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BICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL: o papel do Exército Brasileiro na manutenção da unidade nacional durante a Revolução Farroupilha e a Guerra do Paraguai.

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ESCOLA DE APERFEIÇOAMENTO DE OFICIAIS

CAP ART WAGNER DE OLIVEIRA SANTOS

BICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL: o papel do Exército Brasileiro na manutenção da unidade nacional durante a Revolução Farroupilha e a Guerra do Paraguai.

Rio de Janeiro

2019

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ESCOLA DE APERFEIÇOAMENTO DE OFICIAIS

CAP ART WAGNER DE OLIVEIRA SANTOS

BICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL: o papel do Exército Brasileiro na manutenção da unidade nacional durante a Revolução Farroupilha e a Guerra do Paraguai.

Rio de Janeiro 2019

Trabalho acadêmico apresentado à

Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais,

como requisito para a especialização

em Ciências Militares com ênfase em

Gestão Operacional.

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MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DECEx - DESMil

ESCOLA DE APERFEIÇOAMENTO DE OFICIAIS (EsAO/1919)

DIVISÃO DE ENSINO / SEÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO FOLHA DE APROVAÇÃO

Autor: CAP ART WAGNER DE OLIVEIRA SANTOS

Título: BICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL: o papel do Exército Brasileiro na manutenção da unidade nacional durante a Revolução Farroupilha e a Guerra do Paraguai.

Trabalho Acadêmico, apresentado à Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais, como requisito parcial para a obtenção da especialização em Ciências Militares, com ênfase em Gestão Operacional, pós-graduação universitária lato sensu.

BANCA EXAMINADORA

Membro Menção Atribuída

______________________________________

DOUGLAS MACHADO MARQUES – Ten Cel Cmt Curso e Presidente da Comissão

_____________________________

RENAN LOPES ALCANTARA - Maj 1º Membro

______________________

EDUARDO SOSTER - Maj 2º Membro e Orientador

_________________________________

WAGNER DE OLIVEIRA SANTOS – Cap Aluno

APROVADO EM ___________/__________/__________ CONCEITO: _______

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BICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL: O PAPEL DO EXÉRCITO BRASILEIRO NA MANUTENÇÃO DA UNIDADE NACIONAL DURANTE A REVOLUÇÃO FARROUPILHA E A GUERRA DO PARAGUAI

Wagner de Oliveira Santos*

Eduardo Soster**

RESUMO

O presente trabalho descreve a atuação do Exército Brasileiro durante a Revolução Farroupilha e a Guerra do Paraguai. Tendo por base a idéia de que estes dois eventos históricos representaram os momentos em que a unidade territorial brasileira foi ameaçada desde que o Brasil existe como nação independente, este trabalho teve por objetivo ressaltar a atuação do Exército Brasileiro como mantenedor da unidade pátria. O artigo trata-se de uma exposição detalhada de ambos os conflitos, com ênfase em seus desdobramentos militares. O trabalho é meramente expositivo, não havendo confronto de dados ou quaisquer tipos de discussão.

Palavras-chave: Guerra do Paraguai, Revolução Farroupilha, Integridade do Território Nacional.

ABSTRACT

This article describes the performance of the Brazilian Army during the Farroupilha Revolution and the Paraguay War. Based on the idea that these two historical events represented the moments in which the Brazilian territorial unit has been threatened since Brazil exists as an independent nation, this paper aimed to highlight the Brazilian Army's role as the maintainer of the homeland unit. The article is a detailed exposition of both conflicts, with an emphasis on their military developments. The work is merely expository, with no confrontation of data or any kind of discussion.

Keywords: Paraguayan War, Farroupilha Revolution, Integrity of the National Territory.

*

Capitão da Arma de Artilharia. Bacharel em Ciências Militares pela Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) em 2009. Pós Graduado latu-sensu em Ciências Militares pela Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (AMAN) em 2019.

**

Major da Arma de Artilharia. Bacharel em Ciências Militares pela Academia Militar das

Agulhas Negras (AMAN) em 2005. Pós graduado latu-sensu em Ciências Militares pela Escola

de Aperfeiçoamento de Oficiais em 2014 .

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1. INTRODUÇÃO

Constantemente somos bombardeados pelos diversos meios, sejam eles de telecomunicações, educacionais, literários e outros, de informações das mais díspares no que diz respeito aos eventos históricos nacionais. Torna-se, nesse contexto, uma árdua tarefa formar um quadro preciso e imparcial dos fatos históricos do nosso país de modo a formar uma compreensão mais lúcida de nossa realidade social, política e econômica.

