• Nenhum resultado encontrado

ACTIVIDADE CONSOLIDADA DA CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Share "ACTIVIDADE CONSOLIDADA DA CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS"

Copied!
27
0
0

Texto

(1)

ACTIVIDADE CONSOLIDADA DA CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS

EM 31 DE MARÇO DE 2009

(1º Trimestre)

(2)

ASPECTOS MAIS RELEVANTES

1 – ASPECTOS MAIS RELEVANTES

ACTIVIDADE CONSOLIDADA DA

CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS EM 31 DE MARÇO DE 2009

„ Resultados líquidos consolidados do Grupo Caixa Geral de Depósitos totalizaram 124,2 milhões de euros no 1º trimestre de 2009, evidenciando a continuação da tendência de desvalorização das carteiras de participações financeiras e de títulos no 1º trimestre de 2009 e consequente necessidade de reconhecimento das respectivas perdas, no montante de cerca de 120 milhões de euros, e que se traduziu numa redução do resultado líquido de 45,5% face aos 228 milhões de euros no trimestre homólogo de 2008.

„ A variação referida no ponto anterior foi, no entanto, positiva de 8,2% se comparamos com o resultado líquido médio trimestral de 2008, valor que traduz melhor o impacto da crise financeira sentida de forma crescente ao longo do ano de 2008.

„ Produto da actividade bancária cresceu 23,7%, alcançando 769,4 milhões de euros, traduzindo uma excelente performance da banca comercial nacional, cujo contributo para o resultado do Grupo registou um aumento de 6,3%.

„ Produto da actividade bancária e seguradora atingiu 895,5 milhões de euros, evidenciando um aumento de 17,4%.

„ Rácio de eficiência do Grupo – cost-to-income – melhorou significativamente, reduzindo-se de 53,9% para 51,1% no Grupo e de 50,3% para 43,7% na actividade bancária.

„ Resultado bruto de exploração atingiu 438,2 milhões de euros, valor significativamente superior ao do ano anterior (+27,0%).

„ Rendibilidade bruta dos capitais próprios (ROE) situou-se em 13,0%.

(3)

ASPECTOS MAIS RELEVANTES

„ Activo líquido do Grupo ascendeu a 115,3 mil milhões de euros, com um aumento de 10,7% relativamente a Março de 2008.

„ Crédito a clientes (bruto) aumentou 11,0%, para 78 mil milhões de euros, tendo em Portugal, o crédito a empresas e institucionais subido 16,4%, o crédito à habitação 3,9% e o crédito às PME 16%.

„ Recursos totais captados pelo Grupo (excluindo o mercado monetário interbancário) totalizaram 102,4 mil milhões de euros, +11% que um ano antes. Os recursos de retalho de balanço somaram 69 mil milhões de euros (+12%), influenciados pela evolução dos Depósitos de Clientes, que se expandiram em 11,5%, assente no crescimento dos Depósitos a Prazo e de Poupança (+19,1%). O saldo dos recursos captados junto de investidores institucionais através de emissões próprias progrediu 4,7 mil milhões de euros (+25,2%).

„ Rácio de Transformação situou-se em 123,8%, contra 126,9% um ano antes.

„ Rácio de crédito vencido a mais de 90 dias situou-se em 2,21% e o de crédito com incumprimento, calculado de acordo com as normas do Banco de Portugal, em 2,61%. O grau de cobertura do crédito vencido a mais de 90 dias situou-se em 130%.

„ Capitais próprios totalizaram 5 520 milhões de euros, o que significou um reforço de 382 milhões (+7,4%) face ao final do 1º trimestre de 2008.

„ Rácio de solvabilidade consolidado para Março, considerando os resultados retidos do trimestre, é de 10,5%, sendo o TIER 1 de 6,8% e o Core TIER de 6,6%.

(4)

INFORMAÇÃO FINANCEIRA

2- PRINCIPAIS INDICADORES

CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS

Actividade Consolidada em 31 de Março de 2009 Síntese dos Principais Indicadores

(Milhões de euros)

Mar/08 Dez/08 Mar/09

Mar/09 face a Mar/08

Mar/09 face a Dez/08 Resultados (*) :

Margem Financeira Estrita 517,8 520,3 507,6 -2,0% -2,4%

Margem Financeira Alargada 552,0 550,4 554,0 0,4% 0,7%

Comissões líquidas 88,9 104,7 107,0 20,3% 2,2%

Produto bancário comercial 606,7 625,0 614,5 1,3% -1,7%

Margem Complementar 81,7 211,2 243,5 197,8% 15,3%

Margem Técnica da Actividade de Seguros 129,2 128,7 98,1 -24,1% -23,8%

Produto da Actividade Bancária e Seguradora 762,9 890,3 895,5 17,4% 0,6%

Resultado Bruto de Exploração 345,0 430,6 438,2 27,0% 1,8%

Resultado Antes de Impostos e Interesses Minoritários 295,0 165,5 167,8 -43,1% 1,4%

Resultado Líquido do Exercício 228,0 114,8 124,2 -45,5% 8,2%

Balanço:

Activo Líquido 104.125 111.060 115.311 10,7% 3,8%

Disponibilidades e Aplicações em instituições de crédito 7.702 8.067 9.709 26,1% 20,3%

Aplicações em Títulos 21.139 21.339 23.501 11,2% 10,1%

Crédito a Clientes (líquido) 68.444 75.311 75.749 10,7% 0,6%

Crédito a Clientes (bruto) 70.227 77.432 77.985 11,0% 0,7%

Recursos de Bancos Centrais e Instituições de Crédito 7.547 6.952 5.869 -22,2% -15,6%

Recursos de Clientes 53.918 60.128 61.198 13,5% 1,8%

Responsabilidades Representadas por Títulos 18.150 19.929 23.295 28,3% 16,9%

Provisões Técnicas de Actividade de Seguros 7.596 7.192 6.995 -7,9% -2,7%

Capitais Próprios 5.138 5.4840 5.520 7,4% 0,7%

Recursos Captados 92.238 98.310 102.380 11,0% 4,1%

Rácios de Rendibilidade e Eficiência:

Rendibilidade Bruta dos Capitais Próprios - ROE (1) (2) 22,5% 12,6% 13,0%

Rendibilidade líquida dos Capitais Próprios - ROE (1) 18,3% 9,6% 10,5%

Rendibilidade Bruta do Activo - ROA (1) (2) 1,17% 0,61% 0,62%

Rendibilidade líquida do Activo - ROA (1) 0,96% 0,47% 0,50%

Cost-to-Income (2) 53,9% 51,2% 51,1%

Cost-to-Income Bancário (2) 50,3% 46,1% 43,7%

Custos Pessoal / Produto Actividade (2) 31,6% 27,9% 29,2%

Produto Actividade / Activo Líq. Médio (2) 3,08% 3,34% 3,31%

Qualidade do Crédito e Grau de Cobertura:

Crédito Vencido / Crédito Total 2,27% 2,38% 2,74%

Crédito Vencido >90 dias / Crédito Total 1,93% 2,00% 2,21%

Crédito com Incumprimento / Crédito Total (2) 2,25% 2,33% 2,61%

Crédito com Incumprimento líquido / Crédito Total Líquido (2) -0,30% -0,42% -0,26%

Crédito Vencido Líquido / Crédito Total Líquido -0,28% -0,37% -0,13%

Cobertura do Crédito Vencido 112,1% 115,1% 104,6%

Cobertura do Crédito Vencido > 90 dias 131,7% 137,3% 130,0%

Rácio de Estrutura:

Crédito a Clientes/Activo Líquido 65,7% 67,8% 65,7%

Crédito a Clientes / Recursos de Clientes 126,9% 125,3% 123,8%

(1) Considerando os valores de Capitais próprios e de Activo líquido médios.

