentos tendem a desaparecer com facilidade, sem deixar grandes marcas. Como as crianças, em geral, gostam de estar no meio de muita gente, das atividades desportivas, sociais e das festas.

: Domingo

: Azul, Rosa e Verde : Ar

: Nascimento e Infância

: 2 Bonecos Gémeos, 2 Cabacinhas : Bejiróó!

Na Umbanda, Erês, Ibejada, Dois-Dois, Crianças, ou Ibejis são entidades de carácter infantil, que simbolizam pureza, inocência e singeleza e se entregam a brincadeiras e divertimentos.

Pedem-lhes ajuda para os filhos, para fazer confidências e resolver problemas. Geralmente supõe-se que são espíritos que desencarnaram com pouca idade e trazem características da sua última encarnação, como trejeitos e fala de criança e o gosto por brinquedos e doces. Diz-se que optaram por continuar sua evolução espiritual através da prática de caridade, incorporando em médiuns nos terreiros de Umbanda. São tidos como mensageiro dos Orixás, respeitados pelos caboclos e pretos- velhos. Geralmente, são agrupados em uma linha própria, chamada de Linha das Crianças, Linha de Yori ou Linha de Ibeji. Costumam ter nomes típicos de crianças brasileiras, como Rosinha, Mariazinha, Ritinha, Pedrinho, Paulinho e Cosminho. Seus líderes de falange incluem Cosme e Damião. Comem bolos, balas, refrigerantes, normalmente guaraná e frutas.

Fontes:

Ibeji -https://ocandomble.com Erê - Fernando D’Osogiyan

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http://catiacmam-tuosobreanaonag.blogspot.com.br/2009/09/eres-ou-asere.html

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No dia 23/09 realizamos no Núcleo Mata Verde a homenagem as crianças.

Embora no Núcleo Mata Verde, não sigamos o sincretismo religioso, com os santos da igreja católica, procuramos sempre fazer esta homenagem em uma data próxima a data da comemoração dos Santos Cosme e Damião.

Foi uma noite muito intensa, com muita alegria, espiritualidade e união de todos os filhos que ajudaram no preparo desta festa.

Iniciamos a reunião as 20:00 horas em ponto, com as preces tradicionais e abrimos os trabalhos com a linha dos Caboclos, comandada pelo Caboclo Mata Verde.

Todos os presentes passaram pelos Caboclos e receberam “passes”, a casa estava cheia, todos os lugares estavam ocupados e muitas pessoas estavam em pé na área de acesso ao templo e na escada.

Após a linha dos Caboclos, vieram as tão esperadas crianças, e a festa começou.

Doces, refrigerantes, muita alegria e cada pessoa da assistência pode ir se consultar com aqueles adoráveis espíritos que estavam em terra.

Seguem algumas fotos da festa de Cosme e Damião.

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As Crianças na Umbanda

As crianças na umbanda são espíritos que tem o moral muito elevado, para demonstrar a sua pureza se manifestam nos terreiros expressando o jeito e a fala de criança, o gosto por brinquedos e doces.

Estes seres escolheram continuar sua evolução espiritual através da prática da caridade, trabalhando na umbanda, sempre brincando e fazendo uma algazarra enorme, gostam de balas, refrigerantes, chupetas, bolinhas, gorros, carrinhos, bonecos e bonecas, enfim, tudo que as crianças da terra realmente gostam. Seus jeitos graciosos encantam a todos nos terreiros.

Embora as crianças tenham conhecimentos elevados para desmanchar demandas, realizar curas e utilizar magia, necessitam de continuar a evoluir e estão sujeitos a reencarnação. Não são seres encantados, como é confundido por muitos, são espíritos que utilizam a roupagem fluídica de criança apenas para trabalhar.

A linha das crianças chamada de Yori apareceu na Umbanda a partir de 1952 com o Primado de Umbanda e em 1956 WW. Mata e Silva apresenta o livro “Umbanda de Todos Nós” incluindo a linha de Yori também nas sete linhas da Umbanda:

Você sabe o que acontece com as crianças que estão plano espiritual segundo a visão kardecista?

Na questão 199 do Livro dos Espíritos Kardec pergunta aos Espíritos porque frequentemente a vida se interrompe na infância.

