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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

PROJETO A VEZ DO MESTRE

INDICADORES DE DESEMPENHO NA CADEIA DE

SUPRIMENTOS

Por: Daniel Moreira Pacheco

Orientador Nelsom Magalhães

Rio de Janeiro 2010

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

PROJETO A VEZ DO MESTRE

INDICADORES DE DESEMPENHO NA CADEIA DE

SUPRIMENTOS

Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Logística Empresarial

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AGRADECIMENTOS

A minha irmã, aos meus pais e amigos por todo o companheirismo e a meu orientador por toda a paciência e suporte.

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DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho aos meus pais e amigos, em especial a minha irmã.

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RESUMO

Esta pesquisa visa identificar quais os indicadores de desempenho existentes na literatura, fazendo uma avaliação crítica de cada indicador e destacando a importância na etapa da cadeia de suprimentos.

O modelo proposto está baseado em quatro trabalhos encontrados na literatura, visa também identificar quais as características necessárias de um bom indicador de desempenho na Cadeia de Suprimentos.

A pesquisa observa modelos tradicionais de avaliação do desempenho que foram criados para um cenário competitivo.

Esta visa também propor indicadores de desempenho e forma de medição por etapa da cadeia de suprimentos.

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METODOLOGIA

O modelo de revisão bibliográfica será o tipo de pesquisa utilizado para identificar os indicadores de desempenho existentes na literatura.

Para elaboração deste trabalho monográfico foram utilizados textos, livros, apostilas, sites da internet, revistas como fonte de pesquisa e busca de dados.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I - Indicadores de Desempenho 15

CAPÍTULO II - Metodologias de Avaliação 23

CAPÍTULO III - Proposta 32

CONCLUSÃO 37 ANEXOS 39 BIBLIOGRAFIA 41 ÍNDICE 42 FOLHA DE AVALIAÇÃO 44

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INTRODUÇÃO

...Distribuição física é apenas uma maneira diferente de falar do “processo integral dos Negócios”

Peter Drucker, 1969

Histórico

A logística sempre esteve presente na história da humanidade. Basta recordar todos os movimentos migratórios: construção das pirâmides no Egito antigo, o período das grandes navegações.

A definição clássica da Logística, segundo Webster Dictionary, é o ramo da ciência militar que lida com a obtenção, a manutenção e o transporte de materiais, pessoal e instalações.

A relação da logística ao ambiente militar ocorreu na Segunda Guerra Mundial, onde iniciaram-se os grandes problemas logísticos relacionados às necessidades das batalhas, tais como:

§ Produção, aquisição, transporte, distribuição de armamentos, munições e equipamentos militares

§ Alimentação das tropas militares; § Evacuação de mortos e feridos;

§ Entrega de correspondências aos familiares; § Entrega de correspondência entre os militares;

§ Fornecimento de peças de reposição de veículos e carros de combate;

§ Prestação de serviço de manutenção especializada por equipes de moto-mecanização e engenharia.

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Em 1963, fundou-se o National Council of Physical Distribution Management que em 1985, muda de noma para Council of Logistics Management a primeira a congregar profissionais de todas as áreas logísticas com o propósito de educar, pesquisar e treinar.

Logística como Distribuição Física

Segundo Vantine (Vantine, 2009, p.1), a distribuição física é um subsistema mais complexo da logística que durante muitos anos foi confundido com o próprio sistema, e cobre todas as etapas que ligam a produção ao consumidor final: estocagem, armazenagem, embalagem e transporte.

E acrescenta custos que não trazem qualquer alteração ao valor do produto, tais como:

§ Custo de capital: investimentos em armazéns, veículos e equipamentos de movimentação.

§ Custos operacionais: mão–de–obra, combustíveis, manutenção de estoques, veículos e equipamentos .

A distribuição física é responsável, afinal, por: § Equilíbrar oferta e demanda;

§ Manter um fluxo contínuo de escoamento, de forma a preservar a imagem e credibilidade do produto, produtor e distribuidor; § Manter o produto em perfeitas condições durante todo o tempo

necessário à sua comercialização;

§ Dificultar a concorrência através do planejamento para exploração de novos mercados.

O projeto de distribuição física é definido por fatores como localização geográfica do mercado consumidor, quantidade de clientes, números e volume de pedidos, características e variedades de itens fornecidos.