(2) Rácios definidos pelo Banco de Portugal.

(*) Os montantes respeitantes a Dezembro de 2008 referem-se à média trimestral do ano.

Variação

(5)

INFORMAÇÃO FINANCEIRA

3 – INFORMAÇÃO FINANCEIRA

3.1 – Resultados

Os Resultados líquidos consolidados do Grupo Caixa Geral de Depósitos totalizaram 124,2 milhões de euros no 1º trimestre de 2009, suportados pelo contributo muito positivo do Produto da actividade bancária que registou um aumento de 23,7%. Contudo, a continuação da tendência de desvalorização das carteiras de participações financeiras e de títulos no 1º trimestre de 2009 e consequente necessidade de reconhecimento das respectivas perdas traduziu-se numa redução do resultado líquido de 45,5% face aos 228 milhões de euros no trimestre homólogo de 2008, variação que foi, no entanto, positiva de 8,2% se compararmos com o resultado líquido médio trimestral de 2008, valor que traduz de forma mais adequada o impacto da crise financeira sentida de forma crescente ao longo do ano de 2008.

Para o Resultado Líquido do Grupo ressalta o contributo da actividade da CGD (Portugal), no montante de 140,7 milhões de euros, o que significou um aumento de 6,3%.

RESULTADOS DAS PRINCIPAIS UNIDADES DO GRUPO

(milhares de euros)

Variação Mar/08 Mar/09

Abs. %

Banca comercial nacional 132 301 140 680 8 380 6,3%

Banca de investimento 1 254 10 688 9 434 752,2%

Área internacional 40 897 30 964 -9 932 -24,3%

Seguros e saúde 35 470 -63 072 -98 542 -277,8%

Gestão de activos 3 272 2 156 -1 115 -34,1%

Outros 14 831 2 794 -12 036 -81,2%

TOTAL 228 024 124 212 -103 811 -45,5%

A Caixa Seguros e Saúde contribuiu com um Resultado Líquido negativo de 63,1 milhões de euros, que ficou a dever-se, por um lado, ao reconhecimento de perdas em investimentos em títulos e, por outro lado, em menor escala, ao decréscimo de prémios nos Ramos Não Vida, reflectindo o abrandamento da

(6)

INFORMAÇÃO FINANCEIRA Na área internacional o contributo para o Resultado do Grupo atingiu 31 milhões de euros, tendo registado uma quebra de 24,3% face ao 1º trimestre de 2008.

A Margem financeira alargada elevou-se a 554,0 milhões de euros, montante próximo do verificado no 1º trimestre de 2008 (0,4%), repartidos pela Margem financeira estrita, com 507,6 milhões de euros (-2,0%), e pelos Rendimentos de instrumentos de capital (dividendos), com 46,4 milhões de euros (+35,9%).

Margem Financeira Alargada

518

508

34 46

480 490 500 510 520 530 540 550 560

Março/08 Março/09

(Milhões €)

Margem Financeira Estrita Dividendos

+0,4%

552 554

-2,0%

+35,9%

As Comissões líquidas progrediram 20,3%, atingindo 107,0 milhões de euros, destacando-se, na actividade em Portugal, as relativas aos meios de pagamento automático, que aumentaram 14,2%, às de crédito (+35,9%) e às de garantias prestadas (+128%). Verificou-se, em contrapartida, uma redução de 34,5% nas comissões de gestão de activos e de 4,4% nas de prestação de serviços.

Evolução das Com issões Líquidas

107,0 88,9

Março/08 Março/09

(Milhões €) +20,3%

Os Resultados em operações financeiras apresentaram um valor positivo de 95,4 milhões de euros, não obstante o ambiente negativo nos mercados.

Para esta evolução favorável contribuíram sobretudo os ganhos registados em derivados sobre taxa de juro. De facto, numa estratégia para proteger a margem financeira contra a então previsível descida das taxas de juro, a CGD adoptou ainda em 2008 uma política de cobertura parcial do Balanço, a qual, com a concretização

(7)

INFORMAÇÃO FINANCEIRA da baixa de taxas de juro, se traduziu em ganhos significativos neste trimestre. Por outro lado, também a actividade de trading registou ganhos superiores aos do período homólogo de 2008.

A Margem técnica da actividade de seguros contribuiu com 98,1 milhões de euros para o produto da actividade do Grupo, o que representou uma redução de 31,1 milhões face ao ano anterior (-24,1%).

O volume de prémios adquiridos líquidos de resseguro totalizou 480 milhões de euros, montante semelhante ao observado no trimestre homólogo de 2008 (+0,2%).

Por seu turno, os custos com sinistros líquidos de resseguro aumentaram 4 milhões de euros (+1%), para 399,3 milhões de euros.

A quebra na margem é explicada em especial pela redução dos rendimentos e ganhos de investimentos afectos a contratos de seguros (-12,4 milhões de euros, -20%), afectados pela evolução negativa dos mercados financeiros, e das comissões e outros proveitos e custos associados (-15,8 milhões de euros).

Em resultado da evolução descrita o Produto da actividade bancária e seguradora totalizou 895,5 milhões de euros, registando um aumento de 17,4% em relação ao período homólogo do ano anterior.

Os Custos operativos somaram 457,3 milhões de euros, traduzindo um agravamento de 39,4 milhões (+9,4%), comportamento resultante dos aumentos verificados nos custos com pessoal (+6,9%), nos outros gastos administrativos (+8,3%) e nas depreciações e amortizações (+31,5%). De referir, no entanto, que os aumentos verificados nos custos com pessoal e outros gastos administrativos da actividade bancária em Portugal foram de apenas 1,6% e 2,2%, respectivamente.

Os aumentos de custos mais significativos registaram-se na actividade internacional e no sector segurador, neste último associado à entrada em funcionamento em 2008 de duas novas unidades hospitalares da HPP e a reformas antecipadas, no âmbito da implementação em curso da nova estrutura organizativa e de racionalização do quadro das seguradoras.

