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Projeto Político Pedagógico do curso de graduação em. Engenharia Ambiental. (Ênfase em Engenharia de Segurança do Trabalho)

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Projeto Político Pedagógico para o Curso de Engenharia Ambiental do Campus de Engenharia e Tecnologia de São José dos Campos da UNESP

Projeto Político Pedagógico do curso de graduação em Engenharia Ambiental

(Ênfase em Engenharia de Segurança do Trabalho) Campus de Engenharia e Tecnologia

de São José dos Campos

Julho

2012

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Projeto Político Pedagógico para o Curso de Engenharia Ambiental do Campus de Engenharia e Tecnologia de São José dos Campos da UNESP

SUMÁRIO

1. Introdução 04

2. Objetivos do PPP do curso de Engenharia Ambiental 06

2.1. Justificativa do curso a ser criado 06

2.2. A proposta da modalidade em Engenharia Ambiental e a ênfase no contexto

profissional 10

3. Aspectos econômicos, socioambientais e tecnológicos do município de São José dos

Campos 16

4. Organização da estrutura curricular e do curso 18

4.1. Distribuição modular de disciplinas por semestre Primeiro Ano:

23

4.2. Integralização curricular 27

5. Ementas das disciplinas 29

6. Atividade extracurricular ou extraclasse 76

7. Regimento do sistema de aprovação e do sistema de disciplinas do curso de graduação

em Engenharia Ambiental 77

8. Atividades curriculares e complementares do curso de graduação em Engenharia

Ambiental do campus de Engenharia e Tecnologia de São José dos Campos da UNESP 87

8.1 Atividades Curriculares 87

8.2. Atividades Complementares 89

9 Regulamento de estágio do curso de Engenharia Ambiental 90

9.1. Da definição 90

9.2. Da organização 90

9.3. Da formalização 91

9.4. Da coordenação de estágios 91

9.5. Da supervisão dos estágios 92

9.6. Da avaliação do estágio 92

9.7. Da atribuição de créditos 92

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10 Normas do trabalho de graduação do curso de Engenharia Ambiental do campus

Engenharia e Tecnologia de São José dos Campos da UNESP 92

10.1. Planejamento 93

10.2. Atribuições 93

10.2.1. Do aluno 93

10.2.2.. Do professor orientador 93

10.2.3. Da banca examinadora 93

.10.2.4. Atribuições do Conselho de Curso 94

10.2.5. Banca examinadora 94

10.3. Disposições gerais 94

11. Avaliação do curso do curso de Engenharia Ambiental 94

12. Período e número de vagas 95

13. Corpo docente 95

14. Pessoal Técnico Administrativo 104

15. Instalação de Infra estrutura Física 104

16. Infra estrutura física requerida 105

17. Biblioteca 107

17.1. Localização do Material Bibliográfico 107

17.2. Obtenção de Material Bibliográfico 108

17.3 Formação de Coleção Básica da Biblioteca – Acervo 109

17.4. Acervo bibliográfico indicado para o curso 111

17.5 Infra estrutura física da Biblioteca 129

18. Operacionalização e avaliação do Projeto Pedagógico 129

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4 1. Introdução

O aumento da escala e importância dos processos produtivos, a partir da Revolução Industrial, enquanto por um lado trouxe mais conforto, elevando o nível de bem estar do ser humano, por outro lado também implicou numa degradação do meio ambiente, bem como em modos de produção com maior exposição a segurança e a saúde dos agentes neles inseridos. Se por um lado esse modo de produção gerou sérios conflitos sociais do ponto de vista ambiental e social, por outro permitiu o desenvolvimento de paradigmas culturais e econômicos com ampla visão ambientalista e socialmente correta. A exploração dos recursos naturais e a produção industrial levaram a sociedade a buscar e aperfeiçoar o sistema produtivo, levando a sociedade a investir em soluções ambientais para resolver ou minimizar problemas relacionados alta concentração de poluentes e contaminantes na natureza, a geração de resíduos de diversas naturezas, o esgotamento das fontes de energia tradicionais, principalmente as produzidas a partir do petróleo, gás e carvão e as mudanças climáticas originárias desse modelo econômico.

Assim, todos esses fatores associados ao fato do homem ser o principal agente desencadeador dos processos que de alguma forma interferem no equilíbrio da natureza, bem como ser o mais afetado pelo modo de produção, tanto no cotidiano de seu dia-dia, bem como no exercício de suas atividades profissionais, tem levado a uma crescente preocupação com o desenvolvimento de novas formas de produção e na implantação de mecanismos de controle sócio-ambiental a fim de reduzir os seus impactos sobre o meio ambiente, buscando um desenvolvimento que alie respeito ambiental, segurança e bem estar social para alcançar um desenvolvimento equilibrado e sustentável. .

Essa abordagen permitiu inicialmente a geração de uma demanda por um profissional com perfil ambientalista, porém com visão desenvolvimentista, focado na ampliação tecnológica, sem, no entanto perder de vista as práticas conservacionistas voltadas para a manutenção do sistema ecológico, integrando exploração e produção com respeito à natureza buscando melhorar a qualidade de vida da sociedade de uma forma geral, e de profissionais envolvidos no processo produtivo de forma pontual.

Desta forma, a formação de um Engenheiro Ambiental vem de encontro com o atual estágio

desenvolvimentista pelo qual a sociedade vem passando, onde é proeminente o esgotamento dos

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5 recursos naturais, sendo preciso explorá-los com maior eficiência, em que diferentes formas de produção têm gerado diferentes tipos de resíduos que precisam ser acomodados de forma mais adequada, buscar novas formas de produzir energias renováveis de menor impacto ao meio ambiente, e ainda promover a segurança e a saúde profissional de forma a garantir o equilíbrio e a produção econômica com métodos e técnicas fundamentadas em uma sólida formação generalista com amplos conhecimentos integrados ao sistema tecnológico de produção resultante de um processo de formação no campo das engenharias e uma ampla visão ambiental resultante de um processo de construção do saber baseado nas áreas das geociências e meio ambiente (PORTARIA N.º 1693 de 5 de DEZEMBRO DE 1994.

No campo das engenharias o Engenheiro Ambiental deve obter uma forte e intensa formação na área das ciências exatas, sem, perder a sensibilidade social com vistas à formação de uma base de conhecimentos fundamentais para o desenvolvimento de da atividade profissional, moldada por conhecimentos profissionais e específicos que conciliem o exercício de atividades voltado para questões ambientais.

Assim, o egresso formado Engenheiro Ambiental deve apresentar conhecimentos aprofundados

sobre os processos, a fim buscar evitar ou reduzir os problemas voltados para as questões ambientais da

sociedade e de segurança dos profissionais envolvidos no processo de produção industrial que envolva

saúde e meio ambiente.

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6 2. Objetivos do PPP do curso de Engenharia Ambiental

O objetivo geral desse PPP é apresentar a estrutura curricular e pedagógica de um curso de Engenharia Ambiental com ênfase em Engenharia de Segurança do Trabalho a ser instalado na cidade de São José dos Campos pela Universidade Estadual paulista “Júlio de Mesquita Filho” UNESP.

O PPP deve ser de base para a orientação a ser seguida pela IES e seu corpo docente para a formação do aluno egresso com vistas a sua inserção no mercado de trabalho, observado-se os preceitos das leis que regem o Ensino Superior e as que definim as atribuições legais para o exercício da profissão.

