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Conjuntura. CNseg. Editorial. Economia Brasileira. Desempenho do Mercado Segurador. Resumo Estatístico. Glossário. Ano 4 No 36 Janeiro 2021

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(1)

Publicação da Confederação Nacional das Seguradoras

Ano 4 • N

o

36 • Janeiro 2021

Conjuntura

CNseg

BASE DE DADOS:

SUSEP - NOVEMBRO 2020

ANS - SETEMBRO 2020

Economia

Brasileira

Desempenho

do Mercado

Segurador

Resumo

Estatístico

Glossário

Editorial

(2)

SUMÁRIO

2

CONJUNTURA CNseg | ANO 4 | N

O

36 | JANEIRO/2021

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO

... 3

EDITORIAL

... 4

ECONOMIA BRASILEIRA

... 8

DESEMPENHO DO MERCADO SEGURADOR

... 14

RESUMO ESTATÍSTICO

... 18

(3)

3

SUMÁRIO

CONJUNTURA CNseg | ANO 4 | N

O

36 | JANEIRO/2021

A Confederação Nacional das Seguradoras -

CNseg é uma associação civil, com atuação

em todo o território nacional, que reúne as

Federações que representam as empresas

in-tegrantes dos segmentos de Seguros,

Previ-dência Privada Complementar Aberta e Vida,

Saúde Suplementar e Capitalização.

A CNseg tem como missão contribuir para o

desenvolvimento do sistema de seguros

priva-dos, representar suas associadas e disseminar

a cultura do seguro, concorrendo para o

pro-gresso do País.

A CNseg

A Conjuntura CNseg é uma análise mensal do

estado dos segmentos de Seguros de Danos

e Responsabilidades, Coberturas de Pessoas,

Saúde Suplementar e Capitalização, com o

ob-jetivo de examinar aspectos econômicos,

po-líticos e sociais que podem exercer influência

sobre o mercado segurador brasileiro. Em

me-ses de referência de fechamento de trimestre,

esta publicação reúne também os Destaques

dos Segmentos, a atualização das Projeções de

Arrecadação, os Boxes Informativos Estatístico,

Jurídico e Regulatório e o acompanhamento

da Produção Acadêmica em Seguros.

(4)

SUMÁRIO

4

CONJUNTURA CNseg | ANO 4 | N

O

36 | JANEIRO/2021

EDITORIAL

O passo lento da recuperação da economia

bra-sileira e as expectativas econômicas em cenário

incerto continuaram a impactar, em novembro,

o desempenho dos seguros. No geral, houve

al-gum crescimento (2,8%) contra outubro e

vir-tual estabilidade (0,2%) comparativamente ao

mesmo mês de novembro de 2019.

Mas, confirmando o histórico desde 2018, a

crise recessiva impacta de modo diverso os

di-ferentes ramos de seguros, eles mesmos

cau-datários do comportamento da produção, da

renda e do emprego nos segmentos da

econo-mia demandantes de seguros, de previdência

privada e de capitalização. Assim como

tam-bém são dependentes da renda disponível das

pessoas e famílias.

Esse comportamento desigual vem, dessa forma,

beneficiando o segmento de Danos e

Respon-sabilidades, que embora tenha perdido receita

correspondente a 8,8% contra outubro, evoluiu

dois dígitos (11,5%) com relação ao mesmo mês

de 2019, sustentando taxa positiva de 5,7% no

acumulado de janeiro a novembro deste ano.

Com uma arrecadação de R$ 71,1 bilhões

nes-ses onze menes-ses do ano de 2020, o segmento

de Danos e Responsabilidades mostrou maior

evolução nos seguintes ramos:

Recuperação dos seguros continua lenta e desigual

em novembro de 2020, levando a resultado global

acumulado no ano ainda negativo de – 0,2%. Nos

grandes segmentos, o resultado é positivo em Danos

e Responsabilidades (5,7%) e de involução em

Capitalização (-3,5%) e em Pessoas (-2,3%).

Marcio Serôa de Araujo Coriolano – Presidente da CNseg

(*) Não inclui Saúde – desatualizado, nem DPVAT, com tarifa administrada.

Marítimos e Aeronáuticos = 45,5%

Rural = 31,1%

Responsabilidade Civil = 20,8%

Crédito e Garantias = 15,6%

Patrimonial = 10,3%

Habitacional = 7,8%

E quedas em Garantia Estendida = - 9,0%;

Auto-móvel = - 3,0% e Transportes = - 0,2%

Já o segmento de Cobertura de Pessoas não

vem conseguindo sustentar desempenhos

equi-valentes aos do segmento antes comentado.

Em-bora tenha crescido 8,9% comparativamente ao

mês anterior, perdeu arrecadação equivalente a

3,8% contra o mesmo mês de novembro do ano

passado, acabando então por apresentar taxa

ne-gativa de – 2,3% no acumulado de janeiro a

no-vembro do corrente ano.

Com a maior arrecadação acumulada dos três

grandes segmentos do Setor Segurador – R$ 151,0

bilhões (mais do que o dobro da de Danos e

Res-ponsabilidades), no segmento de Cobertura de

Pessoas o conjunto de Planos de Risco (Vida,

Pres-tamista, Viagem, entre outros) continua a

apre-sentar taxa acumulada positiva, agora de 4,4%,

enquanto, mesmo com alguma recuperação em

novembro, os Planos de Acumulação (VGBL e

PGBL) acumularam perda de – 4,5%.

(5)

5

SUMÁRIO

CONJUNTURA CNseg | ANO 4 | N

O

36 | JANEIRO/2021

O segmento de Capitalização, com arrecadação

até novembro de R$ 20,9 bilhões, observou

aumen-to de receitas no mês, de 4,4%, mas apresenaumen-tou

perdas nominais líquidas de – 3,8% comparadas

com idêntico mês de 2019 e de – 3,5% no período

acumulado de janeiro a novembro de 2020.

Como vimos observando, e agora computados

os dados de novembro, o que poderá ocorrer,

faltando apenas um mês para o encerramento

de 2020, são três efeitos: i) no mês-contra mês

anterior, como novembro agora foi de

desem-penho mediano, pode-se esperar crescimento

em dezembro pelo esforço que o caracteriza nos

negócios; ii) no mês-contra-mês do ano anterior,

como dezembro de 2019 foi de forte

arrecada-ção (R$ 26,7 bilhões) não se pode esperar bom

resultado; e iii) no acumulado do ano contra o

do ano anterior então a tendência também

de-verá ser de estabilidade como, por exemplo: caso

haja crescimento incremental de 2% de

dezem-bro contra dezemdezem-bro, o ano fechará no mesmo

patamar nominal.

A tabela ao final deste Editorial apresenta as

ta-xas de variação de cada ramo de seguros,

agru-pados segundo os seus segmentos. As taxas são

as observadas contra o mês anterior, mesmo

mês do ano anterior, acumuladas no ano, em 12

meses móveis até o mês e, finalmente, 12 meses

móveis até o mês anterior.

O gráfico a seguir mostra a estreita relação da

atividade econômica em geral com o

desempe-nho do Setor Segurador. Porém, as curvas

evi-denciam que os dados mais recentes, inclusive o

de novembro, apontam para uma melhor

recu-peração relativa do setor de seguros.

‐14% ‐12% ‐10% ‐8% ‐6% ‐4% ‐2% 0% 2% 4% ‐12% ‐10% ‐8% ‐6% ‐4% ‐2% 0% 2% 4% 6% 8% 10%

jan/18 fev/18 mar/18 abr/18 mai/

18

jun/18 jul/18 ago/18 set/18 out

/18

nov/18 dez/

18

jan/19 fev/19 mar/19 abr/19 mai/

19

jun/19 jul/19 ago/19 set/19 out

/19

nov/19 dez/

19

jan/20 fev/20 mar/20 abr/20 mai/

20

jun/20 jul/20 ago/20

IBC ‐B r Se to rsegurador

CRESCIMENTO NO TRIMESTRE MÓVEL CONTRA O MESMO PERÍODO DO ANO ANTERIOR DA ARRECADAÇÃO REAL DO SETOR SEGURADOR (SEM DPVAT E VGBL) E DO IBC‐BR

Setor Segurador IBC‐br

Fontes: SUSEP e BCB

CRESCIMENTO NO TRIMESTRE MÓVEL CONTRA O MESMO PERÍODO DO

ANO ANTERIOR DA ARRECADAÇÃO REAL DO SETOR SEGURADOR (SEM

DPVAT E VGBL) E DO IBC-BR

‐14% ‐12% ‐10% ‐8% ‐6% ‐4% ‐2% 0% 2% 4% ‐12% ‐10% ‐8% ‐6% ‐4% ‐2% 0% 2% 4% 6% 8% 10%

jan/18 fev/18 mar/18 abr/18 mai/

18

jun/18 jul/18 ago/18 set/18 out/18 nov/18 dez/

18

jan/19 fev/19 mar/19 abr/19 mai/

19

jun/19 jul/19 ago/19 set/19 out/19 nov/19 dez/

19

jan/20 fev/20 mar/20 abr/20 mai/

20

jun/20 jul/20 ago/20 set/20 out/20

IBC ‐B r Se to r segurador CRESCIMENTO NO TRIMESTRE  MÓVEL CONTRA O MESMO PERÍODO DO ANO ANTERIOR DA ARRECADAÇÃO REAL DO SETOR SEGURADOR (SEM DPVAT E VGBL) E DO IBC‐BR

Setor Segurador IBC‐br

Fontes: SUSEP e BCB

(6)

SUMÁRIO

6

CONJUNTURA CNseg | ANO 4 | N

O

36 | JANEIRO/2021

EDITORIAL

Na ótica de 12 meses móveis, que é a melhor

medida tendencial, a inclusão do mês de

no-vembro mostra os movimentos das taxas de

crescimento em série longa. Os efeitos de PGBL

e VGBL vêm afetando bastante a taxa global,

que havia passado de 4,1% em julho para

3,7% em agosto (0,4 ponto percentual), para

3,4% em setembro (0,3 ponto percentual),

para 1,5% em outubro (1,9 ponto percentual)

e, agora, para 0,8% em novembro (0,7 ponto

percentual).

