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SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

DA ZONA DA MATA PARECER ÚNICO

Data: 20/11/2008 Folha: 1/11

PARECER ÚNICO SUPRAMZM Nº:691244/2008 Indexado ao(s) Processo(s):

Licenciamento Ambiental No: 00006/1981/070/2008

Outorga No: 01000/2008; Certidão (489371/2006 e 77666/2007) APEF No:

Reserva Legal No:

Coordenadas Geográficas: 21o10’ 54,5’’ S 43o58’ 51,6’’ W SAD 69 Responsável pela Elaboração do PCA: Flávia de Barros e Silva – EngaQuímica – CRQ/MG: 301607

1. Identificação

Empreendimento (Razão Social) /Empreendedor: HOLCIM (BRASIL) S.A.

CNPJ / CPF: 60.869.336/0081-00 Empreendimento (Nome Fantasia):

HOLCIM (BRASIL) S.A. Município: BARROSO Atividade predominante:

Co-processamento de resíduos em forno clínquer

Código da DN e Parâmetro: F-05-14-2 Capacidade Instalada: t/ano Porte do Empreendimento

Pequeno ( ) Médio ( X ) Grande ( )

Potencial Poluidor

Pequeno ( ) Médio ( ) Grande ( X ) Classe do Empreendimento:

I ( ) II ( ) III ( ) IV ( ) V ( X ) VI ( ) Fase Atual do Empreendimento

LP ( ) LI ( ) LO ( X ) LOC ( ) Revalidação ( ) Ampliação ( )

Localizado em UC (Unidades de Conservação)?

( X ) Não ( ) Sim _____________________________________________ Bacia Hidrográfica: Rio Grande

Sub-Bacia:__Rio_das Mortes 2. HISTÓRICO Inspeção/Vistoria/fiscalização

( ) Não ( X ) Sim Relatório de Inspeção/Vistoria/Fiscalização Nº: 616/2008 Data:23/09/2008

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DA ZONA DA MATA PARECER ÚNICO

Data: 20/11/2008 Folha: 2/11 2.1 DESCRIÇÃO DO HISTÓRICO:

Em 23/06/2008 o empreendimento protocolou o FCEI (Formulário Integrado de Caracterização do Empreendimento).

Em 02/07/2008 formalizou o processo de licença de operação para o co-processamento de resíduos da Magneti Marelli COFAP e Petrobrás REVAP em forno clínquer.

Em23/09/2008 foi realizada vistoria no empreendimento para verificação da situação ambiental do mesmo.

3. CONTROLE PROCESSUAL

O processo encontra-se formalizado e devidamente instruído com a documentação exigível.

O local de instalação do empreendimento e o tipo de atividade a ser desenvolvida estão em conformidade com as leis e regulamentos administrativos do município de Barroso, de acordo com a declaração expedida pela Prefeitura Municipal, presente às fls. 007 dos autos.

A empresa Holcim (Brasil) S.A. possui Licença de Operação para a atividade de fabricação de cimento (LO n° 228 ZM, com validade até 25/08/2012). Ressalte-se, ainda, que o transporte dos resíduos será realizado pela Holcim (Brasil) S.A. – Divisão de Transportes, devidamente licenciada para a atividade de transporte rodoviário de resíduos perigosos – classe I (LO n° 15, com validade até 07/02/2010), conforme determina o art. 10 da Deliberação normativa COPAM n° 26/98.

Importante destacar, também, que as empresas geradoras dos resíduos encontram-se licenciadas, conforme documentos constantes dos autos.

O empreendimento localiza-se em zona urbana, não havendo, portanto, obrigação de averbação de reserva legal conforme determina a lei (Lei 4.771/65, art.16, §8º e Lei Estadual 14.309/02, art. 16, §2º).

A atividade de co-processamento de resíduos em fornos de clínquer, no caso de fontes existentes, como ocorre na presente análise, não implica na expansão de estruturas físicas e/ou instalação novos equipamentos, motivo pelo qual não foi informada ou constatada nenhuma supressão de vegetação arbórea ou arbustiva na área do empreendimento, nem tampouco intervenção em área de preservação permanente.

O uso de recursos hídricos encontra-se regularizado, sendo que o volume outorgado (Portaria nº 01000/2008, com validade até 19/06/2013 e Certidões de Uso Insignificante n° 489371/2006, com validade até 14/09/2009 e n° 77666/2007, com validade até 15/02/2010), atende às necessidades de toda a unidade industrial, abrangendo, inclusive, o co-processamento.

