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UNIVERSIDADE GUARULHOS - UnG ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS DISCIPLINA: PLANO DE NEGÓCIOS

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UNIVERSIDADE GUARULHOS - UnG

ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS

DISCIPLINA: PLANO DE NEGÓCIOS

MATERIAL COMPLEMENTAR

PARTE 2

IDEIAS DE NEGÓCIOS

PROFª MAISA ALVES

masantos@prof.ung.br

(2)

Material Complementar 2-Plano de Negócios – Profª Maisa Alves – Adm. de Empresas Página 2

PLANO DE NEGÓCIOS ... 3

INTRODUÇÃO ... 3

Roteiro Sebrae para abertura de empresa ... 3

Escolher o negócio ... 3

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Material Complementar 2-Plano de Negócios – Profª Maisa Alves – Adm. de Empresas Página 3

PLANO DE NEGÓCIOS

1. IDEIAS DE NEGÓCIOS

Abrir e gerir uma empresa exige um conjunto de habilidades e

conhecimentos. É preciso entender o mercado, o público que se

deseja atingir e planejar bem o negócio. Uma boa gestão considera

estratégias de marketing, um fluxo de caixa controlado e passa

também por muita criatividade e inovação.

Roteiro Sebrae para abertura de empresa

O Sebrae criou um roteiro para facilitar a abertura da sua empresa. O site Quero Abrir um Negócio ajuda quem ainda não sabe por onde começar e aquele que já escolheu em que ramo atuar.

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Material Complementar 2-Plano de Negócios – Profª Maisa Alves – Adm. de Empresas Página 4

Detalha o negócio, o perfil do ambiente no qual o empreendedor irá vislumbrar uma oportunidade de negócio com o objetivo de

desmistificar e dar uma visão geral de como o negócio se posiciona no mercado. Quais as variáveis que mais afetam este tipo de negócio? Como se comportam essas variáveis de mercado? Como levantar as informações necessárias para se tomar a iniciativa de empreender? Os resultados das decisões referentes a estes itens surgirão com a elaboração do plano de negócios. Etapa fundamental para quem deseja empreender de forma consciente, “o plano de negócios é a validação da ideia e análise de sua viabilidade como negócio” (DOLABELA, 1999, p.17).

1- Mercado

Pesquisa sobre o setor: concentração dos consumidores; perfil, gastos ameaças e oportunidades. Requer pesquisa de mercado para estudar a concorrência já instalada, os preços praticados e características gerais do público que pretende atingir, e dificuldades que poderão aparecer pelo caminho.

As oportunidades de negócios são definidas pelas possibilidades de bons resultados e as ameaças são representadas por todas as

possibilidades de insucesso que o futuro empresário pode identificar para o novo negócio.

2- Localização

a) Adequação aos clientes:Facilidade de acesso; Estacionamento; b) Adequação aos funcionários:Proximidade de estações e pontos de transporte coletivo;Infraestrutura de serviços (restaurantes, farmácias, bancos);

c) Aspectos urbanísticos e de infraestrutura:Segurança da

região;Infraestrutura de serviços públicos (Bombeiros, Polícia, Hospital, Correio);Local sujeito a inundações ou próximo a áreas de

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risco;Disponibilidade dos serviços de água, luz, telefone e internet;Serviços de recolhimento de lixo.

d) Aspectos econômico- financeiros:Preço de aluguel e qualidade dos imóveis disponíveis; contrato de aluguel, Habite-se (autorização da prefeitura para que ele possa ser habitado) e as regras de ocupação de solo (cada cidade define regras específicas em leis de zoneamento). Home Office, etc

3- Exigências Legais específicas

a) Consulta Comercial prévia na prefeitura ou administração local. A consulta tem por objetivo verificar se no local escolhido para a abertura da empresa é permitido o funcionamento da atividade que se deseja empreender. Órgão responsável: Prefeitura

Municipal; Secretaria Municipal de Urbanismo.

b) Busca de nome e marca: Verificar se existe alguma empresa registrada com o nome pretendido e a marca que será utilizada. Órgão responsável: Junta Comercial ou Cartório (no caso de Sociedade Simples) e Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI).

