FÁRMACOS ANTIPARASITÁRIOS

75  Download (0)

Full text

(1)

FÁRMACOS ANTIPARASITÁRIOS

Universidade Federal do Paraná

Doutoranda: Msc. Janaína Kohl Barbiero

sob a supervisão do prof. Dr. Herbert Trebien

(2)

ANTIPROTOZOÁRIOS

ANTI-HELMÍNTICOS

ANTIPARASITÁRIOS

(3)
(4)

Obs: Parasitas desenvolvem táticas para

escapar da defesa do hospedeiro :

• Instalar-se no interior das células onde os

anticorpos são incapazes de atingi-los.

• Os protozoários (plasmódios) residem no

interior dos eritrócitos

(5)

Medicamentos antiparasitários

MALÁRIA

Agentes etiológicos:

Plasmodium falciparum

(6)

30 min

merozoítas Hipnozoítas

Forma repouso parasita

Nos eritr: merozoítas diferenciam-se nas formas feminina e masculina do parasita

zigoto

(7)

Medicamentos antiparasitários:

AGENTES ANTIMALÁRICOS

A) DROGAS UTILIZADAS NO TRATAMENTO DO ATAQUE AGUDO:

São os agentes esquizonticidas sanguíneos.

Quinolina-metanóís:

quinina e mefloquina;

4-aminoquinolinas:

cloroquina

Fantreno-metanóis:

halofantrina

Agentes que afetam a síntese ou utilização do folato:

Sulfonas e pirimetamina.

(8)

Medicamentos antiparasitários:

AGENTES ANTIMALÁRICOS

B) DROGAS QUE PRODUZEM CURA RADICAL:

São os agentes esquizonticidas teciduais, produzem cura ao

atuar sobre os parasitas que se encontram no fígado.

(9)

Medicamentos antiparasitários:

AGENTES ANTIMALÁRICOS

C) DROGAS UTILIZADAS PARA QUIMIOPROFILAXIA:

São os agentes profiláticos causais.

4-aminoquinolinas:

cloroquina

Quinolina-metanóis:

mefloquina

Agentes que afetam a síntese ou utilização do folato:

Proguanil, pirimetamina e dapsona

(10)

Medicamentos antiparasitários:

AGENTES ANTIMALÁRICOS

D) DROGAS UTILIZADAS PARA PREVENIR A TRANSMISSÃO

São agentes que destroem os gametócitos.

8-aminoquinolinas:

Primaquina

(11)
(12)

Medicamentos antiparasitários:

TRATAMENTO DA MALÁRIA: HISTÓRICO QUININO

•A descoberta da quinina pelo Ocidente – séc. XVII, durante a conquista do Império Inca pelos espanhóis na região do Peru.

(13)

• Jesuítas no Peru começaram a utilizar a casca da árvore para prevenir e tratar malária.

• 1645 – Pe. Bartolomeu Tafur levou algumas cascas para Roma, onde seu uso espalhou-se entre os clérigos.

• 1654 a casca peruana foi introduzida na Inglaterra.

Medicamentos antiparasitários:

TRATAMENTO DA MALÁRIA: HISTÓRICO QUININO

•1633 - Padre Calancha  descreveu propriedades de cura da árvore na Crônica de Santo Agostinho:

(14)

Medicamentos antiparasitários:

TRATAMENTO DA MALÁRIA: HISTÓRICO QUININO

• 1739 Carl Linnaeus batizou o gênero de Cinchona

• Cinchona spp é como geralmente se definem as espécies produtoras de quinina.

• 40 variedades diferente - difícil classificação

• O gêneros com maior teor de quinina são C. ledgeriana e C. officinalis. • Classificação botânica desconhecida

(15)

1820 - Joseph Pelletier e Joseph Caventou isolaram a quinina das cascas de Cinchona e a identificaram como sendo um alcalóide.

Medicamentos antiparasitários:

TRATAMENTO DA MALÁRIA: HISTÓRICO QUININO

(16)

TRATAMENTO DA MALÁRIA

QUINOLINA-METANÓIS: QUININA

(T)

Alcalóide derivado da casca da cinchona

Eficaz contra as formas eritrocíticas

das 4 espécies de

plasmódios

Carece de efeito sobre as formas exoeritrocíticas ou

sobre os gametócitos de

P. falciparum.

Mecanismo de ação: inibição da heme polimerase

ferriprotoporfirina IX. heme-polimerase hemozoína (met. tóxico do heme)

(17)

TRATAMENTO DA MALÁRIA

QUINOLINA-METANÓIS: QUININA

(T)

Com o aparecimento e a disseminação da resistência à

cloroquina, a quinina constitui o principal agente utilizado

contra o

P. falciparum

.