4. INTRODUÇÃO:

A Holcim (Brasil) S.A. é uma indústria produtora de cimento situada na zona urbana do município de Barroso – MG.

O empreendimento apresentou o PCA referente ao co-processamento de resíduos em forno clínquer, especificamente para o co-processamento de resíduos da COFAP e REVAP Lavras/MG e São José dos Campos/SP, respectivamente.

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Data: 20/11/2008 Folha: 3/11

A vistoria realizada teve como objetivo verificar as medidas de controle realizadas pelo empreendimento para mitigação dos impactos ambientais da atividade de co-processamento, objeto deste Parecer Único.

5. DISCUSSÃO

A Holcim (Brasil) S.A. - Fábrica de Barroso é detentora da Licença de Operação do COPAM para a produção de cimento e da Licença de Instalação para co-processamento de resíduos industriais em seu forno de clínquer.

Os resíduos a serem co-processados correspondem à borra de retifica, lodo de ETE, borrachas e EPI´s contaminados provenientes da Magneti Marelli COFAP, e a borra oleosa proveniente da Petrobrás REVAP.

A seguir tabela 1 de geração média mensal dos resíduos a serem co-processados:

Foram apresentados os laudos de análises dos resíduos (amostra bruta) a serem co-processados, com a sua classificação segundo a NBR 10.004: 2004, com as concentrações de metais pesados e a estimativa de emissão destes na atmosfera segundo estabelecido pela DN COPAM N. 026/1998, entretanto alguns metais correspondentes a Classe III (Anexo I) não foram contemplados na estimativa de emissão.

A borra de retífica provém do processo de retífica/limpeza e descarga do efluente, as borrachas provêm do refugo de borracha fora de especificação, os EPI´s contaminados com óleo gerados no processo de manutenção, o lodo de ETE gerado na estação de tratamento de efluentes e a borra oleosa proveniente da limpeza dos tanques.

Segundo os estudos comparativos entre os parâmetros de cada resíduo e os teores máximos estabelecidos na DN 026/1998 para cada entrada na unidade de co-processamento de resíduos, temos que as taxas de alimentações destes resíduos apresentados na tabela 2 a seguir:

As condições operacionais para o co-processamento em forno clínquer da Holcim - Fábrica Barroso é apresentado a seguir:

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Data: 20/11/2008 Folha: 4/11

Temperatura dos gases na área de descarga do forno: >1.000 oC; Monóxido de carbono no segundo estágio: < 0,1%;

Oxigênio no segundo estágio: > 2%;

Taxa de alimentação de farinha no forno: 120 t/h; Filtro eletrostático em operação normal;

Tempo de retenção dos sólidos: 31,17 min.;

Tempo de retenção dos gases na torre de ciclones: 4,0 s; Tempo de retenção dos gases no forno: 6,9 s;

Tempo total no sistema: 10,9 s.

Qualquer problema nas condições operacionais do forno acarretará parada imediata da alimentação do material.

A taxa de alimentação de farinha no forno é de 124 t/h, sendo a produção de clínquer de 55.544,5 t/mês (maio 2008) e a de blend de 4.138,6 t/mês.

Os resíduos “borrachas”, “EPI´s contaminados” e “borra oleoso” serão considerados substitutos de energia, devido ao alto teor de PCI.

Foi ressaltado pelo empreendedor que os resíduos borra de retifica, borrachas, EPI´s contaminados e lodo de ETE foram considerados similares aos mesmos resíduos da Magneti Marelli licenciados em Novembro de 2004 para o co-processamento na Unidade Holcim Barroso (PA 00006/1981/40/2004). Já a borra oleosa foi considerada similar ao mesmo resíduo da Petrobrás – REVAP para o co-processamento na Unidade Holcim Barroso (PA no 00006/1981/40/2004).

Os resíduos “borra de retífica” e “lodo de ETE”, devido á sua composição e por não apresentar PCI, serão considerados substitutos de matéria-prima, sendo que a borra de retifica possui 1,60 % de Fe2O3 e o lodo de ETE 0,03% de alumínio.

