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ALUMNI IPCA, UMA PLATAFORMA DE COMUNICAÇÃO DO IPCA COM A SUA COMUNIDADE DE ANTIGOS ALUNOS

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ALUMNI IPCA,

UMA PLATAFORMA DE COMUNICAÇÃO DO IPCA COM A SUA COMUNIDADE DE ANTIGOS ALUNOS

Ana Carolina Pinto e Melo

Orientador

Professor Doutor Jorge Manuel Lopes Brandão Pereira

Projeto apresentado

ao Instituto Politécnico do Cávado e do Ave

para obtenção do Grau de Mestre em Design Digital

maio, 2020

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ALUMNI IPCA,

UMA PLATAFORMA DE COMUNICAÇÃO DO IPCA COM A SUA COMUNIDADE DE ANTIGOS ALUNOS

Ana Carolina Pinto e Melo

Orientador

Professor Doutor Jorge Manuel Lopes Brandão Pereira

Projeto apresentado

ao Instituto Politécnico do Cávado e do Ave

para obtenção do Grau de Mestre em Design Digital

maio, 2020

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DECLARAÇÃO

Nome: Ana Carolina Pinto e Melo

Endereço eletrónico: meloapcarolina@gmail.com Título do Projeto: Alumni IPCA

Subtítulo do Projeto: Uma plataforma de comunicação do IPCA com a sua comunidade de antigos alunos

Orientador: Prof. Doutor Jorge Manuel Lopes Brandão Pereira Ano de conclusão: maio, 2020

Designação do Curso de Mestrado: Mestrado em Design Digital

Nos exemplares das Dissertações /Projetos/ Relatórios de Estágio de mestrado ou de outros trabalhos entregues para prestação de Provas Públicas, e dos quais é obrigatoriamente enviado exemplares para depósito legal, deve constar uma das seguintes declarações:

☐ É AUTORIZADA A REPRODUÇÃO INTEGRAL DESTA DISSERTAÇÃO/TRABALHO APENAS PARA EFEITOS DE INVESTIGAÇÃO, MEDIANTE DECLARAÇÃO ESCRITA DO INTERESSADO, QUE A TAL SE COMPROMETE;

☒ É AUTORIZADA A REPRODUÇÃO PARCIAL DESTA DISSERTAÇÃO/TRABALHO (indicar, caso tal seja necessário, nº máximo de páginas, ilustrações, gráficos, etc.), APENAS PARA EFEITOS DE INVESTIGAÇÃO, MEDIANTE DECLARAÇÃO ESCRITA DO INTERESSADO, QUE A TAL SE COMPROMETE;

☐ DE ACORDO COM A LEGISLAÇÃO EM VIGOR, NÃO É PERMITIDA A REPRODUÇÃO DE QUALQUER PARTE DESTA DISSERTAÇÃO/TRABALHO

Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, ___/___/______

Assinatura: ________________________________________________

19 05 2020

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ALUNMI IPCA,

UMA PLATAFORMA DE COMUNICAÇÃO DO IPCA COM A SUA COMUNIDADE DE ANTIGOS ALUNOS

RESUMO

As instituições de ensino superior devem potencializar os seus meios de comunicação e tentar fidelizar a ligação com a sua comunidade de estudantes, sejam estes atuais ou já formados. Os antigos estudantes fazem parte de um recurso ao qual as instituições de ensino podem investir, obtendo vantagens mútuas a longo prazo.

Para o desenvolvimento deste projeto, foi de grande relevância a análise de benchmarking sobre as instituições de ensino superior portuguesas e as suas plataformas dedicadas aos seus antigos alunos, assim como a análise e investigação sobre os temas alumni, comunidade digital e cultura de participação.

Com os dados obtidos foi possível realizar um questionário e estruturar a plataforma para o IPCA e proceder ao desenho da mesma, tendo por base a aplicação dos métodos mobile first, com o intuito de desenhar uma plataforma simples, e o design thinking, por este se focar nas necessidades do utilizador. Foram desenvolvidos wireframes, criados workflows e realizada uma prototipagem, obtendo no final uma plataforma de comunicação de design adaptativo.

Em suma, com o presente projeto de design aplicado pretendeu-se criar uma plataforma de comunicação que fosse dedicada aos antigos alunos do IPCA, focado nas necessidades dos seus utilizadores, de modo a prolongar a ligação com estes e iniciar uma comunidade em rede.

Palavras-chave: Design Digital, IPCA, Alumni, Comunidade Digital, Cultura de Participação.

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IPCA ALUMNI,

IPCA COMMUNICATION PLATFORM WITH ITS FORMER STUDENTS COMMUNITY

ABSTRACT

Higher education institutions should enhance their communication channels and try to build loyalty with their students’ community, whether they are currently in the institution or already formed. Former students are a part of a resource that educational institutions can invest in for a long-term mutual advantage.

For the development of this project, it was of great relevance, the benchmarking analysis on Portuguese higher education institutions and their platforms dedicated to their former students, as well as the analysis and research on the themes alumni, digital community, and participatory culture.

With the collected data, it was possible to make a questionnaire and structure the platform for the IPCA and proceed to its design, focusing on the mobile first method, in order to design a simple platform, and the design thinking method, since it focuses on the user needs. Wireframes were developed, workflows were created, and prototyping was performed, resulting in a adaptive design communication platform.

In short, with the development of the platform, it was intended to create a website that was dedicated to IPCA alumni, focused on the needs of its users, in order to extend the connection with them and start a networked community.

Keywords: Digital Design, IPCA, Alumni, Digital Community, Participatory Culture

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LISTA DE ABREVIATURAS E/OU SIGLAS

ENIDH – Escola Superior Náutica Infante D. Henrique ESEL – Escola Superior de Enfermagem de Lisboa ESEnfC – Escola Superior de Enfermagem de Coimbra esep – Escola Superior de Enfermagem do Porto

eshte – Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril IES – Instituições de Ensino Superior

IPB – Instituto Politécnico de Bragança IPB – Instituto Politécnico de Bragança IPBeja – Instituto Politécnico de Beja IPC – Instituto Politécnico de Coimbra

IPCA – Instituto Politécnico do Cávado e do Ave IPCB – Instituto Politécnico de Castelo Branco IPG – Instituto Politécnico da Guarda

IPL – Instituto Politécnico de Lisboa IPLeiria – Instituto Politécnico de Leiria IPP – Instituto Politécnico do Porto

IPPortalegre – Instituto Politécnico de Portalegre IPS – Instituto Politécnico de Setúbal

IPSantarém - Instituto Politécnico de Santarém IPT – Instituto Politécnico de Tomar

IPV – Instituto Politécnico de Viseu

IPVC – Instituto Politécnico de Viana do Castelo IPVC – Instituto Politécnico de Viana do Castelo ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa

NOVA – Universidade Nova de Lisboa P.Porto – Instituto Politécnico do Porto UA – Universidade de Aveiro

UAb – Universidade Aberta

UAc – Universidade dos Açores

UAlg – Universidade do Algarve

UBI – Universidade da Beira Interior

UC – Universidade de Coimbra

UÉvora – Universidade de Évora

ULisboa – Universidade de Lisboa

UMa – Universidade da Madeira

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UMinho – Universidade do Minho UP – Universidade do Porto

utad – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

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ÍNDICE

RESUMO ... I ABSTRACT ... III LISTA DE ABREVIATURAS E/OU SIGLAS ... V ÍNDICE ... VII ÍNDICE DE FIGURAS ... IX ÍNDICE DE TABELAS ... XI

