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3. REALIDADE EDUCACIONAL DA REGIÃO OESTE NO PERÍODO DE IMPLANTAÇÃO DA UFOB

A Bahia possui uma das maiores redes de Educação Básica do Brasil com 5.718,019 milhões de estudantes na rede pública, respondendo por 89% das matrículas (INEP, 2013).

Nos últimos anos, a Bahia ainda apresenta indicadores precários na Educação Básica em comparação no cenário nacional, apresentando o pior Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) nas suas duas etapas, ficando abaixo da média nacional (INEP, 2009; 2011). No entanto, apesar de os dados referentes ao oeste baiano não serem satisfatórios, são superiores à média estadual, conforme mostra a tabela 01, a seguir.

Tabela 1: IDEB da rede pública da Educação Básica

Região

IDEB 2011 – Educação Básica

Ensino Fundamental

Ensino Médio Anos Iniciais Anos Finais

Brasil 4,7 3,9 3,4

Bahia 3,9 3,1 3,0

Oeste Baiano 4,0 3,4 -

Fonte: Inep, 2011b

Nos municípios de abrangência da UFOB, mediante análise do cumprimento das metas fixadas pelo IDEB para o ano de 2011, os dados acima mostram que, no geral, a educação pública precisa melhorar, pois entre os 80 municípios avaliados, apenas 29 conseguiram cumprir as metas de desempenho estipuladas para a Educação Básica.

Ademais, observando os dados de matrículas de estudantes no todo da Educação Básica nos municípios-sede de campus da UFOB, identificamos que na realidade educacional do oeste baiano, ainda que a maior responsabilidade do Ensino Fundamental esteja a cargo dos municípios, conforme prevê o parágrafo 2º do artigo 211 da Constituição Federal (1988), a rede estadual assume significativo número de estudantes

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dos anos finais do Ensino Fundamental, com exceção de Luís Eduardo Magalhães.

Ademais, a coberta da educação escolar pública concentra-se, em sua grande maioria na população urbana, com exceção de Barra, já que mais de 80% de seus habilitantes reside no campo. Evidencia-se, portanto, uma política de cooperação entre estado e municípios na oferta da Educação Básica pública.

No que se refere às etapas da Educação Básica, importante se faz mencionar os dados especificamente, para que tenhamos uma composição de informações que possam dimensionar a participação da UFOB junto aos municípios-sede de seus campi na elaboração e desenvolvimento de políticas que se articulam pela finalidade da melhoria da qualidade do ensino público.

No tocante à Educação Infantil, compreendendo creche (criança de até 3 anos de idade) e pré-escola (crianças de 4 e 5 anos de idade), os dados mostram que ainda é pequena a coberta de matrículas, especialmente, nas creches dessa etapa da Educação Básica. Acrescenta-se, ainda, a ausência de atendimento à criança na população campestre (QUADRO 07).

Quadro 07: Cobertura de matrícula de Educação Infantil

Cidade

Idade

Número de crianças atendidas (CENSO 2013) Creche Pré-escola 0 a 3 anos 4 a 6 anos 0 a 3 anos % 4 a 6 anos %

Barreiras 9.264 7.303 386 4,2% 2387 32,7%

Barra 3.725 3.298 322 8,6% 1774 53,8%

Bom Jesus da Lapa 4.513 3.661 794 17,6% 1828 49,9% Luís Eduardo Magalhaes 4.849 3.650 938 19,3% 1618 44,3% Santa Maria da Vitória 2.440 2.064 254 10,4% 999 48,4%

Fonte: Censo INEP, 2013.

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No gráfico 01, a seguir, encontra-se o total de crianças matriculadas na Educação Infantil, agrupadas por suas respectivas idades em creche e pré-escola.

Gráfico 01: Matrículas na Educação Infantil nos municípios-sede da UFOB

Fonte: Censo INEP, 2013.

No geral, o município de Luís Eduardo Magalhães destaca-se quanto ao maior número de crianças atendidas em creche, já que a população infantil de 0 a 3 anos e de 4 a 6 anos de idade corresponde, respectivamente, a 4.849 e 3.650.

