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Abordagem Humanística Críticas a Abordagem Humanística

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Uninove – Sistemas de Informação

Teoria Geral da Administração

3º. Semestre

Prof. Fábio Magalhães

Blog da disciplina:

http://fabiotga.blogspot.com

Semana 05

Abordagem Humanística

Críticas a Abordagem Humanística

1

A Escola de Relações Humanas

-Origens

Crise de 29 – do Liberalismo ao Intervencionismo

‐ A busca por maior eficiência:

pesquisadores e psicólogos

ressaltaram a importância do conjunto dos fatores humanos

e materiais para avaliação da produtividade.

O

desenvolvimento

das

ciências

comportamentais:

‐ O

desenvolvimento

das

ciências

comportamentais:

Surgimento de novas teorias sobre o comportamento

humano (Lewin).

‐ As conclusões da experiência de Hawthorne

(1927): As

condições físicas não é o único fator que influencia a

produtividade.

2

Os pressupostos da abordagem de

relações humanas

Integração do indivíduo ao grupo: o

trabalhador desajustado socialmente terá

baixa eficiência.

Participação nas decisões: d

e acordo com a

situação, o homem deve participar das

decisões, pois assim a motivação será maior.

3

Os pressupostos da abordagem de

relações humanas

O Homem Social

‐ O comportamento não pode ser reduzido

à simples aspectos mecanicistas.

‐ O homem é condicionado pelo sistema

social e pelas demandas de ordem

social e pelas demandas de ordem

biológica.

‐ Todo homem tem necessidades de

segurança,

afeto,

aprovação

social,

prestígio e auto‐realização.

4

Os pressupostos da abordagem de

relações humanas

Conteúdo do trabalho

Para

que

os

trabalhadores

estejam motivados, o trabalho

deve deixar de ser repetitivo e

deve deixar de ser repetitivo e

monótono, passando a ser mais

estimulante.

5

Elton Mayo e a experiência de

Hawthorne

Elton Mayo (1880‐1949)

‐ Australiano

‐ Coordenou a experiência na fábrica de relés da Western Eletrics, no bairro de Hawthorne, Chicago em 1927.

‐ Publicou os livros:

‐ The human problems of industrial civilization em 1933, onde relacionou as conclusões da pesquisa de Hawthorne.

‐ The social problems of industrial civilization em 1945, onde se contrapõe às teorias da Administração Científica / Clássica.

(2)

Experiência de Hawthorne

Essa experiência aconteceu na fábrica da Western Eletric

Company (ATà partir de 1927 e foi comandada por Elton Mayo.

Seu objetivo: determinar qual a relação existente entre a

intensidade da iluminação e a eficiência dos operários

(produtividade).

7

Experiência de Hawthorne

A experiência deu‐se em 4 fases:

1a. Fase:

Foram estudados dois grupos de trabalho, que operando em

condições idênticas, tiveram sua produção constantemente

avaliada.

Um grupo teve suas condições ambientais mantidas e outro

teve sua iluminação intensificada. Nesta fase não foram

identificadas variações significativas de produção.

Grupo de Controle (condições mantidas) Grupo Experimental (condições alteradas) 8

Experiência de Hawthorne

2a. Fase:

Nesta fase, foram selecionadas e convidadas 6 moças de nível médio, constituindo se o grupo experimental, sendo que 5 delas montavam relés e a sexta apenas fornecia as peças necessárias.

O grupo de controle era constituído pelo restante do Departamento.

Após diversas variações nas condições de trabalho, obtiveram resultados crescentes de produtividade.

9

Experiência de Hawthorne

3a. Fase:

Programa de entrevistas buscando maiores conhecimentos sobre as atitudes e sentimentos do trabalhador (foram entrevistados 21.126 operários).

Descobriu‐se a existência da organização informal (grupos informais).

10

Experiência de Hawthorne

4a. Fase:

Separação de um pequeno grupo experimental para avaliação de sua interferência no comportamento do grupo maior.

Percebeu‐se claramente o sistema de recompensa e punição dos grupos informais.

11

A Experiência de Hawthorne

1a. Fase: Grupo de observação e grupo de controle para conhecer

o efeito da iluminação na produtividade.

