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ESTIMATIVA DA GORDURA CORPORAL DOS HEMICORPOS DIREITO E ESQUERDO POR ESPESSURA DE DOBRAS CUTÂNEAS

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(1)

CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE

DIEGO FERREIRA GETCO

ESTIMATIVA DA GORDURA CORPORAL DOS HEMICORPOS DIREITO E ESQUERDO POR

ESPESSURA DE DOBRAS CUTÂNEAS

Londrina 2009

(2)

ESTIMATIVA DA GORDURA CORPORAL DOS HEMICORPOS DIREITO E ESQUERDO POR

ESPESSURA DE DOBRAS CUTÂNEAS

Projeto apresentado ao Centro de Educação Física e Esporte da Universidade Estadual de Londrina como requisito final para a conclusão do curso de bacharel em Educação Física.

Orientador: Prof.Dr. Edilson Serpeloni Cyrino

LONDRINA 2009

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ESTIMATIVA DA GORDURA CORPORAL DOS HEMICORPOS DIREITO E ESQUERDO POR ESPESSURA DE DOBRAS CUTÂNEAS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro de Educação Física e Esporte da Universidade Estadual de Londrina.

COMISSÃO EXAMINADORA

____________________________________

Prof. Dr. Edilson Serpeloni Cyrino Universidade Estadual de Londrina

____________________________________

Prof. Dr. Enio R. Vaz Ronque Universidade Estadual de Londrina

____________________________________

Prof. Dr. Arli Ramos de Oliveira Universidade Estadual de Londrina

Londrina, 15 de dezembro de 2009.

(4)

Dedico este trabalho, primeiramente a Deus, que deu-me sabedoria para desenvolver e realizar tal trabalho; aos meus pais e familiares por me darem condições para realiza-lo;

agradeço ao professor orientador deste bem como amigos que ajudaram para a realização deste estudo.

(5)

Em primeiro lugar gostaria de agradecer a minha familia, por me dar a oportunidade de estudar em uma grande universidade e morar na cidade de Londrina-PR. Agradeço também aos professores da instituição UEL que ajudaram na minha formação acadêmica.

Agradeço aos amigos e colegas de curso que me apoiaram e me deram força nos momentos em que sentimos dificuldades neste difícil caminho e ao professor Edilson e seus orientandos (Rafael e Ademar) que sem eles, com certeza a qualidade deste trabalho ficaria muito comprometida. Agradeço a paciência destes com relação ao andamento do projeto e que continuem assim com os próximos orientandos que vierem.

(6)

Conclusão de Curso (Bacharelado em Educação Física) – Universidade Estadual de Londrina, 2009.

RESUMO

O objetivo deste estudo foi comparar a estimativa da gordura corporal relativa dos hemicorpos direito e esquerdo a partir de equações de regressão desenvolvidas e validadas por meio do método de EDC, com base em um método de referência. A amostra foi composta por 35 homens (21,9 ± 2,6 anos). Medidas antropométricas foram obtidas para a caracterização dos sujeitos. Para análise da composição corporal foi utilizada a técnica de espessura de dobras cutâneas (EDC) a partir de duas equações preditivas para o cálculo da densidade corporal (Durnin &

Womersley, 1974; Petroski, 1995). As estimativas da gordura corporal relativa foram estabelecidas por meio da equação de Siri (1961). As dobras cutâneas mensuradas foram suprailíaca, subescapular, tricipital, bicipital, perna medial e abdominal.

Absortometria radiológica de dupla energia (DEXA) foi adotada como método de referência para as comparações dos valores de gordura corporal relativa determinadas a partir do método de EDC. Nenhuma diferença estatisticamente significante (P > 0,05) foi identificada nas comparações entre as EDC do hemicorpo direito e esquerdo. Por outro lado, diferenças estatisticamente significantes foram encontradas nas comparações entre as estimativas da gordura corporal relativa produzidas a partir das equações analisadas quando comparadas ao método de referência, tanto no hemicorpo direito quanto esquerdo (P < 0,05). As equações de Durnin & Womersley (1974) e Petroski (1995) geraram superestimativas na gordura corporal relativa na ordem de 6,3 e 2,6 pontos percentuais, respectivamente, para o hemicorpo direito e 6,1 e 2,1 pontos percentuais, respectivamente, para o hemicorpo esquerdo. Os resultados sugerem que embora não existam diferenças entre as estimativas geradas na gordura corporal relativa na comparação entre os hemicorpos direito e esquerdo, as equações analisadas tendem a superestimar os valores produzidos pela DEXA.

Palavras-chave: Composição corporal. Espessura de dobras cutâneas.

Absortometria radiológica de dupla energia. Equações preditivas.