De acordo com o Quadro 07, dentre os 5 municípios, Barreiras apresenta a menor proporção de crianças de 0 a 3 anos atendidas pela creche (4,2%) e a menor proporção de crianças de 4 a 6 anos na Pré-escola (32,7%).

O município de Luís Eduardo Magalhães apresenta a maior proporção (19,3%) de crianças de 0 a 3 anos nas creches e o município de Barra a maior proporção (53,8%) de crianças de 4 a 6 anos na Pré-escola. Os gráficos 02 e 03 apresentam as proporções de crianças na creche e na Pré-escola respectivamente, para cada um dos municípios sede.

Os gráficos 02 e 03 apresentam a proporção de crianças na creche e na pré-escola respectivamente.

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Gráfico 02: Proporção de crianças de 0 a 3 anos na creche

Gráfico 03: Proporção de crianças de 4 a 6 anos na Pré-Escola

No geral, apesar de a Educação Infantil ser obrigatória e um direito das crianças a partir de 4 anos idade (LDB/1999), ainda se constitui um

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grande desafio quanto ao atendimento em instituições públicas no oeste baiano. O investimento em políticas públicas que articulem as etapas da Educação Básica é uma condição necessária para a busca de melhoria da qualidade dos processos de ensino e aprendizagem.

Nessa perspectiva, o Ensino Fundamental se fortalecerá, uma vez que tornar-se-á uma continuidade de ações planejadas para uma construção sólida e consistente da trajetória escolar dos estudantes. Os dados do Gráfico 2 apontam que os anos iniciais dessa etapa de escolarização representam, na maioria dos municípios-sede da UFOB, a principal oportunidade formativa para a produção de bens culturais disponíveis na sociedade para estudantes de seis a dez anos de idade.

Em relação aos anos finais do Ensino Fundamental, tempo gradativo de ampliação e intensificação das aprendizagens para estudantes de onze a quatorze anos de idade, a realidade de sua oferta em três dos cinco municípios-sede não é de continuidade para todos os estudantes ingressantes nos anos iniciais, evidenciando duas questões emblemáticas, a reprovação e evasão escolar.

Destaca-se que, no município de Barreiras, 41% dos estudantes dos anos iniciais não prosseguem sua trajetória escolar no fluxo do tempo regular. Situação diferente ocorre em Bom Jesus da Lapa e Santa Maria da Vitória com matricula dos anos finais, superior ao dos anos iniciais do Ensino Fundamental, como exposto nos gráficos 04 e 05, a seguir:

Gráfico 04: Matrículas no Ensino Fundamental nos municípios-sede da

UFOB

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Fonte: Censo INEP, 2013.

Gráfico 05: Proporção de alunos matriculados nos anos iniciais e finais no Ensino Fundamental nos municípios-sede da UFOB

Se é contrastante a situação do ensino fundamental, evidenciando a necessidade de ações que concretizem o direito a educação pública, com acesso, permanência com aprendizagem e terminalidade em tempo adequado, a realidade do ensino médio, última etapa da Educação Básica apresenta situação semelhante, uma vez que, em todos os municípios-sede da UFOB, parte significativa da população em idade de quinze a dezoito anos está fora da escola.

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No tocante a essa questão, Barreiras, Barra e Bom Jesus da Lapa são os municípios que menos cobrem a população estudantil do ensino médio. Conforme mostrado no quadro 07, todo o atendimento a essa etapa final da Educação Básica é responsabilidade da politica educacional do Estado.

Gráfico 06: Matrículas no Ensino Médio nos municípios-sede da UFOB

Fonte: Censo INEP, 2013.

Gráfico 07: Proporção de estudantes matriculados no Ensino Médio nos municípios-sede da UFOB em função da população com idade entre 15 e 18 anos.

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Esses números são preocupantes, uma vez que, apenas com a conclusão da Educação Básica é possível criar as condições para a implementação de políticas que possibilitem a esses estudantes a continuidade de seus estudos em nível superior.

Além do mais, o quadro 07, a seguir, evidencia, sobretudo, a fragilidade da política educacional da Educação Básica pública baiana, requerendo das instituições de Ensino Superior um envolvimento direto com políticas que possam contribuir para a geração de mudanças nessa realidade educacional.

