REALIZAÇÃO CONVÊNIO
Diagnóstico Urbano Socioambiental e Programa de Desenvolvimento Regional Sustentável em Municípios da Baixada Santista e Litoral Norte do Estado de São Paulo
DIAGNÓSTICO REGIONAL
Seminário
Dezembro de 2012
REALIZAÇÃO CONVÊNIO
METODOLOGIA DO SEMINÁRIO
Manhã: Apresentação da Leitura Comunitária e Diagnóstico Técnico Regional
O Diagnóstico Técnico Regional apresentará uma leitura integrada das questões urbanísticas, jurídicas e do desenvolvimento econômico de forma à estabelecer um diálogo com os principais aspectos levantados na Leitura Comunitária
Tarde: Grupos temáticos
• Cultura e Turismo
• Educação
• Saúde
• Segurança Pública
• Segurança Alimentar
• Moradia e Condições de Vida
• Resíduos Sólidos Urbanos
• Desenvolvimento Econômico
INSTITUCIONALIDADE E DINÂMICA SÓCIO-POLÍTICA Leitura Comunitária:
Olhar da Sociedade Civil Organizada e dos Moradores
REALIZAÇÃO CONVÊNIO
Aspectos analisados
• As relações sociopolíticas da sociedade civil
• Espaços Gestão participativa
• Leitura comunitária – Visões dos Municípios e os desafios para o Desenvolvimento Sustentável
Estratégia de Interlocução (Início Novembro 2011)
Sociedade civil organizada
• Levantamento geral das organizações da sociedade civil: segmentos baixa renda e com possíveis impactados, empresariado, sindicatos e associações de classe, área hoteleira, assentos nos conselhos etc. (991 organizações mapeadas)
• Entrevistas definidas a partir de recortes previstos na metodologia (140 entrevistas).
• Oficinas publicas nos municípios = Aproximadamente 335 participantes.
População em geral
• Pesquisa qualitativa: em 12 Cidades com 2 grupos classes CD
em Santos – 2 grupos classes CD e 2 grupos classes AB
Oficinas Devolutivas dos Diagnósticos Municipais: 790 participantes.
METODOLOGIA
A participação da população na definição dos rumos do desenvolvimento e como beneficiária das riquezas
produzidas, é uma condição fundamental para um desenvolvimento sustentável no litoral paulista.
SUSTENTABILIDADE
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ASPECTOS REGIONAIS RELEVANTES Aspecto 01
Áreas ambientalmente protegidas devem ser incorporadas no desenvolvimento local e regional de forma sustentável através do turismo, da agricultura, da
subsistência das comunidades tradicionais e com a equação da questão habitacional
Considerações:
• Os municípios estão “de frente para o mar e de costas para os parques”
• Turismo se restringe ao “veranismo” de praia. Os parques não estão incorporados na atividade turística, com ecoturismo e outras modalidades.
• Comunidades tradicionais sofrem inúmeras restrições nos parques. Agricultura, ainda que com manejo sustentável é proibida ou inviabilizada. Legislação restritiva e inflexível.
• Ocupações precárias e irregulares com moradia nestas áreas, demandam equação adequada.
Municípios com maior incidência deste aspecto: Bertioga, Ilhabela, São Sebastião, Caraguatatuba, Ubatuba, Peruíbe, Itanhaém, Mongaguá, Guarujá.
ASPECTOS REGIONAIS RELEVANTES Aspecto 02
Dependência do veranismo e o desafio da sua articulação com um turismo mais sustentável, inclusivo, diversificado e permanente.
Considerações :
• É característica comum do litoral: Dependência do veranismo sazonal e de segunda residência.
• Alternativa: turismo mais sustentável, inclusivo e permanente, integrando o veraneio em uma perspectiva ampliada de turismo, explorando novas e múltiplas possibilidades, com o turismo ecológico, histórico-cultural, de base comunitária, de negócios, entre outros.
• Desafio: Planejar as cidades com infraestrutura e políticas públicas necessárias para desenvolver o turismo
•Qualificar a cidade e a sua população para o turismo (receptivo, roteiros turísticos, serviços diversos, cursos de capacitação).
