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ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL. Resumo Não Técnico

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Academic year: 2021

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ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL Resumo Não Técnico

PEDREIRA DA PEDRINHA II

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ÍNDICE

1 PREÂMBULO ... 2

2 QUAL O OBJECTIVO DO RESUMO NÃO TÉCNICO DO ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL? ... 3

3 O QUE É O PROJECTO DA PEDREIRA DA PEDRINHA II? ... 4

3.1 LOCALIZAÇÃO ... 4

3.2 CARACTERISTICAS GERAIS DO PROJECTO ... 5

3.3 PORQUE É NECESSÁRIO A EXECUÇÃO DO PROJECTO? ... 7

4 QUAIS SERÃO OS ELEMENTOS AFECTADOS PELO PROJECTO E COMO SE PODERÃO MINIMIZAR OS IMPACTES? ... 9

4.1 CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL DA ZONA ... 9

4.2 QUAIS AS ÁREAS REGULAMENTARES E/OU SENSÍVEIS AFECTADAS PELO PROJECTO? ... 11

4.3 ALTERNATIVAS ... 13

4.4 AVALIAÇÃO DE IMPACTES E MEDIDAS DE MINIMIZAÇÃO ... 14

4.5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 16

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1 PREÂMBULO

O Estudo de Impacte Ambiental (EIA) sobre o projecto “Pedreira da Pedrinha II” esteve a cargo da GEOTROTA – Unipessoal Lda., a convite do proponente, a empresa Somague Ediçor – Engenharia S.A.

Considera-se que a justificação deste estudo se enquadra no Decreto Legislativo Regional n.º 30/2010/A de 15 de Novembro, onde são enunciados os projectos sujeitos a AIA, segundo o Anexo II deste documento são sujeitas a AIA todas as pedreiras e minas a céu aberto que em conjunto com as outras unidades similares num raio de 1 km ultrapassem área superior a 5 ha ou um volume extraído superior a 150 000 t/ano.

O presente Resumo Não Técnico (RNT) constitui o documento de suporte à participação pública, transcrevendo de uma forma simples e sumária as informações mais relevantes contidas no Estudo de Impacte Ambiental (EIA) relativas ao projecto da “Pedreira da Pedrinha II”, bem como destacando a situação de referência, análise de impactes e medidas de minimização.

Este Resumo Não Técnico decorre da solicitação da Comissão de Avaliação do EIA da Pedreira da Pedrinha II, em Parecer de Apreciação, solicitando a reformulação/correcção do Relatório Técnico, sendo assim necessário a reformulação do RNT, o qual se apresenta.

O período de elaboração/Correcção do EIA decorreu entre 28 de Junho a 7 de Julho de 2011.

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2 QUAL O OBJECTIVO DO RESUMO NÃO TÉCNICO DO ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL?

O presente volume constitui o Resumo Não Técnico do Estudo de Impacte Ambiental. Este tem como objectivo descrever de forma sucinta e numa linguagem perceptível para o público em geral todos os aspectos relevantes, contidos no Relatório Técnico, dando uma maior relevância aos impactes significativos previstos, bem como as medidas de minimização a implantar.

O objectivo principal foi avaliar as várias vertentes ambientais, tendo em vista a potenciação dos impactes positivos e a minimização dos impactes negativos possibilitando uma tomada de decisão consciente por partes dos decisores.

O proponente deste estudo é a empresa Somague Ediçor – Engenharia S.A., sendo a entidade licenciadora responsável a Direcção Regional do Ambiente, da Secretaria Regional do Ambiente e do Mar.

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3 O QUE É O PROJECTO DA PEDREIRA DA PEDRINHA II?

3.1 LOCALIZAÇÃO

A exploração de inertes, PPII, localiza-se na freguesia das Lajes, no Concelho das Lajes, ilha das Flores (figura 1).

Os acessos à pedreira estão identificados na figura 1. O acesso posto em evidência será o principal.

Figura 1 – Localização e acessos à pedreira, na escala 1/25.000.