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Segundo Alvim (Silvio Alvim, 2005, p.2), a metodologia de sistemas dinâmicos foi desenvolvida em 1956, por Jay W. Forrester, que era professor da escola Sloan School of Management (escola de gerenciamento) do MIT (Massachusetts Institute of Tecnology) e que, nesta época, também trabalhava na General Eletric, nos Estados Unidos da América.

Sistemas dinâmicos (do inglês: System Dynamics) é um grupo de técnicas de pensamento e modelagem computacional, uma metodologia que combina teorias, métodos e filosofia para analisar o comportamento dos sistemas do mundo ao nosso redor, visto como um todo, e não dividido em partes separadas.

Como comportamento do sistema, sistemas dinâmicos se referem ao modo pelos quais os elementos ou variáveis que compõem o sistema variam ao longo do tempo. Podem ser utilizados para observar e analisar qualquer organização complexa, como por exemplo: o corpo humano, economia nacional, o clima do planeta Terra, sistemas físicos, químicos, biológicos ou até mesmo literários, de uma maneira compreensiva, ou seja, procurando entender sua estrutura, as interconexões entre todos os componentes, e como mudanças em qualquer área vai afetar o sistema todo e suas partes constituintes ao longo do tempo.

O efeito chicote é definido como sendo o desfaseamento criado pelo tempo de propagação de informação (diferença temporal entre consumo no ponto de venda e chegada dessa informação ao fornecedor provoca um aumento da variabilidade da procura junto ao fornecedor). Este efeito faz aumentar o nível de inventário de segurança afetando todos os integrantes da cadeia.

Neste ambiente, os usuários do final da cadeia (consumidores) geram a demanda para a última empresa da cadeia de suprimentos, e a demanda

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para cada empresa na posição acima é a quantidade pedida pela empresa anterior.

Além do fluxo físico de produtos da cadeia que ocorre em direção ao consumidor final (para baixo), há o fluxo de informações que acontece para cima da cadeia e são transferidas na forma de pedidos que tendam a distorcer e a guiar de forma equivocada os membros superiores em seus estoques e nas decisões de produção.

Um número de empresas neste ambiente tem observado distorções na informação da demanda que se propagam e aumentam à medida que se afasta do consumidor, ou seja, os pedidos para os membros acima na cadeia de suprimento exibem uma variação maior que os pedidos reais no ponto de venda do varejo (distorção da demanda); e a variação dos pedidos aumenta à medida que se move para cima na cadeia (propagação da variação).

O efeito chicote, chicoteamento ou Bullwhip Effect é assim chamado, pois uma pequena variação ou flutuação sazonal na demanda consumidora real do cliente pode “bater chicote” para fornecedores acima da cadeia, levando-os a alternar entre situações de superprodução e de ociosidade.

A Logística Integrada: A Logística como processo

Segundo Ballou (Ronald Ballou,1993, p.17), a logística empresarial estuda como a administração pode prover melhor nível de rentabilidade nos serviços de distribuição aos clientes e consumidores, através de planejamento, organização e controle efetivo para as atividades de movimentação e armazenagem que visam facilitar o fluxo de produtos.

Para Pires (Silvio Pires, 1998, p.62 a 67), a logística engloba o processo de planejamento, implementação e controle da eficiência, custos efetivos de fluxos e estoque de matéria-prima, estoque circulante, mercadorias

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acabadas e informações relacionadas do ponto de origem ao ponto de consumo com a finalidade de atender aos requisitos do cliente.

Novaes (Antonio Novaes, 2003, p.409) comenta que a Logística moderna procura coligar todos os elementos do processo – prazos, integração de setores da empresa e formação de parcerias com fornecedores e clientes – para satisfazer as necessidades e preferências dos consumidores finais.

Segundo o “Council of Logistics Management”, define-se Logística como o processo de planejamento, implementação e controle do fluxo eficiente e economicamente eficaz de matérias-primas, estoques em processo, produtos acabados e informações relativas desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes.

O SCM – Supply Chain Management

Segundo Figueiredo (Kleber Figueiredo, 1998, p.2) o conceito de Supply Chain Management surgiu como uma evolução natural do conceito de Logística Integrada.

Enquanto a Logística Integrada representa uma integração interna de atividades, o Supply Chain Management representa sua integração externa, pois estende a coordenação dos fluxos de materiais e de informações aos fornecedores e ao cliente final.

A gestão da cadeia como um todo pode proporcionar uma série de maneiras pelas quais é possível aumentar a produtividade e, em conseqüência, contribuir significativamente para a redução de custos, assim como identificar formas de agregar valor aos produtos.

