• Nenhum resultado encontrado

UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE RECURSOS NATURAIS

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE RECURSOS NATURAIS"

Copied!
47
0
0

Texto

(1)

VEGETAÇÃO ARBÓREA NAS CALÇADAS DO BAIRRO JARDIM ANGÉLICA, CRICIÚMA, SANTA CATARINA

Valquíria Acosta Rodrigues

Criciúma, SC 2008

(2)

VEGETAÇÃO ARBÓREA NAS CALÇADAS DO BAIRRO JARDIM ANGÉLICA, CRICIÚMA, SANTA CATARINA

Monografia apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Gestão de Recursos Naturais para obtenção do Grau de Especialista.

Orientador:

Prof. Dr. Robson dos Santos

Criciúma, SC 2008

(3)

Aos meus pais, irmãos e avós, pelo amor e encorajamento constantes e por sustentarem a tanto tempo a saudade e a distância.

Aos amigos de longe, que sempre tiveram palavras de incentivo.

Aos amigos de perto, pela confiança.

Ao Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da UNESC Dilton Pacheco, pelo auxílio nas saídas a campo.

Ao meu orientador Prof. Dr. Robson dos Santos.

À Deus, Ser indispensável em minha vida, pela serenidade e sabedoria para prosseguir nas horas difíceis.

(4)

A arborização urbana contribui para uma melhor qualidade de vida das pessoas que vivem nos grandes centros ou até mesmo nas pequenas cidades. Pelo pouco conhecimento sobre este assunto, buscou-se fazer um levantamento da vegetação arbórea nas calçadas do bairro Jardim Angélica no município de Criciúma, Santa Catarina, onde foram amostrados 355 indivíduos pertencentes a 59 espécies. Destas, 56% foram classificadas como exóticas e 44% como nativas do Brasil. Archontophoenix cunninghamii, com 33,77%, destacou-se por apresentar maior densidade relativa. Em segundo lugar aparece Ligustrum lucidum, com densidade relativa de 11,69%. Foi constatado maior densidade na família Arecaceae, com 120 indivíduos. Dos indivíduos pesquisados, 9,91% apresentaram poda, aparentemente sem orientação técnica. O indivíduo mais alto encontrado foi de Eucalyptus sp. com 15m de altura, este também apresentou maior tamanho de copa em sentido longitudinal, com 15,5m. No sentido transversal, Inga marginata, apresentou 17,1m de copa. O fato de a amostragem apresentar como resultado que mais da metade das espécies são exóticas (56%) pode ser um sinal de alerta para rever a introdução de espécies exóticas no município de Criciúma. A partir dos dados coletados, pode-se fazer um planejamento adequado para a arborização das calçadas dos bairros do município.

(5)

Figura 1. Critérios de localização da vegetação. (A) ruas estreitas com passeios largos, (B) passeios estreitos e ruas largas, (C) passeios largos e ruas largas e (D) passeios largos, ruas largas e fiação subterrânea. ... 14 Figura 2: Mapa de localização do município de Criciúma, Santa Catarina. ... 21 Figura 3: Foto aérea de parte do Bairro Jardim Angélica, Criciúma, Santa Catarina. Foto de 2002. ... 23 Figura 4: Detalhe da utilização do espaço público pelos moradores do bairro Jardim Angélica no município de Criciúma, Santa Catarina. Foto: Valquiria Acosta, 16/mar./2008 (A) e 31/maio/2008 (B). ... 29 Figura 5: Detalhe do passeio para pedestres ideal. Foto: Valquiria Acosta, 16/mar./08. ... 30

(6)

Tabela 1: Indicação do porte das árvores baseado na largura das ruas e calçadas, conforme Miranda (1970). ... 13 Tabela 2: Distâncias mínimas recomendadas entre as espécies para que suas copas e raízes não interfiram entre si. ... 15 Tabela 3: Afastamentos mínimos necessários entre as árvores e outros elementos do meio urbano. ... 15 Tabela 4: Lista das espécies arbóreas amostradas nas ruas do bairro Jardim Angélica no município de Criciúma, Santa Catarina. ... 24 Tabela 5: Espécies arbóreas exóticas encontradas nas ruas do Bairro Jardim Angélica no município de Criciúma, Santa Catarina. H = altura máxima; Ni = número de indivíduos amostrados; AB = área basal; FA = freqüência absoluta nas seis ruas do bairro; FR = freqüência relativa e DR = densidade relativa. ... 27 Tabela 6: Espécies arbóreas nativas encontradas nas ruas do Bairro Jardim Angélica no município de Criciúma, Santa Catarina. H = altura máxima; Ni = número de indivíduos amostrados; AB = área basal; FA= freqüência absoluta nas seis ruas do bairro; FR = freqüência relativa e DR = densidade relativa. ... 28

(7)

1 INTRODUÇÃO ... 7

2 REFERENCIAL TEÓRICO ... 9

2.1 Arborização Urbana ... 9

2.2 Histórico da arborização urbana ... 9

2.3 Funções da arborização nas ruas ... 10

2.4 Planejamento da arborização de ruas e avenidas ... 11

2.4.1 Escolha do local ... 12

2.4.2 Largura de calçadas e ruas ... 13

2.4.3 Espécies entre si ... 15

2.4.4 Características das espécies indicadas para arborização pública ... 16

2.5 Implantação da arborização nas ruas... 17

2.6 Manutenção da arborização das ruas... 19

2.6.1 Medida preventiva ... 19

2.6.2 Medida remediadora ... 20

2.6.3 Medida supressória ... 20

2.7 Monitoramento da arborização de ruas... 20

3 MATERIAL E MÉTODOS ... 21

3.1 Descrição da Área de Estudo ... 21

3.2 Metodologia ... 22

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 24

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 31

6 REFERÊNCIAS ... 32

(8)

1 INTRODUÇÃO

Não pequenas dificuldades enfrentam-se no revestimento verde das cidades. Vários elementos, por vezes antagônicos, devem ser conciliados. Não é fácil harmonizar, no exíguo espaço das vias públicas, a presença dos equipamentos urbanos como instalações hidráulicas, redes elétricas, telefônicas ou sanitárias, com a implantação do verde. Tudo se complica quando se considera a largura das ruas e sua orientação, o porte das edificações, a topografia do terreno, a natureza do solo, o clima, as exigências funcionais do zoneamento urbano (SOARES, 1998).

A arborização de ruas, além de ser um serviço público, é um patrimônio que deve ser conhecido e conservado para as futuras gerações. A sua existência deve ser celebrada principalmente pela sua contribuição ao conforto ambiental, ao bem estar psíquico e psicológico da população urbana e a beleza que proporciona à cidade (BIONDI; ALTHAUS, 2005).

Segundo Pivetta e Silva Filho (2002), muitas outras vantagens a vegetação urbana traz aos homens: proporciona um melhor efeito estético; sombra para os pedestres e veículos; protegem e direcionam o vento; amortecem o som, amenizam a poluição sonora; reduzem o impacto da água das chuvas e seu escorrimento superficial; auxiliam na diminuição da temperatura, pois, absorvem os raios solares e refrescam o ambiente pela grande quantidade de água transpirada pelas folhas; melhoram a qualidade do ar e preservam a fauna silvestre.

Na área urbana, o plantio de árvores requer cuidados especiais, pois a escolha de uma espécie inadequada pode interferir na rede elétrica e de telecomunicações, nas calçadas e circulação de pedestres, pode gerar problemas com a queda excessiva de folhas, entupimento de calhas e danos às redes de água e esgotos (CEMIG, 1996 apud SILVA et al., 2002).

Para a escolha da espécie adequada, a árvore deve conter certas características, como: estar adaptada ao clima do local destinado; ser espécie nativa da vegetação local; ter raízes profundas; possuir porte adequado ao espaço disponível; apresentar tronco único e copa bem definida; apresentar rusticidade; ar frutos pequenos e silvestres, ou seja, frutos que não sejam comerciais; dar flores pequenas, pouco suculentas e com cores vivas; ter folhas preferencialmente pequenas e não coriáceas (duras); ter desenvolvimento rápido; não apresentar

(9)

princípios tóxicos; não apresentar princípios alérgicos; não possuir espinhos (Guia de Arborização Urbana).

Mascaró (2005) destaca que a árvore é a forma vegetal mais característica da paisagem urbana, a qual se incorporou em estreita relação com a arquitetura ao longo da história. Considerada hoje mais em sua condição de ser vivo que como objeto de composição espacial, contribui para se obter uma ambiência urbana agradável.

Planejar a arborização de ruas é escolher a árvore certa para o lugar certo sem se perder nos objetivos do planejador e nem atropelar as funções ou o papel que a árvore desempenha no meio urbano. É fazer o uso de critérios técnico-científicos para o estabelecimento da arborização nos estágios de curto, médio e longo prazo. Quanto mais o processo de urbanização respeitar os limites naturais do meio e torná-lo organizado através de zoneamento de uso do solo, mais eficiente é o planejamento da arborização urbana (BIONDI; ALTHAUS, 2005).

Para Biondi e Althaus (2005), geralmente a administração municipal não transforma em documentos as informações que seus técnicos adquirem quando implantam, cultivam e manejam suas árvores. Ao deixarem seus cargos, vão com eles os acertos e os erros que poderiam servir de parâmetros para a continuação da arborização urbana. Desta forma as informações não se acumulam e, dependendo das mudanças, se realiza a arborização sem nenhuma base anterior.

Considerando estes dados, foi realizado um levantamento das árvores das calçadas do bairro Jardim Angélica, no município de Criciúma, Santa Catarina. Vários aspectos foram levantados com o intuito de se obter um maior conhecimento da arborização urbana local, seus possíveis problemas quanto as limitações dos passeios públicos, a fitossanidade dos indivíduos encontrados e a divulgação de dados quase inexistentes sobre este assunto.