2a. Fase: Grupo experimental e grupo de controle para conhecer

os efeitos de mudanças nas condições de trabalho:

1. Estabelecer a capacidade de produção em condições normais. 2. Isolamento do grupo experimental na sala de provas. 3. Separação do pagamento por tarefas do grupo experimental. 4. Intervalos de 5 minutos na manhã e na tarde.

5. Aumento dos intervalos de descanso para 10 minutos. 6. Três intervalos de 5 minutos pela manhã e o mesmo pela tarde.

(3)

7. Retorno a dois intervalos de 10 minutos (manhã + tarde). 8. Saída do trabalho às 16:30 e não mais às 17:00. 9. Saída do trabalho às 16:00 horas.

10. Retorno à saída às 17:00 horas. 11 Semana de 5 dias com sábado livre

A Experiência de Hawthorne

11. Semana de 5 dias com sábado livre. 12. Retorno às condições do 3º período.

3a. Fase: Início do Programa de Entrevistas.

4a. Fase: Experiência: Análise da organização informal do grupo.

13

Conclusões da Experiência de Hawthorne

1. o nível de produção é resultante da integração social

O nível de produção não é determinado pela capacidade física ou fisiológica do empregado, mas pela capacidade social do trabalhador que, quanto mais integrado socialmente ao grupo, mais produzirá;

2. o comportamento social dos empregados se apóia totalmente no grupo

O operário não age isoladamente, mas sim como membro do grupo;

3. as recompensas e as sanções sociais são importantes

Tanto as recompensas como as sanções aplicadas pelo grupo tinham para o operário um efeito muito superior àquelas aplicadas pela empresa;

4. os grupos informais são diversos

A empresa passou a ser visualizada como uma organização social composta de diversos grupos informais,

14

Conclusões da Experiência de Hawthorne

5. as relações humanas são intensas e constantes

Os indivíduos dentro da organização participam de grupos sociais e mantêm‐se em uma constante interação social; seu comportamento é influenciado pelo meio ambiente e pelas normas existentes;

6. a importância do conteúdo do cargo afeta o moral do trabalhador

úd d b lh ê fl ê b l d

O conteúdo e a natureza do trabalho têm enorme influência sobre o moral do trabalhador; trabalhos simples e repetitivos tornam‐se monótonos e maçantes, afetando de forma negativa o trabalhador e reduzindo sua eficiência;

7. deve se dar ênfase aos aspectos emocionais

Os elementos emocionais do comportamento humano passam a merecer uma observação e acompanhamento especial.

15

A Civilização Industrializada e o Homem

1. O trabalho é uma atividade tipicamente grupal. 2. O operário não reage como indivíduo isolado, mas como

membro de um grupo social.

3. A tarefa básica da Administração é formar uma elite de 3. A tarefa básica da Administração é formar uma elite de administradores capaz de compreender as pessoas e de se comunicar através de chefes democráticos, persuasivos e simpáticos.

4. Passamos de uma sociedade estável para uma sociedade adaptável.

5. O ser humano é motivado pela necessidade de “estar junto”, de ser reconhecido e de receber adequada comunicação.

16

Função econômica: Equilíbrio produzir bens ou serviços externo

Organização

As funções básicas da

organização

Industrial

Função social: Equilíbrio dar satisfações aos interno

seus participantes

17

Comparação entre a Teoria Clássica

e a Teoria das Relações Humanas

Trata a organização como máquina.

• Enfatiza as tarefas ou a tecnologia. • Inspirada em sistemas de engenharia.

Trata a organização como grupos humanos.

• Enfatiza as pessoas e grupos sociais. • Inspirada em sistemas de psicologia. • Autoridade centralizada.

• Linhas claras de autoridade. • Especialização e competência técnica. • Acentuada divisão do trabalho. • Confiança nas regras e regulamentos. • Clara separação entre linha e staff.

• Delegação de autoridade. • Autonomia dos empregados. • Confiança e abertura.

• Ênfase nas relações entre pessoas. • Confiança nas pessoas. • Dinâmica grupal e interpessoal.