(7)

Figura 1 – Métodos de avaliação da composição corporal ... 05 Figura 2 – Comparação entre a estimativa da gordura corporal relativa (%) estimada a partir da equação de Durnin & Womersley (1974) e DEXA para o hemicorpo direito...15 Figura 3 – Comparação entre a estimativa da gordura corporal relativa (%) estimada a partir da equação de Petroski (1995) e DEXA para o hemicorpo direito……….16 Figura 4 – Comparação entre a estimativa da gordura corporal relativa (%) estimada a partir da equação de Durnin & Womersley (1974) e DEXA para o hemicorpo esquerdo...16 Figura 5 – Comparação entre a estimativa da gordura corporal relativa (%) estimada a partir da equação de Petroski (1995) e DEXA para o hemicorpo esquerdo……….17

(8)

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO... 02

2 JUSTIFICATIVA... 03

3 OBJETIVO... 04

4 REVISÃO DE LITERATURA... 04

4.1 Composição Corporal... 04

4.2 Pesagem Hidrostática... 06

4.3 Absortometria Radiológica de Dupla Energia (DEXA)………... 07

4.4 Espessura de Dobras Cutâneas... 08

5 MATERIAIS E MÉTODOS... 10

5.1 Amostra... 10

5.2 Antropometria... 11

5.3 Avaliação da Composição Corporal... 11

5.4 Tratamento Estatístico... 13

6 RESULTADOS... 14

7 DISCUSSÃO... 18

8 CONCLUSÃO... 19

REFERÊNCIAS... 20

(9)

1 INTRODUÇÃO

O método de espessura de dobras cutâneas (EDC), apesar de fornecer informações sobre a composição corporal a partir de uma análise bicompartimental, cujas principais limitações são bastante conhecidas (p.e., as densidades dos componentes da massa livre de gordura são assumidas como constantes para todos os indivíduos, bem como a contribuição proporcional para os componentes magros permanecem constantes; o indivíduo, ao ser avaliado, difere do corpo referencial apenas na quantidade de gordura), continua sendo extensivamente utilizado por pesquisadores e profissionais das áreas de saúde e do esporte, sobretudo, em razão de apresentar boa reprodutibilidade entre as medidas, baixo custo operacional, boa fidedignidade e por permitir ampla aplicação, principalmente, em estudos de campo(1,2).

Além disso, outras possíveis explicações para a disseminação desse método estão pautadas em evidências de que medidas de EDC, obtidas em diferentes pontos anatômicos, podem ser utilizadas como bons referenciais da quantidade de gordura localizada nas diversas regiões do corpo, o que na prática pode ser bastante interessante, visto que parece existir uma boa relação entre a gordura localizada nos depósitos subcutâneos com a gordura interna e a densidade corporal(3).

Adicionalmente, a somatória dos valores de EDC encontrados em dois os mais sítios permite, por meio de modelos matemáticos, uma boa estimativa da gordura corporal total, uma vez que, em adultos saudáveis, cerca de um terço da gordura total se localiza na região subcutânea(4). Todavia, não se pode desprezar que pode existir uma grande variação biológica interindividual nos depósitos de gordura corporal armazenados em diferentes locais do corpo(5), principalmente nas comparações entre homens e mulheres(6,7) e brancos e negros(6). Por fim, diversos modelos matemáticos(8-12) desenvolvidos a partir de medidas de EDC vêm sendo validados em diferentes populações(13-25), por meio de métodos de referência, tais como: pesagem hidrostática(17,19,21,23)

, absortometria radiológica de dupla energia(14,15,20,25)

, ressonância magnética(13), modelos de três(22) e quatro compartimentos(16,18,24).

Embora grande parte dos usuários adote o lado direito como padrão de referência para as medidas de EDC, ainda não existem informações

(10)

consistentes na literatura de que essa tomada de decisão esteja correta e respaldada cientificamente. Os principais pressupostos para essa escolha poderiam estar alicerçados em pelo menos duas hipóteses: (1) todos os indivíduos são destros (o que não é verdadeiro) e o lado dominante é que deve ser medido ou, ainda, todos os indivíduos são sinistros (o que também não é verdadeiro) e o lado não-dominante é que deve ser medido; (2) as principais equações utilizadas para a estimativa da composição corporal(8-12) pelo método de EDC foram desenvolvidas e validadas a partir de medidas obtidas somente do lado direito (o que é verdadeiro) e, portanto, medidas do lado esquerdo poderiam sub ou superestimar os valores gerados pelos modelos matemáticos vigentes.

(11)

2 JUSTIFICATIVA

A despeito da inocuidade, do fornecimento rápido de informações, da exigência reduzida de cooperação por parte do avaliado e do baixo custo operacional(1), ainda existem muitas controvérsias na literatura sobre o uso do método de EDC para a estimativa dos componentes da composição corporal, sobretudo pelos diversos fatores que podem influenciar, pelo menos em parte, a qualidade das medidas obtidas e, consequentemente, comprometer as informações produzidas(1,18). Um destes fatores pode ser o lado do corpo (direito ou esquerdo) escolhido para a realização das medidas.

Portanto, a análise da estimativa da gordura corporal relativa localizada nos diferentes hemicorpos, tomando como base um método de referência, pode contribuir para a validação ou não das equações preditivas desenvolvidas por meio do método de EDC.

(12)

3 OBJETIVO

O propósito do presente estudo foi comparar a estimativa da gordura corporal relativa dos hemicorpos direito e esquerdo a partir de equações de regressão desenvolvidas e validadas por meio do método de EDC, com base em um método de referência (DEXA).