No primeiro plano estariam a redução de estoques, compras mais vantajosas, a racionalização de transportes, a eliminação de desperdícios. O

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valor, por outro lado, seria criado mediante prazos confiáveis, atendimento no caso de emergências, facilidade de colocação de pedidos, serviço pós-venda.

Segundo Fleuri (Paulo Fernando Fleuri,1999, p.1), os extraordinários resultados obtidos pelas empresas que já conseguiram implementá-lo com sucesso, são uma garantia de que este não é apenas um modismo gerencial, mas algo que vem crescentemente despertando a atenção da alta cúpula gerencial nas grandes empresas internacionais. Pesquisas preliminares sobre os ganhos que podem ser obtidos pela utilização correta do conceito, indicam que as empresas têm obtido reduções bastante significativas nos custos operacionais da cadeia de suprimentos. Nos EUA, as economias foram da ordem de US$30 bilhões.

Logística Integrada e SCM

Figura 1 – Aula de Introdução de Logística Empresarial – Prof. Fernando Borges

Sistemas de Informação

Segundo Coelis (Elenilce Coelis, 2006, p. 8), um sistema de informação bem feito é o fator crítico de sucesso para um sistema logístico,

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pois nos permite ter visão macro do processo logístico da empresa, desde estoques, emissão de notas fiscais, entregas de mercadorias.

O sistema de informação desempenha um conjunto de funções vitais, como por exemplo:

§ Ajuda as empresas a otimizarem seus ciclos de fluxos de materiais, uma vez que haveria gerenciamento de todos os processamentos requeridos para a circulação eficaz de produtos dentro das restrições definidas pelos níveis de serviços e custos; § Otimiza a utilização dos recursos físicos, colocando todos em

seus lugares ao longo da cadeia logística;

§ Constrói o banco de dados necessário e coloca à disposição ferramentas de suporte à decisões para alocar recursos e usá-los com a máxima eficiência;

§ Fornece um meio de monitorar o desempenho operacional; § Permite o retorno de informações úteis para o controle de

desempenho operacional e para os indicadores logísticos;

§ Fornece informações valiosas de suporte à decisão para que os gerentes dirijam a cadeia de suprimentos global.

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CAPÍTULO I

INDICADORES DE DESEMPENHO

"As empresas de excelência logística possuem verdadeira obsessão com a mensuração de desempenho”. Fleury (2000)

Hoje, na literatura existem diferentes denominações para expressar uma forma de se chegar ao resultado do desempenho da organização, tais como: avaliação de desempenho, medição de desempenho, avaliação, sistema de indicadores de desempenho ou sistema de medição de desempenho. Vamos rever o conceito de cada uma destas denominações:

1) Desempenho - Segundo a Fundação para o Prêmio Nacional da Qualidade - FPNQ (FPNQ, 1995, p.54), desempenho é definido como o resultado obtido de processos e de produtos que permitem avaliá-los e compará-los em relação às metas, aos padrões, aos referenciais pertinentes e a outros processos e produtos.

2) Medição de Desempenho - Para Neely (Neely, et al., 1995, p.81), medição de desempenho é o processo de mensurar ações, onde medir é o processo de quantificar e a ação conduz ao desempenho.

3) Avaliação - Segundo Hadji (1993, p.27), apud Rosenberg (2002, p. 63), “o ato de avaliar pode significar, entre outras coisas: julgar, verificar o que foi aprendido, compreendido, retido, estimar, situar”.

4) Sistema de Medição de Desempenho (SMD) - Para Neely (Neely, et al., 1995, p.81), pode ser definido como um conjunto de indicadores usado para quantificar a eficiência e eficácia das ações.

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§ Eficácia - Segundo Hadji (1993, p.27), apud Rosenberg (2002, p. 63), a avaliação da eficácia ou de resultados analisa até que ponto está sendo alcançado os resultados previstos, ou seja, o grau em que estão se alcançando os objetivos programados.

§ Eficiência - significa fazer o que tem que ser feito da melhor maneira possível, ou seja, da maneira certa.

Os indicadores de desempenho permitem identificar se os processos estão sob controle e onde o processo de melhoria é necessário, além de permitir ações sobre as causas geradoras de desempenho futuro. O objetivo é definir indicadores que, pela sua mera existência, induzirá as áreas medidas a fazerem o que é certo para a empresa como um todo.

