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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL REGIMENTO INTERNO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS ESTRATÉGICOS INTERNACIONAIS.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

REGIMENTO INTERNO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS ESTRATÉGICOS

INTERNACIONAIS

Sumário

Capítulo I - DOS OBJETIVOS ... 1

Capítulo II - DOS DOCENTES ... 1

Capítulo III - DA ADMINISTRAÇÃO ... 3

Capítulo IV - DA SECRETARIA ... 7

Capítulo V - DA REPRESENTAÇÃO DISCENTE ... 7

Capítulo VI - DO INGRESSO, DESLIGAMENTO E READMISSÃO ... 8

Capítulo VII - DO REGIME DIDÁTICO ... 11

MESTRADO ... 11

DOUTORADO ... 13

Capítulo VIII - DA AVALIAÇÃO... 16

Capítulo IX - ORIENTAÇÃO DA DISSERTAÇÃO E TESE ... 17

Capítulo X - DA TITULAÇÃO ... 18

MESTRADO ... 18

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1

Capítulo I - DOS OBJETIVOS

Art. 1º. O Programa de Pós-Graduação em Estudos Estratégicos Internacionais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul tem por objetivos:

I. Desenvolver o estudo e a pesquisa em Estudos Estratégicos Internacionais;

II. Proporcionar a formação pós-graduada stricto sensu em dois níveis: Mestrado e Doutorado.

Capítulo II - DOS DOCENTES

Art. 2º. O Programa será constituído por docentes com atribuições de realizar pesquisas, orientar alunos e de ministrar disciplinas.

Art. 3º. Os docentes serão classificados em Docentes Permanentes, constituindo o núcleo principal de docentes do programa, Docentes Visitantes e Docentes Colaboradores, conforme definido nos parágrafos seguintes.

§ 1º Integram a categoria de Docentes Permanentes os docentes assim enquadrados, declarados e relatados anualmente pelo Programa e que atendam a todos os seguintes pré-requisitos:

a. desenvolvem atividades de ensino regularmente na Graduação e na Pós-Graduação;

b. participam de projeto de pesquisa do Programa, com produção regular expressa por meio de publicações;

c. orientam regularmente alunos de Mestrado ou Doutorado, sendo devidamente credenciados como orientador pelo Programa e pela instância para esse fim considerada competente pela UFRGS;

d. tenham vínculo funcional com a UFRGS ou, em caráter excepcional, tenham firmado com a Universidade termo de compromisso de participação como docente de Programa de Pós- Graduação, na condição de Docente Convidado, segundo a legislação vigente ou, ainda, se enquadrem em uma das seguintes condições especiais:

- quando recebam bolsa de fixação de docentes ou pesquisadores de agências federais ou estaduais de fomento;

- quando, na qualidade de professor ou pesquisador aposentado, tenham firmado com a Instituição termo de compromisso de participação como docente do Programa;

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2 e. mantêm regime de dedicação integral à UFRGS, caracterizado pela prestação de quarenta horas semanais de trabalho.

§ 2º Integram a categoria de Docentes Visitantes os docentes ou pesquisadores com vínculo funcional-administrativo com outras instituições, brasileiras ou não, que sejam liberados, mediante acordo formal, das atividades correspondentes a tal vínculo para colaborarem, por um período contínuo de tempo e em regime de dedicação integral, em projeto de pesquisa e/ou atividades de ensino no programa, permitindo-se que atuem como orientadores e em atividades de extensão.

a. enquadram-se como Visitantes os docentes que atendam ao estabelecido no caput que tenham sua atuação no Programa viabilizada por contrato de trabalho por tempo determinado com a Instituição ou por bolsa concedida para esse fim, por essa Instituição ou por agência de fomento. O Docente Visitante deverá ter sua atuação nesta Universidade viabilizada através do vínculo como Professor Visitante, conforme Parágrafo único do Art. 9º da Resolução nº 23/2012 do CEPE.

§ 3º Integram a categoria de Docentes Colaboradores os demais membros do corpo docente do Programa que não atendam a todos os requisitos para serem classificados como Docentes Permanentes ou como Visitantes, mas participem de forma sistemática do desenvolvimento de projetos de pesquisa ou atividades de ensino e/ou da orientação de estudantes, independentemente do fato de possuírem ou não vínculo com a Instituição.

a. o desempenho de atividades esporádicas como conferencista, membro de banca de exame ou coautor de trabalhos não caracteriza um profissional como integrante do corpo docente do Programa, não podendo, pois, os mesmos serem enquadrados como Docentes Colaboradores; b. a produção científica de Docentes Colaboradores pode ser incluída como produção do Programa apenas quando relativa à atividade nele efetivamente desenvolvida.

§ 4º O enquadramento dos docentes nas categorias de Docente Permanente, Docente Visitante ou Docente Colaborador deverá ser submetido pelo Programa de Pós-Graduação à apreciação pela Câmara de Pós-Graduação.

Art. 4º. Os docentes deverão atender aos critérios estabelecidos abaixo, e seu credenciamento deve ser aprovado pela Comissão de Pós-Graduação, para posterior homologação pela Câmara de Pós-Graduação.

a. Credenciamento de docentes permanentes: possuir o título de doutor; ter produção regular nos três anos anteriores e vinculada às linhas de pesquisa do Programa; manter projeto de pesquisa ativo vinculado às linhas de pesquisa do Programa;

b. Recredenciamento de docentes permanentes: ter realizado atividade docente no Programa, manter pesquisa expressa em produção acadêmica e orientação;

c. Credenciamento de docentes colaboradores: possuir o título de doutor, ter produção regular nos três anos anteriores e vinculada às linhas de pesquisa do Programa ou manter projeto de pesquisa ativo vinculado às linhas de pesquisa do Programa;

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3 d. Credenciamento de docentes visitantes: possuir o título de doutor, ter produção acadêmica vinculada às linhas de pesquisa do Programa e vínculo como Professor Visitante, nos termos da legislação vigente.