(13)

4 REVISÃO DA LITERATURA

4.1 Composição corporal

A preocupação com a composição corporal tem atraído a atenção de diversos pesquisadores e profissionais, tanto no campo da saúde pública quanto no meio esportivo. Considerando que a composição corporal pode ser fracionada em diferentes componentes tem crescido o interesse em investigar possíveis mudanças induzidas por diversas estratégias envolvendo, sobretudo, modificações no estilo de vida.

Tais informações podem ser muito valiosas, uma vez que modificações na massa corporal magra e a gordura corporal podem ter um importante impacto para à saúde e para o desempenho físico.

Nesse sentido, a avaliação da composição corporal permite identificar riscos à saúde associados a elevados ou baixos índices de gordura corporal e a sua distribuição pelo corpo(29).

Para isso, historicamente diversos pesquisadores vêm desenvolvendo e validando métodos para a mensuração da composição corporal, na tentativa de que as informações produzidas sejam cada vez mais precisas.

Desse modo, os métodos de avaliação existentes para estudos da composição corporal empregam procedimentos de determinação direta, indireta e duplamente indireta.

Existem duas técnicas de avaliação direta da composição corporal.

Em uma, o corpo é dissolvido em uma solução química e a partir daí são determinados os componentes gordurosos e os componentes isentos de gordura existentes na mistura. A segunda técnica envolve a dissecação física de uma ampla variedade de componentes corporais, tais como a gordura, tecido conjuntivo isento de gordura, músculo e ossos. Apesar da alta precisão desses procedimentos, os mesmos implicam em incisões no corpo, limitando sua utilização a análises laboratoriais de cadáveres(29).

Por outro lado, os procedimentos indiretos possibilitam a obtenção de informações relacionadas a variáveis de domínio físico e químico, mediante a

(14)

adoção de pressupostos biológicos, possibilitando a estimativa dos componentes de gordura e massa corporal magra, ou ainda a massa isenta de gordura. Por fim, os procedimentos denominados de duplamente indiretos envolvem o uso de equações de regressão a fim de predizer variáveis associadas aos procedimentos indiretos que, por sua vez, na sequência deverão estimar parâmetros da composição corporal (30).

Métodos Descrição

Procedimentos Diretos Informações “in vitro”, mediante dissecação macroscópica ou extração lipídica.

Procedimentos Indiretos Informações de domínio físico e químico, com base em pressupostos biológicos.

Procedimentos Duplamente Indiretos

Informações com base em modelos de regressão, a fim de predizer variáveis associadas aos procedimentos indiretos.

Figura 1 – Métodos de medida da composição corporal (adaptado de Santos, 2005).

Nesse sentido, os métodos mais tradicionais estão baseados nos modelos bicompartimentais, analisando a composição corporal pelos componentes massa isenta de gordura e massa gorda.

4.2 Pesagem hidrostática

A técnica de pesagem hidrostática baseia-se no pressuposto teórico de que a densidade de todo o corpo é estabelecida pelas densidades de vários componentes corporais e pela proporção com que cada um desses componentes contribui para o estabelecimento da massa corporal total(32).

Para tanto, o cálculo da densidade corporal (DC) = a massa corporal (MC), dividido pelo volume corporal (VC):

DC = MC VC

(15)

O cálculo da densidade corporal pode ser calculado pelo deslocamento da porção de água (Pesagem Hidrostática) ou pelo deslocamento de ar (Pletismografia).

A técnica de pesagem hidrostática tem sido considerada por pesquisadores como método “padrão-ouro” para avaliar a composição corporal.

Sendo assim, esta técnica vem sendo utilizada para a criação de modelos de regressão para as técnicas duplamente indiretas como a espessura de dobras cutâneas (EDC) e a BIA(8,10,11,33-37).

O princípio em que se baseia a pesagem hidrostática seria que, a perda de massa corporal abaixo da água é diretamente proporcional ao volume corporal.O corpo quando colocado em um tanque com água, pode-se calcular o volume corporal através da diferença entre o resultado da massa corporal obtido no ambiente e o obtido no tanque com água.

Deve ser levado em conta o controle da temperatura da água ao fim de cada pesagem, para posteriormente converter temperatura em densidade da água, para que seja diminuído o numero de erros na avaliação. Existem técnicas para a diluição de oxigênio ou hélio em circuito fechado para corrigir volume pulmonar residual e possíveis gases gastrointestinais para o volume corporal.

Um ponto positivo desta técnica é a não exposição dos avaliados a algum tipo de radiação. Porém, esta técnica possui também limitações como, por exemplo, o pressuposto que os avaliados tenham boa aceitação ao meio líquido, o que implica a avaliação de idosos e crianças, bem como adultos, esses que em menor número.

Outras fontes de erro estão associadas às flutuações na massa corporal devido à hidratação do corpo, ao estágio do ciclo menstrual, ao período do dia e ao uso de medicamentos. Todos esses fatores podem prejudicar sensivelmente a qualidade das informações obtidas(5).

(16)

4.3 Densitometria radiológica de dupla energia (DEXA)

Nestes últimos anos a absortometria radiológica de dupla energia (DEXA) vem recebendo grande atenção por parte de pesquisadores. A técnica supõe que a água representaria uma fração constante do tecido magro em torno de 72 a 75% (38).

