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Auditoria para AFRFB. Normas e conceitos de auditoria AULA Nº. Demonstrativa Normas de auditoria segundo o CFC e conceitos de auditoria

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Auditoria para AFRFB

Demonstrativa – Normas de auditoria

segundo o CFC e conceitos de

auditoria

Professor

Aurelio Toaldo

www.ricardoalexandre.com.br

Normas e conceitos de auditoria

AULA Nº

(2)

Olá pessoal, sejam bem-vindos ao curso de Auditoria para o concurso de Auditor Fiscal da Receita Federal.

Sou o Professor Aurelio Toaldo, e irei ministrar a disciplina Auditoria para vocês.

Permitam que me apresente, sou Economista, Pós-graduado em Administração Pública, e ocupo o cargo de Auditor Federal de Controle Externo do Tribunal de Contas da União.

Antes do TCU fui aprovado no TRT 11ª região, TJRR, Universidade Federal e Universidade Estadual de Roraima, Instituto de Previdência de Roraima, entre outros.

No TCU, fui aprovado no concurso de 2013, e trabalho diariamente com auditoria por 4 anos na Corte Federal de Contas (TCU).

Vocês verão que iremos abordar todo o conteúdo necessário para que vocês gabaritem a disciplina Auditoria.

Também irão perceber que Auditoria não será uma matéria complicada para aprenderem, e faremos inúmeras questões.

Fiquem à vontade para tirarem suas dúvidas no fórum, mas PERGUNTEM, não guardem as dúvidas para vocês, para não perderem a chance de aprender.

O Cronograma do nosso curso será esse:

Aula Conteúdo Data

Aula 0 (demonstrativa) 1.Normas vigentes de auditoria independente, emanadas pelo Conselho Federal de Contabilidade. 2. Conceitos de auditoria e sobre a pessoa do auditor. 22/01 Aula 1 3. Responsabilidade legal. 4. Ética profissional. 5. Objetivos gerais do auditor independente. 09/02

Aula 2 6. Concordância com os termos do trabalho de auditoria independente. 7. Documentação de auditoria. 8. Controle de qualidade da 12/03

(3)

auditoria de Demonstrações Contábeis. 9. Fraudes e a Responsabilidade do Auditor. Aula 3 10. Planejamento da Auditoria. 11. Avaliação das distorções Identificadas. 12. Execução dos trabalhos de auditoria. 13. Materialidade e Relevância no planejamento e na execução dos trabalhos de auditoria. 04/04 Aula 4 14. Auditoria de estimativas Contábeis. 15. Evidenciação. 16. Amostragem. 17. Utilização de trabalhos da auditoria interna. 18. Independência nos trabalhos de auditoria. 30/04 Aula 5 19. Relatórios de Auditoria. 20. Eventos subsequentes. 21. Normas e Procedimentos de Auditoria emitidas pelo IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil.

18/05

Aula 6 22. Auditoria no Setor Público Federal.23. Finalidades e objetivos da auditoria governamental.24. Abrangência de atuação. 25.Formas e tipos. 26.Normas relativas a execução dos trabalhos. 21/06

(4)

Introdução:

Ao longo do nosso curso faremos inúmeras questões da ESAF, que provavelmente será a banca do nosso concurso, para que possamos aprender todas as pegadinhas que a banca aplicou nos últimos anos. Além dela, também iremos trabalhar com questões de outras bancas no intuito de fixar a matéria.

Vocês verão que a disciplina Auditoria não é nenhum bicho papão, nem demanda conhecimentos prévios de outras disciplinas. Durante as sete aulas do curso poderemos exaurir toda a disciplina e deixar você pronto para realizar uma excelente prova.

Normas de Auditoria emanadas pelo Conselho Federal de Contabilidade: Diversas normas foram publicadas pelo CFC, dentre elas se destaca a NBC TA 200, que trata dos OBJETIVOS GERAIS DO AUDITOR INDEPENDENTE E

A CONDUÇÃO DA AUDITORIA EM CONFORMIDADE COM NORMAS DE AUDITORIA. Essa é a norma basilar da disciplina “Auditoria” que iremos estudar.