Art. 5º. O credenciamento de Docente Permanente, Docente Colaborador ou Docente Visitante terá validade de até 5 (cinco) anos, podendo ser renovado mediante proposta da Comissão de Pós- Graduação, homologada pela Câmara de Pós-Graduação da UFRGS.

Art. 6º. O aluno de Mestrado ou Doutorado terá um orientador, escolhido entre os docentes do Programa, que constará de uma relação organizada anualmente pela Comissão de Pós-Graduação.

§ 1º O orientador indicado deverá manifestar prévia e formalmente a sua concordância. § 2º Em casos excepcionais e a critério da Comissão de Pós-Graduação, poderá ser designado coorientador para o mesmo aluno, respeitada regulamentação específica estabelecida pela Câmara de Pós-Graduação.

Art. 7º. Compete ao orientador orientar o pós-graduando na organização e execução de seu plano de estudo e pesquisa.

Capítulo III - DA ADMINISTRAÇÃO

Art. 8º. A estrutura Acadêmico-Administrativa do Programa é constituída por: I. Um Conselho de Pós-Graduação.

II. Uma Comissão de Pós-Graduação. III. Um(a) Coordenador(a).

IV. Um(a) Coordenador(a) Substituto(a).

Art. 9º. O Conselho de Pós-Graduação será formado pelos(as) Docentes do Programa e que pertençam ao quadro funcional da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e pela representação discente na proporção estabelecida pela legislação vigente.

Art. 10. A Comissão de Pós-Graduação será constituída pelo(a) Coordenador(a), pelo(a) Coordenador(a) Substituto(a), por mais dois professores eleitos pelos membros docentes do Conselho de Pós- Graduação, e por um(a) representante do corpo discente.

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4 § 1º Os mandatos dos membros docentes da Comissão de Pós-Graduação, do(a) Coordenador(a) e do(a) Coordenador(a) Substituto(a) tem a duração de dois anos, sendo admitida uma recondução.

§ 2º Os mandatos do(a) representante discente têm a duração de um ano, sendo admitida uma recondução.

Art. 11. O(A) Coordenador(a) e o(a) Coordenador(a) Substituto(a) serão escolhidos entre os membros docentes do Conselho de Pós-Graduação através de eleição por voto secreto, realizada por este Conselho e designados por portaria do(a) Diretor(a) da Unidade para cumprir mandato de dois anos, podendo ser reconduzidos uma vez.

Parágrafo único. Em caso de impedimento temporário não superior a seis meses, o(a) Coordenador(a) será substituído(a) pelo(a) Coordenador(a) Substituto(a).

Art. 12. São atribuições do Conselho de Pós-Graduação:

I. eleger o(a) Coordenador(a) e o(a) Coordenador(a) Substituto(a) nos termos da legislação em vigor e do Regimento do Programa;

II. elaborar o Regimento do Programa e suas respectivas alterações, para posterior homologação pelo Conselho da Unidade respectiva e pela Câmara de Pós-Graduação;

III. estabelecer as diretrizes gerais do Programa;

IV. pronunciar-se, sempre que convocado, sobre matéria de interesse da Pós-Graduação; V. julgar os recursos interpostos de decisões do(a) Coordenador(a) e da Comissão de Pós-Graduação;

VI. deliberar sobre o credenciamento e o descredenciamento de professores do Programa; VII. eleger a Comissão de Bolsas nos termos da legislação em vigor e do Regimento do Programa;

VIII. aprovar, por proposta da Comissão de Pós-Graduação, o perfil dos professores orientadores.

Art. 13. O Conselho de Pós-Graduação reunir-se-á sempre que convocado pelo(a) Coordenador(a) do Programa ou por solicitação de ⅓ (um terço) dos seus membros, e deliberará por maioria simples, presente a maioria absoluta dos seus membros.

Art. 14. São atribuições da Comissão de Pós-Graduação:

I. assessorar o(a) Coordenador(a) em tudo o que for necessário para o bom funcionamento do Programa, do ponto de vista didático, científico e administrativo;

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5 II. propor modificações no Regimento ao Conselho de Pós-Graduação;

III. aprovar os planos de estudo e pesquisa dos pós-graduandos, nos termos do Regimento do Programa;

IV. aprovar o encaminhamento das Dissertações, Teses e outros trabalhos de conclusão para as Bancas Examinadoras;

V. designar os componentes das bancas examinadoras dos Exames de Qualificação, das Dissertações, das Teses e de outros trabalhos de conclusão, ouvido o(a) orientador(a);

VI. propor orientadores e docentes para credenciamento pela Câmara de Pós- Graduação; VII. encaminhar as propostas de credenciamento e de descredenciamento aprovadas pelo Conselho de Pós-Graduação para a Câmara de Pós-Graduação;

VIII. propor o perfil dos docentes de Pós-Graduação, com exigências mínimas de produção, orientação e atividades de ensino;

IX. aprovar elenco de disciplinas e suas respectivas ementas e cargas horárias;

X. atribuir créditos por atividades realizadas que sejam compatíveis com a área de conhecimento e os objetivos do Programa, nos termos do seu Regimento;

XI. aprovar o orçamento do Programa;

XII. homologar Exames de Qualificação, Teses, Dissertações e outros trabalhos de conclusão; XIII. estabelecer, em consonância com os Departamentos envolvidos, a distribuição das atividades didáticas do Programa;

XIV. avaliar o Programa, periódica e sistematicamente, em consonância com o Conselho de Pós- Graduação;

XV. propor ao Conselho de Pós-Graduação o descredenciamento de professores;

XVI. deliberar sobre processos de transferência e seleção de alunos, aproveitamento e revalidação de créditos obtidos em outros cursos de pós-graduação stricto sensu, dispensa de disciplinas, trancamento de matrícula, desligamento, readmissão e assuntos correlatos;

XVII. propor ao Conselho da Unidade ações relacionadas ao ensino de Pós-Graduação;

XVIII. informar, semestralmente, sobre os critérios e as normas que caracterizam a Dissertação de Mestrado e a Tese de Doutorado em forma de artigos, conforme Resoluções da UFRGS e da CAPES.

