2
Lei n.º 82-B/2014,31/12 - OE/2015
– Sobretaxa
Outras alterações legislativas ocorridas em
2014
Lei n.º 82-E/2014,31/12
–
Reforma do CIRS
Alterações ao Código IRS -
Programa
Outras alterações legislativas
ocorridas em
2014
DL n.º 144/2014, 30/09
–
RMMG
= €505 a partir de
01-09-2014 (era €485)
OE/15, Lei n.º 82-B/2014,31/12
–
(artº 117º)mantém o
montante do valor do Indexante Apoios Sociais –
IAS
=419,22€
(DL n.º 323/2009, 24/12, artº 3º)Portaria nº 274/2014, 24/12
–
Modelo 10
Portaria n.º 276/2014, 26/12
– Modelo 3
OE 2015 – Sobretaxa
Lei n.º 82-B/2014, 31/12 - artº 191º
--
Sobretaxa em sede de IRS
-
Crédito fiscal
Sobretaxa em sede de IRS de 3,5%,
-
sp residentes
-
incide s/
:
• R. Coletável IRS que resulte do
englobamento
(artº22º)• Rendtos. sujeitos
taxas especiais
(artº 72º, n.ºs 3,6,11,12)OE 2015 – Sobretaxa
•
-•
Crédito fiscal
= % se positiva x (coleta sobretaxa – 2,5%RMMG/dep.)
• % = (RFT – RFTP) ÷ RFS × 100
RFT – receitas IRS + IVA 2015 (cfr. exc. orçamental dez.2015)
RFTP – receitas IRS + IVA mapa I, anexo OE/15
RFS – retenção sobretaxa de 2015, entregue até
31/01/2016
Divulgação periódica pela AT da receita relevante p/
efeitos do crédito fiscal
6
Disposições finais e transitórias/
Produção de efeitos
• REFORMA
DA TRIBUTAÇÃO DAS
PESSOAS SINGULARES
• Lei nº 82-E/2014, de 31-12-2
014
n
ESTRUTURA CIRS
RB
DE
RL
DEDUÇÃO PERDAS REND.COLETÁVEL DEDUÇÕES COLETA IMPOSTO A Componente Analítica Componente sintética -Perdas- Não há comunicabilidade # cônjuges -Tributação separada -Quociente Familiar -Relevância à família8
PRODUÇÃO DE EFEITOS artº17
(
R.Fiscal)
• —
A presente lei produz efeitos
a partir de
1 de janeiro de
2015.
PRODUÇÃO DE EFEITOS artº17
(
R.Fiscal)
• 8 — Os novos prazos de
cumprimento de
obrigações
declarativas
• produzem efeitos
apenas a partir
10
REFORMA DO IRS
Lei nº 82-E/2014, 31/12
nif
e-fatura
IRS
Verificar Portal Finanças:
- Saber se titulam despesas fora
do âmbito da sua atividade 10
-
O grande móbil desta Reforma é a solicitação da fatura
,
Disposições finais e transitórias/ Produção de efeitos
• Exclusão de tributação - valias imobiliárias
• -
Sem exigência de reinvestimento, relativamente a
alienações de imóveis destinados a HPP,ocorridas entre
2015 e 2020.
desde que o SP :
• Aplique o VR na amortização de eventual
empréstimo contraído para a aquisição do imóvel
alienado;
• Não seja proprietário de outro imóvel habitacional;
• Tenha celebrado contrato de empréstimo
12
Disposições finais e transitórias/ Produção de efeitos lei nº 82-E/2014- ( PAG. 336)
REGIME SIMPLIFICADO
REGIME DE CONTABILIDADE
Até ao fim
do mês de março de 2015
Pode optar pelo
Disposições finais e transitórias/ Produção de efeitos
lei nº 82-E/2014- ( PAG. 336)
• O Decreto -Lei n.º 42/91
, de 22 de
janeiro,
é revogado
• São aditados ao CIRS -Art.s 99-A a 99-F
• Quaisquer
remissões
efetuadas para o
Decreto -Lei
n.º 42/91
, de 22/1, consideram -se efetuadas para as
disposições do CIRS.
14
PRODUÇÃO DE EFEITOS artº17
(
R.Fiscal)
• São reduzidos
em 50 % e 25 %
no período de tributação doinício da atividade
e no período detributação seguinte
, respetivamente,• desde que, nesses períodos, o sujeito passivo
não aufira
rendimentos das categorias A ou H.