2.1. Justificativa do curso a ser criado

Atualmente diversos cursos de graduação tem buscado desenvolver metodologias de ensino que permitisse a formação de um profissional contemporâneo que possa contribuir na formação de lideranças técnicas para organismos governamentais, empresas públicas e privadas, organizações não- governamentais e, de uma forma geral, profissionais autônomos com sólida e ampla formação de conhecimentos na área ambiental.

Contudo, dado o atual processo de desenvolvimento tecnológico pelo qual passa a sociedade brasileira associado à necessidade de se minimizar os impactos gerados na cadeia produtiva, bem como as demandas por busca de novos desafios enérgicos em busca de uma melhor qualidade de vida, os cursos de Engenharia são os mais bem preparados para formar profissionais que possam responder de forma eficiente a esta demanda social. A formação de engenheiros seguindo as diretrizes curriculares da RESOLUÇÃO CNE/CES 11, DE 11 DE MARÇO DE 2002 (ANEXO I), na qual preconiza que

“todo e qualquer Curso de Graduação em Engenharia deve ter como perfil do formando

egresso/profissional o engenheiro, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado

a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na

identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais,

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7 ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade são condições básicas para a resposta que a sociedade precisa frente aos desafios da sociedade moderna.

Com esses princípios, os cursos de Engenharia da Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita” UNESP vem formando profissionais engenheiros de qualquer uma de suas modalidades dotando-os de conhecimentos requeridos para o desenvolvimento de habilidades técnicas e científicas, de grande importância para a sociedade, sendo elas:

I - aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à engenharia;

II - projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;

III - conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;

IV - planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;

V - identificar, formular e resolver problemas de engenharia;

VI - desenvolver e/ou utilizar novas fe rramentas e técnicas;

VI - supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;

VII - avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;

VIII - comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;

IX - atuar em equipes multidisciplinares;

X - compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;

XI - avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;

XII - avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;

XIII - assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.

Sendo que para atender esta formação básica, todos os cursos de Engenharia, independente de sua modalidade, devem apresentar em seu currículo um núcleo de conteúdos curriculares básicos com cerca de 30% de uma carga horária mínima de 3600h versando sobre os tópicos (RESOLUÇÃO CNE/CES 11, DE 11 DE MARÇO DE 2002):

I - Metodologia Científica e Tecnológica;

II - Comunicação e Expressão;

III - Informática;

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8 IV - Expressão Gráfica;

V - Matemática;

VI - Física;

VII - Fenômenos de Transporte;

VIII - Mecânica dos Sólidos;

IX - Eletricidade Aplicada;

X - Química;

XI - Ciência e Tecnologia dos Materiais;

XII - Administração;

XIII - Economia;

XIV - Ciências do Ambiente;

XV - Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania.

Um núcleo de conteúdos profissionalizantes com aproximadamente 15% de carga horária mínima, versando sobre os seguintes tópicos:

I - Algoritmos e Estruturas de Dados;

II - Bioquímica;

III - Ciência dos Materiais;

IV - Circuitos Elétricos;

V - Circuitos Lógicos;

VI -Compiladores;

VII - Construção Civil;

VIII - Controle de Sistemas Dinâmicos;

IX - Conversão de Energia;

X - Eletromagnetismo;

XI - Eletrônica Analógica e Digital;

XII - Engenharia do Produto;

XIII - Ergonomia e Segurança do Trabalho;

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9 XIV - Estratégia e Organização;

XV - Físico-química;

XVI - Geoprocessamento;

XVII - Geotecnia;

XVIII - Gerência de Produção;

XIX - Gestão Ambiental;

XX - Gestão Econômica;

XXI - Gestão de Tecnologia;

XXII - Hidráulica, Hidrologia Aplicada e Saneamento Básico;

XXIII - Instrumentação;

XXIV - Máquinas de fluxo;

XXV - Matemática discreta;

XXVI - Materiais de Construção Civil;

XXVII - Materiais de Construção Mecânica;

XXVIII - Materiais Elétricos;

XXIX - Mecânica Aplicada;

XXX - Métodos Numéricos;

XXXI - Microbiologia;

XXXII - Mineralogia e Tratamento de Minérios;

XXXIII - Modelagem, Análise e Simulação de Sistemas;

XXXIV - Operações Unitárias;

XXXV - Organização de computadores;

XXXVI - Paradigmas de Programação;

XXXVII - Pesquisa Operacional;

XXXVIII - Processos de Fabricação;

XXXIX - Processos Químicos e Bioquímicos;

XL - Qualidade;

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10 XLI - Química Analítica;

XLII - Química Orgânica;

XLIII - Reatores Químicos e Bioquímicos;

XLIV - Sistemas Estruturais e Teoria das Estruturas;

XLV - Sistemas de Informação;

XLVI - Sistemas Mecânicos;

XLVII - Sistemas operacionais;

XLVIII - Sistemas Térmicos;

XLIX - Tecnologia Mecânica;

L - Telecomunicações;

LI - Termodinâmica Aplicada;

LII - Topografia e Geodésia;

LIII - Transporte e Logística.

E por fim, um núcleo de conteúdos específicos que se constitui em extensões e aprofundamentos dos conteúdos do núcleo de conteúdos profissionalizantes, bem como de outros conteúdos destinados a caracterizar as modalidades. Constituem-se em conhecimentos científicos, tecnológicos e instrumentais necessários para a definição das modalidades de engenharia e devem garantir o desenvolvimento das competências e habilidades estabelecidas nas diretrizes curriculares da RESOLUÇÃO CNE/CES 11, DE 11 DE MARÇO DE 2002.

2.2. A proposta da modalidade em Engenharia Ambiental e a ênfase no contexto profissional

Porém, quando se busca uma formação profissional aliando-se a formação generalista do

engenheiro segundo a RESOLUÇÃO CNE/CES 11, DE 11 DE MARÇO DE 2002 e os atuais

REFERENCIAIS CURRICULARES NACIONAIS DOS CURSOS DE BACHARELADO E

LICENCIATURA a uma especificidade, como é o caso do profissional que deverá atuar nas questões

resultantes dos processos de interação homem/meio ambiente, uma das áreas da Engenharia que deve

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11 assumir a responsabilidade de formar recursos humanos com potencial tecnológico e características sócio-ambientais, é a Engenharia Ambiental.

A modalidade de Engenharia Ambiental proposta neste PPP foi criada pela PORTARIA

SESu/MEC

N.º 1693 de 5 de DEZEMBRO DE 1994, que além das diretrizes curriculares previstas na RESOLUÇÃO CNE/CES 11, DE 11 DE MARÇO DE 2002 para todas as engenharias, preconiza entre outras providências, a necessidade da matéria de Biologia como conteúdo curricular integrante dos 30% da Formação Básica na área de Engenharia Ambiental, e outras matérias de formação profissional geral que devem compor o núcleo de conteúdos profissionalizantes de cerca de 15% de carga horária mínima para os cursos de Engenharia Ambiental, versando sobre um subconjunto de tópicos com estreita relação com área das geociências e meio ambiente, sendo elas:

• Geologia

• Climatologia

• Hidrologia

• Ecologia Geral e Aplicada

• Hidráulica

• Cartografia

• Recursos Naturais

• Poluição Ambiental

• Impactos Ambientais

• Sistemas de Tratamento de Água e de Resíduos

• Legislação e Direito Ambiental

• Saúde Ambiental

• Planejamento Ambiental

• Sistemas Hidráulicos e Sanitários;

Assim, atendidos os requisitos de formação curricular, o Engenheiro Ambiental formado no

Curso de Graduação de Engenharia Ambiental do Campus de São Jose dos Campos, terá um perfil das

características de um profissional contemporâneo, no sentido tecnológico e ambiental tendo sua

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12 regulamentação e atribuição de títulos profissionais, atividades, competências e caracterização do âmbito de atuação dos profissionais inseridos no Sistema Confea/Crea, para efeito de fiscalização do exercício profissional (RESOLUÇÃO Nº 1.010, DE 22 DE AGOSTO DE 2005).