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Impactos dos Grandes Projetos na Baixada Santista:
A ampliação do Porto de Santos, o pré-sal/Petrobras e a ampliação de rodovias tem reflexos em toda região.
Considerações:
• Ampliação do Porto de Santos:
- Tem uma repercussão direta em Guarujá e Santos e, com menor intensidade, em São Vicente e Cubatão.
- A ampliação do Porto é vista como possível impulsora de atividades e serviços relacionados nos outros municípios.
- As atividades portuárias (principalmente a dragagem do canal) é sentido com impacto na pesca artesanal.
• Atividades do pré-sal/Petrobras:
- Geram altas expectativas em relação aos empregos e renda das atividades e serviços relacionados.
- O impacto já sentido no presente em toda região, de forma intensa em Santos, é a efervescência no
mercado imobiliário, aumentando a especulação e o valor dos imóveis. No olhar regional é em Santos que o pré-sal já está acontecendo.
- Demanda da sociedade: participar da discussão dos destinos desse processo e ter participação a riqueza produzida.
Municípios com maior incidência deste aspecto: Municípios da Baixada Santista e Litoral Sul.
ASPECTOS REGIONAIS RELEVANTES Aspecto 03
Impactos dos grandes projetos no Litoral Norte
Ampliação Porto de São Sebastião e unidades da Petrobras em São Sebastião e Caraguatatuba, novos acessos viários, pré-sal e a busca de novo equilíbrio.
Considerações
• As transformações impulsionadas pelos grandes investimentos, já realizados e por realizar-se, impacta todos os municípios do Litoral Norte.
• São Sebastião e Caraguatatuba se perguntam sobre a centralidade do turismo no
desenvolvimento dessas cidades. A questão é como articular de forma sustentável as duas vocações que coexistem nestas cidades: o turismo (até a pouco sua principal atividade) e as atividades da Petrobrás e do Porto.
• O debate em Ilhabela e Ubatuba gira em torno das oportunidades ou impactos que este novo cenário coloca para os respectivos municípios, em especial na sua principal vocação: o turismo.
ASPECTOS REGIONAIS RELEVANTES Aspecto 04
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Mobilidade Regional
Considerações:
• A mobilidade urbana e regional é uma preocupação recorrente em todo litoral paulista.
- No Litoral Norte: As perspectivas de ampliação de rodovias, demandado pela ampliação do Porto de São Sebastião e pelas atividades da Petrobrás e congestionamentos hoje já frequentes.
- Na Baixada Santista: O grande deslocamento pendular na região metropolitana da baixada, com demandas por ampliação do transporte regional e com projetos pendentes há anos (VLT, Ligação Santos-Guarujá). A previsão de ampliação de Rodovias em direção a Baixada Santista e na região.
• As crescentes demandas colocadas pela nova dinâmica da economia na região e a ampliação do Porto de Santos, especialmente pelo transporte de cargas do Porto.
Municípios com maior relevância neste aspecto: Todos os municípios.
ASPECTOS REGIONAIS RELEVANTES Aspecto 05
Qualificação da mão de obra para as novas oportunidades abertas pelos grandes empreendimentos e para o turismo.
Considerações:
• Grande demanda, em todos os municípios, de capacitação profissional e qualificação da mão de obra para as novas oportunidades abertas pelos grandes empreendimentos – ampliação dos Portos, Petrobras, indústrias, Pré-sal.
• O acesso aos empregos mais valorizados, que atualmente seriam ocupados por mão de obra proveniente de outros lugares, exigem maior qualificação da mão de obra local.
• Necessidade de qualificação e capacitação da população para o turismo é outra demanda
recorrente em todas as cidades. Abrir novas perspectivas e modalidades turísticas exige capacitação da população local.
ASPECTOS REGIONAIS RELEVANTES Aspecto 06
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O desafio do fortalecimento da atividade da Pesca Artesanal: na infraestrutura, comercialização, abastecimento, na prevenção de impactos ambientais e na garantia de empregos e renda.
Considerações:
• A pesca artesanal é motivo de preocupação em todos os municípios, especialmente dos pescadores. Se constitui em importante fonte de trabalho e renda e em potencial importante para o desenvolvimento local.
• Impactos dos últimos anos: deslocamento dos pescadores caiçaras dos seus locais de moradia, impactos ambientais, diminuição da pesca.