R. “A curta duração da vida da criança pode representar, para o Espírito que a animava, o complemento de existência precedentemente interrompida antes do momento em que devera terminar, e sua morte, também não raro, constitui provação ou expiação para os pais.”

Na questão 197 Kardec pergunta se o Espírito de uma criança morta em tenra idade é tão adiantado como o de um adulto.

R “As vezes bem mais, porque pode ter vivido muito mais e possuir maiores experiências sobretudo se progrediu.”

Na questão 198 Kardec pergunta: O Espírito da criança que morre em tenra idade, não podido fazer o mal, pertence aos graus superiores?

R “Se não fez mal, também não fez o bem, e Deus não afasta das provas que deve sofrer. Se é puro, não é pelo fato de ser criança, mas porque já havia se adiantado”

Segundo o Kardecismo há no plano espiritual escolas, creches e ambientes apropriados para as crianças que desencarnam:

“Os Espíritos nos esclarecem que existem departamentos e escolas no Mundo Espiritual adequadamente preparados para o acolhimento das crianças desencarnadas até a chegada da nova reencarnação, que poderá ocorrer na mesma família, caso possível. Nas escolas continuam aprendendo, estudando e recebendo esclarecimentos espirituais adaptados à idade e compreensão das crianças – por isso são separadas por faixas de idade e entendimento (como ocorre aqui na Terra).

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Vibração Original de Yori

VIBRAÇÃO ORIGINAL DE YORI 1. CONCEITO

O termo sagrado YORI foi um dos raros termos sagrados que se manteve sem nenhuma alteração. O que aconteceu é que esse termo foi completamente esquecido e postergado.

Mesmo os vários povos que foram conhecedores da Proto-Síntese Relígio-Científica, dentre eles os africanos, não guardaram o termo Yori, o qual representa uma Potestade Cósmica ou Orisha Ancestral.

Esse termo sagrado, assim como Yorimá, era de pleno conhecimento da pura Raça Vermelha, só se apagando do mental do Ser humano após a catástrofe da Atlântida. Ele ressurgiu através' do Movimento Umbandista, em sua mais alta pureza e expressão. Traduzindo-o segundo a Coroa da Palavra, através do alfabeto Adâmico, teríamos:

YORI - A POTÊNCIA EM AÇÃO PELO VERBO A POTÊNCIA ESPLENDOROSA O PURO

O REINADO DA PUREZA A POTÊNCIA DOS PUROS

Traduzido silabicamente, ou por fonemas, teremos:

YO ou Y A POTÊNCIA DIVINA MANIFESTANDO-SE; PRINCÍPIO

RI SER REI; REINAR; ILUMINADO ORI LUZ; ESPLENDOR; PODEROSO

YORI portanto traduz: A Potência Divina Manifestando-se; a Potência dos Puros.

ATIVIDADE ESPIRITUAL KÁRMICA

A Vibração de Yori reflete o 3º Princípio, ou seja, o Princípio Espiritual Manifesto no Princípio Natural, isto é, o Princípio Manifestado na Forma. É o Princípio Criado, ou a Forma, sendo Princípio em Ação na Humanidade. A maioria das entidades que se apresentam na Umbanda usando a roupagem fluídica de Crianças são Seres Espirituais mestres nos conceitos do Bem e

do Puro, oriundos de distantes Pátrias Siderais, embora alguns tenham encarnado no início dos tempos no planeta Terra, no seio da poderosíssima Raça Vermelha. Quando dissemos alguns, é porque os outros ficaram no plano astral relativo ao planeta Terra, orientando por cima aqueles que tinham descido através do encarne. Muitos deles se foram para suas Pátrias originais ou evoluem em páramos cósmicos inacessíveis à própria imaginação terrena. Em verdade, esses Espíritos muito contribuem através de sua pureza espiritual para a elevação moral do terráqueo e na Umbanda ensinam aos Filhos de Fé que a única forma de se levar vantagem é sendo puro, como é a criança. São Seres em que "de há muito morreram os processos da ilusão", estando como crianças em outros mundos, isto é, saíram do estágio de nossa galáxia, nascendo em outra, sendo por isso que se apresentam como sábias crianças.

São verdadeiros Magos da Pureza, conquista de milhares de anos em vários locus do Universo.