O rácio de eficiência do Grupo – cost-to-income – melhorou significativamente, passando de 53,9% para 51,1% no Grupo e de 50,3% para 43,7% na actividade bancária, ou seja, -2,8 p.p e -6,6 p.p., respectivamente.

(8)

INFORMAÇÃO FINANCEIRA

RÁCIOS DE EFICIÊNCIA

Mar/08 Mar/09

Cost-to-income (bancário) 50,3% 43,7%

Cost-to-income (alargado) 53,9% 51,1%

Custos Pessoal / Produto Actividade 31,6% 29,2%

Fornec. e Serviços de Terceiros / Produto Actividade 18,1% 16,7%

Produto Actividade / Activo Líquido Médio 3,08% 3,31%

Cost to Income 53,9%

51,1%

50,3%

43,7%

Março/08 Março/09

Grupo Bancário

Tendo em consideração os valores alcançados pelo produto da actividade e os custos operativos, o Resultado bruto de exploração foi de 438,2 milhões de euros, valor significativamente superior ao do ano anterior (+27,0%).

A Imparidade do crédito, líquida de reversões, atingiu 137,2 milhões de euros no trimestre (+134,7%), reflectindo a deterioração do enquadramento macroeconómico.

A Imparidade de outros activos ascendeu a 133 milhões de euros, correspondente a um aumento de 129,5 milhões face ao trimestre homólogo do ano precedente, montante destinado sobretudo à cobertura das perdas potenciais na carteira de títulos e de participações financeiras da Caixa Seguros e Saúde (89,5 milhões de euros) e da CGD, nomeadamente no respeitante à participação detida no BCP (30,3 milhões de euros).

A Rendibilidade líquida dos capitais próprios (ROE) situou-se em 10,5% (13,0% antes de impostos) e a rendibilidade líquida do activo (ROA) em 0,50% (0,62% antes de impostos).

(9)

INFORMAÇÃO FINANCEIRA

RÁCIOS DE RENDIBILIDADE

Mar/08 Mar/09

Rendibilidade Bruta dos Capitais Próprios 22,5% 13,0%

Rendibilidade Líquida dos Capitais Próprios 18,3% 10,5%

Rendibilidade Bruta do Activo 1,17% 0,62%

Rendibilidade Líquida do Activo 0,96% 0,50%

Considerando os valores de Capitais próprios e de Activo líquido médios.

3.2 – Balanço

O Activo líquido do Grupo CGD totalizou 115,3 mil milhões de euros no final de Março de 2009, o que corresponde a um aumento de 11,2 mil milhões (+10,7%) face a igual data do ano anterior, assente, em grande parte, na evolução do Crédito a Clientes e nas Aplicações em Títulos.

O Crédito a clientes (bruto) progrediu 7,8 mil milhões de euros (+11,0%) para 78 mil milhões, tendo em Portugal o crédito a empresas e institucionais subido 16,4% e o crédito à habitação aumentado 3,9%. O crédito às PME registou um crescimento de 16%, atingindo um saldo de 14 mil milhões de euros no final de Março.

CRÉDITO A CLIENTES (a)

(milhões de euros)

Mar/08 Mar/09 Variação Actividade da CGD em Portugal:

Empresas e institucionais 22 570 26 264 16,4%

Particulares 32 416 33 721 4,0%

Habitação (b) 31 182 32 384 3,9%

Outros fins (b) 1 234 1 337 8,3%

SOMA 54 986 59 985 9,1%

Outras unidades do GRUPO 15 241 18 000 18,1%

TOTAL 70 227 77 985 11,0%

(a) Antes de Imparidade.

(b) Inclui Créditos Titularizados.

(10)

INFORMAÇÃO FINANCEIRA

Repartição do Crédito a Clientes ( Março 2009) (milhões de euros)

26.264 32.384

1.337

18.000

Empresas e Instit.

Habitação Outros fins

Outras Unidades do Grupo

CGD Portugal

Cerca de 77% do total do crédito a clientes respeitam à actividade da CGD em Portugal, sendo de salientar, quanto às outras unidades do Grupo, os aumentos verificados no Banco Caixa Geral (Espanha), com 422 milhões de euros (+8,6%), e na Caixa Leasing e Factoring, com 576 milhões (+17,2%).

No crédito à habitação e, no território nacional, o montante de operações contratadas no 1º trimestre de 2009 ascendeu a 722 milhões de euros, valor inferior ao verificado no período homólogo de 2008 (-22,4%), acompanhando a quebra que se tem assistido no mercado imobiliário.

O Rácio de transformação situou-se em 123,8%, contra 126,9% um ano antes.

Rácio de Transformação

53.918 61.198

75.749 68.444

Mar/08 Mar/09

(Milhares €)

Recursos de Clientes Crédito Clientes (Liq.) +13 ,5 %

+10 ,7 %

126,9% 123,8%

A qualidade dos activos medida pelo rácio de crédito com incumprimento, calculado de acordo com as normas do Banco de Portugal, fixou-se em 2,61%

enquanto que o rácio de crédito vencido total foi de 2,74%. O rácio de crédito

(11)

INFORMAÇÃO FINANCEIRA vencido com mais de 90 dias foi de 2,21%, contra 1,93% em Março de 2008 e 2,0%

no final de 2008.

O montante da Imparidade acumulada relativa ao crédito a clientes (normal e vencido) atingiu 2 235,9 milhões de euros no final de Março, cifrando-se o grau de cobertura de crédito vencido, com mais de 90 dias, em 130%, contra 131,7% um ano antes.

QUALIDADE DOS ACTIVOS

Mar/08 Mar/09 Crédito com Incumprimento / Crédito Total (a) 2,25% 2,61%

Crédito Vencido / Crédito Total 2,27% 2,74%

Crédito Vencido > 90 dias / Crédito Total 1,93% 2,21%

Cobertura do Crédito com Incumprimento 112,8% 109,7%

Cobertura do Crédito Vencido 112,1% 104,6%

Cobertura do Crédito Vencido > 90 dias 131,7% 130,0%

(a) Método do Banco de Portugal.

Rácios de Crédito Vencido

2,27%

2,74%

2,21%

1,93%

Mar/08 Mar/09

Rácio Crédito Vencido Total Rácio Crédito Vencido a mais de 90 dias

As Aplicações em títulos, que incluem a actividade de investimento das seguradoras do Grupo, ascenderam a 23,5 mil milhões de euros, superando em 11,2% o valor registado em Março do ano anterior, com a seguinte distribuição:

(12)

INFORMAÇÃO FINANCEIRA

APLICAÇÕES EM TÍTULOS (a)

(milhões de euros)

Mar/08 (b) Mar/09 Variação

Actividade bancária 10 743 13 413 24,9%

Actividade seguradora 10 396 10 087 -3,0%

TOTAL 21 139 23 501 11,2%

(a) Após Imparidade.