• Demandas: maior apoio, investimento em infraestrutura e políticas públicas (atracadouros, espaços para concertos de barcos, aprofundamento de leitos de rios para entrada dos barcos no mar, espaços para o beneficiamento e comercialização, entre outros), para facilitar a pesca e agregar valor ao pescado.
Municípios com maior incidência deste aspecto: Em todos os municípios.
ASPECTOS REGIONAIS RELEVANTES Aspecto 07
Tratamento e destinação dos Resíduos Sólidos
Considerações:
• Em todos os municípios do litoral a questão dos resíduos sólidos, principalmente a sua destinação final, é visto como um desafio a ser
equacionado regionalmente. A reciclagem é uma demanda e perspectiva apontada como importante a sustentabilidade.
Municípios com maior incidência deste aspecto: Todos os municípios.
ASPECTOS REGIONAIS RELEVANTES Aspecto 08
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LEITURAS TÉCNICAS
A partir das leituras técnicas e dos 8 aspectos pontuados pela Leitura Comunitária, chegou-se ao tema “padrões de desenvolvimento no território”, que serve como norte para as questões apresentadas. Sob este fio condutor, foram agrupados os temas a seguir.
AGRUPAMENTO DE TEMAS Metodologia
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PADRÕES DE DESENVOLVIMENTO NO TERRITÓRIO
1. Áreas ambientalmente protegidas - Padrões de urbanização, turismo e comunidades tradicionais
2. Polarização e Distribuição socioeconômica - Infraestrutura e serviços públicos, Mobilidade Regional e qualificação profissional e educacional
3. Dependência do veranismo e sua articulação com o turismo sustentável, inclusivo, diversificado e permanente – estratégia de valorização e diversidade cultural e pesca artesanal
4. Grandes Projetos para a Integração territorial e sustentabilidade socioambiental - Ampliação dos Portos de Santos e de São Sebastião, Petrobras em São Sebastião e Caraguatatuba, novos sistemas viários, pré-sal etc
5. Instrumentos de gestão territorial: Regional e Municipais
Áreas ambientalmente protegidas
Padrão de urbanização, turismo e comunidades tradicionais
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ZONA COSTEIRA: contexto do território
- Litoral paulista localizado em territórios considerados como patrimônio nacional pela Constituição Federal de 1988 (Mata Atlântica, Zona Costeira e Serra do Mar)
- Ocupação urbana na costa: Regiões metropolitanas da Baixada Santista e Vale do Paraíba e Litoral Norte
- União, Estado e Municípios regulam o mesmo território do ponto de vista urbanístico e ambiental : potencialidades e conflitos (Exs: SNUC, Lei
Federal da Mata Atlântica, Novo Código Florestal, Lei de Mudanças Climáticas, ZEE, planos diretores etc.)
UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
64,25% do território regional está inserido em unidades de conservação
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USOS NAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO Conflitos
Fonte: elaboração própria, 2012
COMUNIDADES TRADICIONAIS
Fonte: elaboração própria, 2012
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UNIDADES DE CONSERVAÇÃO E COMUNIDADES TRADICIONAIS
Legislação aplicável:
• Constituição Federal
• Política Nacional das Comunidades Tradicionais (Decreto Federal nº 6.040/2011);
Comissão Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades
Tradicionais (Decreto s/n de 13 de julho de 2006); Sistema Nacional de Unidades de Conservação - SNUC ( Lei Federal nº 9985/00)
• Estatuto do Índio (Decreto Federal 1775/96) dispõe sobre o procedimento de
demarcação de terras indígenas; Política Nacional de Gestão Ambiental e Territorial de Terras Indígenas – PNGAT (Decreto Federal nº 7747/12)
• Comunidades quilombolas: art. 68, ADCT da Constituição Federal, Decreto Federal nº 4.887/03
UNIDADES DE CONSERVAÇÃO Potencialidades
Fonte: elaboração própria, 2012
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COMUNIDADES TRADICIONAIS
Desenvolvimento econômico rural e de atividades econômicas tradicionais
• Economia agrícola e pesqueira: 10 mil trabalhadores, aumento do Valor Adicionado (Geração de Riqueza Local) e Políticas Públicas de Compra e Venda de Alimentos;
• Turismo em comunidades tradicionais (hospedagem, alimentação, visita a cachoeiras, arvorismo, montanhismo etc);
• Conflitos das Comunidades Tradicionais (moradia, trabalho e
Legislação de Uso e Ocupação de Áreas Protegidas – Potencial de Gestão Sustentável de Áreas Especiais).