Encerrando, os gráficos em seguida mostram a

trajetória das tendências de desaceleração

re-cente da taxa de arrecadação dos segmentos,

em base anualizada móvel.

Fontes: SES (SUSEP) - Extraído em 28/12/2020

10,9% 12,2% 6,7% 3,7% 0,8% 4,9% 5,2% 2,0% 3,5% 5,8% 11,3% 9,0% 4,6% 2,2% 3,4% 14,8% 17,8% 10,9% 4,7% -2,7% 9,8% 12,7% 5,3% 2,4% -1,2%

Variação Nominal da Arrecadação - 12 meses móveis

até mai-20 / até mai-19

até fev-20 / até fev-19 até ago-20 / até ago-19 até nov-20 / até nov-19 até nov-19 / até nov-18

Fontes: SES (SUSEP) - Extraído em 28/12/2020

10,9% 12,2% 6,7% 3,7% 0,8% 4,9% 5,2% 2,0% 3,5% 5,8% 11,3% 9,0% 4,6% 2,2% 3,4% 14,8% 17,8% 10,9% 4,7% -2,7% 9,8% 12,7% 5,3% 2,4% -1,2%

Variação Nominal da Arrecadação - 12 meses móveis

até mai-20 / até mai-19

até fev-20 / até fev-19 até ago-20 / até ago-19 até nov-20 / até nov-19 até nov-19 / até nov-18

12,6%

10,1%

4,1%

1,5%

5,6%

3,8%

3,3%

5,1%

10,5%

7,1%

2,7%

2,4%

17,8%

15,6%

5,6%

-0,8%

13,1%

9,1%

2,0%

0,3%

Variação Nominal da Arrecadação - 12 meses móveis

Setor Segurador (sem DPVAT e

Saúde)

Danos e Responsabilidades (sem

DPVAT)

Cobertura de Pessoas - Planos de

Risco

Cobertura de Pessoas - Planos de

Acumulação

Capitalização

até out-20 / até out-19

até jul-20 / até jul-19

até abr-20 / até abr-19

até jan-20 / até jan-19

Fontes: SES (SUSEP)

Extraído em 28/12/2020

VARIAÇÃO NOMINAL DA ARRECADAÇÃO

(12 meses móveis)

EVOLUÇÃO DA TAXA EM 12 MESES MÓVEIS EM 2020

(sem Saúde e sem DPVAT)

até nov-19/ até nov-18

até ago-20/ até ago-19 até nov-20/ até nov-19

até fev-20/ até fev-19 até mai-20/ até mai-19

Cobertura de Pessoas - Planos de Acumulação

Cobertura de Pessoas - Planos de Risco Setor Segurador (sem DPVAT e Saúde) Danos e Responsabilidades (sem DPAVT)

Fontes: SES (SUSEP) - Extraído em 09/03/2020

9,0%

10,4%

10,9%

12,2%

12,6%

5,5%

5,5%

4,9%

5,4%

5,6%

12,7%

12,5%

11,3%

11,0%

10,4%

9,9%

12,9%

14,8%

16,7%

17,8%

8,2%

9,2%

9,8%

13,8%

13,1%

Variação Nominal da Arrecadação - 12 meses móveis

Setor Segurador (sem DPVAT e

Saúde)

Danos e Responsabilidades (sem

DPVAT)

Cobertura de Pessoas - Planos de

Risco

Cobertura de Pessoas - Planos de

Acumulação

Capitalização

até nov-19 / até nov-18

até dez-19 / até dez-18

até jan-20 / até jan-19

até out-19 / até out-18

até set-19 / até set-18

Fontes: SES (SUSEP) - Extraído em 09/03/2020

9,0%

10,4%

10,9%

12,2%

12,6%

5,5%

5,5%

4,9%

5,4%

5,6%

12,7%

12,5%

11,3%

11,0%

10,4%

9,9%

12,9%

14,8%

16,7%

17,8%

8,2%

9,2%

9,8%

13,8%

13,1%

Variação Nominal da Arrecadação - 12 meses móveis

Setor Segurador (sem DPVAT e

Saúde)

Danos e Responsabilidades (sem

DPVAT)

Cobertura de Pessoas - Planos de

Risco

Cobertura de Pessoas - Planos de

Acumulação

Capitalização

até nov-19 / até nov-18

até dez-19 / até dez-18

até jan-20 / até jan-19

até out-19 / até out-18

até set-19 / até set-18

Fontes: SES (SUSEP) - Extraído em 09/03/2020

9,0%

10,4%

10,9%

12,2%

12,6%

5,5%

5,5%

4,9%

5,4%

5,6%

12,7%

12,5%

11,3%

11,0%

10,4%

9,9%

12,9%

14,8%

16,7%

17,8%

8,2%

9,2%

9,8%

13,8%

13,1%

Variação Nominal da Arrecadação - 12 meses móveis

Setor Segurador (sem DPVAT e

Saúde)

Danos e Responsabilidades (sem

DPVAT)

Cobertura de Pessoas - Planos de

Risco

Cobertura de Pessoas - Planos de

Acumulação

Capitalização

até nov-19 / até nov-18

até dez-19 / até dez-18

até jan-20 / até jan-19

até out-19 / até out-18

até set-19 / até set-18

Fontes: SES (SUSEP) - Extraído em 09/03/2020

9,0%

10,4%

10,9%

12,2%

12,6%

5,5%

5,5%

4,9%

5,4%

5,6%

12,7%

12,5%

11,3%

11,0%

10,4%

9,9%

12,9%

14,8%

16,7%

17,8%

8,2%

9,2%

9,8%

13,8%

13,1%

Variação Nominal da Arrecadação - 12 meses móveis

Setor Segurador (sem DPVAT e

Saúde)

Danos e Responsabilidades (sem

DPVAT)

Cobertura de Pessoas - Planos de

Risco

Cobertura de Pessoas - Planos de

Acumulação

Capitalização

até nov-19 / até nov-18

até dez-19 / até dez-18

até jan-20 / até jan-19

até out-19 / até out-18

até set-19 / até set-18

Capitalização

Fonte: Susep

A A A A A A A A A Até nov‐20

ago‐20

set‐20

out‐20

nov‐20

####### ####### ####### #######

A A A A A A A A A Até nov‐20

8,3%

2,9%

‐7,2%

‐11,2%

‐7,5%

‐5,2%

‐3,2%

‐1,4%

‐2,1%

‐1,8%

‐15,0% ‐10,0% ‐5,0% 0,0% 5,0% 10,0%

Até fev‐20 Até mar‐20 Até abr‐20 Até mai‐20 Até jun‐20 Até jul‐20 Até ago‐20 Até set‐20 Até out‐20 Até nov‐20

Evolução da taxa de variação acumulada em 2020

(sem Saúde e sem DPVAT)

Fonte: Susep

12,2% 12,5%

10,1%

6,7%

6,1%

4,1%

3,7%

3,4%

1,5%

0,8%

0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% 12,0% 14,0%

Até fev‐20 Até mar‐20 Até abr‐20 Até mai‐20 Até jun‐20 Até jul‐20 Até ago‐20 Até set‐20 Até out‐20 Até nov‐20

Evolução da taxa em 12 meses móveis em 2020

(sem Saúde e sem DPVAT)

(7)

7

SUMÁRIO

CONJUNTURA CNseg | ANO 4 | N

O

36 | JANEIRO/2021

EDITORIAL

Cobertura de Pessoas - Planos de Acumulação

Fonte: SES (SUSEP) - Extraído em 28/12/2020 Nota: Valores referentes aos ramos dotais foram incluídos na parte de planos de risco, embora apresentem características mistas de risco e acumulação.