Assim, Filho de Fé, procure um médium de verdade, que esteja mediunizado com uma criança e entenderá, embora de forma pura e singela, as profundas e sábias mensagens desses verdadeiros SÁBIOS — SENHORES DA PUREZA CÓSMICA.

Assim, vimos que em caráter hierático cósmico Yori lembra-nos o Iniciado no mundo das formas, aquele que sobrepujou a ilusão, nascendo e voltando-se para a pureza espiritual virginal. Ensina-nos o caminho a percorrer, refletindo toda a Luz-Evolução em forma de Pureza, que sem dúvida trará a tão buscada paz interior.

E também aquele que se conheceu, vencendo- se e nascendo para a coletividade, hoje, do Movimento Umbandista.

Em se tratando da Magia Etérico-Física, atua

como SENHOR PRIMAZ DOS

ENTRECRUZAMENTOS ENERGÉTICOS (água, fogo, terra e ar) ou energias etéricas. Suas energias são as de Síntese, neutralizando assim qualquer energia deletéria, seja ela qual for.

Assim, o velho aforismo de terreiro é válido, quando se diz:

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—"O que os Filhos das Trevas fazem, qualquer criança desfaz. O que a criança faz (no sentido do Bem, é claro) ninguém desfaz ou interfere."

São pois portentosos Magos, que manipulam com sabedoria as forças mais sutis da Natureza, sempre visando neutralizar os efeitos deletérios causados pelos Magos-Negros. Essas Entidades Espirituais infelizmente são pouco conhecidas pela maior parte dos Filhos de Fé, que só querem vê-las como crianças peraltas ou insubmissas...

Esperemos; logo após a noite, virá o dia, com certeza. Aguardemos o clarear dos entendimentos, mas trabalhemos enquanto esperamos.

Não obstante não serem evocados e nem suas energias serem usadas pelos melhores Filhos de Fé, o trabalho dessas Entidades é incansável, tendo energias inesgotáveis como uma criança e sabedoria como a de um ancião, atuando por cima no Astral Superior, descendo vez por outra, quando encontram ressonância vibratória ambiental ou mediúnica. Assim atua na atualidade a possante "Corrente das Crianças"...

GRAFIA SAGRADA OU LEI DE PEMBA

Dentro do grafismo ou escrita sagrada, o alfabeto que traduz os equivalentes vibratórios de ordem astral (clichês astrais que quando ativados produzem ações várias), é o dito Adâmico.

O termo sagrado YORI assim se expressa nesse alfabeto original, que tem equivalências vibratórias na Magia Astroetéreo-Física.

Além dos sinais sagrados, daremos também seus valores numéricos, que além da quantidade expressam qualidades, através da unidade letra- som.

OS ORISHAS MENORES — OS GUIAS — OS PROTETORES

Os 7 Orishas Menores são os que representam, aqui no planeta Terra, em seu plano físico e astral, o Orisha Ancestral.

Os 7 Orishas Menores da Vibração de Yori são:

1. TUPANZINHO 2. YARIRI

3, ORI 4.YARI 5. DAMIÃO 6. DOUM 7. COSME

Abaixo dessas Entidades, temos os GUIAS.

São Guias da Vibratória de Yori:

MARIAZINHA, CHIQUINHO, PAULINHO, ANINHA, RICARDINHO, CRISPIM e outros.

Logo abaixo, dentro da Hierarquia Sagrada, temos os PROTETORES. Dentre eles, citaremos:

ESTRELINHA D'ANGOLA, DOMINGUINHO, DOUNZINHO, JUREMINHA, JOÃOZINHO DA PRAIA e outros.

ATUAÇÃO DESSAS ENTIDADES

Embora sendo uma Vibratória de profundos vínculos com o Governo Oculto do Cosmos, desempenhando seriíssimas e nobres funções, os Orishas Menores, quando encontram Filhos de Fé de boa vontade e limpos de Alma,

"baixam" nos terreiros do Movimento Umbandista da atualidade. Quando "baixam", transmitem mensagens confortadoras e esperançosas para todos os Filhos de Fé, que ficam possuídos de uma misteriosa alegria interior. É a magia dos puros, agindo suave mas certeiramente.