Além da NBC TA 200, existem outras normas que serão objeto do nosso curso, são elas:

a) Normas Profissionais: que cuidam das regras do exercício profissional

do auditor independente (NBC PA);

b) Normas Gerais:

NBC TSP – do Setor Público

NBC TA – de Auditoria Independente de Informação Contábil Histórica NBC TR – de Revisão de Informação Contábil Histórica

NBC TO – de Asseguração de Informação Não Histórica NBC TSC – de Serviço Correlato

NBC TI – de Auditoria Interna NBC TP – de Perícia

(5)

Iconográficos:

Iremos agora mostrar alguns ícones gráficos que irão ilustrar a nossa apostila, no sentido de acompanhar o nosso assunto. Esses iconográficos irão aparecer sempre para demonstrar as seguintes ideias:

CAI NA PROVA

DESPENCA NA PROVA

ESQUEMATIZOU

ACORDE

PEGADINHA

ESSA CONFUNDE

LISTA DE QUESTÕES

COMPLEMENTO DO ALUNO

ATENÇÃO

INTERVALO

QUESTÕES COMENTADAS

GABARITO

Com isso, desta forma, fica bem mais fácil para você usuário poder acompanhar e entender aquilo que o professor deseja lhe passar. Basta notar alguns desses ícones para saber aquilo que virá em seguida, em sua apostila.

(6)

Sumário:

1 ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DAS NORMAS DE AUDITORIA ... 7

1.1.1 RESUMO DO QUE FOI VISTO ATÉ AGORA SOBRE A AUDITORIA: ... 9

2 SURGIMENTO DA AUDITORIA... 10

3 CONCEITOS SOBRE A PESSOA DO AUDITOR ... 11

3.1 Requisitos éticos relacionados à auditoria de demonstrações contábeis: ... 11

3.2 Princípios fundamentais da ética dos auditores: ... 13

1 ANOTAÇÕES ... 14

1.1 Acompanhamento do Aluno ... 14

2 LISTA DE GABARITO ... 22

(7)

1 Aspectos introdutórios das Normas de Auditoria

Introdução: Hoje abordaremos os aspectos gerais e introdutórios da NBC TA 200 - dos OBJETIVOS GERAIS DO AUDITOR INDEPENDENTE E A

CONDUÇÃO DA AUDITORIA EM CONFORMIDADE COM NORMAS DE AUDITORIA. Ao longo do curso abordaremos aspectos das outras normas.

O objetivo principal da Auditoria é o de aumentar o grau de

confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários.

Portanto, o objeto principal da auditoria são as DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS.

CONCEITO: Auditar é verificar, examinar, testar se as atividades da gestão estão de acordo com as leis, normas e regulamentos aplicáveis. Isso não se limita apenas ao aspecto contábil, mas também abrange os aspectos patrimonial, orçamentário, financeiro e operacional.

Por ser uma atividade crítica, pode ser definida como a emissão de uma opinião sobre as atividades verificadas pelo auditor independente.

Como está na Norma?

NBC TA-200: O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança

nas demonstrações contábeis por parte dos usuários.

Como chegamos nisso? Resposta: Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo

auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura

de relatório financeiro aplicável.

Portanto, busca-se dar credibilidade às demonstrações contábeis, via Auditoria Independente.

IMPORTANTE: dar credibilidade não significa que o auditor irá atestar

que a empresa é financeiramente viável para o futuro. O que é feito na auditoria é chancelar se as demonstrações contábeis refletem a realidade, ou seja, se elas estão de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável.

A norma ainda explicita: A auditoria conduzida em conformidade com as normas de auditoria e exigências éticas relevantes capacita o auditor a formar essa opinião.

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Bem óbvio, o que a norma quer dizer é que a auditoria é sistematizada, ou seja, os auditores têm que seguir todas as normas de auditoria ao fiscalizar qualquer órgão ou empresa, as técnicas e procedimentos não saem da “cabeça” do auditor e sim dos normativos.

PERGUNTA: de quem é a responsabilidade pelas demonstrações

contábeis?

Resposta: pelos responsáveis pela governança da entidade. O que é Governança?

Segundo o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, governança é o sistema pelo qual as empresas e demais organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas.

Os responsáveis pela governança das entidades geralmente são o Conselho de Administração, e os Administradores (executivos). Esses agentes são os responsáveis pelas demonstrações contábeis das entidades.

Continuando sobre as demonstrações contábeis, sabemos que os responsáveis por elas são os agentes que respondem pela governança da entidade.