(b) Considerando, para efeitos comparativos, o valor transferido da carteira de títulos para o crédito.

As Disponibilidades e Aplicações em instituições de crédito somaram 9,7 mil milhões de euros valor que supera o verificado no final de Março do ano anterior em 26,1%, enquanto os recursos obtidos junto das mesmas entidades foram de 5,9 mil milhões, um montante inferior em 22,2% ao registado em Março de 2008.

Os Recursos totais captados pelo Grupo (excluindo o mercado monetário interbancário) totalizaram 102,4 mil milhões de euros, +11% que um ano antes, distribuídos por recursos de balanço, com 92,4 mil milhões (+15,1%) e “fora do balanço”, com 10 mil milhões (-16,4%).

CAPTAÇÃO DE RECURSOS PELO GRUPO Saldos em 31 de Março

(milhões de euros)

Variação Mar/08 Mar/09

Abs. %

No Balanço: 80 252 92 359 12 108 15,1%

Retalho 61 602 69 013 7 411 12,0%

ƒ Depósitos de clientes 50 259 56 028 5 768 11,5%

ƒ Seguros capitalização (1) 8 857 9 635 778 8,8%

ƒ Outros recursos de clientes 2 485 3 350 865 34,8%

Investidores Institucionais 18 649 23 346 4 697 25,2%

ƒ EMTN 7 115 8 477 1 361 19,1%

ƒ ECP e USCP 4 929 6 988 2 058 41,8%

ƒ Nostrum Mortgage e Nostrum Consumer 827 666 -160 -19,4%

ƒ Obrigações Hipotecárias 5 778 5 953 175 3,0%

ƒ Outras Obrigações 0 1 263 1 263 -

Fora do Balanço: 11 986 10 021 -1 965 -16,4%

Unid. particip. de fundos de investimento 6 768 4 905 -1 863 -27,5%

ƒ Caixagest 5 408 3 536 -1 872 -34,6%

ƒ Fundimo 1 359 1 368 9 0,7%

Fundo de Pensões 1 584 1 574 -10 -0,6%

Gestão de Patrimónios (2) 3 635 3 543 -92 -2,5%

TOTAL 92 238 102 380 10 142 11,0%

(1) Inclui seguros de taxa fixa e produtos “unit linked”.

(2) Não inclui as carteiras das seguradoras do Grupo CGD.

(13)

INFORMAÇÃO FINANCEIRA Os recursos de retalho de balanço somaram 69 mil milhões de euros (+12%), influenciados pela evolução dos Depósitos de Clientes, que se expandiram em 11,5%.

Recursos Totais de Clientes

11 986 10 021

23 346

69 013

102 380

18 649

61 602

92 238

Fora do Balanço Investidores Institucionais Retalho Recursos de

Clientes

(milhões de euros)

Mar/08 Mar/09

O maior dinamismo na captação de Depósitos foi suportado pelos depósitos a prazo e de poupança, que cresceram 6,2 mil milhões de euros (+19,1%), representando 68,6% do total, contra 64,2% um ano antes.

Evolução dos Depósitos de Clientes

17.317 16.970

32.284 38.435

623 659

Mar/08 Mar/09

(Milhares)

À Ordem A Prazo e de Poupança Obrigatórios +11,5%

50 259

56 028

O saldo dos recursos captados junto de investidores institucionais através de emissões próprias cresceu 4,7 mil milhões de euros (+25,2%). Destacam-se neste universo as obrigações emitidas ao abrigo do Programa de Euro Medium Term Notes (EMTN), 8,5 mil milhões de euros (+19,1%), as obrigações hipotecárias, 6 mil milhões de euros (+3%), bem como os títulos emitidos ao abrigo do programa de papel comercial, 7 mil milhões de euros (+41,8%), aproveitando, neste último caso, a boa dinâmica deste segmento e as oportunidades de financiamento em condições mais

(14)

INFORMAÇÃO FINANCEIRA Durante o 1º trimestre a CGD lançou uma emissão obrigacionista no montante de 1 250 milhões de euros com um prazo de 5 anos, tornando-se assim a primeira instituição financeira portuguesa a reentrar no mercado de dívida sénior não garantida pelo Estado desde Maio de 2008. A colocação desta emissão foi muito bem sucedida, com a procura a exceder a oferta e uma distribuição muito granular das ordens, tendo o preço final sido de 225 p.b. sobre a taxa dos mid swaps para o prazo de 5 anos.

A CGD emitiu ainda através de private placements mais 200 milhões de euros. Já em Abril foi colocada uma emissão de dívida subordinada no montante de 539 milhões de euros junto do retalho e lançada mais uma emissão pública de dívida não garantida a 4 anos, no montante de 1 000 milhões de euros e com um spread de 200 p.b..

Os recursos “fora do balanço” diminuíram o saldo em 2 mil milhões de euros (-16,4%), com origem nos fundos mobiliários geridos pela Caixagest (-34,6%), afectados também pela crise financeira, mantendo-se os saldos fundos imobiliários e de pensões praticamente idênticos aos de um ano antes.

Os capitais próprios do Grupo ascenderam a 5,5 mil milhões de euros, montante superior ao registado em Março de 2008 em 382 milhões de euros (+7,4%), para o que contribuiu o reforço do capital social no montante de 400 milhões de euros ocorrido em Agosto de 2008.

A rubrica de Reservas de justo valor registou, por seu turno, uma redução significativa de 728 milhões de euros, evolução resultante da crise financeira internacional, determinando menos-valias potenciais em diversos activos financeiros com reflexo no comportamento dos capitais próprios.

CAPITAIS PRÓPRIOS

(milhões de euros)

Mar/08 Mar/09

Capital social 3 100 3 500

Reservas de justo valor -367 -1 094

Outras reservas e Resultados transitados 1 480 1 825

Interesses minoritários 696 1 166

Resultado do exercício 228 124

TOTAL 5 138 5 520

(15)

INFORMAÇÃO FINANCEIRA Rácio de Solvabilidade

Em Março de 2009 o Rácio de solvabilidade em base consolidada, determinado no quadro regulamentar do Basileia II, fixou-se em 10,5% sendo ainda de destacar os rácios Core Tier I e Tier I, que se cifraram em 6,6% e 6,8%, respectivamente. Os rácios apresentados incluem os resultados retidos.

Rating

No universo dos grupos financeiros portugueses a Caixa Geral de Depósitos manteve os ratings mais elevados atribuídos pelas três principais agências de notação internacionais – STANDARD & POOR’S, MOODY’S e FITCHRATINGS – às responsabilidades financeiras de curto e longo prazos.

Em Janeiro de 2009, no seguimento da revisão em baixa dos ratings da República Portuguesa, a STANDARD & POOR’S reviu as notações da CGD, passando o rating de Longo Prazo para A+ e o de Curto Prazo para A-1, com outlook estável.