Desta forma, no âmbito das competências no Sistema Confea/Crea, considerando a RESOLUÇÃO Nº 1.010 DE 22 DE AGOSTO DE 2005 que estabelece normas, estruturadas dentro de uma concepção matricial, para a atribuição de títulos profissionais, atividades e competências no âmbito da atuação profissional (Art. 1º) e segundo o seu CAPÍTULO II “DAS ATRIBUIÇÕES PARA O DESEMPENHO DE ATIVIDADES NO ÂMBITO DAS COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS”, Art. 5º, o exercício profissional dos diplomados em Engenharia no âmbito das profissões inseridas no Sistema Confea/Crea, em todos os seus respectivos níveis de formação, ficam designadas as seguintes atividades,

Atividade 01 - Gestão, supervisão, coordenação, orientação técnica;

Atividade 02 - Coleta de dados, estudo, planejamento, projeto, especificação;

Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica e ambiental;

Atividade 04 - Assistência, assessoria, consultoria;

Atividade 05 - Direção de obra ou serviço técnico;

Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, monitoramento, laudo, parecer técnico, auditoria, arbitragem;

Atividade 07 - Desempenho de cargo ou função técnica;

Atividade 08 - Treinamento, ensino, pesquisa, desenvolvimento, análise, experimentação, ensaio, divulgação técnica, extensão;

Atividade 09 - Elaboração de orçamento;

Atividade 10 - Padronização, mensuração, controle de qualidade;

Atividade 11 - Execução de obra ou serviço técnico;

Atividade 12 - Fiscalização de obra ou serviço técnico;

Atividade 13 - Produção técnica e especializada;

Atividade 14 - Condução de serviço técnico;

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13 Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;

Atividade 16 - Execução de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;

Atividade 17 – Operação, manutenção de equipamento ou instalação; e Atividade 18 - Execução de desenho técnico.

Ao profissional de formação em Engenharia é dada atribuição para o desempenho integral ou parcial das atividades estabelecidas no artigo anterior no âmbito do(s) respectivo(s) campo(s) profissional(ais), observadas as disposições gerais estabelecidas nos arts. 7º, 8°, 9°, 10 e 11 e seus parágrafos, desta Resolução 1010/05, sendo que ao Engenheiro Ambiental esta circunscrita as seguintes áreas (ANEXO CREA/CONFEA):

Recursos Naturais: Sistemas, Métodos e Processos de Aproveitamento, Proteção, Monitoramento, Manejo, Gestão, Ordenamento, Desenvolvimento e Preservação de Recursos Naturais. Recuperação de Áreas Degradadas, Remediação e Biorremediação de Solos Degradados e Águas Contaminadas e Prevenção e Recuperação de Processos Erosivos;

Recursos Energéticos: Fontes Tradicionais, Alternativas e Renováveis de Energia Relacionadas com a Engenharia Ambiental; Sistemas e Métodos de Conversão e Conservação de Energia, e Impactos Energéticos Ambientais. Eficientização Ambiental de Sistemas Energéticos Vinculados aos Campos de Atuação da Engenharia;

Gestão Ambiental: Planejamento Ambiental em Áreas Urbanas e Rurais. Prevenção de Desastres Ambientais; Administração, Gestão e Ordenamento Ambientais.

Licenciamento Ambiental. Adequação Ambiental de Empresas; Monitoramento Ambiental. Avaliação de Impactos Ambientais e Ações Mitigadoras. Controle de Poluição Ambiental. Instalações, Equipamentos, Componentes e Dispositivos da Engenharia Ambiental.

Entretanto, considerando o disposto da RESOLUÇÃO Nº 1.010/05 sobre a concepção matricial

para a atribuição de atividades e competências no âmbito da atuação profissional, a grade curricular do

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14 PPP do curso de Engenharia Ambiental da UNESP proposto para São José dos Campos, traz em sua estrutura curricular na área de Gestão Ambiental uma forte componente com ênfase nas questões voltadas para os tópicos relacionados com os sistemas de “Adequação Ambiental de Empresas”, principalmente os relacionados a “Engenharia de Segurança do Trabalho”.

Está possibilidade se materializa atualmente visto que o mercado tem cada vez mais se utilizado de profissionais com uma visão cada vez mais sistêmica dos processos de gestão industrial voltados para as questões de saúde ambiental e segurança do trabalho, principalmente as questões relacionadas com normas e diretrizes legais e protocolares que devem ser desenvolvidas em ambientes de produção industrial.

Tradicionalmente, as indústrias apresentam diversos problemas relacionados ao meio ambiente, como produção de resíduos, tratamento de efluentes, gestão integrada da cadeia produtiva, e por fim questões relacionadas a segurança e saúde dos trabalhadores.

Muitas dessas questões já são atualmente tratadas no âmbito da Engenharia Ambiental, e a muito as empresas tem buscado no Engenheiro Ambiental um profissional capaz de olhar para as normas legais de segurança do trabalho.

Desta forma, este PPP traz uma proposta diferenciada em sua grade curricular, na qual, em seu núcleo de disciplinas profissionalizantes e especificas, além de contemplar as disciplinas regulares para a formação do Engenheiro Ambiental, segundo as diretrizes do MEC e as atribuições definidas no sistema CREA/CONFEA, vem oferecer uma ênfase em Engenharia e Segurança do Trabalho, segundo as diretrizes estabelecidas no Conselho Federal de Educação, por meio do Parecer CFE nº 19/1987, que fixou o currículo básico do curso de especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho com a seguinte estrutura curricular:

Carga horária total: 600

• Tempo de duração: 2 semestres letivos

• Número de horas-aula destinadas às disciplinas obrigatórias: 550

• Número de horas-aula destinadas a atividades práticas: 60 (10% de 600), incluídas nas 600

horas totais

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• Número de horas-aula destinadas a aprofundamentos e desdobramentos das disciplinas obrigatórias, ou a cobertura de peculiaridades regionais ou a disciplinas de formação didático- pedagógica, a critério da instituição de ensino superior.

Sendo que as cargas horárias (CH) das disciplinas obrigatórias deverão versar sobre os seguintes temas:

1. Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho (CH 20h);

2. Prevenção/Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações (CH 80h);

3. Higiene do Trabalho (CH 140h);

4. Proteção do Meio Ambiente (CH 45);

5. Proteção contra Incêndio e Explosões (CH 60);

6. Gerência de Riscos (CH 60);

7. Psicologia na Engenharia de Segurança, Comunicação e Treinamento (CH 15h) 8. Administração Aplicada à Engenharia de Segurança (CH 30h);

9. O Ambiente e as Doenças do Trabalho (CH 50h) 10. Ergonomia (CH 30h)

11. Legislação e Normas Técnicas (CH 20h)

12. Optativas (Complementares) no mínimo 50h a ser definido pela IES.

Desta forma, o Engenheiro Ambiental formado pela UNESP em São José dos Campos, se

beneficiará de uma estrutura curricular que além de permitir a formação generalista básica, humanística

e tecnológica comum a formação de engenheiros de todas as modalidades, terá uma sólida formação no

campo de atuação da modalidade Engenharia Ambiental com um forte ênfase na área de gestão

industrial voltado para as questões de Engenharia e Segurança do Trabalho, compatível em termos de

estrutura curricular ao oferecido aos cursos de especialização lato sensu, principalmente com respeito

às diretrizes curriculares do Parecer CFE nº 19/1987, e das normas de atendimento para formação da

ênfase da RESOLUÇÃO N° 1, DE 8 DE JUNHO DE 2007, principalmente sobre os Artigos 4º e 5º que

tratam respectivamente sobre a titulação dos docentes e carga horária curricular, ambas de notório

atendimento no âmbito do PPP proposto.