Nesse contexto, podemos inserir o papel do Exército Brasileiro na manutenção da unidade nacional ao longo da história, mais precisamente durante a Era Imperial, com foco na atuação na Farroupilha e na Guerra do Paraguai.

Ao longo das eras, os Exércitos de todo mundo sempre tiveram papel fundamental na história de seus países. Apenas para ilustrar esta assertiva, tomemos como exemplo a guarda pretoriana romana (segmento do exército destinado à guarda pessoal do imperador de Roma), que teve papel fundamental na deposição de Calígula e na aclamação de aclamação de Cláudio, a despeito de quaisquer aspirações do Senado Romano quanto à sucessão imperial. No caso do Brasil, não seria diferente.

1.1 PROBLEMA

Qual a contribuição do Exército Brasileiro na manutenção da unidade nacional durante o período imperial brasileiro?

Tal temática, como diversas outras no âmbito da história nacional, costuma ser ignorada pela grande maioria da população brasileira. Nesse contexto, Barra (2008) nos elucida ao afirmar que o Brasil tem como uma de suas características marcantes sua ausência de memória, a ponto do escândalo político de hoje abafar da memória dos brasileiros o escândalo político da semana anterior. Ainda segundo Barra (2008), o brasileiro sequer tem conhecimento dos fatos mais básicos de sua própria história.

Especificamente no campo da História Brasileira tangente à atuação das

Forças Armadas, temos o viés político-ideológico como fator complicador da

aquisição por parte da população brasileira de uma visão fidedigna à realidade

dos fatos. Silva (2004), por exemplo, aponta a não observância em nosso

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sistema de ensino do confronto de teorias, onde somente uma verdade é doutrinada, cada vez mais distante do mundo real.

1.2 OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL

- Explicar a contribuição do Exército Brasileiro na manutenção da unidade nacional durante a Revolução Farroupilha e a Guerra do Paraguai.

OBJETIVO ESPECÍFICO

- Apresentar os principais conflitos internos e externos durante o período do Brasil Império, tendo como foco aqueles que afrontaram objetivamente a soberania nacional, como a Revolução Farroupilha e a Guerra do Paraguai;

1.3 JUSTIFICATIVAS E CONTRIBUIÇÕES

O estudo da História sempre foi essencial para que um povo pudesse formar uma noção de identidade e de unidade. O reconhecimento de eventos marcantes para a construção da nação, uma verdadeira epopeia do nascimento e consolidação do país, despertam o sentimento nacional de patriotismo, de orgulho por parte de seus cidadãos em pertencerem a determinado país.

No Brasil, o desconhecimento parcial ou total da História do Brasil no

tocante a atuação das suas Forças Armadas ao longo dos tempos, o

predomínio de narrativas enviesadas que impedem uma abordagem holística e

imparcial da História, principalmente no que tange ao Exército ou demais

Forças Armadas e a politização do ensino que por vezes relegam ao

ostracismo histórico determinados atores, procurando obliterar sua importância

em determinados períodos acabam por dificultar e distorcer o entendimento do

cidadão brasileiro acerca de sua própria história, comprometendo assim o

despertar no âmagos dos cidadãos do sentimento patriota, de unidade de um

todo com seus irmãos pátrios.

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2. METODOLOGIA

Quanto à natureza, este artigo científico caracteriza-se por ser uma pesquisa do tipo bibliográfica, por ter a finalidade de apresentar conhecimentos visando a conscientização acerca do papel da Força Terrestre durante o período imperial visando a manutenção da integridade do país. O presente estudo compilou fatos históricos relevantes da vida nacional com o intuito de alcançar este objetivo.

A fim de elucidar a situação em estudo, primeiramente foi realizada uma pesquisa bibliográfica do tipo exploratória e seletiva, bem como sua revisão conjunta, a fim de apresentar os fatos levantados durante a pesquisa bibliográfica, produzindo um corpo de literatura adequado aos objetivos deste trabalho.

O delineamento de pesquisa contemplou as fases de levantamento e seleção da bibliografia, a compilação, a crítica e a leitura expositiva dos dados, o fichamento das fontes e discussão dos resultados.