10 — Os coeficientes previstos nas alíneas:
• b)
0,75
-atividades da tabela- artº 151 CIRS, • c)0,35
-outras prestações de serviços e• f)
0,10
-subsidios destinados à exploração,PRODUÇÃO DE EFEITOS artº17
(
R.Fiscal)
Este regime é aplicável aos SP que:
- iniciem a atividade
em ou após
1 de
janeiro de 2015;
- Não tenha ocorrido cessação de
16
PRODUÇÃO DE EFEITOS artº17
(
R.Fiscal)
• Regime simplificado
• É eliminado
o período de
permanência
no regime
simplificado
16 NOVOPRAZOS DE ENTREGA
DECLARAÇÕES
• Artigo 60º
• Quando os SP tenham auferido rendimentos Prazos (papel /internet)
Apenas das Categorias A e H de 15 março a 15 abril
Nos restantes casos de 16 abril a 16 maio
Nas situações de direito a crédito de imposto
pordupla tributação jurídica internacional , cujo montante não
esteja ainda determinado até ao termo do prazo regra
• Prorrogação do prazo regra até 31 dezembro
• Mas tem de ser comunicação à AT pelo sp, no prazo regra, (requerimento) de que
cumpre as condições previstas p/ a prorrogação do prazo, indicando • - Natureza dos rendimentos
18
REFORMA DO IRS
Lei nº 82-E/2014, 31/12•
A reforma do IRS assenta em 3 grandes
vetores:
REFORMA DO IRS
Tributação Das Famílias Mobilidade Social e geográfica Simplificação do Imposto 18REFORMA DO IRS
Lei nº 82-E/2014, 31/12• Adequação da tributação à família –
artº13/2•A
regra
tributação separada
Vantagem em situações de desnível significativa entre os rendimentos auferidos Por cada um dos cônjuges
20
REFORMA DO IRS
Lei nº 82-E/2014, 31/12• Adequação da tributação à família -
artº13/5• Novo conceito de
dependente
maior
:
b) Os filhos, adotados e enteados, maiores, bem como aqueles que até à maioridade estiveram sujeitos à tutela de qualquer dos sujeitos a quem incumbe a direção do agregado familiar,
que não tenham
mais de
25 anos
nem aufiram
anualmente
rendimentos superiores ao valor da RMMG.
REFORMA DO IRS
Lei nº 82-E/2014, 31/12• Adequação da tributação à família • –
Declaração de rendimentos
• TRIBUTAÇÃO SEPARADA
• Cada um dos cônjuges ou unidos de facto:
• -Apresenta declaração anual com
os rendimentos
que é titular;
• - Declara ainda
50% dos
rendimentos
dos
dependentes
que integram o agregado
22
REFORMA DO IRS Lei nº 82-E/2014, 31/12
• Adequação da tributação à família
• Declaração de rendimentos
• TRIBUTAÇÃO CONJUNTA
• A declaração contém
todos
os rendimentos obtidos por
todos
os membros do agregado;
• Os cônjuges
devem optar
pela tributação
conjunta
na
declaração de rendimentos;
• A opção apenas
é válida
para o ano em causa.
REFORMA DO IRS
Lei nº 82-E/2014, 31/12
•
QUOCIENTE CONJUGAL
24
REFORMA DO IRS Lei nº 82-E/2014, 31/12
• Adequação da tributação à
família-Quociente familiar –
artº 69º CIRS
• No caso em que haja
tributação
conjunta
,
as taxas
(artº 68º), são:
• -as correspondentes ao rendimento coletável
dividido pela soma de
2
com o produto de
0,3
, pelo número de dependentes e
ascendentes
REFORMA DO IRS Lei nº 82-E/2014, 31/12
• Adequação da tributação à
família-Quociente familiar –
artº 69º CIRS
• No caso em que haja
tributação
separada
, as taxas (artº 68º), são:
• -as correspondentes ao rendimento coletável
dividido pela soma de
1
com o produto de
0,15
, pelo número de dependentes e
EXEMPLO
ANO
RC
DIV
RC P/ APLICAR TAXA ARTº 682014
40 000€
2
20 000€
2015
40 000€
2,9
13.793,10€
Sr. A , casado, tem 3 descendentes , o Pedro com 12 anos, o Salvador com 25 anos e o António com 26 anos.
Vive ainda com a casal, um ascendente que aufere apenas uma pensão mínima do regime geral.