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16 3. Aspectos econômicos, socioambientais e tecnológicos do município de São José dos Campos

Localizada na Região do Vale do Paraíba, São José dos Campos apresenta uma população com cerca de 580 mil habitantes (810.000 na grande região

1

), sendo uma cidade de porte médio, cuja economia é baseada na atividade industrial, comercial e tecnologia, gerando uma expressiva arrecadação de impostos que, em seu montante, é considerada uma das maiores do Estado de São Paulo. Além disso, é o centro de uma região que responde por mais de 20% das exportações brasileiras.

O processo de industrialização, que a elevou a essa posição de destaque na economia do Estado, teve início em 1950, com a inauguração da Rodovia Presidente Dutra, graças a sua localização estratégica, no centro do corredor produtivo, entre as duas das maiores capitais do país (São Paulo e Rio de Janeiro).

Números divulgados esse ano pela Junta comercial de São José dos Campos, revelam a existência de uma empresa cada 11 habitantes, ou seja, a existência de 52.663 empresas na região. É a 11

a

cidade do Estado com o maior número de empresas, das quais 1.970 são indústrias. Seu parque industrial é integrado por empresas de destaque inclusive em nível internacional como: Embraer, Petrobrás, General Motors, LG-Philips, Johnson & Johnson, CEBRACE, Pilkington, Votorantim Celulose e Papel, Avibrás, Panassonic, Brahma, Kaiser, Monsanto, etc. Sua localização privilegiada, a 168 Km do porto de Santos e a 80 km do aeroporto internacional de Guarulhos, facilita o escoamento de sua produção, contando ainda com um aeroporto na cidade. Destaca-se no cenário nacional pelo forte desempenho, os seguintes setores: automotivo, de telecomunicações, aeroespacial e de defesa, setor químico e de petróleo, e suas respectivas cadeias produtivas.

A região é considerada como o mais importante pólo tecnológico da América Latina, conhecido internacionalmente pelas atuações do Comando Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e da EMBRAER (Empresa Brasileira de Aeronáutica), as quais historicamente contribuíram para a sua nucleação.

Paralelamente a esse incremento da atividade produtiva, particularmente industrial, também se verificou uma crescente redução da qualidade ambiental. A toda atividade industrial independente de

1 Ano de 2000 (população urbana).

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17 sua dimensão ou natureza os impactos ambientais devem ser gerenciados, principalmente considerando-se a criação de leis e regulamentos focados na qualidade ambiental, tanto interna (saúde e segurança ocupacional) como externa às indústrias (meio ambiente), cada vez mais restritivos e aumento da pressão de fiscalização exercida pelas entidades de controle pertinentes.

Assim como várias outras regiões industriais do Brasil, essa região do estado de São Paulo apresenta uma série de problemas ambientais que devem ser amenizados e estão associados à: poluição atmosférica, contaminação de recursos hídricos, áreas degradadas pela disposição dos resíduos sólidos, consumo de recursos naturais e uso do solo. Muitos dos problemas ambientais da região de São Paulo, assim como em muitas outras, são atribuídos a atividade industrial.

Atualmente, para que sejam consideradas socialmente responsáveis às organizações necessitam conduzir seu processo produtivo de modo a produzir mais, com o menor volume de recursos possível.

Isso implica na utilização racional de todos os recursos do processo, incluindo mão de obra e recursos naturais de modo geral, com grande ênfase a água e energia.

Em virtude disso, a cidade de São José dos Campos apresenta as condições propícias para a criação do Campus de Engenharia Tecnológica da Universidade Estadual Paulista (UNESP) de São José dos Campos, do qual será parte integrante o curso de Engenharia Ambiental. Sua localização predispõe a criação e estruturação de cursos focados no estabelecimento de laços mais estreitos com o setor industrial e a criação de parcerias interinstitucionais com o setor privado, buscando a formação de um profissional com um perfil demandante pela região, em estrita sintonia com as necessidades do mercado.

Essa demanda poderá ser atendida através da criação do curso de Engenharia Ambiental, no

Campus de Engenharia e Tecnologia da UNESP de São José dos Campos, cujo currículo receberá uma

ênfase especial em Engenharia de Segurança do Trabalho.

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Campus de Engenharia e Tecnologia de São José dos Campos da UNESP

18 4. Organização da estrutura curricular e do curso

As “Diretrizes Curriculares do PPP do Curso de Engenharia Ambiental a ser implantado em São José dos Campos se baseia na Resolução CNE/CES nº 11 de 11 de março de 2002, bem como na Portaria

SESu/MEC

N.º 1693 de 5 de DEZEMBRO DE 1994 e no Parecer CFE nº 19/1987 para o atendimento das matérias que são tradicionalmente divididas em núcleos de formação: básica, profissional e específica. Deste modo, o currículo do curso de Engenharia Ambiental do Campus de Engenharia e Tecnologia de São José dos Campos da UNESP encontra-se dentro das normas estabelecidas pelas “Diretrizes Curriculares do MEC” ao contemplar as seguintes matérias:

Núcleo de conteúdos básicos: As disciplinas do núcleo de conteúdos básicos (Quadro 1), cerca de

30% da carga horária mínima, versará sobre os tópicos que cobrem as seguintes áreas de

conhecimento:

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19 Quadro 1 – Conjunto de disciplinas do núcleo de conteúdos básicos

NÚCLE O

Resolução CNE/CES 11, DE 11 DE

MARÇO DE 2002 DICIPLINAS Carga

Horária

B Á S I C O

V - Matemática Álgebra Linear 60

V - Matemática Cálculo Diferencial e Integral I 60 V - Matemática Cálculo Diferencial e Integral

II

60 V – Matemática Cálculo Diferencial e Integral

III

60 V – Matemática Cálculo Diferencial e Integral

IV

60

V - Matemática Cálculo Numérico 60

IV - Expressão Gráfica Desenho Técnico 60

IV - Expressão Gráfica Desenho Técnico Aplicado 30 XV - Humanidades, Ciências Sociais e

Cidadania

Economia* 60

V - Matemática Estatística e Probabilidade 60

VI - Física Física I 60

VI - Física Laboratório de Física – I 30

VI - Física Física II 60

VI - Física Laboratório de Física – II 30

VI - Física Física III 30

Portaria SESu/MEC N.º 1693 de 5 de DEZEMBRO DE 1994

Fundamentos de Biologia 60

V - Matemática Geometria Analítica 60

VII - Fenômenos de Transporte Fenômenos de Transporte 60 VII - Fenômenos de Transporte Laboratório de Fenômenos dos

Transportes

30

V - Matemática Matemática Aplicada a

Engenharia

60 VIII - Mecânica dos Sólidos Resistência dos materiais 60

X - Química Química Geral 60

X - Química Laboratório de Química Geral 30

X - Química Química Analítica 60

X - Química Química Orgânica 60

XII - Administração Administração* 60

III - Informática Introdução a Ciência da Computação

60

TOTAL 1440

As disciplinas de formação básica têm como finalidade dotar o profissional dos conhecimentos

requeridos para o exercício das competências e habilidades gerais referentes nas áreas dos

conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à engenharia em atendimento a

(20)

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Campus de Engenharia e Tecnologia de São José dos Campos da UNESP

20 Resolução CNE/CES 11, DE 11 DE MARÇO DE 2002, e no caso.

de Fundamentos de Biologia Portaria SESu/MEC N.º 1693 de 5 de DEZEMBRO DE 1994 e Administração ao

Parecer CFE nº 19/1987(*)

.