1. INTRODUÇÃO ... 1

ENQUADRAMENTO ... 1

OBJETIVOS ... 1

METODOLOGIAS ... 2

ESTRUTURA... 3

2. ESTADO DA ARTE ... 5

2.1 ANÁLISE DE BENCHMARKING ... 5

2.2 ANÁLISE ESPECÍFICA DE QUATRO IES ... 9

2.2.1 UNIVERSIDADE DE AVEIRO ... 10

2.2.2 UNIVERSIDADE DO MINHO ... 12

2.2.3 INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL ... 14

2.2.4 INSTITUTO POLITÉCNICO DE LEIRIA ... 16

2.3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ... 18

2.3.1 ALUMNI ... 18

2.3.2 COMUNIDADE DIGITAL ... 19

2.3.3 CULTURA DE PARTICIPAÇÃO ... 20

3. DESENVOLVIMENTO DO PROJETO ... 23

3.1 METODOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO ... 23

3.2 QUESTIONÁRIO ... 24

3.3 ESTRUTURA DA PLATAFORMA ... 27

3.3.1 ARQUITEURA DE INFORMAÇÃO ... 28

3.3.2 WIREFRAMES ... 33

3.3.3 WORKFLOW ... 36

3.4 DESIGN DO WEBSITE ... 37

3.4.1 PALETA CROMÁTICA ... 37

3.4.2 TIPOGRAFIA ... 38

3.4.3 ELEMENTOS GRÁFICOS ... 40

3.4.4 IMAGENS ... 42

3.4.5 ICONOGRAFIA ... 43

3.5 PROTOTIPAGEM ... 43

(14)

4. CONCLUSÕES ... 47

4.1 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 47

4.2 PERSPETIVAS FUTURAS ... 48

4.3 LIMITAÇÕES AO ESTUDO ... 48

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 51

ANEXOS ... 57

(15)

ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 – Website da UA ... p.10

Figura 2 – Website da Rede Alumni UA ... p.11

Figura 3 – Website UMinho ... p.12

Figura 4 – Website do Portal Alumni UMinho ... p.13

Figura 5 – Website IPS ... p.14

Figura 6 – Website alumniIPS ... p.15

Figura 7 – Website IPLeiria ... p.16

Figura 8 – Website Rede Alumni IPLeiria ... p.17

Figura 9 – Etapas do processo Design Thinking ... p.23

Figura 10 – Respostas à primeira e segunda pergunta do questionário . p.25

Figura 11 – Respostas à terceira pergunta do questionário ... p.25

Figura 12 – Respostas à quarta questão do questionário ... p.26

Figura 13 – Respostas à quinta questão do questionário ... p.27

Figura 14 – Organograma de conteúdos e funcionalidades da plataforma p.28

Figura 15 – Ecrãs versão mobile das páginas notícias e rede alumni ... p.29

Figura 16 – Ecrãs do protótipo versão mobile das páginas notícias e rede

alumni ... p.30

Figura 17 – Página emprego versão mobile ... p.31

Figura 18 – Página mentores e alumni notáveis versão Mobile ... p.32

Figura 19 – Primeiro wireframe página homepage ... p.34

Figura 20 – Wireframes página homepage versão desktop e mobile ... p.35

Figura 21 – Ligação dos wireframes envolvendo notícias ... p.36

Figura 22 – Paleta cromática do protótipo ... p.37

Figura 23 – Exemplos de hiperligações sinalizadas com a cor dourada no

protótipo final ... p.38

Figura 24 – Família tipográfica Lato ... p.39

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Figura 25 – Família tipográfica Josefin Sans ... p.39

Figura 26 – Família tipográfica Bitter ... p.40

Figura 27 – Elementos gráficos adaptados do logótipo do IPCA ... p.40

Figura 28 – Elementos gráficos aplicados no protótipo ... p.41

Figura 29 – Exemplos de imagens utilizadas no protótipo ... p.42

Figura 30 – Ícones utilizados na plataforma ... p.43

Figura 31 – Página Mentores versão desktop ... p.44

Figura 32 – Página mentores versão mobile ... p.45

(17)

ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1 – Análise comparativa das Instituições de Ensino Universitário...p.7

Tabela 2 – Análise comparativa das Instituições de Ensino Politécnico…..p.8

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1. INTRODUÇÃO

ENQUADRAMENTO

O Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) foi fundado em 1994, tendo iniciado as atividades letivas, em 1996, com menos de 100 estudantes

1

. Em 2008, foi inaugurado o Campus do IPCA. Este, atualmente, é composto por cinco escolas de ensino superior, a Escola Superior de Gestão, a Escola Superior de Tecnologia, a Escola Superior de Design, a Escola Superior de Hotelaria e Turismo e a mais recente unidade, a Escola Técnica Superior Profissional. Para além do Campus localizado em Barcelos, o IPCA também conta com três polos, o de Braga, o de Vila Nova de Famalicão e o de Guimarães. Neste momento, o IPCA conta com mais de 4000 estudantes em diversas áreas.

Sendo o IPCA uma instituição jovem e em constante crescimento, apeladora da proximidade entre a instituição e o estudante, sentiu-se a necessidade de aprofundar essa relação através da criação de uma plataforma em rede, a Alumni IPCA. Assim sendo, este projeto visa desenvolver um protótipo de um website de design adaptativo, de modo a facilitar o acesso à plataforma, focado nas necessidades dos seus utilizadores.

OBJETIVOS

A realização deste projeto teve como objetivo geral o desenvolvimento de uma plataforma de comunicação do IPCA para os seus antigos alunos, de forma a prolongar a relação entre a instituição e o estudante.

Como o desenvolvimento deste projeto tem como base os conceitos do Design Thinking, e sendo que este foca-se principalmente no utilizador, deve-se ter em consideração as necessidades da comunidade do IPCA. Seguindo esse foco no utilizador, neste projeto, pretende-se atingir três objetivos específicos durante o desenvolvimento da plataforma Alumni IPCA, sendo que estes são:

1 Informação apresentada em https://ipca.pt/ipca/apresentacao/o-ipca/historia/, consultada a 20 de novembro de 2018.

(20)

• Promover a partilha e disseminação do conhecimento e informação, entre os membros e comunidade IPCA.

• Desenvolver uma plataforma digital com o intuito de promoção da comunicação de uma comunidade em rede, explorando conceitos de participação e envolvimento.

• Validar estratégias de comunicação e participação digital para uma utilização frequente de uma plataforma alumni.

METODOLOGIAS

A metodologia adotada para este projeto de investigação terá como base os objetivos definidos e o processo do design thinking segundo o instituto de Design Hasso Plattner (d.school) da universidade de Stanford. Este método procura focar-se no utilizador e as suas necessidades, sendo que procura através de uma abordagem multidisciplinar obter um produto o mais user friendly possível (Plattner et al., 2011).

Com este processo é possível dividir o projeto em cinco etapas: entender, definir, idealizar, prototipar e testar. Este processo tem o intuito de se focar nas necessidades e experiências do utilizador, neste caso o alumni IPCA.

A primeira etapa do projeto tendo então o design thinking como referência, é entender, isto é, para compreendermos melhor o tema que vamos abordar temos de o pesquisar, não só estamos a reunir informação que será útil no futuro, como quanto melhor entendermos os objetos de estudo que vamos abordar, mais facilmente identificamos os problemas e as necessidades do utilizador.