O método de estimativa da composição corporal por meio da DEXA e uma tecnologia que tem sido muito utilizada, na ultima década, porem pouco discutida na literatura nacional. Baseada na medida de três componentes corporais (densidade mineral óssea, gordura corporal e massa livre de gordura), a DEXA e amplamente aplicada em estudos e intervenções clinicas.(39)

Inicialmente, destinado a mensuração da densidade mineral óssea e do conteúdo mineral ósseo, esse método, devido aos avanços tecnológicos, permite também a estimativa dos componentes corporais, dando condições para uma analise total ou dos segmentos corporais (membros superiores, inferiores e tronco), possibilitando uma analise da topografia corporal, (38,40) assim como possibilita estimativas da massa muscular. (41)

O que se assume é que comparando com outras técnicas de avaliação da composição corporal, esta por ter somente um valor constante para uma variável, os desvios biológicos seriam minimizados, logo, geraria um menor impacto nos resultados obtidos. O método consiste do uso de um equipamento com um braço mecânico com scanner e com um detector de energia; uma mesa para colocação do avaliado; um tubo emissor de raio-x localizado abaixo da mesa e o software que realiza a leitura da avaliação.

O pressuposto básico da DEXA é que a atenuação dos raios emitidos é diferenciada nos tecidos ósseo, gordo e magro, refletindo suas diferentes densidades e composições químicas(43) .

Sendo assim, é possível estimar por meio desta técnica, valores relativos ao conteúdo mineral ósseo (CMO), densidade mineral óssea (DMO), tecido gordo (TG), e massa livre de gordura e osso, que também é conhecida como tecido magro e mole (TMM).

(17)

A técnica possui uma grande vantagem que seria a possibilidade de avaliar a composição corporal de maneira regionalizada, ou seja, permitiria mensurar os diferentes componentes localizados em membros superiores, inferiores e tronco, tanto do hemicorpo direito como esquerdo.

4.4 Espessura de dobras cutâneas (EDC)

A pesagem hidrostática é o método utilizado com frequência para validar diversos métodos para a avaliação da composição corporal. Por outro lado, tal método recebe críticas e limitações. Este método assume que as densidades de massa corporal magra (MCM) e massa gorda (MG) são constantes para todos os indivíduos. Portanto, as quantidades de água corporal, massa protéica e óssea não sofreriam alterações segundo o sexo, etnia, idade e nível de atividade física (8). Logo, tais fatores contribuem para valores precisos da composição corporal e deveriam ser levados em consideração.

Um modelo que se utiliza destes métodos como referência para estimar a composição corporal é o método de espessura de dobras cutâneas (EDC). A EDC tem tido boa aceitação por pesquisadores devido a sua aplicabilidade e baixo custo, além de não ser um método invasivo.

Não podendo ser descartado, a capacidade do avaliador de reproduzir as medidas, a padronização das técnicas, e a utilização de instrumentos calibrados e precisos, são fatores que determinam a obtenção de dados que possam ser confiáveis. Este método se utiliza da técnica de pesagem hidrostática como método de referência, tanto que, inúmeras equações vêm surgindo nas últimas décadas na tentativa de predizer valores de densidade corporal.

As equações desenvolvidas, normalmente, são generalizadas para utilização em indivíduos com grande variação de idade e de níveis de gordura corporal, ou então são específicas para grupos de indivíduos com características semelhantes em relação à idade, sexo, etnia e nível de atividade física(44).

(18)

Desta maneira, a escolha da equação preditiva deve ser criteriosa, tendo em vista que os resultados podem apresentar acentuadas variações entre 12,3 a 19,7% conforme a equação adotada(45). Existe também outra preocupação com esse método, que seria a utilização de um equipamento especifico para obter as medidas. Tal equipamento é chamado de compasso de cobras cutâneas ou, espessímetro, adipômetro, ou plicômetro. Existem vários tipos de compassos fabricados, dentre eles destacamos o Lange, Harpender, Holtain, Lafayette e Cescorf.

Contudo, os que apresentam maior aceitação no meio científico internacional são o Lange (norte-americano) e o Harpenden (inglês), (Whitehead, 1990).

Sendo assim, Cyrino et al. (2003) também compararam os valores obtidos com a utilização de diferentes tipos de compassos (Lange e Cescorf), sobre as espessuras de dobras cutâneas, bem como sobre as estimativas da gordura corporal. Os resultados mostraram que as mensurações e estimativas produzidas pelo compasso Lange foram significativamente maiores em relação aos valores obtidos pelo compasso Cescorf, reforçando o pressuposto de ser necessária a utilização do mesmo equipamento de avaliação empregado no desenvolvimento da equação preditiva.

Este modelo de avaliação da composição corporal recebe críticas devido a diversos fatores, dentre eles a possibilidade de erro intra-avaliador e erros de medida contidos no modelo, o método considerado padrão-ouro usado como referência. Ainda com o objetivo de assegurar precisão e confiabilidade nas medidas de dobras cutâneas, algumas recomendações técnicas são feitas

(27).

Levando em consideração todos esses procedimentos e que, pode se obter a gordura subcutânea em vários pontos anatômicos do corpo, isso nos leva a informação da distribuição da gordura corporal através de equações.

Logo, fica evidente a versatilidade e prática desta técnica, tanto para mensurar a quantidade de gordura corporal, quanto para avaliar a sua distribuição pelo corpo.