Art. 15. São atribuições do(a) Coordenador(a):

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6 II. elaborar o projeto de orçamento do Programa segundo diretrizes e normas dos órgãos superiores da Universidade;

III. praticar atos de sua competência ou competência superior mediante delegação;

IV. representar o Programa interna e externamente à Universidade nas situações que digam respeito a suas competências;

V. participar da eleição de representantes para a Câmara de Pós- Graduação;

VI. articular-se com a Pró-Reitoria respectiva para acompanhamento, execução e avaliação das atividades do Programa;

VII. enviar Relatório Anual de atividades para o Conselho da Unidade respectiva; VIII. prestar contas de suas atividades ao Conselho de Pós-Graduação.

Art. 16. A Comissão de Bolsas do Programa de Pós-Graduação será composta por três membros, a saber: o(a) Coordenador(a) do Programa, um(a) representante docente e um(a) discente, sendo os dois últimos eleitos por seus pares, com mandatos de dois e um anos respectivamente, permitindo-se uma recondução em ambos os casos.

Art. 17. Caberá à Comissão de Bolsas do Programa de Pós-Graduação:

I. examinar as solicitações dos candidatos e propor a distribuição de bolsa de estudos, mediante critérios definidos pela Comissão de Pós-Graduação que priorizem o mérito acadêmico;

II. sugerir, para decisão da Comissão de Pós-Graduação, sobre substituição de bolsistas.

Art. 18. Os alunos detentores de bolsa CAPES ou CNPq não poderão ter em seu histórico escolar mais de um conceito “C”.

§ 1º O segundo conceito “C” implicará a imediata perda da bolsa.

§ 2º A não aprovação na disciplina Seminário de Dissertação, no caso dos alunos de Mestrado, ou a não aprovação no Exame de Qualificação, no caso dos alunos de Doutorado, implicará a perda da bolsa.

§ 3º A não apresentação do Relatório Semestral de Atividades ou a não aprovação do mesmo pelo(a) orientador(a), poderá implicar em perda da bolsa, a critério e avaliação da Comissão de Pós- Graduação.

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Capítulo IV - DA SECRETARIA

Art. 19. A Secretaria, órgão executivo dos serviços administrativos, dirigida por um(a) Secretário(a), compete:

I. manter em dia os assentamentos de todo pessoal docente, discente e administrativo;

II. informar e processar todos os requerimentos de estudantes matriculados e de candidatos à matrícula;

III. registrar frequência, conceitos e créditos obtidos pelos alunos, para fins de atestados, certificados e diplomas;

IV. efetuar a inscrição dos candidatos à seleção e efetuar as matrículas dos alunos do Programa;

V. distribuir e arquivar todos os documentos relativos à atividade didática e administrativa; VI. coletar os elementos e preparar as prestações de contas e relatórios;

VII. secretariar as reuniões da Comissão de Pós-Graduação, mantendo registro de suas decisões, pareceres e resoluções;

VIII. organizar e manter atualizada a legislação que regulamenta os Cursos de Pós-Graduação; IX. secretariar as reuniões do Conselho de Pós-Graduação, mantendo registro de suas discussões, decisões e pareceres.

Capítulo V - DA REPRESENTAÇÃO DISCENTE

Art. 20. São atribuições dos representantes discentes:

I. participar do Conselho de Pós-Graduação, da Comissão de Pós-Graduação e da Comissão de Bolsas;

II. representar o corpo discente em todas as questões pertinentes ao bom funcionamento do Programa;

III. convocar o corpo discente para reuniões internas;

IV. representar os alunos em atividades de natureza acadêmica.

§ 1º Os representantes discentes serão eleitos anualmente, sendo admitida uma recondução. § 2º A eleição para representante discente definirá, por ordem atribuída pelo número de votos recebidos, os representantes discentes e os seus respectivos suplentes, que comporão o Conselho e as Comissões do Programa.

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8 § 3º A representação discente se fará presente na Comissão de Pós-Graduação e na Comissão de Bolsas com um(a) representante, e no Conselho de Pós-Graduação, na proporção definida pelo estatuto da Universidade.

§ 4º Os representantes discentes devem ser indicados mediante ofício em que conste em anexo a Ata da Assembleia em que foram eleitos.

Capítulo VI - DO INGRESSO, DESLIGAMENTO E READMISSÃO

Art. 21. Podem candidatar-se ao Curso de Mestrado diplomados e formandos em curso de graduação devidamente autorizado e/ou reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC), em Instituição de Ensino Superior credenciada pelo mesmo órgão nos termos da legislação vigente.

Art. 22. Podem candidatar-se para o ingresso no Curso de Doutorado mestres egressos de curso de Pós-Graduação stricto sensu devidamente autorizado e/ou reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC), em Instituição de Ensino Superior credenciada pelo mesmo órgão nos termos da legislação vigente.

§ 1º Em caráter excepcional, podem candidatar-se ao Curso de Doutorado pessoas sem o título de Mestre, respeitando-se os critérios estabelecidos no edital de seleção.