Segmento

Variação Nominal (%)

Valor (em bilhões R$)

nov-20 /

out-20 nov-20 / nov-19

Acumulado (até nov-20 / até nov-19) 12 meses móveis (até nov-20 / até nov-19) 12 meses móveis (até out-20 / até out-19)

nov-20 Acumulado até nov-20 até nov-2012 meses

Danos e Responsabilidades (s DPVAT) -8,8% 11,5% 5,7% 5,8% 5,1% 6.594,46 71.057,16 77.671,91 Automóvel -3,2% 3,9% -3,0% -2,5% -2,9% 3.002,85 31.730,87 35.038,85 Acidentes Pessoais de Passageiros -3,9% 12,7% 3,5% 3,9% 2,8% 57,16 588,89 650,45 Casco -4,9% 1,5% -6,3% -5,9% -6,6% 1.915,92 20.565,25 22.737,11 Responsabilidade Civil Facultativa -2,7% 3,9% -1,2% -0,8% -1,0% 671,51 7.073,99 7.800,09 Outros 6,1% 17,6% 15,6% 17,6% 19,3% 358,25 3.502,73 3.851,20 Patrimonial -11,5% 14,6% 10,3% 9,6% 8,8% 1.227,90 13.346,95 14.522,57 Massificados -10,3% 7,8% 4,3% 4,3% 3,9% 885,03 9.430,44 10.286,40 Compreensivo Residencial -4,5% 14,7% 4,6% 4,9% 4,2% 294,64 3.030,40 3.303,96 Compreensivo Condominial -3,7% -1,1% 0,7% 1,1% 1,0% 36,37 423,44 461,54 Compreensivo Empresarial -4,7% -0,3% 0,5% 0,5% 0,7% 228,37 2.385,29 2.609,24 Outros -18,7% 9,1% 7,2% 6,9% 6,4% 325,64 3.591,32 3.911,65 Grandes Riscos 35,2% 48,6% 29,0% 25,8% 21,8% 306,32 3.356,06 3.655,24 Risco de Engenharia -79,0% -17,8% 22,8% 21,4% 30,6% 36,55 560,44 580,93 Habitacional 0,9% 9,6% 7,8% 15,9% 15,6% 391,26 4.118,62 4.477,61 Transportes 0,3% 11,5% -0,2% 1,2% 0,4% 320,50 2.980,35 3.363,14 Embarcador Nacional -38,4% -16,4% -3,9% -4,4% -3,7% 55,98 817,79 909,56 Embarcador Internacional 32,1% 47,6% 17,8% 16,8% 13,2% 87,98 583,51 652,79 Transportador 8,9% 9,7% -3,8% -0,6% -1,3% 176,54 1.579,05 1.800,79 Crédito e Garantia -21,6% 17,1% 15,6% 12,9% 12,5% 411,14 4.800,60 5.158,04 Garantia de Obrigações -30,7% 0,1% 5,7% 6,5% 7,9% 223,19 2.832,74 3.043,97 Outros -7,2% 46,7% 33,7% 23,6% 20,2% 187,95 1.967,86 2.114,07 Garantia Estendida -1,5% 18,3% -9,0% -7,6% -8,3% 302,86 2.656,53 2.988,48 Responsabilidade Civil -3,9% 16,8% 20,8% 20,3% 21,4% 223,00 2.272,88 2.501,21 Responsabilidade Civil D&O -6,5% 6,4% 47,7% 44,6% 51,8% 71,29 732,12 839,68

Outros -2,6% 22,5% 11,2% 10,9% 10,1% 151,71 1.540,76 1.661,53 Rural -22,9% 38,2% 31,1% 29,9% 28,7% 596,74 6.508,23 6.852,95 Marítimos e Aeronáuticos -34,3% 102,4% 45,5% 42,0% 35,3% 89,75 1.113,05 1.175,07 Marítimos 169,3% 147,9% 38,9% 37,6% 25,2% 45,61 457,69 497,86 Aeronáuticos -63,1% 70,1% 50,5% 45,4% 43,6% 44,14 655,36 677,21 Outros -49,9% -10,3% 60,1% 52,0% 44,1% 28,46 1.529,10 1.593,99 Coberturas de Pessoas 8,9% -3,8% -2,3% -1,0% 0,1% 14.288,40 150.957,48 168.772,20 Planos de Risco -1,0% 15,2% 4,4% 4,7% 3,9% 3.963,25 41.208,82 45.008,62 Vida -0,2% 15,4% 10,9% 11,5% 11,7% 1.683,06 17.965,14 19.723,49 Prestamista -0,5% 30,9% 7,3% 8,1% 5,8% 1.377,40 13.463,16 14.649,17 Viagem -3,5% -70,9% -58,7% -53,2% -47,7% 13,26 222,22 275,92 Outros -2,9% 0,7% -6,3% -7,1% -7,9% 889,54 9.558,31 10.360,05 Planos de Acumulação 13,6% -9,9% -4,5% -2,7% -0,8% 10.053,36 106.755,36 120.455,98 Família VGBL 13,8% -10,8% -5,1% -3,7% -1,6% 9.227,28 98.288,23 109.451,89 Família PGBL 12,0% 2,9% 3,6% 8,2% 7,8% 826,08 8.467,12 11.004,10 Planos Tradicionais -1,0% 4,1% -10,0% -11,5% -14,6% 271,79 2.993,30 3.307,59 Capitalização 4,4% -3,8% -3,5% -1,2% 0,3% 1.981,90 20.883,18 23.155,62 Setor Segurador (s Saúde s DPVAT) 2,8% 0,2% -0,2% 0,8% 1,5% 22.864,77 242.897,83 269.599,73

(8)

SUMÁRIO

8

CONJUNTURA CNseg | ANO 4 | N

O

36 | JANEIRO/2021

 

 

 

 

México

Colômbia

Reino Unido

Chile

Espanha

Brasil

Itália

EUA

Canadá

Alemanha

Suécia

‐14%

‐12%

‐10%

‐8%

‐6%

‐4%

‐2%

0%

0

5

10

15

20

25

Variaçãao

 d

PIB

 e

m

 2020

Esforço Fiscal no combate à pandemia (% PIB)

ESTÍMULO FISCAL VERSUS PROJEÇÃO DE CRESCIMENTO DO PIB EM 2020

México

Colômbia

Reino Unido

Chile

Espanha

Brasil

Itália

EUA

Canadá

Alemanha

Suécia

1%

2%

3%

4%

5%

6%

7%

8%

0

5

10

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Variaçãao

 d

PIB

 e

m

 2021

Esforço Fiscal no combate à pandemia (% PIB)

ESTÍMULO FISCAL VERSUS PROJEÇÃO DE CRESCIMENTO DO PIB EM 2021

 

 

 

 

México

Colômbia

Reino Unido

Chile

Espanha

Brasil

Itália

EUA

Canadá

Alemanha

Suécia

‐14%

‐12%

‐10%

‐8%

‐6%

‐4%

‐2%

0%

0

5

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20

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Variaçãao

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PIB

 e

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 2020

Esforço Fiscal no combate à pandemia (% PIB)

ESTÍMULO FISCAL VERSUS PROJEÇÃO DE CRESCIMENTO DO PIB EM 2020

México

Colômbia

Reino Unido

Chile

Espanha

Brasil

Itália

EUA

Canadá

Alemanha

Suécia

1%

2%

3%

4%

5%

6%

7%

8%

0

5

10

15

20

25

Variaçãao

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PIB

 e

m

 2021

Esforço Fiscal no combate à pandemia (% PIB)

ESTÍMULO FISCAL VERSUS PROJEÇÃO DE CRESCIMENTO DO PIB EM 2021

ECONOMIA BRASILEIRA

Análise Conjuntural

ECONOMIA BRASILEIRA

Fontes: FMI e Banco Central do Brasil (para Brasil em 2020, foi utilizada projeção do Focus)

ESTÍMULO FISCAL VERSUS PROJEÇÃO

DE CRESCIMENTO DO PIB EM 2020

Começamos o novo ano com os rumos da

socie-dade, da política e da economia ainda dominados

pela dinâmica da pandemia da Covid-19. No ano

que passou, o forte estímulo fiscal – concentrado

principalmente no eficaz e mal focalizado Auxílio

Emergencial – evitou uma queda mais acentuada

do PIB. Entretanto, tal estímulo tornou ainda mais

complicada uma situação fiscal que já era

aponta-da como o maior problema aponta-da economia brasileira.

Ganhamos fôlego com a reforma da previdência,

mas se tal reforma já não era condição suficiente

para o equilíbrio fiscal sustentado, a crise do novo

coronavírus faz com que outras medidas sejam

ain-da mais urgente e, neste início de 2021, ainain-da não

há um cronograma para que as diversas reformas,

necessárias para a retomada da economia,

junta-mente com um programa de vacinação em massa,

estejam claramente definidas.