REFORMA DO IRS
Lei nº 82-E/2014, 31/12• Adequação da tributação à
família-Quociente familiar –
artº 69º CIRS
- pensão de alimentos
-
Não abrange
dependentes
relativamente aos
quais seja aplicável dedução
“pensão de
alimentos”
- Os
ascendentes
são considerados desde que
não aufiram rendimentos superiores à pensão
mínima do regime geral (€261,95 x14)
28
REFORMA DO IRS Lei nº 82-E/2014, 31/12
• Adequação da tributação à
família-Quociente familiar –
artº55-comunicabilidade de perdas
• Deixa de ser possível a
comunicabilidade de
perdas
entre cônjuges
• O resultado líquido negativo de um dos cônjuges ,
não
poderá ser abatido
aos resultados líquidos positivos
do outro cônjuge
Deduções à coleta –
regras gerais
• Artigo 78º
regras gerais
• Quando o valor das deduções à coleta
previstas no CIRS tem por referência o
agregado familiar
, no caso de cônjuges
ou unidos de facto com
tributação
separada
, esses
valores são reduzidos em
30
Adequação da tributação à
família-REFORMA DO IRS Lei nº 82-E/2014, 31/12
•
–
artº 78º
- DEDUÇÕES À COLETA• 35% das despesas gerais familiares (por exemplo, despesas com supermercado, vestuário, combustíveis, água, luz, gás ou outras), até ao máximo dedutível de 250€ por sujeito passivo.
• 15% das despesas de saúde, até um máximo dedutível de 1.000€.
• 30% das despesas de educação, até um máximo dedutível de 800€.
• 15% das despesas com rendas de habitação, até um máximo dedutível de 502€ ou 15% das despesas com juros de empréstimo
à habitação, no caso de casa própria, até um máximo dedutível de
296€.
• 25% das despesas com lares de 3.ª idade, até um máximo dedutível de 403,75€.
• 15% do IVA suportado em cada factura de serviços (relativa a despesas nos setores da restauração e hotelaria, cabeleireiros e reparações de automóveis e de motociclos), até um máximo dedutível de 250€, por agregado familiar
Artº 78-C CIRS
DESPESAS DE SAÚDE
Que constem de faturas que titulem
prestação de serviços
e aquisições de bens, isentos de IVA ou tributados à taxa
reduzida, comunicadas à AT
pelos emitentes que estejam
enquadrados nos seguintes
setores:
Secção Q- classe 86-
Atividade de saúde humana
Secção G- classe 47730-
Comércio a retalho produtos
farmacêuticos - estabelecimentos especializados
Secção G- classe 47740-
Comércio a retalho de produtos
médicos
e
ortopédicos,
em
estabelecimentos
32
Artº 78-D CIRS
• Dedução de despesas de formação e
educação
• Só
são dedutíveis as despesas constantes de faturas
que titulem prestações de serviços e aquisições de
bens,
isentos de IVA ou tributados à taxa reduzida,
comunicadas à AT pelos emitentes, nos seguintes
setores de atividade:
• i)
Secção P, classe 85
— Educação;
• ii)
Secção G, classe 47610
— Comércio a retalho de
livros, em estabelecimentos especializados;
Artº 78-D CIRS
• Consideram-se despesas de educação e
formação:
• Os encargos com o pagamento de creches,
jardins de infância, lactários, escolas,
estabelecimentos de ensino e outros serviços
de educação,
bem como despesas com
34
Dec. Lei nº 26/99,28/1-
VALES SOCIAIS
• Adequação da tributação à família
-
VALES
SOCIAIS-Alteração ao Dec. Lei nº 26/99,28/1
Este diploma estabelece as condições de emissão e atribuição
com caráter geral de vales denominados
– VALES SOCIAIS
• Estes vales passam a agrupar-se em 2 categorias:
• -Vales de Infância
– pagto de creches, jardins de
infância e lactários;
idade inferior a 7 anos
(S/limite)• -Vales educação
– destinadas ao pagto de escolas,
estabelecimentos de ensino e outros serviços de
educação, bem como de despesas com manuais e
livros escolares.