A ECONOMIA DAS COMUNIDADES TRADICIONAIS, AGRICULTORES E PESCADORES
Mais de 60% dos ocupados nessa atividade, são pescadores
Municípios Agricultura, pecuária, produção
florestal, pesca e aquicultura Percentual Peruíbe 1.147 11,2%
Itanhaém 740 7,2%
Mongaguá 268 2,6%
Praia Grande 514 5,0%
São Vicente 609 6,0%
Cubatão 260 2,5%
Santos 846 8,3%
Guarujá 2.041 20,0%
Bertioga 386 3,8%
São Sebastião 707 6,9%
Ilhabela 427 4,2%
Caraguatatuba 849 8,3%
Ubatuba 1.433 14,0%
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MONITORAMENTO DO TERRITÓRIO E EXPANSÃO URBANA
Polarização e Distribuição socioeconômica
• Infraestrutura e serviços públicos
• Mobilidade regional
• Qualificação profissional e educacional
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IMPORTÂNCIA REGIONAL DO SETOR DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Valor Adicionado: uma medida de riqueza que capta o valor de toda a produção de bens e serviços de determinada região e ano.
Por conta da concentração do investimento econômico, destaca-se a relevância da distribuição dos
investimentos em infraestrutura pública
Municípios Receita Orçamentária Por Pessoa - R$ 2010
Valor Adic. da Administração Pública /VA Total - % 1999
Cubatão 6.714 7,3%
Bertioga 4.304 22,2%
Santos 3.301 9,8%
Praia Grande 2.626 22,9%
Guarujá 2.353 23,5%
Peruíbe 2.353 23,1%
Mongaguá 2.326 25,1%
Itanhaém 2.254 25,7%
São Vicente 1.707 25,7%
São Sebastião 5.668 12,7%
Ilhabela 3.477 23,3%
Caraguatatuba 2.671 20,7%
Ubatuba 2.281 22,2%
Fonte: FINBRA 2010 e F. Seade 2009.
Renda Domiciliar
Rendimento per capita média dos chefes de família
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Saneamento Ambiental
Cobertura de Abastecimento de água e coleta de esgoto
Saneamento Ambiental
Domicílios de uso ocasional e assentamentos precários
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Demandas habitacionais
Déficit Quantitativo por municípios identificados nos PLHIS
Dentro de Assentamentos Fora de Assentamentos
Total % de domicilios
Ubatuba 4.221 7%
Caraguatatuba 3.930 6.767 10.697 17%
São Sebastião 4.867 11%
Ilhabela 601 4%
Bertioga 4.578 4.684 9.262 21%
Guarujá
Santos 5.547 11.329 16.876 10%
Cubatão 11.115 3.101 14.216 36%
São Vicente 9.767 9.338 19.105 16%
Praia Grande 1.800 4.837 6.637 3%
Mongaguá
Itanhaém 6.048 9%
Peruíbe 1.464 404 1.868 5%
Sem informação
Sem informação Município
Déficit Quantitativo (Déficit por reposição e incremento de estoque)
4.221
4.867 601
6.048
36%
21% 17% 16%
11% 10% 9% 7%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
Mobilidade local e regional
Mobilidade pendular – locais de emprego
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Mobilidade local e regional
Gargalos viários – modelo rodoviarista
Mobilidade local e regional
Mobilidade pendular – tempo de deslocamento
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Dependência do veranismo e sua articulação com o turismo sustentável, inclusivo, diversificado e permanente
• Estratégia de valorização e diversidade cultural
• Pesca Artesanal (comercialização, abastecimento, impactos ambientais, emprego e renda)
1. O veranismo é um segmento do mercado imobiliário, complementado por serviços de manutenção do imóvel , tais como: obras, serviços domésticos e de manutenção .
- Geração de emprego, renda e tributos;
- Economia de Temporada eleva os custos da infraestrutura e serviços.
