Orgam do Partido C o n s tit u c io n a lis ta em Ourinhos
D ir e e to r -G e r e n te P r o p r ie d a d e d e C o lla b o r a d o r e s
Joaquim de fizevedo IA . donçalves Diversos
ANNO IV | (Est. de S. Paulo) O URINHOS, 5 de Agosto de 1934. Num. 168
Queiram ou não__
Do Directorio do P. C. local, recebemos um officio communicando não concordar com o nosso gesto de, em nos
so ultim o numero, apresentarmos “A Voz do Povo" como “or
gam do Partido Constitucionalista, de Ourinhos."
Com effeite, “9 VOZ DO POVO" não pãde ser orgam de tal Partido de Ourinhos porque
"A VOZ DO POVO" E ’ CONSTITUCIONALISTA!!!
Se fosse perrepista poderia ser orgam do P. C. de Ourinhos . . . Porém, repetimos, é constitucionalista, portanto FOI, É e tifl de ser orgam do P. C. em Ourinhos, quer queiram ou não os perrepistas.
Esperamos que a heróica mocidade Durinhense, que tão valentemente se bateu pela causa que hoje vemos triumphante, comprehenda o alcance de nossas palavras e assuma o posto que, pelo direito, lhe pertence, rechassando de suas fileiras os herdes de duas caras.
Avante, mocidade ourinhense! Pelo bom nome de Ourinhos, pela grandeza de S. Paulo e do Brasil!
r F f l Z E N P f l S ã o J O S E ' 11
VBISrrDAS Z E Ü V E LOTES
TR9B9LHA90KES SBRIEBíâS! E ’ chegado o momento de encontrardes èm vosso arduo e e patriotico trabalho, a recompensa integral. . . A
FAZENDA SÀO JOSÉ _DE
Infante < & Irmão
põe ao vosso alcance o cultivo da lavoura própria, vendendo explêndidos lotes com matas virgens, cafezais de grande produção, pastos, aguas e terras de cultura, ao prazo de 10 anos, sem juros. Unica oportunidade para o operário rural conquistar a lavoura própria, como prêmio do seu trabalho.
Uma das mais belas Fazendas do Norte do Paraná, lança hoje a sua venda em Lotes, na execução de um plano carinhosamente criado para os operosos cultivadores da terra,
Procurai melhores informações e conhecimento integral do plano de venda com o Major José Infante Vieira, Fazenda São José, Estação de Guimarães Carneiro, em o Desvio Infante, de sua _ . propriedade, no Banco Nacional do Comercio, em Jacarezinho, ou Banco Francez e Italiano, desta
cidade, e tereis a certeza de vos fazerdes oroprietarios pelo trabalho.
h r - , ... - ...r
... l r - ...2 ■A. X r O Z 3 D O P O X Z O 5/8/1934
DE ESPERANTO
Decima <$uiint^ lição
C H A V E D O E X E R C Í C I O TST. 1 4 La konstruo de la frazo en Esperanto estas multe pli libera ol en la portugala lingvo; car la a-
^uzativo estas markata de la fina (liiero) -n, kaj ne povas esti konfuzata kun la nominativo: oni povas komenci per la subjekto, per la direkta cbjekto, per la verbo, au per la nerektaj komplementoj, sen iu danghero maluíili la klarecon. Ekzemple, la frazo
“ R m â i a m a a f i l h a ”, ne povas esti konstruata alimaniere en la portugala lingvo, sed en Esperanto ghi estas egale klara en iu ajn el 1a jenaj Âonstruoj:
(1) (2)
(3)
(4) (5)
(6)
La patrino amas la filinon.
La filinon la patrino amas.
Amas la filinon la patrino.
La patrino la filinon amas.
La filinon amas la patrino.
Amas la patrino la filinon.
VOCABULÁRIO
posto, metata, almetata.primeira, segunda, etc. (V. 9.a e 10.® lições).
tem o mesmo papel, havas la saman roíon, ludas la saman rolon.
uma coisa, io.
depois da, post la.
masculino, vira, virseksa.
derivado de carinho, karesa (ti) ( \ .) derivajho (n).
profissão, profesio (ri), ocupação, okupo (n).
destinado a, difinita por.
e x e r c í c i o
3sr.° íe
(Traduzir por escrito em esperanto e esperar
a chave que daremos na próxima lição,).
