Tipos Psicológicos e Gestão de Pessoas
Ser humano é ser diferente
TEORIA DOS TIPOS PSICOLÓGICOS
Carl Gustav Jung
(1875 -1961)
Psiquiatra suíço
Encontrou-se e
divergiu de Sigmund Freud
TEORIA DOS TIPOS PSICOLÓGICOS
Baseia-se na premissa de que existem duas formas de atitude/disposição mental das pessoas em relação ao objeto;
O indivíduo que prefere focar a sua atenção no mundo externo (Extroversão)
O indivíduo que prefere focar sua atenção
no mundo interno (Introversão)
MOVIMENTO DA ENERGIA PSÍQUICA
E
EXTROVERSÃO
A energia da pessoa flui de maneira natural para o mundo
externo de objetos, fatos e pessoas.
I
INTROVERSÃO
O indivíduo direciona a
atenção para o seu mundo interno de representações e impressões
psíquicas.
IMPORTANTE RESSALTAR:
Segundo Jung ninguém é
exclusivamente EXTROVERTIDO ou INTROVERTIDO.
Ambas as atitudes existem na pessoa, mas só uma delas foi desenvolvida
Podemos dizer que a extroversão cochila
no fundo do introvertido, e a introversão
cochila no fundo do extrovertido.
EXTROVERSÃO (E) INTROVERSÃO (I)
Conversar para buscar solução Refletir para buscar solução
Variedade e ação Concentração e reflexão
Formar pensamentos através de argumentação
Formar pensamentos antes de compartilhar
Atenção no mundo exterior Atenção no mundo interior Agir para depois refletir Refletir para depois agir
Possíveis conflitos
O extrovertido (E) pode acreditar que o silêncio do introvertido (I) significa consentimento.
O introvertido (I) pode acreditar que o extrovertido (E) fala demais.
Dois extrovertidos (E) conversando podem não ouvir o que o outro diz.
Dois introvertidos (I) conversando podem deixar de
dizer coisas importantes.
AS FUNÇÕES PSÍQUICAS
Jung identificou quatro Funções psíquicas:
Sensação(Sensation)...Intuição(iNtuition)
Pensamento(Thinking)...Sentimento(Feeling)
Estas, junto com as atitudes de introversão e extroversão, representarão os tipos
psicológicos.
AS FUNÇÕES PSÍQUICAS
Estabelecem habilidades, aptidões e
tendências no relacionamento da pessoa com o mundo e consigo.
O modo preferencial de uma pessoa reagir
ao mundo deve-se, entre outras razões, à
herança genética e às experiências que
teve ao longo de sua vida.
S INTUIÇÃO N
SENSAÇÃO
PERCEBER AS COISAS
SENSAÇÃO (S)
É a função dos sentidos, a função do real, a função que traz as informações (percepções) do mundo por meio dos órgãos do sentido;
Pessoas do tipo sensação acreditam nos fatos, tem facilidade para lembrar-se deles e dão atenção ao presente
Tem enfoque no real e no concreto, são voltadas para o aqui-agora e costumam ser práticas e
realistas.
Preocupam-se mais em manter as coisas funcionando do que em criar novos caminhos
PERCEBER AS COISAS
INTUIÇÃO (N)
A percepção se dá por meio do inconsciente e a apreensão do ambiente geralmente acontece por meio de pressentimentos, palpites ou
inspirações
A intuição busca os significados, as relações e as possibilidades futuras da informação recebida
Pessoas do tipo intuição tendem a ver o todo e não as partes e, por isso, costumam apresentar dificuldades na percepção de detalhes.
Comparativo:
Perceber as coisas
SENSAÇÃO (S)
Precisão
Usar a experiência como guia
Seguir os passos
Prestar atenção à realidade
Trabalhar com métodos
comprovados
INTUIÇÃO (N)
Idéia, visão
Usa a imaginação como guia
Imergir-se (usando palpites para preencher os passos ou informações ausentes)
Prestar atenção às possibilidades
Trabalhar com métodos
inovativos
Julgar AS COISAS
pensamento (T)
Estabelece a conexão lógica e conceitual entre os fatos percebidos.
As pessoas que utilizam a função pensamento fazem uma análise lógica e racional dos fatos: julgam,
classificam e discriminam uma coisa da outra sem maior interesse pelo seu valor afetivo.
Procuram se orientar por leis gerais aplicáveis às situações, sem levar em conta a interferência de valores pessoais.
Naturalmente voltadas para a razão, procuram ser imparciais em seus julgamentos.