Voltamos a citar a norma, A NBC TA 200 diz: As demonstrações contábeis sujeitas à auditoria são as da entidade, elaboradas pela sua

administração, com supervisão geral dos responsáveis pela governança.

NBC TA 200: Como base para a opinião do auditor, as NBCs TA exigem que ele obtenha segurança razoável de que as demonstrações contábeis

como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente se

causadas por fraude ou erro.

Objetivo do auditor: Então o auditor busca SEGURANÇA RAZOÁVEL

de que as demonstrações contábeis (como um todo, em geral) estão livres de falhas RELEVANTES/IMPORTANTES.

Esse segurança é “razoável” porque seria impossível que o auditor obtivesse segurança ABSOLUTA de que as demonstrações contábeis estivessem corretas. Nós veremos na aula que trata de amostragem, que tudo em auditoria é tratado com razoabilidade, ou seja, os auditores não conseguem auditar todos os aspectos “auditáveis” de uma empresa ou entidade.

(9)

Quando as falhas ou distorções são relevantes?

Resposta: As distorções são relevantes quando podem modificar a

opinião do usuário (que pode ser entendido aqui como investidores, diretoria da empresa, acionistas e etc).

O que são distorções: são as diferenças entre os valores, as

classificações, que estão nas demonstrações contábeis comparadas com os valores e classificações que estão no relatório financeiro aplicável. Em geral

distorção é aquilo que foi “encontrado” que é diferente da norma/lei/regra. A norma continua explicando: Asseguração razoável é um nível elevado de segurança. Esse nível é conseguido quando o auditor obtém

evidência de auditoria apropriada e suficiente para reduzir a um nível aceitavelmente baixo o risco de auditoria (isto é, o risco de que o auditor expresse uma opinião inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante).

Contudo, asseguração razoável não é um nível absoluto de

segurança!!!!!

Porque há limitações inerentes em uma auditoria, as quais resultam do fato de que a maioria das evidências de auditoria em que o auditor baseia suas conclusões e sua opinião, é persuasiva e não conclusiva. (Veremos mais sobre isso ao longo do curso).

1.1.1 RESUMO DO QUE FOI VISTO ATÉ AGORA SOBRE A AUDITORIA:

• Busca obter segurança razoável de que as demonstrações

contábeis estão livres de distorções relevantes;

• Tem que expressar sua opinião sobre se as demonstrações

foram elaboradas conforme a estrutura de relatório financeiro aplicável;

(10)

2

Surgimento da Auditoria

Por que surgiu a Auditoria?

Para resolver o famoso Conflito de Agência.

O que é isso?

Segundo o IBGC o conflito de agência pode ser explicado dessa forma:

o proprietário (acionista) delega a um agente especializado (administrador) o poder de decisão sobre a empresa (nos termos da lei), situação em que podem surgir divergências no entendimento de cada um dos grupos daquilo que consideram ser o melhor para a empresa e que as práticas de Governança Corporativa junto com a auditoria independente buscam superar. Este tipo de conflito é mais comum em sociedades como os Estados Unidos e Inglaterra, onde a propriedade das companhias é mais pulverizada.

Portanto, os proprietários (acionistas) no intuito de verificarem se as informações prestadas pelos administradores da empresa são REAIS, contratam a Auditoria Independente ou Externa para dar credibilidade às demonstrações contábeis da empresa, ou seja, auditarem as demonstrações contábeis no intuito de verificar se as mesmas estão de acordo com a lei e com a estrutura do relatório financeiro aplicável.

No Brasil, em que a propriedade concentrada predomina, os conflitos se intensificam à medida que a empresa cresce e novos sócios, sejam investidores ou herdeiros, passam a fazer parte da sociedade. Neste cenário, a Governança junto com a auditoria independente também busca equacionar as questões em benefício da empresa.

(11)

3

Conceitos sobre a pessoa do auditor

As normas de auditoria especificam quais são os requisitos para a pessoa do auditor. São eles:

3.1 Requisitos éticos relacionados à auditoria de demonstrações contábeis: O auditor deve cumprir as exigências éticas relevantes, inclusive as pertinentes à independência, no que se refere aos trabalhos de auditoria de demonstrações contábeis (veremos mais sobre isso nas próximas aulas)

Ceticismo profissional

O auditor deve planejar e executar a auditoria com ceticismo profissional, reconhecendo que podem existir circunstâncias que causam distorção relevante nas demonstrações contábeis.