O sufixo -chj- é posto depois da primeira, da segunda, ou da terceira silaba de um nome pro- prio masculino para formar um derivado de carinho:
P etuo (Pedro), P e e h jo (Pedrinho), fln to n o (Antonio) R n to e h jo fAntonico), p a tr o (pai), p a e h jo (papai, paisinho).
O sufixo -nj- tem o mesmo para o feminino:
JVícipío (Maria), ivtanj «Mariquinhas», Lteterio «Hele
na» H eln jo «Heleninha», p a tr in o «mãi», p a n jo
«mamâi, mãizinha».
O sufixo -ist* indica profissão, ocu p ação : S e r v i «servir», s e r v i s t o «criado», p o rti «carregar»
p o r tis to «carregador».
-ebl* mostra que uma coisa póde ser fe ita : le r n i «aprender», ie r n e b la «que póde ser aprendido aprendivel»; k r e d i «crer», k r e d e b la crivei, que p ó de ser acredictado».
-ec- mostra a qualidade abstrata: b e la «bélo», b e le e o «beleza».
-eg- mostra o mais alto grau de tamanho 011
intensidade: b o te lo «garrafa», botelego «garrafão»;
b e le g a «belíssimo»; g r a n d e g a «enorme».
-ej- mostra logar destidado a... E xem plos:
l e r n i «estudar, aprender,» le r n e j o (escola); p r e g h i
«rezar», p r e g h e jo «igreja, tem plo«.
“ 1” O n alí colocado entre parentesís pre
tende lembrar ao estimado estudioso que no exercí
cio a empregar, tal palavra vai ser usada em acusa- tivo. Nos primeiros momentos alguns brasileiros acham difícil o acusativo.
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5/8/1934 A . - v o z ; D O P O V O
Ourtnlxos está de parabéns
Com o titulo acima o jornal “ A Cidade de Ou- rinhos” , publicou domingo passado um elogio de “ar
rom ba” ao Snr. Prefeito Municipal, bordejando ao redor de uns ‘ contécos”
que S.S. “cavou” para os cofres municipaes e que eu estou quasi dizendo que é “papo” , pois, que existe um decreto do governo estadoal consolidando to
das as divividas munici
paes.
Em todo caso, como não me interessa a “cava- ção” transcrevo o final do 4 chaleramento”, que é o que me toca de mais per
to : “ Só é lamentavel que, enquanto o administrador do município afasta-se do conforto de seu lar e a- bandona s e u s negocios particulares para tratar com exito dos nossos negocios, haja ainda na cidade, in
divíduos capazes de lhe criticarem a acção econo- mico e energica.”
Devagar com o andor porque o santo é de barro!
Se o Snr. Prefeito Mu
nicipal, abandona o con
forto de seu lar e afasta- se dos seus negocios par
ticulares, para tratar com exito dos nossos, não faz mais do que o seu dever.
Para i s s o é Prefeito e
“morde” uns bons cobres.
Se não estiver satisfei
to, mude-se. Não é obri
gado a engulir esse “osso”.
Lastimo sinceramente, ter transformado S. Excia. em para-raios, como lastimo tambem, não ter o respon
sável pelo citado jornal, prestado um pouco mais d e attenção, quanto a o emprego da palavra "indi
víduos” que, no logar que está, não deixa de acor- bertar um certo “quesinho”
de insultante, de rebaixa
mento.
E' um termo commu- mente usado na designa
ção de pessoas sem enver
gadura moral, ignorantes, cretinos, cafagestes, 1 a - drões, assassinos e outros do mesmo quilate.
Essa pretenção de pe
sar o m undo inteiro n ’u- ma só balança não dá re
sultado. Sendo eu um dos
taes “indivíduos”, pois não é de hoje que venho “ in- fernisando” o snr. Prefeito, a estocada me attingiu de raspão, felizmente, porque s o u muito supersticioso.
Não sahio de casa com o pé esquerdo, n ã o tomo café com duas mãos, ás sextas-feiras, em casa de padeiro, nunca pintei cara de burro, só de medo de criar rabo e ter amarrado nelle alguns desses quali
ficativos.