Para tanto, necessário se faz um constante trabalho articulado entre os poderes públicos estadual e municipais juntos às universidades públicas, com investimento nas condições de trabalho, na política de profissionalização docente, na realização e difusão de estudos e pesquisas e, sobretudo, na formação inicial e continuada dos profissionais responsáveis pelo trabalho formativo no âmbito da Educação Básica.

Os gráficos 08 e 09 apresentam as proporções de estudantes matriculados no EJA em função do número total de estudantes matriculados no ensino fundamental e médio respectivamente.

Gráfico 08: Proporção de estudantes matriculados no ensino fundamental na modalidade EJA.

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Gráfico 09: Proporção de estudantes matriculados no ensino médio na modalidade EJA.

Quadro 08: Cobertura de matrícula de Educação Infantil

Município Unidades da Federação Municípios - Dependência Administrativa Matrícula 2013 Ensino Regular

Educação de Jovens e Adultos Educação Infantil Ensino Fundamental

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Creche Pré-Escola Anos Iniciais Anos Finais Ensino Fundamental Ensino Médio Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Estadual Urbana 0 0 0 0 0 0 1.018 41 6.055 30 106 0 832 0 Estadual Rural 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Municipal Urbana 90 296 1.827 147 7.017 727 5.106 441 0 0 1.274 0 0 0 Municipal Rural 0 0 407 6 1.639 19 1.002 10 0 0 242 0 0 0 Estadual e Municipal 90 296 2234 153 8656 746 7.126 492 6.055 30 1622 0 832 0 Estadual Urbana 0 0 0 0 0 0 259 0 2.626 0 44 0 228 0 Estadual Rural 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Municipal Urbana 0 332 678 0 2.264 2 1.849 49 0 0 380 0 0 0 Municipal Rural 0 0 1.096 0 3.938 34 3.268 91 0 0 180 0 0 0 Estadual e Municipal 0 322 1774 0 6202 36 5376 140 2.626 0 604 0 228 0 Estadual Urbana 0 0 0 0 0 0 853 257 2.152 0 227 0 437 0 Estadual Rural 0 0 0 0 0 0 0 0 186 0 0 0 0 0 Municipal Urbana 399 205 1.001 63 2.335 791 1.137 423 0 0 518 0 0 0 Municipal Rural 190 0 764 0 2.233 383 1.789 352 0 0 363 26 0 0 Estadual e Municipal 589 205 1765 63 4568 1174 3.779 1032 2.338 0 1108 26 437 0 Estadual Urbana 0 0 0 0 0 0 0 0 2.502 0 0 0 488 0 Estadual Rural 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Municipal Urbana 0 938 1.460 50 6.023 398 4.518 0 0 0 1.245 0 0 0 Municipal Rural 0 0 108 0 307 91 224 41 0 0 20 0 0 0 Estadual e Municipal 0 938 1568 50 6330 489 4.742 41 2.502 0 1265 0 488 0 Estadual Urbana 0 0 0 0 0 0 537 0 1.806 0 0 0 107 0 Estadual Rural 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Municipal Urbana 0 254 583 0 988 659 777 305 0 0 350 0 0 0 Municipal Rural 0 0 416 0 1.674 0 1.386 96 0 0 142 0 0 0 Estadual e Municipal 0 254 999 0 2662 659 2.700 401 1.806 0 492 0 107 0

Fonte: Censo INEP, 2013.

Diante de toda essa conjuntura, os dados apresentados sinalizam a necessidade da UFOB, mediante sua natureza multicampi e seus projetos de ensino, pesquisa e extensão, desenvolver ações em rede, que constituam no oeste baiano, uma política universitária de forte intervenção no cumprimento de sua missão. Esse desafio implica, a necessidade de construir condições necessárias para que os egressos da Educação Básica do oeste baiano sejam diplomados pela UFOB.

Ba rre ira s Ba rra Bo m Jes us da La pa Luí s Ed ua rd o M ag alh ãe s Sa nt a M ari a da Vit óri a

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Gráfico 10: Matrículas nas três etapas da Educação Básica nos municípios

sede da UFOB

Fonte: Censo INEP, 2013.