Na segunda etapa temos de definir, ou seja, identificar o problema, isto irá ajudar a definir estratégias de ação de modo a responder ao problema. Facilmente aqui passamos para a terceira etapa, a idealização, onde começamos a colocar em prática as informações que recolhemos nas etapas anteriores gerando novas ideias e planos de ação.

A quarta etapa é a prototipagem, nesta etapa será realizada uma prototipagem de alta fidelidade

da plataforma. Assim é dado lugar à quinta e última etapa, o teste, onde serão verificadas as

competências da plataforma podendo então revelar alguns problemas ou até mesmo descobrir

novas ideias para o projeto.

(21)

ESTRUTURA

O presente documento encontra-se estruturado em quatro capítulos:

• No primeiro capítulo, a Introdução, procura-se contextualizar o projeto e a pertinência do mesmo, abordando os objetivos pretendidos alcançar e a metodologia a ser seguida para o desenvolvimento do projeto de investigação.

• No segundo capítulo, o Estado da Arte, pretende-se compreender melhor o tema Alumni e a posição das instituições de ensino superior (IES) de Portugal sobre essa comunidade, para tal foi realizada uma análise de benchmarking seguida de uma análise mais profunda de quatro IES.

Este capítulo também se debruça sobre a revisão de literatura onde são analisados três temas: os alumni, a comunidade digital e a cultura de participação.

• No terceiro capítulo, o Desenvolvimento do Projeto, demonstra-se o processo de trabalho do projeto, desde a recolha de informação até à prototipagem. Este processo iniciou-se com um questionário direcionado à comunidade do IPCA com o objetivo de perceber as necessidades dessa comunidade, seguindo então para a estruturação da plataforma onde foi elaborada a arquitetura de informação, os wireframes e o workflow.

Este capítulo também apresenta as características do design da plataforma, desde a paleta cromática à iconografia. Finaliza com a prototipagem do website.

• No quarto capítulo, a conclusão, apresentam-se as considerações finais, as perspetivas

de trabalho futuro a ser desenvolvido para o projeto e também as limitações ao estudo.

(22)

(23)

2. ESTADO DA ARTE

2.1 ANÁLISE DE BENCHMARKING

De modo a compreender melhor as plataformas e redes alumni das IES, na primeira instância, relevou-se essencial realizar uma análise de benchmarking sobre as IES públicas do país. O estudo focou-se em trinta e três instituições, sendo catorze universitárias e dezanove politécnicos.

O principal objetivo desta análise foi compreender melhor as funcionalidades possíveis numa plataforma alumni, observando também as possíveis falhas presentes nas mesmas, visando obter uma orientação mais clara para a plataforma Alumni IPCA. Com os dados recolhidos, foram realizadas comparações entre o ensino universitário e o ensino politécnico e retiradas conclusões que poderão ser relevantes para o caso da plataforma alumni do IPCA.

Para esta análise foram elaborados seis tópicos, em que em cinco se observaram características dos websites institucionais e plataformas alumni, caso esta existisse, das respetivas instituições, e num outro tópico com resposta em aberto, sobre o que a respetiva instituição poderia contribuir para o projeto Alumni IPCA.

No primeiro tópico, indagou-se se a instituição continha uma página sobre os alumni, verificando- se que: dez em catorze institutos universitários e oito em dezanove institutos politécnicos possuem esta página. Uma das principais dificuldades na análise desta característica foi a má sinalização ou localização da hiperligação de modo a encaminhar para a página alumni. Outra característica que era pouco user-friendly foi a utilização da hiperligação presente na página da instituição que encaminhava diretamente para a plataforma alumni e não para uma página informativa no mesmo site.

No tópico seguinte foi averiguado se as IES possuíam um logótipo alumni, e concluiu-se que:

cinco, em catorze universidades e cinco, em dezanove politécnicos apresentam um logótipo dedicado aos seus alumni. A maioria dos institutos que dispõem de um logótipo são aqueles que apresentam tanto um website, como uma plataforma alumni mais completa e complexa em relação às instituições que não possuíam o logótipo alumni.

Relativamente ao terceiro tópico, foram verificadas quais as vantagens oferecidas pelas IES para

os seus alumni. Constatou-se que nove, em catorze universidades e doze, em dezanove

politécnicos oferecem vantagens aos seus antigos alunos. Os benefícios apresentados são

bastante diversos, desde ofertas de emprego ou portais de emprego, criação de CVs e portfólios

online, descontos em atividades, como workshops, formações e cursos no instituto, tornar-se um

mentor para um atual aluno, participar em seminários e ter acesso às instalações da respetiva

(24)

IES, através de um cartão alumni, usufruindo da biblioteca e serviços sociais, como bar ou cantina. A análise destas vantagens é um bom manancial de ideias a ter em linha de conta na elaboração da plataforma do IPCA, ajustando-as à sua comunidade alumni.

O tópico seguinte foi observar se as instituições disponibilizavam uma plataforma para os alumni.

Constatou-se que seis, em catorze universidades e seis, em dezanove politécnicos oferecem uma plataforma dedicada aos seus antigos alunos. No caso dos politécnicos, existem mais dois institutos que possuem uma plataforma, no entanto, o website não abre. Outras situações que também tiveram destaque, pela negativa, foi a falta de atualização das respetivas plataformas, tanto a nível de conteúdos, como notícias e até a nível de design. Foi precisamente este item a ser analisado em última instância: se o design do layout da plataforma seguia a estrutura do website institucional. Tanto no caso das universidades, como dos politécnicos, três, em seis plataformas, seguem o design do site institucional. No entanto, em dois casos, uma universidade e um politécnico, não foi possível ser efetuada a sua análise por requererem o login logo de imediato. Observou-se que em alguns casos onde o design da plataforma alumni não seguia o do website atual da instituição, seguia o design do website da instituição aquando do lançamento da plataforma.

Desta análise resultou a tabela 1 e 2 onde podemos observar os tópicos estudados

respetivamente a cada IES. Na tabela 1 podemos observar as Instituições de Ensino

Universitário e na tabela 2 as Instituições de Ensino Politécnico.

(25)

Tabela 1 – Análise comparativa das Instituições de Ensino Universitário

Universi- dades

Página no site institucional

Plataforma alumni

Logótipo alumni

Layout da plataforma semelhante

ao site

Algumas vantagens disponíveis

?

Contributos para o IPCA

ISCTE Sim Não Não Sim

UAb Não Sim Sim Não Não

UBI Sim Sim, mas

restrita a alumni

Sim Plataforma restrita

Sim Página da instituição

bem estruturada

UMa Não Não Não Não

UA Sim Sim Não Sim Sim

UC Sim Não Não Não

UÉvora Sim Sim Sim Sim Não

ULisboa Sim Não Não Não

utad Sim Não Sim Sim

UAlg Sim Não Não Sim

UMinho Sim Sim Sim Sim Sim Bom

exemplo

UP Sim Sim Não Não Sim

UAc Não Não Não Sim

NOVA Não Não Não Não Não

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Tabela 2 – Análise comparativa das Instituições de Ensino Politécnico

Politécnicos Página no site institucional

Plataforma alumni

Logótipo alumni

Layout da plataforma semelhante

ao site

Algumas vantagens disponíveis

?