As Entidades no grau de Guias "baixam" e procuram logo incrementar a higienização mentopsíquica dos médiuns e de todos que se encontram debaixo de suas vibrações; falam de maneira descontraída, aparentemente infantil, mas numa profunda ação psicológica, só conseguida por quem seja uma criança milenar.

Dessa forma se fazem entender, e o seu trabalho de espiritualização, qual seja a pureza de intenções e ideais, de forma muito oportuna, é lançado aos Filhos de Fé.

Além dessa ação psicológica sobre a grande massa de crentes umbandistas, quando têm oportunidades, embora usando a fonação de tom infantil, transmitem profundas lições de Síntese de Proto-Síntese Relígio-Científica. Aliás, é Yori quem representa essa Síntese.

As Entidades no grau de Protetores atuam até sacrificialmente, embora o façam espontaneamente e por amor à grande massa de crentes umbandistas, de forma a parecerem verdadeiras crianças, embora bem-comportadas e não, como muitos querem transformá-las, em crianças-problema, ou quando não, crianças

"debilóides".

Embora respeitemos os vários níveis de alcance mediúnico, urge que esclareçamos aqueles que, usando e abusando do dom "consciente", querem colocar a "criança traquinas interior"

para fora, impedindo e bloqueando a atuação,

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mesmo que parcial, das verdadeiras crianças do astral.

Assim, os Protetores se misturam com os Filhos de Fé, e os apreciam enquanto eles comem doces, balas, tomam refrigerantes, etc, na expectativa de que amanhã eles amadureçam e

"ajam como adultos" quando evocarem as Crianças.

No aspecto positivo, essas Entidades no grau de Protetores manipulam com destreza e mestria as forças da mente e do coração de muitos Filhos de Fé, como também neutralizam verdadeiras demandas provenientes do submundo astral e repulsam com veemência certas Entidades viciadas, provenientes das Zonas Subcrostais, as quais querem vampirizar e robotizar, por meio da cruel subjugação, muitos Filhos de Fé.

As Crianças também atuam coordenando a atividade dos Exus Guardiães ou Exus de Lei no combate incessante contra os Magos-Negros das regiões interiores do planeta. Vez por outra, descem a essas regiões em busca de resgates para o reencarne de certas criaturas decaídas e orgulhosas, mas já vencidas, as quais são internadas nas reencarnações. Se descem, também sobem. É como aquele que desce para depois subir mais. Assim trabalham também no reencarne, em seus aspectos teórico-morais.

Portanto, Salve YORI — ANAUAM YO-RI... O RI- XÁ... DA PUREZA CÓSMICA.

6. MANIFESTAÇÕES MEDIÚNICAS

Essas Entidades atuam no corpo astral do médium principalmente na região do chacra laríngeo (em sânscrito, chacra visuddha), que tem sua equivalência no corpo denso físico, no plexo laríngeo, plexo cervical (superior, médio e inferior), etc. Atuam diretamente na fonação, sendo portanto Emissários Diretos do Verbo Divino e, como tal, são por excelência Sábios da Ciência do Verbo. Atuam também na região dos lóbulos frontais e sistema límbico, núcleos do porvir do indivíduo, suas atividades superiores.

Atuam também no plexo cardíaco. As emoções são muito controladas por essa Vibratória, no afã de trazer-lhe equilíbrio astrofísico. Sua incorporação ou mesmo presença vitaliza todo o complexo astroetérico-físico do indivíduo que esteja debaixo de sua atuação. Equilibra também as funções endócrinas, através do eixo hipófise-hipotálamo-tireóide-gônadas e timo, os quais são equilibrados mantendo a homeostasia astrofísica durante a incorporação ou outra forma de atuação mediúnica. Atuando dessa maneira complexa na teoria, mas que essas

Entidades realizam com mestria na prática, produzem na mecânica da incorporação alterações fisionômicas (suaves e alegres), psíquicas e vocais, essas bem pronunciadas. A ligação fluídico-magnética dessas Entidades com o médium começa ao emitirem seus fluidos na região do plexo braquial ou estrelado, movimentando de forma harmônica os braços e as pernas do indivíduo. Então, tomam rapidamente o veículo mediúnico pelo mental, pela motricidade e pelo sensório. Alguns deles, no grau de Protetores, visando serem mais bem aceitos (como vimos), sentam-se no chão e sutilmente dão suas mensagens, embora no meio de bolos, doces e outras guloseimas. Os Guias e Orishas Menores "baixam" mais raramente, mas quando "baixam" fazem-no de pé, embora também adaptem sua linguagem e atitude, que nunca são bizarras, ao grau de entendimento de quem os ouve.