2. O turismo é caracterizado pelas atividades de: hospedagem, alimentação, arte, cultura, esporte e lazer.
- Baixada Santista - 60% de veranistas proprietários, 18,8% não proprietários e somente 16,5% dos turistas em hotéis (Fonte: NESE, PM de Santos e o Region Convention 2004).
- Litoral Paulista - Distribuição dos Hotéis, pensões e pousadas - São Sebastião (28,7%), Ilhabela (23,5%), Ubatuba (22,7%), Guarujá (6,9%). A exceção de Peruíbe (5,7%), os demais municípios (São Vicente à Itanhaém) têm menor importância (Fonte: Guia 4 Rodas).
- Potencialidades : Turismo Ecológico, Cultural (comunidades tradicionais) e de Negócios.
- Litoral Norte: COMDIAL; e Baixada Santista: Fonte: Guia 4 Rodas.
3. O uso da riqueza gerada pelo veranismo para a qualificação do Turismo
VERANISMO E TURISMO
Qualificação de veranismo e turismo
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VERANISMO
Importância na arrecadação pública
Municípios Arrecadação Média do IPTU R$/Residências
Peso do IPTU na Receita Própria
Veranismo/
Total de Residências
Número de Residências
Guarujá 1.350 45% 33,7% 137.430
Bertioga 1.031 38% 62,3% 44.725
Santos 986 25% 11,3% 176.899
Cubatão 726 11% 0,0% 38.873 Praia Grande 703 41% 52,5% 199.944 Peruíbe 613 36% 44,3% 40.054 Mongaguá 559 47% 60,6% 41.783 Itanhaém 489 27% 9,5% 122.391 São Vicente 455 36% 52,0% 67.078 São Sebastião 875 21% 38,6% 43.022 Ilhabela 641 36% 50,3% 14.540 Ubatuba 491 32% 28,4% 59.705 Caraguatatuba 457 25% 43,2% 64.590
Fonte: FINBRA 2010 (Orçamento) e Censo Demográfico do IBGE 2010 (Residências).
VERANISMO E TURISMO
Domicílios de uso ocasional
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Grandes Projetos para a Integração territorial e sustentabilidade socioambiental
• Ampliação dos Portos de Santos e de São Sebastião
• Petrobras em São Sebastião e Caraguatatuba
• Novas estradas
• O pré-sal
GRANDES PROJETOS
Fonte: elaboração própria, 2012
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GRANDES PROJETOS
EM EXECUÇÃO:
• Estruturas de Logística:
Ampliação do Aeroporto de Itanhaém
• Sistemas Viários:
Duplicação da Rodovia Tamoios
EM PROJETO:
• Petrobrás:
Ampliação do UTGCA Ampliação do TEBAR
• Portos:
Ampliação do Porto de São Sebastião Ampliação Porto de Santos
• Sistemas Viários:
5ª. Faixa da Imigrantes Perimetrais Santos/Guarujá Contornos Norte e Sul
Ferroanel VLT
Ligações Seca Santos/Guarujá Mergulhão Santos/Guarujá
- Comércio e Serviços (Setor Terciário) lideram na geração de VA, Emprego e Renda, com exceção de Cubatão, onde a indústria tem um papel preponderante. Fonte: F. Seade 2009A atividade da Indústria da Construção também se destaca em todo o litoral.
- Informalidade do Trabalho na Região (RAIS 2010): relativamente elevada, quando comparada à média estadual (33%) (ex. RMBS: 37%); Peruíbe, Itanhaém, Mongaguá (55%); Santos, São Vicente (33%); Cubatão (23%). Fonte: IBGE 2010;
- Taxa de Desocupação das Pessoas (2010): relativamente elevada, quando comparada à média
estadual (8,1%) e nacional (7,6%), sobretudo RMBS (9,8%), Cubatão (13,2%). Litoral Norte acompanha as médias estaduais e nacionais (Ex. Caraguatatuba: 7,3%). Fonte: IBGE 2010;
- Situação de Pobreza: Peruíbe (17,6%), Mongaguá (17%), Ubatuba (16,9%), Guarujá (16%), Itanhaém (15,6%), S. Vicente (12,9%) e Santos (5,6%), Renda de ¼ a ½ Salário Mínimo por pessoa.