Contributos para o IPCA

ESEnfC Não Sim Não Não Sim Possibilidade

de mentor

ESEL Não Não Não Não

esep Sim Não Sim Não

Eshte Sim Página não abre

Não Página não abre

Sim

ENIDH Não Sim Sim Sim Sim Bom

exemplo

IPG Não Não Não Não

IPB Sim Sim,

restrita

Sim Plataforma Restrita

Sim

IPBeja “em construção”

Não Não Não

IPCB Não Não Não Sim

IPC Não Não Não Sim

IPLeiria Sim Sim Sim Não Sim

IPL Não Não Não Sim

IPPortalegre Não Não Não Não

IPS Não Sim Sim Não Sim Mentores,

Workshops, Seminários

IPT Sim Não Sim Sim

IPVC Não Não Não Sim Parcerias

com empresas

IPSantarém Não Sim Sim Sim Sim Criar

Portfólio Online

IPV Não Não Não Não

P.Porto Sim Página não abre

Não Sim Mentores

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2.2 ANÁLISE ESPECÍFICA DE QUATRO IES

A partir da análise de benchmarking, foram selecionadas quatro IES como estudos de caso, nomeadamente a UA, a UMinho, o IPLeiria e o IPS, para ser realizado uma investigação e análise mais aprofundada sobre as mesmas.

Para a análise ser mais diversa, foram selecionadas duas instituições universitárias e duas politécnicas, pelas diferenças de ensino onde estão inseridas. As instituições universitárias, a UA e a UMinho, são instituições de renome, com vários anos de experiência. Ambas possuem websites completos onde procuram divulgar com a sua comunidade informações que lhes podem ser úteis. Possuem também ferramentas onde procuram obter uma interação direta com os seus atuais e antigos estudantes.

Como o IPCA é uma instituição de ensino politécnico, sentiu-se a necessidade de analisar também duas instituições que se inserissem nesse tipo de ensino, o IPLeiria e o IPS. O IPLeiria fora selecionado principalmente pela estruturação do website institucional, que apesar de possuir muita informação, esta encontra-se bem dividida de uma maneira simples e fácil de encontrar para o utilizador. Infelizmente este politécnico ainda não reformulou o seu website dedicado aos seus antigos estudantes. Em relação ao IPS, a situação é oposta à do IPLeiria, o website AlumniIPS encontra-se reformulado, enquanto que o institucional não. Esta instituição apresenta aos seus antigos alunos, inúmeras vantagens, algumas inovadoras, de uma forma simples e intuitiva.

Nesta análise foram investigadas as estratégias de comunicação e participação dos envolventes,

assim como funcionalidades gráficas e a estrutura interna da plataforma, passando também pela

estrutura do website institucional e o acesso à rede alumni através do mesmo.

(28)

2.2.1 UNIVERSIDADE DE AVEIRO

A Universidade de Aveiro (UA), fundada em 1973, é uma IES de elevada referência. A UA tem como “missão a intervenção e desenvolvimento da formação graduada e pós-graduada, a investigação e a cooperação com a sociedade”

2

.

A UA utiliza as redes sociais Facebook, Instagram e Twitter com regularidade para comunicar com a sua comunidade. Possuí também LinkedIn e canal no YouTube, porém não os utiliza com tanta frequência. O website da UA é organizado com um menu no topo e na lateral esquerda, encontra-se atualizado com partilha frequente de notícias e outras informações relevantes para a comunidade. Acede-se à rede alumni através do menu lateral identificado como ‘antigos alunos’, esta hiperligação remete-nos diretamente para o portal.

Figura 1 – Website da UA

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Relativamente à rede alumni UA, esta segue a mesma estrutura e a mesma paleta cromática que o website institucional da UA. Os destaques apresentados na página ajustam-se ao seu público-alvo, a comunidade alumni.

Na homepage da rede alumni UA encontramos uma mensagem para registarmos na plataforma, o registo na rede UA é o primeiro passo para aceder a diversos serviços e vantagens oferecidos pela UA aos seus alumni. Estas vantagens passam por criação de um e-mail, e com este aceder à rede UA, ou seja, a ter acesso à internet no campus, ao campus em si, obter um cartão antigo aluno, encontrar antigos colegas, aceder a um portal de emprego, aceder ao catálogo da biblioteca e obter certidões e creditações online. Outras vantagens passam por subscrever a newsletter, revista online ou criar um CV Europass.

A UA oferece outros benefícios para além daqueles disponíveis através da rede UA, como alugar ou utilizar espaços da UA, utilizar serviços sociais com desconto e frequentar cursos ou formações com desconto.

Figura 2 – Website da Rede Alumni UA

(30)

2.2.2 UNIVERSIDADE DO MINHO

A Universidade do Minho (UMinho), fundada em 1973, é também uma instituição de elevada referência, sendo que os “cursos e projetos de investigação possuem um forte reconhecimento internacional”

3

. A UMinho comunica com a sua comunidade através de cinco redes sociais: o Facebook, o Instagram, o Linkedin, o YouTube e o Twitter, sendo que apenas faz publicações com pouca regularidade no Twitter e tendo um nível de interação nas restantes redes entre razoável e o bom com os seus utilizadores.

O website da UMinho tem como cor predominante o vermelho e está organizado com um menu no topo e contém no footer um mapa do site. A receção do utilizador no site é feita com um slideshow que informa de eventos futuros ou notícias de maior relevância, depois é apresentada uma curta lista que eventos ou notícias em destaque.

Podemos aceder à plataforma Alumni UMinho através de duas formas, pelo menu ou pelo footer.

Se tentarmos aceder à plataforma pelo menu a hiperligação remete-nos para uma página, ainda dentro do site da UMinho, onde nos apresentam uma breve descrição, a possibilidade de fazermos um pré registo na plataforma e uma hiperligação para a mesma. Se acedermos através do footer, este remete-nos diretamente para a plataforma Alumni UMinho.

Figura 3 – Website UMinho

3 Informação apresentada em https://www.uminho.pt/PT/uminho/Informacao-Institucional/Paginas/Historia.aspx,

(31)

O portal Alumni UMinho segue a mesma estrutura e paleta cromática que o website da UMinho.

Apresenta um logótipo específico para os alumni e as informações apresentadas na plataforma ajustam-se ao seu público alvo, estas são atualizadas com pouca regularidade.

Figura 4 – Website do Portal Alumni UMinho

Na homepage encontramos um slideshow composto por apenas uma imagem, que apela a adesão à plataforma, três notícias e quatro eventos em destaque. No footer podemos observar alguns links úteis e contactos, assim como hiperligações para as redes sociais.

O portal Alumni UMinho oferece várias vantagens a quem se encontra registado no mesmo,

desde um cartão Caixa Alumni, este para além de ser um cartão de multibanco, tem a

possibilidade de fazer donativos para a UMinho e aceder às instalações universitárias assim

como aos serviços sociais. A Alumni UMinho partilha com os seus utilizadores uma newsletter

com a possibilidade de consultar as edições anteriores. Oferece a possibilidade de candidatar

para bolsas, prémios ou para se tornar um mentor de um atual estudante da UMinho.

(32)

2.2.3 INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL

O Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) surgiu em 1979 com duas escolas de ensino superior.

Atualmente conta com cinco escolas de ensino superior. O IPS procura não só tornar-se uma referência no ensino superior, mas também contribuir para o desenvolvimento científico, tecnológico, económico e sociocultural para com a sua comunidade.

O IPS encontra-se bastante ativo em três redes sociais, o Facebook, o Twitter e o LinkedIn, e publica mais esporadicamente em duas redes, o YouTube e o Instagram.