(19)

5 MATERIAIS E MÉTODOS

5.1 Amostra

Aproximadamente 35 voluntários do sexo masculino, aparentemente saudáveis, (21,9 ± 2,6 anos) fizeram parte da amostra. Todos os participantes responderam o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), versão curta, para a classificação do nível de atividade física habitual. O questionário verificou que todos os indivíduos eram inativos fisicamente.

Este estudo fez parte de um projeto de pesquisa mais amplo, de caráter longitudinal, que tem investigado o impacto do treinamento com sobrecargas progressivas sobre diferentes variáveis. Todos os sujeitos, após serem convenientemente esclarecidos sobre a proposta do estudo e procedimentos aos quais foram submetidos, e assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual de Londrina (Protocolo 265/06), de acordo com as normas da Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde sobre pesquisa envolvendo seres humanos.

5.2 Antropometria

A massa corporal foi obtida em uma balança digital, da marca Urano (modelo PS 180A), com unidade de medida de 0,1 kg e a estatura determinada em um estadiômetro de madeira, com unidade de medida de 0,1 cm, de acordo com os procedimentos convencionais descritos na literatura(26). A partir dessas medidas o índice de massa corpórea (IMC) foi calculado para a caracterização da amostra.

(20)

5.3 Avaliação da composição corporal

Para a análise da composição corporal foi adotada a técnica de espessura de dobras cutâneas (EDC) para verificar o comportamento da adiposidade subcutânea. Assim, foram medidas as seguintes dobras cutâneas:

suprailíaca (SI), subescapular (SE), tricipital (TR), bicipital (BI) e perna medial (PM), de acordo com os procedimentos descritos por Harrison et al.(27), e abdominal (AB), determinada paralelamente ao eixo longitudinal do corpo, aproximadamente dois centímetros à direita da borda lateral da cicatriz umbilical e axilar média (AM), medida obliquamente acompanhando o sentido dos arcos intercostais.

Todas as medidas foram realizadas por um único avaliador, com um compasso Lange (Cambridge Scientific Instruments, Cambridge, MD), de forma rotacional, e replicadas três vezes em cada hemicorpo, sendo registrado o valor médio. O coeficiente teste-reteste foi calculado para cada um dos pontos anatômicos e o erro técnico de medida não excedendo 5% será permitido para cada uma das EDC a serem mensuradas.

No final de cada uma das três seqüências o avaliador trocou o lado a ser medido. A seqüência de medidas adotadas foi a seguinte: AB, SI, SE, TR, BI, PM e AM. As mensurações serão realizadas com os avaliados vestindo somente sunga.

Para a análise do impacto das medidas tomadas nos hemicorpos direito e esquerdo sobre a estimativa da gordura corporal foram utilizadas as equações de regressão desenvolvidas por Durnin & Womersley(8) e Petroski(9) para o cálculo da densidade corporal em homens, ao passo que a equação de Siri(28) foi empregada para a estimativa da gordura corporal relativa.

O DEXA foi utilizado como método de referência para avaliação da gordura corporal relativa. Para tanto, os exames foram realizados em um equipamento da marca Lunar Prodigy, modelo DXA System e software versão 9.30 (Fabricado por General Eletric Lunar Corporation, Madison, WI).

A calibragem do equipamento seguiu as recomendações do fabricante. Tanto a calibragem quanto as análises foram realizadas por um técnico, com experiência nesse tipo de avaliação. Os avaliados se

(21)

apresentaram trajando roupas leves, descalços e sem portar nenhum objeto metálico ou qualquer outro acessório junto ao corpo. Os sujeitos permaneceram deitados e imóveis sobre o equipamento, até a finalização da medida.

Após a varredura de corpo inteiro, o programa forneceu os dados relativos ao corpo todo e a regiões específicas (tronco e membros superiores e inferiores – tanto do lado direto quanto do lado esquerdo). Os membros foram demarcados e separados do tronco e da cabeça por linhas padrões geradas pelo próprio equipamento. As linhas foram ajustadas pelo técnico, por meio de pontos anatômicos específicos, que podiam ser visualizados no manual do equipamento.

5.4 Tratamento estatístico

Para análise da distribuição dos dados foi empregado o teste de Shapiro-Wilk. Foi adotado a média como medida de tendência central e o desvio-padrão como medida de dispersão. O teste t pareado para amostras dependentes foi utilizado para as comparações entre as informações produzidas nos hemicorpos direito e esquerdo, entre cada equação e na comparação como o método de referência. O nível de significância estatística adotado foi de P < 0,05. Os dados foram processados no software SPSSTM, versão 17.0.

(22)

6 RESULTADOS

As características físicas dos sujeitos são apresentadas na Tabela 1.

Tabela 1 – Características físicas da amostra (n = 35).

