DIRETORIA 1977
- 79
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
~ Presidente: Marilena Leite Paes
Vice-presidente: Elyanna de Nieme yer
Mesquita
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19 Secretária: Eloisa Helena Riani Marques
2?
Secretária: Eliana Balbina Flora Sales 19 Tesoureira: Wilma Schaefer Corrêa 2? Tesoureira: Norma Viegas de BarrosConselho Deliberativo José Pedro Esposel
Raul do Rego Lima
Maria Luiza S. Dannemann Myrthes da Silva Ferreira Astréa de Moraes e Castro
Helena Corrêa Machado Janine Resniko ff Diamante liiaura Esândola Quinhões Gilda Nunes Pinto
*
Suplentes Celita Pereira Gondin Martha hl-ria Gonçalves Maria A mélia Porto Migueis
Conselho Fiscal
Deusdedith Lpndro
de
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QlivieíraFernando Salinas José Lima de (2q&m
Suplentíx Milton Machado
Jaime Antunes da Silva
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arquivoõ.
administfaça
V. 5 NO 2 AGOSTO 1977 publicação daAssociação dos Arquivistas Brasileiros Redação
Praça da República, 26 - Centro - ZC- 14
(endereço provisório) Te. : 252-2338 20.000 - RIO DE JANEIRO - BRASIL Departamento de Produção Editorial( DPE) Maria de La E. de Espana lglesias
Diretor Técnico
José Pedro Esposel Secretária
Mariza Bottino
Colaboram nesta edição
ELOISA HELENA RIANI MARQUES HELIO ABRANCHES VIOTTI
MARIANO DE ECHAZÚ LEZICA MARILENA LEITE PAES
MARILZA BOTTINO
Correspondência : Arquivo 23A dminis tração
Praça da República, 26 - Centro
- ZC-
14os artigos assinados são de
responsabilidade dos colaboradores e não expressam necessariamente o pensamento da associação.
20.000 - RIO DE JANEIRO - BRASIL
Permitida a reprodução de artigos
desta revista desde que seja citada a fonte. periodicidade: quadrimestral
próxima ediçãõ: dezembro 1977
distribuiq#o: aab desejamos pemuta deseamoq m m u t a .
nous deslmrps ochwiqt? We are inteneât in exchange
GRAFICA M f X EDITORA LTDA. Av. Professor &moel de Abreu, 850 V. Izabel - Tel.: 284-3925
RIO DE JANEIRO
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1 3 7 tSUMARIO
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EDITORIAL 3 CARTAS 4
REESTRUTURAÇÃO DA AAB E PLANO DE TRABALHO PARA O BIÊNIO 77/79 5 - 6
A AAB
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TEM
NOVA DIRETORIA 7-8 Preservación y Restauración de fondos documentalesMARIANO DE ECHAZÚ LEZICA 8 - 15 Arquivos Fotográf i a s
MARILENA LEITE PAES
ELOISA HELENA R1ANI MARQUES 17 - 19
NUCLEOS REGIONAIS' DEPARTAMENTOS E COMITES 20
NOTICIAS
21 - 2 3 TESTEMUNHOArquivo da Curia Metropolitana de São Paulo 24
-
25 RESENHA BIBLIOGRÁFICA 26 - 27.
C R ~ N I C AMeu Despertar para a Arquivologia
28
Arquivo & Administração, v. 1 - ' no O - . 1972-
Rio de Janeiro, Associação dos Arquivistas Brasileiros,
1972 -
V. il.
"6rgão oficial da Associação dos Arquivistas Brasileiros'.
1. Associação dos Arquivistas Brasileiros, Rio de Janeiro
2. Arquivos - Periódicos.
CDD 025.171
EDITORIAL
A
REGULAMENTACÃO
DA
PROFISSÃO
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Fiel aos seus princi'pios estatutários, a Associação dos Arquivistas Brasileiros vem desenvolvendo uma luta corajosa, perseverante e entusiasta no sentido de valorizar a função dos arquivos no desenvolvimento social, econômico, político e,
princlpalmente. cultural de nosso
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
pah, bem como o desempenho profissional dosarquivistas e técnicos de arquivo, sem
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
os quaisos
próprios arquivos não teriamsentido, pois seriam como que um corpo sem alma!
Assim, a partir da criação da AAB, em 1971, o panorama arquivi'stico bra- sileiro vem passando por transformações incontestáveis, com reflexos altamente positivos em vários pai'ses do mundo e, de modo especial, na América Latina.
Cremos que a pedra fundamental dessa nova era arquivi'stica foi lançada du- rante o 10 Congresso Brasileiro de Arquivologia, em 1972, quando um grupo de
educadores e especialistas se reuniu para elaborar o curriéulo mibimo do Curso Superior de Arquivologia, o qual, aprovado pelo Conselho Federal de Educação, passaria a funcionar, em 1974, no Arquivo Nacional, por mandato universitário da Universidade Federal do Rio de Janeiro, e que, a partir do próximo ano estará sendo realizado sob a responsabilidade da FEFIERJ. No ini'cio de 1977, a Univer- sidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, inaugurou seu Curso Superior de Arquivo; no momento, outras universidades estudam também a incluSo de tais cursos em sua programação de ensino.
Vencida a primeira e importante tarefa, qual seja, a de dotar o país de recur-
sos humanos indispensáveis
a
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salvaguardazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
e
utilização de seu acervo documental,caberia a A A B pugnar pelo reconhecimento oficial da profissão.
Em 1975, a AAB dirigiu-se ao Ministério do Trabalho para solicitar a Regula- mentação da Profissão, recebendo daquele Ministério, e pessoalmente por parte do
Senhor Ministro ,
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demonstrações de sensibilidade para o problema e interesse peloassunto.
A maferia vem sendo estudada na esfera governamental e, já agora, no mês de agosto, será realizada uma reunião no Ministério do Trabalho que, além de seu representante, contará com a participação de membros do Conselho de Biblioteco- nomia e da Associação dos Arquivistas Brasileiros; na oportunidade será debatido o ante-projeto de Lei, elaborado pela Comissão de Legislação e Normas do Conse- lho Federal de Biblioteconomia, que dispõe sobre apro fissa-o de Bibliotecário, Ar- quivista, Técnico de Biblioteconomia e Técnico de Arquivo, e regula seu exerci cio.