c) Arquivamento do contrato social/Declaração de Empresa

Individual : consiste no registro do contrato social. Verifica-se também, os antecedentes dos sócios ou do empresário junto a Receita Federal, através de pesquisas do CPF. Órgão responsável: Junta Comercial ou Cartório (no caso de Sociedade Simples). d) Solicitação do CNPJ . Órgão responsável: Receita Federal. e) Solicitação da Inscrição Estadual. Órgão responsável: Receita

Estadual

f) Alvará de licença e Registro na Secretaria Municipal de Fazenda que fornece o consentimento para empresa desenvolver as atividades no local pretendido. Órgão responsável: Prefeitura

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Municipal;

Secretaria Municipal da Fazenda.

g) Matrícula no INSS. Órgão responsável:

Instituto Nacional de Seguridade Social; Divisão de Matrículas – INSS.

h) O empreendedor poderá se cadastrar como Empreendedor Individual? Para isso deverá ter um faturamento de no máximo R$ 36 mil por ano e possuir até um empregado contratado que receba salário mínimo ou piso da categoria.

4- Estrutura

A dimensão do empreendimento é uma decisão do empresário,

entretanto, sugere-se uma área mínima para cada tipo de atividade. Ex: Alfaiataria 9m² para o ateliê (confecção), e de 30m² para montar um ponto de venda.

Para iniciar o empreendimento em Home Office o empreendedor não precisará de uma estrutura muito complexa. Ele poderá reservar o espaço em casa para montagem e um espaço para realizar as atividades administrativas com telefone e computador.

Caso a opção seja um ponto comercial, a estrutura necessária é uma loja com alguns expositores, balcões e provadores. Além de

equipamentos que auxiliem os pagamentos, recebimentos e administração do negócio.

Torna-se importante investir na decoração da loja. prevendo inclusive adaptações necessárias para o acesso e atendimento de portadores de necessidades especiais. O conceito adotado na arquitetura da loja tem que estar condizente com a imagem que se deseja vender.

5- Pessoal

Precisa de profissionais que exerçam as funções especificas de administrar, produzir e vender.

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Para amenizar os custos iniciais com folha de pagamento, convém optar pela contratação de uma equipe enxuta.

Os níveis salariais básicos são definidos pelos sindicatos de cada categoria, a partir daí o empresário deverá manter políticas que

remunerem adequadamente os empregados, considerando-se os níveis de competências pessoais.

Recomenda-se a adoção de uma política de retenção de pessoal, oferecendo incentivos e benefícios de natureza financeiros ou outros. Assim, a empresa poderá diminuir os níveis de rotatividade e obter vantagens como a criação de vínculo entre funcionários e clientes e ainda a diminuição de custos com: recrutamento e seleção, treinamento de novos funcionários, custos com demissões.

6- Equipamentos

Para estruturar a empresa serão necessários equipamentos para Escritório, produção e distribuição de acordo com o tipo de negócio. O empresário deve avaliar se existe necessidade de instalação de

sistema de alarmes, instalação de câmeras, bem como a contratação de seguro para os equipamentos e estoque, considerando os riscos

pertinentes à região ou local em que a empresa está instalada. 7- Matéria Prima / Mercadoria

A gestão de estoques no varejo é a procura do constante equilíbrio entre a oferta e a demanda. Este equilíbrio deve ser sistematicamente aferido através de, entre outros, os seguintes três importantes

indicadores de desempenho:

Giro dos estoques: o giro dos estoques é um indicador do número de vezes em que o capital investido em estoques é recuperado através das vendas. Usualmente é medido em base anual e tem a característica de representar o que aconteceu no passado.

Cobertura dos estoques: o índice de cobertura dos estoques é a indicação do período de tempo que o estoque, em determinado momento, consegue cobrir as vendas futuras, sem que haja suprimento.

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Nível de serviço ao cliente: o indicador de nível de serviço ao cliente para o ambiente do varejo de pronta entrega, isto é, aquele segmento de negócio em que o cliente quer receber a mercadoria, ou serviço, imediatamente após a escolha; demonstra o número de oportunidades de venda que podem ter sido perdidas, pelo fato de não existir a

mercadoria em estoque ou não se poder executar o serviço com prontidão.

Portanto, o estoque dos produtos deve ser mínimo, visando gerar o menor impacto na alocação de capital de giro. O estoque mínimo deve ser calculado levando-se em conta o número de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede da empresa.