O website do instituto utiliza como cor predominante o cinzento e o amarelo e encontra-se organizado com um menu no topo, seguido por um slideshow, uma secção de destaques constituída por notícias, os contactos e a localização. No footer podemos encontrar as redes socias e parceiros.

Figura 5 – Website IPS

Acede-se à AlumniIPS através da secção ‘sobre o IPS’ do website da instituição. Esta

hiperligação remete-nos diretamente para a plataforma.

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A AlumniIPS encontra-se organizado com a mesma estrutura do site institucional e apresenta um logo exclusivo à comunidade alumni. O website AlumniIPS tem como cores predominantes o cinzento e o vermelho, em termos de estrutura de página contem um slideshow com sugestão para aderir ao cartão alumni, seguido de algumas vantagens que o alumni poderia obter ao aderir à plataforma.

Figura 6 – website alumniIPS

A AlumniIPS conta com cento e cinquenta e um protocolos que oferecem descontos em diversos

setores, como animais, estética e bem-estar, hotelaria e turismo, lazer e entretenimento, serviços

e saúde. Para além destes descontos em empresas parecerias, o IPS em si presta os seus

serviços de alimentação, biblioteca, desporto, empreendedorismo, emprego, formação e saúde,

sendo que destaco o programa de mentores e a incubadora de ideias de negócios do IPS, a

IPStartUP.

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2.2.4 INSTITUTO POLITÉCNICO DE LEIRIA

O Instituto Politécnico de Leiria (IPLeiria) iniciou as suas atividades em 1980, atualmente conta com cinco escolas de ensino superior. Este politécnico para além do ensino, tem como prioridade investir em equipamentos e com isto proporcionar aos seus estudantes as melhores condições, não esquecendo o acompanhamento social e psicológico.

O website institucional do IPLeiria encontra-se estruturado com uma lista de ligações de acesso rápido no topo da página, seguido do menu e uma mensagem de boas vinhas, novamente de cinco ligações de acesso rápido, estas ligações provavelmente serão as mais usadas, mas também encontram-se mais visíveis em relação às do topo da página, que se encontram ocultas só clicando em “IPLEIRIA NETWORK” aparecem as ligações numa barra dropdown. Apresenta também uma seleção de notícias e eventos em destaque, tendo a opção de ver mais. Depois apresentam alguns factos e características do IPLeiria e as suas escolas, estas informações são direcionadas para os futuros estudantes. No footer contem a localização dos seus campus e serviços, assim como contactos, redes sociais e parceiros. O website tem o branco e o cinzento como cores predominantes.

Figura 7 – Website IPLeiria

A comunicação com a sua comunidade é realizada principalmente através do Facebook e

Instagram. O IPLeiria também possui conta no YouTube, LinkedIn e Flicker, porém nestas

plataformas não cria publicações com tanta frequência.

(35)

Para aceder à rede alumni utilizamos a ligação rápida que se encontra por baixo do banner, esta remete-nos para uma página ainda dentro do website do IPLeiria onde encontramos uma breve descrição e informações da Rede Alumni com a ligação para a plataforma, a possibilidade de efetuar o registo, alguns embaixadores Alumni e também a informação que o IPLeiria também possui um portal de empregos.

A Rede Alumni IPLeria não se encontra estruturada como o website atual do IPLeiria, mas sim com o website que estava online quando a plataforma foi implementada. A plataforma contém um menu no topo, por baixo de um banner, e em ambas laterais links úteis para o utilizador. Tem como cores predominantes o cor de rosa e o cinzento, apresenta uma estrutura que se assemelha a um blogue incluindo a forma como apresentam o conteúdo da homepage, que se resume a notícias, atualizadas com pouca frequência.

O Portal Alumni oferece algumas vantagens aos seus estudantes, estes consistem maioritariamente em descontos para conferências, aulas ou cursos. Permite a criação de um

“passaporte” alumni que permite aceder aos campus do IPLeiria e utilizar os serviços, porém tem um acesso limitado à biblioteca, podendo apenas requisitar um livro se pagar uma cota anual.

Possui também descontos com várias empresas de diversas áreas.

Figura 8 – Website Rede Alumni IPLeiria

(36)

2.3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Através das novas tecnologias e das novas redes tornou-se possível fortalecer a ligação entre comunidades que até há poucos anos não existia, ou muito limitada. Atualmente a probabilidade de encontramos alguém na rede que partilhe os mesmos interesses que nós, indiferentemente do tema, é muito elevada. Tornando possível a criação de uma comunidade digital que interage através de uma plataforma conduzindo assim a uma cultura de participação.

2.3.1 ALUMNI

O termo alumni é utilizado para descrever um conjunto de alunos que tenham frequentado ou terminado alguma formação num estabelecimento de ensino superior. Foi a partir do século XVII que a palavra adquiriu esta conotação, após a Universidade de Yale tentar encontrar um termo técnico para descrever os seus antigos alunos com o objetivo de prolongar a ligação entre a universidade e o antigo aluno (Ferraz, Fernandes & Schön, 2009).

Em termos técnicos, a palavra alumni é oriunda do latim alumnus, um substantivo do latim.

Atualmente, alumnus corresponde ao singular no masculino, sendo então no plural alumni, estes são os termos mais utilizados para descrever os antigos estudantes. No entanto, também existe a versão feminina da palavra, que no singular é alumna e no plural é alumnae. Segundo a Universidade de Rochester (2019), o termo alumni apenas deve ser utilizado com a inicial em maiúscula em situações de designação oficial de um nome, como por exemplo ‘a plataforma Alumni IPCA’, nas situações restantes a palavra deve ser escrita integralmente em minúsculas.

A facilidade de acesso à rede que possuímos atualmente, torna o processo de estabelecimento de contacto com o antigo aluno mais fácil. Dillon (2017) refere que os alumni que interagem mais através das redes sociais com a sua antiga universidade têm mais probabilidade de fazer doações à IES ou participar em eventos da mesma.

Os alumni deveriam ser identificados pela instituição como elementos valiosos que possuem

vantagens para a mesma, podendo até mesmo criar alguma parceria com estes, de modo a

reencontrar antigos alunos e fidelizar atuais estudantes (Ferraz, Fernandes & Schön, 2009), mas

também ajudar a atrair novos estudantes, Lepouras et al. (2014) refere que o facto de uma

plataforma alumni possuir as informações do percurso académico de um antigo estudante, assim

como a profissão que exerce atualmente ou os objetivos que alcançou, pode ajudar os futuros

estudantes a definirem o seu percurso académico.

(37)

Os alumni podem não só apoiar os futuros estudantes, como também outros alumni. Nann et al.

(2009) analisou a relação entre a estrutura e a posição de uma plataforma alumni e o sucesso da atividade empresarial, sendo que identificaram que a comunidade alumni apoiava-se mutuamente de modo a atingirem os seus objetivos. Nessa análise identificaram também que as plataformas alumni que tinham um maior número de startups bem sucedidas eram aquelas cujo a IES mantinha uma relação mais aproximada com os seus alumni.

2.3.2 COMUNIDADE DIGITAL

Uma comunidade é composta por um grupo de pessoas que partilham valores, objetivos e comportamentos. Para ela funcionar em pleno, apesar das diferenças que possam surgir, deve existir uma aceitação perante todos os membros, não excluindo ninguém. A interação entre os membros deve ser cuidada e aproximada, quase como se fosse cara à cara, privilegiando os objetivos comuns partilhados na comunidade, que devem estar organizados (Méndez & García- Pernia, 2013).