No desenvolvimento foram abordados as seguintes seções secundárias:

• Revolução Farroupilha – Apresentar os conflitos relacionados à Revolução Farroupilha ocorrida no período 1835 a 1845;

• Guerra do Paraguai – Apresentar os conflitos relacionados à Guerra do Paraguai ocorrida no período entre 1864 e 1870;

A pesquisa em si também contempla as fases de levantamento e seleção da bibliografia, coleta de dados, crítica dos dados, leitura analítica e fichamento das fontes, argumentação e discussão dos resultados.

2.1 REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA

O delineamento da pesquisa teve início com a especificação do que seria pesquisado no âmbito do tema Bicentenário da Independência do Brasil.

Foi delimitado então na atuação do Exército Brasileiro de modo a garantir a unidade nacional no período explicitado no tema.

A revisão de literatura limitou-se à descrição sumária dos principais

eventos históricos nacionais críticos onde o Exército figurou como ator principal

de modo a solucionar a crise vigente.

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a. Critério de inclusão:

- estudos publicados em português sobre fatos históricos nacionais;

b. Critério de exclusão:

- estudos parciais, claramente enviesados ideologicamente, cujo objetivo é claramente construir uma narrativa dominante do que descrever um evento ou fato histórico;

-estudos históricos que fujam do período delimitado; e

-eventos históricos que, apesar de relevantes, não contaram com a participação do Exército.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

A fim de evidenciar o papel do Exército Brasileiro na manutenção da unidade nacional no período compreendido durante a Era Imperial Brasileira será necessário apresentar alguns fatos marcantes da História Nacional que possam ilustrar essa assertiva.

Após a consolidação da independência, o país enfrenta um novo período conturbado conhecido por período regencial. Em 1831, D. Pedro I abdica do trono brasileiro e retorna para Portugal, deixando a frente do Império seu filho, futuro imperador D. Pedro II, que a época contava com cinco anos de idade.

Dada a incapacidade óbvia de seu filho assumir o trono, ocorreram durante o período compreendido entre 1831 e 1840 as regências.

Nesse contexto, mais uma vez temos uma forte participação do Exército Brasileiro, haja vista ter sido um período politicamente conturbado onde, por diversas vezes, a autoridade central e a própria unidade territorial foram questionadas através de motins, revoltas e rebeliões. Cabe ainda ressaltar que foi nesse período que as Forças Armadas nacionais foram estruturadas.

Dentre as revoltas do Período Regencial (período compreendido entre a

abdicação de D. Pedro I e assunção de D. Pedro II, que vai de 1831 a 1840), a

de maior vulto foi a Revolução Farroupilha (1835-1845), se estendendo aos

primeiros anos do Segundo Reinado. Cabe ressaltar neste conflito a atuação

do então Barão de Caxias (futuro Duque de Caxias) como fundamental para a

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pacificação deste conflito, em virtude de sua conduta nobre para com os revoltosos, o que permitiu o selo da paz sobre a guerra. Luís Alves de Lima e Silva concedeu anistia plena aos revoltosos, a libertação dos escravos que combateram na Revolução Farroupilha e a escolha do presidente da então Província de São Pedro do Rio Grande do Sul fosse feita pelos próprios revoltosos.

3.1 REVOLUÇÃO FARROUPILHA (1835-1845)

Inspirados pelos ideais republicanos do recém criado país Uruguai, baseados nos valores de igualdade, liberdade e fraternidade proclamados pela Revolução Francesa e descontentes com as decisões do governo imperial, os caudilhos sul rio-grandenses (acostumados a certa autonomia em relação ao governo português durante o período colonial pelo fato de nunca ter sido uma capitania hereditária) se rebelaram contra o governo imperial na revolta que ficou conhecida como Revolução Farroupilha.

Em 1835, o Rio Grande do Sul apresentava um quadro de exaltação dos ânimos políticos, em virtude do grande descontentamento de estancieiros, industriais do charque, militares locais e profissionais liberais com o presidente da província Antônio Rodrigues Fernandes Braga. Por fim em setembro deste ano, os descontentes decidiram tomar militarmente Porto Alegre e destituir o presidente provincial.

Em diversas cidades do Rio Grande do Sul foram formadas milícias para participarem da revolta. Diante da incapacidade de reagir à altura a ação dos revoltosos, Antônio Rodrigues Fernandes Braga decide fugir para a cidade de Rio Grande. Por fim, em 25 de setembro deste mesmo ano, Bento Gonçalves, um dos líderes da revolta, envia uma carta ao regente imperial, padre Diogo Antônio Feijó, onde elucida os motivos da revolta e da consequente deposição do presidente provincial e solicita a nomeação de um novo presidente para a província.