O ceticismo profissional inclui estar alerta, por exemplo, a:

 evidências de auditoria que contradigam outras evidências obtidas;  informações que coloquem em dúvida a confiabilidade dos documentos e respostas a indagações a serem usadas como evidências de auditoria;

 condições que possam indicar possível fraude;

 circunstâncias que sugiram a necessidade de procedimentos de auditoria além dos exigidos pelas NBCs TA.

A manutenção do ceticismo profissional ao longo de toda a auditoria é necessária, por exemplo, para que o auditor reduza os riscos de:

 ignorar circunstâncias não usuais;

 generalização excessiva ao tirar conclusões das observações de auditoria;

 uso inadequado de premissas ao determinar a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria e ao avaliar os resultados destes.

Julgamento profissional

O auditor deve exercer julgamento profissional ao planejar e executar a auditoria de demonstrações contábeis.

O julgamento profissional é essencial para a condução apropriada da auditoria. Isso porque a interpretação das exigências éticas e profissionais relevantes, das normas de auditoria e as decisões informadas requeridas ao longo de toda a auditoria não podem ser feitas sem a aplicação do conhecimento e experiência relevantes para os fatos e circunstâncias.

A característica que distingue o julgamento profissional esperado do auditor é que esse julgamento seja exercido por auditor, cujo treinamento,

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conhecimento e experiência tenham ajudado no desenvolvimento das competências necessárias para estabelecer julgamentos razoáveis.

O julgamento profissional pode ser avaliado com base no fato de que o julgamento exercido reflete uma aplicação competente ou não competente dos princípios de auditoria e contábeis e se ele é apropriado considerando os fatos e circunstâncias conhecidos pelo auditor até a data do seu relatório de auditoria e compatível com estes.

O julgamento profissional precisa ser exercido ao longo de toda a auditoria. Ele também precisa ser adequadamente documentado. Neste aspecto, exige-se que o auditor elabore documentação de auditoria suficiente para possibilitar que outro auditor experiente, sem nenhuma ligação prévia com a auditoria, entenda os julgamentos profissionais significativos exercidos para se atingir as conclusões sobre assuntos significativos surgidos durante a auditoria.

Evidência de auditoria apropriada e suficiente e risco de auditoria

Para obter segurança razoável, o auditor deve obter evidência (entendam por agora evidências como “Provas”) de auditoria apropriada e suficiente para reduzir o risco de auditoria a um nível baixo aceitável e, com isso, possibilitar a ele obter conclusões razoáveis e nelas basear a sua opinião.

A evidência de auditoria é necessária para sustentar a opinião e o relatório do auditor. Ela é de natureza cumulativa e primariamente obtida a partir de procedimentos de auditoria executados durante o curso da auditoria.

A suficiência e adequação das evidências de auditoria estão inter-relacionadas. A suficiência é a medida da

quantidade de

evidência de auditoria. (isso é muito importante pessoal)

A adequação é a medida da

qualidade

da evidência de auditoria, isto é, a sua relevância e confiabilidade no suporte das conclusões em que se baseia a opinião do auditor. A confiabilidade da evidência é influenciada pela sua fonte e sua natureza e depende das circunstâncias individuais em que são obtidas.

Resumo: Suficiência=quantidade das evidências; Adequação=qualidade das evidências.

Determinar se foi obtida evidência de auditoria apropriada e suficiente para a redução do risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo, possibilitando assim ao auditor tirar conclusões para fundamentar sua opinião, é uma questão de julgamento profissional.

Vejam que o auditor busca sempre REDUZIR ao máximo o RISCO de auditoria!!!! Nas próximas aula veremos esse tópico com maior profundidade.

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3.2 Princípios fundamentais da ética dos auditores:

a) Integridade:

De acordo com as normas de auditoria do TCU, integridade dos auditores estabelece confiança e representa a base para a confiabilidade em seu julgamento. Para sustentar a confiança pública, a conduta dos auditores deve ser irrepreensível e estar acima de qualquer suspeita, o que exige a condução dos trabalhos com uma atitude objetiva, baseada em fatos, não partidária, e não ideológica em relação às entidades auditadas e aos usuários de seus relatórios. As partes interessadas, de maneira geral, esperam dos auditores uma atitude honesta, sincera e construtiva.

