Euro Zona. Carlos Alberto Belchior e Fernando Couto. 23 de Outubro de PET - Economia UnB. Consolidação Institucional O Euro A crise da UE

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Consolida¸c˜ao Institucional O Euro A crise da UE Consequˆencias Pol´ıticas Not´ıcias da Semana

Euro Zona

Carlos Alberto Belchior e Fernando Couto

PET - Economia UnB

23 de Outubro de 2013

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A Unifica¸c˜ao

Design Institucional Atual Or¸camento da UE

Hist´ orico

“Como um bloco dividido ap´ os a II GM tornou-se um bloco unificado?”

A pr´ opria integra¸ c˜ ao como uma tentativa de evitar conflitos A ideia de um parlamento comum desde 1663

Ideias de unifica¸ c˜ ao por Napole˜ ao e Churchill

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A Unifica¸c˜ao

Passos para a consolida¸c˜ ao

(1953) European Coal and Steel Community: Fran¸ ca, B´ elgica, Luxemburgo, Holanda, Alemanha capitalista e It´ alia

(1957) Tratado de Roma: Uni˜ ao aduaneira e cria¸ c˜ ao da European Economic Community

(1961) Cria¸c˜ ao do Conselho Europeu com a presidˆ encia de Charles de Gaulle

(1979) Parlamento Europeu

”Tudo mudou com a queda do muro de Berlim” (Lehmann, 2013)

(1992) Tratado de Maastricht e cria¸ c˜ ao da UE

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A Unifica¸c˜ao

Passos para a consolida¸c˜ ao

(1953) European Coal and Steel Community: Fran¸ ca, B´ elgica, Luxemburgo, Holanda, Alemanha capitalista e It´ alia

(1957) Tratado de Roma: Uni˜ ao aduaneira e cria¸ c˜ ao da European Economic Community

(1961) Cria¸c˜ ao do Conselho Europeu com a presidˆ encia de Charles de Gaulle

(1979) Parlamento Europeu

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A Unifica¸c˜ao

Os requisitos do Tratado de Maastricht

M´ aximo de 60% de rela¸c˜ ao d´ıvida/PIB

M´ aximo de 3% d´ eficit p´ ublico anual

M´ aximo de 1.5% infla¸c˜ ao anual

Convergˆ encia de taxas de juros baixas no longo prazo

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A Unifica¸c˜ao

7 institui¸c˜ oes principais

Executivo: Comiss˜ ao Europ´ eia

Judici´ ario: Conselho de Justi¸ca Europeu

Legislativo bicameral: Parlamento e Conselho da UE Autoridade monet´ aria: BCE

Corte de Auditoria

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A Unifica¸c˜ao

Origem dos recursos

75% baseado no PIB dos pa´ıses do bloco

11% VAT (Value added tax)

14% tarifas de importa¸ c˜ ao

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Fases de Implanta¸c˜ ao

Primeira Fase: Aboli¸ c˜ ao do controle de capitais

Segunda Fase: Refor¸co da coopera¸ c˜ ao entre bancos centrais Terceira Fase: Fixa¸ c˜ ao do cˆ ambio e in´ıcio de atua¸ c˜ ao do Banco Central Europeu

Quarta Fase: In´ıcio da circula¸ c˜ ao (2001) e novas ades˜ oes

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Cr´ıticas

Dificulta as pol´ıticas antic´ıclicas e o amortecimento de crises Integra¸c˜ ao insuficiente e danos sociais

Diferencia¸c˜ oes estruturais (Mollo & Amado, 2004)

Diferentes preferˆ encias pela liquidez (Chick & Dow, 1996)

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Brincando de batata-quente PIIGS

Bailouts

Kirkegaard, 2011

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Bailouts

Kirkegaard, 2011

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Bailouts

Shambaugh, 2012

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Bailouts

Uol

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Bailouts

Portugal

A entrada na UE significou um aumento expressivo das exporta¸c˜ oes

Possibilidade de novos financiamentos

Recursos aplicados em atividades improdutivas de acordo com preferˆ encias do governo

Resultado: baixa falta de competitividade

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Bailouts

Portugal

A entrada na UE significou um aumento expressivo das exporta¸c˜ oes

Possibilidade de novos financiamentos

Recursos aplicados em atividades improdutivas de acordo com

preferˆ encias do governo

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Bailouts

It´ alia

Quarta maior economia da UE

”Too big to bail out”

Baixo n´ıvel de investimentos devido a problemas pol´ıticos

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Bailouts

Gr´ ecia

N˜ ao entrou na UE no auge do desenvolvimento econˆ omico interno

O governo eleito ap´ os a ditadura nos anos 1970 buscou apoio popular elevando os gastos