Ações : atividade antitérmica, antimalárica, analgésica,

Antireumática, anti-arrítmicas e flavorizante da água tônica.

Aspectos farmacocinéticos:

Bem absorvida pelo TGI

Metabolizada pelo fígado

(18)

Efeitos indesejáveis

:

• Irritante gástrico (náuseas e vômitos

vo)

dor local

im, sc

Dose exceder 30-60 umol/l  cinchonismo

Níveis plasmáticos excessivos de quinina: hipotensão,

disritmias cardíacas e distúrbios graves do SNC como

delírio e coma.

Estímulo da liberação de insulina  hipoglicemia

TRATAMENTO DA MALÁRIA

(19)

TRATAMENTO DA MALÁRIA

QUINOLINA-METANÓIS: QUININA

(T)

Resistência:

devido ao aumento da expressão de um

transportador de efluxo, semelhante ao transportador

(20)

TRATAMENTO DA MALÁRIA

QUINOLINA-METANÓIS: MEFLOQUINA

(T e P)

•Esquizonticida sanguíneo, ativo contra contra

P. falciparum

e

P. vivax

. •Nenhum efeito sobre as formas hepáticas dos parasitas – adicionar

primaquina para erradicar os hipnozoítas.

Mecanismo de ação

: inibição da heme polimerase.

Resistência:

aumento da expressão de um

transportador de efluxo no parasita, semelhante ao transportador humano de resistência a

(21)

TRATAMENTO DA MALÁRIA

QUINOLINA-METANÓIS: MEFLOQUINA

(T e P)

Aspectos farmacocinéticos

: • Rapidamente absorvida

• ½ vida plasmática: até 30 dias (ciclos entero-hepáticos ou armazenamento tecidual).

Efeitos indesejáveis:

• SNC: vertigem, confusão, disforia, insônia

(22)

TRATAMENTO DA MALÁRIA

4-AMINOQUINOLINAS:

Cloroquina

Amodiaquina  agranulocitose

CLOROQUINA

(T e P)

muito potente, eficaz contra

formas eritrocíticas das 4 espécies de plasmódios.

Nenhum efeito sobre esporozoítas, hipnozoítas ou

gametócitos.

Mecanismo não está totalmente esclarecido.

Inibe digestão da hb pelo parasita, assim, reduz

(23)

TRATAMENTO DA MALÁRIA

4-AMINOQUINOLINAS: CLOROQUINA

(T e P)

Resistência:

P. Falciparum

– maior parte do mundo

P. Vivax

em algumas áreas

efluxo droga das vesículas do parasita e/ou menor captação

Ações farmacológicas:

Anti-reumatóide

(24)

TRATAMENTO DA MALÁRIA

4-AMINOQUINOLINAS: CLOROQUINA

(T e P)

Efeitos indesejáveis:

• Quimioprofilaxia – poucos efeitos adversos

• Ataque clínico da malária: náusea, vômitos, tonteira, visão turva, cefaléia e urticária.

• Segura para gestantes.

Administração e aspectos farmacológicos:

•Boa absorção – se concentra nos eritrócitos • ½ vida: 50 horas

• metabolismo hepático

(25)

TRATAMENTO DA MALÁRIA

FENANTRENO-METANOIS: HALOFANTRINA

• Esquizonticida sanguíneo (eficaz contra forma eritrocítica) • Estudada durante segunda guerra mundial, interrompidos com

demonstração da eficácia da cloroquina, retomados com resistência a cloroquina

• Ativo contra

P falciparum

resistente a cloroquina, pirimetamina e quinina

• Resistência cruzada com mefloquina nas infecções por

(26)

TRATAMENTO DA MALÁRIA

FENANTRENO-METANOIS: HALOFANTRINA

Aspectos farmacocinéticos:

• v.o., absorção: 4-6 horas • T ½ vida: 2 dias

• Metabólito ativo T ½ vida: 3-5 dias

Efeitos indesejáveis

:

• dor abdominal, distúrbios TGI, cefaléia, elevação enzimas hepáticas, tosse

Disritmias cardíacas quando utilizadas com outros agentes indutores de disritmias  usar com cautela em pacientes com história de disritmia

(27)
(28)

TRATAMENTO DA MALÁRIA

ANTI-FOLATOS

(T e P)

Proguanil tem um efeito adicional sobre o estágio hepático inicial mas não sobre os hipnozoítas do

P. vivax

.

Pirimetamina só é utilizada em combinação com a dapsona (sulfona) ou com uma sulfonamida.