Após passar por Rio Grande, o presidente provincial destituído Antônio

Rodrigues Fernandes Braga seguiu para o Rio de Janeiro, onde, na Corte,

passou a sua versão do ocorrido. É designado como novo presidente da

província do Rio Grande do Sul José de Araújo Ribeiro, que segue para a

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província acompanhado de considerável aparato militar imperial. José Araújo Ribeiro tomou posse do cargo de presidente da província em janeiro de 1836.

Os líderes revoltosos entenderam a posse de José Araújo Ribeiro como declaração de guerra e reuniram seus soldados milicianos que se encontravam dispersos desde outubro do ano anterior.

José Araújo Ribeiro recompôs seu exército, reunindo oficiais gaúchos contrários aos revoltosos, dentre estes oficiais estava Manuel Luís Osório, atual patrono da Cavalaria do Exército Brasileiro. O então presidente da província iniciou uma perseguição aos revoltosos ao passo que o governo imperial proibiu a utilização da alfândega de Porto Alegre, de modo a impedir a entrada de navios e assim sufocar sua rede de suprimentos e sua economia. Por fim, em agosto de 1836, as tropas imperiais tomam o acesso fluvial a Porto Alegre, forçando os revoltosos a retraírem de Porto Alegre para Piratini.

Em setembro de 1836, no atual município de Candiota, no Rio Grande do Sul, os revoltosos obtiveram êxito contra os imperiais na batalha do Seival (nome do Arroio local onde o conflito ocorreu). Exultantes da vitória, os revoltosos proclamam a República Rio-Grandense. Tal ato por parte dos revoltosos eleva a situação a outro patamar. Os revoltosos já não queriam mais a substituição do presidente da província, ansiavam agora por um governo independente do Brasil e seus soldados não mais se consideravam revoltosos e sim soldados da República Rio-Grandense. Além disso, já não mais ostentavam o pavilhão imperial e sim a bandeira da República Rio-Grandense e agora lutavam pela soberania de seu novo país contra o exército estrangeiro agressor.

Os combates entre os revoltosos farroupilhas e as tropas imperiais continuavam acirrados, mesmo após a prisão dos seus principais líderes, dentre eles Bento Gonçalves, em outubro de 1836. Em março de 1837, Bento Gonçalves foge da prisão na Bahia e retorna, em dezembro do mesmo ano, para o Rio Grande do Sul, onde toma posse como presidente da República Rio-Grandense. Neste período, os farrapos controlavam praticamente todo território do Rio Grande do Sul, restringindo as tropas imperiais às regiões de Rio Grande e São José do Norte.

Outra importante vitória conquistada pelas tropas revoltosas foi a

conquista da cidade de Rio Pardo, em abril de 1838. À época, as cidades de

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Rio Pardo, Porto Alegre e Rio Grande formavam o limite do domínio das tropas imperiais, funcionando como importantes pontos de apoio aos soldados do império. A conquista de Rio Pardo significou o desmantelamento dessa estrutura de suporte, limitando assim as investidas do exército imperial rumo ao interior dominado pelos farroupilhas.

A partir de 1840, a sorte dos farroupilhas começa a virar. Neste período, controlavam boa parte do interior, porém sem saída para o mar. A cidade de Caçapava, então capital da República Rio-Grandense foi tomada pelas tropas imperiais enquanto as tropas farroupilhas cercavam Porto Alegre. Além disso, em julho deste mesmo ano, os farrapos perderam as cidades de São Gabriel e São José do Norte. Em 1842, os farrapos receberam reforços de diversos militares e líderes civis envolvidos nas demais revoltas contra o império ocorridas no restante do país, como a Sabinada na Bahia e a Revolução Liberal em São Paulo. Porém tais reforços não significaram muito, pois da mesma forma, as tropas imperiais que estavam envolvidas contendo essas outras revoltas, foram concentradas no Rio Grande do Sul para sufocar a Revolução Farroupilha. Além do mais, os farroupilhas passaram a sofrer desgastes internos em virtude de disputas políticas, culminando com a renúncia de Bento Gonçalves do cargo de Presidente da República Rio- Grandense em agosto de 1843.