O grupo online deve ter um propósito ou tema claro de modo a facilitar a orientação e organização do mesmo. O grupo deve conter membros que desempenham próprios papéis, como moderadores, e devem ser capazes resolver os conflitos sozinhos, assim como refletirem sobre si mesmos.

Uma comunidade digital não é criada apenas num mundo digital, pode utilizar esse meio como suporte principal para o desenvolvimento, comunicação ou interação, mas é comum que se transcenda para outro meio. Para o desenvolvimento de uma comunidade digital é necessário os membros possuírem uma área partilhada onde possam divulgar e partilhar ideias e opiniões (Sillence & Baber, 2004).

As decisões do design influenciam o comportamento e desempenho do grupo, deve ter em foco o público alvo.

(38)

2.3.3 CULTURA DE PARTICIPAÇÃO

O conceito de cultura de participação tem evoluído em conjunto com os meios onde se encontra envolvido e aplicado, maioritariamente as tecnologias e o meio digital. “Os media convencionais estão a adotar comportamentos da cultura de participação de modo a intensificar a interação do espetador com a sua propriedade”

4

(Jenkins et al., 2016, p.21).

Jenkins et al. (2016) utilizam os grupos de fãs (fandom) como elemento fundamental para o desenvolvimento da cultura de participação que encontramos atualmente, isto porque estas comunidades foram das primeiras a aderir e adaptar-se às novas plataformas onde experimentaram, praticaram e tentaram comunicar com outros que partilhavam o mesmo interesse, não dando foco à idade, nem ao género, nem à localização da pessoa com quem se encontravam a interagir.

Numa cultura partilhada, participar não significa apenas estar ativo, mas sim fazer parte de uma ação envolvendo diversidade e democracia. Participação refere-se às propriedades da cultura, onde grupos tomam decisões, coletivamente e individualmente, que têm impacto nas experiências partilhadas e nos utilizadores presentes.

Jenkins et al. (2016) referem também que existem falhas na participação, mas que estas não são os meios de acesso, nem as competências, mas sim a limitação ao conhecimento que nos é imposta através da cultura de participação. Encara um pouco mais como “um dos desafios”, pois, de certa forma, o utilizador acaba por estar limitado ou moldado às atividades que conhece e também a quem conhece. Somos expostos a conteúdos que já conhecemos, ou demonstramos interesse em aprofundar, ou então temas que nos são um pouco desconhecidos, mas para um amigo ou colega já não. Daí também os autores referirem que a preocupação deveria de estar mais focada com o acesso ao desenvolvimento de aptidões e experiências, do que ao acesso à tecnologia em si.

As falhas na participação não proveem de falta de ingenuidade, criatividade ou de competências, mas sim de falhas com ligações sociais e falta de oportunidades. Devemos procurar e eliminar obstáculos de modo a interligar melhor a sociedade, sendo que agora tornamo-nos não apenas consumidores dos media, mas também produtores e distribuidores, logo torna-se nossa responsabilidade como os media moldam a nossa sociedade e cultura.

4 Traduzido pela autora do presente trabalho, do original em inglês: “main-stream media are increasingly adopting

participatory practices in hopes of intensifying audience engagement with their properties” (Jenkins et al., 2016, p.21)

(39)

“As comunidades de participação trabalham em conjunto visando informar uns aos outros sobre o mundo e ensinar competências de comunicação e organização. Entreajudam-se a encontrar a sua voz pessoal e coletiva e providenciam um contexto no qual podem articular os seus interesses comuns e partilhar valores”

5

(Jenkins et al., 2016, p.152)

A cultura de participação pode ainda ser utilizada como um modelo descritivo, indicando um conjunto de práticas visando produzir e partilhar cultura, ou então como um modelo aspiracional, que define um conjunto de ideais, o que pode facilitar a aprendizagem ou até mesmo ações cívicas.

A cultura de participação não se encontra restrita ao uso de uma plataforma digital, ela pode transparecer esse meio tecnológico, visto que é composta por um conjunto de práticas que se encontram inseridas numa partilha de normas, valores. Esta cultura pede que passemos do pensamento como pessoa “individual” e pensemos como coletivo, sejamos mais um doing it together, do que um do it yourself (Jenkins et al., 2016).

Em suma, a cultura de participação tem como foco aprender através de um contexto de envolvimento social, partilha de interesses, fazer parte de uma ação e, como o nome indica, participar. Instituições de ensino deveriam apostar numa rede com este conceito, criando uma comunidade diversa, onde cada membro daria o seu contributo e poderia absorver, aprender e desenvolver, mas também ajudar e apoiar outros. Seria não só benéfico para o membro da rede, mas também para a entidade de ensino.

5 Traduzido pela autora do presente trabalho, do original em inglês: “Participatory communities work together to inform

each other about the world and teach communication and organization skills. They help each other find their personal and collective voice and provide a context through which they can articulate their common interests and shared values” (Jenkins et al., 2016, p.152)

(40)
(41)

3. DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

3.1 METODOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO

A metodologia selecionada para ser aplicada e seguida no processo de desenvolvimento deste projeto foi o Design Thinking. Segundo Plattner et. al. (2011) o Design Thinking procura realçar mais o lado humano do projeto, assim como resolver os problemas que surgem focando-se nesse aspeto.

Figura 9 – Etapas do processo Design Thinking

Seguindo essa lógica do foco estar mais direcionado para o lado humano, o website a ser desenvolvido para a comunidade alumni do IPCA pretende manter a ligação com a instituição, cativando-os pelas suas características. Para tal ser possível, é necessário entender as necessidades dos futuros utilizadores, ou seja, inicia-se a primeira etapa do processo, entender, ou a empatia, sobre o tema a ser desenvolvido. Para além das referências bibliográficas exploradas também foi realizado um questionário de modo a recolher informações sobre a comunidade académica.

Na segunda etapa, definir o problema, estruturamos a plataforma através da seleção dos pontos

fulcrais para serem implementados na plataforma. Com o projeto definido passamos a idealizar

a plataforma, a terceira etapa, onde se esboçam os wireframes e o workflow.

(42)

Na quarta etapa realiza-se a prototipagem, esta feita com os ecrãs de alta fidelidade. Para finalizar o ciclo do processo, elabora-se um teste com o protótipo elaborado com o objetivo de detetar falhas e recolher informações relevantes para a continuidade de desenvolvimento do projeto.

3.2 QUESTIONÁRIO

Através da análise de benchmarking e da análise específica sobre as quatro IES, foi feita uma recolha de características e funções que uma plataforma ou website alumni poderia ter. Através desses dados recolhidos, com o intuíto de compreender melhor as necessidades e interesses da comunidade académica do IPCA, foi realizado um questionário dirigido aos mesmos através da aplicação online Google Forms

6

.

Foram obtidas 48 respostas ao questionário (para consulta nos anexos). Numa primeira fase, estas foram recolhidas através da partilha do mesmo nas redes sociais, particularmente em grupos de alunos do IPCA no Facebook. Num segundo momento, visto que não se estavam a conseguir recolher respostas em número considerado suficiente, optou-se por uma abordagem mais direta, enviando e-mail a cerca de 400 estudantes do IPCA.

Com os dados obtidos, procedeu-se à análise dos resultados, de forma a auxiliar a estruturação

da plataforma.

(43)

Dos 48 inquiridos, 58,3% foram do sexo masculino e 41,7% do sexo feminino, sendo 79,2% idade compreendida entre os 17 e os 25 anos.