Núcleo de conteúdos profissionalizantes: As disciplinas do núcleo de conteúdos profissionalizantes (Quadro 2), cerca de 15% de carga horária mínima, versará sobre um subconjunto coerente dos tópicos abaixo discriminados, definido pela IES.

Quadro 2 – Conjunto de disciplinas do núcleo de conteúdos profissionalizantes

NÚCLEO

Resolução CNE/CES 11, DE 11 DE MARÇO DE 2002

PORTARIA SESu/MEC N.º

1693 de 5 de DEZEMBRO DE

1994

DICIPLINAS

Carga Horária

P R O F I S S I O N A L I Z A N T E

XVII - Geotecnia Geologia Pedologia 30

XVII - Geotecnia Geologia Mecânica dos Solos 60

XXXI - Microbiologia Saúde Ambiental Microbiologia Aplicada 60 XLI - Química

Analítica

Poluição Ambiental Poluição Ambiental 60 XXII - Hidráulica,

Hidrologia Aplicada e Saneamento Básico

Hidráulica Hidráulica 60

XVI -

Geoprocessamento

Cartografia Topografia e Cartografia 60 LII - Topografia e

Geodésia

Cartografia Sensoriamento Remoto 60 XXXIV - Operações

Unitárias

Sistemas Hidráulicos e Sanitários

Processos e Operações Unitárias

60 XXII - Hidráulica,

Hidrologia Aplicada e Saneamento Básico

Sistemas de Tratamento de Água

e de Resíduos

Tratamento de Águas e Efluentes Líquidos

60

XXII - Hidráulica, Hidrologia Aplicada e Saneamento Básico

Sistemas Hidráulicos e Sanitários

Tratamento de Efluentes Gasosos

30

XIX - Gestão Ambiental

Sistemas Hidráulicos e Sanitários

Tratamento de Resíduos Sólidos

60

XVII - Geotecnia Geologia Geotecnia 60

XXII - Hidráulica, Hidrologia Aplicada e Saneamento Básico

Hidrologia Hidrologia 60

XXII - Hidráulica, Ecologia Geral e Liminologia 60

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21 Hidrologia Aplicada e

Saneamento Básico

Aplicada XVI -

Geoprocessamento

Cartografia Geoprocessamento 60

XIX - Gestão Ambiental

Estudos de Impacto Ambiental;

Estudos de Impacto Ambiental

60 XIX - Gestão

Ambiental

Planejamento Ambiental

Gestão Ambiental* 60

XIX - Gestão Ambiental

Legislação e Direito Ambiental

Auditoria Ambiental* 30 XXXIX - Processos

Químicos e Bioquímicos

Saúde Ambiental Ecotoxicologia 60

XVII - Geotecnia Geologia Geomorfologia 60

XIX - Gestão Ambiental

Recursos Naturais Conservação dos Recursos Naturais

60

XVII - Geotecnia Geologia Geologia 60

XXII - Hidráulica, Hidrologia Aplicada e Saneamento Básico

Climatologia Climatologia 60

XXXIX - Processos Químicos e

Bioquímicos

Ecologia Geral e Aplicada

Ecologia Geral e Aplicada 60

XIII - Ergonomia e Segurança do Trabalho

Saúde Ambiental Higiene do Trabalho* 60 XIII - Ergonomia e

Segurança do Trabalho

Legislação e Direito Ambiental

Legislação Ambiental e Normas Técnicas de Engenharia de Segurança

do Trabalho*

60

XIII - Ergonomia e Segurança do Trabalho

Saúde Ambiental Sistema de Gestão de Saúde e Segurança

Ocupacional*

30

TOTAL 1500

São disciplinas que contemplam assuntos que possibilitam o adequado conhecimento dos fundamentos, materiais, sistemas e processos em Engenharia Ambiental, apresentando, portanto, um foco técnico, essencial para o exercício da profissão atendendo a Resolução CNE/CES 11, DE 11 DE MARÇO DE 2002, a Portaria SESu/MEC N.º 1693 de 5 de DEZEMBRO DE 1994 e o Parecer CFE nº 19/1987(*).

Núcleo de conteúdos específicos: As disciplinas do núcleo de conteúdos específicos (Quadro 3) se

constituem em extensões e aprofundamentos dos conteúdos básicos e profissionalizantes, bem como de

outros conteúdos destinados a caracterizar modalidades. Estes conteúdos, consubstanciando o restante

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22 da carga horária total, deste PPP constituem-se em conhecimentos científicos, tecnológicos e instrumentais necessários para a definição da ênfase a que se propõe este curso e devem garantir o desenvolvimento das competências e habilidades estabelecidas neste PPP.

Quadro 3 – Conjunto de disciplinas do núcleo de conteúdos específico

NÚCLEO Resolução CNE/CES 11, DE 11

DE MARÇO DE 2002 DICIPLINAS Carga

Horária

E S P E C Í F I C O

XIX - Gestão Ambiental Recursos Energéticos e Meio Ambiente 60

XXXVII - Pesquisa Operaciona Estatística Aplicada 30

XXIII - Instrumentação Eletrotécnica e Instalações Elétricas 30 XXIII - Instrumentação Laboratório de Eletrotécnica e Instalações

Elétricas

30

LI - Termodinâmica Aplicada Física IV 30

LI - Termodinâmica Aplicada Termodinâmica 30

XXIII - Instrumentação Instrumentação para Sistemas Ambientais 30 XXIII - Instrumentação Laboratório de Instrumentação para Sistemas

Ambientais

30

III - Ciência dos Materiais Materiais e Reciclagem 60

XIII - Ergonomia e Segurança do Trabalho

Gerência de Risco* 60

XIII - Ergonomia e Segurança do Trabalho

Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações*

60 XIII - Ergonomia e Segurança do

Trabalho

Fundamentos do Controle do Ruído Industrial* 30 XIII - Ergonomia e Segurança do

Trabalho

Psicologia na Engenharia de Segurança do Trabalho, Comunicação e Treinamento*

30 XIII - Ergonomia e Segurança do

Trabalho

Proteção e Meio Ambiente* 30 XIII - Ergonomia e Segurança do

Trabalho

Proteção Contra Incêndio e Explosões* 30 XIII - Ergonomia e Segurança do

Trabalho

Ergonomia* 30

XIX - Gestão Ambiental Introdução a Engenharia e Meio Ambiente* 30 XIX - Gestão Ambiental Recuperação de Áreas Degradadas 60

TOTAL 690

As matérias de formação do núcleo especifico foram estruturadas de forma a atender assuntos da área de formação da Engenharia Ambiental em atendimento a Resolução CNE/CES 11, DE 11 DE MARÇO DE 2002, bem como da ênfase da área de Engenharia de Segurança do Trabalho com base no Parecer CFE nº 19/1987(*).

A importância de que o profissional formado nessa área tenha a habilitação de Engenheiro está

associada a demandas profissionais específicas que deveram ser atendidas em seu dia-a-dia, a qual sem

dúvida envolverá a emissão de Anotações de Responsabilidade Técnica (ARTs). Apesar das

(23)

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23

“Diretrizes Curriculares para Engenharia” ser a legislação em vigor, o currículo mínimo fornece importantes indicadores das principais matérias que devem conter um currículo para graduar o Engenheiro Ambiental com a ênfase proposta.