As notações detidas actualmente pela CGD são as que se apresentam:

Curto Prazo

Longo Prazo

Outlook

STANDARD & POOR’S A-1 A+ Estável Janeiro 2009

MOODY’S Prime –1 Aa1 Estável Julho 2008

FITCHRATINGS F1+ AA- Estável Outubro 2008

(16)

ANÁLISE POR ÁREAS DE NEGÓCIO

4 – ANÁLISE POR ÁREAS DE NEGÓCIO

4.1. Banca de Retalho – Rede Comercial em Portugal No final do 1º trimestre de 2009 a Rede

Comercial em Portugal contava com 792 Agências e 39 Gabinetes Caixa Empresas.

Foi dada continuidade ao processo de transformação do modelo de atendimento em Agência, tendo sido já implantado em 157 Agências.

A Rede Comercial em Portugal apresentou em Março de 2009 uma intensificação do ritmo de crescimento do Volume de Negócios (Captação+Colocação+Garantias), traduzida numa variação homóloga de 11%.

Particulares

O Volume de Negócios do segmento Particulares ascendeu a 83 209 milhões de euros, registando um aumento de 6% face ao mês homólogo de 2008, com crescimentos em todas as vertentes (colocação, com +4,1%, captação, com +6,9%, e garantias, com +81,1%).

O Crédito à Habitação verificou um crescimento

No mercado imobiliário, salientou-se no início deste ano, a constituição pela CGD do de 4% do valor da Carteira e contribuiu com 26%

para a variação homóloga do Volume de Negócios dos Particulares. Condicionadas pela conjuntura negativa, as novas operações deste produto no 1º trimestre de 2009 registaram uma redução de 22% face ao período homólogo do

ano anterior, bastante inferior à verificada pela totalidade de Sector Bancário.

Fundo de Investimento Imobiliário para Arrendamento Habitacional, Caixa Arrendamento. Este Fundo (gerido pela Fundimo), criado ao abrigo da Lei do Orçamento do Estado para 2009 e da Portaria n.º 1553-A/2008, é um instrumento

(17)

ANÁLISE POR ÁREAS DE NEGÓCIO especificamente vocacionado para o investimento em imóveis destinados ao arrendamento habitacional, tendo como objectivo, por um lado, contribuir para o desagravamento dos encargos da famílias e, por outro, criar um estímulo adicional ao mercado do arrendamento urbano em Portugal.

Os Depósitos de Particulares da Rede

Na Oferta de produtos de captação, à

No segmento particulares destaca-se o Serviço Caixazul, serviço de gestão

Empresas

O Volume de Negócios do segmento

No que diz respeito às PME’s, verifica-se Comercial em Portugal totalizaram 38 693 milhões de euros em Março de 2009 apresentando um crescimento anual significativo (+11,5%).

semelhança do ano transacto, destacou- se pela relevância nas novas operações dos Particulares, as Soluções Aforro da Caixa: conjunto de produtos estruturados

dirigidos a clientes com vários perfis de risco e de todos os segmentos.

personalizada prestado aos clientes Gama Alta, que consiste em aconselhamento financeiro e apoio à decisão, mediante soluções à medida e gestão de oportunidades.

Em 31 Março de 2009 este serviço abrangia 307 883 clientes e contribuía com 38%

para o Volume de Negócios de Particulares. Durante o primeiro trimestre de 2009, foram instalados 5 novos Espaços Caixazul, tendo-se atingido 510 Agências com estes Espaços.

Empresas apresentou em 2009 um aumento de 15%, destacando-se as taxas de crescimento homólogas de 12% no Crédito e de 21% nos Depósitos.

uma intensificação do nível de envolvimento com a CGD, verificando em 31 Março de 2009 taxas de crescimento homólogas de 16% no crédito e 21% nos

(18)

ANÁLISE POR ÁREAS DE NEGÓCIO Em 2009 foi dada continuidade ao processo de intensificação da intervenção da Caixa no segmento empresas. Tendo por base o objectivo estratégico e posicionamento da Caixa como Parceiro de Confiança das Empresas, dos Empresários e do desenvolvimento da Economia Portuguesa, a Caixa já se encontra presente em 75% dos destinos das exportações Portuguesas.

Ao longo do 1º trimestre verificou-se um reforço significativo no desenvolvimento das soluções para Empresas, com especial referência para a campanha TPA NetCaixa, e do financiamento à economia, destacando-se o excelente desempenho comercial das linhas PME Invest e Linhas BEI. Refira-se igualmente a forte participação na Iniciativa PME Líder onde 30% destas empresas fizeram a sua adesão através da Caixa. Na actividade internacional, foram ainda reforçadas as linhas de apoio ao investimento e exportação para os principais mercados parceiros das empresas nacionais, nomeadamente Espanha, Angola e Brasil. Destaque para o enriquecimento da Oferta Ibérica, especialmente dirigida às empresas com interesses nos mercados de Portugal e de Espanha.

Para uma maior aproximação às Empresas e Empresários, a Caixa tem liderado os ciclos de conferências e seminários - Fóruns Caixa – promovendo uma abordagem detalhada dos temas de maior interesse para a actividade das empresas.

Sector Público Adminstrativo

No final do primeiro trimestre de 2009, o segmento do Sector Público Administrativo registava um peso de 4% no Volume de Negócios Rede Comercial em Portugal.

Salienta-se neste segmento, a evolução da carteira de Crédito que regista uma taxa de crescimento homóloga de 31%.

(19)

ANÁLISE POR ÁREAS DE NEGÓCIO

4.2. – Área dos Seguros e Saúde

entou, em Março/2009, um decréscimo na sua

il milhões de euros,

ilhões de euros,

g que congrega todas as

eguir a sua estratégia de melhoria

aixa Seguros e Saúde, O sector segurador nacional apres

actividade em Portugal, tendo registado um montante de Prémios de Seguro Directo (incluindo a captação de recursos através de Contratos de Investimento) próximo de 3,8 mil milhões de euros, a que equivale uma redução de 4,2%

Os ramos Vida, que atingiram um volume de prémios de 2,6 m

evidenciaram um decréscimo de 4,0% face ao período homólogo de 2008, sobretudo em resultado da queda significativa dos Produtos de Capitalização.

O conjunto dos ramos Não Vida, com uma produção de 1,2 mil m

evidenciou uma quebra de 4,7%, reflectindo o contexto macroeconómico desfavorável e o aumento dos níveis de concorrência com base na variável preço, em especial nos ramos Automóvel e Acidentes de Trabalho.

A Caixa Seguros e Saúde, SGPS, S.A. é a holdin

participações seguradoras do Grupo CGD, operando através de diversas marcas – Fidelidade Mundial, Império Bonança, Via Directa (seguro automóvel por telefone e internet), Multicare (seguro de doença) e Cares (seguros de assistência), bem como as participações da área hospitalar do Grupo CGD, agrupadas na holding HPP – Hospitais Privados de Portugal, SGPS, e ainda um conjunto de empresas instrumentais ligadas à Actividade Seguradora.