A necessidade de convergir aos parˆ ametros do Tratado de

Maastricht desaqueceram a economia

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Bailouts

Espanha

2007: super´ avit prim´ ario de 1.9% e d´ıvida/pib na casa dos 36%

Bolha imobili´ aria explode no fim de 2007

Aumento expressivo no n´ıvel de desemprego

2009: d´ıvida/PIB sobe para 43.7%

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Bailouts

Irlanda

Crescimento robusto na d´ ecada de 1990

Baixas taxas de juros com o advento do euro

2008 ocorre uma queda na demanda por im´ oveis

Irlanda passa de pa´ıs com maior crescimento da UE (7%) a

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Bailouts

Perspectivas de d´ eficit de acordo com o FMI

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Bailouts

D´ eficit Prim´ ario/PIB recentes[EUROSTAT]

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Bailouts

Concess˜ oes da Troika

2008: 78 bilh˜ oes de euros ` a Portugal

2010: 67,5 bilh˜ oes de euros ` a Irlanda

2010: 110 bilh˜ oes de euros ` a Gr´ ecia

2012: 48 bilh˜ oes de euros ` a Espanha

2013: 10 bilh˜ oes de euros ao Chipre

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Bailouts

Concess˜ oes da Troika

2008: 78 bilh˜ oes de euros ` a Portugal 2010: 67,5 bilh˜ oes de euros ` a Irlanda

2010: 110 bilh˜ oes de euros ` a Gr´ ecia

2012: 48 bilh˜ oes de euros ` a Espanha

2013: 10 bilh˜ oes de euros ao Chipre

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Bailouts

Concess˜ oes da Troika

2008: 78 bilh˜ oes de euros ` a Portugal 2010: 67,5 bilh˜ oes de euros ` a Irlanda

2010: 110 bilh˜ oes de euros ` a Gr´ ecia

2012: 48 bilh˜ oes de euros ` a Espanha

2013: 10 bilh˜ oes de euros ao Chipre

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Bailouts

Concess˜ oes da Troika

2008: 78 bilh˜ oes de euros ` a Portugal 2010: 67,5 bilh˜ oes de euros ` a Irlanda

2010: 110 bilh˜ oes de euros ` a Gr´ ecia 2012: 48 bilh˜ oes de euros ` a Espanha

2013: 10 bilh˜ oes de euros ao Chipre

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Bailouts

Concess˜ oes da Troika

2008: 78 bilh˜ oes de euros ` a Portugal 2010: 67,5 bilh˜ oes de euros ` a Irlanda

2010: 110 bilh˜ oes de euros ` a Gr´ ecia

2012: 48 bilh˜ oes de euros ` a Espanha

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Bailouts

Concess˜ oes da Troika

2008: 78 bilh˜ oes de euros ` a Portugal 2010: 67,5 bilh˜ oes de euros ` a Irlanda

2010: 110 bilh˜ oes de euros ` a Gr´ ecia

2012: 48 bilh˜ oes de euros ` a Espanha

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Espanha Gr´ecia Fran¸ca It´alia Alemanha

Panorama Geral

Radicaliza¸ c˜ ao

Divis˜ ao do eleitorado

Heterogeneidade nos resultados

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Os Indignados

“Se n˜ ao nos deixarem sonhar, n˜ ao os deixaremos dormir”

Dificuldade de institucionaliza¸ c˜ ao

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Elei¸c˜ oes Gerais (2011)

Vit´ oria do Partido Popular*

Primeiro-Ministro: Mariano Rajoy Austera defesa da troika

Greve Geral

Crise Pol´ıtica

Derrota Regional

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Elei¸c˜ oes Parlamentares (2012)

Nova Democracia

Syriza: Utopismo pragm´ atico Partido Socialista*

Aurora Dourada

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Situa¸c˜ ao p´ os-eleitoral

“Cat´ astrofe humanit´ aria”

Dura oposi¸c˜ ao de for¸ cas

Disparidade na representa¸ c˜ ao

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Elei¸c˜ oes Presidenciais (2012)

Partido Socialista* - Hollande

Obteve 51,63% dos votos no segundo turno Uni˜ ao por um Movimento Popular - Sarkozy Frente Nacional - Le Pen

Frente de Esquerda - Mel´ enchon

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Um novo Mitterrand?

Cr´ıticas da esquerda

Minist´ erio Ultraconservador

Administra¸ c˜ ao da Imigra¸ c˜ ao - caso Dubrani Interven¸ c˜ ao ba S´ıria

Aumento de impostos

Presidente mais impopular de toda a quinta rep´ ublica

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Elei¸c˜ oes Legislativas (2013)

It´ alia. Bem Comum

Bersani:ganhamos, mas n˜ ao levamos Centro-Direita: Berlusconi

Derrota por 0,36% entre os deputados

Derrota por 0,91% entre os senadores

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Um pa´ıs ` a beira da ingovernabilidade

Saindo do populismo... e voltando imediatamente

Berlusconi ´ e impedido de ocupar um cargo p´ ublico por dois anos

Nova centralidade para Beppe Grillo Crise pol´ıtica

Dificuldade de coaliz˜ ao

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Elei¸c˜ oes Legislativas (2013)

Alemanha ou Merkelˆ andia?

Maior vit´ oria desde a unifica¸ c˜ ao Mandato sem necessidade de coliga¸c˜ ao com o PSD

Instabilidade na oposi¸ c˜ ao

Globaliza¸ c˜ ao x Nacionalismo

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