Idade # 7 e 25 anos
(c/ limite de 1 100€)• -
Estes encargos suportados pelas entidades
empregadoras são considerados gastos ou perdas de
exercício
- artº 43ºCIRC – majorados em 40%
• MEDIDAS NO AMBITO DA
ATENÇÃO À
MOBILIDADE
36
MOBILIDADE SOCIAL E GEOGRÁFICA
• Compensação pela mudança de local de
trabalho
– artº 2º-A, nº 1, alínea f) CIRS (novo)
• Não são sujeitas a IRS
as importâncias
suportadas pelas entidades patronais com
encargos, indemnizações ou compensações,
pagos no ano da deslocação, em dinheiro ou em
espécie,
devido a mudança do local de
trabalho:
• - Na parte que não exceda 10% da remuneração
anual, com limite de 4 200€ por ano, e se
• - distância entre o novo local de trabalho e
anterior > 100 km
MOBILIDADE SOCIAL E GEOGRÁFICA
• Compensação pela mudança de local de trabalho
–
Trabalhadores deslocados
estrangeiro
• – artº 39-A, EBF
• Os rendimentos de trabalho dependente decorrentes de
compensação pela deslocação e permanência no
estrangeiro, na parte que exceda os limites legais previstos no CIRS, beneficiam de isenção se:
• - houver ACORDO ESCRITO
• - Não pode exceder:
• - Limite 1- Montante anual da remuneração sujeita a IRS (inclui a própria compensação)
• - Montante anual da remuneração regular sujeita a IRS do
ano anterior (excluindo compensações similares)
38
MOBILIDADE SOCIAL E GEOGRÁFICA
• Artigo 39º-A do EBF
• Trabalhadores
deslocados no estrangeiro
Extensão do Regime de Isenção a Não
Residentes:
• - Deslocação do normal local de trabalho para o estrangeiro
• - Por
período = > 90 dias
, dos quais60 dias
necessariamente seguidos• - O
acordo escrito
tem que expressamente identificar:• Local de destino, Período da deslocação, Remuneração total e Compensação
CONCEITO DE RESIDÊNCIA FISCAL
• art. 16º CIRS
A partir de
2015
, há 2 critérios:
TEMPORAL
HABITACIONAL
Princípio TERRITORIALIDADE UNIVERSALIDADE40
CONCEITO DE RESIDÊNCIA FISCAL
• São residentes em territorio portugues os
sujeitos passivos que :
• a) Hajam nele
permanecido
mais de 183
dias, seguidos ou interpolados, em qualquer
periodo de 12 meses com inicio ou fim no
ano em causa;
CRITÉRIO TEMPORAL
CONCEITO DE RESIDÊNCIA FISCAL
• b) Tendo permanecido
por menos tempo
, ai
disponham,
num qualquer dia
daquele
periodo, de
habitacão
em condicões que
façam supor intencão atual de a manter e
ocupar como residência habitual;
(art. 16º CIRS)• Tornam-se residentes desde o primeiro dia do período de
permanência
• Dia de presença: qualquer dia completo ou parcial, que inclua
dormida.
Critério habitação
42
CONCEITO DE RESIDÊNCIA FISCAL
•
Residencia fiscal parcial
(
novo regime
)
- Critério temporal
-
Residencia fiscal – totalidade do ano (
anterior regime
)
Pode ter que apresentar 2 declarações
CONCEITO DE RESIDÊNCIA FISCAL
• Critério habitação
• Residência fiscal parcial (novo regime)
44
CONCEITO DE RESIDÊNCIA FISCAL
• Sujeitos passivos tornam-se residentes desde o primeiro dia do
periodo de permanencia em territorio portugues (artº 16º/3,
CIRS)
• Salvo quando tenham sido residentes em territorio portugues em
qualquer dia do ano anterior
• Consideram-se residentes desde o 1º dia do ano em que adquirem
a residencia em territorio portugues (art.o 16º/1/a) b), CIRS)
2015 2016
RESIDENTE NÃO RESIDENTE RESIDENTE
RESIDENTE Regra Salvaguarda
• MEDIDAS NO AMBITO DA
46
MEDIDAS NO ÂMBITO DA SIMPLIFICAÇÃO
• Dispensa da entrega da decl. Mod/3 –
artº 58ºFICAM DISPENSADOS
• Rendimentos tributados pelas
taxas liberatórias
do artigo 71º e não tenham optado pelo
englobamento quando admitido
• Rendimentos
de trabalho dependente ou
pensões
, desde que o montante total desses