A Caixa Seguros e Saúde continua a pross

sustentada da eficiência operacional, controlo de custos e adopção de políticas comerciais que possibilitem níveis mais elevados de relacionamento comercial, de satisfação e fidelização de clientes, que se encontra enquadrada no Programa de Acção Estratégica para o triénio 2008-2010 – denominado Programa Activaction - , em que foram definidos um conjunto integrado de projectos cuja concretização com sucesso permitirá atingir os objectivos estratégicos definidos.

No final do primeiro trimestre de 2009 a área Seguradora da C

constituída pelas Seguradoras Fidelidade Mundial, Império Bonança, Via Directa, Multicare e Cares, registou um montante de 1 095 milhões de euros de Prémios de Seguro Directo, consolidando assim a sua liderança no Mercado nacional e o seu posicionamento no conjunto dos Mercados Português e Espanhol.

(20)

ANÁLISE POR ÁREAS DE NEGÓCIO

ÁREA SEGURADORA DA CAIXA SEGUROS E SAÚDE, SGPS, SA

(milhões de euros)

Mar/08 Mar/09 Actividade em Portugal

Quota de Mercado 28,5% 25,0%

Ramos Vida 28,7% 22,8%

Ramos Não Vida 28,1% 29,7%

Prémios de Seguro Directo 1 074 983

Ramos Vida 740 613

Ramos Não Vida 334 370

Combined ratio liquido de resseguro (Não Vida) 115,1% 101,7%

Loss ratio liquido de resseguro (Não Vida) 78,0% 69,5%

Expense ratio liquido de resseguro (Não Vida) 37,1% 32,2%

Actividade no Estrangeiro

Prémios de Seguro Directo 21 31

Ramos Vida 13 25

Ramos Não Vida 8 6

Posicionamento Ibérico

Quota de Mercado Total 5,3% 4,9%

N idade em Portugal, o acréscimo d % verific a

Produção da Caixa Seguros e Saúde teve origem nos ramos Vida, que evidenciaram

ecréscimo de 9,8% no montante de Prémios, com origem nos ramos Automóvel e Acidentes de Trabalho, repercutindo

para 28,5%, tendo resultado de um reforço da quota nos ramos Vida para 28,7% e de uma redução da

s Vida evoluiu desfavoravelmente, reflectindo o efeito do reconhecimento de Imparidades da carteira de títulos resultante do prolongamento

ploração Técnica dos ramos Não Vida, a redução da carteira de Prémios, maioritariamente por reduções de preço, conduziu a um aumento do Loss

o que respeita à Activ e 9,3 ado n

um aumento de 20,8%, beneficiando dos Produtos de Capitalização e PPR, este último reflectindo o sucesso do Produto LEVE.

Por outro lado, o conjunto Não Vida evidenciou um d

o abrandamento económico e a queda generalizada dos preços.

A Quota de Mercado global na Actividade em Portugal aumentou

representatividade nos ramos Não Vida para 28,1%, tendo-se consolidado a Caixa Seguros e Saúde. como líder destacado em todos os principais segmentos de negócio dos ramos Não Vida.

O Resultado Técnico dos ramo

da instabilidade e desvalorização dos mercados financeiros internacionais no primeiro trimestre de 2009.

Relativamente à Ex

(21)

ANÁLISE POR ÁREAS DE NEGÓCIO

ratio líquido de resseguro para 78%, bem como do Expense ratio líquido de resseguro para 37,1%, tendo a Margem Técnica ascendido a 48,5 milhões de euros, menos 34,9 milhões de euros que no período homólogo de 2008.

Os Custos de Estrutura evidenciaram um montante próximo de 84,5 milhões de euros, traduzindo o esforço de racionalização e contenção que tem vindo a ser

mente nos mercados financeiros, a Área Seguradora da Caixa Seguros e Saúde registou um Resultado

s e Saúde continua a evidenciar níveis de solvência confortáveis, tendo atingido uma Taxa de Cobertura da respectiva

o que marcou o ano de 2008, manteve-se durante o 1º trimestre de 2009, reflectindo-se na actividade das Unidades Internacionais do

ilhões de euros para o Resultado liquido consolidado do Grupo CGD no primeiro trimestre de 2009, ascendendo para

des Internacionais com o maior contributo para o Resultado Líquido foram a Sucursal de França, com 6,2 milhões de euros, a Sucursal de Londres, com 6,1

ra o Resultado bruto de exploração consolidado foi de 70 milhões de euros, o que corresponde a um crescimento empreendido pela Área Seguradora da Caixa Seguros e Saúde.

Em consequência das evoluções atrás mencionadas, designada

Líquido agregado negativo de 63,5 milhões de euros, o que representa um decréscimo significativo face ao ano anterior.

Apesar da crise internacional, a Caixa Seguro

margem de 141,5%, o que traduz um elevado índice de segurança para todos os segurados e agentes económicos que se relacionam com as empresas do Grupo.

4.3. – Área Internacional

O abrandamento económic

Grupo CGD, essencialmente na sua rentabilidade.

A área internacional da CGD contribuiu com 31 m

25,3% o peso relativo da área internacional (enquanto que em Março de 2008 era de 17,9%).

As Unida

milhões e o Banco Nacional Ultramarino, em Macau, com 5,0 milhões. Em conjunto estas três Unidades contribuíram com cerca de 56% para o resultado da área internacional no primeiro trimestre de 2009.

Em termos operacionais, o contributo pa

homólogo de 13,8%. A evolução menos acentuada dos Custos de estrutura possibilitou uma melhoria do cost to income da área internacional, que se fixou nos 50,2%, contra 51,1% em Março de 2008.

(22)

ANÁLISE POR ÁREAS DE NEGÓCIO O Crédito a clientes (líquido) alcançou os 13 176 milhões de euros, o que representa um acréscimo de 15,4% face a Março de 2008. Os Depósitos de clientes ascenderam a 10 450 milhões de euros, o que corresponde a um crescimento homólogo de 21,6%. A evolução mais acelerada dos depósitos em relação ao crédito originou uma redução do rácio de transformação, que passou de 132,9% em Março de 2008 para 126,1% em Março de 2009.

O peso relativo do Crédito a clientes (líquido) da área internacional no total consolidado do Grupo manteve-se nos 17%, enquanto que os Depósitos de clientes passaram a representar 18,8% do total de depósitos de clientes do Grupo (evoluindo de 17,2% em Março de 2008).

A estratégia de expansão da actividade internacional do Grupo CGD conheceu alguns novos passos, sendo de destacar o Brasil e Angola.