Vivemos pois um momento solene e decisivo da batalha iniciada há quase seis anos com o objetivo de reunir
os
profissionais de documentação, na esperançade que juntos possamos elevar o nível técnico da ciência da informação em nossa pátria.
CARTAS
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1 -
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UNIVERSIDADE FEDERAL DOPARA
-BIBL I0 TECA CENTRAL
Recebemos e agradecemos Arquivo & Administra-
ção 4
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
(3) dez. 76.2
-
1NSTITUTO.DO DESENVOLVIMENTO ECO-’ NOMICO-SOCIAL DO PARA
Recebemos e agradecemos Arquivo & Administra-
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
ção
4 (3)zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
dez. 76.ass. Carmecita Porto da Silva Bibliotecária
4
A & A Rio de Janeiro
5(2):4,1977
. $ r
3 - A Biblioteca CURT NIMUENDAJÚ DA
FUNAI acusa e agradece o recebimento da pu-
blicação Arquivo & Administração 4 (3) dez. 76.
Ass. Bibliotecária
4
-
INSTITUTO DE ESTUDOS BRASILEIROSDA UNIVERSIDADE DE SAO
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
PAULOEm nome do- Conselho de Administração do lnsti- tuto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo, acusando o recebimento, tenho a honra de apresentar-lhe meus agradecimentos pela remessa
de Arquivo e( Administração, v. 4, no
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
3,
dez. 76.ass. Diretor do IEB
5-
ESCOLA DE BIBLIOTECONOMIA E DOCU-MENTAÇÃO DE SAO CARLOS
Solicitamos-lhe gentileza de enviar a esta Biblioteca
o orçamento da Revista Arquivo & Administração
para assinaturas.
ass. Regina Célia Pomponio Bibliotecária
6 - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
-
CENTRO DEPROCESSAMENTO DE DADOS Recebemos e agradecemos Arquivo & Administra- ção v. 4, n. 3 dez. 76.
ass. Maria Solange Alves de Souza Paula Bibliotecária CPD/U FBa
7
-
FINEP - FINANCIADORA DE ESTUDOS E PROJETOSA Biblioteca da Financiadora de Estudos e Projetos
- FINEP, vem, por meio desta solicitar a V.Sas., se
possível, doação da revista abaixo mencionada, a fim de completar falhas existentes em nossa cole-
ção
de periódicos.ERRATA
Em virtude
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de
uma falha, o início do 4? para-grafo do texto da página 5 não foi impresso:
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Paralelamente às atividades a serem empreen-didas pelos departamentos e comitês acima mencio-
nados, a atual Diretoria considera matéria prio(ritá-
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REESTRUTURACÁO DA AAB
E
PLANO DE TRABALHO
PARA
O
BIÊNIO 1977179
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Para dar cumprimento aos seus objetivos, a atual Diretoria elaborou um plano de trabalho para o biênio 1977-79, o qual visa, em sua essência, 4
composição de uma estrutura organizacional sólida capaz de atender ao crescimento acelerado da AAB.
Para tanto, foi planejada a criação de alguns departamentos, comitês e grupos de trabalho que irão desempenhar funções executivas e técnicas, sob a orientação de profissionais reconhecidamente competentes. São eles:
Departamento de Produção Editorial (DPE) Maria de Ia Encarnación de Espana lgle- sias
Departamento de Assistência Técnica (DA T) Maria de Lourdes Costa e Souza
Departamento de Assuntos Culturais (DA C) Auta Roias Barreto
Departamento de Divulgação (DO) Helena Corrêa Machado Departamento de Cursos (DC)
Regina Alves Vieira Comitê de Recursos Humanos
José Pedro Espose1 Comitê de Legislação
Helena Corrêa Machado
Comitê de Conservação de Documentos Regina Alves Vieira
Comitê de Terminologia
Maria Amélia Porto Migueis Comitê de Instrumentos de Pesquisas
Astrea de Moraes e Castro
Comitê de Administração de Documentos
Nilza Teixeira Soares
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ç- ,.
Além dos departamentos e comitês técnicos, foi ainda constituiao um grupo de trabalho sob a liderança de Helena Corrêa Machado e Maria Amé- lia Gomes Leite, com a finalidade de elaborar e pu-
blicar os Anais do
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30 Congresso Brasileiro de Ar-quivologia.
ritária de seu programa de trabalho dar prossegui- mento
i4
luta iniciada em 1962 pela criação do Sis-tema Nacional de Arquivos, continuar pugnando pela regulamentacão da profissão de' Arquivistas, dinamizar a atuacão dos Núcleos Regionais de Bra- siyia, Belém e São Paulo, bem como promover, na medida de suas possibilidades, a criação de novos Núcleos, numa tentativa de estender a todos os re-
cantos de nosso pai's a cooperação e assistência efe-
tivas da AAB, na preservação da memória nacional.
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CD
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bordes deteriorados, a weces completamente per- una adecuada instalación de laboratorios de quími- foradas por bacterias o larvas de insectos, o conpartes truncas por roturas. Junto a ese material degradado se encuentran generalmente documentos todaviá en buen estado de conservación y otros que, por contagio, ya empiezan a mostrar senales de estar atacados por gérmenes patógenos o por Ias condiciones desfavombles de1 medio en que se guardan.
La razón de estos diferentes grados de dete- rioro en que es posible encontrar el material heu-
ri'stico se debe a que todo documento está someti-
do constantemente a distintas alteraciones de diver-
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
so
origen (biológico, fi'sico-quiinico, geográfico,etc.), alteraciones que son causadas aun por Ia apa- rentemente inocua manipulación a que se ve some- tido por parte de 10s investigadores y por Ia lenta transformación que sufre en
su
estructura por e/solo hecho de1 inexorable transcurso de1 tiempo.