(4)

Os níveis do moral e atitudes resultantes

• Fanatismo • Euforia • Atitudes positivas • Satisfação • Otimismo • Cooperação • Coesão • Colaboração

• Aceitação dos objetivos organizacionais • Boa vontade Id tifi ã Moral Elevado • Identificação • Atitudes negativas • Insatisfação • Pessimismo • Oposição • Negação

• Rejeição dos objetivos organizacionais • Má vontade • Resistência • Dispersão • Disforia • Agressão Moral Baixo 19

Ângulos de visualização de liderança segundo os Humanistas

1. Liderança como um fenômeno de influência interpessoal; 2. Liderança como um processo de redução da incerteza

de um grupo; g p ;

3. Liderança como uma relação funcional entre líder e subordinados;

4. Liderança como um processo em função do líder, dos seguidores e de variáveis da situação.

20

A evolução conceitual

Características Teoria Clássica Teoria das Relações Humanas

1. Abordagem Engenharia humana: -adaptação do homem à máquina e vice-versa

Ciência social aplicada: - adaptação do homem à

organização e vice-versa 2. Modelo de homem Econômico-racional:

- vantagens financeiras Racional-emocional:- motivado por sentimentos 3. Comportamento do indivíduo Animal isolado:

- reage como indivíduo - atomismo tayloriano

Animal social: - carente de apoio e participação

- reage como membro de grupo 4 Comportamento funcional do Padronizável: Não padronizável: 4. Comportamento funcional do

indivíduo Padronizável:- a melhor maneira Não-padronizável:- diferenças individuais 5. Incentivo Financeira (material):

- maior salário Psicológica:- apoio, elogio e consideração 6. Fadiga Fisiológica:

- estudo de T&M Psicológica:- monotonia, rotinização 7. Unidade de análise Cargo:

- tarefa, T&M Grupo:- relações humanas 8. Conceito de organização Estrutura formal:

- conjunto de órgãos e cargos Sistema social:- conjunto de papéis 9. Representação gráfica Organograma:

- relações entre órgãos Sociograma:- relações entre pessoas

21

Críticas à

Escola de Relações Humanas

A negação do conflito entre empresas e indivíduos

Para a escola de Relações Humanas, os objetivos da empresa e dos indivíduos são os mesmos, o que nega a existência deste conflito.

Limitação dos experimentos

A escola de Relações Humanas foi baseada em pesquisas com um número pequeno de variáveis, além de se limitar o estudo a

Concepção utópica do trabalhador

Achava‐se que o trabalhador feliz era mais produtivo. Felicidade e produtividade nem sempre andam juntos.

22

Críticas à

Escola de Relações Humanas

Ênfase exagerada nos grupos informais

A influência dos grupos representa apenas um dos fatores capazes de alterar a produtividade do trabalhador.

Espionagem disfarçada

A participação dos trabalhadores era utilizada pela administração para sepa c pação dos aba ado es e a u ada pe a ad s ação pa a se inteirar dos movimentos trabalhistas reivindicatórios.

Ausência de novos critérios de gestão

Não indicação de forma mais prática o que deve ou não ser feito para obter melhores resultados empresariais.

23

Enfoque manipulativo das Relações Humanas

Administração

Grupo Organização Participação Objetivos da Indivíduo Social Informal nas decisões Organização Formal Incentivos Sistema de Padrões de

Sociais Comunicações Liderança

(5)

Motivação

Necessidades Do ego E ti Necessidades de Auto-realização M ot iv aci onai s Realização, reconhecimento Status O trabalho em Si Responsabilidade Progresso Crescimento

Maslow

Herzberg

Necessidades Fisiológicas Necessidades De Segurança Estima Necessidades Sociais Hi gi êni c o s M

Salário – Vida Pessoal Condições Físicas do trabalho Políticas Administrativas e Empresariais Relações interpessoais Supervisão e colegas 25

Professor norte americano

Comportamento Gerencial

-Douglas MCGREGOR

“ A motivação, o potencial para desenvolvimento, a capacidade para assumir responsabilidades (...) estão todos presentes nas pessoas. Não são os dirigentes que os incutem nelas”. 1906 - 1964 • Professor norte‐americano. • Graduou‐se, em 1932, pela atual Universidade de Wayne e obteve  Ph.D em Harvard. • No início da década de 50, ajudou a projetar uma fábrica da Procter  & Gamble, na Georgia, com base na Teoria Y. • Ficou conhecido por sua divisão da teoria motivacional em Teoria X  e Y – peças centrais do seu clássico “O Lado Humano da Empresa”,  publicado em 1960.  26

Teoria X e Y

O psicólogo Douglas McGregor, procurou

demonstrar uma variedade de estilos de administrar

que eram – ou são – utilizados nas organizações.