rendimentos (A+H) seja igual ou inferior a
€ 8 500
e não tenham sido sujeitos a
retenção na
fonte, e
- não tenham auferido
pensões de alimento
s
de
valor > €4.104
MEDIDAS NO ÂMBITO DA SIMPLIFICAÇÃO
• Dispensa da entrega da decl. Mod/3 –
artº 58º• FICAM DISPENSADOS
Subsídios
“PAC”< 4xIAS, se rendimentos cat. A
+ H < 4104€
Atos Isolados
< 4xIAS se outros rendimentos
englobáveis não forem auferidos
48
MEDIDAS NO ÂMBITO DA SIMPLIFICAÇÃO
• OPÇÃO PELO
ENGLOBAMENTO
- artº 22º
-
A opção passa a ser
categoria a
categoria
e não pela totalidade dos
rendimentos sujeitos a taxas liberatórias,
como era:
• - CAPITAIS
• - PREDIAIS
• - MAIS VALIAS MOBILIÁRIAS (exceto MV imobiliárias)
•ALTERAÇÕES NA
50
CATEGORIA A
• Artigo 2º, nº3, al.b), subal.5)
• Artigo 24º. Nº 3
Empréstimos sem juros ou a taxa de juro reduzida
• Concedidos pela entidade patronal
• Rendimento =
• Valor do empréstimo x (70% tx mínima efetiva p/ operações
de refinanciamento* – Tx suportada pelo trabalhador)
• (* - no 1º dia útil do ano dos rendimentos, e na falta de publicação da portaria que fixe a tx de juro de referência)
• Exceto empréstimos p/ aquisição HPP de valor < €180.426,40
CATEGORIA A
• Artigo 2º, nº3, al.b), subal.10) • Artigo 24º, nºs 5 e 7
Utilização viatura automóvel
•
atribuído pela entidade patronal
•
• Rendimento
=
• O,75% x Valor de mercado viatura* x nº meses
utilização no ano
• (*valor de mercado reportado a 01/01)
• V. mercado = (v. aquisição – (v. aquisição x coef.
Era Valor Aquisição
CATEGORIA A
• Exemplo Art. 2º, nº3, al.b), subal.10) +Art. 24º, nºs 5 e 7
A Soc. X, lda, adquiriu em 01.01.2012, por 24 000€, uma
viatura para utilização pessoal do seu sócio gerente AB, com
o qual fez acordo escrito sobre essa afetação da viatura.
Tributação
2012: 0,75% x 24 000€= 2 160€
2013: 0,75% x 24 000€= 2 160€
2014: 0,75% x 24 000€= 2 160€
2015: 075% x (24 000€-0,35%x24 000€) = 1 404€
2016: 075% x (24 000€-0,45%x24 000€) = 1 188€
2017: 075% x (24 000€-0,55%x24 000€) = 972€
• Artigo 88.º CIRC
• Taxas de tributação autónoma
• …
• 6
- Excluem-se do disposto no n.º 3 os encargos relacionados com:a) Viaturas ligeiras de passageiros, motos e motociclos, afetos à exploração de serviço público de transportes, destinados a serem alugados no
exercício da atividade normal do sujeito passivo; e
b) Viaturas automóveis relativamente às quais tenha
sido celebrado
o acordo
previsto no n.º 9) da alínea
b) do n.º 3 do artigo 2.º do Código do IRS.
54
CATEGORIA A
• Artigo 2º, nº4, al. a) Artigo 14º da LRIRS
Indemnizações por cessação de contrato de trabalho e/ou das funções de gestor público, administrador ou gerente
Tributação da indemnização pela
totalidade
• Na parte que corresponda ao exercício de funções de gestor público, administrador ou gerente
• Clarifica-se que a parte da indemnização por
trabalho por
conta de outrem
pode beneficiar da exclusão nos termos gerais e que a parte relativa à cessação de funções de gestor (…) é tributadaCATEGORIA H
• Artigo 11º, nº1, al.e) – Aditamento
Indemnizações p/ compensar perdas de rendimentos desta Categoria
• Artigo 53º
Dedução específica – Substituição do montante de referência • (72% x 12 x IAS) por um Valor Fixo Equivalente (€4.104) = Catg.A
Revogação da redução progressiva da dedução específica (art.53º/5) p/ rendimentos brutos de valor anual > €22.500
Artigo 72º, nº 5
As pensões de alimentos, quando enquadráveis no artigo
83º-A, são tributadas autonomamente à taxa de
20%
,
com56
Categoria B – Rendimentos empresariais e
profissionais
• Artigo 28º, nº 8
Eliminação da obrigação da manutenção da opção pela tributação pelas