Com isso, a queda menor do PIB prevista em

2020, em razão do significativo estímulo fiscal

(de cerca de 10 % do PIB, a depender da

me-todologia empregada), pode resultar em

cres-cimento menor nos próximos anos. De fato,

quando levamos em conta as projeções do FMI,

verificamos que há uma correlação positiva

entre o estímulo fiscal e a variação do PIB em

2020. No entanto, para 2021, essa correlação se

inverte: quanto maior o estímulo no ano

ante-rior, menor tende a ser a projeção de

crescimen-to no ano corrente, como pode ser observado

nos gráficos a seguir. Ainda que parte relevante

desse efeito possa ser atribuída à questão da

base de comparação, não deixa de ser verdade

que as taxas de crescimento não tendem a se

manter mais altas por conta do estímulo no ano

anterior:

(9)

9

SUMÁRIO

CONJUNTURA CNseg | ANO 4 | N

O

36 | JANEIRO/2021

 

 

 

 

MéxicoColômbia Reino Unido Chile Espanha Brasil Itália EUA Canadá Alemanha Suécia ‐14% ‐12% ‐10% ‐8% ‐6% ‐4% ‐2% 0% 0 5 10 15 20 25

Variaçãao

 d

PIB

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m

 2020

Esforço Fiscal no combate à pandemia (% PIB)

ESTÍMULO FISCAL VERSUS PROJEÇÃO DE CRESCIMENTO DO PIB EM 2020

México Colômbia Reino Unido Chile Espanha Brasil Itália EUA Canadá Alemanha Suécia 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 0 5 10 15 20 25

Variaçãao

 d

PIB

 e

m

 2021

Esforço Fiscal no combate à pandemia (% PIB)

ESTÍMULO FISCAL VERSUS PROJEÇÃO DE CRESCIMENTO DO PIB EM 2021

 

 

 

 

MéxicoColômbia Reino Unido Chile Espanha Brasil Itália EUA Canadá Alemanha Suécia ‐14% ‐12% ‐10% ‐8% ‐6% ‐4% ‐2% 0% 0 5 10 15 20 25

Variaçãao

 d

PIB

 e

m

 2020

Esforço Fiscal no combate à pandemia (% PIB)

ESTÍMULO FISCAL VERSUS PROJEÇÃO DE CRESCIMENTO DO PIB EM 2020

México Colômbia Reino Unido Chile Espanha Brasil Itália EUA Canadá Alemanha Suécia 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 0 5 10 15 20 25

Variaçãao

 d

PIB

 e

m

 2021

Esforço Fiscal no combate à pandemia (% PIB)

ESTÍMULO FISCAL VERSUS PROJEÇÃO DE CRESCIMENTO DO PIB EM 2021

Fontes: FMI e Banco Central do Brasil (para Brasil em 2020, foi utilizada projeção do Focus)

ESTÍMULO FISCAL VERSUS PROJEÇÃO

DE CRESCIMENTO DO PIB EM 2021

ECONOMIA BRASILEIRA

Para alguns fatores determinantes no desempenho da economia, a virada do ano-calendário é mera

formalidade. O exemplo mais claro disso é a pandemia da Covid-19, que chega em 2021 batendo

re-corde de casos em diversas partes do mundo e voltando a comprometer o crescimento das economias.

Ainda assim, o ano termina melhor que se esperava no pior momento do ano, o final do primeiro

se-mestre. Dois fatos importantes ocorridos em novembro – a eleição de Joe Biden nos EUA e o início da

distribuição de vacinas contra a Covid-19 – impactaram positivamente o humor dos investidores nos

úl-timos meses de 2020 e clarearam um pouco os horizontes para 2021, como fica claro no gráfico a seguir:

 

 

 

 

‐10 ‐5 0 5 10 15 20 25

jul/95 mar/96 nov/96 jul/97 mar/98 nov/98 jul/99 mar/00 nov/00 jul/01 mar/02 nov/02 jul/03 mar/04 nov/04 jul/05 mar/06 nov/06 jul/07 mar/08 nov/08 jul/09 mar/10 nov/10 jul/11 mar/12 nov/12 jul/13 mar/14 nov/14 jul/15 mar/16 nov/16 jul/17 mar/18 nov/18 jul/19 mar/20 nov/20

IGP‐M E IPCA

(DIFERENÇA, EM P.P., ENTRE A VARIAÇÃO ACUMULADA EM 12 MESES)

Fonte: Investing.com

BOLSAS INTERNACIONAIS E ÍNDICE CRB (COMMODITIES)

(02/01/2020 = 100 - ÍNDICE)

(10)

SUMÁRIO

10

CONJUNTURA CNseg | ANO 4 | N

O

36 | JANEIRO/2021

ECONOMIA BRASILEIRA

Ainda assim, as economias europeias já devem

sentir com clareza o impacto do avanço da

Co-vid-19 nos dados do quarto trimestre de 2020

e no começo deste ano. No entanto, por lá, a

vacinação já começou em grande parte dos

pa-íses e alguns pacotes de estímulo à economia

continuam a ser implementados.

Os Estados Unidos também sofrem com a

se-gunda onda e o recrudescimento de medidas

de isolamento, ainda que em menor grau que

na primeira grande onda de casos. Da mesma

forma, por lá, já teve início o processo de

va-cinação e um novo pacote de estímulo de US$

900 bilhões impulsionará a economia nos

pró-ximos meses, enquanto consumidores começam

a gastar a poupança acumulada ao longo do

ano passado. Além disso, como além da Câmara

(House of Representatives), também o Senado

será controlado pelos democratas, as

perspec-tivas de mais estímulos aumentam, apesar do

ambiente disfuncional da política neste final

do governo Trump (culminando com a invasão

do Capitólio no dia da confirmação da vitória

de Biden no colégio eleitoral). No último

con-junto de medidas de estímulo fiscal, aprovado

antes do Natal, havia uma proposta democrata,

que não foi aprovada pelo Senado (ainda sob

maioria republicana), de recursos para ajudar

os estados no esforço de acelerar a vacinação,

além de uma maior coordenação nacional no

enfrentamento da pandemia. Se postas em

prá-tica, tais medidas devem ser bastante positivas

para uma mais rápida recuperação econômica

dos EUA, já no segundo semestre de 2021.

A China continua a controlar fortemente a

pandemia enquanto estimula sua economia,

que já se recuperou no ano passado e deve

crescer com força este ano, alimentando,

inclu-sive, cenários em que países emergentes se

be-neficiam do resultante aumento da demanda

por commodities e movimentam as cadeias de

produção intimamente conectadas com outros

países asiáticos.

No Brasil, porém, a realidade é distinta. A virada

do ano-calendário por aqui representará o fim

ou a redução de diversas medidas de estímulo

que garantiram uma queda mais suave do PIB

em 2020, cuja projeção, desde o pior momento

do ano, passou de -6,6% para -4,4%. Dentre os

principais estímulos que expiraram na virada do

ano, podemos destacar o Auxílio Emergencial,

a maior parte dos importantes estímulos ao

cré-dito direcionado a pequenas e médias empresas

concedido pelo Banco Central (como a liberação

de R$ 51,7 bilhões em depósitos compulsórios

sobre depósitos em poupança para operações

de crédito a micro, pequenas e médias

empre-sas e a linha de assistência financeira de

liqui-dez que injetou R$ 69,5 bilhões em 49 bancos,

com foco nos pequenos), além do vencimento

dos prazos de programas de manutenção de

emprego e salário que foram fundamentais na

manutenção de muitos empregos formais.

Ainda que devamos nos beneficiar de um

cresci-mento global mais forte com aucresci-mento de preços

de commodities exportadas pelo País e maiores

fluxos de capital, uma segunda onda da

pan-demia – ou a continuidade da primeira, como

preferem alguns – se consolida ainda com

mui-tas indefinições sobre a evolução e abrangência

da vacinação, jogando sobre 2021 uma sombra

de incerteza a respeito de praticamente tudo o

que importa, da política à economia e, claro, à

saúde pública. Como bem colocaram o Ministro

de Economia e o Presidente do Banco Central,

só um amplo programa de vacinação permitirá

que a economia volte a operar com

normalida-de. Sem ele, planos de consumo e investimento

vão sendo adiados e os serviços não podem ser

retomados em sua totalidade. Enquanto isso, a

política tem questões urgentes para decidir no

início da nova legislatura: o orçamento de 2021,

a sucessão no Congresso Nacional e a retomada

da agenda de reformas. Mas a agenda política

parece já estar precocemente vinculada à corrida

presidencial de 2022, uma eleição

completamen-te imprevisível, até sobre pocompletamen-tenciais candidatos.

(11)

11

SUMÁRIO

CONJUNTURA CNseg | ANO 4 | N

O

36 | JANEIRO/2021

Há, no entanto, alguns analistas um pouco mais

otimistas com a recuperação, citando alguns

fa-tores para isso, como os juros que devem

perma-necer baixos, um suposto aumento de eficiência

econômica causada pelas adaptações feitas

pe-las empresas para se ajustar à pandemia e o

ce-nário externo mais positivo, com o supracitado

aumento do apetite pelo risco e consequente

valorização dos ativos de países emergentes,

com a perspectiva de dólar mais fraco, em razão

das expectativas econômicas dos EUA.

Entretanto, mesmo esse cenário positivo

em-bute um risco, de que essa “folga” propiciada

pelas melhores condições externas acabe

dimi-nuindo o senso de urgência das reformas

im-prescindíveis para o crescimento sustentado.