Em síntese: ser franco e honesto em todos os relacionamentos profissionais e

comerciais.

b) Objetividade:

A credibilidade da auditoria no setor público baseia-se na objetividade dos auditores no cumprimento de suas responsabilidades profissionais. A objetividade inclui ser independente (aqui entendemos ser IMPARCIAL), de fato e na aparência, manter uma atitude de imparcialidade, ter honestidade intelectual e estar livre de conflitos de interesse.

O auditor deve manter-se afastado de quaisquer atividades que reduzam ou denotem reduzir sua autonomia e independência profissional, que não deve ser confundida com independência e autonomia funcional, bem como manter atitude de independência em relação ao fiscalizado, evitando postura de superioridade, inferioridade ou preconceito relativo a indivíduos, entidades, projetos e programas;

Em síntese: não permitir que comportamento tendencioso, conflito de interesse

ou influência indevida de outros afetem o julgamento profissional ou de negócio.

c) Competência e zelo profissional: significa manter o

conhecimento e a habilidade profissionais no nível adequado para assegurar que clientes e/ou empregador recebam serviços profissionais competentes com base em desenvolvimentos atuais da prática, legislação e técnicas, e agir diligentemente e de acordo com as normas técnicas e profissionais aplicáveis.

Em síntese: o profissional de auditoria tem que se manter atualizado e

permanentemente capacitado, atuando com extremo zelo em sua atividade.

d) Confidencialidade ou sigilo profissional: respeitar o sigilo das

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comerciais e, portanto, não divulgar nenhuma dessas informações a terceiros, a menos que haja algum direito ou dever legal ou profissional de divulgação, nem usar as informações para obtenção de vantagem pessoal pelo profissional da contabilidade ou por terceiros.

Em síntese: a confidencialidade do auditor é fator precípuo para usa atuação. e) Comportamento (ou conduta) profissional: O princípio do

comportamento profissional impõe a todos os profissionais da contabilidade a obrigação de cumprir as leis e os regulamentos pertinentes e evitar qualquer ação que o profissional da contabilidade sabe ou deveria saber possa desacreditar a profissão. Isso inclui ações que um terceiro com experiência, conhecimento e bom senso concluiria, ponderando todos os fatos e circunstâncias específicas disponíveis para o profissional da contabilidade naquele momento, que poderiam afetar adversamente a boa reputação da profissão.

Em síntese: cumprir as leis e os regulamentos pertinentes e evitar qualquer

ação que desacredite a profissão.

Chegamos ao final da nossa aula demonstrativa!!!!

Seguem os exercícios de fixação, nas próximas aulas trabalharemos com muitas questões.

Abraços e muito estudo para vocês.

4

Anotações

4.1 Acompanhamento do Aluno

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COMPLEMENTO DO ALUNO

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5 Questões Comentadas

5.1 Questões de Concursos:

1. (Quadrix – Contador CRO/PR 2016): “(...) é a diferença entre o valor, a classificação, a apresentação ou a divulgação de uma demonstração contábil relatada e o valor, a classificação, a apresentação ou a divulgação que é exigida para que o item esteja de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável.”

A definição acima, extraída da Resolução CFC nº 1.203/09 – Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade com Normas de Auditoria, diz respeito a(à):

a. risco de auditoria.

b. informação contábil histórica. c. risco de detecção.

d. premissa. e. distorção.

A questão correta é a letra E. A diferença entre a regra (o que deveria ser) para a realidade (o que foi encontrado) é denominado DISTORÇÃO. Todos os demais itens estão errados.

Resposta: Letra E

2. (Quadrix – Contador CRO/PR 2016): Os trechos a seguir se referem às questões tratadas na Resolução CFC nº 1.203/09 sobre os Requisitos Éticos relacionados à Auditoria de Demonstrações Contábeis. Ambos estão incompletos. Assinale a alternativa que completa, respectivamente, as lacunas.