Figura 10 – Respostas à primeira e segunda pergunta do questionário

Na terceira pergunta, questionou-se qual a última ou atual Instituição de Ensino Superior frequentada, haviam três opções de resposta: Atual estudante / alumni do IPCA, ou uma resposta em aberto para dar outra opção.

Maioria dos inquiridos pertencem ao IPCA atualmente, sendo que apenas 12,5% das pessoas fazem parte da comunidade alumni do IPCA.

Figura 11 – Respostas à terceira pergunta do questionário

(44)

Na duas ultimas questões foi solicitado para classificarem de 1 a 5, sendo 1 pouco relevante e 5 muito relevante, as vantagens e características que poderiam ser mais relevantes para a plataforma alumni.

A quarta questão pedia para classificar o interesse dos inqueridos sobre páginas que poderiam estar disponíveis no website Alumni IPCA. Os três conteúdos que acharam mais relevantes foi a

“Partilha de Eventos”, os “Mentores” e “Notícias”. A “newsletter” foi a função que mostraram menos interesse em possuir na plataforma.

Figura 12 – Respostas à quarta questão do questionário 0

2 4 6 8 10 12 14 16 18

Notícias Partilha de Eventos

Página de Testemunhos

Revista Online Newsletter Mentores Podcasts 1 - Pouco Relevante 2 3 4 5 - Muito Relevante

(45)

A quinta, e última questão, foi pertinente para compreender os interesses da comunidade das vantagens que tinham mais interesse em possuir na plataforma. A que despertou mais ter mais benefícios para o grupo foram os “descontos em workshops e formação”, seguido logo do

“portfólio online” e da bolsa de emprego. As características que levantaram menos interesse foi a “rede alumni” e “encontrar antigos colegas”.

Figura 13 – Respostas à quinta questão do questionário

No final do questionário foi deixado também o contacto, caso quem estivesse a responder tivesse alguma questão ou sugestão que abordasse o projeto.

Com as respostas obtidas foi possível preceber as necessidades e interesses da comunidade académica e, com isto, iniciar a estruturar a plataforma alumni do IPCA.

3.3 ESTRUTURA DA PLATAFORMA

Tendo em conta a investigação feita anteriormente iniciou-se o processo de estruturação da plataforma. Para além da análise de benchmarking e o questionário realizado, o website institucional do IPCA também teve um uma grande importância na seleção de conteúdos e organização dos mesmos, isto devido à possibilidade futura de partilha de hiperligações entre as duas plataformas, a institucional e a Alumni, podendo partilhar conteúdos como notícias, eventos e até páginas de cursos.

0 5 10 15 20 25 30

Cartão Alumni

Rede Alumni

Descontos em workshops e formação

Alumni notáveis

Bolsa de Estágio

Bolsa de Emprego

Criação de um CV

Portfólio Online

Encontrar Antigos Colegas

1 - Pouco Relevante 2 3 4 5 - Muito Relevante

(46)

3.3.1 ARQUITETURA DE INFORMAÇÃO

A arquitetura de informação é um método de organização e estruturação de websites ou aplicações, tem como objetivo organizar os conteúdos da plataforma de modo a que estes tornem-se mais compreensíveis e claros para o utilizador. Assim a sua navegação torna-se mais prática e intuitiva, logo uma experiência mais agradável.

Depois da análise de benchmarking e com as respostas obtidas no questionário foram analisadas quais as melhores opções que seriam suportadas pela plataforma do IPCA na sua primeira estruturação, podendo no futuro adicionar outras características ou páginas, como de perfil pessoal, área de login, ou adicionar conteúdos como podcasts ou portfólio online.

Podemos observar no seguinte organograma (figura 14) a estrutura do conteúdo do website.

Figura 14 – Organograma de conteúdos e funcionalidades da plataforma.

Homepage

Alumni

Notícias

Eventos

Rede Alumni

Formação

Cursos

Testemunhos

Emprego Envolvimento

Mentores

Alumni

Notáveis

(47)

Os conteúdos apresentados nas páginas que se encontram no menu “Alumni” são conteúdos ajustados à sua comunidade. Estas três páginas podem ser acedidas através da homepage, tendo destaques na mesma.

• Notícias – Nesta página é possível ler notícias do IPCA que poderão ter interesse à comunidade alumni. Serão retiradas do website do IPCA, ou encaminhar através de uma hiperligação para o website Institucional

• Eventos – À semelhança da página “notícias”, o conteúdo será retirado do website do IPCA, porém filtrado para apenas partilhar conteúdos que poderão interessar os alumni.

• Rede Alumni – Esta página foi a escolhida para descrever a função da plataforma e apresentar as diversas vantagens. No futuro poderá ser esta a página a encaminhar para uma área de login

Figura 15 – Ecrãs versão mobile das páginas notícias e rede alumni

(48)

Figura 16 – Ecrãs do protótipo versão mobile das páginas notícias e rede alumni

Relativamente à área da formação, esta é composta por duas páginas.

• Curso – Esta página apenas contém um texto introdutório encaminhado para o website institucional do IPCA. No futuro poderá conter informações sobre formações que se vão realizando ao longo do ano no IPCA, como workshops.

• Testemunhos – Aqui podemos encontrar testemunhos de antigos alunos.

(49)

A área de emprego apenas contém uma página, esta partilha informações sobre a feira de emprego do IPCA, os programas de estágio, remetendo para o website institucional, e uma opção para subescrever a uma newsletter para receber ofertas de emprego. No futuro poderá ser útil criar mais páginas para dividir os conteúdos e também associar uma plataforma para ofertas de emprego e estágio.

Figura 17 – Página emprego versão mobile

(50)

Na área do envolvimento encontramos duas páginas que partilham informações para os alumni envolverem com a comunidade, mais propriamente os atuais ou futuros estudantes.

• Mentores – Esta página partilha informações sobre um programa recente do IPCA, o InIPCA, um programa de mentoria, mas entre estudantes atuais.

• Alumni Notáveis – Aqui poderão ser incluídas informações sobre antigos alunos, como o curso estudado, a profissão e cargo que exercem atualmente. Como foi analisado durante a revisão de literatura, também seria ideal adicionar informações mais detalhadas sobre o percurso académico, de modo a incentivar os novos estudantes.

Figura 18 – Página mentores e alumni notáveis versão mobile

(51)

3.3.2 WIREFRAMES

Os wireframes são os primeiros esboços a serem realizados para uma interface, cada wireframe deve conter os elementos fundamentais da página. Os wireframes podem ser classificados com vários graus de fidelidade em relação aos utilizados no protótipo final. Como este projeto consiste no desenho de uma plataforma de design adaptativo, foram desenvolvidos wireframes com duas dimensões, para ecrã pequeno, smartphone, e ecrã grande, computador.

Para o desenvolvimento destes wireframes seguiu-se a teoria do mobile first, desenvolvida por Luke Wroblewski em 2009. Esta teoria, como o nome indica, consiste em começar a desenvolver o projeto na versão para smartphones, mobile. Sentiu-se a necessidade de aplicar esse método de modo que se desse mais foco a essa versão, pois torna um website mais simples, prático e rápido.

Ao seguir o método do mobile first a probabilidade de perdermos conteúdo, quando se passa para o desenvolvimento do outro tamanho, como este é maior, é mais baixa. Isto é, quando um projeto é desenvolvido em primeiro lugar para um computador, por esta versão suportar mais animações e funções, quando é redimensionado para o ecrã pequeno, às vezes, perdem-se conteúdos, por este não suportar certas funções, ou por simplesmente ser mais pequeno e então ter mais restrições.