A tática de guerrilha empregada pelos farrapos e as constantes trocas de Presidentes da Província por parte do império prolongavam cada vez mais a luta. Em 1842, o então Barão de Caxias, Luís Alves de Lima e Silva, foi nomeado Presidente da Província e comandante supremo do exército imperial.

O Barão de Caxias não atuou apenas no campo militar, pois uma de suas ações foi promover um estrangulamento econômico à República Rio- Grandense, ao comprar cavalos das cidades de fronteira com o Uruguai e Santa Catarina, de modo a reativar a economia local e impedir que os farrapos tivessem acesso à montarias e também bloquear, mesmo que militarmente, que tais cidades permitissem o escoamento da produção de charque farroupilha para as cidades de Montevidéu e Laguna.

O exército republicano, ciente de sua inferioridade numérica em virtude

da convergência das tropas imperiais do restante do país para combater a

farroupilha, evitavam uma batalha campal. Instruído pelo império, Luís Alves de

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Lima e Silva propôs condições honrosas de rendição aos revoltosos, como anistia total para praças e oficiais do exército republicano, sua respectiva incorporação ao Exército Imperial nos mesmos postos e graduações, caso assim desejassem e a escolha do Presidente da Província ficaria a cargo da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul e não mais indicado pelo império.

Por fim, em novembro de 1844 todos já se encontravam em pleno armistício e em março de 1845 foi o Tratado de Poncho Verde, pondo fim oficialmente ao conflito e tendo como principais cláusulas os termos citados no parágrafo anterior.

3.2 A GUERRA DO PARAGUAI

Durante o período conhecido historicamente por segundo reinado (1840- 1889), mais uma vez o Exército Brasileiro teve papel de destaque no cenário nacional. Este período foi marcado por conflitos contra as nações vizinhas do cone sul-americano, como foram as campanhas platinas e a Guerra do Paraguai, sendo este último o mais longo e violento.

Com relação à Guerra do Paraguai, cabe uma explicação em virtude do enviesamento ideológico sobre a descrição desse conflito. De uma forma geral, tem-se difundido a idéia de um genocídio que o Império Brasileiro teria perpetrado contra o Paraguai, sob influência da Inglaterra que objetivava impedir a expansão econômica do Paraguai que à época se projetava como uma economia crescente no âmbito do continente sul-americano. Segundo Chiavenato (1979), Solano López, então ditador do Paraguai, apenas defendeu os interesses paraguaios, por se sentir ameaçado após a invasão brasileira ao Uruguai durante as campanhas platinas, acreditando que o Paraguai seria o próximo alvo das tropas imperiais.

Em contrapartida, Narloch (2009) contesta essa visão ao afirmar a inexistência de quaisquer registros históricos que impliquem na atuação de estadistas britânicos a fim de fomentar a guerra contra o Paraguai e enquadra essa narrativa dentro do discurso ideológico anti-imperialista e anti-capitalista.

Narloch (2009) ainda cita que o Paraguai não tinha envolvimento algum com a

guerra entre Brasil e Uruguai, portanto esse suposto medo de ser o próximo a

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ser invadido pelas tropas brasileiras constitui apenas em um pretexto para a invasão do território brasileiro a fim de obter uma saída para o mar e assim deixar de pagar tributos ao porto de Buenos Aires.

Na campanha contra o Paraguai, cabe destacar a Batalha de Tuiutí, marcada pela participação de Emilio Luiz Mallet, Barão de Itapevi; Manuel Luís Osório, Marquês de Herval; e o Brigadeiro Antonio de Sampaio, conhecida como a Batalha dos Patronos. Além da óbvia participação do Exército Brasileiro, ao repelir a injusta agressão do invasor estrangeiro e garantir a integridade do território nacional, temos como destaque, especificamente na batalha anteriormente citada, a participação de três heróis nacionais.

O maior conflito bélico internacional ocorrido no continente sul- americano, a Guerra do Paraguai teve como beligerantes de um lado o Paraguai e do outro Brasil, Argentina e Uruguai. Este conflito teve por causa diversos motivos, porém os principais deles são os interesses dos Estados envolvidos. Não houveram “mocinhos” ou “vilões”, “vítimas” ou “agressores”. O Paraguai, sob o comando de Solano López objetivava projetar o seu país como potência regional e obter acesso ao mar pelo porto de Montevidéu; a Argentina sob o comando de Bartolomeu Mitre visava formar um Estado centralizado e para isso desejava eliminar os apoios externos paraguaios aos federalistas; por fim, o Império Brasileiro não esperava um conflito armado com o Paraguai, porém, quando o mesmo iniciou, pensou que seria rapidamente encerrado com uma fácil vitória e via nisso a oportunidade de por fim a disputas territoriais na região de fronteira e proporcionar segurança fluvial às embarcações brasileiras nesta região.