Pela composição química dos resíduos verifica-se a existência de componentes que não são compatíveis com outros resíduos que serão injetados pela mesma linha ou serão processados em conjunto ou ainda com insumos de processo de produção de clínquer. Para isto será utilizada a Tabela 1 de Incompatibilidade de resíduos da Norma Técnica ABNT NBR 12235/1992 – Armazenamento de resíduos sólidos perigosos. Caso seja identificada incompatibilidade serão tomadas as medidas necessárias para que não haja contato entre os mesmos.

O manuseio, o transporte e o co-processamento dos resíduos serão realizados com todos os cuidados ambientais e de segurança requeridos para classe I, mesmo que tenha outra classificação. Sempre que possível, os resíduos serão co-processados tão logo a carreta chegue à fábrica. Quando não houver esta possibilidade, os resíduos serão encaminhados para armazenamento em local apropriado.

Para a realização do transporte todos os resíduos serão acondicionados em tambores, exceto o lodo de ETE (a granel).

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Data: 20/11/2008 Folha: 5/11

Foi realizado o estudo de dispersão atmosférica das emissões provenientes da chaminé do forno clínquer da Holcim, considerando as emissões máximas estabelecidas na DN COPAM 026/98. O modelo utilizado para simular a dispersão de material particulado foi o DISPAIR, de origem suíça. As características das fontes de emissão consideradas foram:

Vazão de material particulado (kg/h): 10,4; Altura da chaminé (m): 43;

Diâmetro da chaminé (m): 3;

Velocidade de saída dos gases (m/s): 10,5; Temperatura de saída dos gases (k): 393; Porcentagem de sólidos tipo 1 (5 micras): 100.

A maior freqüência de material particulado no ar, na altura do solo foi registrada a uma distância de aproximadamente 625 metros da fonte geradora das emissões, sendo a concentração obtida de 0,00239 mg/m3. Todas as demais concentrações ficaram abaixo do valor citado anteriormente.

O empreendimento possui dois galpões de acondicionamento, mistura e homogeneização, sendo que estes possuem cobertura, piso impermeável e rebaixado em relação ao nível externo, evitando assim que os resíduos, sólidos ou pastosos alcancem a área externa do galpão.

Um galpão é destinado ao recebimento e processamento de resíduos pastosos, sendo que há neste galpão dois misturadores para a homogeneização dos resíduos a serem co-processados. Há ainda um sistema de exaustão de gases gerados no interior do galpão, os quais são tratados por meio de lavador de gases.

Após homogeneização os resíduos são transportados para o segundo galpão onde ficam aguardando o co-processamento. Estes resíduos são acondicionados em baias, separadamente, e possuem identificação dos mesmos.

O segundo galpão, além de acondicionar os resíduos para o co-processamento, ainda é utilizado para a trituração/homogeneização dos resíduos sólidos, como sacos plásticos e big bags contaminados, EPI´s, etc. Neste galpão funciona ainda o estoque de resíduos transportados a granel (dentro de big bags, bombonas ou latões), sendo estes estocados em local próprio com a devida identificação. Neste galpão não há sistema de exaustão de gases nem sistema de tratamento para estes.

Como exemplos de cuidados de segurança e/ou ambientais adotados a indústria possui: - áreas concretadas de forma a evitar contaminação do solo;

- instalações cobertas para evitar contato direto das águas de chuva com os resíduos; - varrição mecanizada e limpeza para evitar resquícios nas áreas não cobertas; - monitoramento periódico dos efluentes líquidos;

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- utilização de EPI´s necessários, tais como, máscara contra gases, luvas, botina, protetor auricular, etc;

- existência de fichas de emergências dos resíduos com os aspectos relacionados ao resíduo, EPI´s necessários para o manuseio, riscos (fogo, saúde e meio Ambiente) e os procedimentos a serem adotados em caso de acidente;

- realização freqüente de treinamentos, tais como, técnicas emergenciais envolvendo transporte de produtos perigosos, riscos dos produtos perigosos ao homem e ao meio ambiente, formas de identificação de produtos perigosos.

Cabe informar que o acondicionamento, armazenamento e o transporte do resíduo são realizados em local adequado atendendo aos procedimentos de segurança e levando em consideração os riscos potenciais de cada resíduo.

6. CONCLUSÃO

Com base na vistoria realizada no empreendimento, os sistemas de controle informado no PCA, e as condicionantes propostas por este Parecer Único, conclui-se que o processo industrial da Holcim (Brasil) S.A. – Unidade Barroso, apresenta medidas que irão mitigar os impactos gerados pelo seu processo produtivo.