(10)

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Arborização Urbana

Define-se arborização urbana como o conjunto de áreas públicas ou privadas com cobertura arbórea natural ou cultivada que uma cidade apresenta (GREY; DENEKE, 1978 apud HARDER, 2002)

Subdivide-se o termo arborização urbana em três setores: áreas verdes públicas, áreas verdes privadas e arborização de ruas. No entanto, para que haja uma real existência de um sistema de arborização urbana, faz-se necessário um adequado planejamento que organize os setores e normatize seu uso (KIRCHNER, 1990 apud HARDER, 2002).

As florestas urbanas podem ser definidas como a soma de toda a vegetação lehosa que circunda e envolve os aglomerados urbanos desde pequenas comunidades rurais até grandes regiões metropolitanas (MILLER, 1997 apud PIVETTA; SILVA FILHO, 2002).

2.2 Histórico da arborização urbana

A importância de árvores como elemento componente do meio urbano não é recente. A importância estética e até espiritual das árvores foi registrada na história da civilização pelos egípcios, fenícios, persas, gregos, chineses e romanos, compondo jardins e bosques sagrados e determinando conhecimentos rudimentares sobre as árvores e sua manutenção (MILANO; DALCIN, 2000 apud HARDER, 2002).

A urbanização surge inicialmente nos bairros de elite, como um apadrão de urbanização, dentro de conceitos de higienização das cidades. A introdução de árvores nas ruas se consolida em um novo modelo de assentamento da residência no lote, isolada em contrapartida ao padrão colonial de prédios isolados entre si. Surgem dentro do contexto urbano brasileiro as figuras dos jardins, parques, praças e alamedas, ruas arborizadas, calçadões, etc. (GERMANI, 2004).

(11)

2.3 Funções da arborização nas ruas

Biondi e Althaus (2002), determinam que as funções da arborização de ruas podem ser vistas segundo os valores estéticos, ecológicos, físicos e psíquicos, políticos, econômicos e sociais.

As árvores nas ruas podem proporcionar os seguintes efeitos estéticos: a) Devido a dominância do concreto e do asfalto, a árvore produz um

contraste harmônico através de suas linhas, formas, cores e textura; b) Introduz no meio urbano, dominado de materiais artificiais de linhas

geométricas, um elemento natural de linhas suaves e orgânicas;

c) Cria paisagens específicas e proporciona identidade às ruas com a adição de grande variedade de cor, forma, linha e textura que as árvores possuem;

d) Unifica ou proporciona a sensação de continuidade entre as características urbanas conflitantes, através da forma da copa, estrutura, textura das folhas e porte das árvores plantadas linearmente nas artérias principais e ruas secundárias;

e) Enfatiza e localiza componentes da paisagem urbana (igrejas, museus, montanhas e outros) pelo emolduramento o enquadramento de vistas panorâmicas das ruas;

f) Atenua a diferença de escala ou proporção das construções e o homem no meio urbano, promovendo um escalonamento;

g) Adiciona dinamismo à paisagem urbana através dos seus aspectos fenológicos, tais como: mudança de cor, queda e brotação das folhas, floração e frutificação.

Os valores ecológicos incluem os benefícios na melhoria microclimática, amenização da poluição atmosférica e acústica, proteção do solo e fauna. Plantadas ao longo das ruas, as árvores abatem os ruídos, especialmente os do tráfego, filtram partículas que poluem o ar, diminuem a velocidade do vento, fornecem sombra aos pedestres e veículos e refrescam o ar das cidades. Amenizando o clima, proporciona melhores condições de sobrevivência da fauna, principalmente da avi-fauna urbana.

Os valores físicos e psíquicos do homem, dizem respeito ao bem estar físico do homem. Estão relacionados ao conforto que as árvores proporcionam com

(12)

a alteração do microclima urbano. Quanto ao caráter psíquico, já é comprovada que o contato do homem com a natureza traz benefícios incalculáveis principalmente na diminuição do estresse.

Quanto aos valores políticos e econômicos, à arborização de ruas nas últimas décadas tem proporcionado as cidades significativa importância na sua promoção. A criação de novas áreas verdes e o aumento de ruas arborizadas eleva consideravelmente a categoria de uma cidade que podem beneficiar os aspectos políticos, sociais e econômicos, principalmente servindo de atração aos turistas. Nesta década, as primeiras cidades a adotarem apelos ecológicos foram: Curitiba, capital ecológica; Maringá, cidade mais arborizada do Brasil; João Pessoa, cidade verde do Brasil e outras. Tudo isto leva a uma grande especulação imobiliária, com o aumento nos valores das propriedades próximas a parques, hortos e ruas arborizadas.

2.4 Planejamento da arborização de ruas e avenidas

Os vários benefícios da arborização das ruas e avenidas estão condicionados à qualidade de seu planejamento. A arborização bem planejada é muito importante independentemente do porte da cidade, pois, é muito mais fácil implantar quando se tem um planejamento, caso contrário, passa a ter um caráter de remediação, a medida que tenta se encaixar dentro da condições já existentes e solucionar problemasde toda ordem (PIVETTA e SILVA FILHO, 2002).

O resultado do planejamento é um sistema de arborização urbana que deve, necessariamente, atender aos objetivos pré-determinados a sofrer um contíno processo de avaliação controle. Os acertos e os erros advindos desse planejamento devem ser devidamente informados, propiciando, assim, a possibilidade de um planejamento corretivo e complementar (KIRCHNER et al., 1990 apud HARDER, 2002).

(13)

2.4.1 Escolha do local

Para Goya (1990), as populações mais carentes, são desfavorecidas quanto as áreas verdes, tanto em distribuição quanto em tratamento.

É necessário que se pense com cuidado no ordenamento dos espaços livres dentro de um tecido urbano, visando não só à uma otimização do meio físico, mas também à melhoria da oferta de áreas livres para o lazer da população (CAVALHEIRO; DEL PICCHIA, 1992 apud HARDER, 2002).

Para Soares (1998), a melhor escolha para a arborização das ruas deve ser guiada pelo sol, para dosar sombra e luz, não só nas ruas, mas também nas edificações. Quanto as ruas, em nosso meio, as orientadas no sentido leste-oeste, quando estreitas e constituídas por edificações altas, não devem ser arborizadas.

Soares (1998) faz um resumo da questão “Como arborizar”:

a) Árvores fornecem sombra à casa e ajudam a mantê-la fresca no verão; b) Nas áreas residenciais particulares, recomenda-se o plantio de espécies que não comprometam a construção civil, o sistema de drenagem, esgoto, redes aéreas;

c) Árvores médias de copas densas serem para propiciar sombreamento em áreas de estacionamento;

d) Árvores pequenas permitem o livre funcionamento da rede de energia elétrica, livre passagem de pedestres e não danificam canalizações subterrâneas;

e) Árvores colunares e palmáceas são adequadas em avenidas com canteiros centrais, podendo, no caso de canteiros com mais de 3m de largura, ser plantadas em duas fileiras, em ziguezague, mantendo preferencialmente a mesma espécie;

f) Ruas com menos de 14m de largura, sem afastamento da construção civil em relação ao limite da rua, conforme posturas municipais (recuos uniformes), podem ser adornadas com plantas pequenas, arvoretas o manter-se sem arborização;

g) Ruas de mais de 14m, com recuo uniforme, podem ser adornadas com árvores de porte médio, do lado apropriado para sombreamento dos

(14)

pedestres, veículos e residências, ficano o lado oposto para uso das empresas de serviços públicos;

h) Nos parques, praças ou jardins, onde estejam programadas árvores de diversos tamanhos, recomenda-se plantá-las a uma determinada distância dos passeios, de forma que as futuras copas ou raízes facilitem o trânsito de pedestres sem prejuízo dos benefícios esperados.

2.4.2 Largura de calçadas e ruas

Segundo Pivetta e Silva Filho (2002), ruas consideradas estreitas, aquelas com menos de 7 m de largura, não devem ser arborizadas. Quando forem largas, deve-se ainda considerar a largura das calçadas de forma a definir o porte da árvore a ser utilizada. Outro fator deve ainda ser considerado e refere-se à existência ou não de recuo das casas.

A escolha do porte das árvores baseia-se, portanto, nestes aspectos, conforme o que propõe na tabela 1.

Tabela 1: Indicação do porte das árvores baseado na largura das ruas e calçadas, conforme Miranda (1970).

Largura da Rua Largura da calçada Recuo das edificações (4m) Porte de árvore recomendado

Rua estreita (< 7m) < 3m Sem recuo -

Com recuo Pequeno

Rua larga (> 7m)

< 3m Sem recuo Pequeno

Com recuo Médio

> 3m Sem recuo Médio

Com recuo Grande

Mascaró e Mascaró (2005) definem que :

a) Ruas estreitas com passeios largos: deve-se utilizar espécies de pequeno porte para a calçada onde se encontra a rede elétrica, médio e pequeno porte para a calçada oposta, sem fiação elétrica (Figura 1A).

(15)

b) Passeios estreitos e ruas largas: não se deve plantar árvores sobre o passeio, mas no calçamento, e à 50 cm da calçada, no lado da rua onde não houver fiação. Podem ser colocadas espécies de médio porte (Figura 1B)

c) Passeios largos e ruas largas: podem ser utilizadas espécies de médio e grande porte na calçada, sem rede aérea e de pequeno porte na oposta, com fiação (Figura 1C).

d) Passeios largos, ruas largas e fiação subterrânea: colocar espécies de portes diferenciados em ambos os lados da rua (Figura 1D).

(A) (B)

(C) (D)

Figura 1. Critérios de localização da vegetação. (A) ruas estreitas com passeios largos, (B) passeios estreitos e ruas largas, (C) passeios largos e ruas largas e (D) passeios largos, ruas largas e fiação subterrânea.