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3.2 CARACTERISTICAS GERAIS DO PROJECTO

Este projecto tem como objectivo acautelar o fornecimento da matéria-prima a curto e médio prazos, com vista a satisfazer as necessidades de entidades públicas e privadas, nomeadamente a empresa Somague Ediçor – Engenharia S.A.

Assim sendo, os principais objectivos de licenciamento da Pedreira da Pedrinha II são:

 Exploração de rocha (basalto);

 Recuperação paisagística da zona.

As características gerais do projecto estão representadas na tabela 1.

Tabela 1 – Caracterização do projecto da Pedreira dda Pedrinha II.

Características Designação/Valor

Promotor Somague Ediçor - Engenharia, S.A.

Entidade licenciadora DRAIC

Inerte em exploração Rocha basáltica s.l.

Área da Pedreira 44.415 m2 Área da zona de defesa 11.235 m2 Área de exploração 33.180 m2 Horizonte da exploração 12 anos Altitude máxima de desmonte 400 m Altitude mínima de desmonte 318 m Método de extracção

O desmonte dever-se-á levar a cabo de cima para baixo, através da execução de degraus de exploração, com uma altura de 10 metros e largura de 5 metros.

Equipamentos desmonte/carga 1 Rocdrill; 1 Pá carregadora; 1 Giratória Horário de trabalho 5 dias por semana, entre as 8:00 e as 17:00 Trabalhadores 1 responsável pela exploração; 2 manobrador e 1

ajudante Reservas brutas 706.300 m3 Inerte (basalto) 635.670 m3

Estéreis 70.630 m3

Desmonte Junho 2011 – Dezembro 2021

Aterros Janeiro 2016 – Dezembro 2022

Regularização de terrenos Janeiro 2018 - Dezembro 2022 Encerramento da exploração Junho 2023

O projecto em causa rege-se pelo Plano de Pedreira que apresenta informações relativas à logística da exploração (documentos administrativos), dados relativos ao desmonte e

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informações qualitativas e quantitativas das tarefas de recuperação paisagística, assim como ao seu encerramento.

A área total proposta para a exploração, segundo levantamento topográfico actualizado, é de 44.415 m2. A área de exploração da PPII é de 33.180 m2, totalizando as zonas de defesa 11.235 m2 (Figura 5).

Figura 2 – Implementação das zonas de defesa na PPII, na escala 1/3.000.

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Figura 3 – Perfis com indicação das superfícies actual, após desmonte e após recuperação paisagística, na escala 1/2.500.

3.3 PORQUE É NECESSÁRIO A EXECUÇÃO DO PROJECTO?

A necessidade do projecto visa acautelar o abastecimento de matéria-prima para a ilha das Flores, nomeadamente para garantir o fornecimento de inertes a entidades públicas e privadas, para as obras previstas para a ilha das Flores enunciadas na tabela 2.

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Tabela 2 – Obras previstas para a ilha das Flores com direcção a cargo da empresa Somague Ediçor – Engenharia, S.A.

OBRAS Empreitada de Construção de uma Avenida na Fajã Grande

Execução da Empreitada de Reabilitação da Cabeça do Molhe do Porto das Lajes das Flores

Empreitada de Construção dos Centros de Processamento de Resíduos e Centros de Valorização Orgânica por Composta Empreitada de Construção de Recreio Náutico e Edifício no Porto das lajes das Flores e Trabalhos Marítimos no Corvo Empreitada de Beneficiação de 17 Km de Estradas Regionais na Ilha das Flores

Construção de Rampa para Navios Ro-Ro e Ferry no Porto das Flores

Empreitada de Reabilitação da Fábrica da Baleia do Boqueirão em Santa Cruz das Flores

Empreitada para a Construção do Hotel das Flores e Recuperação, Ampliação da Fábrica da Baleia do Boqueirão a Centro

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4 QUAIS SERÃO OS ELEMENTOS AFECTADOS PELO PROJECTO E COMO SE PODERÃO MINIMIZAR OS IMPACTES?

4.1 CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL DA ZONA

A caracterização da situação de referência consiste na descrição do local, sem projecto, de modo a identificar as principais alterações introduzidas pelo mesmo. Deste modo, foram considerados alguns descritores, passíveis de serem afectados pelo projecto.