regras da Catg. A por um período mínimo de 3 anos, quando os serviços
são prestados a uma única entidade
• A opção é facultada em cada ano
• Regime Simplificado
• Artigo 28º, nº 5
Eliminação do período mínimo de permanência de 3 anos no regime de determinação dos rendimentos optado
(simplif./cont.organizada)
• A opção pelo regime mantém-se válida até manifestação expressa em contrário – até final março
Categoria B – Rendimentos empresariais e
profissionais
• Regime Simplificado
• Artigo 31º, nº 1
Novo coeficiente de 0,35 aplicável às
prestações de serviços que não estejam
especificamente previstas na Tabela
58
Categoria B – Rendimentos empresariais e
profissionais
• Regime Simplificado
• Artigo 31º, nº 2
Dedutibilidade
das contribuições obrigatórias p/regimes proteção social
conexas c/ a atividade em causa,• - apenas no caso de prestações de serviços a que seja
aplicável
• os coeficientes 0,75 e 0,35 art. 31º/1),
Artigo 20º, nº6
Dedutibilidade destas contribuições aos rendimentos
imputados (“rendimento líquido”) no âmbito do
regime
Categoria B – Rendimentos empresariais e profissionais
• Atos isolados
Artigo 30º
Clarificação da dispensa de obrigação de contabilidade organizada:
•
Na determinação do rendimento tributável:
• Rendimento anual ilíquido
• = < €200.000 > €200.000
Coeficientes Regras aplicáveis aos sp Regime Simplificado c/ contabilidade organizada
60
Categoria B – Rendimentos empresariais e
profissionais
• Artigo 33º, nº 1
Os encargos relativos:
• - remunerações
• - Outras prestações a título de ajudas de custo
• - Utilização viatura própria ao serviço da atividade
• - Subsídios de refeição
• - E outras prestações de natureza remuneratória
Não são dedutíveis quando respeitem aos titulares dos rendimentos
• (eliminada da norma a referência ao agregado familiar)
Eliminação da norma que limitava os gastos c/ deslocações do sp e
62
RENDIMENTOS PREDIAIS
• Consideram-se
rendimentos
prediais
as rendas dos prédios
rústicos, urbanos e mistos, pagas ou
colocadas à disposição dos titulares,
qd estes não optarem pela
tributação no da categoria B
( art.
8/1 CIRS)
RENDIMENTOS PREDIAIS
• Artº 115º CIRSOs titulares dos rendimentos da cat. F são obrigados:
• A passar recibo de quitação
, em modelo oficialde todas as importâncias referidas, ou
• Entregar a AT uma declaração modelo oficial
quedescrimine os rendimentos da
cat F, até ao fim do
mês de Janeiro de cada ano
, por referência ao ano anterior.64
CATEGORIA F
Alargamento do conceito de despesas elegíveis
para dedução aos rendimentos prediais
Vai poder deduzir-se
todos
os gastos
efetivamente suportados e pagos
pelos
sujeitos passivos para obter ou garantir tais
rendimentos.
Exceção
Encargos financeiros,
mobiliário,
eletrodomésticos,
artigos de decoração e conforto.
64
CATEGORIA F
Possibilidade de dedução dos encargos suportados e
pagos c/ obras de conservação e manutenção
incorridos nos 24 meses anteriores
ao início do
arrendamento, desde que não tenha havido
utilização p/ outro fim
(aplicável apenas a gastos realizados após 01.01.2015 – Art. 17º/5 LRIRS)
Dedutíveis IMI e I.Selo pago no ano quando o
rendimento do respetivo prédio seja objeto de
tributação nesse ano
Alojamento local
• O
Decreto-Lei n.º 128/2014
Aprova o regime jurídico da exploração dos
Alojamento Local: novo regime jurídico
Este diploma
• Tem subjacente uma lógica de simplificação e de maior facilidade no acesso à atividade:
- são reduzidos os requisitos de acesso;
- são eliminadas obrigações de prestação de serviços;
- É apenas exigida uma mera comunicação prévia junto da
Câmara Municipal territorialmente competente.