“O auditor deve exercer ____________ ao planejar e executar a auditoria de demonstrações contábeis.” “O auditor deve planejar e executar a auditoria com ______________, reconhecendo que podem existir circunstâncias que causam distorção relevante nas demonstrações contábeis.”

a. julgamento de premissas; evidência de auditoria b. julgamento profissional; ceticismo profissional

c. evidência de auditoria apropriada; ceticismo profissional d. julgamento profissional; julgamento de premissas

e. ceticismo profissional; julgamento profissional

Essa questão é cópia da norma que vimos durante a aula que trata sobre os requisitos para o Auditor. A primeira frase diz respeito ao requisito “julgamento profissional”, a segunda frase trata do requisito “ceticismo profissional”. Gabarito letra B.

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Resposta: LETRA B

3. (Conselho Federal de Contabilidade – CFC-2016): Com base nas Normas Brasileiras de Auditoria, em relação à concordância com os termos de trabalho de Auditoria e as condições prévias para uma auditoria, julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a opção

CORRETA

I. O auditor independente deve determinar se a estrutura de relatório financeiro a ser aplicada na elaboração das demonstrações contábeis é aceitável.

II. O auditor independente deve obter a concordância da administração de que ela reconhece e entende sua responsabilidade pela elaboração das demonstrações contábeis de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável, incluindo, quando relevante, sua adequada apresentação.

III. O auditor independente deve obter a concordância da administração de que ela reconhece e entende sua responsabilidade pelo controle interno que a administração determinou como necessário para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorções relevantes, independentemente se causadas por fraude ou erro.

Está(ão) CORRETO(S) o(s) item(ns):

a. II e III, apenas. b. I, apenas.

c. I e II, apenas. d. I, II e III.

Notem que a assertiva I inverte os papéis do auditor. O auditor independente deve determinar se as DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (e não a estrutura do relatório financeiro) estão de acordo com a estrutura do relatório financeiro aplicável, por isso está errada.

As assertivas II e III estão corretas. Gabarito letra A.

Resposta: Letra A

4. (FCC – Analista Judiciário, TRT 23ª Região 2016): Nos termos da NBC TA 200, um dos objetivos gerais do auditor ao conduzir a auditoria de demonstrações contábeis é obter segurança razoável de que essas demonstrações:

a. estão corrigidas monetariamente.

b. atendem a estrutura orgânica da entidade; c. passaram por processo de revisão.

d. foram examinadas por órgãos de controle externo. e. estão livres de distorções relevantes, como um todo.

(18)

Essa questão trata exatamente da norma que estudamos hoje. Um dos objetivos do auditor é obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres, COMO UM TODO, de distorções relevantes.

Gabarito da questão, letra E.

Resposta: Letra E

5. (CESPE – Contador, DPU 2016): Com base nas normas brasileiras para o exercício e a execução de trabalho da auditoria interna, julgue o item subsequente.

Enquanto no setor privado a auditoria interna pode se limitar à verificação da economicidade e da eficiência da entidade auditada, no setor público, além dessa verificação, a auditoria interna deve avaliar também informações contábeis.

Coloquei essa questão para vocês verificarem que não há tal restrição em auditoria. O foco principal da auditoria independente são as demonstrações contábeis.

Questão Errada.

Resposta: Errada

6. (FCC – Analista Judiciário, TRT 20ª Região 2011): Dentre outros, são princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o Auditor quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis: a. formalismo e confiabilidade. b. integridade e pessoalidade; c. confidencialidade e motivação d. formalismo e objetividade. e. integridade e objetividade.

Questão que busca confundir os vários princípios que o concurseiro estuda em tantas disciplinas diferentes. Os princípios da integridade e da objetividade estão entre os fundamentais para o auditor independente. Letra E correta.

(19)

Resposta: Letra E

7. (Conselho Federal de Contabilidade – CFC-2016): De acordo com a NBC TA 500 – Evidência de Auditoria, assinale a afirmação

INCORRETA:

a. A suficiência e a adequação da evidência de auditoria não estão interrelacionadas. No entanto, a obtenção de mais evidência de auditoria compensa a sua má qualidade.

b. Adequação é a medida da qualidade da evidência de auditoria, isto é, sua relevância e sua confiabilidade para fornecer suporte às conclusões em que se fundamenta a opinião do auditor. A confiabilidade da evidência é influenciada pela sua fonte e pela sua natureza e depende das circunstâncias individuais em que é obtida.

c. Evidência de auditoria compreende as informações utilizadas pelo auditor para chegar às conclusões em que se fundamentam a sua opinião. A evidência de auditoria inclui as informações contidas nos registros contábeis que suportam as demonstrações contábeis e outras informações.

d. Uma confirmação externa representa evidência de auditoria obtida pelo auditor como resposta escrita de terceiro ao auditor, em forma escrita, eletrônica ou em outra mídia.