Ao nível dos recursos hídricos, os cursos de água superficial na envolvente e no limite da exploração são de carácter temporário, onde, em ocasiões de chuva forte e na ausência de vegetação, poderão ocorrer escorrências de água temporárias. A maior parte das águas será infiltrada devido à elevada permeabilidade das formações rochosas.

Relativamente à flora, na zona da pedreira, devido à ocupação por pastagens, a diversidade de espécies é bastante reduzida. Predominam as árvores e os arbustos. Na área da pedreira encontram-se duas espécies com valor ambiental alto: a Urze, a qual é uma espécie existente somente nos Açores, sendo esta protegida, e o Feto-do-botão, espécie nativa dos Açores, também ela protegida. A zona envolvente apresenta uma comunidade vegetal descaracterizada, onde se incluem espécies invasoras (e.g. Conteira).

Relativamente à fauna, estão identificadas na zona várias espécies de aves existentes só nos Açores, entre as quais pombo-torcaz-dos-açores, tentilhão, estorninho, milhafre, melro- preto e narceja. Existem ainda espécies introduzidas (coelhos, ratos e furão-doméstico), as quais não têm valor ao nível da conservação das espécies.

Relativamente aos solos a zona de intervenção abrange áreas descobertas ocupadas por pastagem. De acordo com o PDM de Lajes das Flores, a área de implementação da pedreira está afecta a espaços agrícolas não incluídos na RAR e espaços florestais de produção.

Em relação à geologia e geomorfologia a zona em estudo situa-se na região geomorfológica denominada por Maciço Central, Zona Periférica. Ao nível da geologia consideram-se dois complexos vulcânicos principais para a ilha das Flores: o Complexo de base e o Superior. O local onde está localizada a exploração insere-se no CS, em que se concentram todas as manifestações vulcânicas sub-aéreas. Na zona onde se pretende desenvolver a Pedreira da Pedrinha II aflora uma escoada lávica de basaltos porfiríticos.

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Em oposição aos grupos Central e Oriental, do Arquipélago dos Açores, o grupo Ocidental apresenta risco sísmico e vulcânico reduzia, visto a actividade sísmica registada prender-se, essencialmente, com a dinâmica associada à evolução da Crista Média Atlântica, a leste.

Em termos da paisagem, refere-se que a exploração se encontra numa zona de relevo pouco acidentado. Em termos paisagísticos o local da exploração situa-se numa zona de pastagem, circundada por uma cortina arbórea. No que diz respeito a pontos de vista destacam-se as visadas de Oeste, ao longo da estrada municipal existente nas proximidades da pedreira, nomeadamente a partir do Miradouro mais a Norte desta. No entanto, tendo presente as cortinas arbóreas existentes e as características do desmonte, em profundidade, os impactes, neste particular, serão mitigados.

Este projecto trará impactes significativos a nível da sócio-economia tendo por base os dados recolhidos nos Anuários Estatísticos da Região Autónoma dos Açores, onde, entre os anos de 2006 e 2009, se verifica um aumento da população do concelho das Lajes das Flores.

Em termos económicos as principais actividades económicas são a agricultura, a criação de gado bovino e a pesca.

Após a análise dos dados referentes à população e emprego e com o aumento do parque habitacional, existem evidências da necessidade de mais materiais para construção civil e obras públicas, os quais convergem na necessidade de maior disponibilidade de matérias- primas.

A zona da Pedreira da Pedrinha II é muito tranquila em termos de ruído; não existem aglomerações urbanas ou industriais. As únicas fontes de ruído identificadas serão as resultantes da passagem pontual de viaturas nas vias circundantes à pedreira.

Em relação ao clima e meteorologia, à semelhança do registado globalmente para o arquipélago dos Açores, o clima da ilha das Flores é temperado oceânico caracterizado por temperaturas amenas, precipitação regular ao longo de todo o ano, elevada humidade relativa do ar e ventos fortes frequentes.

As temperaturas do ar no mês mais frio variam entre os 2 e os 20ºC, enquanto no mês mais

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de 1.716,10 mm, sendo os meses com maior precipitação os meses de Dezembro e Janeiro e os mais secos os meses de Junho e Julho.