Os primeiros wireframes a serem elaborados, os de baixa fidelidade, têm a função de apresentar

os recursos, organizar os conteúdos e verificar a estrutura de navegação da plataforma.

(52)

Na primeira instância foram realizados esboços das páginas da plataforma com o intuito de organizar os conteúdos apresentados, assim como a estrutura de navegação. Estes primeiros wireframes foram feitos à mão de modo a ser mais prático e rápido efetuar as alterações necessárias.

Figura 19 – Primeiro wireframe página homepage

(53)

Antes de passar para a realização dos ecrãs finais, foram elaborados outros wireframes com mais fidelidade que os primeiros, estes aproximam-se mais da estrutura da página final, mas continuam sem possuir qualquer elemento gráfico. Foram produzidos para ter uma noção mais aproximada da estruturação de página, ver diferentes opções de design da plataforma e também realizar a ligação entre páginas, o workflow. Foram desenvolvidos no software da Adobe, o Illustrator

7

.

Figura 20 – Wireframes página homepage versão desktop e mobile

7 Disponível em https://www.adobe.com/pt/products/illustrator.html

(54)

3.3.3 WORKFLOW

Os workflows consistem na ligação de wireframes simulando uma ação do utilizador.

Com os segundos wireframes desenvolvidos foi estruturada a ligação entre as diferentes páginas do website. A interligação das páginas é realizada maioritariamente através do menu, existindo eventualmente outras ligações na página, maioria na homepage, onde, por exemplo, podemos

“ver mais notícias”, no entanto é possível aceder a todas as páginas do website através do menu.

Figura 21 – Ligação dos wireframes envolvendo notícias

(55)

3.4 DESIGN DO WEBSITE

O desenho desta plataforma teve em consideração o design do website institucional do IPCA. O software para o desenvolvimento do website foi o Figma

8

, este foi escolhido por ser possível dentro do mesmo software não só fazer o design do website, mas também a prototipagem, tornando-se então mais prático por não ser necessário substituir ecrãs sempre que uma alteração fosse feita.

3.4.1 PALETA CROMÁTICA

A paleta cromática selecionada para a Alumni IPCA por se tratar de uma parte da instituição, teve em consideração as cores representantes do IPCA. Sendo assim, a plataforma tem em predominância as cores verde e dourado por serem mais familiares para o utilizador, mas também para criar uma ligação com o website institucional.

Figura 22 – Paleta cromática do protótipo

8 https://www.figma.com

(56)

Com o intuito de facilitar a navegação e a interação do utilizador para com a plataforma, selecionou-se a cor dourada para ser utilizada nos botões ou hiperligações apresentadas, assim com esta coerência pretende-se tornar-se mais fácil a identificação dos mesmos.

Figura 23 – Exemplos de hiperligações sinalizadas com a cor dourada no protótipo final

3.4.2 TIPOGRAFIA

As famílias tipográficas selecionadas, assim como as cores, tiveram em consideração as fontes

utilizadas no website do IPCA. Foram então escolhidas três fontes, a Lato, a Bitter e a Josefin

Sans, estas fontes foram selecionadas e retiradas do Google Fonts

9

, uma biblioteca online de

fontes tipográficas livres.

(57)

A Lato foi selecionada para ser utilizada em situações de texto corrido por ser uma fonte proporcional, harmoniosa e elegante. O peso da fonte utilizado no protótipo é o regular.

Figura 24 – Família tipográfica Lato

A fonte Josefin Sans foi escolhida por ser uma tipografia simples, geométrica e elegante, mas ao mesmo tempo possui de uma subtileza e diferença que a torna diferente da Lato. É utilizada no protótipo em situações de título de artigos ou notícias, no menu e também foi a escolhida para ladear o logótipo do IPCA. Os pesos da fonte utilizados no protótipo foi o semibold e o bold.

Figura 25 – Família tipográfica Josefin Sans

(58)

A fonte Bitter foi escolhida por ser uma tipografia diferente das anteriores por apresentar serifas, ser uma fonte mais pesada e curvilínea tornando-se então mais apropriada para situações de destaques. Foi para essas situações que a fonte foi adotada no projeto, destaques nas páginas e nos títulos das páginas. O peso da fonte utilizado foi o bold.

Figura 26 – família tipográfica Bitter

3.4.3 ELEMENTOS GRÁFICOS

Durante o desenvolvimento dos ecrãs da plataforma, por ter liberdade do desenho dos mesmos, foi procurado adicionar elementos gráficos que pudessem conferir alguma distinção à plataforma.

Para encontrar estes elementos foi elaborada uma pesquisa no website e nos meios de comunicação do IPCA.

No logótipo do IPCA encontramos elementos gráficos e geométricos que, analisando com mais profundidade, podem ser aplicados e adaptados para outras vertentes.

Figura 27 – Elementos gráficos retirados do logótipo do IPCA

(59)

Com os elementos selecionados foram pensadas em que situações estes poderiam ser aplicados no design do website Alumni IPCA. Ao desenvolver os ecrãs finais observou-se que esses elementos poderiam funcionar como botões (por exemplo para “ver mais notícias”), elementos decorativos para transição de imagens e também para destacar títulos. Na versão mobile podemos também encontrar o “I” no hamburger menu. É possível observar esses casos na figura seguinte.

Figura 28 – Elementos gráficos aplicados no protótipo

(60)

3.4.4 IMAGENS

Em relação às imagens, recorreu-se ao banco de imagens online gratuito, o Pexels

10

. Estas Imagens foram selecionadas de acordo com os conteúdos da página onde se encontram inseridas procurando uniformizar o tema que as envolve tornando o conceito mais harmonioso.

Figura 29 – Exemplos de imagens utilizadas no protótipo

(61)

3.4.5 ICONOGRAFIA

Relativamente aos ícones utilizados nas páginas da plataforma foram adquiridos nas bases de dados online Freepik

11

e Flaticon

12

. Estes na sua maioria foram obtidos para serem utilizados para ilustrar as vantagens na plataforma, alguns foram alterados para se enquadrarem na linguagem do website.

Figura 30 – Ícones utilizados na plataforma

3.5 PROTOTIPAGEM

Para este projeto foram produzidos dois protótipos, um para a versão mobile e outro para a versão desktop do website. Foram elaborados na plataforma online onde foram desenvolvidos, o Figma. Decidiu-se utilizar o mesmo software por este possuir as características necessárias para o desenvolvimento de um protótipo de alta fidelidade, isto é, obter um resultado muito aproximado do produto com a realidade.

Com o protótipo desenvolvido é possível demonstrar as funcionalidades e conteúdos que irá conter, e com isto realizar testes de usabilidade com os utilizadores.

11 https://br.freepik.com

12 https://www.flaticon.com

(62)

O link para consulta do protótipo online na plataforma online Figma, para a versão mobile está disponível em https://www.figma.com/proto/DWCxAK5ysOnUcsS5hgBm4mAX/alumni-

ipca?node-id=6%3A73&viewport=92%2C583%2C0.22912797331809998&scaling=scale-down, para a versão desktop entra-se disponível em

https://www.figma.com/proto/baSAmiE6PwHmZbRRWugUTQay/IPCA-Alumni- wireframes?node-id=136%3A0&viewport=-

2665%2C823%2C0.9971275329589844&scaling=min-zoom .

Figura 31 – Página Mentores versão desktop

(63)

Figura 32 – Página mentores versão mobile

(64)

Referências

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