§ 2º A outorga de título de Doutor(a) por defesa direta de Tese poderá ocorrer, em caráter excepcional, a candidato(a) com alta qualificação, desde que a proposta seja apresentada pelo Conselho de Pós-Graduação do Programa à Câmara de Pós-Graduação, com exame dos títulos e trabalhos previamente à defesa, conforme a regulamentação vigente na UFRGS (cf. Art. 36 da Resolução 10/2014 do CEPE).

§ 3º Em casos especiais, a critério da Comissão de Pós-Graduação, mediante solicitação e parecer circunstanciado do(a) aluno e de seu/sua orientador(a), o aluno do Curso de Mestrado poderá transferir-se para o Curso de Doutorado, com aproveitamento dos créditos já obtidos.

Art. 23. O ingresso de alunos ao Mestrado e ao Doutorado far-se-á mediante seleção.

Art. 24. Os processos seletivos serão abertos e tornados públicos mediante edital de seleção, previamente aprovado pela Comissão ou pelo Conselho de Pós-Graduação e homologado pela Câmara de Pós-Graduação, a ser publicado com antecedência mínima de 30 (trinta) dias do início do prazo de inscrições (cf. Resolução 150/2008 da CAMPG).

Art. 25. A Comissão de Pós-Graduação elaborará o edital de seleção e designará uma Comissão de Seleção, definindo em conjunto com esta os procedimentos a serem adotados na seleção.

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9 § 1º A seleção para o Curso de Mestrado será realizada com base nos seguintes requisitos, a saber:

a. prova escrita de conhecimentos acerca de todas as linhas de pesquisa do PPGEEI, que versará sobre temas relacionados à bibliografia previamente indicada no edital de seleção; b. projeto de pesquisa;

c. análise do Currículo Lattes/CNPq; d. entrevista;

e. o edital de seleção deverá detalhar os procedimentos para o processo de seleção tendo em vista estes requisitos.

§ 2º A seleção para o Curso de Doutorado será realizada com base nos seguintes requisitos, a saber:

a. prova escrita de conhecimentos acerca de todas as linhas de pesquisa do PPGEEI , que versará sobre temas relacionados à bibliografia previamente indicada no edital de seleção; b. projeto de pesquisa;

c. análise do Currículo Lattes/CNPq; d. entrevista;

e. o edital de seleção deverá detalhar os procedimentos para o processo de seleção tendo em vista estes requisitos.

Art. 26. Realizada a seleção de alunos para os cursos de Mestrado e Doutorado, a Comissão de Seleção encaminhará as Atas com os resultados à Comissão de Pós-Graduação, que os divulgará.

Art. 27. O(a) aluno(a) deverá renovar a matrícula a cada semestre, no período determinado pela Comissão de Pós-Graduação.

Parágrafo único. A não renovação da matrícula caracterizará abandono e a readmissão do(a) aluno(a) estará condicionada ao pronunciamento da Comissão de Pós-Graduação.

Art. 28. Em casos excepcionais a serem avaliados pela Comissão de Pós-Graduação, o(a) aluno(a) poderá obter trancamento de matrícula por um semestre.

§ 1º A solicitação será avaliada pela Comissão de Pós-Graduação e, caso aprovada, o(a) aluno(a) poderá afastar-se até o período de matrícula do semestre subsequente, quando esta deverá ser renovada, de acordo com as disposições do Art. 27 deste Regimento.

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10 § 2º A solicitação de trancamento poderá ser feita uma única vez durante a realização do Curso.

§ 3º A solicitação deverá observar os prazos estabelecidos pela Comissão de Pós-Graduação ou instância superior.

Art. 29. O abandono por dois períodos letivos consecutivos ou intercalados implicará o desligamento definitivo do(a) aluno(a), sem direito à readmissão.

Parágrafo único. Os alunos que tiverem sido desligados em definitivo nos termos do caput, apenas poderão reingressar no Programa mediante novo exame de seleção.

Art. 30. O desligamento de um(a) aluno(a) poderá ocorrer na hipótese de este(a):

I. Deixar de apresentar o Projeto de Pesquisa no ato da matrícula para disciplina Seminário de Dissertação/Tese;

II. Ser reprovado(a) na disciplina Seminário de Dissertação/Tese; III. Ser reprovado(a) em mais de duas disciplinas;

IV. Ser reprovado(a) no Exame de Qualificação;

V. Não cumprir o prazo para a conclusão do Curso de Mestrado, incluindo a defesa da Dissertação de mestrado em 24 (vinte e quatro) meses, ou 4 (quatro) semestres letivos, a partir da data de sua primeira matrícula no Curso;

VI. Não cumprir o prazo para a realização do Exame de Qualificação, que deverá ocorrer no quarto semestre letivo;

VII. Não cumprir o prazo para a conclusão do Curso de Doutorado, incluindo a defesa da Tese de doutorado, que deverá ocorrer em 48 (quarenta e oito) meses, ou 8 (oito) semestres letivos, contados a partir da data da primeira matrícula no Curso;

VIII. Não apresentar o Relatório Semestral de Atividades, ou não obter aprovação do mesmo pelo(a) orientador(a).

§ 1º O Relatório Semestral de Atividades consiste no registro das atividades acadêmicas realizadas durante o semestre pelo(a) estudante, e no registro do parecer do(a) orientador(a) referente à atividade discente, no sistema on-line de matrícula do Programa.

§ 2º Os dois registros mencionados no § 1º deste Artigo (do(a) aluno(a) e do(a) orientador(a)), que constituem o Relatório Semestral de Atividades, condicionam a matrícula do semestre subsequente.

Art. 31. O pedido de readmissão poderá ser feito à Comissão de Pós-Graduação quando o desligamento tiver ocorrido nos termos dos incisos I a VIII do Artigo 30 deste Regimento.