Cabe esclarecer que a SUPRAM-ZM não possui responsabilidade técnica sobre os projetos de sistemas de controle ambiental liberados para implantação, sendo a execução, operação e comprovação de eficiência desses de inteira responsabilidade da própria empresa e seu projetista. Salientamos que o não cumprimento do item 8 do Anexo I das Condicionantes, ocasionará a aplicação das leis ambientais cabíveis, bem como o encaminhamento ao COPAM da solicitação de cancelamento das licença de co-processamento em fornos clínquer que utilizarem mistura de resíduos.

Diante do exposto, este parecer sugere á Unidade Regional Colegiada da Zona da Mata a concessão da Licença de Operação, com validade de 4 (quatro) anos, para a Holcim (Brasil) S.A. – Unidade Barroso - Co-processamento de resíduos da Petrobrás S.A. – REVAP e Magneti Marelli - COFAP, condicionada ao cumprimento das condicionantes relacionadas nos ANEXOS I, II e III deste Parecer Único.

Por derradeiro, ressalta-se que a Licença Ambiental em apreço não dispensa nem substitui a obtenção, pelo requerente, de certidões, alvarás ou licenças de qualquer natureza, exigidos pela legislação federal, estadual ou municipal, devendo sobredita observação constar no Certificado de Licenciamento.

7. PARECER CONCLUSIVO

Favorável: ( ) Não ( X ) Sim

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Data: 20/11/2008 Folha: 7/11

9. Data / Responsabilidade Técnica:

Data: 20/11/2008

.

Gestor:

____________________________________

Rafael Fernando Novaes Ferreira (MASP 1148533-1)

.Equipe Técnica/Jurídica Interdisciplinar:

______________________________________ Sandra Aparecida Moreira Scheffer

(MASP 1184000-6)

___________________________________ Leandro Barros

(MASP 1198037-2)

____________________________________ Leonardo Sorbliny Schuchter

(MASP 1150545-0)

.Diretor Técnico:

_____________________________________ Gláucio Cristiano Cabral de Barros Nogueira

(MASP 1197093-6)

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Data: 20/11/2008 Folha: 8/11

Anexos

CONDICIONANTES PARECER ÚNICO (SUPRAM/ZM) Nº: 691244/2008

Indexado ao(s) Processo(s) Nº: 00006/1981/070/2007 Validade da Licença: ____4____ anos Válida até:

_____ /______/______ Tipo de processo:

Licenciamento Ambiental ( X ) Auto de Infração ( )

Empreendimento (Razão Social) /Empreendedor (nome completo): HOLCIM (BRASIL) S.A.

CNPJ / CPF:

60.869.336/0081-00 Empreendimento (Nome Fantasia)

HOLCIM (BRASIL) S.A. – Fábrica Barroso Município:

Barroso/ MG

Atividade predominante: Co-processamento de Resíduos em Forno Clínquer

Código da DN e Parâmetro: F-05-14-2

Capacidade Instalada: t/ano Porte do Empreendimento:

Pequeno ( ) Médio ( X ) Grande ( )

Potencial Poluidor:

Pequeno ( ) Médio ( ) Grande ( X ) Classe do Empreendimento:

DN 74/04: 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 ( ) 5 ( X ) 6 ( )

Fase Atual do Empreendimento:

LP ( ) LIC ( ) LO ( X ) LOC ( ) Revalidação (_ _) Ampliação (___) Outros ( )

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Data: 20/11/2008 Folha: 9/11 ANEXO I

ITEM DESCRIÇÃO PRAZO

1 Execução do Programa de Automonitoramento Ambiental, conforme definido no ANEXO II.

Durante a vigência da licença 2 O empreendimento deverá atender a todas as exigências previstas na

Deliberação Normativa COPAM 26/98 e 83/05.

Durante a vigência da licença 3 O co-processamento de resíduos em fornos clínquer deverá obedecer

aos padrões de emissões de poluentes atmosféricos previstos no Anexo I da Deliberação Normativa COPAM 026/98.

Durante a vigência da licença

4 Disponibilizar a SUPRAM-ZM, caso solicitado, o monitoramento através de controles contínuos das concentrações de CO, O2, NOx e temperatura na câmara de fumaça e CO e O2, no segundo estágio, permitindo o controle e verificação de perturbações na operação do forno.