Esse imperativo se reforça quando comparadas as matrículas no censo 2013 nas três etapas da Educação Básica. Como demonstrado no gráfico 04, o ensino fundamental comporta, exponencialmente, o maior número de matrículas, sendo mais de dois terços da soma das demais etapas desse nível de escolarização. Esses dados mostram, enfaticamente, o desafio de a UFOB trabalhar junto com ás redes municipais, por duas frentes de ação: atividades de ensino, pesquisa e extensão no âmbito das escolas e ampliação com fortalecimento dos cursos de licenciatura.

No se refere à Educação Superior no Estado da Bahia, existe um conjunto de 116 instituições, cuja organização administrativa compreende: 08 públicas (4 federais e 4 estaduais) e 108 privadas (CENSO, 2012). Os dados registrados pelo sistema e-mec do Ministério da Educação (2014) mostram que há uma predominância do ensino superior privado, especialmente, por meio de cursos de graduação na modalidade a distância.

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Ainda que a expansão da Educação Superior seja uma realidade tímida no cenário baiano, além do trabalho realizado pela UFBA, a criação de três outras universidades federais (UFRB, UFOB e UFESB), é a concretização de um projeto histórico que sinaliza a necessidade de mudanças de grande relevância política, social, econômica, cultural e educacional, sobretudo, para o interior do Estado.

Nesse cenário, a UFOB no oeste baiano com natureza multicampi, presente em cinco diferentes municípios, tem o desafio de ser a primeira Universidade Federal com um projeto de promover com qualidade social, a formação, produção e difusão de conhecimentos, trabalhando efetivamente em prol do bem-comum por meio de atividades de ensino, pesquisa e extensão.

Esse desafio se acentua pela especificidade de sua organização acadêmica e administrativa, que requer dessa instituição um envolvimento e comprometimento com as questões locais trabalhadas em uma escala estadual, nacional e internacional.

Nos cinco municípios-sede da UFOB, somam-se 22 instituições de Educação Superior, assim caracterizadas: dez universidades (04 públicas e 06 privadas), um centro universitário privado, oito faculdades privadas, dois institutos privados, um instituto público federal.

Desse total, algumas instituições estão presentes em mais de um município, a saber: (i) FTC - Barreiras, Barra, Bom Jesus da Lapa, Luís Eduardo Magalhães e Santa Maria da Vitória; (ii) UNEB - Barreiras, Barra, Bom Jesus da Lapa e Luís Eduardo Magalhães; (iii) UNOPAR - Barreiras, Barra, Bom Jesus da Lapa, Luís Eduardo Magalhães; (iv) UNIP - Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Luís Eduardo Magalhães e Santa Maria da Vitória; (v) UNIFACS – Barreiras e Bom Jesus da Lapa.

Com esse panorama a Educação Superior no oeste baiano é contemplada com uma diversidade de instituições, nem todas originalmente desse estado, mas provenientes da região sul e sudeste do Brasil, responsáveis pela oferta de cursos de graduação e especialização, em sua grande maioria, na modalidade a distância.

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O conjunto de dados que ilustram o panorama da educação superior anteriormente apresentado, encontra-se no quadro 09, a seguir:

Quadro 09: Panorama da Educação Superior nos municípios-sede do

oeste baiano

Município Organização

Acadêmica Instituição Sigla

Modalidade

UF

Presencial A distância

Barreiras

Universidade

Universidade Federal do Oeste da Bahia UFOB X BA

Universidade Federal da Bahia UFBA X BA

Universidade do Estado da Bahia UNEB X X BA

Universidade Estadual de Santa Cruz UESC X BA

Universidade Paulista UNIP X SP

Universidade Norte do Paraná UNOPAR X PR

Universidade do Sul de Santa Catarina UNISUL X SC

Universidade Salvador UNIFACS X BA

Centro

Universitário Centro Universitário Claretiano CEUCLAR X SP

Faculdades/ Institutos

Faculdade de Tecnologia e Ciências FTC X BA

Faculdade Educacional da Lapa FAEL X PR

Faculdade João Calvino FJC X BA

Faculdade São Francisco de Barreiras FASB X BA

Instituto de Educação Superior Unyahna de Barreiras IESUB X BA

IF Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia IFBA X BA

Barra

Universidade

Universidade Federal do Oeste da Bahia UFOB X BA

Universidade do Estado da Bahia UNEB X BA

Universidade Norte do Paraná UNOPAR X PR

Faculdades/

Institutos Faculdade de Tecnologia e Ciências FTC X BA

Bom Jesus da

Lapa

Universidade

Universidade Federal do Oeste da Bahia UFOB X BA

Universidade Federal da Bahia UFBA X BA

Universidade do Estado da Bahia UNEB X X BA

Universidade Norte do Paraná UNOPAR X PR

Universidade Paulista UNIP X SP

Universidade Salvador UNIFACS X BA

Universidade de Santo Amaro UNISA X SP

Faculdades/

Institutos Faculdade de Tecnologia e Ciências FTC X BA

Luís Eduardo Magalhães

Universidade

Universidade Federal do Oeste da Bahia UFOB X BA

Universidade do Estado da Bahia UNEB X X BA

Universidade Norte do Paraná UNOPAR X PR

Universidade Paulista UNIP X SP

Universidade Luterana do Brasil ULBRA X RS

Faculdades/ Institutos

Faculdade Arnaldo Horácio Ferreira FAAHF X BA

Faculdade de Tecnologia e Ciências FTC X BA

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Instituto de Educação Superior Unyahna de LEM IESULEM X BA Santa

Maria da Vitória

Universidade

Universidade Federal do Oeste da Bahia UFOB X BA

Universidade Paulista UNIP X SP

Faculdades/ Institutos

Faculdade de Tecnologia e Ciências FTC X BA

Faculdade de Ciência, Tecnologia e Educação FACITE X BA

Fonte: E-mec/INEP/MEC, 2014.

Gráfico 11: Número total de instituições de ensino superior nas modalidades presencial e à distância, considerando os 5 Campi da UFOB.

Gráfico 12: Número de instituições de ensino superior nas modalidades presencial e à distância, considerando cada Campus da UFOB.

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Em face dessa configuração, a UFOB por meio de sua estrutura

multicampi assume o propósito de ofertar cursos de graduação e

pósgraduação com proximidade às características regionais e culturais, em particular, nesses municípios, e, também, reconhecendo sua importância para o desenvolvimento do Estado da Bahia e da região nordeste do país.

Barreiras, na condição de sede da UFOB, é a cidade que concentra a maior oferta de cursos superiores, nos setores público e privado. Destaca-se, no setor público, a UNEB, primeira a ser implantada no oeste baiano.

Hoje, esta instituição está representada pelo Departamento de Ciências Humanas (DCH) do Campus IX. Inicialmente, este Departamento foi denominado de Núcleo de Ensino Superior de Barreiras, criado pela Lei Estadual nº 85.718 de 1981, integrado ao Centro de Educação Técnica da Bahia – CETEBA, situado em Salvador, em consonância com o Parecer CEE/BA nº 1.260/1980. O primeiro curso oferecido pelo, então, Núcleo de Ensino Superior de Barreiras foi o Curso de Artes Práticas – Licenciatura com Habilitações em Artes Industriais e Técnicas Agrícolas, autorizado a funcionar em caráter experimental.

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O referido núcleo, acompanhando o desenvolvimento da região, transformou-se no Centro de Ensino Superior de Barreiras – CESB, por meio do Decreto Estadual nº 32.830, de 26 de junho de 1985, integrado à UNEB, nos termos do Parágrafo Único, artigo 3º, da Lei Delegada nº 66, de 1983. O objetivo consistiu em atuar no setor de educação no ensino de 1º e 2º graus, para tanto, foram oferecidos os cursos de Licenciatura Curta em Letras e Estudos Sociais.

A autorização do funcionamento do curso de Licenciatura Plena em Pedagogia com Habilitação em Magistério das Matérias Pedagógicas do 2º Grau, deu-se pelo Parecer do CEE/BA nº 066/1987, ratificado pelo Decreto Presidencial nº 94.322, de 12 de maio de 1987, hoje, curso de Pedagogia – Licenciatura. Dando continuidade à política de expansão da interiorização do ensino superior na Bahia, a UNEB aprova por intermédio da Resolução CONSU nº 46/91 o curso de Ciências Contábeis – Bacharelado.