O empreendedor deve estar atento à qualidade da matéria-prima que compra.

É importante evitar a compra de grande quantidade de matéria-prima antes dos pedidos, pois esta prática é causadora de grandes sobras de Matéria-Prima.

8- Organização do processo produtivo

Ex Alfaiataria: Verificar necessidade do cliente, Aferir todas as medidas do cliente, Definir o risco dos moldes, Corta-se o tecido de acordo com o molde, as partes são alinhavadas, o protótipo é submetido à prova (o cliente experimenta), reparos necessários, costura da peça,

acabamento, entrega.

9- Automação

A gestão do negócio pode ser automatizada por meio de softwares no mercado que possibilitam a automação da empresa. O indicado é que o empresário invista em softwares específicos para o ramo de negócio da empresa para permitir a gestão eficiente do negócio.

10- Canais de distribuição

Definir o canal de distribuição depende, principalmente, da capacidade de percepção de oportunidade do empreendedor e da sua agilidade para adaptar seus canais de distribuição, aproveitando tendências e

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Material Complementar 2-Plano de Negócios – Profª Maisa Alves – Adm. de Empresas Página 9

criando novas formas de fazer sua empresa ser conhecida por seus clientes.

11- Investimentos

O valor total a ser investido depende de um conjunto de decisões que precedem a instalação do negócio, como: o local, se o imóvel será próprio ou alugado; modificações necessárias, ponto de vendas ou Home Office; comprar equipamentos, móveis e materiais de escritório, matéria prima inicial, Capital de giro

12- Capital de giro

Capital de giro é o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manter para garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantia imobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilações de caixa.

O capital de giro é regulado pelos prazos praticados pela empresa, são eles: prazos médios recebidos de fornecedores (PMF); prazos médios de estocagem (PME) e prazos médios concedidos a clientes (PMCC). Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de estocagem, maior será sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mínimos regulados e saber o limite de prazo a

conceder ao cliente pode melhorar muito a necessidade de imobilização de dinheiro em caixa.

Se o prazo médio recebido dos fornecedores de matéria-prima, mão-de-obra, aluguel, impostos e outros forem maiores que os prazos médios de estocagem somada ao prazo médio concedido ao cliente para pagamento dos produtos, a necessidade de capital de giro será positiva, ou seja, é necessária a manutenção de dinheiro disponível para suportar as oscilações de caixa. Neste caso um aumento de

vendas implica também em um aumento de encaixe em capital de giro. Para tanto, o lucro apurado da empresa deve ser ao menos

parcialmente reservado para complementar esta necessidade do caixa. Se ocorrer o contrário, ou seja, os prazos recebidos dos fornecedores forem maiores que os prazos médios de estocagem e os prazos

concedidos aos clientes para pagamento, a necessidade de capital de giro é negativa. Neste caso, deve-se atentar para quanto do dinheiro

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disponível em caixa é necessário para honrar compromissos de pagamentos futuros (fornecedores, impostos). Portanto, retiradas e imobilizações excessivas poderão fazer com que a empresa venha a ter problemas com seus pagamentos futuros.

Um fluxo de caixa, com previsão de saldos futuros de caixa deve ser implantado na empresa para a gestão competente da necessidade de capital de giro. Só assim as variações nas vendas e nos prazos

praticados no mercado poderão ser geridas com precisão.

No caso de uma empresa nova, deverá ser estabelecido um plano que garanta seu funcionamento, de forma que se possa suportar um

faturamento baixo nos primeiros meses. Começar o negócio sem

reserva para capital de giro é garantia de dificuldades em curto espaço de tempo - e muitas vezes essas dificuldades tornam-se a razão

principal das altas taxas de mortalidade de novas empresas no Brasil. Exemplo de necessidade de capital de giro para os primeiros meses: Despesas totais do mês, Faturamento do mês ,Necessidade de capital de giro para este mês: R$ 440,00

A estratégia a ser utilizada para atrair clientes será fundamental para o alcance do ponto de equilíbrio entre receita e despesa.

13- Custos

Os custos indicam as despesas (gastos) de um negócio. Podem ser fixos, que independem do faturamento, ou seja, aluguel, salários, gastos com contador, água, luz, telefone, internet. Ou podem ser variáveis, que estão relacionados à quantidade de serviço prestado no mês, como por exemplo: impostos e aquisição de peças.