Suas preces cantadas e mesmo seus mantras são verdadeiros conclames às coisas do amor, do belo e do puro, em ritmos alegres mas suaves, de profunda harmonia musical. O mesmo acontece com seus sinais riscados, curvos, curtos e harmoniosos, dando a flecha, a chave e a raiz.

7. RELAÇÕES DA VIBRATÓRIA DE YORI

Como todas as demais Linhas Espirituais, a Linha Espiritual ou Vibração Original de Yori se relaciona com particulares vibrações, que são:

DIA: Quarta-feira;

HORÁRIO: De 12h00min as 15h00min h;

SIGNO DE REGÊNCIA: Gêmeos e Virgem;

ASTRO REGENTE: Planeta Mercúrio e Netuno;

ARCANJO TUTOR: Yoriel;

COR: Vermelha, Rosa e Amarelo;

GEOMETRIA: Triângulo;

N° SAGRADO: 3;

FORÇA SÚTIL: Eólica, Telúrica e Etérea/Ar, Terra e Éter;

PONTO CARDEAL:

Leste/Norte/Nordeste/Centro;

ENERGIA: O Poder Supremo;

PLEXO: Cervical (Garganta);

ATRIBUTO: Entendimento;

ATIVIDADE POSITIVA: Esperança;

ATIVIDADE NEGATIVA: Receio;

CHEFE DE LEGIÃO: Tupãzinho;

GUARDIÃO: Exu Tiriri:

METAL: Mercúrio;

MINERAL: Granada, Esmeralda, Quartzo Rosa;

ESSÊNCIAS: Alfazema, Jasmim, Benjoim, Capim Santo, Frutíferas;

FLORES: Crisântemos, Margaridas;

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FOLHAS (Usadas nas Luas Nova/Crescente):

Manjericão, Pitanga, Trevo, Capim

Limão, Verbena, Salsaparrilha, Erva Pombinha, Erva de São Jacó, Anil, Carapiá,

Suma Roxa, Maravilha, Melão de São Caetano, Morango, Amora, Cereja,

Framboesa, Abre Caminho, Quina Roxa;

FRUTAS: Melância, Morango, Pitanga, Amora, Framboesa, Cereja;

VERDURAS/LEGUMES/AFINS: Beterraba, Batata Doce, Doces diversos, água de

coco, vinho com chá, cuscuz de coco, Canjiquinha de milho verde, manjar;

ERVA SAGRADA: Manjericão;

ERVA DO GUARDIÃO: Pitanga, Mamona e Beldroega;

BANHO DE DEFESA: Trevo, Arruda, Manjericão;

AROMOTERAPIA: Gêmeos (Alfazema, Incenso, Benjoim)

Virgem (Alfazema,Mirra, Benjoim).

BEBIDA RITUALÍSTICA: Guaraná com mel de abelhas, Vinho com Chá Mate

açucarado.

8. MAGIA VEGETOASTROMAGNÉTICA

Interessa-nos neste tópico específico os banhos de ervas, as defumações e as essências sagradas.

A) Banhos de Ervas

As ervas mais afins à Vibração Original de Yori são aquelas que recebem mais diretamente as influências de Mercúrio, absorvendo suas energias específicas. Por exemplo:

Manjericão, Pitanga, Trevo, Capim Limão, Verbena, Salsaparrilha, Erva Pombinha, Erva de São Jacó, Anil, Carapiá, Suma Roxa, Maravilha, Melão de São Caetano, Morango, Amora, Cereja, Framboesa, Abre Caminho, Quina Roxa;

Temos também muitas outras, mas que não são facilmente conhecidas pelo seu odor ou aspecto.

Essas ervas podem ser usadas em banhos, quais sejam:

A-1) Banhos de Elevação ou Litúrgicos

Essas ervas, de Mercúrio, não devem ser usadas neste tipo específico de banho. Os Filhos de Fé que estiverem debaixo da Vibratória de Yori e necessitarem do banho de elevação deverão fazê-lo obedecendo os mesmos critérios expostos aos Filhos de Fé que se encontram debaixo da Vibratória de Orixalá , pois somente as ervas solares, ou muito excepcionalmente as

ervas lunares, poderão ser usadas neste banho litúrgico.