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t
Por ello, ante Ia evidencia de ser necesaria una protección científica de Ia documentación en parti-
cular y de /os
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objetos arti'sticos en general, diversospai'ses han expresado
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
su preocupación por esta ma-teria, dando lugar, entre otras medidas, a la crea- ción de centros especializados en el estudio de Ia preservación y restauración de 10s bienes cultura- les atesorados durante siglos en archivos, bibliote- cas y museos, como por ejemplo e/ Instituto de Patológia de1 Libro y el Centro de Foto-reprodu- cción, Encuardenación y Restauración 'de1 Archivo de Estado de Itália, el Laboratorio de Criptogamia de1 Museo de Ciencias Naturales de Pari's, e/ Depar- tamento de Restauración de Ia Biblioteca Nacional de Francia, o el Servicio Nacional de Restauración de Libros y Documentos de Espana. Estos institu- tos y laboratorios, como bien escribió Vicente Vinas - actual jefe de1 Gabinete Técnico de1 Ser- vicio Nacional de Restauración espafiol - son
"grandes clínicas en donde se observan, se recono- cen, se tratan e incluso se intervienen 10s objetos
arti'sticos y documentales".
i
Esta delicada labor clihica realizada con Ia finalidad especi'fica de conservar 10s documentos en su plena integridad original, evitando que su
restauración se convierta en una falsificación, ex&e
ca, fi'sica y' biologiá, donde puedan realizarse en-
sayos microscópicos y minuciosos análisis de Ias piezas documentales deterioradas, maquinarias e instrumental apropiado, Y un personaí técnico res- ponsable y altamente capacitado que tenga con- ciencia de que su tarea está orientada hacia e/
futuro, en e/ que se juzgará su interwención en el legado hsitórico o artiktico y se 10 hará responsable
"de Ia pérdida o detrimento de Ia obra si 10s pro- ductos empleados o cualquier negligencia en ia aplicación fuesen Ia causa de su destrucción, parcial
O to talmente
".
2Lamentablemente, en Ias instituciones de nuestro pai's primordialmente winculadas con Ia conservación de 10s fondos documentales y artikti-
COS, existen muy precarios medios para realizar
tareas de enwergadura con respecto a Ia preserva- ción y restauración de 10s bienes culturales de Ia
Nación. Será necesaria por 10 tanto una mayor
atención sobre el excelente personal técnico que
poseemos, con
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su
prowerbial habilidad, sin posibi-lidades de
ser
ejercitada, y sobre el deficiente equi- pamiento de 10s talleres o secciones que actual- mente prestan servicios. iMás aún. Esto y conven- cido de que es altamente conveniente concretar Ia creación de un centro nacional de restauración debidamente especializado e instalado que podriá beneficiar consu
capacidad cienti'fica y experien-cia técnica a todos 10s archivos, bibliotecas y 'museos de Ia Argentina y extender sus servicios a Ias naciones de1 continente americano que carecen de estos institutos especializados, por 10 que se ven
obligadas a enviar a Europa 10s documentos más importantes que necesitan preservar, como el caso de Venezuela con el testamento de Boli'var.
El deseo de contribuir de alguna manera a Ia solución de estas cuestiones relativas principalmen-
te a Ia preservación y restauración documental y
al progreso de sus métodos, y Ias amplias perspec- tivas que existen modernamente para adoptar me- didas acordes con Ia importancia de1 tema, como consecuencia de1 desarrollo cienti'fico y el inter- cambio de experiencias técnicas que es posible realizar, me llevaron, em ma yo de 1972, a ponerme
1 - Véase su articulo 'Ciencia médica de Ia conservación y restauración de1 legado histórico y artistico': revista 'gelas Artes", 7 1 , Madrid, afio 1971, n9 12, pág. 34.
2 - Vicente Vifiar Torner, en "Reales Sitios': revista de1 patrimonio nacional. Madrid, primer trimestre de 1971, f l 27.
pág. 54.
3 - Ya en imprenta este articulo, e/ 25 de julio de1 corriente ano presente una nota ai senor director general de1 Archivo General de Ia Nación para que elevara al Poder Ejecutivo de ia Nación, por intermedio dei sefior ministro de1 interior, miprojecto de creación de1 Centro de Restauración de Documentos y Objectos Artisticos, que acturia como entidad descentralizada en e1 orden administrativo, tanto respecto a su organizacibn como a su fundamiento. sin perjuicio de1 control que ejerceria sobre eila ei respectivo ministerio. Por Ia índole de /os servicios tecnicos que deberá prestar y ei objeto de O r d m cultural que persigue ei Centro Nacional de Restauración, y conforme a Ia nueva ley de1 ministerios a punto de ser sansionada por el Cotigreso de Ia Nación, me parece indudable que deberd estar bajo Ia competencia de1 Ministerio de Cultura y Eduwcion.
em contacto com Ias autoridades de1 Servicio Na- cional de Restauración de Libros y Documentos de Espana, habilitado recientemente.
En Ias diversas entrevistas que celebré durante
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10s meses de mayo y junio en Madrid con Ias
autoridades de ese servicio nacional de restauración, uno de 10s temas principales tratados fue, precisa-
mente, Ia necesidad de crear en Ia Argentina un centro de presetvación y restauración adecuado a Ia importancia de Ia masa documental existente en e/ pai's, especialmente Ia que se guarda em Buenos Aires en e/ Archivo General de Ia Nación, que, co- mo se sabe, aparte de los documentos que son de
interés histórico para Ia Argentina abarca numero-
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sos
testimonios sobre' personajes y hechos históri-cos de otras naciones de América, principalmente de Uruguay, Bolivia, Chile, Paraguay y Perú.
Otro tema de conversación fue el que se refie- re a Ia necesidad de que 10s diversos pai'ses que po-
sean servicios de restauración intercambien Ias ex- periencias que hayan obtenido em esta materia, con un criterio de amplia colaboración, que incluya Ia información de 10s productos quiínicos y técni-
cas utilizadas en sus tareas, dejando de lado Ias posibles tentaciones de guardar secretos que en e/
ámbito científico son injustificables.
Siguiendo este orden de ideas, encontré opor- tuno solicitar entonces a Ias autoridades entrevis-
tadas que me permitieran revisar
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/os ficheros de10s productos qui'micos y otros elementos de res-
tauración usados en 10s laboratorios dependientes
de su dirección, con el fin de extraer de ellos 10 que
consíderake más importante y darlos luego a cono-
cer en Ia Argentina. Igualmente solicité -
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con Ia misma finalidad de divulgación cienti'fica - quese me informara sobre 10s diferentes' procesos téc-
nicos .aplicados en eses servicio para obtener 10s
excelentes resultados que habrá podido comprobar personalmente en materia de preservación y res-
tauración.