1.1 – Indicadores sugeridos por Conceição (2004)

No artigo “Avaliação do Desempenho Logístico da Cadeia Brasileira de Suprimentos de Refrigerantes”, Conceição (Conceição, et al., 2004, p.443 a 453) conclui que a competição real não acontece entre uma empresa e outra, mas entre cadeias de suprimentos. E que o novo paradigma competitivo é cadeia de suprimentos concorrendo com cadeia de suprimentos, e o sucesso de qualquer empresa dependerá da maneira como ela gerencia seus fluxos de materiais e de informações (fluxo logístico), ao longo da cadeia.

Além disso, os elos da cadeia de refrigerantes utilizam mais os indicadores de desempenho, que avaliam a logística interna, do que os que avaliam a logística externa. E atribuem uma grande importância à medição e ao gerenciamento dos custos de pedido, do giro de estoque, dos custos de estoque e armazenagem, dos custos de ruptura e de produtos avariados ou com data de validade vencida. Esse resultado pode ser atribuído à grande importância econômica e financeira.

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1.1.1 Indicadores Internos

Os indicadores utilizados para avaliar a logística interna das empresas foram: I.1) custo de pedido; I.2) custo de estoque e armazenagem; I.3) custo de transporte; I.4) giro de estoque em dias; I.5) produtos perdidos (quebra ou manuseio inadequado); e I.6) produtos faltantes no estoque (ruptura de estoque).

1.1.2 Indicadores Externos

Os indicadores utilizados para avaliar o serviço prestado pelos fornecedores foram: E.(1) entregas realizada dentro do prazo negociado; E.2) entregas devolvidas parcial ou integralmente; E.3) recebimento de produto de acordo com as especificações de qualidade e validade; E.4) atendimento do pedido realizado (produtos entregues versus produtos pedidos); e E.5) tempo de entrega de mercadorias do fornecedor.

1.2 – Indicadores sugeridos por Ângelo (2005)

De acordo com Ângelo (Livia Angelo, 2005, p.1 a 6), o estudo compilou os indicadores da seguinte forma:

§ Interno: Monitoram o desempenho dos processos internos à empresa (Ex.: giro de estoques, ruptura de estoque).

§ Externo: Monitoram o desempenho dos serviços prestados pelos parceiros (fornecedores) da empresa. (Ex. entregas realizadas dentro do prazo, tempo de ressuprimento do fornecedor).

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1.2.1 – Indicadores Internos:

DESEMPENHO NO ATENDIMENTO DO PEDIDO DO CLIENTE

Pedido Perfeito

Calcula a taxa de pedidos sem erros em cada estágio do pedido do Cliente. Deve considerar cada etapa na "vida" de um pedido.

Entregas no Prazo

Mede % de entregas realizadas no prazo acordado com o Cliente.

Pedidos Completos e no Prazo

Corresponde às entregas realizadas dentro do prazo e atendendo as quantidades e especificações do pedido. Taxa de Atendimento do

Pedido

Mede % de pedidos atendidos na quantidade e especificações solicitadas pelo Cliente.

Tempo de Ciclo do Pedido

Tempo decorrido entre a realização do pedido por um Cliente e a data de entrega. Alguns consideram como data final a data de disponibilização do pedido na doca de expedição.

DESEMPENHO NA GESTÃO DOS ESTOQUES

Tempo de Doca até o Estoque

Tempo da mercadoria da doca de recebimento até a sua armazenagem física e o seu registro nos sistemas de controle de estoques e disponibilização para venda.

Acuracidade do Inventário

Corresponde à diferença entre o estoque físico e a informação contábil de estoques.

Perda de Venda por indisponibilidade de estoque

Quantificação das vendas perdidas em função da indisponibilidade do item solicitado.

Estoque

Indisponível para Venda

Corresponde ao estoque indisponível para venda em função de danos decorrentes da movimentação, armazenagem,

vencimento da data de validade ou obsolescência. Utilização da

Capacidade de Estocagem

Mede a utilização volumétrica ou do número de posições para estocagem disponíveis em um armazém.

Visibilidade dos Estoques

Mede o tempo para disponibilização dos estoques dos materiais recém recebidos nos sistemas da empresa.

PRODUTIVIDADE DA ARMAZENAGEM

Pedidos por Hora

Mede a quantidade de pedidos separados e embalados/ acondicionados por hora. Também pode ser medido em linhas ou itens.

Custo por Pedido

Rateio dos custos operacionais do armazém pela quantidade de pedidos expedidos.