A-2) Banho de Desimpregnação ou Descarga A finalidade precípua deste banho é deslocar ou eliminar as cargas negativas que ficam na aura ou Corpo Etérico do indivíduo, podendo até lhe causar doenças infecto-contagiosas, em virtude dessas cargas deprimirem certos elementos sanguíneos responsáveis pela guarda do organismo, o qual de fato entra em depressão.

O banho de desimpregnação com as ervas de Mercúrio é muito útil no combate a todas as mazelas, mas especialmente para os males que afetam a organização astropsíquica repercutindo no sistema nervoso, com grande comprometimento da organização psicoemotiva. É importante frisar que livram dos Filhos de Fé atingidos pelas cargas, as mazelas de qualquer procedência, mas muito principalmente os distúrbios endócrinos da tireóide, os da fonação e os do timo (imunidade).

Para este banho, escolhe-se as ervas, que deverão ser colhidas verdes, na Lua crescente principalmente, nunca na Lua cheia ou minguante, na quantidade de 1, 3, 5 ou 7 ervas, de preferência colhidas, lavadas e preparadas na hora favorável de Mercúrio ou no horário vibratório de Yori (12 às 15 horas).

Após lavarmos as ervas, colocamo-las na vasilha ao lado de uma vela branca dentro de um pentagrama , tudo isso preparado com orações, debaixo de uma corrente de pensamentos que se harmonize com a ocasião. Acrescenta-se água fervente e espera-se esfriar. Após o banho de higienização, o indivíduo volta-se para o ponto cardeal sul e toma o banho de ervas deixando o mesmo, junto com as ervas, passar pelo corpo todo, isto é, do pescoço para baixo. E bom colocar sobre os pés pequenos pedaços de carvão, que fixarão as cargas que as ervas deslocarem. Após o banho, os detritos das ervas devem ser "despachados" em água corrente, junto com os carvões.

A-3) Banho de Fixação ou Ritualístico

Este banho é de caráter essencialmente mediúnico, visando precipitar em maior abundância fluidos etéreo-físicos do médium.

Levam em sua composição ervas de Vibração Original do médium e da Vibração Original da Entidade atuante, no caso dessa ser diferente da do médium.

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Se forem iguais, as ervas serão somente da Vibração de Yori, sendo o banho preparado como se fosse o banho de elevação. Caso as Vibrações Originais sejam diferentes, o banho ritualístico terá ervas da Vibração Original do médium misturadas com as da Vibração Original da Entidade atuante, na proporção de 2:1, sendo preparado na mesma vasilha citada.

Como neste caso a Vibração Original do Médium é Yori, as ervas serão todas colhidas em uma hora favorável de Mercúrio, na quinzena positiva ou branca. Após colhidas e lavadas, são colocadas na vasilha de louça branca, onde acrescenta-se água quente ou água de cachoeira, rio, mar, etc. Se for água quente, coloca-se a água e espera-se que esfrie, retirando-se então as folhas para "despachar" em mata ou rio. Se for água das diversas procedências, trituram-se as ervas e, antes de banhar-se, retiram-se os restos para despachar, coando o sumo.

Na preparação do banho deve-se acender uma vela branca dentro do hexagrama . Ao tomá-lo, o indivíduo volta-se de costas para o cardeal oeste ou leste. As ervas não passam pelo corpo e o banho não passa pela cabeça.

B)Defumações*

As ervas que serão queimadas devem ter sido colhidas na Lua nova ou crescente, numa hora favorável de Mercúrio e postas para secar à sombra, ficando claro que só se queimam ervas secas no braseiro de barro. As defumações podem ser feitas em qualquer Lua ou horário, desde que a colheita tenha obedecido aos critérios citados. As ervas usadas, na quantidade de 1, 3, 5 ou 7, devem neste caso ser misturadas com casca seca de limão. Esta defumação serve também para descarregar uma "gira de terreiro", o ambiente doméstico, etc.

No caso do indivíduo querer revitalizar-se, deverá queimá-las numa hora favorável de Mercúrio, de preferência no horário diurno, voltando-se para o ponto cardeal oeste ou leste, recebendo a fumaça pela frente e pelas costas.

