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Manual de Nó em cordas

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Academic year: 2022

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Rafael Scopel

E-mail: rafaelscopel@yahoo.com.br Fone: (54) 91822874

Manual de Nó em cordas

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Rafael Scopel

Rafael Scopel

Técnico de Segurança do trabalho / Alpinismo Industrial

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Rafael Scopel

E-mail: rafaelscopel@yahoo.com.br Fone: (54) 91822874

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Rafael Scopel

E por que os nós interferem na resistência das cordas?

Entre os fatores, o mais significativo é a dobra da corda sob ângulos agudos. Existe a regra de quatro (4) para um(1), a qual determina que em toda dobra de corda cujo raio interno da dobra for menor do que quatro vezes o diâmetro da corda haverá perda de resistência. Para melhor compreensão desse conceito veja as figuras 1 e 2. Na primeira vê-se que as centenas de fibras trabalham juntas para suportar a carga. A figura 2 mostra que com a corda dobrada há uma solicitação desigual das fibras, onde as fibras externas da curva são sobrecarregadas e as fibras internas são poupadas.

Por isso, os nós mais volumosos tendem a ser mais eficientes em preservar a resistência das cordas. Por exemplo, o nó Nove, que

basicamente é um nó Oito com uma volta a mais, tem um ganho de eficiência de aproximadamente 15% sobre o Oito. Mas então

surge a pergunta: por que o Oito é mais utilizado do que o Nove? A resposta está na obediência aos outros critérios,

especialmente a facilidade de confecção e de inspeção visual do nó Oito: esse nó, mesmo fragilizando a corda um pouco mais do

que o nó Nove é considerado seguro e relativamente fácil e simples.

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Rafael Scopel

E-mail: rafaelscopel@yahoo.com.br Fone: (54) 91822874 Ter pouco efeito sobre a resistência da corda.

Ter pouco efeito sobre a resistência da corda é um dos critérios mais importantes dentre todos os critérios de seleção de um nó para trabalho em altura e resgate. É comum ignorar-se o efeito que um nó pode ter sobre a resistência de uma corda, mas deve-se atentar para esse fato quando se optar por um determinado nó, pois uma escolha mal feita pode colocar vidas em risco. Para se ter uma ideia da importância desse efeito, uma tabela disponibilizada pela Federação Espanhola de Espeleologia (exploração de cavernas), mostra que uma determinada corda cuja resistência nominal, sem nós, era de 2.350 Kg, com a aplicação de um determinado nó rompeu com carga de 220 Kg; ou seja, o nó reduziu em 91% a resistência da corda.

Um bom nó para cordas de resgate ou de trabalho em altura deve preservar ao máximo a resistência dela. Dentre os nós mais

utilizados, três ou quatro deles se destacam nesse quesito. Desses, o mais popular é o nó Oito, utilizado em situações em que

são esperadas grandes solicitações (tensões) da corda, inclusive dinâmicas como o amparo da queda de uma pessoa. Mesmo

com o uso do nó Oito, devemos esperar que uma corda tenha a sua resistência a rupturas diminuída em torno de 30%, ou seja,

uma corda com resistência de 2.000 Kg (sem nós) irá romper sob tensão com uma carga de 1.400 Kg. É importante ressaltar

que o efeito dos nós sobre a resistência das cordas não é cumulativo, ou seja, uma corda com vários nós irá romper apenas no

nó mais frágil.

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Rafael Scopel

Índice dos nos:

1. Nó Borboleta Alpina

2. Nó Laís de guia simples

3. Dinâmico

4. Nó de fita

5. Nó Machard entrelaçado

6. Nó de sete

7. Nó de Pescador

8. Nó Prussik

9. Nó Oito simples

10. Nó oito duplo

11. Nó oito guiado

12. Nó oito coelho

13. Nó de forca

14. Nó Azelha

15. Volta do Fiel

16. Nó Direito

17. Nó Carioca

18. Nó de caminhoneiro

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E-mail: rafaelscopel@yahoo.com.br Fone: (54) 91822874

1. Nó de borboleta alpina

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Rafael Scopel

2. Nó Laís de guia simples

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3. Dinâmico

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Rafael Scopel

4. Nó de fita

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Rafael Scopel

E-mail: rafaelscopel@yahoo.com.br Fone: (54) 91822874

5. Nó Machard entrelaçado

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Rafael Scopel

6. Nó de sete

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7. Nó de pescador

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8. Nó Prusik

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9. Nó oito simples

CE Oi

Oito d

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10. Nó oito duplo

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11. Nó oito guiado

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12. Nó de coelho

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13. Nó de forca

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14. Nó azelha

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15. Volta do Fiel

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16. Nó Direito

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17. Nó Carioca

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18.Nó de caminhoneiro

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Agradecimentos:

Rafael Scopel

Técnico de Segurança do Trabalho N°: 7734 DRT: 1258/2008-08

Alpinismo Industrial

Referências

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