Durante a vigência da licença

5 O transporte dos resíduos a serem co-processados deverá ser realizado pela Holcim (Brasil) S.A. – Divisão Transportes (LO no 15 – Validade: 07/02/2010), segundo as normas e legislações pertinentes.

Durante a vigência da licença

6 Realizar teste de queima dos resíduos, conforme DN 026/1998 e apresentar os resultados conclusivos das análises à SUPRAM-ZM para posterior liberação do início do co-processamento.

Anterior ao início do processo de co-processamento 7 Realizadas as análises de todos os elementos constantes na listagem

da Classe 3 - Tabela 2 – Anexo I da DN COPAM 26/98, bem como a apresentação dos resultados comparativos entre os parâmetros de cada resíduo e os teores máximos estabelecidos na DN COPAM 26/98.

Anterior ao início do processo de co-processamento

8 Formalizar processo para Licença de Operação de uma UMPCR (Unidade de Mistura e Pré-Condicionamento de Resíduos), uma vez que o empreendimento realiza a mistura de resíduos diversos.

Até 90 dias*

9 Apresentar comprovação dos treinamentos realizados junto aos funcionários envolvidos na operação do co-processamento, no que concerne ao processo, manuseio e utilização de resíduos, bem como sobre procedimentos para situações emergenciais e anormais durante o processo.

Até 60 dias*

10 Apresentar certificados de licença das empresas de transporte e das geradoras de resíduos quando da renovação das respectivas licenças

Durante a vigência da Licença

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Data: 20/11/2008 Folha: 10/11 de operação.

Obs.: Na vigência da licença tanto as empresas de transporte quanto as geradoras de resíduos deverão estar regularizadas ambientalmente. (*) Contados a partir da data da concessão da Licença de Operação.

Obs.: Caso seja comprovado, em qualquer etapa do processo, que as emissões atmosféricas estão fora dos padrões estipulados pela DN COPAM no 26/98 a empresa deverá cessar a alimentação dos resíduos, sendo que a mesma deverá ter instalado e em condições de funcionamento, um sistema de intertravamento para interromper automaticamente a alimentação destes resíduos. O órgão ambiental deverá ser informado quando da ocorrência de tais fatos.

Diante disso, a SUPRAM–ZM poderá solicitar a adequação imediata do processo de co-processamento, bem como suspender temporariamente as atividades e/ou solicitar o cancelamento da licença ambiental junto ao COPAM.

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Data: 20/11/2008 Folha: 11/11 ANEXO II

PROGRAMA DE AUTOMONITORAMENTO AMBIENTAL 1. EMISSÕES ATMOSFÉRICAS

a) Deverão ser efetuadas análises das emissões da chaminé do forno de clínquer, de acordo com o quadro abaixo:

Ponto Local de Amostragem

Parâmetros Freqüência das Análises 1 Chaminé do

forno de clínquer

Parâmetros listados nas tabelas 1 e 2 do Anexo I da Deliberação Normativa COPAM 026/1998, bem como os resultados de análise convencional do forno clínquer.

Bimestralmente

ANEXO III TABELA 1

Taxa máxima de alimentação dos resíduos: Nome do resíduo Taxa de Geração

(t/mês) Taxa de Alimentação no Forno (t/h) Estoque (t) Borra de Retífica 32 3 - Borrachas 16 3 - EPI´s Contaminados 16 3 - Lodo de ETE 30 3 - Borra Oleosa 125 1,3 10.000

Obs.: Deverá ser obedecido a taxa de alimentação máxima horária no forno de 3 toneladas de resíduos, bem como a taxa de alimentação individual máxima horária dos resíduos, conforme Tabela 1 do anexo III supracitado. Tais valores foram fixados segundo os estudos realizados e apresentados no PCA pelo empreendimento.

IMPORTANTE: OS PARÂMETROS E FREQUÊNCIAS ESPECIFICADAS PARA O PROGRAMA DE AUTOMONITORIZAÇÃO PODERÃO SOFRER ALTERAÇÕES A CRITÉRIO DA ÁREA TÉCNICA DA SUPRAM – ZONA DA MATA, FACE AO DESEMPENHO APRESENTADO PELOS SISTEMAS DE TRATAMENTO.

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