Vade retro, satanazü!
Creio em Deus Padre todo Poderoso...
6h e r e ta ^
c SbCÇõo livre
Assembléa Geral Extraor- dfoaria
2 a CON VOCAÇÃO Em virtude de não haver comparecido nu- n cro legal para funcio
nar, em l,a convocação, a Assembléa Oeral Ex
traordinária d'esta Asso
ciação, convoco, de or
dem do Snr. Presidente, e de occordo com o § 1.°
do art.° 31 dos Estatu
tos Sociaes, os Snrs. As
sociados a se reunirem em Assembléa Oeral Ex
traordinária em a sua sé- de, sita á Rua S. Paulo n.° 61, no dia 7 de A- gosto de 1934, terça-fei
ra, ás 20 horas, afim de ser tratado de: a) Lei
tura, discução e appro- vação da acta da Assem
bléa anterior; b) Alteração dos Estatutos Sociaes na parte referente a Joia, Mensalidade e Cathego- ria dos socios; c) outros assumptos de interesse social.
Onrinhos, 31 de julho de 193»
JOSF DA CRUZ THOME’
Secretario
P 1 T É DE IMPRENSA CONSTITUCIONALISTA DO INTERIOR
A RESPOSTA VIRA’
Vive a imprensa perrepista a remoer a al- legação de que lhe não cabe culpa pelo dissí
dio que hoje separa uma minoria dos paulistas dessa impresionantes máioria. que é o Partido Constitucionalista. E, apesar da promulgação da nossa lei magna, apesar da attitude que lhe valeu o publico reconhecimento consistente nas homenagens que, em 9 de maio, foram presta
das a São Paulo, na Constituinte, obstinam-se os teimosos remanescentes do perrepismo na tentativa de confundir situações claras e inillu- diveis.
Mas, a uma pergunta, não ha meios delles responderem. Quem andou cortejando o gene
ral Waldomiro ? Quem com elle se amesen- dou em suspeito almoço? Quem andava, an
tecipadamente, tudo promettendo á dictadura, desejando mesmo que esta perdurasse, desde que lhe satisfizesse a ambição de reconquista do mando perdido ?
Foram os chefes das ‘ concentrações44 - sa
be-o muito bem o povo paulista. E quem foi que, tendo annuido a compromissos solemnes, tendo participado das negociações de que resul
tará a escolha de um interventor civil e paulis
ta, contra o grande cidadão collocado á testa do governo de São Paulo, se voltou ?
Foram os chefes das “concentrações", que prefiriram, a acompanhar a corrente perrepista do Lider-Club, a corrente atalibista, a corrente em cujas mãos se acha agora o facho do caci- quisnio politico. que fez a ruina de São Paulo e hoje forceja por se reinstallar no poder.
Quem teria razão para queixa no caso se
ria o snr. Armando de Salles Oliveira, pelo lo
gro em que cahiu. Confiara elle em quem não merecia confiança. Foi verdadeiramente logrado.
Felizmente, os autores do logro constituem uma minoria tão insignificante, que não lhe per- tubam o som no. . .
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A todas as pessoas que têm tosse e fraqueza geral devo aconselhar que to
mem o CONTRATOSSE, pois, eu apenas com 8 vi
dros fiquei curado de uma tosse pertinaz q u e dois médicos me disseram ser de certa gravidade. E’ o que sincera e expontanea- mente attesto, pois, já ti
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de:
(continuação) Eduardo Sandano Rodolpho Seifert.
Narciso Migliari ítalo Ferrari Rincoro Sozuke Benedicto Siqueira Ayube Abujamra 8t Cia.
José Mariano Filho TasÂiro Koga
D. Adelaide Pedroso D. Maria Augusta e Silva José N. Lemos
Luiz Forti D. Maria Areias Armando Malheiros
Herminio Soei Oswaldo Pa reto Benedicto Monteiro Dirceu Vianna Wallace Morton Carlos Devienne Jorge T, Galvão Rodopiano Leonis Frederico Hahú Vasco Fernandes Carlos Amaral Àntonio F. Grillo Helton de Oliveira Antonio Nicomedes Pei
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Augusto Fernandes A- lonso
Viuva Odilon Chaves do Carmo
José de Freitas
Manoel de Oliveira Ju
nior
Adelino Alves Ferreira Ubirajara Trench
Arthur Lundgren & Cia.