(16)

2.4.3 Espécies entre si

As árvores precisam de um entorno próprio mínimo para se desenvolverem saudavelmente. Quando são dispostas muito próximas uma das outras, podem prejudicar também a ambiência urbana do recinto e dos edifícios que o delimitam por sombreamento excessivo no inverno, por exemplo. Nos grupamentos arbóreos, quando as copas se cruzam, geralmente a forma específica de cada árvore perde sua expressão individual e pode criar barreiras para a ventilação e a insolação tanto do espaço urbano como da edificação (MASCARÓ; MASCARÓ, 2005).

As tabelas 2 e 3 informam as distâncias mínimas recomendadas em relação ao porte da espécie. As distâncias adotadas, entretanto, devem levar e consideração os valores indicados para o desempenho das funções dadas à vegetação: ambientais, de proteção contra a erosão e outras de forma integrada ao projeto urbano.

Tabela 2: Distâncias mínimas recomendadas entre as espécies para que suas copas e raízes não interfiram entre si.

Espécie Distância ideal entre as espécies (m) Exemplo

Pequeno porte 5 Extremosa

Médio porte 7 Ligustro

Grande porte 10 Jacarandá-mimoso

Tabela 3: Afastamentos mínimos necessários entre as árvores e outros elementos do meio urbano.

Elemento Distância (m) Referência

Caixas-de-inspeção e bocas-de-lobo 2,0 Cartilha (2002) Cruzamento sinalizado por semáforos 10,0 Cartilha (2002) Encanamentos de água e esgoto e fiação subterrânea 1,0-2,0 Manual (1996) Entrada de veículos 2,0 Cartilha (2002) Manual (1996)

Esquinas 5,0 Manual (1996) 7,0 Cartilha (2002) Hidrantes 3,0 Meio-fio 0,5 Pontos de ônibus 1,0-1,50 4,0 Manual (1996)

Portas e portões de entrada 0,5-1,0

Postes de iluminação pública e transormadores 4,0 Cartilha (2002) Manual (1996) Fonte: Piveta e Silva Filho (2002).

(17)

2.4.4 Características das espécies indicadas para arborização pública

Pivetta e Silva Filho (2002) concluem que na arborização urbana são várias as condições exigidas de uma árvore, a fim de que possa ser utilizada sem acarretar inconvenientes, sendo que, entre as características desejáveis, destacam-se:

a) Resistência à pragas e doenças, evitando o uso de produtos fiossanitários muitas vezes desaconselhados em vias públicas;

b) Velocidade de desenvolvimento média para rápida para que a árvore possa fugir o mais rápido possível da sanha dos predadores e também para se recuperar de um acidente em que a poda drástica tenha sido a única opção técnica exigida;

c) A árvore não deve ser do tipo que produz frutos grandes e quanto as fato destes frutos serem ou não apreciados pelo homem, é um assunto bastante polêmico, sendo que, algumas pessoas são contra pois acreditam que estimularia a depredação, entretanto outras contestam argumentando que deve-se lutar por uma arborização mais racional, conscientizando a população. Entretanto, quanto ao fato destes frutos servirem de alimentos para os pássaros, há um consenso, pois, é uma forma de preservar o equilíbrio biológico;

d) Os troncos e ramos das árvores devem ter lenho resistente, para evitar a queda na via pública, bem como, serem livres de espinhos;

e) As árvores não devem conter princípios tóxicos ou de reação alérgica; f) A árvore deve apresentar bom efeito estético;

g) As flores devem ser, de preferência, de tamanho pequeno, não devem exalar odores fortes e nem servirem para vasos ornamentais;

h) A planta deve ser nativa ou, se exótica, deve ser adaptada;

i) A folhagem deve ser de renovação e tamanho favoráveis. A queda de folhas e ramos, especialmente as de folhas caducas, que perdem praticamente toda a folhagem durante o inverno, podem causar entupimento de calhas e canalizações, quando não, danificar coberturas e telhados;

(18)

j) A copa das árvores deve ter forma e tamanho adequados. Árvores com copa muito grande interferem na passagem de veículos e pedestres e fiação aérea, além de sofrerem danos que prejudicam seu desenvolvimento natural;

k) O sistema radicular deve ser profundo, evitando-se, quando possível, o uso de árvores com sistema radicular superficial que pode prejudicar as calçadas e as fundações dos prédios e muros.

2.5 Implantação da arborização nas ruas

Conforme Biondi e Althaus (2005), muitos problemas que ocorrem com árvores urbanas são, na maioria das vezes, devido ao plantio de mudas e formação inadequada. Os casos mais comuns são: a) Baixa percentagem de sobrevivência de mudas: tamanho pequeno e facilidade de depredação por vandalismo; b) Desnutrição e seca: o desconhecimento das funções do sistema radicial e formas erradas de plantio; c) Árvores mal formadas: falta de tratos culturais necessários no viveiro; d) Ataques de pragas e doenças: mudas desnutridas, e outros.

Segundo Paiva e Gonçalves (2005), a melhor época para o plantio varia de região para região. O ideal é o início da estação chuvosa. Se houver equipamentos próprios para irrigação, pode-se fazer em qualquer época do ano.

Com o acompanhamento da população, fica mais fácil e barata a irrigação das mudas recém plantadas. Mesmo sendo plantadas durante o período chuvoso, as mudas ficam expostas à alguns períodos de seca, onde a população pode contribuir para amenizar o problema.

Para Biondi e Althaus (2005), as mudas para arborização de ruas podem ser definidas como aquelas que geralmente possuem um aspecto ornamental, já possuem um feitio de árvore, tem sua permanência no viveiro de no mínimo 4 ou 5 anos, sua forma e perfil adequado são trabalhados através de tratos culturais específicos. A muda formada adequadamente tem as seguintes características: a) tamanho no mínimo de 2,0m de altura; b) altura de bifurcação em torno de 1,8m; c) ramificação e folhagem reduzidas na época do plantio; d) desenvolvimento da

(19)

rusticidade da muda a fim de tolerar as condições adversas d meio urbano; e) bom estado nutricional e fitossanitário e f) muda já com forma de árvore.

Há diversas formas de produzir mudas para arborização urbana como: sementes, estacas, brotação adventícia, replantio de mudas de turegeneração natural e micropropagação. Atualmente as mais utilizadas são por sementes e por estacas. Os locais para obtenção destes materiais podem ser em bosques, residências ou na própria rua. Podem ser ainda obtidos através de intercâmbios entre prefeituras e outras instituições (BIONDI; ALTHAUS, 2005).

Segundo Biondi e Althaus (2005), antes de abrir a cova deve ser observado a presença de canalizações subterrâneas, posicionando a cova de modo a causar o mínimo de prejuízo, tanto à árvore como à estrutura urbana.

Quanto mais pobre o solo maior deve ser o tamanho da cova, geralmente elas variam entre 0,4 x 0,4 x 0,4cm a 0,6 x 0,8 x 0,8cm de tamanho.

Quando o solo possui boas características, costuma-se usar para adubação como enchimento 50% da própria terra e 50% de esterco de curral bem curtido ou terra preta. Coloca-se primeiramente na cova, uma quantidade da mistura indicada que seja suficiente para nivelar o torrão da muda, deixando o colo da muda no mesmo nível do terreno circundante. Depois se alinha corretamente a muda, tomando com base a aresta externa do meio fio da calçada. Se a muda estiver em embalagem, ter o máximo de cuidado para não quebrar o torrão que envolve as raízes. Aprumar corretamente a muda e com as sobras da terra fazer uma bacia ao redor para conter a água da rega.

Após o plantio, é extremamente necessário a colocação de grade de proteção para evitar a depredação por pessoas e animais.

Para Pivetta e Silva Filho (2002), grades de ferro poderão ser utilizadas para evitar acidentes, as quais deverão ser trocadas a medida que o tronco vai engrossando. Para que o canteiro não fique com terra exposta, costuma-se utilizar grama ou até mesmo forração, evitando assim o crescimento de plantas daninhas, acúmulo de lixo e pisoteio.

Para evitar que água com detergente entre no canteiro quando a calçada é lavada, utiliza-se a cinta, que é uma pequena mureta de concreto ou tijolo que é colocada ao redor do canteiro. Mas esta é uma maneira que também impede que a água da chuva escorra até o canteiro.

(20)

O tutoramento é a operação que consiste na colocação de um tutor ao qual se prende a muda para que tenha um crescimento retilíneo, sem inclinação. Pode ser feito de madeira roliça ou bambu tratados com preservativos, com diâmetro de 6 a 8cm e 3m de altura, sendo que 1m ficará dentro do solo. O tutor deve ser enterrado na cova antes do plantio, e a muda deve ser presa com barbante ou sisal. O amarrio deve ser feito em dois ou três pontos ao longo do caule da muda, e deve ter forma de um oito (PAIVA; GONÇALVES, 2005).

2.6 Manutenção da arborização das ruas

São as práticas necessárias para manter as árvores com saúde, vigor e sempre compatíveis com o ambiente urbano.

2.6.1 Medida preventiva

São aquelas práticas que evitam problemas que as árvores possam vir a sofrer nas ruas, como: adubação, podas de limpeza e tutoramento.

A adubação deve ser feita observando, primeiramente, o indivíduo que apresenta grande potencial, logo, é preciso conhecer seu comportamento no meio urbano. A aplicação de fertilizantes pode ser feita na superfície do solo, podemser incorporados ao solo, pulverizados nas folhas ou por injeção e implante de fertilizantes no tronco.

A poda deve ser feita por pessoa habilitada para não comprometer a estética e a saúde da árvore. A aplicação de podas em árvores que estão em conflitos com componentes urbanos deve considerar os seguintes aspectos: conhecer e conservar o modelo arquitetônico de cada espécie; preservação de estruturas fisiológicas responsáveis pela cicatrização; evitar a remoção total da copa; utilizar apenas instrumentos adequados; evitar podas sucessivas e galhos com grandes diâmetros e tentar estabilizar a copa da árvore, evitando podas assimétricas (BIONDI; ALTHAUS, 2005).