Média DP Mínimo Máximo

Idade (anos) 21,9 2,6 18,0 30,0

Massa corporal (kg) 72,5 11,2 48,6 105,4

Estatura (cm) 177,9 7,7 162,0 169,0

IMC (kg/m2) 22,8 2,8 16,2 28,3

As medidas de EDC em ambos os lados do corpo, obtidas nos homens investigados são descritas na Tabela 2. Nenhuma diferença estatisticamente significante foi identificada nas comparações entre os lados direito e esquerdo (P > 0,05). Entretanto, as diferenças em valores absolutos variaram de 0,2 mm (suprailíaca) a 1,3 mm (perna medial). Quando a análise passa a ser feita em termos relativos, o comportamento observado é semelhante, com variações na ordem de 1,0 a 12,4% (suprailíaca e perna medial, respectivamente). Adicionalmente, observou-se que dos sete sítios analisados, em quatro (abdominal, suprailíaca, tricipital e perna medial) os maiores valores absolutos foram identificados no lado direito do corpo, ao passo que nos demais foi verificada situação inversa.

(23)

Tabela 2 – Medidas da espessura de dobras cutâneas (EDC) dos hemicorpo direito (HD) e esquerdo (HE) do corpo em homens (n = 35)

EDC HD HE P

Abdominal 21,5 ± 7,4 20,3 ± 7,4

Suprailíaca 20,9 ± 9,2 20,7 ± 9,4 Subescapular 15,4 ± 5,2 15,6 ± 4,8

Tricipital 14,0 ± 5,4 12,9 ± 5,0

Bicipital 5,5 ± 2,3 5,8 ± 2,2

Perna Medial 11,8 ± 8,8 10,5 ± 4,3 Axilar Média 11,9 ± 5,4 12,5 ± 6,2 Nota. Os valores estão expressos em média (± DP).

A figura 2 traz os valores de gordura corporal relativa determinada a partir da equação de regressão proposta por Durnin & Womersley (1974) e DEXA em homens para o hemicorpo direito. Foram encontradas diferenças significativas na comparação entre o modelo matemático (6,3 pontos percentuais) e o método de referência (P < 0,05).

Figura 2 – Gordura corporal relativa (%) estimada a partir da equação de Durnin & Womersley (1974) e a comparação com o exame do DEXA para o hemicorpo direito (n = 35).

* *

P<0,05

(24)

Nota. Diferenças significativas foram encontradas (6,3 pontos percentuais) entre o método de equação de Durnin & Womersley (1974) e o DEXA para o hemicorpo direito (P < 0,05).

A figura 3 traz a comparação entre os valores de gordura corporal relativa (%) a partir da equação preditiva de Petroski (1995) e método adotado com referência (DEXA) para o hemicorpo direito. As diferenças encontradas significativas nesta comparação foi de (2,61%). (P<0,05).

Figura 3 – Gordura corporal relativa (%) estimada a partir da equação de Petroski (1995) e a comparação com o método de referência para o hemicorpo direito (N=35).

Nota: Diferenças significativas foram encontradas entre o método de equação Petroski (1995) em torno de 2,61% e o método de referência para o hemicorpo direito (P<0,05).

Na figura 4 mostra a gordura corporal relativa (%) foi encontrada no hemicorpo esquerdo estimada a partir do modelo matemático de Durnin &

Womersley (1974) e comparada ao modelo de referência. Diferenças significativas na ordem de (6,09%) foram encontradas quando comparado o modelo matemático e o modelo de referência (P<0,05).

P<0,05

* *

(25)

Figura 4 – Gordura corporal relativa (%) estimada a partir da equação de Durnin & Womersley (1974) e a comparação com o exame do DEXA para o hemicorpo esquerdo (N=35).

Nota: Diferenças significativas foram encontradas na ordem de (6,09%) entre o método de equação de Durnin & Womersley (1974) e o DEXA para o hemicorpo direito (P<0,05).

A figura 5 mostra a gordura corporal relativa (%) encontrada no hemicorpo esquerdo estimada a partir do modelo matemático de Petroski (1995) e comparada ao modelo de referência. Diferenças significativas foram encontradas na casa de 2,09%quando comparado o modelo matemático e o modelo de referência (P<0,05).

* *

P<0,05

(26)

Figura 5 – Gordura corporal relativa (%) estimada a partir da equação de Petroski (1995) e a comparação com o método de referência para o hemicorpo esquerdo (N=35).

Nota: Diferenças significativas foram encontradas na ordem de 2,09% entre o método de equação Petroski (1995) e o método de referência para o hemicorpo esquerdo (P<0,05).

* *

P<0,05

(27)

7 DISCUSSÃO

O método de EDC tem se destacado pela fácil aplicabilidade e baixo custo operacional emesmo que se utilizando de uma análise bicompartimental (massa gorda e massa corporal magra), vem apresentando resultados validos e fidedignos. O que se acredita é que parece existir boa relação entre a gordura localizada nos depósitos subcutâneos com a gordura corporal interna e a densidade corporal.

Para estimar a densidade corporal por meio de modelos matemáticos, utiliza-se pontos anatômicos diferenciados no corpo, visto que a gordura se acumula de modo distinto em cada ponto. Para a verificação da densidade corporal e posteriormente o percentual de gordura corporal deve-se levar em consideração que cada modelo matemático se utiliza de pontos anatômicos ou dobras cutâneas distintas.

O que se tem visto na literatura seria uma padronização das medidas em um lado do corpo (no caso o hemicorpo direito) para realização das medidas de dobras cutâneas(27), ao passo que não existiria um consenso por parte da literatura quando falamos das descrições dos métodos que compõem este método adotado.

