• Nenhum resultado encontrado

ASSISTÊNCIA A CRIANÇAS NO DOMICÍLIO

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "ASSISTÊNCIA A CRIANÇAS NO DOMICÍLIO"

Copied!
38
0
0

Texto

(1)

ALIMENTAÇÃO DA CRIANÇA

(25 HORAS)

Formadora Fátima Pires Gomes

CENCAL - Alcobaça

2014

http://obaudoeducador.blogs.sapo.pt/

(2)

Objetivo

Planificar e desenvolver as condições

necessárias à aquisição de hábitos de

(3)

Conteúdos

Alimentação equilibrada

Elementos da dieta alimentar

Conteúdo de uma alimentação

Regimes alimentares na criança doente

Obesidade

Orientações/procedimentos/atuações relacionados com a

alimentação da criança

(4)

ALIMENTAÇÃO

Uma boa nutrição é

a condição

fundamental para

promover o bem

estar físico, mental e

(5)

A criança bem

alimentada

Cresce e desenvolve-se melhor;

Brinca mais;

Aprende com mais facilidade na escola;

Tem mais resistência às doenças;

(6)

Alimentação Equilibrada –

Roda dos Alimentos

A roda dos alimentos é um instrumento de educação destinado a toda

a população.

A roda dos alimentos é composta por sete grupos com funções e

caraterísticas:

Cereais e derivados e tubérculos – 28%

Hortícolas – 23%

Frutas – 20%

Lacticínios – 18%

Carne, peixe e ovos – 5%

Leguminosas – 4%

(7)

Elementos fundamentais para

uma alimentação saudável

Leite

(8)

Que leite dar à criança?

A partir do primeiro ano de vida, as crianças podem

beber o leite UHT gordo, sem necessitar de qualquer

adicionamento e sem açúcar.

O uso da chávena ou do copo?

(9)

Carne

(10)

Cereais e leguminosas

 Os cereais, seja na forma de grão ou farinha, constituem uma componente imprescindível na alimentação de uma criança.

(11)

Frutas e legumes

É importante na infância criar o hábito de consumir alimentos saudáveis, como as frutas, os legumes e as verduras (recomenda-se o consumo de três porções de frutas e três porções de legumes e

verduras nas refeições diárias).

(12)

Água

Não se vive sem água. A água é o principal componente do

nosso organismo. Ao nascer, o corpo de uma criança tem cerca

de 75% de água e, embora esta quantidade se vá reduzindo até à idade adulta, fica-se pelos 60% nessa idade.

Quando se deve beber água?

Deve-se dar água a beber às crianças não apenas durante as

refeições, mas também nos intervalos das refeições. Ao acordar, é

(13)

Recomendações para uma alimentação

equilibrada da criança

 Lanches ligeiros a meio da manhã e da tarde permite controlar o apetite.  Um bom pequeno-almoço com fruta, lacticínios e cereais é essencial.  Os legumes devem fazer parte das refeições (almoço e jantar).

 A água é o principal componente do nosso organismo, portanto é fundamental ingerir bastantes líquidos ao longo do dia.

 A fruta pode entrar em qualquer refeição e nunca é demais.  Controlar o consumo de sal nas comidas e evitar os fritos.

 Não se deve fazer refeições rápidas, ou seja, não se deve mastigar depressa.  Procurar fazer refeições em locais tranquilos e com um ambiente agradável.

(14)

Regras para uma Alimentação

Saudável e Equilibrada

Evitar os seguintes erros alimentares:

Elevado consumo de sal:

é responsável pela elevada prevalência de doenças como a hipertensão arterial, cancro do estômago, doenças cerebro-vasculares e cardio-circulatórias.

Elevado consumo de açúcar e alimentos açucarados:

(15)

Elevado consumo de gorduras:

causa de doenças cardiovasculares, dislipidemias e obesidade.

Reduzido consumo de alimentos ricos em fibras:

 hortaliças, legumes e frutos são excelentes fornecedores de fibras alimentares, vitaminas e minerais.

(16)

Não tomar o pequeno-almoço:

é um erro alimentar muito frequente.

as suas consequências são hipoglicemias matinais, falta de atenção, diminuição do rendimento intelectual na escola e no trabalho, entre outras.

Saltar refeições intercalares, como as merendas da

manhã e da tarde:

(17)

Promover um consumo adequado de alimentos do

grupo dos legumes e frutos (43% do total diário a ingerir), devido à sua riqueza em fibras alimentares,

vitaminas (Vitamina C, vitaminas do complexo B e beta-carotenos) e minerais.

Restringir o consumo de calorias totais (adequar as

calorias ingeridas às necessidades reais e à atividade desempenhada).

 Preferir preparados culinários mais saudáveis como

(18)

Evitar consumir fritos e refogados. Rejeitar sempre as partículas queimadas resultantes da confeção dos alimentos (nomeadamente nos fritos, assados e grelhados).

Fazer 5 ou 6 refeições diárias, distribuindo assim as calorias

ingeridas de forma harmoniosa.