Em Fevereiro de 2009 foi inaugurado o Banco Caixa Geral Brasil, actuando nas áreas de banca de negócios e de investimento e tendo por objectivo ser o banco de referência para o eixo de negócios Brasil/ Portugal/ Espanha e África. Em termos operacionais o Banco começou a funcionar em Abril de 2009, com a contabilização da sua primeira operação.

Em Março de 2009, na sequência de uma parceria estratégica entre Portugal e Angola, foi assinado um acordo entre a CGD e a Sonangol para a criação de um banco de fomento, destinado a apoiar grandes investimentos em Angola. Ainda sem designação registada, o seu capital será detido em partes iguais pela CGD e pela Sonangol.

Refira-se ainda que, em Março de 2009, o Banco Comercial do Atlântico realizou um aumento de capital, através da emissão de 324 765 novas acções, passando o seu novo capital social para CVE 1 324,8 milhões. Esta operação foi um sucesso no mercado Cabo-verdiano, com a procura a representar o dobro das acções em oferta.

4.4. – Banca de Investimento

No 1º trimestre de 2009, o CaixaBI desenvolveu a sua actividade de banca de investimento, cobrindo as áreas de negócio de corporate finance de dívida, mercado de capitais de acções, assessoria financeira, project finance, structured finance, intermediação financeira, assessoria e gestão de risco para empresas e capital de risco.

(23)

ANÁLISE POR ÁREAS DE NEGÓCIO Estas áreas, em virtude de um forte pipeline transitado do ano anterior, contribuíram para elevar para 10,7 milhões de euros o contributo da Banca de Investimento para o Resultado Líquido do Grupo no 1º trimestre de 2009.

Foram concretizados durante este trimestre projectos significativos nas seguintes áreas:

Project Finance

Efectuou-se a estruturação de transacções com um envolvimento total do Grupo CGD de 1 000 milhões de euros, destacando-se, pela sua importância, dimensão ou características, as seguintes:

Subconcessão Baixo Tejo: projecto rodoviário greenfield em Portugal com portagens reais e pagamentos de disponibilidade, liderado pela Brisa, que apresenta um prazo de concessão de 30 anos;

Subconcessão Baixo Alentejo: projecto rodoviário greenfield em Portugal com portagens reais e pagamentos de disponibilidade, liderado pela Grupo Dragados/Iridium, que apresenta um prazo de concessão de 30 anos;

Subconcessão Litoral Oeste: projecto rodoviário greenfield em Portugal com portagens reais e pagamentos de disponibilidade, liderado pela Brisa, que apresenta um prazo de concessão de 30 anos.

Hospital de Braga: projecto para a construção e gestão clínica do novo hospital de Braga, liderado pela Somague, Grupo José de Melo e Edifer, por um prazo de 30 anos.

Structured Finance

O CaixaBI tem mantido a consolidação da sua presença, na qualidade de Mandated Lead Arranger de diversas operações, com destaque para:

Acquisition Finance da Farma APS (Grupo Generis) por consórcio liderado pela Magnum Capital no montante de 80 milhões de euros, acrescidos de 7 milhões de euros de apoio à actividade corrente da Target (participação total do Grupo CGD 17,4 milhões de euros);

• Linha Back-up às notações de rating em vigor da EDP- Energias de Portugal, SA (“EDP”) e a EDP Finance BV (“EDP Finance”) num total de 1 600 milhões

(24)

ANÁLISE POR ÁREAS DE NEGÓCIO

• Financiamento de longo prazo, no montante de USD 114 milhões, para a construção pela EFACEC de uma fábrica de transformadores eléctricos no estado da Geórgia (nos Estados Unidos da América). A participação do Grupo CGD ascendeu a USD 57 milhões.

No ranking mundial da Dealogic, o CaixaBI alcançou o 1º lugar como PFI/PPP Mandated Lead Arranger de Project Finance Loans, o 1º lugar como Provider de Project Finance Loans, o 2º lugar europeu e o 5º mundial como Mandated Lead Arranger de Project Finance.

Corporate Finance de Dívida

Para além da organização e liderança de 5 novos programas de Papel Comercial, com o valor global de 2 640 milhões de euros, o CaixaBI foi Joint Bookrunner e Joint Lead Manager nestas emissões obrigacionistas:

- Metropolitano de Lisboa – 400 milhões de euros - REN – 300 milhões de euros

- Refer – 500 milhões de euros - CGD – 1 250 milhões de euros Mercado de Capitais – Acções

O CaixaBI participou em todas as operações de mercado de capitais em desenvolvimento durante o 1º trimestre de 2009 em Portugal. Na Oferta Pública de Subscrição do Banco Espírito Santo, no montante de 1 200 milhões de euros − operação de mercado de capitais de maior relevo lançada durante o 1º trimestre de 2009 em Portugal − o CaixaBI participou na qualidade de Co-Lead. Salienta-se ainda o lançamento de duas Ofertas Públicas de Aquisição sobre acções representativas do capital social da Cires e da Vista Alegre Atlantis, nas quais o CaixaBI é responsável pela sua Organização e Montagem.

De ressaltar ainda que neste primeiro trimestre foram conhecidas algumas distinções internacionais para o CaixaBI:

Best Investment Bank in Portugal 2009 (Global Finance)

Project Finance Highly Commended Deal of the Year in Europe 2009 (The Banker), para o projecto do Túnel do Marão

European Infrastructure Deal of the Year 2008 (Euromoney-pf), para o projecto do Túnel do Marão

(25)

ANÁLISE POR ÁREAS DE NEGÓCIO

European Power Deal of the Year 2008 (Euromoney-pf), para o projecto Tuin Zonne

North American Transport Deal of the Year 2008 (Euromoney-pf), para o projecto SH-130.

CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A.

13 de Maio de 2009

(26)

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

5 – BALANÇO CONSOLIDADO

CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS

Balanço Consolidado em 31 de Março de 2009

(Milhões de euros) ACTIVO

Δ Mar/09 face a Mar/08 Δ Mar/09 face a Dez/08 31.03.2008 31.12.2008 31.03.2009 Absoluta Relativa Absoluta Relativa

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 1.477 1.898 1.770 292 19,8% -128 -6,7%

Aplicações em instituições de crédito 6.224 6.170 7.939 1.715 27,5% 1.769 28,7%

Crédito a clientes 68.444 75.311 75.749 7.305 10,7% 438 0,6%

Aplicações em títulos 21.139 21.339 23.501 2.361 11,2% 2.162 10,1%

Propriedades de Investimento 421 321 303 -118 -27,9% -18 -5,6%

Investimentos em filiais e associadas 324 87 91 -233 -71,9% 4 4,9%

Activos intangíveis e tangíveis 1.351 1.438 1.443 92 6,8% 6 0,4%

Activos por impostos correntes 30 41 46 16 51,7% 5 11,9%

Activos por impostos diferidos 750 1.067 1.139 389 51,8% 72 6,8%

Provisões técnicas de resseguros cedidos 250 240 271 21 8,4% 31 12,8%

Outros activos 3.713 3.148 3.059 -654 -17,6% -89 -2,8%

TOTAL 104.125 111.060 115.311 11.187 10,7% 4.251 3,8%

PASSIVO

Δ Mar/09 face a Mar/08 Δ Mar/09 face a Dez/08 31.03.2008 31.12.2008 31.03.2009 Absoluta Relativa Absoluta Relativa