O que justificaria essa afirmação seria a falta de trabalhos que adotariam o hemicorpo esquerdo do avaliado que assim, poderiam interferir nos resultados da composição corporal estimada a partir dos modelos matemáticos adotados para esse trabalho (8,9).

Existe na literatura um trabalho recente que adota diferentes hemicorpos para estimar a gordura corporal e traz a informação de não haver diferenças significativas entre adotar os hemicorpos direito esquerdo(47).

No presente estudo foram verificadas se existiria diferença nas medidas feitas no hemicorpo direito comparadas com as do esquerdo e qual modelo matemático ficaria mais próximo do método de referência. Neste estudo não apresenta diferenças significativas entre o hemicorpo esquerdo e direito para o método de espessura de dobras cutâneas.

Tentando preservar a qualidade das medidas, foi utilizado um único avaliador para fazer as medidas e um compasso Lange semelhante ao que foi

(28)

utilizado pelos pesquisadores que desenvolveram os modelo matemáticos adotados neste estudo(8,9).

As duas equações utilizadas neste estudo() foram escolhidas especificamente, por serem modelos validados para este tipo de população, com faixa etária semelhante, e também por serem equações constantemente utilizadas pelos pesquisadores e profissionais da área de saúde e esporte, particularmente no Brasil.

No entanto quando comparamos as duas equações preditivas com o método de referência verificamos que existe uma certa diferença ao adotar os dois modelos matemáticos ( Durnin & Womersley, 1974; Petroski, 1995). A primeira equação subestimaria os valores (6,25% e 6,09% para hemicorpo direito e esquerdo), de modo que a segunda equação subestimaria em torno de 2,61 % para o lado direito e 2,09% para o lado esquerdo. Assim, o modelo matemático utilizado de Petroski(9), se aproximaria mais do método de referência (DEXA), fazendo com que seja uma boa escolha quando se utiliza a população, idade, sexo e compasso utilizado.

Logo, a escolha das equações preditivas a serem utilizadas, também tem impacto para a estimativa da gordura corporal relativa considerado maior do que a escolha do hemicorpo do avaliado.

(29)

8 CONCLUSÃO

O presente estudo conclui que a distribuição da gordura subcutânea não apresenta grandes diferenças quando comparados hemicorpos direito e esquerdo. Assim, não existe diferença significativa entre utilizar o hemicorpo direito ou esquerdo para o modelo de espessura de dobras cutâneas, respeitando as premissas como compasso a ser utilizado, pontos anatômicos, idade e sexo.

No entanto, quando comparados os dois modelos matemáticoscom o método de referência, observa-se diferenças significativas, ao passo que a equação de Petroski(9) subestimaria menos do que a equação de Durnin &

Womersley(8). Assim, novos estudos seriam necessários para comprovar esta hipótese.

Assumimos algumas limitações neste estudo, das quais haveria a necessidade de mais equações preditivas para serem validadas, para cada população e posteriormente, houvesse a tentativa de criar um modelo matemático e validá-lo para esta população, inserida nesta cultura.

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(35)

ANEXOS

(36)

ANEXO 1 - PARECER DO COMITÊ DE ÉTICA

(37)

ANEXO 2 - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

I – DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO SUJEITO DA PESQUISA OU LEGAL RESPONSÁVEL

1. Nome do

participante:...

...

...

Documento de Identidade Nº :...Sexo: ( ) M ( ) F

Data de Nascimento:.../.../...

Endereço:...Nº:...

...

Complemento:...Bairro:...

...

CEP:...Cidade:...

...

Telefone:...E-

mail:...

II – DADOS SOBRE A PESQUISA

1. Título do Protocolo de Pesquisa: Influência da ordem de execução dos exercícios na composição corporal de homens adultos jovens.

2. Pesquisador: Ademar Avelar de Almeida Júnior

Função: Discente do Programa de Mestrado em Educação Física Associado UEL/UEM

3. Avaliação do Risco da Pesquisa:

Sem Risco ( ) Risco Mínimo (X) Risco Médio ( ) Risco Baixo ( ) Risco Maior ( )

4. Duração da Pesquisa: O experimento será conduzido em 2 (duas) etapas, sendo que estas não ultrapassarão 15 semanas.

(38)

III – REGISTRO DAS EXPLICAÇÕES DO PESQUISADOR AO PACIENTE OU SEU REPRESENTANTE LEGAL SOBRE A PESQUISA, CONSIGNANDO:

1. Justificativa e objetivo: Embora haja na literatura recomendações sobre a elaboração de programas de TP, não existem estudos crônicos que procuraram avaliar a influência da ordem dos exercícios sobre as diferentes respostas do TP.

As pesquisas realizadas até o presente momento demonstraram apenas que o desempenho em determinado exercício, tanto dos grandes quanto dos pequenos grupamentos musculares, parece estar diretamente relacionado ao seu posicionamento dentro da sessão de treinamento, ou seja, quanto mais ao final estiver disposto, maior será a diminuição do seu rendimento, resultando assim em um menor número de repetições. Porém se tratando de composição corporal, ainda não se sabe qual ordenação dos exercícios possibilitaria uma potencialização dos resultados. Adicionalmente, todos os estudos que procuraram investigar o efeito da ordem dos exercícios foram realizados de maneira transversal, ou seja, analisaram uma única sessão de treinamento, o que impossibilita uma analise mais aprofundada.