Fonte: Portal ODM 2010;
- Situação de Indigência: Mongaguá (12%), Itanhaém (11,2%), Cubatão (11,1%), Ubatuba (10,3%)
CONJUNTURA ECONÔMICA REGIONAL
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• Porto: Papel estratégico no país + Estímulo Regional – quase a metade das cargas do porto de Santos são commodities agrícolas internacionais; Fonte: Análise Física do Porto de Santos 2011 e São Sebastião – Impacto do Terminal de Contêiners (conflito com o Turismo)
• Pré-sal – o potencial de Desenvolvimento Econômico
• Cadeia de Fornecedores – Tubos, conexões, caldeiraria, equipamentos submarinos, bombas, motores, turbinas, guindastes, guinchos, válvulas, geradores e motores, subestação, transformadores, equipamentos de instrumentação e automação, além de serviços, como engenharia, construção e montagem (Fonte: Folha de SP 09.12.12)
• A mobilidade e nós rodoviários – Duplicação da Rodovia dos Tamoios e contornos, Duplicação da Imigrantes, ferroanel, trem urbano, ciclovia e vias alternativas
• Emprego, renda e tributação
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO LITORAL DE SÃO PAULO
Litoral Norte
INSTRUMENTOS DE GESTÃO DA POLÍTICA URBANA
REALIZAÇÃO CONVÊNIO
Baixada Santista
INSTRUMENTOS DE GESTÃO DA POLÍTICA URBANA
Baixada Santista
INSTRUMENTOS DE GESTÃO DA POLÍTICA URBANA
REALIZAÇÃO CONVÊNIO
Instrumentos de gestão territorial: regional e municipais
INSTRUMENTOS DE GESTÃO E PLANEJAMENTO TERRITORIAL NO LITORAL
• Regiões Metropolitanas
• Zoneamento Econômico Ecológico
• Planos Diretores e demais instrumentos urbanísticos municipais
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REGIÕES METROPOLITANAS NO LITORAL
• Legislação: LC estadual 760/94; Decreto Estadual 56.887/11
• Funções de interesse comum: planejamento e uso do solo, transporte e sistema viário regionais, habitação, meio ambiente, desenvolvimento econômico, atendimento social
• Região Metropolitana da Baixada Santista (LC 815/96), Conselho de Desenvolvimento da RMBS (Decreto nº 41.361/96), Agência metropolitana da BS – AGEM (lc 853/98) e Fundo de Desenvolvimento Metropolitano da BS e Conselho de Orientação (Decreto 42.833/98) – Já implementado
• Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte e Conselho de Desenvolvimento (LC nº 1166/12). Autarquia e fundos ainda não criados
ZONEAMENTO ECOLÓGICO ECONÔMICO
• Zoneamento Ecológico Econômico do Litoral Norte (Decreto estadual 49.215/04): em revisão
• Zoneamento Ecológico Econômico da Baixada Santista Aprovado pelo CONSEMA em 2011
Aguardando aprovação do Governador
REALIZAÇÃO CONVÊNIO
INSTRUMENTOS MUNICIPAIS DE GESTÃO DA ZONA COSTEIRA
• Não foram identificados planos municipais de gerenciamento costeiro
• Plano de intervenção na orla marítima:
•Ubatuba, São Sebastião, Ilhabela e Caraguatatuba: elaborados em 2004, mas não necessariamente acompanhados pelos Planos Diretores e restante da legislação municipal
•Guarujá: Plano de Intervenção da Orla em elaboração (TAC entre Prefeitura e União)
Fonte: BRASIL. Relatório Final da reunião OEMAS e SPU dos 5 estados sedes de Copa do Mundo/2014 e a Baixada Santista para o fortalecimento das Comissões Técnicas Estaduais. Brasília: Ministérios do Meio Ambiente e do Planejamento, Orçamento e Gestão, 2011. Disponível para consulta em: <
http://www.mma.gov.br/estruturas/orla/_arquivos/relatorio_reuniao_dia_12_de_maio_cte_copa_projeto_orla_11.pdf >. Última consulta em: 14.09.2012l.