Utilizou as Teorias X e Y para apresentar algumas

convicções sobre a maneira pela qual as pessoas se

comportam dentro das organizações.

27

Teoria X

A Teoria X caracteriza‐se por ter um estilo autocrático e  similar  à Administração Científica de Taylor, à Clássica de Fayol e à  Burocrática de Weber.  • Assumia que os trabalhadores eram inerentemente  preguiçosos, necessitavam ser supervisionados e motivados, e  consideravam o trabalho um mal necessário para conseguir  dinheiro. As pessoas:

♦Irão evitar o trabalho caso seja possível.

♦precisam ser forçadas, controladas, dirigidas e ameaçadas

com punição para realizar o esforço adequado para atingir as metas da organização.

♦Preferem ser dirigidas, desejam evitar responsabilidades,

possuem pouca ambição e querem, acima de tudo, segurança. 28

Teoria Y

A Teoria Y desenvolve um estilo altamente democrático através

do qual administrar é um processo de criar oportunidades e proporcionar orientação quanto aos objetivos.

As pessoas:

♦São esforçadas e gostam de ter o que fazer;

♦têm o trabalho como uma atividade tão natural como brincar ou

descansar;

♦procuram e aceitam responsabilidades e desafios; ♦podem ser automotivadas e autodirigidas; ♦são criativas e competentes.

(6)

Abordagem de McClelland

‐ Necessidade de  realização ‐ Necessidade de afiliação ‐ Necessidade de poder Relacionado com a necessidade de solução de problemas

ƒTrês motivos na dinâmica do comportamento humano:

‐ Necessidade de poder

Diferentes Indivíduos evidenciam distintos níveis de cada uma destas necessidades

31

Maior contribuição de McClelland:

Conceito de clima organizacional ligado à motivação

ƒ

Motivação não é a única motivadora de

Abordagem de McClelland

Motivação não é a única motivadora de comportamento

Clima organizacional molda o comportamento dos

indivíduos

- Determinado por: estilos de liderança e administração, estrutura organizacional; - Pode aumentar a eficácia organizacional; - Integra os objetivos individuais com os objetivos e funções da organização;

32

Estilos de Administração

• A Teoria Comportamental procura demonstrar uma  variedade de estilos de administração.

• Estilos de Administração

Dependem de: Convicçõesdos administradores Dependem de: Convicçõesdos administradores

acerca do comportamento humano, dentro das organizações

Moldam a condução das pessoas, a divisão do trabalho, o planejamento e a organização das atividades

ƒ

As organizações são projetadas e administradas de acordo com as

teorias administrativas 33

Caracterização do Comportamento Humano 

nas Organizações

• O Homem médio não tem desprazer inerente em trabalhar; • O controle externo e a ameaça de punição não são os únicos meios de  obter o esforço de alcançar os objectivos organizacionais; • Confiar objetivos é uma função de premiar associada com o seu alcance  efetivo; • O Homem aprende, sob certas condições, a aceitar e a procurar  responsabilidades; • A capacidade de aplicar imaginação na solução de problemas  organizacionais é amplamente distribuída na população; • Na moderna vida industrial, as potencialidades intelectuais do Homem  médio são apenas parcialmente utilizadas. A concepção moderna do comportamento humano   baseia‐se,  fundamentalmente, no autocontrole e na autodireção 34

Aplicação da Teoria Y sob a forma de medidas 

inovadoras

• Descentralização e delegação; • Ampliação do cargo e da significação do trabalho; • Participação e administração consultiva; • Auto‐avaliação do desempenho.

ƒ

A Administração deve criar condições tais que os membros da  organização possam melhor alcançar seus próprios objectivos,  dirigindo seus esforços para os objectivos da organização

Fusão entre objetivos individuais e objetivos organizacionais

35

Tipos de Supervisão (Likert)

Supervisores “orientados para o trabalho” (job centered)

Supervisores “orientados para o empregado” (employee-centered)

•Subdivisão e

fragmentação do •humanosÊnfase dirigida para os seres trabalho em partes

componentes • Seleção e treino das pessoas mais adequadas • Pressão constante • Preocupação exclusiva com o trabalho • Preocupação em compreender e ajudar os subordinados

• Supervisão mais geral no trabalho

• Preocupação mais acentuada nas metas

(7)

Variáveis administrativas Itens do comportamento

Algumas conclusões

• O nível de produção é frequentemente mais elevado nas  unidades chefiadas por supervisores orientados para o  empregado; • Quanto maior a sensação de conflito entre supervisores e  empregados menor o nível de produção.