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11 § 1º O pedido será avaliado por uma comissão específica para esse fim, composta por membros do Conselho, indicados pela Comissão de Pós-Graduação.

§ 2º Somente será avaliado o pedido acompanhado da versão preliminar da Dissertação/Tese, se o(a) solicitante tiver cumprido todos os créditos requeridos para o Curso.

§ 3º Concedida a readmissão, o(a) aluno(a) deverá efetuar sua matrícula no período determinado pela Comissão de Pós-Graduação.

§ 4º O(a) aluno(a) readmitido(a) deverá entregar sua Dissertação/Tese na Secretaria do Programa nos prazos regimentais, representando o descumprimento desses prazos haverá o seu desligamento definitivo, sem direito à readmissão.

§ 5º Os casos previstos pelo Art. 29 deste Regimento e pelo § 4º do caput deste Artigo implicam no desligamento definitivo do(a) aluno(a), sem direito à readmissão.

Art. 32. Os créditos realizados em Curso de Mestrado e em Curso de Doutorado de Programas de Pós-Graduação stricto sensu devidamente autorizados e/ou reconhecidos pelo Ministério da Educação (MEC), em Instituição de Ensino Superior credenciada pelo mesmo órgão nos termos da legislação vigente, terão uma validade de 12 (doze) semestres para efeitos de sua eventual revalidação.

Parágrafo único. A Comissão de Pós-Graduação poderá, considerando a pertinência e adequação dos conteúdos programáticos, conceder revalidação para créditos realizados fora deste prazo.

Capítulo VII - DO REGIME DIDÁTICO

MESTRADO

Art. 33. O Curso de Mestrado compreende:

I - A realização de 24 créditos em disciplinas (cada crédito corresponde a 15h/a); II - A aprovação de uma disciplina em cada uma das linhas de pesquisa do PPGEEI; III - A aprovação em exame de proficiência em língua inglesa;

IV- A comprovação de publicação científica, de aceite para publicação ou de que a submissão está em processo de avaliação por pares;

V - A realização de 30 (trinta) horas complementares; e

VI - Aprovação de Dissertação de Mestrado defendida em sessão pública e submetida à avaliação de banca constituída nos termos da Resolução 10/2014 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFRGS.

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12 § 1º Necessariamente, 25% das horas complementares obrigatórias de que trata o inciso IV do caput devem corresponder à participação como ouvinte em bancas de mestrado ou de doutorado do PPGEEI.

§ 2º O(a) aluno(a) de Mestrado deverá cursar, obrigatoriamente, pelo menos uma disciplina correspondente a cada linha de pesquisa do Programa, a saber, Política Internacional, Segurança Internacional, Economia Política Internacional.

§ 3º O(a) aluno(a) poderá realizar até 08 (oito), dos 20 (vinte) créditos opcionais, em outros cursos de Mestrado da UFRGS, desde que a solicitação seja aprovada pela Comissão de Pós-Graduação.

§ 4º O(a) aluno(a) de Mestrado deverá cursar a disciplina obrigatória Seminário de Dissertação (04 créditos) no terceiro semestre do curso.

§ 5º Os demais créditos deverão ser obtidos em disciplinas optativas, ofertadas pelos professores do Programa.

§ 6º A cada semestre serão ofertadas pelo menos 3 (três) disciplinas de 04 (quatro) créditos cada uma, correspondentes às 3 (três) linhas de pesquisa do Programa.

§ 7º As disciplinas optativas só serão oferecidas se houver matrícula de no mínimo 03 (três) alunos regulares do Programa

§ 8º O Curso de Mestrado, incluindo a Defesa de Dissertação, deve ser concluído em até 24 (vinte e quatro) meses, ou 04 (quatro) semestres letivos, a partir da data da primeira matrícula.

§ 9º Todos os requisitos previstos neste artigo devem ser cumpridos para a solicitação de agendamento de banca de avaliação da dissertação de que trata o inciso VI deste artigo. § 10º O cumprimento dos requisitos previstos nos incisos I, II e III deste artigo deverá ser verificado mediante registro no histórico escolar do(a) discente.

Art. 34. Para realizar a matrícula para o terceiro semestre, o(a) aluno(a) do Curso de Mestrado deverá entregar na Secretaria do Programa um Projeto de Pesquisa, além do Relatório Semestral de Atividades, nos termos do Art. 30, § 1º e § 2º.

§ 1º Como requisito para a aprovação na disciplina Seminário de Dissertação, todo aluno deverá submeter cópia do Projeto de Pesquisa entregue no ato da matrícula do terceiro semestre, bem como versão preliminar da Dissertação, contendo todos os elementos pré e pós-textuais, de acordo com a normatização recomendada para publicações científicas (Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT).

§ 2º Os(as) alunos(as) serão avaliados(as) pelo(a) professor(a) responsável pela disciplina Seminário de Dissertação, com base nos requisitos anunciados no § 1° deste Artigo.

§ 3º Para fazer a matrícula no quarto semestre, o(a) aluno(a) deverá ter sido aprovado(a) na disciplina Seminário de Dissertação.

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13 Art. 35. Em casos excepcionais, e mediante justificativa do(a) aluno(a) e do(a) professor(a) orientador(a), a Comissão de Pós-Graduação poderá autorizar o cancelamento da matrícula em disciplinas, desde que a solicitação seja feita em até 30 (trinta) dias depois de iniciado o semestre letivo.

Art. 36. Todos os créditos deverão ser concluídos em no máximo 04 (quatro) semestres letivos e, ao final do quarto semestre letivo, o(a) aluno(a) deverá submeter a versão definitiva de sua Dissertação, acompanhada de ofício assinado pelo(a) orientador(a) e orientando(a) sugerindo a composição da banca examinadora, bem como a data provável da realização da defesa pública.