Julgar AS COISAS
SENTIMENTO (F)
Quem usa a função sentimento julga o valor intrínseco das coisas, tende a valorizar os sentimentos em suas avaliações, preocupa-se com a harmonia do
ambiente. Utilizam-se de valores pessoais (seus ou de outros) na tomada de decisões, mesmo que essas decisões não tenham lógica do ponto de vista da causalidade.
Julgar as coisas
PENSAMENTO (T)
Objetividade, lógica
Primeiro ver o que está errado
Esforça-se por competência
Analisar
Apegado a regras
SENTIMENTO (F)
Subjetividade, valores
Primeiro ver o que está certo
Esforça-se por harmonia
Ser compreensivo
Tolerante as
exceções
FUNÇÕES PSÍQUICAS
PERCEBEMOS
Sensação (S)
Intuição (N)
JULGAMOS (DECISÃO)
Pensamento (T)
Sentimento (F)
Funções psíquicas de adaptação
Sensação (S) – constata o que está presente
Pensamento (T) – define o significado
Sentimento (F) – determina o valor
Intuição (N) – mostra as possibilidades
Possíveis conflitos
O intuitivo (N) pode se estressar com especificidades.
Dois intuitivos (N) podem se perder em divagações de possibilidades.
O sensitivo (S) pode se estressar com especulações.
Dois sensitivos (S) podem não enxergar além do que está posto.
Possíveis conflitos
O pensador (T) ao não considerar a
pessoalidade das situações pode gerar ressentimento do sentidor (F).
O sentidor (F) pode ser considerado
“coração mole” pelo pensador (T)
Modos de vida
Julgamento (J)
Estruturado,
Definido
Prefere julgar
Percepção (P)
Desestruturado
Aberto
Prefere perceber
Ninguém é exclusivamente UMA COISA OU OUTRA
Sensação Intuição
Sentimento Pensamento
Percepção Julgamento
Organização das funções psíquicas
Função principalFunção inferior Função auxiliar
Função terciária
Extroversão
(E) Sensação (S) Sentimento
(F) Julgamento
(J) Introversão (I) Intuição (N) Pensamento
(T) Percepção
(P)
Energia para
perceber para julgar Modo de vida Funções psíquicas de
adaptação
ESFJ – Sentimento Extrovertido
com sensação introvertida
Função principal: (F)e
Função inferior: (T)i Função auxiliar: (S)i
Função terciária: (N)e
Extroversão
(E) Sensação (S) Sentimento
(F) Julgamento
(J) Introversão (I) Intuição (N) Pensamento
(T) Percepção
(P)
Energia para
perceber para julgar Modo de vida Funções psíquicas de
adaptação
ISFP – sentimento introvertido
com sensação extrovertida
Função principal: (F)i
Função inferior: (T)e Função auxiliar: (S)e
Função terciária: (N)i
A dinâmica da personalidade
Função dominante (ou função principal)
É mais desenvolvida do que as demais, uma vez que se faz um uso maior dela do que as
outras, o que determina o aspecto funcional do tipo psicológico.
Cada indivíduo utiliza de preferência sua função principal, a fim de obter melhores resultados na luta pela existência.
Função auxiliar
Função terciária
Função inferior
A dinâmica da personalidade
Função dominante (ou função principal)
Função auxiliar
É distinta da função dominante, mas não oposta. É aquela que, no processo de diferenciação, fica relegada a um plano inferior e sua existência é útil para servir à função dominante.
Traz equilíbrio entre extroversão e introversão e também, entre julgar e perceber.
Função terciária
Função inferior
A dinâmica da personalidade
Função dominante (ou função principal)
Função auxiliar
Função terciária
É uma função de desenvolvimento rudimentar, cuja importância está na complementaridade da dinâmica (consciente/inconsciente)
atribuída aos quatro elementos da tipologia.
A função terciária é aquela oposta à auxiliar na escala de preferências.
Função inferior
A dinâmica da personalidade
Função dominante (ou função principal)
Função auxiliar
Função terciária
Função inferior
É a função menos desenvolvida e se contrapõe à função dominante.
É suscetivel e tirana, possui grande carga de emoção, um grau acentuado de autonomia (por não estar subordinada à autoridade da consciência).
Faz a ponte para o inconsciente
Os 16 tipos psicológicos
ISTJ ISFJ INFJ INTJ ISTP ISFP INFP INTP ESTP ESFP ENFP ENTP
ESTJ ESFJ ENFJ ENTJ
OS TIPOS FALSOs