Estamos procurando a questão errada, e foi fácil. A letra “A” está bem errada. Primeiro, a suficiência e a adequação das evidências de auditoria estão sim relacionadas.

Contudo, de nada adianta conseguir um número alto de evidências (quesito suficiência) caso estas evidências não sejam adequadas (quesito qualidade). Por isso a assertiva “A” tem dois erros, o que torna o gabarito da questão. Todas as demais assertivas estão corretas.

Resposta: Letra A

8. (Funcefet, Auditor Interno – Prefeitura de Vila Velha, 2014): A auditoria surgiu devido à necessidade de confirmação de registros contábeis, em função do aparecimento das grandes empresas e da taxação do imposto de renda, está baseada nos resultados apurados em balanços. Sua evolução ocorreu paralelamente ao desenvolvimento econômico e ao surgimento de grandes empresas formadas por capitais de muitas pessoas, que tem na confirmação dos registros contábeis uma garantia de proteção ao seu patrimônio, o que lhes possibilitou a obtenção de maiores volumes de financiamentos e recursos de investidores, para a expansão dos

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negócios em virtude da abertura dos mercados e do acirramento das concorrências. Por isso é que, até os dias atuais, a auditoria contábil ainda é a vertente mais conhecida da atividade auditoria, muito embora, no setor público brasileiro, não seja esse o ramo prevalecente. Assinale a única opção errada:

a. Um dos principais objetivos da auditoria, como técnica contábil, é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis, por parte dos usuários, mediante a expressão de opinião, pelo auditor, sobre a adequação das demonstrações contábeis publicadas, no que diz respeito aos seus aspectos relevantes. b. A auditoria é uma técnica adotada para confirmar a exatidão dos

registros e das demonstrações contábeis, por meio do exame de documentos, livros e registros contábeis. Ela pode ser interna ou externa. A externa é promovida pelos tribunais e conselhos de contas e a interna é promovida pelos auditores internos ou pelos auditores independentes.

c. Se de um lado a auditoria auxilia o administrador, confirmando os registros contábeis e completando os fins informativos da Contabilidade, por outro fiscaliza a própria administração, cujos erros, omissões ou fraudes podem ser por ela apontados.

d. A auditoria governamental é o exame efetuado em entidades da administração direta e indireta, em funções, subfunções, programas, acoes (projetos, atividades e operações especiais), áreas, processos, ciclos operacionais, serviços, sistemas e sobre a guarda e a aplicação de recursos públicos por outros responsáveis, em relação aos aspectos contábeis, orçamentários, financeiros, econômicos, patrimoniais e operacionais, assim como acerca da confiabilidade do sistema de controle interno (SCI).

e. A auditoria tem como objeto o conjunto de todos os elementos de controle do patrimônio administrado, os quais compreendem registros contábeis, papeis, documentos, fichas, arquivos e anotações que comprovem a veracidade dos registros e a legitimidade dos atos da administração.

Não estudamos ainda as diferenças entre auditoria interna e externa, mas coloquei essa questão pois os conceitos estão bem dispostos para a revisão de vocês.

As letras A, C, D e E estão corretas.

O erro da questão está na letra B quando trata da auditoria interna e externa. A auditoria externa não é somente aquela que é feita pelos Tribunais ou Conselhos de Contas, ela também é realizada pelos auditores independentes ou externos. Daí o erro da questão.

(21)

.

Resposta: Letra B

9. (ESAF, AFRFB, 2009): A responsabilidade primária na prevenção e na detecção de falhas e/ou erros é da:

a. Da administração b. Da auditoria interna

c. Do conselho de administração d. Da auditoria externa

e. Do comitê de auditoria

Esse tipo de questão cai bastante. A responsabilidade primordial, primária, principal na prevenção e na detecção de falhas/erros não é da auditoria e sim da administração. Assertiva correta letra A

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6

Lista de Gabarito

6.1 Respostas Finais

1. E 2. B 3. A 4. E 5. E 6. E 7. A 8. B 9. A 10. -

GABARITO

Referências

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