Ter o cuidado de comer calmamente, mastigando e ensalivando bem os alimentos.

Ingerir água. Nunca esquecer que durante o Verão as

(19)

 A alimentação deverá ser ajustada a alergias, a

intolerâncias alimentares e/ ou à necessidade de

dieta, desde que:

- estas situações sejam prescritas por médico ou

nutricionista;

- os recursos disponíveis permitam a preparação e

confeção dessas

refeições, caso contrário poderá

ser

solicitado

aos

pais

que

contribuem

com

determinados alimentos específicos.

(20)

Alimentação na primeira infância

O alimento base nos primeiros seis meses é o leite, de preferência materno, com a introdução progressiva de outros alimentos de consistência sólida a partir daí.

A partir de um ano de vida a criança já sabe mastigar, conhece novos sabores e deve

partilhar as refeições preparadas para o resto da família.

(21)

Alimentação na primeira infância (cont.)

Entre os quinze e os dezoito meses há factores físicos e emocionais que podem aumentar a dificuldade em manter uma nutrição adequada. A

velocidade de crescimento é mais lenta e o desenvolvimento emocional caracteriza-se por uma fase de distracção e negativismo (usa a recusa para comer como meio de mostrar poder).

Deve evitar-se a oportunidade de dar respostas negativas não lhe pedindo para escolher e mantendo uma rotina diária bem organizada.

A criança de dezoito meses alimenta-se sozinha (se lhe for dada

oportunidade de fazer essa aprendizagem) e consegue manter-se sentada durante mais tempo, passando um tempo razoável a comer.

(22)

Alimentação na segunda infância

No período que vai dos vinte e quatro aos trinta e seis meses o apetite melhora.

Os nutrientes necessários devem ser oferecidos na forma de alimentos simples, fáceis de comer e de pegar com as mãos.

Sendo um período rico em aquisições no desenvolvimento que requerem muito esforço por parte da criança, não é oportuno exigir que nesta fase se faça já a aprendizagem das regras de comportamento à mesa.

Devemos apenas ter presente que a criança tem um comportamento

(23)

Alimentação na idade pré escolar

A criança de três a seis anos tem um crescimento lento, com diminuição da gordura corporal e desenvolvimento da massa muscular. A sua

coordenação motora aumenta permitindo-lhe iniciar novas actividades e o desenvolvimento emocional progride, levando-a a adquirir novas

competências e autonomia.

É a altura adequada para o ensinar a comportar-se à mesa, pois entre os cinco e os seis anos interioriza os padrões de comportamento da família e do grupo de amigos.

O uso do garfo e faca é complexo e não deve ser iniciado antes dos quatro a cinco anos; em geral a coordenação não é suficiente para o uso correcto destes utensílios antes da idade escolar.

O comportamento aceitável deve ser incentivado através do reforço positivo, elogiando o que está bem feito e mostrando aprovação por cada pequena aquisição.

(24)

As actividades de apoio na alimentação são aproveitadas como

ocasião para estabelecer uma relação individualizada com a

criança.

Promover a aquisição de competências:

- Realização de pequenas tarefas de preparação do espaço da

refeição (ajudar a colocar os pratos, guardanapos e talheres na

mesa);

- No período de refeições (usar a colher sozinha para comer,

segurar o copo para beber);

(25)

REGRAS ANTES DAS REFEIÇÕES:

- Lavar as mãos;

- Entrar ordeiramente no refeitório;

- Bonés fora da cabeça;

(26)

• Os períodos das refeições devem ser ocasiões agradáveis

para todos os envolvidos.

• A distribuição das refeições têm em conta o apoio e

promoção da autonomia das crianças na alimentação.

• Sempre que necessário, auxiliar as crianças que

(27)

As crianças com alimentação à base de biberão e papa:

A alimentação é confeccionada segundo a orientação do pediatra

de cada criança.

Os pais devem fornecer as papas e o leite.

A distribuição das refeições respeita o ritmo e necessidade de

cada criança e é disponibilizada de forma individualizada (biberão

– ao colo).

As crianças, dependendo da idade e autonomia, e que se

(28)

As crianças com alimentação à base de biberão e papa

(cont.):

A introdução de novos alimentos deve ser feita com cuidado

(com o intervalo de uma semana), pois muitos bebés

respondem de forma alérgica a alguns componentes.

(29)

As crianças com alimentação sólida e autónomas:

- Possuem lugar sentado à mesa, procurando-se que a sua

distribuição se faça de acordo com os seus grupos naturais de

actividades.

- Tomam as refeições em grupo ou individualmente, quando

necessário.

(30)

TAREFAS NO PERÍODO DA ALIMENTAÇÃO

 Ajudar as crianças a lavarem as mãos e colocarem os babetes.  Colocar as mesas e incentivar as crianças a fazê-lo.

 Ajudar a sentarem-se.

 Servir as crianças - Preparar a comida de modo a que as crianças

possam comer em segurança (espinhas, temperatura dos alimentos, ….).  Ter em atenção as crianças que necessitam de uma dieta alimentar ou

cuidados especiais.