(29)

TRATAMENTO DA MALÁRIA

ANTI-FOLATOS

(T e P)

Aspectos farmacocinéticos:

•Pirimetamina e proguanil: bem absorvidos

•Pirimetamina: ½ vida plasmática: 4 dias e [ ] plasmáticas podem

durar 14 dias

(30)

TRATAMENTO DA MALÁRIA

ANTI-FOLATOS

(T e P)

Efeitos indesejáveis:

•Em doses terapêuticas: poucos efeitos indesejáveis;

•Pirimetamina + dapsona: anemia hemolítica, agranulocitose e

alveolite eosinofílica;

•Pirimetamina + sulfadoxina: reações cutâneas graves, discrasias

sanguíneas e alveolite alérgica;

•Pirimetamina em altas doses: inibe a diidrofolato redutase dos

mamíferos e causa anemia megaloblástica.

(31)

TRATAMENTO DA MALÁRIA

8-AMINOQUINOLONAS: PRIMAQUINA

Mecanismo de ação

: desconhecido

Ação contra hipnozoítas hepáticos. Não afeta os esporozoítas e

exerce pouca ou nenhuma ação contra o estágio eritrocítico do parasita. Ação gametocida – antimalárico mais eficaz na prevenção da

(32)

TRATAMENTO DA MALÁRIA

8-AMINOQUINOLONAS: PRIMAQUINA

Efeitos indesejáveis:

Doses normais: poucos efeitos indesejáveis

Grandes doses: metemoglobinemia com cianose

Resistência:

rara

Aspectos farmacocinéticos:

•Bem absorvida

•T ½ vida: 3 a 6 horas.

(33)

TRATAMENTO DA MALÁRIA

(34)

TRATAMENTO DA MALÁRIA

ARTEMISININA (QINGHAOSU)

Artemisin:

desenvolvido em 1972 a partir da planta

Artemisia

annua

L da artemísia Artemisinin é o ingrediente ativo do qinghao, um chá erval chinês que foi usado por 150 anos para tratar a

(35)

TRATAMENTO DA MALÁRIA

ARTEMISININA (QINGHAOSU)

Análogos sintéticos:

artesunato, artemeter e arteter

MAIOR ATIVIDADE E MELHOR ABSORÇÃO

Mecanismo de ação

: desconhecido – pode envolver lesão da

(36)

TRATAMENTO DA MALÁRIA

ARTEMISININA (QINGHAOSU)

Não exercem nenhum efeito sobre os hipnozoítas hepáticos e não são úteis para a quimioprofilaxia.

•Artemisina: V.O., I.M. ou E.V. •Artesunato: I.M ou E.V.

•Artemeter: V.O ou I.M.

Aspectos farmacocinéticos

: rápida absorção

½ vidas:

•Artemisina: 4 horas

(37)

- Derivado sintético de peróxido cíclico obtido da planta chinesa –

Artabotrys uncinatus

- boa absorção v.o.

-maior estabilidade que artemisinina - análogo da artemisinina

-tratamento 1,5g/12h - 7 dias - fármaco novo ... Em estudos

TRATAMENTO DA MALÁRIA

(38)
(39)

FARMACOS UTILIZADOS PARA PROFILAXIA E TRATAMENTO PROFILAXIA TRATAMENTO QUINOLINA-METANÓIS QUININA X MEFLOQUINA X X 4-AMINOQUINOLINAS CLOROQUINA X X ANTI-FOLATOS PROGUANIL X X PIRIMETAMINA X X SULFADOXINA, DAPSONA X X

ANTIBIÓTICO DOXICICLINA, TETRACICLINA X X

ARTEMISINA X

(40)

AÇÃO GAMETOCIDA AÇÃO NO ESTÁGIO ERITROCÍTICO AÇÃO CONTRAO HIPNOZOÍTAS HEPÁTICOS AÇÃO NO ESTÁGIO HEPÁTICOS QUINOLINA-METANÓIS X 4-AMINOQUINOLINAS X ANTI-FOLATOS X 8-AMINOQUINOLINAS X X ARTEMISINA X FENANTRENO-METANOIS X

(41)

Histórico:

1875 – Löch identifica amebas em caso de disenteria;

1890 – Osler descreve abcesso hepático causado por ameba 1903 – Schaudin descreve a

E. histolytica

e a diferencia de

E.

coli

1913 – Walker & Sellards estabelecem a patogenicidade de

E.

histolytica

1925 – Brumpt sugere duas espécies:

E. dysenteriae

e

E. dispar

para explicar as diferenças na sintomatologia Duas espécies morfologicamente indistinguíveis:

E. histolytica

– patogênica

E. dispar

– não patogênica

(42)

AMEBÍASE

Ag. Etiológico:

Entamoeba histolytica

Classe

Rhizopoda

Família

Entamoebidae

Gênero

Entamoeba

Formas clínicas

: colite, ameboma e amebíase extra-intestinal. Colite disentérica: forma grave.