(21)

2.6.2 Medida remediadora

Para Biondi e Althaus (2005), é a prática que atenua uma falta ou um mal e pode reparar ou corrigir um problema ocorrido com as árvores no meio urbano, tais como: acidentes com veículos, ventos e vandalismo.

A restauração de árvores é um dos tratamentos utilizados para estagnar e estimular uma recuperação de danos. Estes devem ser aplicados em casos especiais, caso contrário o replantio torna-se mais pratico e econômico.

2.6.3 Medida supressória

É a prática que se destina a suprimir, alterar ou eliminar a árvore do local por fatores relativos à própria árvore ou o meio urbano. São consideradas aplicáveis em caso de árvores com doenças e pragas epidêmicas, risco de queda, morte comprovada, remoção de flores e frutos desagradáveis ou com princípios alérgicos.

Há também remoção a pedido da população, o qual deverá ser analisado e justificada a retirada da árvore (BIONDI; ALTHAUS, 2005).

2.7 Monitoramento da arborização de ruas

Após a implantação de um plano de arborização deve-se realizar um monitoramento visando os aspectos relacionados ao estado geral das árvores e a receptividade da população ao plano implantado. Deve ser avaliado o estado geral das mudas observando o desenvolvimento das espécies no local, desfolhamento e sua causa, amarelecimento da folha, seca e morte.

Também deve ser avaliada a aceitação da comunidade, sendo observados os danos causados por elas às árvores. Caso o resultado não atenda as expectativas previstas, alcançando índice muito alto de replantio (acima de 20%), será necessário redobrar, fortalecer e repetir mais assiduamente os programas educativos.

(22)

3 MATERIAL E MÉTODOS

3.1 Descrição da Área de Estudo

O município de Criciúma, Santa Catarina (Figura 2), está situado na região sul do Brasil (latitude 28°40’39” Sul e longitude 49°22’11” Oeste). Ocupa uma área de 235,6km². A altitude média é de 46m acima do nível do mar. Seu clima é mesotérmico úmido com verão quente (Cfa), com índice de pluviosdidade de 1.500 mm/ano e temperaturas médias de 28ºC, no verão, e de 18ºC, no inverno.

(23)

O município foi oficialmente fundado em 6 de janeiro de 1880. A cobertura vegetal original (Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas e Submontana) se encontra na maior parte descaracterizada pela ação antrópica (atualmemente resta cerca de 2% das formações florestais em estádio avançado de regeneração natural). No censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística de 2007 (IBGE, 2008), Criciúma apresenta população estimada de 185.506 habitantes e densidade demográfica de 78 habitantes por km².

3.2 Metodologia

Foram realizadas quatro saídas à campo no período entre 16 de março de 2008 e 31 de maio de 2008. As ruas do bairro Jardim Angélica (Figura 3) foram percorridas no sentido transversal, onde se encontravam as ruas: Palmeirinhas, Quintino Búrigo, Walter da Silva Medeiros, Otto Leopoldo Tiefense, Fernano Zanatta e Rosita Danovith. Considerou-se de porte arbóreo os indivíduos com PAP (perímetro a altura do peito) maior ou igual a 15cm, incluindo as palmeiras.

O estudo baseou-se nos princípios de quantidade e qualidade. O levantamento quantitativo determinou as características da espécie arbórea, o porte, diâmetro (diâmetro do caule; diâmetro da copa, diâmetro longitudinal – paralelo à calçada; diâmetro transversal – raio em direção à rua; raio em direção ao muro ou construção e transversal à calçada e, a distância de um indivíduo para outro). O levantamento qualitativo estabeleceu se os espécimes se encontravam em boas condições de sanidade.

(24)
(25)

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

No presente estudo foram amostradas 59 espécies de hábito arbóreo, pertencentes a 29 famílias (tabela 4). Registrou-se um total 353 indivíduos (Apêndice A), dos quais dois indivíduos, pertencentes a duas espécies, não foram identificados devido a poda drástica a que foram submetidos. O maior número de indivíduos encontrados foi da família Arecaceae, com 120 indivíduos, seguido da família Bignoniaceae, com 61 indivíduos. Estas duas famílias contabilizam 51,27% dos indivíduos encontrados. Vinte e uma espécies apresentaram somente um exemplar, demonstrando a grande diversidade encontrada nas calçadas do bairro. Dos indivíduos pesquisados, 9,91% apresentaram poda, estas feitas pelos próprios moradores, sem orientação técnica.

Tabela 4: Lista das espécies arbóreas amostradas nas ruas do bairro Jardim Angélica no município de Criciúma, Santa Catarina.

Nº Família/Espécie Nome popular

Anacardiaceae

1 Mangifera indica L. Mangueira

2 Schinus molle L. Aroeira-mansa

3 Schinus terebinthifolius Raddi Aroeira-vermelha

Apocynaceae

4 Plumeria rubra L. Jasmim-manga,

5 Tabernaemontana catharinensis DC. Leiteira Araliaceae

6 Schefflera actinophylla Harms Cheflera

Araucariaceae

7 Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze Pinheiro-do-paraná Arecaceae

8 Archontophoenix cunninghamii H.Wendl. e Drude Palmeira real 9 Dypsis lutescens (H.Wendl.) Beentje & Dransf. Palmeira família 10 Livistona australis (R.Br.)Mart. Falsa-latânia

11 Phoenix roebelenii O’Brien Palmeira fênix

12 Euterpe edulis Mart Palmiteiro

13 Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassm Jerivá Bignoniaceae

14 Jacaranda mimosifolia D.Don Jacarandá-mimoso

15 Spathodea campanulata Beauv. Espatódea

16 Cybistax antisyphilitica (Mart.) Mart. Ipé-verde

17 Jacaranda puberula Cham. Carobinha

18 Tabebuia chrisotricha (Mart. Ex DC.) Standl. Ipê amarelo 19 Tabebuia heptaphylla (Vell.) Tol. Ipê roxo

(26)

Nº Família/Espécie Nome popular Bombacaceae

20 Bombacopsis glabra (Pasq.) A.Rob. Castanheira-do-maranhão Casuarinaceae

21 Cassuaria equisetifolia J.R. & G.Forst. Casuarina Combretaceae

22 Terminalia catappa L. Amendoeira-da-praia

Cupressaceae

23 Chamaecyparis obtusa Sieb. & Zucc. Cipreste-dourado

24 Cupressus macrocarpa Hartw. Cipreste-de-monterei

Fabaceae

25 Bauhinia variegata L. Pata de vaca

26 Cassia fistula L. Chuva-de-ouro

27 Delonix regia (Bojer ex Hook.) Raf. Flamboyant

40 Inga marginata Willd Ingá-feijão

28 Machaerium sp.

29 Peltophorum dubium (Spreng.) Taub. Canafístula 30 Senna macranthera (DC. ex Colladon) H.S.Irwin & R.C.Barneby Bolão-de-ouro 31 Senna multijuga (L.C.Rich) Irwin & Barneby. Aleluia

Lauraceae

32 Persea americana Mill. Abacateiro

Lythraceae

33 Lagerstroemia indica L. Extremosa

Magnoliaceae

34 Michelia champaca L. Magnólia-amarela

Malpighiaceae

35 Bunchosia maritima (Vell.) J.F.MacMr. Cereja-do-rio-grande Malvaceae

36 Hibiscus rosa-sinensis L. Mimo-de-vênus

Melastomataceae

37 Tibouchina sellowiana (Cham.) Cogn. Quaresmeira

38 Tibouchina stenocarpa (DC.) Cogn. Quaresmeira

Meliaceae

39 Melia azedarach L. Cinamomo

Moraceae

41 Ficus benjamina L. Fícus

42 Ficus microcarpa L.f. Figueira

43 Ficus organensis (Miq.) Miq. Figueira-de-folha-miúda Myrsinaceae

44 Myrsine coriaceae (Sw.) R.Br. Capororoca

Myrtaceae

45 Eucalyptus spp. Eucalipto

46 Psidium guajava L. Goiabeira

47 Syzygium cumini (L.) Skeels Jambolão

48 Eugenia involucrata DC Cerejeira

49 Eugenia uniflora L. Pitangueira

50 Myrcianthes gigantea (Legr.) Legr. Araçá-do-mato

(27)

Nº Família/Espécie Nome popular Oleaceae

51 Ligustrum lucidum W.T.Aiton Alfeneiro

Pinaceae

52 Pinus elliottii Engelm. Pinus*

Rosaceae

53 Prunus domestica L. Nespereira

Ruscaceae

54 Dracaena marginata Lam. Dracena

Rutaceae

55 Citrus limon (L.) Burm.f. Limoeiro

56 Citrus reticulata Blanco Bergamoteira

Salicaceae

57 Casearia sylvestris Sw. Chá-de-bugre

Tiliaceae

58 Luehea divaricata Mart. Açoita-cavalo

Verbenaceae

59 Duranta repens L. Pingo-de-ouro

Das 59 espécies arbóreas amostradas nas ruas do Bairro Jardim Angélica no município de Criciúma, 56% são espécies exóticas (Tabela 5). Dentre estas se destacou por apresentar maior densidade relativa, Archontophoenix cunninghamii, com 33,77%. Em segundo lugar aparece Ligustrum lucidum, com densidade relativa de 11,69%.

Ligustrum lucidum é nativa da China e Coréia; introduzida voluntariamente para fins ornamentais; invade ambientes urbanos. Árvore com até 15m de altura, de casca lisa com coloração acinzentada. Folhas brilhantes, simples e glabras, copa densa. Inflorescência em panículas e flores pequenas e brancas, frutos roxos e circulares, muito característico. O florescimento ocorre entre outubro e dezembro e a frutificação ocorre de maio a julho no sul do Brasil. Polinização por insetos e dispersão de frutos por aves. Árvore de rápido crescimento. Raízes superficiais que se adaptam facilmente a diversos ambientes. Não possui restrição de drenagem, adaptando-se em solos bem drenados e úmidos (HÓRUS, 2008).