No que toca à qualidade do ar, a zona em estudo é caracterizada pela quase inexistência de fontes de poluição. Os potenciais problemas de poluição atmosférica na zona serão consequência, principalmente, dos gases de escape dos veículos que circulam na estrada e do eventual o levantamento de poeiras nos trabalhos de exploração da pedreira. Estes, devido ao carácter intermitente e à baixa taxa de desmonte, serão reduzidos e sem consequência para os agregados populacionais mais próximos.

Em termos de património, dada a dimensão do projecto, não se considera a existência de património edificado que pela sua localização possa vir a ser afectado directamente pela exploração da Pedreira da Pedrinha II

4.2 QUAIS AS ÁREAS REGULAMENTARES E/OU SENSÍVEIS AFECTADAS PELO PROJECTO?

A área da Pedreira da Pedrinha II não se encontra localizada em nenhuma das áreas classificadas integradas no Parque Natural da Ilha das Flores.

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Figura 4 – Rede de áreas Protegidas, classificadas pelo Parque Natural da Ilha das Flores

De acordo com o PDM de Lajes das Flores, a área de implementação da pedreira está afecta a espaços agrícolas não incluídos na Reserva Agrícola Regional e a espaços florestais de produção (Figura 3).

De acordo com o regulamento do PDM, nestes espaços é possível o licenciamento de explorações de inertes desde que não estejam sujeitos a legislação contrária, facto que se verifica para esta situação.

Localização da Pedreira

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Figura 5 – Implantação da Pedreira da Pedrinha II sobre a planta de Ordenamento do PDM de Lajes das Flores.

4.3 ALTERNATIVAS

No decorrer deste estudo propõem-se três alternativas diferentes. São elas:

1. Alternativa zero (manter a situação actual);

2. Exploração da pedreira e recuperação paisagística.

3. Exploração da pedreira com alteração da sua localização e recuperação paisagística.

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4.4 AVALIAÇÃO DE IMPACTES E MEDIDAS DE MINIMIZAÇÃO

A não execução do projecto implicará o não aproveitamento dos recursos geológicos presentes no subsolo.

Com a alteração da localização da pedreira prevêem-se a diminuição dos impactes positivos ao nível da socioeconómica, na medida em que obrigará à investigação de um novo local com matéria-prima adequada e à consequente compra de um novo terreno, com vista à exploração, reflectindo-se estes gastos acrescidos no valor dos inertes apresentado ao consumidor final.

Os recursos presentes no subsolo foram previamente estudados por uma campanha de prospecção, que serviu para aferir a sua qualidade e adequação às futuras utilizações pretendidas. A alteração da localização implicará a necessidade de uma nova campanha de prospecção, levando a mais custos para explorador.

O licenciamento da pedreira permitirá a exploração dos recursos de massas minerais para a utilização diversificada em obras públicas e construção civil em geral na Ilha das Flores, fazendo aumentar as taxas de crescimento socioeconómico. Este crescimento vai contribuir decisivamente para o desenvolvimento económico da ilha, sendo considerado um impacte positivo, permanente e de significância média.

Relativamente à vertente do emprego, serão criados novos postos de trabalho directos e indirectos associados à transformação e aplicação em obras dos materiais extraídos nesta pedreira.

Identificam-se seguidamente os impactes do projecto, onde se inclui a exploração da pedreira e recuperação paisagística assim como algumas medidas a adoptar de modo a minimizar esses impactes.

Recursos hídricos

O impacte mais significativo em termos de recursos hídricos é a alteração da superfície motivada pela desmatação e desmonte. Este impacte será reduzido dada a ausência de cursos de água permanentes na área envolvente, destacando-se apenas uma linha de água

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defesa da pedreira e elevada permeabilidade dos materiais do subsolo, não conduzirá a impacte significativos.

Ecologia

Ao nível da flora a exploração da pedreira, a ecologia terá impactes negativos ao nível do coberto vegetal dado a existência no local de espécies com alto valor ambiental; estes impactes serão minimizados através do transplante das espécies protegidas e da promoção das espécies vegetais endémicas e nativas utilizadas na fase de recuperação paisagística tal como previsto no projecto.