§ 1º Em casos excepcionais, a Comissão de Pós-Graduação poderá conceder prazo adicional de até 06 (seis) meses para a conclusão da Dissertação, se:

I - Houver entrega de versão preliminar do trabalho, acompanhada de justificativa sobre a solicitação pelo(a) orientador(a).

II - O pedido seja feito até o décimo dia útil do mês de dezembro do ano anterior à defesa; III – O(a) aluno(a) tenha cumprido os requisitos de que trata o artigo 33 para defesa da Dissertação;

§ 2º Caso a Comissão de Pós-Graduação não aprove o pedido de prorrogação e o(a) aluno(a) não defenda no prazo regimental, será dado início ao processo de desligamento do programa. § 3º Esgotado o prazo sem que tenha sido apresentada ou aprovada a Dissertação, o(a) aluno(a) será desligado(a) do programa.

§ 4º A discente gestante possui direito a 6 meses de licença maternidade, sem prejuízo da possibilidade de prorrogação de prazo nos termos deste regimento.

§ 5º A licença paternidade corresponde a 3 meses, sem prejuízo da possibilidade de prorrogação de prazo nos termos deste regimento.

Art. 37. O(a) aluno(a) bolsista poderá realizar estágio de docência em atividades de graduação na UFRGS. As atividades desempenhadas pelo(a) aluno(a) em Estágio de Docência serão registradas em histórico escolar e avaliadas para fins de atribuição de crédito.

DOUTORADO

Art. 38. O Curso de Doutorado compreende:

I - A realização de 36 (trinta e seis) créditos em disciplinas (cada crédito corresponde a 15h/a); II – Aprovação em Exame de Qualificação;

III - A aprovação de uma disciplina, cursada durante o doutorado, em cada uma das linhas de pesquisa do PPGEEI;

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14 IV - Aprovação em exame de proficiência em língua inglesa;

V - Aprovação em exame de uma segunda língua estrangeira;

VI- A comprovação de publicação, aceite de publicação, ou comprovação de que submissão já passou pela primeira rodada de avaliação por pares e que está em processo final de revisão após ter sido aceita com correções;

VII – A realização de 60 (sessenta) horas complementares; e

VIII - Aprovação de Tese de Doutorado defendida em sessão pública e submetida à avaliação de banca constituída nos termos da Resolução 10/2014 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFRGS.

§1º Necessariamente, 25% das horas complementares obrigatórias devem corresponder à participação como ouvinte em bancas de mestrado ou de doutorado do PPGEEI.

§ 2º Todos os requisitos previstos neste artigo devem ser cumpridos para a solicitação de agendamento de banca de avaliação da tese de que trata o inciso VIII deste artigo.

§ 3º O cumprimento dos requisitos previstos nos incisos I, II, III, IV e V deste artigo deverá ser verificado mediante registro no histórico escolar do(a) discente.

Art. 39. Os 36 créditos do Curso de Doutorado dividem-se em 04 (quatro) créditos da disciplina obrigatória Seminário de Tese, a ser cursada no terceiro semestre letivo do Curso, além de 32 (trinta e dois) créditos, que devem ser cursados em disciplinas optativas.

§ 1º O(a) aluno(a) de Doutorado deverá cursar, obrigatoriamente, pelo menos uma disciplina correspondente a cada linha de pesquisa do Programa, a saber, Política Internacional, Segurança Internacional, Economia Política Internacional.

§ 2º Todos os créditos cursados em disciplinas optativas do Curso de Doutorado devem ser integralizados em até 04 (quatro) semestres letivos.

§ 3º Até 24 (vinte e quatro) créditos cursados em disciplinas optativas poderão ser revalidados de disciplinas cursadas no Mestrado, a critério da avaliação da Comissão de Pós-Graduação, que julgará a existência de correspondência e/ou afinidades de conteúdos com o programa de estudo do(a) aluno(a), ouvido o(a) orientador(a) e respeitado o Art. 32 deste Regimento. § 4º A discente gestante possui direito a 6 meses de licença maternidade, sem prejuízo da possibilidade de prorrogação de prazo nos termos deste regimento.

§ 5º A licença paternidade corresponde a 3 meses, sem prejuízo da possibilidade de prorrogação de prazo nos termos deste regimento.

§ 6º O(a) aluno(a) de Doutorado poderá realizar até 08 (oito) créditos opcionais em outros cursos de Pós-Graduação stricto sensu, autorizados e/ou reconhecidos nos termos da legislação vigente, desde que a solicitação seja aprovada pela Comissão de Pós-Graduação e haja concordância do(a) orientador(a).

(16)

15 § 7º Em cada semestre serão ofertadas pelo menos 03 (três) disciplinas de 04 (quatro) créditos cada uma, correspondentes às 03 (três) linhas de pesquisa do Programa.

§ 8º As disciplinas optativas só serão oferecidas se houver matrícula de no mínimo 03 (três) alunos regulares do Programa.

Art. 40. Para poder fazer a matrícula na disciplina Seminário de Tese, o(a) aluno(a) do Curso de Doutorado deverá entregar na Secretaria do Programa um Projeto de Pesquisa, além do Relatório Semestral de Atividades, nos termos do Art. 30, § 1º e § 2º.

§ 1º Como requisito para a aprovação na disciplina Seminário de Tese, o(a) aluno(a) deverá submeter ao(à) professor(a) da disciplina cópia do Projeto de Pesquisa entregue no ato da matrícula do terceiro semestre, assim como uma versão preliminar da Tese, contendo todos os elementos pré e pós- textuais, de acordo com a normatização recomendada para publicações científicas (Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT).