Art. 4.º
Prestação de serviços de alojamento
• 2 —
Presume -se
existir exploração e
intermediação de estabelecimento de alojamento
local quando um imóvel ou fração deste:
• a)
Seja publicitado, disponibilizado ou objeto
de intermediação, por qualquer forma,
entidade ou meio, nomeadamente em
agências de viagens e turismo ou sites da
Internet, como alojamento para turistas ou
como alojamento temporário; ou
Alojamento Local: novo regime jurídico
• b) Estando mobilado e equipado, neste sejam
oferecidos ao público em geral…por períodos
inferiores a 30 dias
.• pode ser ilidida
a classificação como
alojamento local
• mediante apresentação de
contrato de
arrendamento urbano
devidamente
70
Categoria E – Rendimentos capitais
• Artigo 5º, nº 2
Todos os
rendimentos capitais
passaram
a estar sujeitos a taxas proporcionais
Categoria G – Mais-valias mobiliárias
• Artigos 9º e 10º
Requalificação de alguns rendimentos na
Categoria G.
(enquanto rendimento de
capitais
, tributação dos
ganhos, mas desconsideração fiscal das perdas)
Qualificam-se, agora, como
Rendimentos da Categoria
G:
• - Reembolso de obrigações e outros títulos de dívida
• - Resgate de unidades de participação em fundos de investimento e rendtos. da liquidação desses fundos
• - Cessão onerosa de créditos
• - Cessão onerosa de prest. acessórias e prest. Suplementares
72
Categoria G – Mais-valias mobiliárias
Artigo 49º CIRS
O
valor de aquisição
nos casos de:
- Cessão onerosa de créditos,
- Prestações acessórias , e
- Prestações suplementares
Categoria G – Mais-valias mobiliárias
• Artigo 43º, nº 3
-
Exclusão de tributação em
50%
em todas as
operações com partes de capital de:
- micro e pequenas empresas
- (inclui quer operações de transmissão como também o
74
Categoria G – Mais-valias mobiliárias
• Artigo 44º, nº7
(artº 139 CIRC+ 76 CIMI)
Admitem-se ajustamentos ao valor
realização, positivos ou negativos,
caso em que, se à data em que for
conhecido o valor definitivo, já tiver
decorrido prazo p/ entrega da
modelo 3, deve o sp entregar
declaração de substituição em
janeiro do ano seguinte
coeficientes desvalorização monetária
• Artigo 50º CIRS
Aplicação dos coeficientes
desvalorização monetária também à
76
Delimitação negativa incidência
• Artigo 12º CIRS
Alteração da previsão da norma para: –
”prémios em reconhecimento do valor e
mérito de êxitos desportivos
/(DL nº 272/2009 e da Portaria nº103/2014)Nos casos de
bolsa de formação
desportiva
, substituição de um
montante de referência por um Valor
Fixo Equivalente (€2.375)
77
Dedução de perdas
• Condições:
Categoria B
–12 anos
, cfr. artigo 52º CIRC (eliminadaa não comunicabilidade das perdas entre atividades agrícolas, silvícola e pecuárias e outras atividades da Categoria B)
Categoria F – 6 anos
(antes 5 anos), condicionado à verificação da geração de rendimentos prediais (Catg.F) pelos prédios, relativamente aos quais se verificaram osgastos , nos 36 meses (seguidos ou interpolados) dos 5 anos seguintes àquele em que os gastos foram incorridos
Categoria G – 5 anos
, 50% saldo (–)-art. 43º/2Categoria G – 5 anos
(antes 2 anos)-art. 10º/1, b), c), e), f), g) e h)78
Reporte de rendimentos
• Artigo 74º
• Rendimentos produzidos em anos anteriores
Quando sejam englobados rendimentos produzidos em
anos anteriores ao do pagamento ou colocação à
disposição
• Devem todos os rendimentos ser imputados ao n.º de
anos ou fração
• (dividindo o valor pela soma do n.º de anos ou fração)
• eliminado o limite de 10 anos de imputação
• Eliminada a aplicação do regime apenas aos rendimentos das Categorias
A, F ou H
Quociente familiar - limites
• Da aplicação da parcela do divisor correspondente aos
dependentes
que integrem o agregado familiar e/ouascendentes
Não pode resultar uma redução de
coleta superior a:
1 dependente ou ascendente 2 dependentes ou ascendentes 3 ou mais dependentes ou ascendentes Casado ou Unido facto Tributação separada 300 625 1000 Tributação conjunta 600 1250 2000 Famílias monoparentais - 350 750 120080