4.1. Distribuição modular de disciplinas por semestre de acordo com a sequencia aconselhada e pré e co-requisitos

A seguir são apresentados os quadros de distribuição modular das disciplinas de acordo com o proposto no PPP (Quadro de 4b-b à 9a-b).

Quadro 4A-B - Primeiro Ano

A - 1º termo

Siglas Disciplina Horas Créditos

CDI I Cálculo Diferencial Integral – I 60 4

GA Geometria Analítica 60 4

IEM Introdução a Engenharia e Meio Ambiente 30 2

GG Geologia Geral 60 4

QG Química Geral 60 4

LQG Laboratório de Química Geral 30 2

DT Desenho Técnico 60 4

FB Fundamentos de Biologia 60 4

Total 1º Semestre 420 28

B – 2º termo

Siglas Disciplina Horas Créditos Pré Co

CDI II Cálculo Diferencial Integral – II 60 4 CDI I

AL Álgebra Linear 60 4

FIS I Física – I 60 4

LAB FISI Laboratório de Física – I 30 2 FIS I

DTA Desenho Técnico Aplicado 30 2 DT

QO Química Orgânica 60 4 QG

TOPAC Topografia e Cartografia 60 4

ICC Introdução a Ciência da Computação 60 4

Total 2º Semestre 420 28

(24)

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24 Quadro 5ª-B – Segundo Ano

A – 3º termo

Siglas Disciplina Horas Créditos Pré Co

CDI III Calculo Diferencial e Integral III 60 4 CDI II

MAP Matemática Aplicada à Engenharia 60 4 AL

FIS II Física – II 60

4 CDI II/

FIS I

LAB FIS II Laboratório de Física – II 30 2 LFIS I FIS II

EP Estatística e Probabilidade 60 4 CDI II

QAA Química Analítica Ambiental 60 4 QG

EGA Ecologia Geral e Aplicada 60 4

CLIM Climatologia 60 4

Total 3º Semestre 450 30

B – 4º termo

Siglas Disciplina Horas Créditos Pré Co

CDI IV Cálculo Diferencial Integral – IV 60 4 CDI III

MICRO Microbiologia Aplicada 60 4

CNC Cálculo Numérico 60 4 ICC

PSTC Psicologia na Engenharia de Segurança do Trabalho, Comunicação e Treinamento

30 2

MS Mecânica dos solos 60 4 GG

GEOM Geomorfologia 60 4 GG

PA Poluição Ambiental 60 4 QAA

ECO Economia 60 4

FIS III Física III 30 2 CDI IV

Total 4º Semestre 480 32

Quadro 6ª-B – Terceiro Ano

A – 5º termo

Siglas Disciplina Horas Créditos Pré Co

GEOTEC Geotécnia 60 4 MS

FIS IV Física IV 30 2 FIS II

HID Hidrologia 60 4 CLI

SR Sensoriamento Remoto 60 4 TOPAC

LIM Liminologia 60 4 EGA

GERS Gerência de Riscos 60 4

RESMAT Resistência dos Materiais 60 4 FIS III

TD Termodinâmica 30 2 FIS III

PROEM Proteção e Meio Ambiente 30 2

Total 5º Semestre 450 30

(25)

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25 B – 6º termo

Siglas Disciplina Horas Créditos Pré Co

FT Fenômenos dos Transportes 60 4

LABFT Laboratório de Fenômenos dos Transportes 30 2 FT

ETECE Eletrotécnica e Instalações Elétricas 30 2

LAB ETEC

Laboratório de Eletrotécnica e Instalações

Elétricas 30 2 ETECE

MR Materiais e Reciclagem 60 4 QG

PEDO Pedologia 30 2 GEOM

GEOPROC Geoprocessamento 60 4

TOPAC

POU Processos e Operações Unitárias 60 4

ADSEG Administração 60 4

REMA Recursos Energéticos e Meio Ambiente 60 4

Total 6º Semestre 480 32

Quadro 7ª-B – Quarto Ano

A – 7º termo

Siglas Disciplina Horas Créditos Pré Co

ISA I Instrumentação para Sistemas Ambientais 30 2

LABIS Laboratório de Sistemas Ambientais 30 2 ISA

HIDRA Hidráulica 60 4 HID

EIA Estudos de Impacto Ambiental 60 4

GAMB Gestão Ambiental 60 4

TRS Tratamento de Resíduos Sólidos 60 4 PA

LETEST Legislação Ambiental e Normas Técnicas de Engenharia de Segurança do Trabalho

60 4

ECOTX Ecotoxicologia 60 4

HT Higiene do Trabalho 60 4

Total 7º Semestre 480 32

B – 8º termo

Siglas Disciplina Horas Créditos Pré Co

AUDI Auditoria Ambiental 30 2

LETEST

RAD Recuperação de Áreas Degradadas 60 4

TAEFEL Tratamento de Águas e Efluentes Líquidos 60 4 QAA

TAEGO Tratamento de Efluentes Gasosos 30 2 PA

PCEX Proteção Contra Incêndio e Explosões 30 2

PCRISC

Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas,

Equipamentos e Instalações 60 4

Total 8º Semestre 270 18

(26)

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26 Quadro 8A-B - Quinto Ano

A - 9º termo

Siglas Disciplina Horas Créditos Pré Co

ESTAP Estatística Aplicada 30 2 EP

CRN Conservação dos Recursos Naturais 60 4 EIA

SISGESSO

Sistema de Gestão de Saúde e Segurança

Ocupacional 30 2

Total 9º Semestre 120 8

B - 10º termo

Siglas Disciplina Horas Créditos Pré Co

FUNCRI Fundamentos do Controle do Ruído Industrial 30 2

ERGO Ergonomia 30 2

Total 10

o

Semestre 60 4

Quadro 9a - Disciplinas optativas oferecidas a partir de 60% dos créditos obtidos

Siglas *Disciplinas Horas Créditos Pré Co

OPT I Optativa I

30, 45

ou 60 2, 3 ou 4 De acordo com o semestre oferecido OPT II Optativa II

OPT III Optativa III OPT IV Optativa IV

Total para o curso 120 08

*Disciplinas oferecidas a partir da integralização de 60% do total presencial proposto Quadro 9b - Disciplinas optativas oferecidas a partir de 60% dos créditos obtidos

Siglas *Atividade curricular não presencial Horas Créditos Pré Co

ESTAG Estágio 165 11 Número de

créditos integralizados

TG Trabalho de Graduação 240 16

Total para o curso 405 27

*Atividades a serem desenvolvidas a partir da integralização de 70% do total

presencial proposto

(27)

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27 4.2. Integralização curricular

A integralização do curso irá ocorrer após o cumprimento das etapas curriculares descritas no quadro que segue, atendendo-se a Resolução 2/2007 CNES no que diz respeito as Engenharias:

Art. 2º As Instituições de Educação Superior, para o atendimento do art. 1º, deverão fixar os tempos mínimos e máximos de integralização curricular por curso, bem como sua duração, tomando por base as seguintes orientações:

I – a carga horária total dos cursos, ofertados sob regime seriado, por sistema de crédito ou por módulos acadêmicos, atendidos os tempos letivos fixados na Lei nº 9.394/96, deverá ser dimensionada em, no mínimo, 200 (duzentos) dias de trabalho acadêmico efetivo;

II – a duração dos cursos deve ser estabelecida por carga horária total curricular, contabilizada em horas, passando a constar do respectivo Projeto Pedagógico;

III – os limites de integralização dos cursos devem ser fixados com base na carga horária total, computada nos respectivos Projetos Pedagógicos do curso, observados os limites estabelecidos nos exercícios e cenários apresentados no Parecer CNE/CES nº 8/2007, da seguinte forma no caso das Engenharias

d) Grupo de Carga Horária Mínima entre 3.600 e 4.000h:

Limite mínimo para integralização de 5 (cinco) anos.