§ 2º Os(as) alunos serão avaliados pelo(a) professor(a) responsável pela disciplina Seminário de Tese com base nos requisitos anunciados no § 1º deste Artigo, que indicará a aptidão para o Exame de Qualificação.

§ 3º A reprovação na disciplina Seminário de Tese acarretará o desligamento do(a) aluno(a). § 4º Para fazer a matrícula subsequente, o(a) aluno(a) deverá ter sido aprovado(a) na disciplina Seminário de Tese.

Art. 41. O Exame de Qualificação deverá ocorrer em até em 24 (vinte e quatro) meses a contar da data de ingresso.

§ 1º Em casos excepcionais, não sendo cumprido o disposto no caput, o prazo para qualificação poderá ser prorrogado por 2 (dois) meses, desde que

I – O(a) aluno(a) tenha obtido aprovação na disciplina seminário de tese; e

II - O pedido de prorrogação seja acompanhado por atestado do(a) orientador(a) de que a versão para qualificação da tese está no estágio final de redação;

§ 2º A banca examinadora do Exame de Qualificação será constituída pelo(a) orientador(a) e dois professores Doutores designados pela Comissão de Pós-Graduação, ouvido o(a) orientador(a).

§ 3º Cada integrante da banca examinadora deverá dar seu parecer sobre o trabalho em questão em termos de “aprovação” ou “reprovação”.

§ 4º O resultado do Exame de Qualificação será aquele expresso pela maioria dos integrantes da banca, e deverá ser encaminhado por escrito à Comissão de Pós-Graduação.

§ 5º A aprovação no Exame de Qualificação é requisito para a matrícula no semestre subsequente.

(17)

16 § 6º A não realização do Exame de Qualificação, dentro dos prazos previstos, implicará no desligamento do Programa.

Art. 42. Todo o Curso de Doutorado, incluindo a elaboração e a defesa de Tese, deve ser concluído em até 48 (quarenta e oito) meses, ou 08 (oito) semestres letivos.

§ 1º Em casos excepcionais, a Comissão de Pós-Graduação poderá conceder prazo adicional de até 12 (doze) meses para a conclusão da Tese se:

I - Houver entrega de versão preliminar do trabalho, acompanhada de justificativa sobre a solicitação pelo(a) orientador(a).

II - O pedido seja feito até o décimo dia útil do mês de dezembro do ano anterior à defesa; III – O(a) aluno(a) tenha cumprido os requisitos de que trata o artigo 38 para defesa da Tese; §2º Caso a Comissão de Pós-Graduação não aprove o pedido de prorrogação e o(a) aluno(a) não defenda no prazo regimental, será dado início ao processo de desligamento do programa. § 3º Esgotado o prazo sem que tenha sido apresentada ou aprovada a Dissertação, o(a) aluno(a) será desligado do programa.

Art. 43. Em casos excepcionais e mediante justificativa do(a) aluno(a) e do(a) orientador(a), a Comissão de Pós-Graduação poderá autorizar o cancelamento da matrícula em disciplinas, desde que a solicitação seja feita em até 30 (trinta) dias depois de iniciado o semestre letivo, e seja respeitado o disposto no Art. 38 deste Regimento.

Art. 44. O(a) aluno(a) bolsista deverá realizar estágio de docência em duas atividades de graduação na UFRGS. As atividades desempenhadas pelo(a) aluno(a) em Estágio de Docência serão registradas em histórico escolar e avaliadas para fins de atribuição de crédito.

Capítulo VIII - DA AVALIAÇÃO

Art. 45. A forma de avaliação de desempenho dos alunos nas disciplinas de Mestrado e Doutorado será definida pelos professores no início de cada semestre e incluirá, pelos menos, um trabalho ou prova escrita.

§ 1º Ao final da disciplina, o(a) professor(a) deve apresentar as conclusões sobre o rendimento dos alunos, expresso nos seguintes conceitos: A – Ótimo; B – Bom; C – Regular; D – Insatisfatório; FF – Falta de Frequência.

§ 2º Os professores deverão entregar as avaliações das disciplinas na Secretaria do Programa até a data prevista para o lançamento de conceitos no semestre corrente segundo o Calendário Acadêmico da UFRGS.

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17 § 3º Considerar-se-á aprovado(a), fazendo jus aos créditos correspondentes, o(a) aluno(a) que tiver obtido no mínimo, o conceito “C”.

Art. 46. O(a) aluno(a) não será aprovado(a) na disciplina em que não cumprir a frequência mínima obrigatória de 75%.

Art. 47. Serão desligados do Programa os alunos que obtiverem conceito “D” ou “FF” em mais de duas disciplinas no transcorrer do Programa.

Art. 48. O(a) aluno(a) poderá solicitar revisão de conceito, mediante requerimento, ao(à) Coordenador(a) do Programa, em um prazo máximo de 15 (quinze) dias a partir da data da publicação dos conceitos.

Capítulo IX - ORIENTAÇÃO DA DISSERTAÇÃO E TESE

Art. 49. São professores orientadores:

I. Os professores deste Programa, credenciados pela Câmara de Pós- Graduação;

II. Professores credenciados da UFRGS e de outras Instituições de Ensino Superior e/ou pesquisa, desde que aprovados pela Comissão de Graduação e pela Câmara de Pós-Graduação, nos termos dos Artigos 7º, 9º e 10º da Resolução 10/2014 do CEPE.

Art. 50. São atribuições do(a) orientador(a):

I. acompanhar o desenvolvimento do trabalho teórico e de pesquisa do(a) aluno(a);

II. informar a Comissão de Pós-Graduação sobre o andamento do trabalho do(a) aluno(a), no mínimo, a cada semestre;

III. requerer à Comissão de Pós-Graduação, juntamente com o(a) aluno(a), a constituição da banca examinadora de Dissertação/Tese e a fixação da data de defesa da mesma.