A escolha dos fornecedores é importante, por isso é fundamental que se faça uma boa pesquisa para selecionar os melhores preços e a melhor qualidade.

Podem ser tomadas algumas providências que ajudem a diminuir o valor dos custos fixos, como por exemplo: Optar por planos de telefone com custos mais baixos; Evitar gastos e despesas desnecessários;

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Evitar desperdícios de material; E outras ações de acordo com a realidade de cada empreendimento;

Os custos para manter mensalmente uma Alfaiataria por exemplo: Pró labore: R$ 1.000,00; Tributos, impostos, contribuições e taxas: R$ 200,00; Taxa de condomínio, segurança: R$ 1.500,00; Luz, telefone e acesso a internet: R$ 300,00; Produtos para higiene e limpeza: R$ 50,00; Recursos para manutenções e correções: R$ 100,00; Assessoria contábil: R$ 550,00;

Propaganda e publicidade da empresa: R$ 1.000,00

É essencial que se faça uma análise criteriosa de todas as despesas, buscando formas de minimizá-las sem prejudicar a qualidade do atendimento e dos produtos oferecidos.

14- Diversificação / Agregação de valor

Para manter-se competitivo um negócio precisa oferecer diferenciais que o torne mais atrativo que seus concorrentes. Agregar valor é

oferecer o inesperado ao cliente; ir além da obrigação; oferecer mais e melhor e o que ninguém ainda ofereceu.

Investir em atualizações constantes, buscando oferecer o que existe de melhor em termos de qualidade e tecnologia.

A qualidade no atendimento ao cliente é um aspecto importante que deve ser observado. Entregas no prazo, serviços feitos com qualidade, escuta atenciosa e diálogo de compromisso influenciam muito na

satisfação dos clientes. Ao oferecer um atendimento de qualidade, a empresa cria um diferencial, constrói um relacionamento de confiança e torna inconveniente a migração do cliente para um concorrente.

15- Divulgação

Como diz o ditado popular, “a propaganda é a alma do negócio”. Por meio da propaganda o empreendedor dará destaque ao seu

estabelecimento no mercado. É possível a utilização de formas simples e baratas de divulgação. Com criatividade pode-se e buscar alternativas

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que atraiam os clientes. Entre as alternativas que demandam menos investimento pode-se citar:

Utilização de mala direta com dicas de moda e estilo para os clientes; Anúncio em páginas especializadas nos jornais;

Site na Internet com informações básicas sobre a Alfaiataria; Divulgação em lojas de tecidos;

Cartões de visita.

O bom atendimento aliado à qualidade dos produtos é receita de sucesso. Clientes satisfeitos tendem a comentar com outras pessoas e não existe melhor propaganda que a tradicional “boca-a-boca”, barata e eficiente.

16- Informações Fiscais e Tributárias

De acordo com o segmento entendido pela CNAE/IBGE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas), verificar tributação se poderá optar pelo SIMPLES Nacional - Regime Especial Unificado de

Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas ME

(Microempresas) e EPP (Empresas de Pequeno Porte), instituído pela Lei Complementar nº 123/2006, desde que a receita bruta anual de sua atividade não ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) para micro empresa, R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) para empresa de pequeno porte e respeitando os demais requisitos previstos na Lei.

Nesse regime, o empreendedor poderá recolher os seguintes tributos e contribuições, por meio de apenas um documento fiscal – o DAS

(Documento de Arrecadação do Simples Nacional), que é gerado no Portal do SIMPLES Nacional

(http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/): • IRPJ (imposto de renda da pessoa jurídica);

• CSLL (contribuição social sobre o lucro); • PIS (programa de integração social);

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• ISSQN (imposto sobre serviços de qualquer natureza);

• INSS (contribuição para a Seguridade Social relativa a parte patronal). Conforme a Lei Complementar nº 123/2006, as alíquotas do SIMPLES Nacional, variam de acordo com o ramo de atividade dependendo da receita bruta auferida pelo negócio.

Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade conceder benefícios tributários para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esse imposto), a alíquota poderá ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poderá ocorrer redução quando se tratar de PIS e/ou COFINS.