Entre os principais indicadores econômicos,

al-guns pontos em relação à inflação merecem

des-taque. O IGP-M fechou o ano passado em alta de

23,14%, mas deve desacelerar para 4,58% este

ano, segundo a projeção do mercado. O IPCA

deve fechar o ano (ainda falta o dado de

dezem-bro) um pouco acima dos 4%. Tal descasamento

de índices de inflação é relevante, não apenas

porque pode sinalizar pressões aos preços finais

mais à frente – principalmente se a economia se

recuperar mais rapidamente, abrindo espaço para

repasses ao consumidor – mas porque, como no

caso de algumas operações no setor segurador,

pode haver descasamento nos reajustes de ativos

e obrigações. A última vez que houve uma

discre-pância tão grande entre o IPCA e o IGP-M em

ter-mos anualizados foi no início de 1995, quando

co-meçávamos a domar a inflação com o sucesso do

Plano Real. Para o governo, já preocupa o fato de

o INPC – que reajusta muitos gastos obrigatórios –

apresentar inflação consideravelmente mais alta

que o IPCA – que é o índice utilizado no

estabele-cimento do teto de gastos – tornando um pouco

mais complicada uma situação fiscal já delicada.

 

 

 

 

‐10

‐5

0

5

10

15

20

25

jul/95 mar/96 nov/96 jul/97 mar/98 nov/98 jul/99 mar/00 nov/00 jul/01 mar/02 nov/02 jul/03 mar/04 nov/04 jul/05 mar/06 nov/06 jul/07 mar/08 nov/08 jul/09 mar/10 nov/10 jul/11 mar/12 nov/12 jul/13 mar/14 nov/14 jul/15 mar/16 nov/16 jul/17 mar/18 nov/18 jul/19 mar/20 nov/20

IGP‐M E IPCA

(DIFERENÇA, EM P.P., ENTRE A VARIAÇÃO ACUMULADA EM 12 MESES)

Fontes: IBGE e FGV

IGP-M E IPCA

(DIFERENÇA, EM P.P., ENTRE A VARIAÇÃO ACUMULADA EM 12 MESES)

(12)

SUMÁRIO

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CONJUNTURA CNseg | ANO 4 | N

O

36 | JANEIRO/2021

Vale lembrar que os juros básicos (Selic) no

patamar atual indicam taxas de juros reais de

curto prazo negativas, o que pode até ser

sus-tentável em momento de emergência como o

da pandemia, mas é insustentável a longo

pra-zo para um país com histórico do Brasil e com

resultados fiscais que indicam continuidade de

déficits primários relevantes e uma elevada

ra-zão dívida/PIB, particularmente maior que a de

seus pares emergentes. Por isso, no cenário

oti-mista, os juros voltarão a subir. O quanto,

de-pende da velocidade e intensidade da

aprova-ção das muitas reformas pendentes e de como

a delicada questão fiscal será enfrentada, além

do comportamento da inflação e do câmbio ao

longo deste ano.

 

 

 

‐4%

‐2%

0%

2%

4%

6%

8%

10%

JUROS REAIS EX‐ANTE

(CALCULADO COM A SELIC MENSAL EFETIVA E EXPCTATIVA PARA O IPCA NOS 12 MESES SEGUINTES)

Última 4 13 Início Última 4 13 Início

semana semanas semanas do ano semana semanas semanas do ano 08/01/21 31/12/20 11/12/20 09/10/20 03/01/20 08/01/21 31/12/20 11/12/20 09/10/20 03/01/20

4 PIB 1,33% -5,04% -3,38% -4,37% -4,36% -4,41% -5,03% 2,30% 3,41% 3,40% 3,50% 3,50% 2,50%

2 Produção Industrial (quantum) -1,07% -5,49% -5,19% -4,94% -5,00% -5,00% -6,00% 2,19% 4,78% 4,78% 5,00% 4,53% 2,50%

4 PIB Indústria 0,15% -5,09% -3,55% -3,90% -3,90% -3,95% -4,74% 2,50% 4,05% 4,05% 3,80% 4,23% 2,90% 4 PIB de Serviços 1,62% -5,26% -3,48% -4,86% -4,88% -4,92% -5,54% 2,10% 3,28% 3,28% 3,30% 3,41% 2,50% 4 PIB Agropecuário 1,06% 2,44% 1,78% 2,34% 2,32% 2,34% 1,72% 3,00% 2,42% 2,40% 2,53% 2,50% 3,20% 2 IPCA 4,31% 3,13% 4,31% 4,37% 4,38% 4,35% 2,47% 3,60% 3,34% 3,32% 3,34% 3,02% 3,75% 1 IGP-M 7,32% 23,14% 23,14% -- -- 24,10% 16,93% 4,24% 4,60% 4,58% 4,75% 4,30% 4,00% 1 SELIC 4,59% 1,90% 2,79% -- -- -- 2,00% 4,50% 3,25% 3,00% 3,00% 2,50% 6,50% 1 Câmbio 4,03 5,20 5,24 5,20 5,30 4,09 5,00 5,00 5,03 5,10 4,00

2 Dívida Líquida do Setor Público (% do

PIB) 54,57% 61,35% 56,10% 63,75% 64,60% 65,70% 67,00% 58,08% 64,95% 66,30% 67,01% 69,20% 59,20%

2 Conta Corrente (em US$ bi) -50,70 -7,50 -12,15 -4,50 -4,60 -4,45 -6,81 -54,20 -16,00 -16,00 -17,00 -17,00 -60,30

2 Balança Comercial (em US$ bi) 40,47 44,32 49,41 55,05 57,63 57,49 38,20 55,00 55,10 56,50 55,00 35,60

2 Investimento Direto no País (em US$ bi) 69,17 33,43 36,25 40,00 40,00 41,30 50,00 80,00 60,00 60,00 60,00 65,00 84,40

2 Preços Administrados 5,54% 0,56% 0,91% 2,70% 2,70% 2,37% 0,92% 4,00% 4,02% 4,11% 4,24% 3,91% 4,00%

Valores projetados para 2021

Hoje Hoje

Notas Variável Realizado 2019 Realizado 2020 Realizado 12 meses

Valores projetados para 2020 Fontes: IBGE e Banco Central do Brasil

JUROS REAIS EX-ANTE

(CALCULADO COM A SELIC MENSAL EFETIVA E EXPCTATIVA PARA O IPCA NOS 12 MESES SEGUINTES)

ECONOMIA BRASILEIRA

(13)

13

SUMÁRIO

CONJUNTURA CNseg | ANO 4 | N

O

36 | JANEIRO/2021

ECONOMIA BRASILEIRA

Acompanhamento das Expectativas Econômicas

(data de corte: 11/01/2021)

Sob o efeito dos últimos acontecimentos no cenário internacional, com a confirmação de Joe Biden para

a presidência dos EUA, e no cenário nacional com duas vacinas em fase de solicitação de aprovação para

uso emergencial à Anvisa, a CoronaVac pelo Butantan e a vacina da Oxford/AstraZeneca pela FIOCRUZ,

mantém-se um melhor cenário para as projeções de contração do PIB para 2020, que passou de 4,40%

para -4,37% no último mês, e prevendo-se crescimento em 2021 de 3,41%, ante 3,50%, na comparação

com as últimas quatro semanas. A projeção de inflação para 2020 saiu de 4,21% para 4,37%, ainda sob

os efeitos da pressão dos alimentos, o que deve ter um arrefecimento em 2021. Com isso, para 2021, a

projeção do Focus para o IPCA se manteve em 3,34%. Mas, sob o efeito do “carregamento estatístico”,

as métricas anualizadas devem continuar a subir no início deste ano.

A projeção para a taxa de câmbio nas últimas quatro semanas sofreu redução, saindo de R$/US$ 5,22

para R$/US$ 5,00 para 2021, o que deve ajudar a conter a variação do IGP-M em 4,21%, uma vez que

encerrou 2020 em 23,14%.

Para a taxa básica de juros de curto prazo, a Selic, que terminou 2020 em 2,00%, confirmada pela decisão

do Copom em dezembro – a projeção subiu de 3,00% para 3,25% no final de 2021. O aumento,

espe-rado pelos analistas, ocorre de acordo com a sinalização que o COPOM emitiu na ata da última reunião

em dezembro, em que o Banco Central deixou claro que as condições para a manutenção do forward

guidance poderiam não ser mais satisfeitas, mas não implicaria aumento de taxa de juros. Entretanto, à

medida que os indicadores econômicos têm mostrado um cenário mais positivo e as projeções de

infla-ção permaneçam próximas à meta, o mercado tem observado que há espaço para um aumento da taxa

no decorrer de 2021.