Quociente familiar -
Taxa adicional de
solidariedade
Rendimento coletável Taxa
De mais de 80.000 até 250.000
2,5%
Superior a 250.000 5%
Artigo 68º-A
Mantém-se a Taxa adicional de solidariedade e respetiva Tabela
Mínimo Existência
• Artigo 70º
Aumento do limite mínimo de existência para valor fixo –
8.500€
• Para os titulares de rendimentos predominantemente
originados em trabalho dependente ou pensões
• Não são aplicadas as Taxas do artigo 68º se:
Se Rendimento coletável = <
3 ou 4 dependentes 5 ou mais
dependentes
Casado ou Unido facto
Tributação separada
5.660 7.780
82
Deduções à coleta
• Artigo 78º
a) Dependentes e ascendentes em comunhão habitação
(artigo 78º-A)
b) Despesas gerais familiares (artigo 78º-B)
c) Despesas saúde e seguros saúde (artigo 78º-C)
d) Despesas educação e formação (artigo 78º-D)
e) Encargos com imóveis (artigo 78º-E)
f) Pensões de alimentos (artigo 83º-A)
g) Exigência de fatura (artigo 78º-F)
h) Encargos com lares (artigo 84º)
i) Pessoas com deficiência (artigo 87º)
j) Dupla tributação internacional (artigo 81º)
k) Benefícios fiscais
Deduções à coleta – limites globais
Porém,
Novos limites globais:
A soma de todas as deduções a que se referem as alíneas c) a h) e alínea j) do nº 1 do artigo 78º ,
84
Deduções à coleta – regras gerais
• Artigo 78º/7
Majoração
dos limites em
5%
por cada
dependente ou afilhado civil (não sp)
nos agregados com 3 ou mais
dependentes.
Deduções à coleta – montantes fixos
Dependentes e ascendentes em comunhão habitação (artigo 78º-A) Deduções de montante fixo
86
Deduções à coleta – despesas gerais
familiares
Despesas gerais familiares (artigo 78º-B)
35% do valor suportado , ou
•
- 45% se família monoparental
por qualquer membro do agregado
familiar
Limite
global de 250€ por cada sujeito
passivo, ou
•
-
Limite
global de
350€
se família
monoparental
Deduções à coleta – encargos com
imóveis
88
Deduções à coleta – encargos com
imóveis
Deduções à coleta
• Pensões de alimentos (artigo 83º-A
)
20% do valor suportado
pelo SP
.(Ded .coleta)Sem limite
(antes limite mensal = 1 IAS/ benef.
-419,22x12=5.030,64)
Que despesas?
encargos c/ pensões de alimentos a que o sp esteja
obrigado por sentença judicial ou por acordo
homologado nos termos da lei civil
Desde que o beneficiário observe requisitos artigo
13º/5/al. b)
90
Deduções à coleta – encargos com
lares
Encargos com lares (artigo 84º)
25% do valor suportado
por qualquer membro do agregado familiar
Limite global de 403,75€ por agregado familiar
Que despesas?
As que constem de faturas comunicadas à AT (DL nº 197/2012, 24/08)
Que titulem prestações de serviços ou aquisição de bens isentos de IVA ou
tributados à taxa reduzida
Enquadradas nos seguintes setores de atividade (CAE):
• - Q, Cl. 873 – Atividades de apoio social p/ pessoas
idosas e com deficiência,
com alojamento
• - Q, Cl. 8810 –Atividades de apoio social p/ pessoas
Deduções à coleta – encargos com lares
• h)
Encargos com lares (artigo 84º)
Para os
estabelecimentos públicos
, os encargos serãocomunicados à AT através de declaração anual de modelo
oficial
(a criar)
Para as entidades
não obrigadas à emissão de fatura
osencargos devem ser comunicados à AT através de declaração
anual de modelo oficial
(a criar)
Conceito legal
Abrange os encargos com o apoio domiciliário, lares
e instituições de apoio à 3.ª idade, relativos ao sp
Desde que os seus dependentes, ascendentes e
colaterais até 3.º grau, não aufiram rendimentos >
RMMG.
DEDUÇÕES À COLETA – IRS- 2015
Tipologia das despesas Despesa p/ atingir
A dedução máxima
%
Valor máximo dedutível
Despesas gerais ( Supermercados,
vestuários, água, luz, eletricidade…)
715€ 35
250€
Despesas de saúde
6 667,66€ 15
1 000€
Despesas de educação
2 666,67€ 30
800€
Renda de casa
3 346,67€ 15
502€
Juros de empréstimo HPP
1 973,33€ 15
296€
IVA suportado(restauração ehotelaria, cabeleireiros, reparação de automóveis e motociclos…)
1 666,67€ 15
250€
Despesas com lares 3ª