Poderá também usá-las para revitalizar o organismo físico, astral e mental, juntamente com as luzes de velas vermelha, amarela e azul respectivamente e, é claro, debaixo de orações e correntes de pensamentos condizentes com o ato.

As defumações relativas ao corpo mental são:

para os nativos de Gêmeos: alfazema, incenso, benjoim; para os nativos de Virgem: benjoim, mirra, alfazema.

C)Essências Sagradas

Esses banhos deverão ser usados em qualquer fase da Lua, em qualquer horário e devem obrigatoriamente passar pela cabeça com mentalização na cor vermelha pura. As essências que mais se harmonizam com a Vibração de Yori são Alfazema, Jasmim, Benjoim, Capim Santo, Frutíferas;

9. LEI DE PEMBA — IDENTIFICAÇÃO

As Entidades atuantes na Corrente Astral de Umbanda, nas 7 Vibrações Originais, dividem-se em 3 planos: o dos Orishas, o dos Guias e o dos Protetores. Na Lei de Pemba as Entidades podem se identificar num desses 3 planos.

Vejamos os sinais de Yori.

a) A Banda ou Vibração-Forma é a de Crianças, cuja flecha é sinuosa.

b) A Chave — identifica a Vibração Original.

c) A Raiz — identifica o plano da Entidade, as Ordens e Direitos, tipos de trabalho, movimentos, etc.

EXU GUARDIÃO DA VIBRATÓRIA DE YORI Os 7 Orishas Menores têm seus Emissários da Luz para as Sombras, os Exus Guardiães, que são serventias e elemento de ligação com cada um deles. Assim, temos:

TUPANZINHO - EXU TIRIRI YARIRI - EXU MIRIM

ORI - EXU TOQUINHO YARI - EXU GANGA

DAMIÃO - EXU MANGUINHO DOUM - EXU LALU

COSME - EXU VELUDINHO DA MEIA-NOITE

https://povodearuanda.wordpress.com/2009/0 1/14/yori-e-yorima/

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Aspectos Gerais da Linha

Começaremos dizendo que Yori é uma vibração emanada diretamente da Divindade, assim como todas as outras que formam as sete linhas de Umbanda. Não se trata, portanto de uma divindade, ou uma entidade especial; é tão somente uma vibração.

Entendido isso, podemos, então, acentuar que

"Yori" significa "A Potência em Ação da Luz Reinante". Essa vibração traz em suas ordenações o desejo de crescimento através do aprendizado contínuo, a busca da verdade, da sinceridade, aliada ao senso de fraternidade pura que irmana todos os seres procedentes da mesma fonte criadora.

Na ordem dos fenomenos naturais, governa o crescimento, o despontar da vida em todas as suas formas de manifestação. Por isso é arquetipícamente simbolizada pelas Crianças.

Sua influência sobre os encarnados se dá através do Chakra Visuddha, ou Plexo Cervical, cuja representação gráfica encontra-se à esquerda.

Na Umbanda é uma Linha de Crianças. Não se sabe ao certo quem é o dirigente máximo da Linha, mas temos como certo que não são os Espíritos Cosme e Damião, como se convencionou acreditar, em virtude do sincretismo que associou os gêmeos ao Orixá em questão, a fim de que se pudesse viabilizar seu culto.

É absolutamente certo que no comando absoluto de uma Linha, qualquer que seja, existe unicamente um Espírito de altíssima hierarquia.

Até por essa razão, fica clara a impossibilidade de termos duas entidades exercendo essa função que, na essência deve pertencer a uma só. Por outro lado, é possível que esses dois espíritos estejam enfeixados em alguma das falanges da Linha, caso militem realmente na Corrente Astral de Umbanda. De qualquer forma, não se sabe se por influência da simbologia, há entidades que se manifestam nos terreiros atendendo pelos nomes de Cosme e Damião.

- A Linha possui sete Chefes de Legião, diretamente subordinados ao dirigente máximo.

São eles:

1- Tupanzinho 2- Ori

3- Yariri 4- Doum 5- Yari

6- Damião 7- Cosme

As Legiões se dividem em falanges, as falanges se dividem em subfalanges e as subfalanges se dividem em grupamentos.