Fontes: SGS (BCB) e SIDRA (IBGE). Data de corte: 11/01/2021

Notas: 1) dados até dezembro/20; 2) dados até novembro/20; 3) dados até setembro/20

 

 

 

‐4%

‐2%

0%

2%

4%

6%

8%

10%

JUROS REAIS EX‐ANTE

(CALCULADO COM A SELIC MENSAL EFETIVA E EXPCTATIVA PARA O IPCA NOS 12 MESES SEGUINTES)

Última 4 13 Início Última 4 13 Início

semana semanas semanas do ano semana semanas semanas do ano

08/01/21 31/12/20 11/12/20 09/10/20 03/01/20 08/01/21 31/12/20 11/12/20 09/10/20 03/01/20 4 PIB 1,33% -5,04% -3,38% -4,37% -4,36% -4,41% -5,03% 2,30% 3,41% 3,40% 3,50% 3,50% 2,50% 2 Produção Industrial (quantum) -1,07% -5,49% -5,19% -4,94% -5,00% -5,00% -6,00% 2,19% 4,78% 4,78% 5,00% 4,53% 2,50% 4 PIB Indústria 0,15% -5,09% -3,55% -3,90% -3,90% -3,95% -4,74% 2,50% 4,05% 4,05% 3,80% 4,23% 2,90% 4 PIB de Serviços 1,62% -5,26% -3,48% -4,86% -4,88% -4,92% -5,54% 2,10% 3,28% 3,28% 3,30% 3,41% 2,50% 4 PIB Agropecuário 1,06% 2,44% 1,78% 2,34% 2,32% 2,34% 1,72% 3,00% 2,42% 2,40% 2,53% 2,50% 3,20% 2 IPCA 4,31% 3,13% 4,31% 4,37% 4,38% 4,35% 2,47% 3,60% 3,34% 3,32% 3,34% 3,02% 3,75% 1 IGP-M 7,32% 23,14% 23,14% -- -- 24,10% 16,93% 4,24% 4,60% 4,58% 4,75% 4,30% 4,00% 1 SELIC 4,59% 1,90% 2,79% -- -- -- 2,00% 4,50% 3,25% 3,00% 3,00% 2,50% 6,50% 1 Câmbio 4,03 5,20 5,24 5,20 5,30 4,09 5,00 5,00 5,03 5,10 4,00

2 Dívida Líquida do Setor Público (% do

PIB) 54,57% 61,35% 56,10% 63,75% 64,60% 65,70% 67,00% 58,08% 64,95% 66,30% 67,01% 69,20% 59,20% 2 Conta Corrente (em US$ bi) -50,70 -7,50 -12,15 -4,50 -4,60 -4,45 -6,81 -54,20 -16,00 -16,00 -17,00 -17,00 -60,30 2 Balança Comercial (em US$ bi) 40,47 44,32 49,41 55,05 57,63 57,49 38,20 55,00 55,10 56,50 55,00 35,60 2 Investimento Direto no País (em US$ bi) 69,17 33,43 36,25 40,00 40,00 41,30 50,00 80,00 60,00 60,00 60,00 65,00 84,40 2 Preços Administrados 5,54% 0,56% 0,91% 2,70% 2,70% 2,37% 0,92% 4,00% 4,02% 4,11% 4,24% 3,91% 4,00%

Valores projetados para 2021

Hoje Hoje

Notas Variável Realizado 2019

Realizado 2020

Realizado 12 meses

(14)

SUMÁRIO

14

CONJUNTURA CNseg | ANO 4 | N

O

36 | JANEIRO/2021

DESEMPENHO DO MERCADO SEGURADOR

DESEMPENHO DO MERCADO SEGURADOR

Fonte: Susep

Evolução da taxa em 12 meses móveis em 2020

(sem saúde e sem DPVAT)

Faltando apenas a divulgação dos dados de

arre-cadação do último mês do ano, os resultados do

setor de seguros em novembro trouxeram uma

perspectiva mais otimista do que os resultados

de outubro. A arrecadação mensal

aproximou--se de R$ 22,9 bilhões (sem Saúde Suplementar

e DPVAT), crescimento de 0,2% na comparação

com o mesmo mês do ano anterior, sinalizando

uma estabilidade para o encerramento de 2020.

No acumulado até novembro, o setor de

segu-ros movimentou mais de R$ 242,8 bilhões em

prêmio de seguro, contribuições de previdência

e faturamento de capitalização, sem considerar

a arrecadação de Saúde Suplementar e DPVAT.

Esse montante ainda é 0,2% menor do que o do

mesmo período de 2019.

A crise provocada pela pandemia e seus reflexos

têm se propagado de formas heterogêneas pelos

diversos segmentos do setor de seguros. Sob a

óti-ca de 12 meses móveis, como pode ser observado

no gráfico abaixo, o setor de seguros apresenta

leve crescimento de 0,8%, apesar de ainda

carre-gar os resultados negativos dos meses mais críticos,

abril e maio. O segmento Danos e

Responsabili-dades mostra recuperação e emplacou o quinto

mês consecutivo de melhoria no comparativo de

12 meses móveis, registrando em novembro alta

de 5,8%. Em Cobertura de Pessoas, que

apresen-ta queda de 1,0%, e Capiapresen-talização, com recuo de

1,2%, na mesma comparação, segmentos muito

dependentes de renda disponível e da capacidade

de canalizar recursos para a poupança por parte

das pessoas, esta reversão ainda não foi observada

e, pela primeira vez no ano, o desempenho em 12

meses móveis adentrou o território negativo.

0,8%

5,8%

‐…

‐1,2%

‐4,0%

‐2,0%

0,0%

2,0%

4,0%

6,0%

8,0%

10,0%

12,0%

14,0%

16,0%

18,0%

Evolução da taxa em 12 meses móveis em 2020

(sem Saúde e sem DPVAT)

Setor Segurador

Danos e Responsabilidades

Coberturas de Pessoas

Capitalização

Fonte: Susep

3,2%

-19,8%

-8,3%

-25,0%

-20,0%

-15,0%

-10,0%

-5,0%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

Evolução Saúde Suplementar

Var % TxTAA

Contraprestações líquidas

Eventos Indenizáveis

(15)

15

SUMÁRIO

CONJUNTURA CNseg | ANO 4 | N

O

36 | JANEIRO/2021

DESEMPENHO DO MERCADO SEGURADOR

O segmento Danos e Responsabilidade,

con-forme citado acima, tem apresentado

desem-penho muito positivo e, em novembro, cresceu

11,5%, quando comparado com o mesmo mês

do ano anterior, com um montante de R$ 6,6

bilhões em prêmios de seguros. No acumulado

até novembro, o segmento cresceu 5,7%,

to-talizando mais de R$ 71 bilhões em

arrecada-ção. O seguro de Automóvel, que representa

mais de 45% das movimentações do

segmen-to, registrou aumento de 3,9% em novembro

(R$ 3,0 bilhões), em relação a novembro de

2019. Entretanto, no acumulado até

novem-bro (R$ 31,7 bilhões) há queda de 3,0%. A boa

notícia vem dos números divulgados pela

Fe-nabrave sobre as vendas de veículos novos. O

número de emplacamentos, que é o

termôme-tro para medir as vendas, apresentou em

no-vembro a maior alta do ano com mais de 177

mil automóveis emplacados. Desse total, 59%

equivalem à venda no varejo, isto é, à venda

nas concessionárias, fator muito positivo para

a recuperação do seguro auto. Como as

con-cessionárias foram muito impactadas com o

lockdown imposto no 2º trimestre do ano, o

número de emplacamentos no acumulado do

ano até novembro, ainda registra resultado

negativo (-30,57%), em relação ao mesmo

pe-ríodo de 2019.

O grupo Patrimonial, com a segunda maior

participação no segmento de Danos e

Res-ponsabilidades, movimentou R$ 1,2 bilhão em

prêmios em novembro, avanço de 14,6%

so-bre o mesmo mês de 2019. No acumulado até

novembro, o volume arrecadado é de R$ 13,3

bilhões, com crescimento de R$ 10,3%.

Des-taca-se, no grupo, o seguro Residencial que

avançou 14,7% no mês (R$ 294,6 milhões), com

alta acumulada no ano de 4,6% até novembro

(R$ 3,0 bilhões), na comparação com período

equivalente ao do ano anterior. Os seguros

de Grandes Riscos apresentaram crescimento

expressivo de 48,6% em novembro (R$ 306,3

milhões) e, no acumulado até novembro (R$

3,3 bilhões) aumento de 29,0% na

arrecada-ção, quando comparados ao mesmo período

do ano anterior

O seguro Habitacional arrecadou R$ 391,3

mi-lhões em novembro, avançando 9,6% no

volu-me de prêmios registrado no volu-mesmo mês do

ano anterior. No acumulado do ano, o

Habi-tacional cresceu 7,8%, comparado com o

mes-mo período de 2019, mes-movimentando R$ 4,1

bilhões em prêmios. O resultado favorável no

Habitacional deverá se manter nos próximos

meses. A pesquisa Raio-X FipeZap

1

, realizada

no 3º trimestre de 2020, mostra que a

inten-ção de comprar um imóvel em futuro próximo

apresentou nova alta. Na primeira pesquisa do

ano, realizada no 1º trimestre de 2020, 36%

dos respondentes informaram que

preten-diam adquirir um imóvel próprio nos próximos

3 meses. No 2º trimestre, esse percentual

pas-sou para 43%, e no 3º trimestre, a intenção

de compra voltou a subir, passando para 48%,

sendo esse o maior registrado na série da

pes-quisa desde o seu início em 2014.