Ameboma : formação de granuloma no ceco. Forma extra-intestinal: abscesso amebiano

Além das úlceras no cólon, as amebas podem causar abcessos em diferentes órgãos, dos quais o mais frequentemente afetado é o

(43)

Fármacos de escolha:

metronidazol

tinidazol

diloxanida

Amebíase intestinal invasiva aguda- (disenteria

amebiana aguda):

metronidazol + diloxanida

Amebíase intestinal crônica:

diloxamida

Amebíase hepática:

metronidazol + diloxanida

(44)

Metronidazol – v.o .

Ativo contra a forma invasiva no intestino e no fígado

(trofozoítas)

Não é ativo contra cistos

Efeitos indesejáveis:

raros (distúrbios no TGI e às

vezes no SNC)

Interação com álcool

(45)

Diloxanida – v.o .

Ativo contra a forma

não

invasiva no TGI

Não é absorvida

Praticamente não possui efeitos indesejáveis

(46)

GIARDÍASE

Habitat: Trato intestinal (duodeno)

Agente etiológico:

Giardia lamblia

(47)

- Diarréia crônica, esteatorreia, cólicas abdominais, sensação de distensão, podendo levar a perda de peso e desidratação.

- Pode haver má absorção de gordura e de vitaminas lipossolúveis.

- Normalmente não há invasão extraintestinal, porém, às vezes, os trofozoítos migram pelos condutos biliares ou pancreáticos e ocasionam inflamações. Algumas infecções são assintomáticas

(48)

Metronidazol

Tinidazol

Albendazol

(49)

Protozoários do gênero

Leishmania,

família

Trypanosomatidae

;

Parasita intracelular obrigatório do sistema

fagocítico mononuclear (macrófagos) no hospedeiro

vertebrado;

Formas amastigota (hospedeiro vertebrado) e

promastigota (inseto vetor);

Dezenas de espécies diferentes do gênero;

Subgêneros

Leishmania

e

Viannia

.

(50)

Vetor: veículo de transmissão reservatório-hospedeiro;

Insetos Flebotomíneos, ordem

Diptera

, gênero

Lutzomyia

;

Nome popular: mosquito-palha, birigui, etc;

LEISHMANIOSE

(51)
(52)

FORMAS CLÍNICAS

Leishmaniose Tegumentar

Forma cutânea (cura espontânea)

Forma muco-cutânea.

Leishmaniose visceral (Calazar)

Dissemina-se pela corrente sg e causa: hepatomegalia,

esplenomegalia e febre intermitente

(53)

LEISHMANIOSE

ANTIMONIAIS

Tartarato de potássio e antimônio

Descrita pela primeira vez em 1903  William Leishman;

1571 – Pedro Pizarro relatou que povos do Peru tinham doença que desfigurava o nariz e foi posteriormente caracterizada como

leishmaniose.

No início do século passado - Gaspar Vianna relatou eficácia do tártaro emético (antimonial trivalente) no tratamento da leishmaniose cutâneo-mucosa.

(54)
(55)

LEISHMANIOSE - TRATAMENTO

MECANISMO:

Atuam no mecanismo bioenergético das formas amastigotas da leishmânia, por meio de glicólise e beta-oxidação

Aspectos farmacocinéticos:

Vd baixo = 0,22L/Kg  acúmulo nos tecidos

t1/2: 2 fases - 2hs e 33 a 76 hs TOXICIDADE:

(56)

TRIPANOSSOMÍASE

Agente etiológico:

Tripanosoma cruzi

Doença de Chagas – Tripanossomíase americana

Vetor:Triatoma infestans (barbeiro) ... inseto hematófago ....

... fezes ...

Tripanosoma cruzi

Chagoma local picada Edema nos olhos e face

Proliferação

:

Tripomastigota  amastigotas intracelulares

coração (miocardiopatia)

Fígado - hepatoesplenomegalia

(57)

TRIPANOSSOMÍASE - TRATAMENTO

AGENTES TRIPANOSSOMICIDAS

1 – Primaquina

antimalárico, analgésico, imunossupressor

inibição mobilização de Ca++????

2 - Nifurtimox

*

(58)

TRIPANOSSOMÍASE - TRATAMENTO

AGENTES TRIPANOSSOMICIDAS

3 - Benznidazol

*

derivado nitroimidazólico

Formação de radicais livres no seu metabolismo ?