(31)

TAREFAS NO PERÍODO DA ALIMENTAÇÃO (cont.)

 Durante as refeições sentar-se à mesa com as crianças e usar esse tempo para:

- Desenvolver competências e autonomias;

- Encorajá-las a apreciar diferentes tipos de comidas e a utilizar os diferentes utensílios;

- Alertar a criança para não comer alimentos ou usar utensílios que tenham caído no chão.

 Manter as mesas limpas.  Retirar os pratos sujos.  Preparar a fruta.

 Gerir os conflitos.

(32)

REGRAS NO PERÍODO DAS REFEIÇÕES

:

Sempre que possível ajudar a servir os companheiros (crianças

mais velhas)

Comer sempre a sopa (ponto de honra)

Comer de boca fechada

Não gesticular com os talheres na mão

Usar adequadamente os talheres

Limpar a boca antes de beber pelo copo

Enxugar a boca após beber qualquer liquido

Falar baixo e um de cada vez

(33)

REGRAS NO PERÍODO DAS REFEIÇÕES (cont.)

:

Mastigar os alimentos

Não comer nem muito depressa nem muito devagar

Não apoiar os cotovelos na mesa

(34)

À mesa

A mãe, se me vê

comer com a mão,

prega-me logo

uma lição.

Então tentei

comer com o pé:

Tirei sapato,

tirei a meia…

Ia levando uma tareia.

Mas amanhã

não ralham comigo

pois vou comer

pelo umbigo.

(35)

Ajuda personalizada a crianças com

maiores dificuldades de alimentação

Algumas crianças com multideficiência têm

dificuldades em se alimentar, como por exemplo:

Dificuldades na mastigação: algumas crianças não comem

sólidos, mas sim tudo passado (triturado) e a fruta bem esmagada (alimentação líquida /pastosa).

Tendência a engasgar-se, apresentando muitas vezes tosse

quando estão a ser alimentadas.

Alimentação através de sonda e boca, ou apenas por sonda.

Esta situação causa angústia e ansiedade em muitos

cuidadores, deparando-se com a possibilidade da

(36)

 Seguir as prescrições e conselhos do médico da criança e as indicações fornecidas pela família;

 Manter a calma e a tranquilidade e fazê-la passar para a criança;  Sentar a criança e mantê-la numa posição o mais vertical possível;  Estar atento durante o ato de dar a refeição;

 Dar menos de cada vez e certificar-se que a criança engole;  Não distrair a criança ou fazê-la rir, quando está a comer;  Ter sempre à mão a lista de contatos (a ligar em caso de

emergência);

 Esperar um bom tempo antes de deitar a criança, evitando

(37)

Obesidade Infantil

 A prevalência da obesidade infantil triplicou, em muitos dos países europeus, desde 1980. Cerca de 20% da população europeia é obesa e estas tendências são particularmente preocupantes entre as crianças e nos estratos socio-económicos mais desfavoráveis.

(38)

Portugal encontra-se numa das posições mais desfavoráveis do

cenário europeu, apresentando mais de metade da população com excesso de peso e sendo um dos países do espaço da

Europa em que é maior a prevalência de obesidade infantil, já

que 30% das crianças apresentam sobrepeso e mais de 10%

são obesas.

Estima-se que 1 em cada 5 crianças, na Europa, tem excesso

de peso e sabe-se agora que esta afeção está relacionada

com problemas físicos e psicológicos na infância e com um

maior risco de contrair outras doenças e morrer prematuramente. Por conseguinte a prevenção e tratamento

Referências

Documentos relacionados

Este artigo está dividido em três partes: na primeira parte descrevo de forma sumária sobre a importância do museu como instrumento para construção do conhecimento, destaco

When the 10 th percentile of the Alexander stan- dard growth curve for twins was used, a birth weight below the 10 th percentile was observed in 4.9% of newborn of

De seguida, vamos adaptar a nossa demonstrac¸ ˜ao da f ´ormula de M ¨untz, partindo de outras transformadas aritm ´eticas diferentes da transformada de M ¨obius, para dedu-

Disto pode-se observar que a autogestão se fragiliza ainda mais na dimensão do departamento e da oferta das atividades fins da universidade, uma vez que estas encontram-se

O termo extrusão do núcleo pulposo aguda e não compressiva (Enpanc) é usado aqui, pois descreve as principais características da doença e ajuda a

A partir dos estudos empíricos será possível (re)conhecer comportamentos de recusa e rejeição por parte de mulheres pentecostais, pois as práticas femininas de

CONCLUSÕES E PROPOSTAS PARA TRABALHOS FUTUROS Nesta dissertação, foi apresentada uma avaliação do desempenho das funções de proteção aplicadas em transformadores de potência,

Unlike Mary (and Ruth), Esther's split with her family is voluntary, a fact that deeply hurt her sister Mary Barton, mother of the protagonist, whose death John Barton thinks