Seguindo em Danos e Responsabilidades, o

se-guro de Transporte, após crescimento

expres-sivo em outubro (26,9%), repete o

desempe-nho de setembro e avança 11,5% no volume

de prêmio em novembro (R$ 320,5 milhões),

na comparação com novembro do ano

ante-rior. No acumulado até novembro, o

resulta-do é levemente negativo (-0,2%). Os

segu-ros de Crédito e Garantia movimentaram R$

411,1 milhões em prêmios em novembro, valor

17,1% maior do que o volume registrado no

mesmo mês em 2019. No acumulado do ano,

1

Disponível em:

https://fipezap.zapimoveis.com.br/intencao-de-compra-avanca-novamente-no-3o-tri-e-atinge-patamar-re-corde/

(16)

SUMÁRIO

16

CONJUNTURA CNseg | ANO 4 | N

O

36 | JANEIRO/2021

DESEMPENHO DO MERCADO SEGURADOR

o crescimento é de 15,6% (R$ 4,8 bilhões). Os

seguros que oferecem garantias em contratos

têm apresentado aumento na sua demanda.

Um exemplo é o seguro Fiança utilizado como

garantia em contratos de locação de imóveis,

cuja arrecadação cresceu 107% em novembro

na comparação com o mesmo mês do ano

an-terior. No acumulado até novembro, o

segu-ro apresenta avanço de 76%, em relação ao

mesmo período de 2019. Com as restrições de

mobilidade e aumento do teletrabalho, o

mer-cado imobiliário tem observado aumento na

procura por imóveis maiores, que pode estar

impulsionando o aumento na arrecadação do

seguro fiança, uma vez que o valor do

segu-ro é calculado com base no valor do aluguel.

O seguro de Garantia Estendida mostra

reto-mada estável, com crescimento pelo terceiro

mês consecutivo, 18,3% em novembro

con-tra novembro de 2019. Responsabilidade Civil

(16,8%), Rural (38,2%), Marítimos e

Aeronáu-ticos (102,4%) seguem avançando em

arreca-dação na comparação mês contra mês do ano

anterior.

O comportamento do segmento Cobertura de

Pessoas, em especial quando se trata dos

pro-dutos de acumulação, está muito atrelado à

disponibilidade em realizar poupança por

par-te das pessoas, e isso pode estar afetando o

segmento que apresentou novo recuo em

no-vembro, com queda de 3,8% (R$ 14,3 bilhões),

sobre o mesmo mês de 2019. Os Planos de

Acu-mulação, que correspondem a 70% do volume

de prêmios e contribuições em Cobertura de

Pessoas, arrecadaram o montante de R$ 10,1

bilhões em novembro, valor 9,9% menor do

que o de novembro de 2019. Em trajetória

contrária, os Planos de Riscos retornaram a

pa-tamares anteriores à pandemia e, em

novem-bro, cresceram 15,2%, com quase R$ 4 bilhões

em prêmios. Destaque para o seguro

Presta-mista que avançou, em novembro, 30,9% em

relação ao mesmo mês do ano anterior.

Capitalização apresentou em novembro

re-cuo de 3,8%, com faturamento próximo a R$

2 bilhões. A captação líquida de Capitalização

registrou novo aumento, totalizando pouco

mais de R$ 420 milhões. Dentro das

modalida-des de Capitalização, Instrumento de Garantia

vem ganhando espaço e crescendo com taxas

acima de dois dígitos. Em novembro, a

moda-lidade arrecadou R$ 239 milhões, crescimento

de 28% sobre novembro de 2019.

Com a recente divulgação dos dados do

ter-ceiro trimestre de 2020 de Saúde Suplementar

pela ANS, é possível avaliar melhor os

impac-tos da pandemia no segmento. A

arrecada-ção em contraprestações líquidas no terceiro

trimestre foi de R$ 57,2 bilhões, somando os

grupos médico-hospitalar e odontológico,

re-presentando um crescimento de 3,2% quando

comparado ao mesmo trimestre de 2019.

Tra-ta-se da menor taxa de crescimento trimestral

desde o segundo trimestre de 2019, quando

a variação foi de 4,2%. A redução na taxa de

crescimento pode ser reflexo da suspensão

dos reajustes dos planos de saúde, conforme

a decisão da Diretoria Colegiada da ANS em

21/08/2020. Posteriormente, em 19/11/2020, a

Diretoria Colegiada definiu que as cobranças

de reajuste anual serão diluídas em 12 meses.

No acumulado do ano, o segmento Saúde

ul-trapassa o montante de R$ 169 bilhões em

con-traprestações líquidas, avanço de 6,3% sobre

o mesmo período do ano passado. Pelo lado

do atendimento aos segurados, os eventos

in-denizáveis apresentaram queda no

acumula-do acumula-do ano de 7,0%, em relação ao acumulaacumula-do

do ano anterior, valor próximo de R$ 122

bi-lhões em pagamentos referentes à utilização

dos planos de saúde e odontológicos. A

que-da ainque-da reflete o adiamento que-das consultas e

exames por parte dos segurados em razão da

pandemia. No segundo trimestre, os eventos

indenizáveis (R$ 34,8 bilhões) haviam

(17)

apresen-17

SUMÁRIO

CONJUNTURA CNseg | ANO 4 | N

O

36 | JANEIRO/2021

Fonte: DIOPS/ANS

Evolução Saúde Suplementar

Var % TxTAA

DESEMPENHO DO MERCADO SEGURADOR

tado um recuo de 20,0% sobre o mesmo trimestre do ano anterior. No terceiro trimestre, a queda

foi de 8,3% (R$ 42,7 bilhões), o que sinaliza um retorno gradual na rotina de cuidados médicos e

odontológicos dos segurados.

Em relação à quantidade de beneficiários atendidos pelo segmento de Saúde, houve um avanço

em relação a setembro, com a entrada de mais de 330 mil novos clientes. Outubro fechou com

73.519.298 beneficiários. Na comparação com outubro de 2019, houve crescimento de 1,64%.

 

 

 

 

0,8%

5,8%

‐…

‐1,2%

‐4,0% ‐2,0% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% 12,0% 14,0% 16,0% 18,0%

Evolução da taxa em 12 meses móveis em 2020

(sem Saúde e sem DPVAT)

Setor Segurador

Danos e Responsabilidades

Coberturas de Pessoas

Capitalização

Fonte: Susep

3,2%

-19,8%

-8,3%

-25,0% -20,0% -15,0% -10,0% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0%

Evolução Saúde Suplementar

Var % TxTAA

Contraprestações líquidas Eventos Indenizáveis

(18)

SUMÁRIO

18

CONJUNTURA CNseg | ANO 4 | N

O

36 | JANEIRO/2021

RESUMO ESTATÍSTICO

18

SETOR SEGURADOR

(data de corte: 28/12/20)

4,1% 3,7% 3,4% 1,5% 0,8% 0,0% 0,5% 1,0% 1,5% 2,0% 2,5% 3,0% 3,5% 4,0% 4,5%

até jul-20 / até jul-19 até ago-20 / até ago-19 até set-20 / até set-19 até out-20 / até out-19 até nov-20 / até nov-19 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 de z/ 18 jan /1 9 fe v/ 19 m ar/ 19 ab r/19 m ai/ 19 jun/ 19 ju l/1 9 ag o/ 19 set /1 9 ou t/1 9 no v/ 19 de z/ 19 jan /2 0 fe v/ 20 m ar/ 20 ab r/20 m ai/ 20 jun/ 20 ju l/2 0 ag o/ 20 set /2 0 ou t/2 0 no v/ 20 Sa úd e S up lem en ta r Se to r S eg ura do r ( s S de )

Setor Segurador (s Saúde) Saúde Suplementar

44 46 48 50 52 54 56 58 15 18 20 23 25

de

z/1

8

jan

/1

9

fe

v/

19

m

ar

/1

9

ab

r/19

m

ai/

19

ju

n/

19

ju

l/1

9

ag

o/

19

set

/1

9

ou

t/19

no

v/1

9

de

z/1

9

jan

/2

0

fe

v/

20

m

ar

/2

0

ab

r/20

m

ai/

20

ju

n/

20

ju

l/2

0

ag

o/

20

set

/2

0

ou

t/20

no

v/2

0

Sa úd e S up lem en ta r Se to r S eg ura do r ( s S de )

Setor Segurador (s Saúde) Saúde Suplementar

Resumo Estatístico

Conjuntura CNseg | 1

Setor Segurador

(data de corte: 28/12/20)

ANO 4 | Nº 36 | JANEIRO/2021

ARRECADAÇÃO

(R$ bilhões)

SINISTROS, INDENIZAÇÕES, SORTEIOS, RESGATES E BENEFÍCIOS

(R$ bilhões)

VARIAÇÃO NOMINAL DA ARRECADAÇÃO

12 meses móveis – Setor Segurador (sem DPVAT e Saúde Suplementar)

Notas: 1) Os dados da ANS foram alocados no último mês de cada trimestre, pois sua publicação é feita a cada três meses. Os dados provenientes da SUSEP são de periodicidade mensal. 2) Em Saúde Suplementar, por questões metodológicas, os valores apresentados podem diferir dos informados pela ANS e FenaSaúde. Fonte: DIOPS (ANS); Sala de Situação (ANS); SES (SUSEP); SGS (BCB)

Análise de Mercado | Capítulo 1

RESUMO ESTATÍSTICO

Notas: 1) Os dados da ANS foram alocados no último mês de cada trimestre, pois sua publicação é feita a cada três meses. Os dados provenientes da SUSEP são de

periodicidade mensal. 2) Em Saúde Suplementar, por questões metodológicas, os valores apresentados podem diferir dos informados pela ANS e FenaSaúde.