Para entendermos o que levou o Brasil a entrar na Guerra contra o

Paraguai temos que fazer uma rápida análise do contexto histórico político do

Uruguai. O Uruguai estava politicamente dividido em duas facções, os blancos

conservadores e os colorados liberais. Em 1863, o partido colorado organizou

um levante armado contra o presidente blanco Bernardo Prudencio Berro. Os

colorados saíram-se vitoriosos, em virtude do apoio recebido do Brasil e da

Argentina, que lhes cederam tropas e armas. Bernardo Prudencio Berro era

alinhado politicamente a Solano López e durante os conflitos que resultaram na

queda de seu governo, o presidente uruguaio estabeleceu uma aliança militar

com o governante paraguaio. Após a queda de Bernardo Prudencio Berro,

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Solano López declara guerra ao Império Brasileiro ao sequestrar, em novembro de 1864, o navio brasileiro Marquês de Olinda, enquanto este navegava pelas águas do rio Paraguai em direção à Província de Mato Grosso.

Numa primeira fase dos conflitos, as tropas paraguaias detiveram a iniciativa. Os paraguaios atuaram em três frentes de batalha. A primeira invadindo o Mato Grosso, posteriormente invadindo a província de Corrientes na Argentina e por fim invadindo o Rio Grande do Sul.

A província do Mato Grosso se encontrava neste momento com uma guarnição militar mínima e o grande efetivo das tropas paraguaias em relação às brasileiras permitiu uma campanha rápida e bem sucedida para os paraguaios. Apesar das fáceis vitórias para o Paraguai, as tropas invasoras não continuaram a marcha até Cuiabá, pois o objetivo da invasão do Mato Grosso era iludir o governo brasileiro, tendo em vista que Solano López tinha como zona de ação principal o Rio Grande do Sul.

Numa segunda fase, os paraguaios invadiram Corrientes, na Argentina e o Rio Grande do Sul. Com o intuito de levar apoio aos blancos no Uruguai, os paraguaios precisariam atravessar o território argentino, o que foi negado por Mitre, apoiador dos colorados, juntamente com o Brasil, na intervenção no Uruguai. Como resposta, Solano López declarou guerra à Argentina e invadiu Corrientes em março de 1865. Em maio deste mesmo ano, as tropas paraguaias cruzam a fronteira da Argentina com o Brasil no rio Uruguai tomam a cidade de São Borja no mês seguinte. Dois meses depois, em agosto, é tomada a cidade de Uruguaiana.

Neste contexto, a primeira reação do governo brasileiro foi enviar tropas

à Província de Mato Grosso a fim de repelir os invasores. Em abril de 1865 foi

enviada uma coluna militar ao Mato Grosso e após oito meses de marcha, a

mesma chega ao seu destino, seriamente desgastada, tendo já perdido parte

considerável do seu efetivo em virtude de inúmeras doenças, como cólera e

tifo. Ao chegarem no objetivo, as tropas brasileiras já encontraram as regiões

invadidas abandonadas pelo inimigo e então seu comandante, coronel Carlos

de Morais Camisão, invade o território paraguaio até a região de fazenda

Laguna. A forte pressão exercida pela cavalaria paraguaia somada ao

desgaste da tropa brasileira obrigaram o Exército Imperial a retrair para o

território nacional, no episódio conhecido como a Retirada da Laguna.

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Em maio de 1865, o Brasil, a Argentina e o Uruguai (sob governo dos colorados) assinam o Tratado da Tríplice Aliança contra o Paraguai, onde o comando supremo das tropas aliadas caberia a Bartolomeu Mitre. Nesta época, o Brasil contava com um exército mal organizado e pequeno para a sua dimensão territorial, o que o tornava em certo grau despreparado para entrar na guerra.