Se a receita bruta anual não ultrapassar a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), o empreendedor, desde que não possua e não seja sócio de outra empresa, poderá optar pelo regime denominado de MEI

(Microempreendedor Individual) . Para se enquadrar no MEI o CNAE de sua atividade deve constar e ser tributado conforme a tabela da

Resolução CGSN nº 94/2011 - Anexo XIII

(http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Re sol94.htm). Neste caso, os recolhimentos dos tributos e contribuições serão efetuados em valores fixos mensais conforme abaixo:

I) Sem empregado

• 5% do salário mínimo vigente - a título de contribuição previdenciária do empreendedor;

• R$ 5,00 a título de ISS - Imposto sobre serviço de qualquer natureza. II) Com um empregado: (o MEI poderá ter um empregado, desde que o salário seja de um salário mínimo ou piso da categoria)

O empreendedor recolherá mensalmente, além dos valores acima, os seguintes percentuais:

• Retém do empregado 8% de INSS sobre a remuneração; • Desembolsa 3% de INSS patronal sobre a remuneração do empregado.

Havendo receita excedente ao limite permitido superior a 20% o MEI terá seu empreendimento incluído no sistema SIMPLES NACIONAL.

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Para este segmento, tanto ME, EPP ou MEI, a opção pelo SIMPLES Nacional sempre será muito vantajosa sob o aspecto tributário, bem como nas facilidades de abertura do estabelecimento e para

cumprimento das obrigações acessórias.

Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alterações das Leis Complementares nºs 127/2007, 128/2008 e

139/2011) e Resolução CGSN - Comitê Gestor do Simples Nacional nº 94/2011.

17- Eventos

Os cursos, feiras e eventos de negócios são oportunidades para o empreendedor realizar e fechar parcerias, fazer contatos e manter-se atualizado sobre as novidades do seu negócio.

18- Entidades em Geral

A empresa relaciona-se com um conjunto de entidades, que

desempenham diversos papéis auxiliares ao negócio. Identifique as entidades com as quais o empresário poderá desenvolver algum tipo de relacionamento de acordo com o ramo. Ex: Associação Comercial;

Federação dos Trabalhadores das Indústrias SEBRAE, Conselhos, Sindicatos, etc.

19- Normas Técnicas

De acordo com o ramos de negócios e produto a ser elaborado. Ex. Alfaiataria ABNT NBR 13377:1995 - Medidas do corpo humano para vestuário - Padrões referenciais - Padronização.

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Conforme Dolabella, (1999, p.70), um empreendedor “saberá aprender o que for necessário para a criação, desenvolvimento e realização de sua visão”. Considerando-se esta afirmativa, percebe-se que a

característica mais importante para um empreendedor, em qualquer área que deseje atuar, é estar disposto a aprender. Para abrir um negócio:

Ter paixão pela atividade e conhecer bem o ramo de negócio;

Pesquisar e observar permanentemente o mercado onde está instalado, promovendo ajustes e adaptações no negócio;

Ter atitude e iniciativa para promover as mudanças necessárias; Acompanhar o desempenho dos concorrentes;

Saber negociar para manter clientes satisfeitos; Ter visão clara de onde quer chegar;

Planejar e acompanhar o desempenho da empresa; Ser persistente e não desistir dos seus objetivos; Manter o foco definido para a atividade empresarial; Ter coragem para assumir riscos calculados;

Estar sempre disposto a inovar e promover mudanças;

Ter grande capacidade para perceber novas oportunidades e agir rapidamente para aproveitá-las;

Ouvir os clientes e identificar oportunidades de criar novos serviços deve ser tarefa permanente do empreendedor.

FONTE SEBRAE:

http://www.sebrae.com.br/momento/quero-abrir-um-negocio/que-negocio-

abrir/ideias-1/ideias-de-negocios/ideias-de-negocio/visualizar-ideias/documento/BE2B44A6DF8AF0C8832579C300653106/campo/bibliogra fia

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2. O QUE É PRECISO SABER PARA ELABORAR O

PLANO DE NEGÓCIOS

Dados cujo conhecimento é necessário para o desenvolvimento do negócio.

Conhecer o ramo de atividade, definir produtos e analisar o local de estabelecimento constituem algumas medidas que o empreendedor tem de levar em consideração na hora de montar o seu negócio.