Con una ejemplar actitud científica se me facilitó Ia recopilación e in formación requeridas para 10s fines enunciados. En consecuencia, rei-
terando mi agradecimiento a Ias autoridades de1 Servicio Nacional de Restauración de Espana, co- mo una contribución más al tema introducido en Ias páginas de esta revista por Hermes Lerda con
su anterior artr'culo sobre-los sencillos métodos de
presetvación utilizados en el Archivo Histórico de Córdoba4, me es grato daraconocer a continuación
un Catálogo
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de productos y técnicas de aplicacióny una Guía sintética de 10s procesos de conserwa-
ciÓn y restauración de libros y documento&*con-
P
feccionados ambos con 10s principales elementos,
métodos y técnicas usados en su tarea especika
por el citado servicio nacional espanol.
I
CATALOGO DE PRQDUCTOS Y BÉCNDCAS
DE APLOCACOQN
Con !a finalidad de darles un ordenapropriado, he agrupado 10s productos y su modo de utiliza-
ción bajo 10s siguientes títulos: I. Productos contra 10s insectos. 11. Productos contra Ia humedad. I / / .
Productos para obtener el blanqueamiento. I V.
Productos para aplicar a/ cuero. V. Productos de diversa aplicación.
1%
I. Productos contra 10s insectos 1. Producto: letano 384.
Modo de empleo: solución de un tiacianato alifático en éter de petróleo; diluido con petróleo o éter de petróleo hasta una concentración de 50 g por litro.
2. Producto: óxido de etileno. (Suele expenderse mezclado con dióxido de carbono).
Modo de empleo: fumigación.
Observaciones: forma una mezcla explosiva con e/ aire.
3. Producto: timol.
durante varios diás. Modo de empleo: uso en bolsa de polietileno Observaciones: tóxico.
4. Producto: paranitro fenol.
agua o alcohol a/
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0,35%.
Modo de empleo: solución muy diluida de Observaciones: produce manchas amarillas.
5. Producto: gammahexano.
Modo de empleo: isómeno de1 hexacloruro de benceno, disuelto en petróleo, a razón de 20 g por litro.
6. Producto: dicloro benceno.
Modo de emplej: usar e bolsa de polietileno Observaciones: tener cuidado con ojos y mu-
alrededor de 200 cm , por m
3
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de aire. cosas; mu y irritante.7. Producto: dicloruro de etileno.
Modo de empleo: mezclar tres partes de diclo- ruro de etileno y una parte de tetracloruro de car- bono, a razón de unos 500 cm 3 por m de aire.
8. Producto: D. D. T. disuelto en petróleo.
c
4 - Véase 'Restauracidn de documentos. Luminación y preservación" por Hermes Lerda, en "Revista de1 Archivo Gene-
ral de Ia Nación", Buenos Aires, 1972, nP 2, pág. 59.
I
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d
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Modo de emple
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: disolución de 30 gde D. D. T.en polwo en
500
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
cmf
de aceite de parafina inodora.9.
Producto: shirlan.lamicida. Modo de empleo: preparación a base de salici-
10. Producto: cloruro mercúrico disuelto en
alcohol metilado.
Modo de empleo: disuelto en alcohol metilado a razón de unos
50
g por litro.Obserwaciones: tóxico. Peligroso incluso en
el manejo de
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/os libros tratados con este insecticida.1 1. Producto: dióxido de carbono.
Modo de empleo: tratamiento de fungicida. Obserwaciones: es el mejor extintor de fuego. Sus afectos no agrawan el problema de reparación
de documentos. I
11. Productos contra Ia humedad
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
I .
damente al
5%
en alcohol etílico o metilado.Producto : pen taclo ro fenol.
Modo de empleo: solución diluida aproxima-
2.
Producto: sal sódica de1 ortofenilfenol (en elcomercio: topane WS).
Modo de empleo: impregnación de papel de soda en Ia sal y enwolver en ellos 10s documentos.
3. Producto: sal sódica de1 pentaclorofenol (en
e/ comercio con el nombre "'Santobrite'?. Modo de empleo: impregnación de papel de
Obserwaciones: polwo irritante de Ias mucosas soda en Ia sal y enwolwer en ellos 10s documentos. nasales. Poco volátil.
4.
suficientes para deshumidificar unos 30 cm aire.
Producto: gel de siiice ( sustancia desecadora) Modo de empleo: puede admitirse que 4
de
5. Producto: formol. H-Cho: aldeluido fórmico.
Modo de empleo: gas inodoro, muy wolátil, olor irritante, soluble en agya, alcohol y éter. ln- troducir en una estufa hermética e/ formol a 40%
y
250
gr/m3 de agua a temperatura de 3PC. Elagua ewita Ia excesiwa desecación. El tratamiento
dura de 24 a 72 horas.
6.
Producto: orto fenilfenol.damente al5% en alcohol eti'lico o metilado. Modo de empleo: solución diluida aproxima-
/ / I . Productos para obtener e/ blanqueamiento
I . Producto: clorito sódico (dióxido de cloro).
Modo de empleo: 25 cm3 de formalina 40%;
1 litro de sal acuosa clorito sódico de1
2%
Hacerloen campana de humos. Son 15 minutos de trata- miento; enjuagar en agua.
Obserwaciones: oxidan te.
2. Producto: clorarnina T.
Modo de empleo: agente de blanqueo suave. Preparación instantánea, 2 g por 100 cm3 de agua.
Tiempo de duración de1 tratamiento: unos 20 minutos.
Obserwaciones: oxidante.
3. Producto: permanganato potásico.
Modo de empleo: una cubeta con una solu- ción de permanganato potásico. Una cubeta con agua. Una cubeta con metabisulfito de sodio. Primero se moja el papel en el agua, se escurre y se introduce en e/ permanganato. E1 papel tomará
una coloración pardo-rojiza. Se lava en agua y se pone en metabisulfito hasta que desaparezca el permanganato. No debe prolongarse el bafio en permanganato más de 30 segundos. Es pre ferible repetir el ciclo dos o tres veces.
Obserwaciones: oxidante. 4. Producto: perborato de sodio.
Modo de empleo: eliminación de té y café. Humedecer el papel. Solución acuosa de perborato al2%; dejar secar al sol durante una hora. Riesgos para el papel. Lawar con agua Ia zona tratada.
Obserwaciones: oxidante. 5. Producto: hipoclorito de sodio.
Modo de empleo: preparación al 10% en cloro. Disolwer en agua en relación 9-20 mihimo y 6-20 máximo.
Obserwaciones: eliminador muy actiwo de tin-
tas, en especial de hierro. Debe protegerse con ace- tato de celulosa (cualquier fdatiwo). Oxidante. 6. Producto: hipoclorito sódico.