Aspectos farmacocinéticos

administração v. o.,

metabolismo hepático, excreção renal

Toxicidade

agitação, vertigem,

Astenia, mialgia

(59)

TRICOMONÍASE

Agente etiologico: Trichomonas vaginalis

(60)

TRICOMONÍASE - TRATAMENTO

(61)

TOXOPLASMOSE

Agente etiológico:

Toxoplasma gondii:

Família:

Soncocystidae

Classe:

Sporozoa,

coccidióide (ciclo sexuado) em gatos e outros

felinos, seus hospedeiros definitivos.

Existe em três formas:

trofozoita (taquizoita):

causa a doença aguda,

rapidamente proliferativa nos tecidos e líquidos;

(62)

TOXOPLASMOSE- TRATAMENTO

Pirimetamina + sulfadiazina: devem ser evitados em gestantes

Trimetoprima + sulfametoxazol

Pentamidina parenteral

Azitromicina

Efeitos colaterais:

(63)

DROGA DE ESCOLHA PATOLOGIA

METRONIDAZOL AMEBÍASE, TRICOMONÍASE

(64)
(65)

Promove a paralisia do verme

Provoca lesão na cutícula do verme

Podem interferir no metabolismo do verme

(66)

BENZIMIDAZÓIS

-Mebendazol, tiabendazol e albendazol

Medicamentos antiparasitários

ANTI-HELMÍNTICOS - NEMATÓDEOS

IMIDAZOL MEBENDAZOL

(67)

Medicamentos antiparasitários

ANTI-HELMÍNTICOS - NEMATÓDEOS

Mecanismo de ação:

-Inibem a polinerização da

tubulina livre, interferindo

na captação de glicose dependente de microtúbulos

(ação seletiva nos microtúbulos dos helmintos)

- Aspectos farmacocinéticos:

Pouco absorvido

(exceto com refeições muito gordurosas)

- Administração:

v.o.

- Efeitos indesejáveis –

distúrbios gastrointestinais.

(68)

Medicamentos antiparasitários

ANTI-HELMÍNTICOS - NEMATÓDEOS

PALMOATO DE PIRANTEL

- em associação com mebendazol – útil no tratamento

infestações causadas por lombrigas, oxiúrus e ancilóstomos. -

Mecanismo de ação:

bloqueador neuromuscular

despolarizante, causa ativação persistente dos receptores nicotínicos do parasita.

-

Administração:

v.o .

(69)

Medicamentos antiparasitários

ANTI-HELMÍNTICOS - NEMATÓDEOS

IVERMECTINA

- fármaco de escolha para tratamento da oncocercose (cegueira dos rios) –

Onchocerca volvulus

-

Mecanismo de Ação

: abertura dos canais de cloreto e aumento da condutância do cloreto – hiperpolarização

-paralisia do verme

(70)

Medicamentos antiparasitários

ANTI-HELMÍNTICOS - NEMATÓDEOS

IVERMECTINA

-Administração

: via oral

-½ vida:

11 horas

(71)

LEVAMISOL

Mecanismo de ação:

Age no sistema enzimático fumarato-redutase (interferindo da polimerização dos microtúbulos do parasita) e causa paralisia muscular e morte dos parasitas Estimula sistema imune

Ação contra Ascaris, Wuchereria, Brugia e Lagochilascaris

Medicamentos antiparasitários

(72)

Medicamentos antiparasitários

ANTI-HELMÍNTICOS - NEMATÓDEOS

LEVAMISOL

T ½ vida plasmática:

4 horas Bem absorvido

(73)

Medicamentos antiparasitários

ANTI-HELMÍNTICOS - TREMATÓDEOS

PRAZIQUANTEL (quinolona)

- Fármaco de escolha para tratamento de todas as formas de esquistossomose e infecções por cestódios (cisticercose).

-

Mecanismo de ação:

 da permeabilidade de membrana ao cálcio – contratura e paralisia do parasita

(74)

Medicamentos antiparasitários

ANTI-HELMÍNTICOS - CESTÓDIOS

NICLOSAMIDA (derivada do ác. Salicílico)

- droga de escolha para o tratamento da teníase - não tem efeito sobre os ovos e as larvas

(75)

ANTIPARASITÁRIOS 1 – ANTI-HELMÍNTICOS:

NEMATÓDEOS MEBENDAZOL (Ascaris, oxiúros) ALBENDAZOL

CESTÓDEOS NICLOSAMIDA – ácido salicílico (tênias)

Figure

Updating...

References

Related subjects :