2. Procedimentos que serão adotados durante a pesquisa: O estudo terá uma duração de 15 semanas que serão dividas em duas etapas (ET1 e ET2) e três momentos (M1, M2 e M3). As ET1 e ET2 corresponderão aos períodos de TP e serão compostas por seis semanas cada.

Os M1 (início), M2 (meio) e M3 (fim) serão períodos, compostos por uma semana cada, destinados à mensuração das medidas antropométricas, bioimpedância, ultrassonografia e densitometria, bem como, a aplicação dos registros alimentares e de atividade física. Durante estes períodos os indivíduos não poderão realizar nenhum tipo de treinamento.

Durante os períodos de treinamento (ET1 e ET2), todos os indivíduos serão submetidos a dois programas de treinamento com pesos (COND1 e COND2) que serão compostos pelos mesmos 10 exercícios. A única diferença será na ordem de realização dos exercícios. A COND1 será estruturada com os exercícios para os grandes grupamentos musculares no início da sessão de treino e terminará com os pequenos grupamentos musculares, já a COND2 será realizada na ordem inversa. Todos os indivíduos passarão por ambas as condições (COND1 e COND2) durante o decorrer do estudo, ou seja, aqueles indivíduos que durante a ET1 treinar na COND1 necessariamente treinarão na COND2 na ET2. Da mesma forma, aqueles que executarem a COND2 na ET1, obrigatoriamente treinarão na COND1 na ET2, adotando-se assim um modelo de delineamento cruzado ou cross-over. Possibilitando a todos os sujeitos que fizer parte do estudo a vivência das duas programações de exercícios. Vale ressaltar que a escolha da ordem inicial de treinamento será feita de maneira aleatória, possibilitando assim que todos os indivíduos tenham a mesma chance de realizarem durante a ET1 a COND1 e/ou COND2.

3. Desconfortos e riscos: Não existem relatos na literatura que demonstrem a existência de riscos a indivíduos saudáveis, participantes de programas de treinamento com pesos. Entretanto vale ressaltar que, a possibilidade de mal- estar e lesões, advindas da prática de exercícios deve ser considerada. Como

(39)

medida de precaução, durante todas as sessões de treinamentos os indivíduos serão assistidos e orientados por profissionais previamente treinados.

4. Beneficio esperado: Os resultados obtidos a partir desse experimento podem ajudar na compreensão dos efeitos da ordem de execução dos exercícios, pertencentes a um programa de treinamento com pesos e assim, auxiliarem na prescrição de exercícios visando melhores resultados advindos da prática contínua desta modalidade.

V – ESCLARECIMENTOS DADOS PELO PESQUISADOR SOBRE GARANTIAS DO SUJEITO DA PESQUISA

1. Exposição dos resultados e preservação da privacidade dos voluntários: Os resultados obtidos nesse estudo serão publicados, independente dos resultados encontrados, contudo sem que haja a identificação dos indivíduos que prestaram sua contribuição como sujeitos da amostra, sendo assim mantido o sigilo e respeitando a privacidade individual, conforme normas éticas.

2. Despesas decorrentes da participação no projeto de pesquisa: Os voluntários estarão isentos de qualquer despesa ou ressarcimento decorrente desse projeto de pesquisa.

3. Liberdade de consentimento: A permissão para participar desse projeto é voluntária. Portanto, os sujeitos estarão livres para negar esse consentimento ou parar de participar em qualquer momento desse estudo, se desejar, sem que isto traga prejuízo à continuidade da assistência.

4. Questionamentos: Os sujeitos envolvidos no experimento terão acesso, a qualquer tempo, às informações sobre procedimentos, riscos e benefícios relacionados à pesquisa. Todas as perguntas sobre os procedimentos experimentais utilizados nesse projeto são encorajadas. Se houver qualquer dúvida ou questionamento, por favor, nos solicite informações adicionais.

5. Responsabilidade do participante: As informações que você possui sobre o seu estado de saúde ou experiências prévias de sensações incomuns com o esforço físico poderão afetar a segurança e o valor do seu desempenho. O seu relato imediato das sensações durante os esforços também são de grande importância. Você é responsável por fornecer por completo tais informações quando solicitado pelos avaliadores.

(40)

VI – PARA CONTATO EM CASO DE INTERCORRÊNCIAS CLÍNICAS E REAÇÕES ADVERSAS

Prof. Ademar Avelar de Almeida Júnior

Rua Professor Samuel Moura, 328 Apto 1604 Edifício Pontal do Araxá - CEP 86061-060 Telefone: (43) 3327-5898 / (43) 9934-7000 Londrina/PR

E-mail: ademaravelar@yahoo.com.br mailto:emcyrino@uel.br Telefone do Comitê de Ética: (43) 3371-2490

VII – CONSENTIMENTO PÓS-ESCLARECIDO

Declaro que, após convenientemente esclarecido pelo pesquisador e ter entendido o que me foi explicado, consinto em participar do presente projeto de Pesquisa.

Londrina, __________ de ________________________ de 2008.

_____________________________________________________

Assinatura do participante

_____________________________________________________

Assinatura do pesquisador (carimbo ou nome legível)

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