Modo de empleo: cubeta con disolución de hipo_clorito sódico con Ia proporción de uno a seis
wolúmenes de hipoclorito en 20 de agua. Neutrali-
za; con hiposulfito sódico. lntroducir el documen- to en Ia cubeta, hasta que desaparezcan Ias man- chas. Conwiene intercalar durante este proceso algunos bafios, mu y brewes, en ácido clorhi'drico. Desaparecidas Ias manchas, introducir e/ documen- to en Ia cubeta con hiposulfito, que actuará como antidoro. Finalmente lavar con agua.
Obserwaciones: oxidan te.
7. Producto: metabisulfito sódico.
Modo de empleo: 9 kg metabisulfito en 96 9 de H20.
Obserwacionaes: reductor.
I V. Productos para aplicar al cuero
~ ~~
1. Producto: cera de abejas. cueros quebradizos. Modo de empleo:
por impregnación para
2. Producto: corteza de roble.
Modo de empleo: curtido por contacto,
Observaciones: Ias
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
pieles o cueros curtidos concorteza de roble tienen msistencia al agua.
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
3. Producto: D. D.
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
91
proporción de Modo de empleo: disolución en petróleo en Ia 40 gr. por litro.
4. Producto: cera de abejas.
Modo de ernpleo: componente de Ia crema British Mueurn para cuet-os, en una proporción de
95 gr. de cera de abejas.
5. Producto: estearato de&dio (en polvo).
Modo
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
de
empleo:q
mezcla con aceite de patade buey a prueba de fr;o a 2íP
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
C,lanolina anhidra,cera de Japdn pura, &ua destilada y estearato de
sodio en polvo. Untar bien el ungüento para que
penetre por 10s poros de1 wero.
6. Producto: polietilenglicol liquido.
Modo de empleo: rnezclar con cera sólida. 7. Producto: cera polietenglicolina.
ción. Modo de empleo: como material de impregna- 8. Producto: taninos y vainas de acacia.
Modo de empleo: curtido por contacto. 9. Producto: éter de petróleo.
Modo de empleo: mezclado con lanolina anhidra, aceite de cedro, cera de abejas y éter de petróleo. (Componente de Ia crema British Mu- seum). ba mezcla
se
vierte rápidamente sobre eléter de petróleo frió y se deja enfriar. 10. Producto: cianuro de hidrógeno.
cuero contra 10s insectos.
Modo de empleo: por fumigación. Protege e/ Observaciones: mu y tóxico.
11. Producto: fenol.
Modo de empleo: aplicar al cuero para man- tenerlo suave.
12. Producto: tripa de buey.
Modo de empleo: para injertos de pergamino. 13. Producto: cera microcristalina.
Modo de empleorpara tratamiento como con- solidante.
V. Productos de diversa aplicación
9
1. Producto: tricloro etileno.
grasa en papeles y cueros. Modo de empleo: elirninación de manchas de
2. Producto: cloruro cálcico
agua destilada. Preparar esta mezcla e1 diá antes de ser utilizada. Neutralizar con hiposulfito de sodio.
Modo de empleo: 25 gr de cloruro en un litro de
3. Producto: lissapol.
Modo de empleo: 10 cm3 %n 1 ó 2 litros de H, O.
Observaciones: neutro.
4. Producto: ortofenilfenol
(0,0733)
+
agua (20 amo
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
C).
Modo de emplea: lavado en cubeta termostática.
€1 documento se puede surnergir o colocar sobre un
taco de madera que al flotar permite mojarlo más o menos. Se favorece Ia limpeza com pinceles y espon- jas.
Observaciones: usado en Ia biblioteca de Flo-
rencia.
5. Producto : masilla silicónica.
superficie de madera pintada. Modo de empleo: hacer rodar e1 material sobre Ia Observaciones: plástica, pegajosa.
6. Producto : ciclohexilarnina.
Modo de empleo: aplicar una solución acuosa de1 producto al80-90 %. Dissolvente para limpiar pintura mural.
7. Producto: Shellsol E.
Modo de empleo: se diluè, con una solución de clorofeno y se obtiene una concentración de1 1 a 5 %.
Para fijar capas de pintura.
8. Producto : pentacloro fenato sódico.
Modo de empleo: se aplica I en solución acuosa
a12 %-5 % con pincel suave. Limpieza de pinturas rnu- rales.
Observaciones: más venenoso que e/ formol.
9.
Producto: Prager 1930.Modo de empleo: se aplica para pegar papel, per- Observaciones: se puede despegar con benceno y
gamino, maderas, hierro, corcho, cuero, etcétera. con más dificultad con xileno.
10. Producto: KOK.
pergamino, maderas, plásticos, fórmica, etcétera. Modo de empleo: se aplica para pegar papeles, Observaciones: soluble con benceno y xileno.
1 1. Producto: cola para injertos. . $
Modo de empleo: simple aplicación sobre 10 que
se restaura.
12.
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Producto: cola gelatina incoagulable.Modo de empleo: se remojan
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
40
partes de gela-tina en
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
100 partes de agua; se calienta hasta disolver-10; se azaden 25 partes de hidrato de cloral.
13. Producto: metilmetoxihilón.
Modo de empleo: para Ia renovación de1 apresto de1 papel. Soluble en alcohol meti'lico, alcohol etr'lico o desnaturalizado. Para e1 apresto, utilizar una solu-
ción a12
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
% en un disolvente, y aplicar sobre e1 papelpor pulverización o con pincel.
I1
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
G U I A SINTETICA D E
LOS
PROCESOS DE CQMSERWACION Y RESTALJRACIOND E LIBROS
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Y DOCUMENTOSLos procesos de preservación y restauración que se realizan en 10s laboratorios de1 Servicio Nacional de
Restauración de Libros y Documentos de Espafia se inician con Ia identificación y fotografia de ingreso de Ias piezas heurikticas
u
objetos artiktico recibidopara su tratamiento, y, tras sucesivas etapas, concluse
con Ia fotografia final que permite, de un modo claro y documentado, observar e1 grado de transformación que han sufrido 10s bienes culturales objeto de Ia res-
tauración, transformación que se vigila cuidadosamen- te para que nunca exceda e1 li'mite que separa Ia res- tauración de ta falsificación.