Em julho de 1865, as tropas brasileiras chegaram à fronteira do Rio Grande do Sul com a Argentina e cercaram Uruguaiana. Em setembro deste ano, Dom Pedro II chega ao local do cerco onde já estavam Bartolomeu Mitre e Venancio Flores (presidente do Uruguai). As tropas aliadas conseguiram exercer um forte cerco a Uruguaiana, o que acabou levando os paraguaios cercados a se renderem em setembro. Em outubro, as tropas paraguaias foram ordenadas a retrair para suas bases em Humaitá, no Paraguai. Neste período, as tropas aliadas se encontravam rechaçando as últimas ocupações paraguaias em território argentino. Assim terminava a primeira fase da Guerra do Paraguai.

Os aliados, agora fortalecidos e com o moral elevado, passaram a ofensiva invadindo o território paraguaio. Em abril de 1866, as tropas da Tríplice Aliança conquistam posição em território inimigo, tomando a posição fortificada de Passo da Pátria. Nos períodos compreendidos entre abril de 1866 e julho de 1868, os combates se estagnaram na confluência dos rios Paraguai e Paraná, onde se localizavam as principais posições fortificadas paraguaias.

Após a batalha do Passo da Pátria e a do Estero Bellaco (ataque surpresa das tropas paraguaias sobre o acampamento aliado que foi rapidamente rechaçada por um eficiente contra-ataque comandado pelo general brasileiro Manuel Luís Osório), as tropas aliadas montaram acampamento na região pantanosa de Tuiuti, onde foram atacados pelos paraguaios logo em seguida. Deu-se então a Batalha de Tuiuti, considerada a batalha campal mais sangrenta de todo o conflito.

A peculiaridade da Batalha de Tuiuti se deve ao fato de que a região

apesar de favorecer a defesa paraguaia, tendo em vista as limitações impostas

pelo terreno arenoso e alagadiço e as boas fortificações paraguaias, os

paraguaios optaram por uma operação ofensiva, empregando sua cavalaria

como elemento em primeiro escalão, quando normalmente é utilizada como

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reserva. As tropas aliadas encontravam-se concentradas numa área considerada pequena, em virtude das características do terreno que só permitiam o desdobramento em uma pequena área.

Grande confusão se estabeleceu no acampamento aliado diante da surpresa do ataque inimigo e pela ausência de Bartolomeu Mitre, comandante supremo das tropas aliadas. Em um primeiro momento, as tropas paraguaias impuseram severas baixas aos aliados, o que exigiu grande liderança dos comandantes das tropas de cada país da Tríplice Aliança para organizar e executar um eficiente contra-ataque. No caso do Brasil, o general Manuel Luís Osório deteve as tropas brasileiras que se encontravam em fuga e as reimpulsionou novamente para a batalha.

Diante da ausência de Mitre, Osório assume o comando dos aliados, participando diretamente do confronto. Osório consegue romper o dispositivo de ataque inimigo ao empregar suas reservas, fazendo com que assim os aliados mantivessem suas posições. Após uma jornada de intensos e sangrentos combates, as tropas aliadas rechaçam o exército paraguaio do campo de batalha.

Após estes acontecimentos, durante o período compreendido entre os anos de 1866 e 1867 foi marcado pela estagnação das operações aliadas.

Desentendimentos entre Mitre e Osório levaram o Império Brasileiro a substituí- lo por Luís Alves de Lima e Silva, então Marquês de Caxias, como comandante das tropas brasileiras. Houveram também desentendimentos entre Mitre e Venâncio Flores (Presidente do Uruguai) que somados a problemas internos em seus respectivos países, fizeram com que ambos retornassem aos seus países. Diante desse quadro, Caxias assumiu o comando de todas as tropas aliadas e montou um corpo de saúde, em virtude da epidemia de cólera que assolava os combatentes aliados e estruturou um sistema logístico de abastecimento.

Em agosto de 1867, após o retorno de Mitre ao campo de batalha, os aliados retomam a ofensiva com o objetivo que conquistar Humaitá, que teve as fortificações reforçadas durante o período de estagnação das tropas aliadas.

Os aliados então conquistaram as regiões de São Solano, Vila do Pilar e Tayi,

marginais do rio Paraguai, onde por terra completaram o cerco à fortaleza de

Humaitá. Solano López realizou um contra-ataque à retaguarda das tropas

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aliadas que realizavam o cerco quase obtendo vitória, porém o reforço brasileiro comandado pelo general Porto Alegre permitiu aos aliados rechaçarem o contra-ataque paraguaio mesmo que com severas baixas. Em janeiro de 1868, Mitre retorna definitivamente para a Argentina e Caxias assume novamente o comando geral das tropas da Tríplice Aliança. Somente em julho deste mesmo ano, Humaitá foi conquistada, após um longo período de cerco.

