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O desafio de um desenvolvimento sustentável global: responsabilidade e tutela ambiental dos Estados na perspectiva do Direito Ambiental Internacional.

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Academic year: 2021

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O desafio de um desenvolvimento sustentável global: responsabilidade e tutela ambiental dos Estados na perspectiva do Direito Ambiental

Internacional.

AUTORES:

Prof. Dr. Sebastien Kiwonghi Bizawu é Padre Verbita, graduado em Filosofia pelo Institut de Philosophie Saint Augustin, IPSA, Zaire/África. Graduado em Teologia pelo Institut de Théologie Eugène de Mazenod, ITEM, Zaire/África. Graduado em Direito pela Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais Vianna Júnior de Juiz de Fora/MG. Especialista em Direito Civil e Processo Civil, Especialista em Direito do Trabalho e Previdenciário. Mestre e Doutor em Direito Internacional pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Advogado. Professor de “Direito Internacional I e II” da Escola Superior Dom Helder Câmara. Doutor em Direito Público pela PUC- Minas. Professor de “Fundamentos de Metodologia da Pesquisa Jurídica” do Mestrado em Direito na Escola Superior Dom Helder Câmara. Pró-Reitor do Programa de Pós- Graduação em Direito da Escola Superior Dom Helder Câmara.

Prof. Ms. Marcelo Antonio Rocha é bacharel em Direito pela Escola Superior Dom Helder Câmara (ESDHC), bacharel, especialista e mestre em Filosofia pela UFMG e leciona as disciplinas “Introdução ao Pensamento Filosófico”, “Filosofia do Direito” e “Hermenêutica Jurídica” na ESDHC.

RESUMO:

A pesquisa aborda a análise da evolução e do desenvolvimento do Direito Ambiental Internacional e da responsabilidade e tutela ambiental dos Estados no plano internacional, advindas da necessidade de uma proteção efetiva e global do meio ambiente, da população mundial e das espécies de um modo geral. O tema será tratado de acordo com os seguintes tópicos: a) análise do surgimento e da evolução internacional do Direito Ambiental e da legislação, tratados e convenções internacionais apontando o seu papel diferenciador, os principais pontos de atuação e a importância desses documentos em prol da proteção internacional do meio ambiente; b) análise, sob

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a ótica dos Direitos Humanos, da necessidade da preservação e da garantia de um meio ambiente sadio para a manutenção da qualidade de vida e da sobrevivência de todos os povos; c) recepção, efetividade e eficácia dos tratados internacionais no direito brasileiro.

PALAVRAS-CHAVE: Direito Ambiental Internacional; tutela ambiental;

desenvolvimento sustentável.

ABSTRACT

The challenge of global sustainable development: environmental protection and responsibility of States from the perspective of

International Environmental Law.

The research addresses the analysis of the evolution and development of International Environmental Law and responsibility and guardianship States Environmental internationally, arising from the need for a comprehensive and effective protection of the environment, the world's population and the species in general. The subject will be treated in accordance with the following topics: a) analysis of the emergence and evolution of international environmental law and legislation, international treaties and conventions pointing their differentiating role, the main points of action and the importance of these documents in support of protecting international environment, b) analysis, from the perspective of human rights, the necessity of preserving and ensuring a healthy environment for the maintenance of quality of life and survival of all peoples;

c) reception, effectiveness and efficiency international treaties in Brazilian law.

KEYWORDS: International Environmental Law, environmental protection, sustainable development.

INTRODUÇÃO:

Atualmente, diante da evolução humana nos âmbitos social, econômico, industrial e até político, é cada vez mais perceptível que a proteção do meio ambiente não pode se dar in loco, mas sim, deve se dar de maneira global. O meio ambiente deixa

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de ter apenas a proteção do direito interno para ter tratamento no âmbito do direito internacional. Essa preocupação está cada vez mais transcendendo as barreiras territoriais de um país, trazendo à tona eventos e discussões de caráter nacional e internacional, ensejando a proliferação de vários tratados e convenções internacionais sobre a matéria. Em diversas regiões do mundo essa é uma preocupação presente e crescente, pois o direito ao meio ambiente é um direito inerente a todas as sociedades de um modo geral, para garantir a preservação dos povos de maneira ampla e irrestrita.

O resultado danoso advindo das práticas abusivas e desmedidas contra os recursos naturais do planeta, contra a biodiversidade e contra o clima, por exemplo, vem ensejando um desequilíbrio significativo e causando prejuízos quase que irreparáveis ao meio ambiente, que afetam de forma direta a vida da pessoa humana e de todos os outros seres, refletindo em tudo o que os cerca e no que constitui atributo necessário para a sua sobrevivência.