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SUMÁRIO

CONJUNTURA CNseg | ANO 4 | N

O

36 | JANEIRO/2021

RESUMO ESTATÍSTICO

Conjuntura CNseg | 2

ANO 4 | Nº 36 | JANEIRO/2021

novembro novembro

2019 2020 2019 2020

1 Danos e Responsabilidades (s DPVAT) 67.250,04 64.436,85 -4,18% 5.912,35 6.594,46 11,54%

1.1 Automóvel 32.705,77 28.728,02 -12,16% 2.890,16 3.002,85 3,90%

1.1.1 Acidentes Pessoais de Passageiros 569,02 531,73 -6,55% 50,74 0,00 -100,00%

1.1.2 Casco 21.944,18 18.649,33 -15,01% 1.888,27 0,00 -100,00%

1.1.3 Responsabilidade Civil Facultativa 7.163,13 6.402,48 -10,62% 646,60 0,00 -100,00%

1.1.4 Outros 3.029,44 3.144,48 3,80% 304,55 3.002,85 885,99% 1. Patrimonial 12.096,91 12.119,04 0,18% 1.071,90 1.227,90 14,55% 1.2.1 Massificados 9.039,81 8.545,41 -5,47% 821,33 885,03 7,76% 1.2.1.1 Compreensivo Residencial 2.897,01 2.735,75 -5,57% 256,85 0,00 -100,00% 1.2.1.2 Compreensivo Condominial 420,31 387,06 -7,91% 36,78 0,00 -100,00% 1.2.1.3 Compreensivo Empresarial 2.373,11 2.156,92 -9,11% 229,16 0,00 -100,00% 1.2.1.4 Outros 3.349,38 3.265,67 -2,50% 298,53 885,03 196,46% 1.2.2 Grandes Riscos 2.600,78 3.049,75 17,26% 206,12 306,32 48,61% 1.2.3 Risco de Engenharia 456,32 523,89 14,81% 44,45 36,55 -17,76% 1.3 Habitacional 3.820,61 3.701,51 -3,12% 356,99 391,26 9,60% 1.4 Transportes 2.987,70 2.659,85 -10,97% 287,52 320,50 11,47% 1.4.1 Embarcador Nacional 850,77 761,81 -10,46% 66,95 55,98 -16,39% 1.4.2 Embarcador Internacional 495,50 495,53 0,01% 59,62 87,98 47,56% 1.4.3 Transportador 1.641,42 1.402,51 -14,56% 160,94 176,54 9,69% 1.5 Crédito e Garantia 4.151,21 4.389,46 5,74% 351,19 411,14 17,07% 1.6 Garantia Estendida 2.919,80 2.353,66 -19,39% 256,01 302,86 18,30% 1.7 Responsabilidade Civil 1.881,92 2.049,88 8,92% 190,86 223,00 16,84%

1.7.1 Responsabilidade Civil D&O 495,81 660,83 33,28% 67,03 0,00 -100,00%

1.7.2 Outros 1.386,12 1.389,05 0,21% 123,83 223,00 80,08% 1.8 Rural 4.966,11 5.911,49 19,04% 431,65 596,74 38,25% 1.9 Marítimos e Aeronáuticos 764,99 1.023,30 33,77% 44,34 89,75 102,41% 1.9.1 Marítimos 329,43 412,08 25,09% 18,40 0,00 -100,00% 1.9.2 Aeronáuticos 435,55 611,22 40,33% 25,94 0,00 -100,00% 1.10 Outros 955,03 1.500,64 57,13% 31,73 28,46 -10,28% 2 Coberturas de Pessoas 154.583,41 136.669,07 -11,59% 14.852,65 14.288,40 -3,80% 2.1 Planos de Risco 39.476,41 37.245,57 -5,65% 3.439,15 3.963,25 15,24% 2.1.1 Vida 16.192,27 16.282,08 0,55% 1.458,72 0,00 -100,00% 2.1.2 Prestamista 12.543,87 12.085,76 -3,65% 1.051,89 0,00 -100,00% 2.1.3 Viagem 538,01 208,96 -61,16% 45,57 0,00 -100,00% 2.1.4 Outros 10.202,25 8.668,77 -15,03% 882,98 3.963,25 348,85% 2.2 Planos de Acumulação 111.779,57 96.701,99 -13,49% 11.152,40 10.053,36 -9,85% 2.2.1 Família VGBL 103.603,25 89.060,95 -14,04% 10.349,37 9.227,28 -10,84% 2.2.2 Família PGBL 8.176,32 7.641,04 -6,55% 803,03 826,08 2,87% 2.3 Planos Tradicionais 3.327,43 2.721,51 -18,21% 261,10 271,79 4,09% 3 Capitalização 21.631,41 17.002,77 -21,40% 2.060,71 1.981,90 -3,82%

=1+2+3 Setor Segurador (s DPVAT) 243.464,86 218.108,70 -10,41% 22.825,71 22.864,77 0,17%

4 DPVAT 2.026,37 298,41 -85,27% 83,48 15,71 -81,18%

=1+2+3+4 Setor Segurador 245.491,23 218.407,11 -11,03% 22.909,19 22.880,48 -0,13%

Arrecadação

(em milhões R$)

Setor Segurador

( sem Saúd e Sup lement ar)

Até novembro

Variação % Variação %

Nota: Valores referentes ao ramo dotal misto foram incluídos na parte de planos de risco, embora apresente características mistas de risco e acumulação. | Fonte: SES (SUSEP)

Nota: Valores referentes ao ramo dotal misto foram incluídos na parte de planos de risco, embora apresente características mistas.

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SUMÁRIO

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CONJUNTURA CNseg | ANO 4 | N

O

36 | JANEIRO/2021

RESUMO ESTATÍSTICO

20

Conjuntura CNseg | 3

46,98 47,02 47,01 46,97 46,99 47,08 47,00 46,78 46,71 46,82 46,90 47,06 47,20 25,36 25,57 25,81 25,87 25,98 25,95 25,70 25,36 25,30 25,42 25,79 26,13 26,32 22,5 23,0 23,5 24,0 24,5 25,0 25,5 26,0 26,5 27,0

ou

t/1

9

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v/

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20

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ou

t/2

0

46,4 46,5 46,6 46,7 46,8 46,9 47,0 47,1 47,2 47,3 Ex cl us iv am en te O don tol óg ica Assi nc ia M éd ica

Assistência médica Exclusivamente Odontológica

3,7% 3,8% 3,8% 3,5% 3,7% 2,4% 2,6% 2,8% 2,8% 2,9% 6,1% 6,4% 6,5% 6,4% 6,6% 0% 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 2015 2016 2017 2018 2019

Penetração da Arrecadação no PIB - Setor Segurador (s Saúde) Penetração da Arrecadação no PIB - Saúde Suplementar

243,2 3,8 -1,7 1,4 -5,0 -0,7 245,5 0,0 50,0 100,0 150,0 200,0 250,0 300,0 2019-11 Danos e Respons. (s DPVAT)

DPVAT Planos de Risco Planos de

Acumulação Capitalização 2020-11

R$

b

ilh

õe

s

Nota: Em Saúde Suplementar, por questões metodológicas, os valores apresentados podem diferir dos informados pela ANS e FenaSaúde. Fontes: DIOPS (ANS); Sala de Situação (ANS); SES (SUSEP); SGS (BCB)

ANO 4 | Nº 36 | JANEIRO/2021

DANOS E RESPONSABILIDADES (SEM DPVAT) + DPVAT + PLANOS DE RISCO +

PLANOS DE ACUMULAÇÃO + CAPITALIZAÇÃO

(Distribuição da diferença na arrecadação entre períodos, por segmento)

67,3

2,0

42,0

112,6

21,6

71,1

0,3

43,4

107,6

20,9

PENETRAÇÃO DA ARRECADAÇÃO NO PIB

BENEFICIÁRIOS EM PLANOS DE SAÚDE

(em milhões de usuários)

Nota: Em Saúde Suplementar, por questões metodológicas, os valores apresentados podem diferir dos informados pela ANS e FenaSaúde.

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