O fato de a amostragem apresentar como resultado que mais da metade das espécies são exóticas (56%) pode ser um sinal de alerta para rever a introdução de espécies exóticas no município de Criciúma.

(28)

Tabela 5: Espécies arbóreas exóticas encontradas nas ruas do Bairro Jardim Angélica no município de Criciúma, Santa Catarina. H = altura máxima; Ni = número de indivíduos amostrados; AB = área basal; FA = freqüência absoluta nas seis ruas do bairro; FR = freqüência relativa e DR = densidade relativa.

Nº Espécie H (m) Ni AB (m²) FA (%) FR (%) DR (%)

1 Archontophoenix cunninghamii H.Wendl. e Drude 9,0 78 0,2830 100,00 5,13 22,22 2 Bauhinia variegata L. 6,0 1 0,0008 16,67 0,85 0,28

3 Cassia fistula L. 3,5 1 0,0005 16,67 0,85 0,28

4 Cassuaria equisetifolia J.R. & G.Forst. 9,0 1 0,0090 16,67 0,85 0,28 5 Chamaecyparis obtusa Sieb. & Zucc. 5,0 4 0,0030 50,00 2,56 1,14 6 Citrus limon (L.) Burm.f. 4,0 5 0,0044 50,00 2,56 1,42 7 Citrus reticulata Blanco 4,5 1 0,0059 16,67 0,85 0,28 8 Cupressus macrocarpa Hartw. 5,0 3 0,0015 33,33 1,71 0,85 9 Delonix regia (Bojer ex Hook.) Raf. 8,0 2 0,0278 33,33 1,71 0,57 10 Dracaena marginata Lam. 3,0 4 0,0039 66,67 3,42 1,14

11 Duranta repens L. 2,4 3 0,0008 33,33 1,71 0,85

12 Dypsis lutescens (H.Wendl.) Beentje & Dransf. 6,0 19 0,0431 100,00 5,13 5,41

13 Eucalyptus spp. 15,0 6 0,0605 33,33 1,71 1,71

14 Ficus benjamina L. 6,0 11 0,0249 50,00 2,56 3,13

15 Ficus microcarpa L.f. 6,0 1 0,0064 16,67 0,85 0,28 16 Hibiscus rosa-sinensis L. 1,60 1 0,0013 16,67 0,85 0,28 17 Jacaranda mimosifolia D.Don 11,0 1 0,0243 16,67 0,85 0,28 18 Lagerstroemia indica L. 5,5 23 0,0364 66,67 3,42 6,55 19 Ligustrum lucidum W.T.Aiton 10,0 27 0,1393 100,00 5,13 7,69 20 Livistona australis (R.Br.)Mart. 4,5 9 0,1170 50,00 2,56 2,56

21 Mangifera indica L. 7,0 4 0,0100 33,33 1,71 1,14

22 Melia azedarach L. 6,0 2 0,0171 33,33 1,71 0,57

23 Michelia champaca L. 5,5 2 0,0014 16,67 0,85 0,57

24 Persea americana Mill. 7,0 2 0,0048 33,33 1,71 0,57 25 Phoenix roebelenii O’Brien 2,5 1 0,0035 16,67 0,85 0,28 26 Pinus elliottii Engelm. 10,0 3 0,0162 33,33 1,71 0,85

27 Plumeria rubra L. 2,2 1 0,0024 16,67 0,85 0,28

28 Prunus domestica L. 5,0 2 0,0043 33,33 1,71 0,57

29 Psidium guajava L. 5,5 2 0,0019 16,67 0,85 0,57

30 Schefflera actinophylla Harms 5,0 2 0,0136 33,33 1,71 0,57 31 Spathodea campanulata Beauv. 10,0 1 0,0085 16,67 0,85 0,28 32 Syzygium cumini (L.) Skeels 6,0 2 0,0232 33,33 1,71 0,57 33 Terminalia catappa L. 8,0 9 0,0290 66,67 3,42 2,56

Total 234 0,9297 1.266,67 64,96 66,67

Das 26 espécies arbóreas nativas encontradas nas ruas do Bairro Jardim Angélica no município de Criciúma, 16 são nativas do município de Criciúma (70%), provenientes de ecossistemas de Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas e Submontana (Tabela 6). Dentre essas deatacam-se por apresentarem maiores densidades relativas: Tabebuia chrisotricha (34,55%), Cybistax antisyphilitica (7,27%) e Syagrus romanzoffiana (5,45%).

(29)

Casearia sylvestris, Luehea divaricata, Myrsine coriaceae e Schinus terebinthifolius, nativas do município de Criciúma, não são utilizadas para arborização urbana e provavelmente têm sua origem em fragmentos florestais remanescentes no bairro.

Tabela 6: Espécies arbóreas nativas encontradas nas ruas do Bairro Jardim Angélica no município de Criciúma, Santa Catarina. H = altura máxima; Ni = número de indivíduos amostrados; AB = área basal; FA= freqüência absoluta nas seis ruas do bairro; FR = freqüência relativa e DR = densidade relativa.

Nº P. Espécie (m) Ni H (m²) AB (%) FA (%) FR (%) DR 1 N Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze 10,0 3 0,0242 33,33 1,71 0,85 2 N Bombacopsis glabra (Pasq.) A.Rob. 3,5 1 0,0037 16,67 0,85 0,28 3 N Bunchosia maritima (Vell.) J.F.MacMr. 2,8 1 0,0002 16,67 0,85 0,28 4 NC Casearia sylvestris Sw. 8,0 1 0,0035 33,33 1,71 0,28 5 NC Cybistax antisyphilitica (Mart.) Mart. 7,0 8 0,0394 16,67 0,85 2,28 6 N Eugenia involucrata DC 3,5 1 0,0021 16,67 0,85 0,28 7 NC Eugenia uniflora L. 3,3 1 0,0008 33,33 1,71 0,28 8 NC Euterpe edulis Mart 6,5 7 0,0075 33,33 1,71 1,99 9 NC Ficus organensis (Miq.) Miq. 5,0 2 0,0203 33,33 1,71 0,57 10 NC Inga marginata Willd 10,0 4 0,0013 16,67 0,85 1,14 11 NC Jacaranda puberula Cham. 4,0 2 0,0007 16,67 0,85 0,57 12 NC Luehea divaricata Mart. 4,0 1 0,0015 16,67 0,85 0,28

13 N Machaerium sp. 9,0 1 0,0147 16,67 0,85 0,28

14 N Myrcianthes gigantea (Legr.) Legr. 5,0 1 0,0005 16,67 0,85 0,28 15 NC Myrsine coriaceae (Sw.) R.Br. 8,0 2 0,0113 16,67 0,85 0,57 16 N Peltophorum dubium (Spreng.) Taub. 9,0 12 0,0943 33,33 1,71 3,42

17 N Schinus molle L. 4,5 1 0,0025 16,67 0,85 0,28

18 NC Schinus terebinthifolius Raddi 4,5 2 0,0097 16,67 0,85 0,57 19 NC Senna macranthera (DC. ex Colladon) H.S.Irwin &

R.C.Barneby 5,0 2 0,0101 16,67 0,85 0,57

20 NC Senna multijuga (L.C.Rich) Irwin & Barneby. 8,0 4 0,0133 33,33 1,71 1,14 21 NC Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassm 9,0 6 0,0546 50,00 2,56 1,71 22 NC Tabebuia chrisotricha (Mart. Ex DC.) Standl. 7,5 37 0,0821 100,00 5,13 10,54 23 N Tabebuia heptaphylla (Vell.) Tol. 7,5 12 0,0381 33,33 1,71 3,42 24 NC Tabernaemontana catharinensis DC. 7,0 3 0,0034 16,67 0,85 0,85 25 NC Tibouchina sellowiana (Cham.) Cogn. 5,0 1 0,0025 16,67 0,85 0,28 26 N Tibouchina stenocarpa (DC.) Cogn. 5,0 1 0,0035 16,67 0,85 0,28

Total 117 0,4458 683,33 35,04 33,33

(30)

Observa-se que não houve um estudo prévio quanto o local ideal para a implantação da arborização nas calçadas do Bairro, como mostram as fotos a seguir, há locais onde o passeio público está totalmente comprometido por várias árvores.

(A) (B)

Figura 4: Detalhe da utilização do espaço público pelos moradores do bairro Jardim Angélica no município de Criciúma, Santa Catarina. Foto: Valquiria Acosta, 16/mar./2008 (A) e 31/maio/2008 (B).

Dentre as espécies arbóreas que apresentaram as maiores alturas têm-se: Eucalyptus sp. com 15m de altura e Jacaranda mimosifolia, com 11m. As maiores copas encontradas foram: no sentido longitudinal em relação à calçada - Eucalyptus sp., com 15,5m; Delonix regia, com 14,9m e Inga marginata, com 14,8m. No sentido transversal em relação à calçada - Inga marginata, com 17,1m; Delonix regia, com 14,3m e Eucalyptus sp., com 12,9m.

A figura 5 demonstra o passeio para pedestres ideal, ou seja, próximo ao muro um local apenas para as árvores e próximo ao meio-fio, uma via para pedestres.

(31)
(32)

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Pouca ênfase tem sido dada à arborização urbana numa questão de planejamento. Devido à carência de informações e bibliografias, as prefeituras e órgãos responsáveis têm pouco conhecimento das técnicas e formas adequadas de se iniciar uma arborização. Através deste trabalho, pode-se observar que mesmo em loteamentos planejados esta técnica torna-se difícil.

Por meio dos levantamentos realizados, notou-se que o maior número de indivíduos encontrados foi de Archontophoenix cunninghamii (22%), espécie exótica, originária da Austrália. A maior altura apresentada foi de Eucaliptus sp., com 15m, sendo considerada elevada para arborização de calçadas.