DESENVOLVIMENTO:

Com a ocorrência dos primeiros desequilíbrios ambientais – causados por ações naturais, mas, principalmente por ação do próprio ser humano – as comunidades nacionais e internacionais perceberam a necessidade de criar artifícios que barrassem ou, a princípio, minimizassem os efeitos por eles gerados. O grito de alerta dos cientistas e a mobilização da opinião pública deram impulso à emergência do direito ambiental internacional. A partir desse momento é que começaram a despontar no cenário mundial as diversas Organizações Internacionais, Organizações Intergovernamentais e também, as Organizações Não Governamentais, com intuito de organizar conferências para criar, através de tratados e convenções, medidas para salvaguardar o meio ambiente e tudo o que envolve em prol de garantir a preservação e sobrevivência do planeta, de todas as espécies e da raça humana, apesar de ser esta uma das principais precursoras dos danos e desequilíbrios causados em seu próprio habitat.

A partir do final dos anos 60, ocorreu um acelerado desenvolvimento da preocupação ambiental, com a adoção de vários tratados e que culminou com a realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente Humano (Conferência de Estocolmo) em 1972, marco do direito ambiental internacional e das relações internacionais. Esse foi o impulso inicial para o surgimento de movimentos internacionais para positivar acordos entre Estados com o intuito de se promover a

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conservação do meio ambiente e para que as nações começassem a voltar os olhos para a situação alarmante na qual o mundo começaria a entrar.

Em função dos problemas que vêm ocorrendo no planeta, tais como o esgotamento dos recursos naturais, a mortandade da fauna e da flora, o problema da escassez de água, o aquecimento global entre outros fatores que afetam a qualidade de vida, os indivíduos estão cada vez mais fugindo das regiões onde vivem. É o drama dos refugiados ambientais, que demonstra a dimensão social da problemática em questão.

O direito a um meio ambiente equilibrado está no rol dos Direitos Humanos, por isso é um direito inerente a todo o ser humano, sem exceção. O direito ao meio ambiente sadio e equilibrado é um direito de solidariedade, que abarca e engloba a todos de um modo geral.

Mas essa não é uma questão de somente fazer com que esse direito seja garantido. Pois, para que isso ocorra de maneira concreta, é necessário usar medidas que envolva o ser humano não apenas como beneficiário, mas também como o responsável.

Se tal preceito não é verificado o fim pretendido não pode ser alcançado.

Nesse viés é que se engendra o papel dos organismos nacionais e internacionais, fazendo com que a preservação do meio ambiente e de seus recursos seja estendido a todos e não apenas a uma minoria, utilizando-se, contudo, de formas de conscientização e responsabilização da população mundial.

CONCLUSÃO:

Apesar de muitas medidas até hoje já tomadas, o desenvolvimento das questões para solucionar os problemas ambientais caminha de maneira morosa e cautelosa. O embate ainda é muito acirrado, pois vai de encontro a questões políticas e econômicas dos países desenvolvidos que já estão no auge, mas, principalmente daqueles que estão em pleno desenvolvimento e que não querem arriscar um atraso na evolução do bem estar de sua população.

Devido a essas e outras questões é que se faz necessária uma análise e um estudo mais aprofundado desses problemas que se tornaram um dos focos principais da agenda mundial e que reclamam urgentemente por uma solução sustentável e definitiva para garantir a preservação do planeta e das espécies que dele dependem para sobreviver.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

BARROSO, Luís Roberto. Curso de Direito Constitucional Contemporâneo: os conceitos fundamentais e a construção do novo modelo. SP: Saraiva, 2009.

BELCHIOR, Germana Parente Neiva. Hermenêutica Jurídica Ambiental. SP:

Saraiva, 2010.

CANOTILHO, José; LEITE, José Rubens M. Direito Constitucional Ambiental Brasileiro. SP: Saraiva, 2011.

FERRY, Luc. A nova ordem ecológica: a árvore, o animal e o homem. SP: Difel, 2009.

FIORILLO, Celso Antonio P. Curso de Direito Ambiental Brasileiro. São Paulo:

Saraiva, 2010

GONÇALVES, Márcia. Filosofia da Natureza. RJ: Jorge Zahar, 2006.

MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro. SP: Malheiros, 2011.

PADILHA, Norma Sueli. Fundamentos constitucionais do direito ambiental brasileiro. SP: Campus, 2010.

PRADO, Luis Regis. Direito Penal do Ambiente. SP: RT, 2009.

SILVA, José Afonso. Direito Ambiental Constitucional. SP: Malheiros, 2002.

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