A partir da vigência da Lei nº 7.176 de 10 de setembro de 1997 que dispões sobre a reestruturação das Universidades Estaduais da Bahia, a UNEB adotou a estrutura departamental para identificar suas unidades universitárias, dentro dessa nova organização o Centro de Ensino Superior de Barreiras recebeu a denominação de Departamento de Ciências Humanas – DCH – Campus IX. Naquele mesmo ano Parecer CEE nº 133/95 foi criado o Curso de Letras – Licenciatura, Resolução CONSEPE nº 170/97; e no ano seguinte, o curso de Engenharia Agronômica –

Bacharelado conforme Resolução do CONSEPE nº 233/1998.

Posteriormente, foram criados e autorizados os cursos de Licenciatura em Ciências Biológicas e Matemática de acordo Resolução CONSU nº 288/2004.

Na oferta de cursos de graduação na modalidade presencial, o município de Barreiras possui três instituições privadas. A primeira a ser instalada foi o Instituto de Educação Superior Unyahna de Barreiras (IESUB), fundada a 22 de Dezembro de 1997. Estão disponíveis dois cursos de graduação, em Administração (Portaria Ministerial de Reconhecimento nº 2.004 de 11.09.2001), noturno, com 50 vagas por

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semestre, e o Direito (Portaria Ministerial de autorização n º 85 de 16.01.2002.), com 100 vagas por semestre, no turno noturno. A IESUB oferece ainda cursos de pós-graduação lato sensu em Administração, Direito Público e Direito Privado.

Em 1999, a Faculdade São Francisco de Barreiras (FASB) deu início às suas atividades práticas, com a abertura dos cursos de Administração com habilitação em Comércio Exterior (Portaria nº 497, de 12 de março de 1999), Administração Geral com ênfase em Análise de Sistemas (Portaria nº 772, de 14 de maio de 1999) e Ciências Contábeis (Portaria nº 625, de 13 de abril de 1999). No dia 30 de março de 2000 foi autorizado o curso de Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda. No ano seguinte, FASB recebeu a autorização para estabelecer o curso de Direito (Portaria nº 1.363, de 4 de julho de 2001).

Nos anos seguintes, outros cursos foram sendo autorizados: Normal Superior com as habilitações Magistério da Educação Infantil e Magistério dos

Anos Iniciais do Ensino Fundamental (Portaria nº 1.778, de 19 de junho de 2002), Psicologia (Portaria nº 3.692, de 20 de dezembro de 2002), e mais recentemente Fisioterapia (Portaria nº 341 de 23 de janeiro de 2004), Agronomia (Portaria nº 342, de 23 de janeiro de 2004) e Enfermagem (Portaria nº 343 de 23 de janeiro de 2004). A portaria nº 1.069, que reconheceu o Curso de Comunicação Social, foi publicada em 29 de abril de 2004.

Em abril de 2005, o Curso de Comunicação Social teve mais uma habilitação autorizada pelo Ministério da Educação; Jornalismo foi aprovado conforme Portaria nº 817, de 11 de março de 2005. Em 25 de outubro de 2006, sob a portaria nº 784, a FASB recebe a autorização para o funcionamento do curso de Educação Física, licenciatura, com 100 (cem) vagas totais anuais, no turno noturno, reconhecido sob a portaria nº 286, de 22 de julho de 2011. No ano de 2007, a FASB recebeu o reconhecimento do Curso de Enfermagem.

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Credenciada pelo MEC, através da Portaria 135/06 a Faculdade João Calvino oferece os seguintes Cursos de Graduação: Bacharelado em Filosofia, Licenciatura em Filosofia e Bacharelado em Teologia. A Faculdade João Calvino mantêm Programas de Pesquisa e Pós-Graduação latu sensu, no nível de Especialização, cada um relativo a uma área do conhecimento com diversos cursos. Os cursos de Filosofia objetivam a formação generalista nos conteúdos próprios da Filosofia, com vistas a atender às exigências do Ensino Fundamental e Médio, formando professores para atuar na Educação Básica. A referida instituição oferece, ainda, 28 cursos de especialização lato sensu.

Referências

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