Um dado preocupante diz respeito às espécies exóticas encontradas - 56% do total.

A grande importância deste trabalho está em abrir novos ramos de estudos e planejamento para a área verde das calçadas, buscando espécies adequadas quanto ao tamanho e diversidade. Procurando sempre propagar a educação ambiental junto à comunidade que irá usufruir destas áreas, para que a mesma possa preservar estes espaços.

(33)

6 REFERÊNCIAS

BACKES, Albano; NARDINO, Mariluza. Nomes populares e científicos de plantas

do Rio Grande do Sul. 2. ed. São Leopoldo: Unisinos, 2001.

BIONDI, Daniela; ALTHAUS, Michelle. Árvores de rua de Curitiba: cultivo e

manejo. Curitiba: FUPEF, 2005.

CARAUTA, Jorge Pedro Pereira; DIAZ, Ernani. Figueiras do Brasil. Rio de Janeiro: UFRJ, 2002.

CARTILHA da Arborização Urbana: Porto Alegre, cidade das árvores. Porto Alegre: Secretaria Municipal do Meio Ambiente/Prefeitura de Porto Alegre, 2002. 32 p. GERMANI, Ana Maria. Estudo sobre o uso de espécies vegetais nos projetos

paisagísticos para as áreas verdes públicas de Porto Alegre. 2004. 222 f.

Dissertação (Mestrado em Arquitetura)- Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2004.

GUIA de arborização Urbana. Bahia: Coelba, 2002.

HARDER, Isabel Cristina Fialho. Inventário quali-quantitativo da arborização e

infra-estrutura das praças da cidade de Vinhedo – São Paulo. 2002. 122 f.

Dissertação (Mestrado em Agronomia)- Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2002.

HÓRUS. Disponível em: <http://www.institutohorus.org.br>. Acesso em: 23 jun. 2008.

LOBODA, Carlos Roberto et al. Avaliação das áreas verdes em espaços públicos no município de Guarapuava/PR. Ambiência, Guarapuava, v. 1, n. 1, p. 141-155, jan./jun., 2005.

LORENZI, Harri. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 2. ed. São Paulo: Plantarum, 1998.

______; SOUZA, Hermes Moreira de. Plantas ornamentais no Brasil: arbustivas, herbáceas e trepadeiras. 3. ed. São Paulo: Plantarum, 2001.

______ et al. Árvores exóticas no Brasil: madeireiras, ornamentais e aromáticas. São Paulo: Plantarum, 2003.

______ et al. Palmeiras brasileiras e exóticas cultivadas. São Paulo: Plantarum, 2004.

(34)

MANUAL de arborização. Belo Horizonte: Centrais Elétricas de Minas Gerais – CEMIG, 1996.

MANUAL Técnico de Arborização Urbana. 2. ed. São Paulo: Prefeitura da Cidade de São Paulo, 2005.

MASCARÓ, Lucia; MASCARÓ, Juan. Vegetação urbana. 2. ed. Porto Alegre: Mais Quatro, 2005.

PIVETA, Kathia F.; SILVA FILHO, Demóstenes F. Arborização urbana. Boletim

Acadêmico. Jaboticabal: UNESP/FCAV/FUNEP, 2002.

SILVA, Emerson Malvino da, et al. Estudo da arborização urbana do Bairro Mansur, na cidade de Uberlândia, MG. Caminhos da Geografia, Uberlândia, v. 3, n. 5, p. 73-83, fev., 2002.

SOARES, Mozart Pereira. Verdes urbanos e rurais: orientação para arborização de cidades e sítios campesinos. Porto Alegre: Cinco Continentes, 1998.

(35)
(36)

N° Espécie máxima Altura (m) Área basal (m²) Tamanho da copa

(m) Lado Rua N° imóvel Distância (m)

Long. Trans. Interna (muro) Externa (meio-fio) Árv. anterior Árv. Poster

1 Eugenia involucrata 3,5 0,0021 2,7 2,9 E S/N 0,87 2,40 - 1,85 2 Tabebuia chrisotricha 4,0 0,0008 3,3 2,5 E 53 0,45 3,00 20,30 55,80 3 Livistona australis 3,5 0,0026 4,1 4,0 E 127 1,20 2,10 55,80 22,20 4 Dypsis lutescens 3,5 0,0036 4,0 4,0 E 167 1,00 2,00 22,20 9,75 5 Archontophoenix cunninghamii 6,0 0,0061 4,7 4,9 E 167 1,14 2,15 9,55 6,15 6 Dypsis lutescens 3,0 0,0005 0,6 1,6 E 167 1,37 3,23 6,15 9,50 7 Archontophoenix cunninghamii 4,0 0,0027 3,9 3,7 E 173 1,10 2,40 9,50 12,70 8 Archontophoenix cunninghamii 6,5 0,0032 4,5 3,8 E 193 0,83 2,60 12,70 3,20 9 Archontophoenix cunninghamii 2,8 0,0011 2,9 2,7 E 193 0,91 2,70 3,20 2,85 10 Ligustrum lucidum 4,5 0,0020 3,3 3,0 E 193 0,77 2,90 2,85 5,87 11 Delonix regia 4,5 0,0077 5,9 6,4 E 193 0,72 2,70 5,87 1,10 12 Archontophoenix cunninghamii 4,5 0,0015 3,2 3,6 E 193 1,01 2,50 1,10 3,20 13 Archontophoenix cunninghamii 4,5 0,0021 3,3 3,6 E 193 0,95 2,54 3,20 3,13 14 Archontophoenix cunninghamii 5,5 0,0047 3,6 4,3 E 193 0,92 2,50 3,13 29,15 15 Archontophoenix cunninghamii 6,5 0,0104 5,3 3,4 E 197 1,17 2,15 29,15 5,35 16 Archontophoenix cunninghamii 8,5 0,0057 4,7 5,5 E 197 1,20 2,36 5,35 8,59 17 Archontophoenix cunninghamii 8,0 0,0095 5,4 6,3 E 197 1,16 2,05 8,59 4,00 18 Archontophoenix cunninghamii 8,5 0,0059 4,9 4,8 E 197 1,26 2,25 4,00 79,50 19 Archontophoenix cunninghamii 8,5 0,0056 5,8 5,3 E 277 2,67 0,43 79,50 1,30 20 Terminalia catappa 4,5 0,0038 3,1 3,3 E 277 0,31 2,86 1,30 12,80 21 Archontophoenix cunninghamii 3,2 0,0023 3,3 2,9 E 371 1,70 3,00 38,40 36,30 22 Archontophoenix cunninghamii 3,5 0,0016 3,3 3,3 E 435 1,51 2,02 36,30 13,30 23 Archontophoenix cunninghamii 2,5 0,0004 2,1 2,3 E 435 1,52 2,06 13,30 5,55 24 Archontophoenix cunninghamii 2,3 0,0003 1,8 1,7 E 435 1,38 2,18 5,55 5,40 25 Archontophoenix cunninghamii 3,0 0,0011 2,5 2,8 E 435 1,50 2,18 5,40 33,95 26 Jacarandá puberula 4,0 0,0003 1,2 1,4 E * 0,68 33,95 4,00 27 Casearia sylvestris 8,0 0,0035 7,8 7,8 E * 0,93 2,58 4,00 7,37 28 Senna multijuga 8,0 0,0030 4,8 4,7 E * 1,39 2,30 7,37 4,05 29 Tabernaemontana catharinensis 7,0 0,0013 3,4 5,7 E * 1,50 2,05 4,05 0,33 30 Tabernaemontana catharinensis 6,0 0,0005 3,3 3,4 E * 1,90 1,80 0,33 1,60 31 Tabernaemontana catharinensis 7,0 0,0016 6,0 6,3 E * 1,40 2,10 1,60 1,11

(37)

N° Espécie máxima

(m) basal (m²) Long. (m) Trans. Interna (muro) Externa (meio-fio) Árv. anterior Árv. Poster