Relativamente à fauna os impactes negativos resultam no afastamento temporário fauna nativa e endémica dos Açores. Este impacte pode ser minimizado promovendo a criação de habitats na periferia da pedreira de modo a estabelecer estas espécies de fauna.

Solos

Deverão ser tomadas medidas em relação ao derrame de óleos ou combustíveis pelas máquinas, nos locais onde os trabalhos serão executados. As máquinas deverão sofrer manutenção fora da zona de trabalho, em locais específicos para esse fim (oficinas).

Geologia

A exploração da pedreira irá resultar numa exploração de um recurso geológico não renovável à escala humana o que constitui um impacte negativo.

Ruído

A utilização dos equipamentos de desmonte e transporte irá aumentar os níveis de ruído durante a fase de exploração da pedreira. O impacte pode ser reduzido através de inspecções periódicas das viaturas, no que toca ao ruído produzido e utilização de protecção adequada por parte dos trabalhadores. O nível de ruído provocado por qualquer equipamento deverá ser concordante com os parâmetros definidos por lei.

Com a ausência de receptores sensíveis nas imediações, torna estes impactes pouco significativos.

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Qualidade do Ar

Os potenciais impactes provocados neste descritor são: o eventual levantamento de poeiras nos trabalhos de exploração da pedreira e a emissão dos gases de escape. No que diz respeito ao primeiro impacte este pode ser minimizado através da aspersão com água dos caminhos com piso térreo, utilização de mascaras por parte dos trabalhadores e utilização de cobertura adequada (lona) dos veículos transportadores de cascalho. No segundo impacte, este pode ser minimizado através de inspecções periódicas das viaturas e máquinas, no que toca aos gases emitidos.

Sócio-Economia

A exploração da pedreira e recuperação paisagística irá contribuir para o desenvolvimento económico da região através do aproveitamento de matérias-primas associado à criação de postos de trabalho durante as fases de exploração e de recuperação paisagística.

Paisagem

O impacte na paisagem é geralmente o mais significativo nos casos de explorações de pedreiras; no entanto, dado a localização da pedreira, esta apresenta pouca visibilidade. Os impactes ao nível da paisagem serão minimizados pela recuperação paisagística conforme definido no projecto.

4.5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com este EIA, e atendendo ao seu conteúdo deste estudo, considera-se que os impactes negativos decorrentes da actividade de exploração e posterior recuperação paisagística da Pedreira da Pedrinha II não se sobrepõem à mais-valia que o mesmo irá trazer ás populações e ao desenvolvimento do Município de Lajes das Flores, em particular, e à ilha das Flores, no geral.

A envolvente da zona em estudo abrange diversos tipos de ocupação de solo, essencialmente áreas agrícolas e espaços florestais. Em relação a áreas regulamentares, a área da pedreira está qualificada como espaços agrícolas não incluídos na Reserva Agrícola Regional e espaços florestais de produção.

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Da avaliação dos impactes realizada, verifica-se que, de uma forma geral, a exploração da pedreira, não irá provocar impactes negativos muito significativos, uma vez que a posterior recuperação paisagística irá colocar a zona em parâmetros aceitáveis.

Os maiores impactes que estão relacionados com exploração da pedreira são: a exploração de um recurso não renovável, a destruição do coberto vegetal e a fuga dos animais da zona de intervenção e a interrupção da qualidade visual.

Como impactes negativos de menor importância salienta-se a possibilidade do derrame de produtos químicos para o solo a dispersão de poeiras, a emissão de gases pelas viaturas, o ruído provocado pela maquinaria a utilizar e a perturbação das populações.

Contudo, o projecto apresenta impactes positivos bastante significativos como o desenvolvimento socioeconómico do município, através da criação de postos de trabalho e a recuperação paisagística do local.

Durante a exploração da pedreira as medidas de minimização dos impactes permitirão reduzir os impactes negativos do projecto, de modo a que os impactes negativos globais sobre o ambiente sejam pouco significativos.

Referências

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