Entretanto no mesmo Art. 2º desta resolução, o item IV abre a possibilidade de flexibilização para a integralização dos prazos, como abaixo descrito:

“IV – a integralização distinta das desenhadas nos cenários apresentados nesta Resolução poderá ser praticada desde que o Projeto Pedagógico justifique sua adequação.”

Desta maneira considerando-se que o curso de Engenharia Ambiental propõe uma grade

curricular com disciplinas semestrais, em que o máximo proposto é de 32 créditos no semestre, é

possível o aluno concluir seu curso em um tempo médio de 5 anos. Porém, há possibilidade desde que

não ultrapasse o limite aconselhável de 40 créditos no semestre dos alunos sem dependência poderem

adiantar disciplinas de semestres posteriores e integralizar seus créditos em menor tempo. Por outro

lado, na questão do tempo máximo, deve-se considerar que um percentual de tempo acima de 60% do

(28)

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28 tempo médio como suficiente para integralização do curso, período máximo para que a Universidade cumpra com o papel de oferecer ao aluno ensino gratuita e de qualidade cumprindo com seu papel social. Desta forma, propõe-se neste PPP uma integralização de no mínimo de 4 anos e no máximo de 8 anos.

O Quadro 10 mostra o resumo dos créditos e de horas propostos para o curso em suas diferentes dimensões de núcleos de formação e atividades a serem cumprida extraclasse.

Quadro 10 - Resumo de créditos e de horas propostos para o curso

Etapas Curriculares Total em Créditos

Horas aula

TE PR Total

Núcleo básico 96 1140 300 1440

Núcleo profissionalizante 96 1140 360 1500

Núcleo específico 46 630 60 690

Subtotal disciplinas (A) 238 2910 720 3630

Horas aula

Optativas (B) 08 120

Total de Atividades em sala de aula (C) 238 3750

Atividades complementares – extraclasse (AE) CH

Estágio Curricular 12 0 0 180 180

Trabalho de graduação 16 0 0 240 240

Sub-Total (D) 27 0 0 420 420

Carga Horária Total C + D 278 4170

Abreviações: TE (aulas teóricas) PR (aulas práticas)

AE (atividades extracurriculares)

As atividades curriculares consistem basicamente das disciplinas obrigatórias e optativas a serem cursadas para a integralização do curso, sendo que do total da carga horária do curso 36%

correspondem ao núcleo básico, 32% ao núcleo profissionalizante e 18% ao núcleo especifico,

totalizando 86% do total de atividades presenciais. Os demais 14% são correspondentes a atividades

(29)

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29 complementares, dos quais 4% envolvem o tempo requerido para a realização do estágio e 10% para a elaboração do trabalho de graduação que devem ser iniciados após a integralização de no mínimo 60%

da carga horária das disciplinas presenciais, ou seja, após integralizar 2142 horas.

5. Ementas das disciplinas

As ementas das disciplinas, obrigatórias e optativas, que deverão ser cursadas para a

integralização do curso, são apresentadas a à seguir, considerando-se o ano e semestre de oferecimento.

Primeiro Ano

Cálculo Diferencial Integral I

Ementa: Função Real de uma variável real, Limites; Derivadas; Aplicações de Derivadas.

Bibliografia

ÁVILA, G.S. Cálculo I, II e III: Diferencial e Integral. Livros Técnicos e Científicos, Rio de Janeiro, 1981.

BOULOS, P. Introdução ao Cálculo. Vol. I, II e III, Editora Edgard Blucher Ltda., São Paulo, 1977.

GUIDORIZZI, H.L. Um Curso de Cálculo. Vol. I, II, III e IV, Livros Técnicos e Científicos, Rio de Janeiro, 1988.

LEITHOLD, L. O. Cálculo com Geometria Analítica. Editora Happer & Row do Brasil Ltda., São Paulo, Vol. I e II, 1977.

SWOKOWSKI, E.W. Cálculo com Geometria Analítica. Editora McGraw-Hill, São Paulo, Vol. I e II, 1983.

TAYLOR, A.; MANN, W.R. Advanced Calculus. John Wiley & Sons.Inc.

PISKOUNOV, N. Cálculo Diferencial e Integral. Volumes 1e 2. 4ªed. Martins Fontes,1993.

Primeiro Semestre

(30)

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Campus de Engenharia e Tecnologia de São José dos Campos da UNESP

30 Geometria Analítica

Ementa: Geometria Geometria Analítica Plana: Reta, Circunferência, Cônicas, Transformações de Coordenadas, Estudo geral da equação do 2º grau.; Vetores: Operações e Produtos; e Geometria Analítica Espacial: Reta, Plano, Posição Relativa, Ângulo, Distância, Superfícies (Esféricas, Cilíndricas e Cônicas).

Bibliografia

Steinbruch, A. & Winterle, P, Geometria Analítica. São Paulo: Mc\Graw-Hill, 1987.

Boulos, P & Oliveira, I. C, Geometria Analítica – um tratamento vetorial. São Paulo: Makron Books 2003.

Winterle, P., Vetores e geometria Analítica, São Paulo, Makron Books, 2000.

Reis, G. L. dos, Silva , V.V., Geometria Analítica, São Paulo, LTC, 1998.

Introdução a Engenharia e Meio Ambiente

Ementa: História da engenharia e sua importância para a sociedade. Áreas de atuação do profissional de Engenharia Ambiental. Mecanismos de atribuições e responsabilidade frente ao sistema de controle profissional CONFEA-CREA. Ética civil e profissional.

Bibliografia

BAZZO, W.A. ; PEREIRA, L.T.V. Introdução à Engenharia, Editora da UFSC, 3

a

edição, 1993.

BRAGA, B., HESPANHOL, I., CONEJO, J.G. L., MIERZWA, J.C. BARROS, M. T. L., SPENCER, M., PORTO, M., NUCCI, N., JULLIANO, N., EIGHER, S. Introdução à engenharia ambiental. São Paulo: Prentice Hall, 2002.

KAWAMURA, G.F. Engenheiro: trabalho e ideologia. Ed. Ática, 1981.

MASTERS, G.M. Introduction to Environmental Science and Technology, New York, J.

Wiley, 1974.

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Projeto Político Pedagógico para o Curso de Engenharia Ambiental do

Campus de Engenharia e Tecnologia de São José dos Campos da UNESP

31 Geologia Geral

Ementa: Estrutura Interna do Planeta; Mineralogia: silicatos e demais grupos aniônicos;

Petrologia: rocha ígnea, metamórfica e sedimentar..

Bbliografia

COTTAS, L. R.; LANDIM, P. M. B. Geologia Geral: Caderno de Aulas Práticas. IGCE, UNESP, Rio Claro, 1985.

LAHEE, F.H. Geologia Pratica. Ediciones OMEGA S.A , Barcelona. 4

a

1975.

LEINZ, & AMARAL, S.E. Geologia Geral. 11

a

Ed., Editora Edgard Blucher Ltda, 1980.

SKINNER, B. J. & PORTE, S.C. Physical Geology. John Wiley & Sons, Inc., 1987.