A continuanción transcribimos e1 resumen gene- ral de 10s procesos indicados, que luego serán trata- dos en detalle, incluyendo en último lugar una men- ción de 10s productos utilizados por e1 servicio espa- fio1 para Ia restauración de sellos y 10s métodos para reproducirlos, bajo e1 título de sigilogra fiá.
RESUMEN GENERAL
10
2 0
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
30
4050
60 7080.
99
1
o.
11.12.
13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. ldentificación.Fotografia de ingreso.
Esterilización : desin fección y desinsectación. Primera limpieza: suciedad superficial. Fqación de Ias sustancias solubles. Humidificación. Desecación.
Segunda limpieza: en seco; en bafio. Eliminación de segundos soportes. Lavado.
Planchado.
Eliminación de manchas. Blanqueamiento.
Neutralización.
Estabilizaciión higroscdpica. Reapresto. Consalidación. Reparación de cortes y desgarros.
Reintegración de zonas perdidas de1 soporte. Laminación.
Reconstmcción de 10s elementos sustentados.
Montaje. Encuadernación. Fotoora fía final.
22. Sigilogra fiá.
DETALLE DE LOS PROCESOS 70 ldentificación.
Ficha de ingreso : ldentificación.
Estado de conservación. Análisis de 10s componen-
tes: soportes y elementos sustentados.
Causas y efectos de Ia alte- ración.
Dictamen de1 tratamiento.
20 Fotogra fiá de ingreso.
a) Fotografia general: Luz cenital.
Luz rasante
Luz por transparencia
Luz ultravioleta.
L uz in frarro jos. Luz rayos X (en pro- yecto).
b) Fo togra flá de detalles: Micro fotogra fiá. Macro fotogra fiá.
- Cámaras fotográficas: Polaroid.
Exacta Varex. Haselblad. Linhof.
Remica (adaptable a lupa binocular este-
reoscópica y a mi- croscopio, con siste-
ma electrónico).
- Tomavistas: Bolex Mod. H- 16 reflex. - Proyector: Filmosound - Bell & Howell
Mod. 644
0
(peli'cula de 16 mm) - de dia-positivas, Kodak con grabador Grunding.
30
Esterilización: desin fección y desinsectación.a) En autoclave o cámara fiía. b) En autoclave o cámara móvil. a) Cámara Mallet de 5 m3.
bl
Cámara Mallet de 5 m3, transportada por vehi'culo A via.-
Productosempleados: Oxido de etileno+
dióxido de carbono. Bromuro de metilo. Cianuro de hidróge- no.
Fluoruro de sulfori-
1 10.
4?
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
50
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
60
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
-
Tratamiento en piezas aisladas:zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Paradiclorobenceno Pentacloro fenol. Aldehiao fórmico.
Orto fenil fenol.
Bicloruro de etilo
+
tetracloruro de car- bono.- Tratamiento de locales:
Bromuro de lauril- dimetil-carbeto- ximetilamonomio. Decahidrato de di- brolactato de trieta- nolamonio.
Fluoruro de sodio.
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
I
Primera limpieza: suciedad superficial.
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
I
Consiste en Ia eliminación de polvo, insec- tos o larvas muertos, detritus de /os insectos o
e/ ,'.serrín,' producidos en
su
acción destructo-ra, etcétera.
€ste tratamiento se efectúa en cámaras ex-
tractoras de triple succión: techo, fondo y suelo.
El documento es colocado en el interior de una carpeta cuyas cubiertas son de tela metá- lica de acero inoxidable y Ia suciedad superfi- cial es eliminada:
a) Por remoción, aplicando un chorro de aire (pistola de aire comprimido).
6) Por succión, mediante aspirador.
c) Con pincel, en aquellos casos que Ia delica- deza dei documento asi'lo exga.
Fijación de Ias sustancias solubles.
Puede aplicarse por pulverización o con pincel (total o parcial).
Fijativos: Disolvente: Fixier (siliconas) Xileno, tolueno. Riitrocelulosa. Acetona.
Mo wilit. Acetona.
Paraloid. Acetona.
Nylon soluble. Agua.
Acido acético, Agua alcalinizada.
Humidificación. Desecacidn.
Se efectúa en cámara climática, cuyas cara- cteri%ticas son:
- Temperatura:
00
C Temperatura ambienteS W
C.-
Hemedad.35% Higrometriá ambiente saturación Precisión de regulación & 10 C.
Dimensiones útiles 1 m3.
En casos aislados se realiza esta operación
en bolsas de polietileno o cn habitación acon- dicionada climgkicamente.
Agentes desecadores: Gel de si7ice.
Cristales deshidratadosde sulfato de co- bre.
70
Segunda limpieza.a) En bafio: bafio en agua a temperatura ambi- ente.
b) En seco: con gomas de borrar (no abrasivas) de tipo almohadilla, cuyo contenido es re- sina pulverizada.
Gomas de borrar (no grasas) de látex o plás- tico.
80 Eliminación de segundos mportes y parches. a) En seco: por procedimiento medhco
(abrasivos, bisturíes, etcétera).
b) Em bafio: eliminación de1 adhesivo por apli- cación de1 disolvente aprvpriado.
c) Por vapor: aplicación de1 disolvente apro- priado con pincel, hisopo de algodón, etcé-
tem
90
Lavado.lnmersión de1 documento en: bafio de água.
' agua + Lissapol.
Detergentes neutros
. . .
agua+
Sandozin. agua+
Tepol.Alcohilato.
10. Planchado.
a) Entre cristales. b) En prensas manuales.
c) €n prensas hiddulicas, prowistas de dina- mómetro.
d) En circunstancias temostáticas extremas se utiliza e/ planchado por aplicación de calor, bien sea por aplicación directa (plancha ter- moeléctrica) o corriente de aire.
e) Calandriz o esmaltadora.
19. Eliminación de manchas.
Diçolventes utilizados:
~~
Acetona. Xileno.
Tolueno.
Éter de petróleo.
Tetracloruro de carbono. Benceno. Ciclo hexanol. Ciclo hexanona. Dicloroetileno. Acido oxálico. Piridina. Percloroetileno. Tricloroetileno.
Alcohol isopropilico. Alcohol polivinilico. Etanol.
Metanol. White Spirit. Benzol.
Clo rona fraleno. Sulfuro de carbono. Acetato de isoamilo.
Cloro formo.
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
É ter sulfúrico. Dioxano.