32 Jacaranda puberula 3,8 0,0004 1,7 1,8 E * 1,12 2,46 1,11 3,65 33 Senna multijuga 8,0 0,0033 8,3 8,7 E * 2,27 1,24 3,65 1,25 34 Eucalyptus spp. 11,0 0,0017 3,5 4,4 E * 1,50 2,00 1,25 4,48 35 Eucalyptus spp. 12,5 0,0041 3,7 5,3 E * 1,66 1,84 4,48 3,35 36 Eucalyptus spp. 15,0 0,0057 6,1 6,3 E * 1,12 2,22 3,35 7,45 37 Eucalyptus spp. 15,0 0,0113 10,2 8,6 E * 1,96 1,20 7,45 6,70 38 Eucalyptus spp. 15,0 0,0093 8,2 12,6 E * - 3,50 6,70 39,45 39 Senna multijuga 5,5 0,0061 8,5 7,4 E * 3,44 0,90 39,45 - 40 Archontophoenix cunninghamii 4,0 0,0017 2,9 3,6 D 458 1,01 2,17 - 0,25 41 Hibiscus rosa-sinensis 1,6 0,0013 0,5 0,5 D 458 0,50 3,08 0,25 13,00 42 Archontophoenix cunninghamii 2,5 0,0004 2,6 1,7 D 428 1,22 2,46 13,00 18,00 43 Dypsis lutescens 5,0 0,0059 5,7 4,8 D 420 0,78 2,80 18,00 27,40 44 Chamaecyparis obtusa 3,2 0,0006 2,2 2,4 D 400 2,05 2,50 27,40 5,75 45 Chamaecyparis obtusa 4,0 0,0010 2,6 2,6 D 400 2,04 2,40 5,75 5,50 46 Cupressus macrocorpa 2,3 0,0007 2,6 2,6 D 400 2,60 3,60 5,50 46,35 47 Terminalia catappa 5,0 0,0040 3,4 4,0 D 330 1,23 3,18 46,35 20,00 48 Archontophoenix cunninghamii 5,0 0,0039 4,9 4,5 D 320 1,05 2,85 20,00 7,80 49 Archontophoenix cunninghamii 4,0 0,0020 3,6 3,9 D 290 1,03 3,11 7,80 2,40 50 Archontophoenix cunninghamii 2,5 0,0003 2,5 2,4 D 290 1,09 3,20 2,40 38,95 51 Archontophoenix cunninghamii 4,0 0,0014 2,7 3,5 D 202 1,18 2,90 38,95 2,20 52 Lagerstroemia indica 3,8 0,0005 3,8 3,7 D 202 1,20 3,22 2,20 96,30 53 Archontophoenix cunninghamii 5,0 0,0017 3,5 2,8 D 100 1,06 3,22 96,30 11,10 54 Syzygium cumini 6,0 0,0060 5,4 5,9 D 178 0,77 3,16 11,10 6,00 55 Archontophoenix cunninghamii 3,0 0,0010 2,9 2,7 D 178 1,10 3,07 6,00 61,00 56 Livistona australis 2,3 0,0035 3,6 3,7 D 98 0,98 3,90 61,00 6,35 57 Livistona australis 3,0 0,0252 4,0 4,0 D 98 1,15 2,92 6,35 - 58 Michelia champaca 5,5 0,0011 3,2 3,0 E 137 1,43 2,79 - 5,70 59 Schefflera actinophylla 3,0 0,0016 1,8 1,6 E 137 1,41 2,65 5,70 0,40 60 Dracaena marginata 3,8 0,0003 1,4 1,0 E 137 0,33 0,98 0,40 0,41 61 Archontophoenix cunninghamii 6,5 0,0038 5,2 6,7 E 137/143 0,81 2,30 0,41 25,24 62 Chamaecyparis obtusa 5,0 0,0011 1,6 1,6 E 161 1,00 3,12 25,24 26,80 63 Syzygium cumini 6,0 0,0172 5,5 5,2 E 189 0,67 3,22 26,80 3,14

(38)

N° Espécie máxima

(m) basal (m²) Long. (m) Trans. Interna (muro) Externa (meio-fio) Árv. anterior Árv. Poster

64 Ligustrum lucidum 5,0 0,0060 2,6 2,7 E 189 0,59 3,44 3,14 9,00 65 Dypsis lutescens 5,5 0,0019 3,0 3,4 E 201C 0,60 3,00 9,00 48,40 66 Tibouchina stenocarpa 5,0 0,0035 6,5 4,7 E 245 3,44 0,66 48,40 41,38 67 Ligustrum lucidum 6,0 0,0075 7,3 7,5 E 297 0,50 3,10 41,38 37,00 68 Dypsis lutescens 4,0 0,0028 3,0 3,2 E 345 1,43 2,50 37,00 4,60 69 Dypsis lutescens 5,0 0,0029 4,7 4,0 E 345 1,30 2,70 4,60 84,35 70 Ficus beijamina 4,0 0,0008 2,0 2,0 E 411 1,21 2,76 84,35 10,50 71 Archontophoenix cunninghamii 5,5 0,0018 3,1 2,7 E 421 1,09 2,91 10,50 155,30 72 Tabebuia chrisotricha 4,5 0,0005 3,2 4,1 E 585 1,47 2,70 155,30 8,32 73 Tabebuia chrisotricha 4,5 0,0008 3,4 3,4 E 585 1,80 1,68 8,32 - 74 Terminalia catappa 5,5 0,0014 4,5 4,5 D 630 1,50 2,97 - 18,64 75 Archontophoenix cunninghamii 9,0 0,0061 5,3 4,4 D 620 0,80 3,14 18,64 8,35 76 Dypsis lutescens 2,8 0,0006 2,8 3,1 D 610 1,41 3,70 8,35 35,25 77 Michelia champaca 2,7 0,0004 2,3 2,2 D 590 1,73 2,77 35,25 6,80 78 Schefflera actinophylla 5,0 0,0044 5,7 5,7 D 570 1,80 2,23 6,80 81,84 79 Persea americana 2,5 0,0006 2,8 2,8 D 500 3,70 0,83 81,84 18,54 80 Duranta repens 2,3 0,0003 1,3 1,5 D 468/460 0,15 4,36 18,54 3,00 81 Dypsis lutescens 2,7 0,0016 3,9 3,4 D 460 1,06 3,04 3,00 39,80 82 Peltophorum dubium 3,0 0,0075 1,4 0,8 ** 3,74 0,65 39,80 6,40 83 Peltophorum dubium 6,0 0,0065 6,0 5,2 ** 3,43 0,66 6,40 34,40 84 Terminalia catappa 4,5 0,0048 5,5 5,4 D 358 2,11 2,20 34,40 12,90 85 Terminalia catappa 6,0 0,0034 5,8 5,8 D 358 2,01 2,23 12,90 20,47 86 Dypsis lutescens 3,4 0,0020 3,4 3,9 D 832 0,53 3,30 20,47 7,30 87 Terminalia catappa 8,0 0,0050 10,1 11,7 D 832 1,40 2,85 7,30 27,00 88 Archontophoenix cunninghamii 3,0 0,0006 3,2 2,8 D 370 1,72 2,75 27,00 11,10 89 Peltophorum dubium 8,0 0,0055 10,0 8,5 D 360 3,74 0,55 11,10 15,30 90 Peltophorum dubium 9,0 0,0093 9,0 10,0 *** 0,50 3,56 15,30 8,70 91 Peltophorum dubium 7,0 0,0063 10,2 8,9 D 330 0,53 3,60 8,70 37,20 92 Peltophorum dubium 9,0 0,0115 11,0 10,1 D 280 0,58 3,64 37,20 7,28 93 Peltophorum dubium 8,0 0,0057 8,7 8,7 D 280 0,64 3,72 7,28 31,90 94 Peltophorum dubium 8,0 0,0092 10,8 12,1 D 236 0,61 3,60 31,90 4,44 95 Peltophorum dubium 8,0 0,0095 9,3 11,9 D 236 0,57 3,60 4,44 29,55

(39)

N° Espécie máxima

(m) basal (m²) Long. (m) Trans. Interna (muro) Externa (meio-fio) Árv. anterior Árv. Poster

96 Archontophoenix cunninghamii 6,0 0,0037 5,0 4,7 D 2,1 1,60 0,85 29,55 41,30 97 Peltophorum dubium 7,0 0,0059 8,2 7,0 D **** 0,68 3,60 41,30 43,53 98 Ligustrum lucidum 3,0 0,0036 1,6 1,8 D 122 1,25 2,03 43,53 17,70 99 Peltophorum dubium 8,0 0,0119 14,0 9,8 D 126 0,74 3,55 17,70 19,50 100 Archontophoenix cunninghamii 6,5 0,0065 5,4 5,3 D 98 0,63 3,48 19,50 7,55 101 Archontophoenix cunninghamii 6,5 0,0076 5,8 5,7 D 98 0,70 3,40 7,55 6,60 102 Dypsis lutescens 3,8 0,0018 3,5 3,4 D 82 3,16 3,00 6,60 16,90 103 Archontophoenix cunninghamii 2,5 0,0007 1,1 1,0 D 50 0,76 3,60 16,90 2,94 104 Archontophoenix cunninghamii 3,0 0,0010 2,0 1,9 D 50 0,80 3,60 2,94 2,90 105 Archontophoenix cunninghamii 8,0 0,0069 7,2 7,1 D 50 0,48 3,50 2,90 1,47 106 Archontophoenix cunninghamii 2,9 0,0010 2,0 2,0 D 50 0,86 3,56 1,47 2,50 107 Dypsis lutescens 2,5 0,0005 2,9 2,9 D 36 1,16 2,95 2,50 3,00 108 Archontophoenix cunninghamii 5,0 0,0037 4,3 5,3 D 36 1,30 2,99 3,00 3,60 109 Archontophoenix cunninghamii 3,5 0,0008 2,4 2,2 D 36 3,15 1,36 3,60 5,40 110 Archontophoenix cunninghamii 4,5 0,0014 3,8 3,5 D ***** 4,90 3,28 5,40 5,20 111 Archontophoenix cunninghamii 3,0 0,0008 3,5 2,2 D ***** 4,88 3,26 5,20 5,35 112 Archontophoenix cunninghamii 5,5 0,0044 4,6 4,9 D ***** 4,79 3,25 5,35 5,05 113 Archontophoenix cunninghamii 5,5 0,0040 5,6 5,8 D ***** 4,72 3,28 5,05 5,50 114 Archontophoenix cunninghamii 3,8 0,0015 3,2 3,9 D ***** 4,83 3,50 5,50 - 115 Lagerstroemia indica 5,5 0,0048 6,0 5,5 E 425 3,68 1,00 - 30,50

116 Myrcianthes gigantea 5,0 0,0005 4,0 3,6 Lado 425 2,48 1,20 30,50 11,20

117 Lagerstroemia indica 4,5 0,0008 3,7 4,1 Lado 425 2,20 1,06 11,20

118 Archontophoenix cunninghamii 7,5 0,0079 5,0 3,9 E 105 0,65 2,96 11,20 2,00 119 Phoenix roebelenii 2,5 0,0035 2,8 2,6 E 105 2,30 1,45 2,00 4,70 120 Archontophoenix cunninghamii 7,0 0,0054 6,0 4,5 E 105 0,91 2,80 4,70 23,30 121 Lagerstroemia indica 3,0 0,0008 3,8 4,1 E 1,25 2,85 1,09 23,30 4,05 122 Lagerstroemia indica 6,0 0,0009 5,8 5,8 E 125 2,76 1,25 4,05 4,70 123 Lagerstroemia indica 3,5 0,0006 3,6 3,8 E 125 1,20 2,60 4,70 59,25 124 Cassia fistula 3,5 0,0005 5,0 4,0 E 125 2,23 1,97 125 Ligustrum lucidum 9,0 0,0102 7,9 7,7 E 200 0,94 2,80 59,25 22,15 126 Ligustrum lucidum 5,0 0,0057 4,2 1,8 E 225 1,80 2,07 22,15 10,00 127 Mangifera indica 7,0 0,0043 6,3 6,0 E 219 0,85 2,94 10,00 0,00