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Dr. José Esteves Mano Filho
Moacyr Mello e Sá Dr. Raphael Guarinello Juvenal Luiz de Carvalho
Oswaldo Bonomo Dr. Octacilio de Camar
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Benedicto Mar t i n s de Camargo
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ANNO IV
(Est. de S. Paulo) O URINHOS, 5 de Agosto de 1934. Num . 1 6 8
EXPEDIENTE
Assignaturas: I Pela Imprensa
Anno Semestre
15$000 8$000 Secção livre e annuncios
Preços a combinar
Não se devolvem origi- naes, embora não publi
cados.
A redacção não assume responsabilidade de con
ceitos emittidos em artigos assignados, mesmo c o m pseudonimo.
Ainda q u e lentamente, vae melhorando o pateo da estação ferroviária local
Em frente á entrada prin
cipal já foi feito um rever- timento provisorio de pe
dra m\" l\, o mesmo se dando na sahida do via- ducto, lado norte.
Em breve serão acaba
dos os trabalhos ordena
dos pelo Snr, Dr. Pruden
te de Moraes F.°, Director da E F. Sorocabana, que consistem na construcção da escada de cimento e pateo do viaduclo á Rua Alagoas, calçada do lado da R u a Antonio Prado, gradeamento em frente á b i 1 h eteria, arruamento e calçamento geral do pateo externo, onde acaba d e ser instalado vrn bebedou
ro permanente para ani- maes.
PREÇO POR PREÇO E' 0 M E L H O R
Visitaram-nos pela pri
meira vez, mais os seguin
tes collegas:
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“O Nacional”, de Passo Fundo, Rio G. do Sul;
4íO Corrente” , de Santa Maria, Est. da Bahia;
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“Cruzeiro do Sul”, de Sorocaba, S. Paulo
“O Ciropolis”, de Tra- bijú, S. Paulo
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Permutaremos
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tivamente, nesta cidade, á rua 9 de Julho 464, onde installou tambem o s e u consultorio medico, o Dr.
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Por intermedio do Snr, Donato Sassi e d e s u a Exma. Snra. D. Nenê Sas
si, foi pedida em casam en
to pelo Snr Raphael Papa, a Snta. Adalgiza Tocalino, filha do S n r . Henrique Tocalino e de D. Emilia T. Tocalino, da boa socie
dade local.
Aos noivos, bem como a seus paes, apresentamos as nossas melhores felici
tações.
A vontade e o poder de um partido ex
pressam-se pelo voto.
Alistae-vos, pois , e levae ao alistamento os vossos . amigos e correligioná
rios , para maior gran
deza da victoria do P ar
tido Constitucionalista nas eleições constituin
tes estadoaés !
to p e m «1 Voz do f o r
Aos nossos assignanles
Communicamos á to
dos os nossos assignan- tes, que estamos proce
dendo a cobrança das assignaturas em atrazo e as do corrente anno.
Aos que residem fóra do município, pedimos o obséquio de nos envia
rem as respectivas im
portâncias.
Esperando sermos at- tendidos neste justo ap- pello, desde já agrade
cemos.
OS QUE VIAIAM
Para S, Paulo, os snrs. Raphael Papa, fun
cionário bancario e íta
lo F e r r a r i , industrial nesta praça
Para Agudos, o Snr.
José Pereira e familia;
Seguiu para Ityrapina, onde vae residir, a snra.
d, Oscarlina de Britto, esposa do snr. Sgto. Cas- siano Antonio de Brit-
10
, que por algum tem
po commandou o desta
camento policial d esta cidade,
Procedente da Capi
tal, encontra-se nesta ci
dade, o joven Aspasio de Azevedo.
Sabbado proximo, dia 11 deverá ser levado a ef- feito o sarau dansante of- ferecido, ás gentis senho- rinhas pelos rapazes do veterano Esporte C l u b e Operário.