. 12. Blanqueamiento.
-
Productos utilizados: Cloramina T.Hipoclorito sódico
+
hiposulfito ddico+
agua acidulada.
Permanganato potásico
+ metabisulfito só-
dico.Peróxido de hidrógeno. Dióxido de cloro. Perborato de sòdio.
FormaldehiVo sulfosilato de sódio. Halazona.
13. Neutralización.
-
Productos utilizados:-
Bicarbonato cJ/cico+
aihídrico carbónico. Carbonato magnésico.Bicarbonato sódico.
Hidróxido bárico
+
agua+
alcohol. Amoniáco (vapores).14. Estabilización higroscópica.
- Productos utilizados:
Carbo wax. Poly wachs.
Polietilenglicoi (200 al400) 15. Reapresto. Consolidación.
- Productos utilizados:
Engrudos compuestos de: Harina de flor de arroz. Gelatina.
Fungicida. Glicerina. 16. Reparación de cortes y desgarros.
Se utiliza diferentes tipos de papeles japo-
neses (tissue, mulberry, goyu, etcétem).
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
17. Reintegración de zonas perdidas.
Operación que consiste en Ia coloca- ción de injerios, bien sea "%iselando" e/ papel
18. 19.
20.
21. 22.
a injetar o por superposición. Laminación.
a) Sistema Barro w. b) Sistema Indio.
c) Sistema Postll;o dúplex. d) Sistema Dispm.
Reconstrucción.
Se realiza en aquellos casos en que Ia documentación obtenida permite reconstruir Ias lagunas, y siempre utilizando medios y
productos que permitan
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
su
idendificacióncomo no originales. Montaje. Encuadernación.
Grabados, dibujos, documentos aisla- dos, etcétera, son montados en carpetapas- partú, de cartón neutro.
La encuadernación se realiza sustitu-
yendo aquellos elementos que han perdido
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
sus
propiedades mecánicas o funcionales, por o tros de similares características físicas, ade- cuadamente preparados. Se mantienen, debi- damente acondicionados, cuantos elementos dan forma al libm.
Fotografia final. Sigilogra fia.
a) Restauración de sellos. b) Reproducción de sellos.
Para Ia restauración de sellos son utilizados productos adhesivos o fijativos, consolidan- tes o aislantes, según Ia naturaleza y composi- ciÓn de1 objeto.
Productos utilizados: Cera virgem Lacre.
Resinas acrilicas. Agua acidulada
+
acetato de amonio. La reproducción de sellos se obtiene me-
diante moldes de silicón, caucho y positiva- dos con resinas acri7icas y de tipo epoxi (aral-
dit, modelmaster, etcdtera) re forzadas con fibra de vidrio.
Otros datos de interés.
El Servicio dispone de cámaras especiales de
envejecimiento acelerado, 10 cual permite observar
e1 comportamiento de 10s productos y sistemas em-
pleados a larga distancia (tiempo).
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
ARQUIVOS FOTOGRÁFICOS
Marilena Leite Paes
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
' Heloisa Helena Riani Marques
Introdução
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Antes de abordarmos o assunto a que, nos propomos - a organização dos ar- quivos fo tográficos - julgamos conveniente tecer alguns comentários a pro-
pósito do empenho com que nós, arquivistas, vimos nos dedicando não
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
só a esse tipo de material como ainda a todas as demais formas de documen-
tos que surgiram como decorrência da tecnologia moderna, qual sejam: mi- crofilmes, discos, fitas magnéticas e todos
os
produtos dos sistemas de com-putador (cartões perfurados, fitas, discos etc.).
Sentindo que as noções dominantes de arquivo se confundiam ora com a forma fi'sica dos documen- tos, ora com a sua finalidade, a comissão especial
constituiaa durante o
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
10 Congresso Brasileiro deArquivologia, realizado no Rio de Janeiro, em 1972, com a finalidade de propor o currículo mi: nimo para o curso superior de Arquivo, houve por bem definir e incluir no programa da disciplina de Arquivo o estudo dos Arquivos especializados e
dos arquivos especiais, para atender às caracteri's-
ticas que lhe são peculiares.
A & A Rio de Janeiro 5(2) : 8-1
5,1977
Até o presente subsiste ainda uma idéia errônea de que arquivistas ou arquivologistas manipulam ape- nas documentos convencionais, correspondência, memorandos, processos etc., e em resumo, lidam somente com papéis administrativos.
Os
demais do-cumentos de uma instituição como relatórios técni- cos, planos de trabalho, projetos, desenhos, plantas,
além daqueles já mencionados acima,
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
são
muitasvezes chamados impropriamente de arquivos técni-
Arquivos
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
especializardos
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
sá-ozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
aqueles que têm sobsua custódia os documentos resultantes da expe- riência humana dentro de um campo especiZ'co, in- dependentemente da forma fikica que apresentem, como por exemplo os arquivos hospitalares ou ar- quivos médicos, os arquivos de imprensa, os arqui-
wos de engenharia e assim por diante. Denomina- mos arquiwos especiais aqueles que têm svb sua
guarda documentos de formas fr'sicas diwersas e
que, por esta razão, merecem tratamento especial não apenas no que se refere ao seu armazenamento, como também ao registro, acondicionamento; con- trole, conservação etc. Ambos, entretanto, estão perfeitamente inseridos no campo da Arquiwologia,
que dispõe dos principios e técnicas adequadas
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Ci
sua boa e correta organização.
Assim, um jornal ou rewista, uma estação de TV ou
de rádio, além de seu próprio arquiwo como empre-
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
sa,
terá também um ou wários arquiwos especiais,contendo material in formativo para pesquisa de
seu
corpo redatorial, bem como para guarda dediscos, filmes, fitas magnéticas, recorte de jornais, fotografias, conforme o caso, os quais dewera-o ser administrados, embora distintos, como um conjun- to arquiwi'stico.
Feitas estas considerações, falaremos agora de nos-
sa experiência bem sucedida na constituição de um
aquiwo especial, qual seja o arquiwo fotográfico, da
Fundação Getúlio Vargas, setor integrante de seu A rquiwo Central. Esperamos que nossa experiência possa serwir de subsiaio aos interessados.