§ 1º O(a) orientador(a) poderá deixar o trabalho de orientação de um(a) aluno(a) justificando por escrito à Comissão de Pós-Graduação o motivo do afastamento.

§ 2º O(a) aluno(a) poderá solicitar a mudança de orientador(a), mediante justificativa por escrito à Comissão de Pós-Graduação, que designará novo(a) orientador(a).

Art. 51. Todo(a) aluno(a) deverá ter um(a) orientador(a), designado(a) pela Comissão de Pós-Graduação.

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18 § 1º O(a) professor(a) indicado(a) deverá manifestar formalmente sua concordância.

§ 2º Em casos excepcionais, mediante solicitação do(a) aluno(a) à Comissão de Pós-Graduação, poderá ser designado(a) coorientador(a), nos termos das Resoluções 84/2006 e 10/2014 do CEPE.

Capítulo X - DA TITULAÇÃO

MESTRADO

Art. 52. Fará jus ao título de Mestre/Mestra o(a) aluno(a) que cumprir os requisitos didáticos e acadêmicos previstos neste Regimento e tiver a aprovação de sua Dissertação de Mestrado homologada pelos órgãos competentes, e depositada na biblioteca, nos termos da Resolução 93/2007 da Câmara de Pós-Graduação da UFRGS e da Resolução 10/2014 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFRGS.

§ 1º O depósito da versão integral eletrônica da dissertação deve ser feito na biblioteca da Faculdade de Ciências Econômicas. Caso não seja autorizada a disponibilização da dissertação no Repositório Digital - Lume -, por questões de sigilo, publicação ou patente, deverá ser entregue, além da versão integral eletrônica, uma impressa, em sua versão integral, na biblioteca da Unidade.

§ 2º Os requisitos descritos no caput deste artigo devem ser atendidos em até 90 (noventa) dias após a defesa.

§ 2º As Dissertações de Mestrado no Programa de Pós-Graduação em Estudos Estratégicos Internacionais da UFRGS podem ser do tipo tradicional ou podem ser constituídas por um artigo científico inédito, o qual a banca examinadora julgará apto a ser submetido a um periódico científico.

§ 3º A dissertação deverá ser submetida à Comissão de Pós-Graduação em cinco cópias. § 4º Nos termos da resolução 114/2014 da Câmara de Pós-graduação, a dissertação de Mestrado poderá ser redigida nos idiomas português, inglês ou espanhol.

§ 5º Quando redigida em inglês ou espanhol, a dissertação deverá apresentar, também, título e resumo expandido em português.

§ 6º Excepcionalmente, tendo em vista a peculiaridade de certas áreas, serão admitidos outros idiomas, desde que aprovado pela Comissão de Graduação e pela Câmara de Pós-Graduação, nos termos da resolução 114/2014.

Art. 53. A defesa de Dissertação de Mestrado será realizada em sessão pública, diante da banca examinadora designada pela Comissão de Pós-Graduação e constituída por, no mínimo, 03 (três) doutores(as), sendo pelo menos um(a) deles(as) externo(a) ao Programa e um(a) do corpo de professores do Programa, acrescida do(a) professor(a) orientador(a).

Parágrafo único. O(a) orientador(a) é o(a) presidente da banca examinadora, sem direito a julgamento.

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DOUTORADO

Art. 54. Fará jus ao título de Doutor/Doutora o(a) aluno(a) que cumprir os requisitos didáticos e acadêmicos previstos e tiver a aprovação de sua Tese homologada pelos órgãos competentes e depositada na biblioteca, nos termos da Resolução 93/2007 da Câmara de Pós-Graduação da UFRGS e da Resolução 10/2014 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFRGS.

§ 1º O depósito da versão integral eletrônica da tese deve ser feito na biblioteca da Faculdade de Ciências Econômicas. Caso não seja autorizada a disponibilização da tese no Repositório Digital - Lume -, por questões de sigilo, publicação ou patente, deverá ser entregue, além da versão integral eletrônica, uma impressa, em sua versão integral, na biblioteca da Unidade. § 2º As Teses de Doutorado no Programa de Pós-Graduação em Estudos Estratégicos Internacionais podem ser do tipo tradicional ou podem ser constituídas por 03 (três) artigos científicos inéditos, aceitos para publicação em periódico científico Qualis A, reconhecido pela área de Ciência Política e Relações Internacionais (CAPES).

§ 3º Em qualquer uma das modalidades, a Tese deverá ser submetida à Comissão de Pós- Graduação em cinco cópias.

§ 4º Nos termos da resolução 114/2014 da Câmara de Pós-graduação, a tese de Doutorado poderá ser redigida nos idiomas português, inglês ou espanhol.

§ 5º Quando redigida em inglês ou espanhol, a tese deverá apresentar, também, título e resumo expandido em português.

§ 6º Excepcionalmente, tendo em vista a peculiaridade de certas áreas, serão admitidos outros idiomas, desde que aprovado pela Comissão de Graduação e pela Câmara de Pós-Graduação, nos termos da resolução 114/2014.

Art. 55. A defesa da Tese será realizada em sessão pública, diante da banca examinadora designada pela Comissão de Pós-Graduação e constituída por, no mínimo, 03 (três) doutores(as), sendo pelo menos dois/duas deles(as) externos(as) ao Programa (pelo menos um(a) dos(as) quais, externo(a) à UFRGS), e um(a) do corpo de professores(as) do Programa, acrescida do(a) orientador(a).

Parágrafo único. O(a) orientador(a) é o(a) presidente da banca examinadora, sem direito a julgamento.

Art. 56. A avaliação da Dissertação ou Tese deverá ser expressa nos seguintes conceitos: “Aprovada” ou “Não Aprovada”.

Referências

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