Conhecer o ramo de atividade - é preciso conhecer alguns dados

elementares sobre o ramo em que se pretende atuar e as possibilidades de atuação no segmento (exemplo: confecção é o ramo; pode-se atuar com jeans, malha, linho, público infantil, adulto, feminino).

Conhecer o mercado consumidor - o estudo do mercado

consumidor é importante para o empreendimento, pois abrange as informações necessárias para a identificação dos prováveis

compradores. O que produzir, de que forma vender, qual o local adequado para a venda, qual a demanda potencial para o produto. Essas são algumas indagações que podem ter respostas mais

adequadas quando se conhece o mercado consumidor.

Conhecer o mercado fornecedor - Para iniciar e manter qualquer

atividade empresarial, a empresa depende de seus fornecedores (mercado fornecedor). O conhecimento desse mercado se reflete nos resultados pretendidos pela empresa. Mercado fornecedor é aquele que fornece à empresa os equipamentos, máquinas, matéria-prima,

mercadorias e outros materiais necessários ao seu funcionamento.

Conhecer o mercado concorrente - o mercado concorrente

compõe-se das pessoas ou empresas que oferecem mercadorias ou serviços iguais ou semelhantes aos que você pretende oferecer. Esse mercado deve ser analisado de maneira que sejam identificados: quem são os concorrentes; quais mercadorias ou serviços oferecem; quais são as vendas efetuadas pelo concorrente; quais os pontos fortes e fracos da concorrência; fidelidade da clientela em relação à

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Material Complementar 2-Plano de Negócios – Profª Maisa Alves – Adm. de Empresas Página 17

concorrência.

Definir produtos a serem fabricados, mercadorias a serem vendidas ou serviços a serem prestados - é preciso conhecer

detalhes do seu produto/serviço e oferecer produtos e serviços que atendam às necessidades de seu mercado. Também é importante

definir qual a utilização do seu produto/serviço, qual a embalagem a ser usada, tamanhos oferecidos, cores, sabores etc.

Analisar a localização da empresa - onde montar o negócio. Essa

escolha pode significar a diferença entre o sucesso ou o fracasso de um empreendimento.

Conhecer marketing - marketing é um conjunto de atividades

desenvolvidas pela empresa para que atenda desejos e necessidades de seus clientes. As atividades de marketing podem ser classificadas em áreas básicas, que são traduzidas nos 4 "pes": Produto, Pontos de Venda, Promoção (Comunicação) e Preço.

Processo operacional - este item trata do "como fazer". Devem ser

abordadas questões como: que trabalho será feito e quais as fases de fabricação/venda/prestação de serviços; quem fará; com que material; com que equipamento; quando fará. É preciso verificar quem possui conhecimento e experiência no ramo: o empreendedor, um futuro sócio, um profissional contratado etc.

Projeção do volume de produção, de vendas ou de serviços - é

prudente que o empreendedor ou empresário considere a necessidade e a procura do mercado consumidor; os tipos de mercadorias ou

serviços a serem colocados no mercado; a disponibilidade de pessoal; a capacidade dos recursos materiais - máquinas, instalações; a

disponibilidade de recursos financeiros; a disponibilidade de matéria-prima, mercadorias, embalagens e outros materiais necessários.

Projeção da necessidade de pessoal - identifique o número de

pessoas necessárias para o tipo de trabalho e que qualificação elas deverão ter.

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Material Complementar 2-Plano de Negócios – Profª Maisa Alves – Adm. de Empresas Página 18

da empresa, a partir de dados projetados, bem como uma projeção do capital necessário para começar o negócio, pois há de fazer

investimento em local, equipamentos, materiais e despesas diversas, para instalação e funcionamento inicial da empresa.

3. COMO ELABORAR UM PLANO DE NEGÓCIO

Plano de negócio é o melhor instrumento para traçar um retrato fiel do mercado, do produto e das atitudes do empreendedor.

É necessário fazer um cuidadoso planejamento do negócio, que não vai se realizar apenas pelo desejo. Ideias assim nascem, porém, para que elas se tornem realidade, é preciso construí-las passo a passo.