O Arquiwo Fotográfico da FGV
Procedida a análise das fotografias acumuladas du- rante wários anos, embora identificadas de forma precária, tendo em vista o tempo decorrido e a es-
cassez de informações disponíweis, concluímos que
o método UNITERMO seria o mais indicado para
o caso, em face da sua simplicidade de operação, rapidez de acesso e localização e inúmeras possi- bilidades de recuperação das fotos desejadas.
As atiwidades do arquivo fotográfico
d o
realizadasbasicamente em cinco fases a saber:
1. Recepção e identificação
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
2. Preparo das fotografias3. Registro
4. Arquiwamento
5.
Pesquisa.A & A
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Rio de
Janeiro5(2):
17-19, 1977As fotografias Sao encaminhadas ao arquiwo pelos
diwersos órgãos que integram a Fundação Getúlio Vargas, acompanhadas, em geral, das informações a elas relacionadas. Quando tal não ocorre, o res- ponsáwel pelo arquiwo mantém imediatamente en- tendimentos com o órgão que enwiou as fotos, no sentido de identificá-las sob todos os aspectos de interesse, indispensa~weis
Ci
elaboração do registro.Preparo das Fotografias
Como é do conhecimento geral, no método UNI-
TERMO os documentos (no nosso
caso
as fotogra-fias) recebem um número em ordem crescente, de acordo com sua entrada no arquivo; tal número, denominado número de registro, controlado atra- vés de liwro próprio, deve ser assinalado em lugar wisíwel e prewiamente determinado, quer no werso da fotografia, quer no enwelope em que será acon- dicionada.
No caso da Fundação, werificamos que nem sempre haweria necessidade de se numerar cada foto. Quan- do recebemos 5, 10, 20 ou mais fotos de uma mes- ma cerimônia (uma formatura, por exemplo), bati- das de ângulos diferentes, damos o mesmo número de registro a cada uma das fotos daquela cerimônia. Nestes casos o número servirá para identificar e lo-
calizar não uma mas um grupo
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o'e
fotografias, asquais serão posteriormente arquivadas juntas no mesmo en welope.
Registro
Uma wez numeradas, procuramos destacar das foto- grafias já identificadas na primeira fase todos os elementos que poderão serwir
2
pesquisa ulterior:nomes, assuntos, fatos ou acontecimentos, datas, lugares, objetos etc. Tais elementos são transcritos em uma ficha-índice, sob a forma de palawras- chaves, unitermos ou descritores. Para os assuntos foi elaborada uma lista de termos específicos com as remissivas necessárias, a fim de se evitar o emprego de sinônimos e palavras diferentes para expressar uma mesma idéia. Da ficha-ihdice cons- tam ainda outras informações complementares sobre a apresentação física da fotografia (branco e preto, colorida), dquantidade, a referência biblio- gráfica em caso de publicação etc. (Fig. 1)
6
ARQVIVO cEIpI?AL
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zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Resumo:
InstelaCÕes do Arquivo Central da
mV. R i o de Janeiro, 2 2
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
de maio de 1975.7 f o t . V p . 21 provas
Informativo.
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
7 (6): 31-36, junho, 1975.I
N Q 0525 Palavras-ChaveDeçcritores
Arquivo Central Funcionários E d i f k i o s
Rodriguee, Ademilson S a l e s , Eliana Balbina Marques, E l o i s a Eelena Carneiro, Iracema dos
Pesa, Harilena L e i t e Garcia, Adélia Maria zaquieu, ikomir Pestana, Harli Soares
Pimenta Flora Riani Santos
V i e i r a
'i
b
i
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Para cada unitermo ou palavrachave elabora-se uma ficha própria, dividida em 10 colunas, nume-
radas de
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
O
a 9. Antes de arquivarmos as fotos,transcrevemos o seu número na ficha ou fichas correspondentes aos unitermos escolhidos para sua identificação, na coluna cujo algarismo coinci- dir com o final do número atribui'do à fotografia,
(Fig. 2)
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Figura 2
As fichas-índices
As fichas-ihdices são arquivadas em ordem numéri-
ca e as demais, em fichário próprio e em rigorosa ordem alfabética dos unitermos.
t
Arquivamento
Feito o registro, as fotografias, acondicionadas para sua maior proteção em envelopes de papel cristal, tamanho 9 x
6'/,
aproximadamente, são guardadasem envelopes tamanho ofício, que recebem no can- to superior direito o número de registro da foto ou do grupo de fotos que contém, os quais são arqui- vados em ordem numérica crescente.
v
O envelope de papel cristal, contendo também 0
número de registro, serve ainda de auxiliar na identificação das pessoas retratadas, quando dis- postas em grupos dispersos. Para isso decalcamos, no envelope, com caneta hidrográfica, o contorno das cabeças, numerando-as e relacionando abaixo
os nomes correspondentes a cada número. da maior importância saber-se quem é quem na
fotografia. ( fig.
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
3)o525 1 - Ademilson Rodrigues 6 - ...
2 - Eiiana Balbina F. Saks 7 - ... 3 - . . ... 8 - .... ...
4 - . ... 9 - ... 5 - ... 10 - ...
=igura 3
Os
álbuns que obedecem a formatos e dimensõesnão padronizados são arquivados em separado, sendo colocada em seu lugar, dentro do arquivo, uma remissiva de sua localização.
Pesqu
ísa
A pesquisa é feita através das fichas de unitermos, as quais devem ser consultadas superpostas, uma vez que o método adotado funciona à base de com- paração. Superpondo -as verificariámos rapidamen- te que o número ou números que aparecessem nas fichas selecionadas corresponderiam aos envelopes contendo as fotos desejadas.
Conclusão
Este arquivo, com 4.259 fotos, sendo 3.557 em branco e preto, 65 coloridas, 589 provas, 48 nega- tivos e ?
I
álbuns, vem funcionando desde 1971 e atendendo com eficiência às suas finalidades.Acreditamos que o sistema, aplicado e adaptado
às
caracteri3icas das diversas instituições, constituir- -se-á em valioso instrumento de trabalho para tan- tos quantos se dedicam à difikif arte de levar ao público a informação correta, precisa e verdadeira.
*
Trabalho apresentado no 29 Congresso Brasileiro de Arquivologia, realizado em São Paulo, de 2 4 a 29 de no- vembro de 1974, promovido pela Associação dos Arquivistas Brasileiros. As autoras são, respectivamente, chefe do Arquivo Central e Coordenadora dos Arquivos Setoriais da Fundação Getúlio Vargas.publicado no informativo FG