(40)

N° Espécie máxima

(m) basal (m²) Long. (m) Trans. Interna (muro) Externa (meio-fio) Árv. anterior Árv. Poster

128 Mangifera indica 7,0 0,0031 6,3 6,0 E 219 0,72 3,24 0,00 5,76 129 Ligustrum lucidum 2,0 0,0118 1,2 1,3 E 219 0,70 2,20 5,76 32,90 130 Lagerstroemia indica 4,5 0,0012 3,5 5,4 E 275 2,96 0,97 34,90 59,90 131 Ficus benjamina 5,5 0,0036 3,2 4,8 E 325 1,30 2,16 59,90 1,95 132 Ficus benjamina 5,5 0,0020 2,9 4,5 E 325 1,30 2,25 1,95 10,60 133 Livistona australis 3,5 0,0075 3,7 3,3 E 345 1,15 2,50 10,60 5,55 134 Livistona australis 4,5 0,0177 4,7 4,1 E 345 1,21 2,40 5,55 28,00 135 Melia azedarach 4,0 0,0052 4,5 4,0 E 373 1,20 2,57 17,80 75,70 136 Lagerstroemia indica 5,5 0,0017 4,3 4,0 E 451 1,04 2,63 75,70 11,70 137 Lagerstroemia indica 2,5 0,0007 2,0 2,1 E 465 1,11 2,65 11,70 3,48 138 Lagerstroemia indica 2,5 0,0011 1,7 1,8 E 465 1,05 2,65 3,48 44,55 139 Lagerstroemia indica 8,0 0,0067 6,7 7,1 E 473 1,16 2,52 44,55 7,80 140 Lagerstroemia indica 4,2 0,0009 3,2 3,2 E 473 2,75 1,07 7,80 2,55

141 Terminalia catappa 3,5 0,0004 4,3 4,2 Lado 473 1,70 2,13 2,55 5,98

142 Não identificada 1 (poda) 8,0 0,0021 3,7 2,9 Lado 473 4,35 1,10 5,98 10,22

143 Dypsis lutescens 6,0 0,0032 3,7 4,9 E 635 1,00 2,80 10,22 65,00 144 Ficus benjamina 6,0 0,0062 4,9 5,0 E 665 1,75 1,94 65,00 33,25 145 Ficus benjamina 6,0 0,0041 4,7 5,2 E 665 1,85 1,77 33,25 51,65 146 Ligustrum lucidum 5,0 0,0028 3,7 3,7 E 733 1,97 2,25 51,65 57,00 147 Mangifera indica 4,3 0,0004 3,4 4,0 D 720 1,70 2,32 - 35,25 148 Tabebuia chrisotricha 6,0 0,0012 5,2 4,8 D 674 2,90 1,17 35,25 23,20 149 Machaerium sp. 9,0 0,0147 9,8 7,7 D 660 2,80 1,90 23,20 22,20 150 Tabebuia chrisotricha 6,0 0,0013 5,4 5,4 D 600 3,17 1,00 22,20 41,80 151 Tabebuia chrisotricha 7,5 0,0019 5,3 5,7 D 480 1,00 2,86 41,80 9,62 152 Tabebuia chrisotricha 6,0 0,0019 4,4 5,1 D 480 1,00 2,88 9,62 4,86 153 Pinus elliottii 10,0 0,0095 7,5 9,4 D 480 2,40 1,22 4,86 5,00

154 Tabebuia chrisotricha 7,0 0,0018 4,9 4,5 Lado 480 2,92 1,00 5,00 8,95

155 Tabebuia chrisotricha 6,5 0,0017 5,3 4,8 Lado 480 2,95 0,87 8,95 45,07

156 Tabebuia chrisotricha 7,0 0,0026 6,0 5,4 D 468 2,80 1,05 45,07 8,80

157 Tabebuia chrisotricha 7,0 0,0023 5,3 4,7 D 468 0,80 2,97 8,80 6,20

158 Tabebuia chrisotricha 7,0 0,0017 5,4 5,6 Lado 468 2,70 1,10 6,20 41,45

(41)

N° Espécie máxima

(m) basal (m²) Long. (m) Trans. Interna (muro) Externa (meio-fio) Árv. anterior Árv. Poster

160 Archontophoenix cunninghamii 3,5 0,0014 3,7 3,9 D 472 1,90 1,60 4,50 8,15 161 Archontophoenix cunninghamii 3,5 0,0019 3,7 3,3 D 472 1,90 1,64 8,15 20,90 162 Tabebuia chrisotricha 6,5 0,0021 6,3 5,2 D 364 2,65 1,14 20,90 22,70 163 Archontophoenix cunninghamii 5,5 0,0079 4,1 4,1 D 360 2,48 1,09 22,70 4,70 164 Ligustrum lucidum 10,0 0,0186 9,0 9,5 D 334 1,36 1,30 4,70 1,00 165 Tabebuia chrisotricha 7,0 0,0012 3,2 3,6 D 334 2,22 1,19 1,00 13,60 166 Spathodea campanulata 10,0 0,0085 7,0 10,6 D 334 1,80 1,65 13,60 0,00 167 Inga marginata 10,0 0,0131 14,8 17,1 D 334 2,30 1,40 0,00 4,70 168 Jacaranda mimosifolia 11,0 0,0243 9,6 14,0 D 334 0,52 3,04 4,70 5,20 169 Archontophoenix cunninghamii 9,0 0,0028 7,6 7,4 D 326 2,31 1,32 5,20 5,60 170 Tabebuia chrisotricha 7,0 0,0020 5,3 6,0 D 326 2,68 1,20 5,60 4,60 171 Cupressus macrocorpa 4,0 0,0002 1,1 1,2 D 310 1,41 2,66 2,70 0,32 172 Tabebuia chrisotricha 6,0 0,0012 3,3 4,1 D 310 2,70 1,33 0,31 4,65 173 Cupressus macrocorpa 5,0 0,0006 1,8 1,7 D 3,1 1,70 2,33 4,65 174 Archontophoenix cunninghamii 4,5 0,0068 4,8 4,5 D 280 2,10 2,10 33,10 5,00 175 Tabebuia chrisotricha 5,5 0,0013 4,0 4,2 D 280 2,88 0,90 5,00 36,00 176 Tabebuia chrisotricha 5,0 0,0015 4,8 4,1 D 260 0,96 6,95 36,00 8,30

177 Tabebuia chrisotricha 5,0 0,0009 4,8 5,0 Lado 260 2,62 1,22 8,30 8,65

178 Ficus organensis 5,5 0,0066 7,7 7,0 Lado 260 2,26 1,40 8,65 1,53

179 Dracaena marginata 3,0 0,0010 1,7 2,7 D 226 0,40 3,10 1,53 20,80

180 Inga marginata 4,0 0,0015 1,9 1,7 D 206 1,45 2,28 20,80 9,35

181 Araucaria angustifolia 6,5 0,0026 4,7 4,7 Lado 206 0,85 2,72 9,35 16,05

182 Tabebuia chrisotricha 4,5 0,0009 3,7 4,1 D 188 2,66 1,15 16,05 8,65 183 Tabebuia chrisotricha 4,0 0,0014 4,4 4,3 D 150 2,74 0,80 8,65 0,00 184 Ligustrum lucidum 4,0 0,0007 4,8 4,4 D 150 2,67 0,77 0,00 61,00 185 Archontophoenix cunninghamii 7,0 0,0054 4,8 4,3 D 86 1,50 1,74 61,00 4,55 186 Archontophoenix cunninghamii 7,0 0,0075 5,3 4,5 D 86 1,45 1,90 4,55 4,20 187 Archontophoenix cunninghamii 7,0 0,0066 6,0 5,9 D 86 1,57 2,00 4,20 3,15 188 Archontophoenix cunninghamii 6,0 0,0079 6,2 6,7 D 86 2,09 2,23 3,15 1,22

189 Tabebuia chrisotricha 6,0 0,0024 6,4 6,0 Lado 56 2,40 1,01 1,22 52,77

190 Tabebuia chrisotricha 4,5 0,0004 2,5 2,3 Lado 56 2,43 1,06 52,77 18,20

Referências

Documentos relacionados

Nessa situação temos claramente a relação de tecnovívio apresentado por Dubatti (2012) operando, visto que nessa experiência ambos os atores tra- çam um diálogo que não se dá

O valor da reputação dos pseudônimos é igual a 0,8 devido aos fal- sos positivos do mecanismo auxiliar, que acabam por fazer com que a reputação mesmo dos usuários que enviam

Não obstante a reconhecida necessidade desses serviços, tem-se observado graves falhas na gestão dos contratos de fornecimento de mão de obra terceirizada, bem

Além desta verificação, via SIAPE, o servidor assina Termo de Responsabilidade e Compromisso (anexo do formulário de requerimento) constando que não é custeado

Ou seja, o método de classificação utilizando a assinatura de 50 genes foi capaz de identificar dois grupos com perfis de sobrevida distintos nas coortes do TCGA e METABRIC, porém,

O CES é constituído por 54 itens, destinados a avaliar: (a) cinco tipos de crenças, a saber: (a1) Estatuto de Emprego - avalia até que ponto são favoráveis, as

Foram analisados a relação peso-comprimento e o fator de condição de Brycon opalinus, em três rios do Parque Estadual da Serra do Mar-Núcleo Santa Virgínia, Estado de São

9) Por razões de ordem técnica, de segurança e de direitos autorais adquiridos, não serão fornecidos gabaritos e exemplares dos cadernos de provas, mesmo