Para organizar as ideias é necessário usar o plano de negócio. Nesta viagem ao mundo dos empreendedores, ele será o mapa de percurso. O plano irá orientá-lo na busca de informações detalhadas sobre o ramo, os produtos e os serviços a serem oferecidos, bem como

possíveis clientes, concorrentes, fornecedores e, principalmente, sobre os pontos fortes e fracos do negócio, contribuindo assim para a

identificação da viabilidade da ideia e na gestão da empresa.

Ao final, o plano de negócio ajudará a responder a seguinte pergunta: “Vale a pena abrir, manter ou ampliar o negócio?”. Lembre-se de que a preparação de um plano de negócio é um grande desafio, pois exige persistência, comprometimento, pesquisa, trabalho duro e muita criatividade.

O plano de negócio é o planejamento de sua empresa, no qual você irá

detalhar tudo sobre ela.

Plano de negócio é um documento que descreve os objetivos de um negócio e os passos que devem ser dados para que esses objetivos sejam alcançados, diminuindo os riscos e as incertezas.

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Material Complementar 2-Plano de Negócios – Profª Maisa Alves – Adm. de Empresas Página 19

papel, mediante simulações, em vez de cometê-los no mercado. Fique atento aos itens de um plano de negócios.

Sumário executivo

O sumário executivo é um resumo do plano de negócio. Não se trata de uma introdução ou justificativa e sim de uma síntese contendo seus dados mais importantes: resumo dos principais pontos do plano de negócio; informações dos empreendedores, experiência profissional e atribuições; dados do empreendimento; missão da empresa; setores de atividades; forma jurídica; enquadramento tributário; capital social; fonte de recursos.

Análise de mercado

Esta é uma das etapas mais importantes da elaboração do seu plano. Afinal, sem clientes não há negócios. Os clientes não compram apenas produtos e serviços, mas soluções para algo que precisam ou desejam. Você pode identificar essas soluções, se conhecê-los melhor.

Plano de marketing

Aqui você deve descrever os principais itens que serão fabricados, vendidos ou os serviços que serão prestados. Informe quais são as linhas de produtos, especificando detalhes como tamanho, modelo, cor, sabores, embalagem, apresentação, rótulo, marca, etc.

Analise a possibilidade de ter um preço competitivo ou que ofereça um diferencial para o seu cliente. Observe as melhores localizações para o seu empreendimento considerando as características do seu público-alvo.

Oferecer comodidade de acesso para seus clientes pode melhorar o desempenho do seu negócio. Avalie as promoções que você poderá fazer. Faça sua marca ser conhecida, fidelize seus clientes.

Plano operacional

Por meio do layout ou arranjo físico, você irá definir como será a distribuição dos diversos setores da empresa, de alguns recursos

(mercadorias, matérias-primas, produtos acabados, estantes, gôndolas, vitrines, prateleiras, equipamentos, móveis etc.) e das pessoas no

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Material Complementar 2-Plano de Negócios – Profª Maisa Alves – Adm. de Empresas Página 20

Plano financeiro

Nessa etapa, você irá determinar o total de recursos a ser investido para que a empresa comece a funcionar. O investimento total é

formado pelos Investimentos fixos; Capital de Giro; Investimentos pré-operacionais.

Definidas quais serão suas despesas com pró-labore, funcionários, luz, água, aluguel, telefone, fornecedores, tributos, financiamentos, serviços terceirizados e outras despesas de sua empresa, você conseguirá

projetar sua meta de vendas.

Suas vendas deverão ser suficientes para pagar todos os compromissos e, preferencialmente, sobrar uma reserva para que a empresa possa fazer novos investimentos.

Avaliação estratégica

Saiba quais são os pontos fortes e fracos de sua empresa. Conheça suas oportunidades e ameaças. A análise dos pontos fortes e fracos assim como das ameaças e oportunidades (F.O.F.A.) levará você a pensar nos aspectos favoráveis e desfavoráveis do negócio, dos seus proprietários e do mercado.

Avaliação do plano de negócio

Empreender é sempre um risco, mas empreender sem planejamento é um risco que pode ser evitado. O plano de negócio, apesar de não ser a garantia de sucesso, irá auxiliá-lo a tomar decisões mais acertadas, assim como a não se desviar de seus objetivos.

FONTE SEBRAE:

http://www.sebrae.com.br/momento/quero-abrir-um-negocio

Bibliografia:

Referências

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