Recursos de bancos centrais e instituições de crédito 7.547 6.952 5.869 -1.678 -22,2% -1.083 -15,6%

Recursos de clientes 53.918 60.128 61.198 7.280 13,5% 1.070 1,8%

Passivos financeiros 1.696 2.214 3.101 1.405 82,9% 887 40,1%

Responsabilidades representadas por títulos 18.150 19.929 23.295 5.144 28,3% 3.365 16,9%

Provisões 931 742 755 -176 -18,9% 13 1,7%

Provisões técnicas de actividade de seguros 7.596 7.192 6.995 -601 -7,9% -197 -2,7%

Passivos subordinados 2.813 3.145 3.169 356 12,7% 24 0,8%

Outros passivos 6.337 5.274 5.409 -928 -14,6% 135 2,6%

SOMA 98.987 105.576 109.791 10.804 10,9% 4.215 4,0%

CAPITAIS PRÓPRIOS 5.138 5.484 5.520 382 7,4% 36 0,7%

TOTAL 104.125 111.060 115.311 11.187 10,7% 4.251 3,8%

(27)

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

6– DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADA

CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS

Demonstração de Resultados Consolidada em 31 de Março de 2009

(Milhares de euros)

Variação Var. face à Média 2008

31.03.2008 31.03.2009 Absoluta Relativa Média / 2008 Absoluta Relativa

Juros e rendimentos similares 1.768.687 1.691.782 -76.905 -4,3% 1.831.385 -139.603 -7,6%

Juros e encargos similares 1.250.858 1.184.206 -66.652 -5,3% 1.311.095 -126.889 -9,7%

Margem Financeira 517.829 507.575 -10.253 -2,0% 520.289 -12.714 -2,4%

Rendimentos de instrumentos de capital 34.156 46.432 12.276 35,9% 30.063 16.369 54,4%

Margem Financeira Alargada 551.985 554.007 2.022 0,4% 550.352 3.655 0,7%

Rendimentos de serviços e comissões 118.991 148.228 29.237 24,6% 133.172 15.056 11,3%

Encargos com serviços e comissões 30.081 41.267 11.186 37,2% 28.477 12.790 44,9%

Comissões Líquidas 88.910 106.961 18.051 20,3% 104.695 2.266 2,2%

Resultados em oper. financeiras -32.239 95.432 127.671 396,0% 61.640 33.792 54,8%

Outros resultados de exploracao 25.069 41.061 15.992 63,8% 44.866 -3.805 -8,5%

Margem Complementar 81.740 243.454 161.714 197,8% 211.201 32.253 15,3%

Prémios líquidos de resseguro 479.022 479.950 928 0,2% 553.426 -73.476 -13,3%

Rendimento inv. afectos contratos seguro 61.638 49.286 -12.352 -20,0% 56.773 -7.487 -13,2%

Custos c/ sinistros líquidos de resseguro 395.316 399.295 3.978 1,0% 451.395 -52.101 -11,5%

Comissões e outr. prov. custos associados -16.136 -31.879 -15.743 97,6% -30.065 -1.814 6,0%

Margem Técnica da Actividade de Seguros 129.208 98.063 -31.145 -24,1% 128.739 -30.676 -23,8%

Produto da Actividade Bancária e Seguradora 762.932 895.524 132.591 17,4% 890.292 5.231 0,6%

Custos com pessoal 244.712 261.583 16.871 6,9% 250.953 10.630 4,2%

Outros gastos administrativos 138.117 149.519 11.402 8,3% 168.972 -19.454 -11,5%

Depreciações e amortizações 35.133 46.210 11.076 31,5% 39.743 6.466 16,3%

Custos Operativos e Amortizações 417.962 457.311 39.349 9,4% 459.668 -2.357 -0,5%

Resultado Bruto de Exploração 344.970 438.212 93.242 27,0% 430.624 7.588 1,8%

Provisões líquidas de anulações 7.894 8.577 684 8,7% -32.657 41.234 -126,3%

Imparidade crédito líquida de revers. 58.449 137.186 78.737 134,7% 111.889 25.297 22,6%

Imparidade outros activos líquida -4.398 124.408 128.805 2929,0% 193.523 -69.115 -35,7%

Provisões e Imparidade 61.945 270.171 208.226 336,1% 272.755 -2.584 -0,9%

Resultados em empresas associadas 11.937 -245 -12.182 -102,1% 7.596 -7.842 -103,2%

Resultados antes de impostos e de interesses minoritários 294.962 167.796 -127.166 -43,1% 165.465 2.331 1,4%

Impostos

Correntes 51.310 87.843 36.533 71,2% 80.720 7.123 8,8%

Diferidos 3.343 -55.318 -58.661 -1755,0% -41.547 -13.772 33,1%

Resultado consolidado do exercício do qual:

Interesses minoritários 12.286 11.059 -1.227 -10,0% 11.536 -477 -4,1%

RESULTADO LÍQUIDO ATRIBUÍVEL AO ACCIONISTA DA CGD 228.024 124.212 -103.811 -45,5% 114.756 9.457 8,2%

Referências

Documentos relacionados

Dorsal Nome Clube Escalão D.N... Dorsal Nome Clube

A confiança no farmacêutico para realizar a intercambialidade do medicamento de referência pelo medicamento genérico foi satisfatória (Figura 8), 86% confiam no

• viabilizar, por meio dos programas regionais, a implementação de projetos culturais, econômicos, ambientais, de educação e saúde dos povos indígenas, tais

Na camada de entrada foram utilizados três neurônios, um para cada classe de dados, que são: temperatura, tempo e dureza e para camada de saída foi utilizado um

Métodos: Este foi um estudo longitudinal prospectivo de coorte no qual foram avaliados 49 indivíduos, no período inicial, contemplando a anamnese e levantamento de dados

RESUMO: O grande desafio do professor é garantir que o ensino de física deva focar na aprendizagem significativa do aluno, fazendo com que ele leve esse conhecimento para a sua

Na tristeza ou na alegria Vai sonhando toda a gente E assim eu sentidamente Com tristeza e desagrado Tive um sonho apaixonado Muito embora dolorido Sonhei que o fado corrido Fugiu

Para Gil (2008), a pesquisa documental vale-se de materiais que não receberam ainda um tratamento analítico, ou que, ainda, podem ser reelaborados de acordo com os objetivos