Num trabalho de Umbanda, quando cantamos para Yori, as entidades que se manifestam incorporando nos médiuns são sempre Crianças que estão, geralmente, no grau de integrantes de grupamento. Não são, portanto, divindades, como comumente se pensa, e nem muito menos aquilo que se convencionou chamar de

"encantados".

É necessário entender que encantados não existem, nem nunca irão existir, pois Deus não criou seres diferenciados, fazendo com que alguns passassem pela experiência da encarnação e outros não passassem. Deus é acima de tudo Justiça e, por isso a criação não foi injusta. Todo e qualquer espírito, em qualquer rincão do Universo infinito está, ou já esteve sujeito à Lei de Reencarnação. Mesmo aqueles que por sua hierarquia inimaginavelmente elevada, são chamados por muitos de "arcanjos"

ou "serafins" foram um dia homens ignorantes e carentes como nós hoje somos. Somente o mérito conseguido pelo burilamento das imperfeições é capaz de nos elevar na escala espiritual. Todos, sem nenhum tipo de exceção encarnam e reencarnam, aqui ou em outros orbes. Isso é inexorável, não se discute nem se duvida.

As entidades que militam nessa Linha assumem nomes diversos. Como exemplo, listamos os seguintes nomes:

Joãozinho, Pedrinho, Mariazinha, Ritinha, Aninha, Paulinho, Cosminho, Rosinha, Clarinha, Chiquinho, Tomezinho, entre outros.

As Crianças se manifestam de maneira extremamente peculiar: chegam pulando, batendo palmas, cantando, dançando, pedindo doces, balas, bolo e refrigerante. Essa alegria acaba por contagiar todos os que estejam presentes, trazendo ao terreiro um clima de descontração e felicidade, que na verdade fazem parte da vibração básica da Linha.

Nas consultas, as crianças são boas ouvintes e também falam com bastante intensidade e com bastante proveito. Porém, não se pode esquecer que uma das características mais marcantes da infância é a sinceridade autêntica, por isso, ao se consultar com uma Criança, esteja preparado para ouvir a verdade, mesmo aquelas verdades que porventura causem bastante desagrado, pois se tiverem conexão com o assunto que

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estiver sendo tratado, elas virão à tona de forma bem natural e espontânea.

Necessário lembrar, finalmente, que as entidades que se apresentam nessa Linha não são necessariamente Crianças, afinal a roupagem é apenas um arquétipo. O que importa mesmo é a sintonia com a vibração e a capacidade de executar o trabalho.

Correspondências Vibratórias da Linha.

Cor representativa: Rosa.

Dia da semana favorável: Quarta-feira.

Astro correspondente: Mercúrio.

Signos correspondentes: Gêmeos e Virgem.

Nota musical correspondente: Dó.

Metal correspondente: Mercúrio (pode ser usado na confecção de guias)

Minerais correspondentes: Granada, safira, rubi, amazonita, turmalina vermelha, esmeralda, ágata vermelha e turqueza.

Flor consagrada: Crisântemo branco.

Ervas correspondentes: Anil, amoreira, salsaparrilha, manjericão, alfazema, abre caminho e arranha- gato (existem outras, mas aqui listamos sete que podem ser usadas em banhos e amacis).

Data comemorativa: 27 de setembro.

Instrumentos de Culto.

O único instrumento de culto normalmente utilizado pelos trabalhadores dessa linha é a Guia, confeccionada em contas de porcelana ou cristal, de cores rosa e branca. Eventualmente, contudo, algumas entidades podem requerer outros instrumentos, como chupetas, ou algum brinquedo específico.

Pontos Cantados.

Os pontos cantados para a Linha de Yori são alegres, de ritmo bastante simples, similar ao de cantigas de roda ou outras canções infantis. As letras são bastante elementares, falam de motivos infantis, como alegria, brincadeiras, entre outros.

Pontos Riscados.

Os pontos riscados na Linha de Yori obedecem às normas estabelecidas na "Grafia dos Orixás", fazendo a identificação das entidades através dos sinais de "flecha", "chave" e "raiz". São assim grafados:

A saudação à Vibração Yori é: "Oni, Beijada!"

http://neumbanda.blogspot.com.br/2010/02/em-construcao_1614.html

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