Variáveis administrativas Itens do comportamento

Variáveis causais Variáveis intervenientes

criam Variáveis de resultado 37 Variáveis Causais •Estrutura organizacional •Controles •Políticas •Liderança Variáveis Intervenientes Atitudes, motivações e percepções de todos os membros

O Modelo de Organização (Likert)

Variáveis Resultantes •Produtividade •Lucros •Custos

ƒ

As variáveis intervenientes dependem, em grande parte, das variáveis causais e têm influência nas variáveis de resultado final 38

Sistemas de Administração

• Likert propõe uma classificação de sistemas  administrativos, definindo quatro perfis organizacionais.   • Em função das variáveis processo decisorial, sistema de  comunicação, relacionamento interpessoal e sistema de  recompensas e punições, distinguem‐se os seguintes  sistemas administrativos: a)Sistema 1: “Autoritário Coercitivo” (ou Autoritário  Explorador) b)Sistema 2: “Autoritário Benevolente” (ou Autoritário  Paternalista) c)Sistema 3: “Consultivo” d)Sistema 4: “Participativo” (ou Participação por Grupos) 39 Sistemas de Administração Variáveis principais Autoritário-Coercitivo Autoritário-Benevolente Consultivo Participativo Processo Decisorial Sistema de Totalmente centralizado na cúpula Centralizado na cúpula mas permitindo diminuta delegação de carácter rotineiro Consulta aos níveis inferiores, permitindo participação e delegação Totalmente delegado e descentralizado. Nível institucional define políticas e controla resultados

Bastante Relativamente Procura se Sistemas de

Sistema de Comunicações Bastante precário. Apenas comunicações verticais descendentes carregando ordens Relativamente precário, prevalecendo comunicações descendentes sobre os ascendentes Procura-se facilitar o fluxo no sentido vertical (descendente e ascendente) e horizontal Sistemas de comunicação eficientes são fundamentais para o sucesso da empresa 40 Sistemas de Administração Variáveis principais Autoritário-Coercitivo Autoritário-Benevolente Consultivo Participativo Relações Interpessoais Provocam desconfiança. Organização informal é vedada e considerada prejudicial. Cargos e tarefas confinam as pessoas

São toleradas, com certa condescendência. Organização informal incipiente e considerada como uma ameaça à empresa Certa confiança nas pessoas e nas suas relações. A empresa procura facilitar o desenvolvimento de uma organização Trabalho realizado em equipas. Formação de grupos torna-se importante. Confiança mútua, participação e g

informal sadia envolvimento grupal intensos Sistemas de Recompensas e Punições Ênfase em punições e medidas disciplinares. Obediência estrita aos regulamentos internos. Raras recompensas (de cunho estritamente salarial) Ênfase em punições e medidas disciplinares mas com menor arbitrariedade. Recompensas salariais mais frequentes. Recompensas sociais são raras

Ênfase nas recompensas materiais (principalmente salários). Recompensas sociais ocasionais. Raras punições ou castigos. Ênfase nas recompensas sociais. Recompensas materiais e salariais frequentes. Punições são raras e, quando ocorrem, são definidas pelos grupos. 41 2 3 4 1 PARTICIPATIVO AUTORITÁRIO Teoria Y Teoria X Sistema

ƒ

Quanto mais próximo do Sistema 4 estiver situado o estilo de administração, tanto maior será a probabilidade de haver alta produtividade, boas relações no trabalho e elevada rentabilidade.

Sistema

Sistema 1 Produz resultados desejados a curto

prazo e desvantagens a longo prazo

Sistema 4 Não produz rentabilidade a curto prazo mas conduz a uma lenta, firme e elevada

(8)

Estrutura Organizacional Tradicional (Sistemas 1 e 2)

utiliza

(9)

COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

Normas, valores, recompensa e poder

Recompensa:

Segundo um postulado das ciências do 

comportamento: "as pessoas se comportam como 

uma função daquilo que recebem de recompensa 

ç

q

q

p

ou reforço".

49

COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

Normas, valores, recompensa e poder

Poder:

Quem tem poder na organização? 

Até que ponto esse poder é distribuído?