Após a queda de Humaitá, Solano López juntamente com parte de suas tropas retraem. Os aliados, sob o comando de Caxias marcham em direção à capital do Paraguai, Assunção, onde são detidos no porto de Palmas, na margem sul do rio Piquissiri. O avanço ao longo do rio Paraguai a partir de Palmas estava sendo impedido por baterias costeiras das fortificações paraguaias. Diante disso, Caxias decide levar suas tropas para retaguarda das linhas defensivas inimigas, abrindo um caminho na margem direita do rio Paraguai pelo Chaco, com cerca de 25 quilômetros.

Após marcharem através da estrada aberta pelo Chaco, as tropas aliadas alcançaram as posições defensivas paraguaias. Nesta região, foram travadas as batalhas de Itororó e Avaí, com vitória para os aliados.

As tropas paraguaias novamente retraem, desta vez para a linha defensiva de Lomas Valentinas. Em uma primeira tentativa, os aliados não conseguiram romper a defesa inimiga, sendo este efeito conseguido somente na segunda tentativa.

Em janeiro de 1869, uma divisão brasileira ocupa Assunção. Solano López, após a derrota em Lomas Valentinas, fugiu para o norte, em direção aos Andes. A guerra já estava praticamente terminada. Logo após a ocupação de Assunção pelo restante do Exército Brasileiro, Caxias deixa o comando das tropas aliadas e retorna ao Brasil por motivo de saúde. O conflito ainda contemplaria uma fase seguinte, agora com as tropas brasileiras sob o comando de Luís Felipe Gastão de Orléans, Conde D’Eu, genro de D. Pedro II.

Esta fase do conflito se caracteriza pela perseguição a Solano López e a

eliminação dos últimos focos combatentes do exército paraguaio. Por fim, em

junho de 1870, um acordo preliminar de paz foi assinado entre Brasil e

Paraguai. Cabe ainda ressaltar que as tropas Uruguaias e Argentinas se

retiraram do conflito antes da ocupação de Assunção, sendo a partir daí em

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diante todas as operações militares sendo conduzidas exclusivamente pelo Exército Brasileiro.

4 CONCLUSÃO

A Revolução Farroupilha e a Guerra do Paraguai foram marcantes para a história do Brasil pois foram os únicos momentos em que a integridade nacional fora de fato ameaçada, em virtude da possibilidade de perdas do território brasileiro.

A Revolução Farroupilha saiu de uma revolta de cunho meramente político para um movimento separatista com a proclamação da República Rio Grandense. Este evento, juntamente com a Guerra do Paraguai, caracterizada pela invasão de um exército estrangeiro em território pátrio, caracterizaram grave risco à soberania nacional e a consequente integridade territorial do país.

Ao longo da história do nosso jovem país, inúmeros outros conflitos internos ocorreram, porém os dois acima citados merecem destaque dentro da ideia central deste trabalho.

Os dois conflitos abordados são de singular valor para o estudo da história, tanto militar quanto geral do país, pois são os únicos exemplos de fragmentação do território nacional e ocupação militar estrangeira.

Nos termos do artigo 142 da Constituição Federal, a principal destinação das Forças Armadas é a defesa da pátria, ou seja, estar em condições de impedir que eventos dessa natureza ocorram novamente e caso ocorram, sejam solucionados o mais rápido possível.

Nos conflitos descritos neste trabalho, podemos ver a atuação do Exército Brasileiro nas árduas campanhas militares com o intuito de manter a integridade nacional, seja pacificando a Revolução Farroupilha ou rechaçando os invasores paraguaios. Ressalta-se nestas duas campanhas o papel de Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, atual patrono do Exército Brasileiro.

Conclui-se dessa maneira que o Exército Brasileiro contribuiu

decisivamente para a manutenção da unidade nacional durante a Revolução

Farroupilha e a Guerra do Paraguai. O Exército Brasileiro, em árduas e difíceis

campanhas militares garantiram a integridade da nação e nos legaram o

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território nacional íntegro em toda sua imensidão. Cabe-nos reconhecer este

grande feito e estarmos à altura de repeti-lo se algum dia assim for necessário.

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Referências

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