INSTRUMENTOS MUNICIPAIS DE GESTÃO TERRITORIAL: Planos Diretores
REALIZAÇÃO CONVÊNIO
PRINCIPAIS AÇÕES DO GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
PLANEJAMENTO REGIONAL
• Plano regional da Baixada Santista
• PAM – Plano de ação da macrometrópole
HABITAÇÃO E REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA
• Programa de Regularização fundiária - Cidade Legal
• Programa Especial de Melhorias (PEM) –
• Programa Vila Dignidade - Produção de moradias – CDHU
• Programa Moradias Indígenas - Produção de moradias indígenas – CDHU
• Programa Habitacional de Integração/Servidores Públicos - Produção de moradias – CDHU
• Programa Atuação em Cortiços - Revitalização de áreas centrais – CDHU
• Programa de Parceria com Associações e Cooperativas – CDHU
• Programa de Parceria com Municípios – CDH
PROGRAMAS AMBIENTAIS E DE SANEAMENTO AMBIENTAL
• Programa de Recuperação Socioambiental da Serra do Mar –
• Programa Município Verde e Azul
• Programa Onda Limpa
• Se Liga na Rede
• Programa de identificação de lançamento clandestino de esgotos
• Programa Regional de Identificação e Monitoramento de Áreas Críticas de Inundações (PRIMAC)
• PLANSAN - Apoio técnico à elaboração de Planos Integrados Municipais de Saneamento Básico
• Cooperação técnica com enfoque na implementação de leis e regulações ambientais específicas para aprimorar a gestão de resíduos sólidos e remediação do solo no Estado de São Paulo
• Convênio para a elaboração de planos municipais de gestão integrada de resíduos sólidos com vistas a eliminação de lixões até 2014 e redução da geração de resíduos sólidos por meio da reciclagem
PRINCIPAIS AÇÕES DO GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
REALIZAÇÃO CONVÊNIO
PROGRAMAS RELACIONADOS AO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO Postos de Atendimento ao Trabalhador - PAT´s
Programa Via Rápida
Programa Emergencial de Auxílio-Desemprego, Frente de Trabalho Programa de Microcrédito - Banco do Povo
Escolas Técnicas – ETEC’s
USP, Fiesp, Ciesp e Senai-SP - Núcleo de Apoio à Gestão da Inovação na Cadeia de Petróleo e Gás - Nagi PG.
PRINCIPAIS AÇÕES DO GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
AÇÕES DO GOVERNO DO FEDERAL
Programa de Aceleração do Crescimento – PAC
- Programa de Infraestrutura Logística e Produtiva: Portos, Sistema Viário, Energia Elétrica, Exploração de Petróleo e Gás;
- Programa Minha Casa Minha Vida - Programa Saneamento para Todos
Programa para Habitação de Interesse Social – Assistência Técnica; Elaboração de PLHIS, Plano Diretor e de Erradicação de Risco;
Programa de Gestão de Resíduos Sólidos Programa de Inclusão Digital
Programa Ponto de Cultura
REALIZAÇÃO CONVÊNIO
QUESTÕES PARA DEBATE
QUESTÕES PARA DEBATE
1. Como integrar as áreas protegidas (parques, estação ecológica etc.) na dinâmica de desenvolvimento sustentável regional com o turismo (ecológico e sustentável), moradia, a produção agrícola, pesca e a exploração sustentável pelas comunidades tradicionais que vivem nestas áreas?
2. Como articular diversas e múltiplas modalidades de turismo sustentável com o
veranismo de segunda residência, predominante na litoral paulista, para minimizar a sazonalidade da atividade turística atual e aumentar receitas e empregos de forma mais permanente?
3. Como articular adequada e equilibradamente a vocação turística dos municípios, com as novas demandas e oportunidades de desenvolvimento ligadas às atividades
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QUESTÕES PARA DEBATE
4. Quais alternativas são adequadas e viáveis, ambiental e socialmente, para melhorar a mobilidade regional, tanto para o transporte de passageiros, como para o
transporte de carga?
5. É possível pensar regionalmente a qualificação e capacitação da população para a diversificação do turismo e para as novas oportunidades abertas pelo crescimento do litoral?
6. Como ampliar a articulação e a gestão regional e potencializar os investimentos federais, estaduais e municipais para atender as demandas dos munícipios e moradores?