Qual o grau de centralização ou descentralização

Qual o grau de centralização ou descentralização 

da autoridade? 

Quem determina as recompensas? 

50

COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

Normas, valores, recompensa e poder

O entendimento desses quatro pressupostos à cultura da 

organização, é um ponto básico para o sucesso do 

diagnóstico organizacional, geralmente naquelas 

intervenções onde se torna fundamental compreender 

como a organização funciona ao ponto de vista do

como a organização funciona ao ponto de vista do 

comportamento humano.

51

COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

Clima Organizacional (C.O.)

O termo clima organizacional refere‐se especificamente às 

propriedades motivacionais do ambiente organizacional, ou 

seja, aqueles aspectos internos da empresa que levam à 

provocação de diferentes espécies de motivação nos seus 

participantes. 

p

p

Em termos mais práticos, o clima organizacional depende das 

condições econômicas da empresa, do estilo de liderança 

utilizada, das políticas e valores existentes, da estrutura 

organizacional, das características das pessoas que participam 

da empresa, da natureza do negocio (ramo de atividade da 

empresa) e do estágio de vida da empresa.

52

COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

Clima Organizacional (C.O.)

Clima versus Cultura Organizacional:

É importante ressaltar que não são 

intercombináveis os conceitos de cultura e clima 

organizacional. O clima não aponta os modos 

g

p

institucionalizados de agir e de pensar. O clima 

mapeia o ambiente interno que varia segundo a 

motivação dos agentes. 

53

COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

Processo Decisório

A tomada de decisões é o núcleo da responsabilidade 

administrativa. O administrador deve continuamente 

decidir o que fazer, quem deve fazer, quando, onde e 

muitas vezes, como fazer. Decidir é optar ou selecionar 

dentre várias alternativas de cursos de ação aquela que

dentre várias alternativas de cursos de ação aquela que 

pareça mais adequada.

(10)

COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

Processo Decisório

As decisões são tomadas em resposta a algum problema 

a ser resolvido, a alguma necessidade a ser satisfeita ou a 

algum objetivo a ser alcançado. As decisões envolvem 

um processo, isto é, uma seqüência de passos ou fases 

que se sucedem Daí o nome processo decisório para se

que se sucedem. Daí o nome processo decisório para se 

descrever as seqüências de fases que são quatro: 

55

COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

Processo Decisório

Definição e diagnóstico do problema: 

Essa fase envolve a obtenção dos dados e dos 

fatos a respeito do problema, suas relações com o 

contexto mais amplo, suas causas, definição e 

p ,

,

ç

diagnóstico. 

56

COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

Processo Decisório

Processo de soluções alternativas mais 

promissoras: 

Esta fase envolve a busca de cursos alternativos de 

ação possíveis e que se mostrem mais

ação possíveis e que se mostrem mais 

promissoras para a solução do problema, 

satisfação da necessidade ou alcance do objetivo. 

57

COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

Processo Decisório

Análise e comparação dessas alternativas de 

solução: 

É a fase na qual as alternativas de cursos de ação 

são devidamente analisadas, ponderadas e

são devidamente analisadas, ponderadas e 

comparadas, no sentido de verificar os custos e os 

benefícios.

58

COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

Processo Decisório

Seleção e escolha da melhor alternativa como 

um plano de ação: 

A seleção e a escolha de uma alternativa de curso 

de ação implicam o abandono dos demais curso

de ação implicam o abandono dos demais curso 

alternativos. 

59

COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

Processo Decisório

O processo na empresa se caracteriza pelos seguintes 

aspectos: 

–O tomador de decisões evita a incerteza e segue as regras  padronizadas para tomar as decisões. 

(11)

COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

Processo Decisório

Existem dois tipos de decisões: 

As programáveis: 

São aquelas tomadas de acordo com métodos e 

técnicas já estabelecidas.

As não programáveis:

Constituem novidades e tendem a ser tomadas dentro 

de regras improvisadas exigindo esforços para definir e 

diagnosticar o problema ou situação através da 

obtenção dos fatos e dos dados. 

61

COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

Processo Decisório

Quanto ao nível em que são tomadas: 

–Decisões estratégicas:  • Relacionada com o estabelecimento de relações entre a empresa e  o ambiente. São tomadas no nível institucional.  –Decisões administrativas: 

Referências

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