KELLER, E. A. Environmental Geology. 8º ed., New Jersey, Prentice Hall, 2000.

MONTGOMERY, C. W. Environmental geology. New York: McGraw-Hill, 2000.

OLIVEIRA, A. M. S; BRITO, S. N. A. Geologia de Engenharia. ABGE, São Paulo. 1998.

TEIXEIRA, W.; TOLEDO, M. C. M.; FAIRCHILD, T. R. e TAIOLI, F. Decifrando a Terra.

São Paulo, Oficina de Textos, 2001.

Química Geral

Ementa: Estrutura atômica; Ligações químicas; Propriedades da matéria; Soluções; Cinética química; Equilíbrio químico; Equilíbrio iônico; Termodinâmica química; Eletroquímica.

Bibliografia

ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. Porto Alegre: Bookman, 2001.

RUSSEL, J.B. Química Geral. 2.ed. São Paulo: Makron Books, 1994.

MASTERTON, W.L.; SLOWINSKI, E.J.; STANITSKI, C.L. Princípios de Química. 6.ed. Rio de Janeiro: LTC Editora, 1990.

MAHAN, B.H.; MEYERS, R.J. Química: um curso universitário. 2.ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1990.

BROWN, T.L. et al. Química, a Ciência Central. 9.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.

(32)

Projeto Político Pedagógico para o Curso de Engenharia Ambiental do

Campus de Engenharia e Tecnologia de São José dos Campos da UNESP

32 Laboratório Química Geral

Ementa: Normas de segurança, técnicas e operações fundamentais no laboratório de Química;

Preparação e purificação de substâncias químicas; Práticas de solubilidade; Práticas de cinética química; Práticas de equilíbrio químico; Práticas de termodinâmica química e eletroquímica.

Bibliografia

ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. Porto Alegre: Bookman, 2001.

RUSSEL, J.B. Química Geral. 2.ed. São Paulo: Makron Books, 1994.

MASTERTON, W.L.; SLOWINSKI, E.J.; STANITSKI, C.L. Princípios de Química. 6.ed. Rio de Janeiro: LTC Editora, 1990.

MAHAN, B.H.; MEYERS, R.J. Química: um curso universitário. 2.ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1990.

BROWN, T.L. et al. Química, a Ciência Central. 9.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.

Desenho Técnico

Ementa: Formato de Papel e Carimbo; Letras e Algarismos, Técnica do Uso de Material de Desenho; Escalas; Construções Geométricas e Aplicações; Cotagem; Introdução aos Sistemas de Projeção; Projeção Ortogonal – Plantas, Elevações e Perfis; Cortes: Total, Em Desvio, Meio-Corte; Projeção Axonométrica; Desenho de Esboços (Croquis); Manuais; Leitura de Desenhos.

Bibliografia

BORNANCINI, José Carlos. Geometria Descritiva. Porto Alegre: Sulina.

CARNEIRO, Orlando. Construções Rurais. São Paulo: Nobel, 1979.

MACHADO, Adervan. Geometria Descritiva. São Paulo: McGraw-Hill, 27. ed.,1991.

OLDEBERG, L. Desenho Arquitetônico. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1983.

BORGES, Gladys Cabral de Mello – “Noções de Geometria Descritiva: Teoria e Exercícios”, Porto Alegre, DC, Luzzarato, 1990

KATINSKY, Júlio Roberto – “Considerações Sobre Ensino de Desenho Técnico”, São Paulo,

FAU/USP, 1992

(33)

Projeto Político Pedagógico para o Curso de Engenharia Ambiental do

Campus de Engenharia e Tecnologia de São José dos Campos da UNESP

33 MALARD, Maria Lúcia , RHODES, Philip e ROBERTS, Stebven – “O Processo de Projeto e o Computador, Realidade que Interagem Virtualmente”, I Congresso Internacional de Engenharia Gráfica nas Artes e no Desenho e 120 Simpósio Nacional de Geometria descritiva e Desenho Técnico, Florianópolis, 1996

OSTROWER, Fayga – “Universos da Arte”, Rio de Janeiro, Editora Campus, 1989

FRENCH, Thomas Ewing. Desenho técnico e Tecnologia gráfica. 7. ed. – São Paulo:Globo, 2002.

Fundamentos de Biologia

Ementa: Origem da vida e evolução das espécies. A célula e suas funções. Nutrição.

Respiração. Código genético. Reprodução. Os organismos e as espécies. Conceitos gerais sobre botânica e grandes grupos de vegetais. Principais Biomas e sua distribuição. Noções gerais de fisiologia vegetal. Conceitos gerais de zoologia e grandes grupos de animais.

Noções gerais de fisiologia animal. Fisiologia será discutida em maior profundidade nas disciplinas de Bioquímica e Toxicologia.

Bibliografia

DAMIAO FILHO, CF. Morfologia Vegetal. Jaboticabal: FUNEP, 1993.

JOLY, ªB. Introdução a taxonomia vegetal. São Paulo: EDUSP, 1966.

JUNQUEIRA, LC. Biologia Celular e Molecular. Rio de Janeiro: Guanabara, 1997.

RAVEN, P.H. BIOLOGIA VEGETAL. RIO DE JANEIRO: GUANABARA, 1978.

ZAMPERETTI, K. L. Biologia geral. 3. ed. Porto Alegre : Sagra, 1995.

Cálculo Diferencial Integral II

Ementa: Séries; Integral Indefinida e Técnicas de Integração; Integral Definida e Aplicações;

Integrais Impróprias; Fórmula de Taylor .

Segundo Semestre

(34)

Projeto Político Pedagógico para o Curso de Engenharia Ambiental do

Campus de Engenharia e Tecnologia de São José dos Campos da UNESP

34 Bibliografia

ÁVILA, G.S. Cálculo I, II e III : Diferencial e Integral. Livros Técnicos e Científicos, Rio de Janeiro, 1981.

BOULOS, P. Introdução ao Cálculo. Vol. I, II e III, Editora Edgard Blucher Ltda., São Paulo, 1977.

GUIDORIZZI, H.L. Um Curso de Cálculo. Vol. I, II, III e IV, Livros Técnicos e Científicos, Rio de Janeiro, 1988.

PISKOUNOV, N. Cálculo Diferencial e Integral. Volumes 1 e 2. 4ªed. Martins Fontes.1993.

Álgebra Linear

Ementa: Matrizes, Determinantes e Sistemas Lineares: Determinantes para Matrizes; de Ordem Maior que três, Discussão e Resolução de Sistemas Lineares; Espaços Vetoriais:

Subespaços Vetoriais, Geradores, Base, Dimensão; Transformações Lineares: Núcleo, Imagem e Isomorfismo; Autovalores e Autovetores de Operadores Lineares e de Matrizes e Diagonalização.

Bibliografia

Boldrini, J.L. e outros, Álgebra Linear, Harper & Row, São Paulo,1980.

Howard A e Rorres C., Álgebra Linear com Aplicações, Bookman, 2002

Kolman, B., Introdução à Álgebra Linear com Aplicações, LTC, Rio de Janeiro, 1998.

Lipschutz, S., Álgebra Linear, Makron Books, São Paulo, 1994.

Steinbruch, A e Winterle, P, Álgebra Linear, Makron Books ,São Paulo , 1987.

Física – I

Ementa: Medição; Vetores; Movimento em uma dimensão; Movimento em um plano;

Dinâmica da partícula; Dinâmica da partícula II; Trabalho e energia; Conservação de energia;

Conservação do momento linear; Colisões.

Referências

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