Custos de Movimentação e

Armazenagem como um % das Vendas

Revela a participação dos custos operacionais de um armazém nas vendas de uma empresa.

Tempo Médio de Carga

Mede o tempo de permanência dos veículos de transporte nas docas de recebimento e expedição.

Tempo Médio de Permanência do Veículo de Transporte

Além do tempo em doca, mede tempos manobra, trânsito interno, autorização da Portaria, vistorias.

Utilização dos Equipamentos de Movimentação

Mede a utilização dos equipamentos de movimentação disponíveis em uma operação de movimentação e armazenagem.

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DESEMPENHO NA GESTÃO DE TRANSPORTES

Custos de Transporte como um % das Vendas

Mostra a participação dos custos de transportes nas vendas totais da empresa.

Custo do Frete por Unidade Expedida

Revela o custo do frete por unidade expedida. Pode também ser calcula do por modal de transporte.

Coletas no Prazo Calcula o % de coletas realizadas dentro do prazo acordado. Utilização da Capacidade

de Carga de Caminhões

Avalia a utilização da capacidade de carga dos veículos de transporte utilizados.

Avarias no Transporte

Mede a participação das avarias em transporte no total expedido.

Não Conformidades em Transportes

Mede a participação do custo extra de frete decorrente de re-entregas, devoluções, atrasos, por motivos diversos no custo total de transporte.

Acuracidade no

Conhecimento de Frete

Mede a participação dos erros verificados no conhecimento de frete em relação aos custos totais de transportes

1.2.2 – Indicadores Externos:

DESEMPENHO DO FORNECEDOR

Entregas realizadas dentro do prazo negociado

Calcula a taxa de entregas realizadas dentro do prazo negociado com o fornecedor.

Entregas devolvidas parcial ou integralmente

Corresponde às entregas devolvidas parcial ou integralmente devido a alguma falha não aceitável do fornecedor.

Recebimento de produtos dentro das especificações de qualidade

Corresponde à quantidade de produtos que foram entregues dentro das especificações de qualidade previamente

acordadas com o fornecedor. Atendimento do pedido

realizado

Reflete se o fornecedor está entregando a quantidade de produtos solicitados

Tempo de entrega dos

produtos É o tempo que o fornecedor leva para entregar um pedido.

1.3 – Indicadores sugeridos por Aravechia (1999)

Com referência no trabalho de Beamon (Aravechia, et al., 1999, p.2 a 9), uma boa avaliação do desempenho da cadeia de suprimentos deve estar baseada em três tipos de medida:

§ Recursos: o gerenciamento eficiente dos recursos é essencial para a lucratividade.

§ Saídas: sem saídas aceitáveis, os consumidores se utilizarão de outras cadeias.

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§ Flexibilidade: em ambientes instáveis, a cadeia de suprimentos deve estar apta a responder às mudanças.

1.3.1 – Recursos

Alguns exemplos de indicadores de desempenho que podem ser utilizados para a análise dos recursos das cadeias de suprimentos:

§ Custo total: total dos custos dos recursos.

§ Custos de distribuição: total dos custos de distribuição, incluindo transporte e manuseio.

§ Custos de manufatura: total dos custos de manufatura, incluindo processamento, manutenção e custos relacionados ao retrabalho.

§ Custos de inventário: custos associados ao inventário: investimento em estoques, obsolescência de inventário: custos associado a estoques obsoletos, trabalho em processo: custos associado ao estoque em processo, produtos finais: custos associados ao estoque de produtos acabados.

§ Retorno de investimentos: medida da lucratividade da organização.

1.3.2 – Saídas

Alguns exemplos de indicadores de desempenho das saídas da cadeia de suprimentos:

§ Vendas: total de vendas.

§ Lucro: total de vendas menos as despesas.

§ Taxa de preenchimento (fill rate): proporção de pedidos preenchidos imediatamente.

§ Entregas on-time: mede o desempenho de entrega de um determinado item, pedido ou produto.

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§ Devolução de pedidos/falta em estoque: mede o desempenho dos itens, pedidos ou disponibilidade de produtos.

§ Tempo de resposta ao consumidor: tempo entre a colocação de um pedido e sua a entrega correspondente.

§ Lead time da manufatura: tempo total necessário para a produção de um item ou lote em particular.

§ Erros de entrega: número de entregas erradas realizadas.

§ Reclamação dos consumidores: número registrado de reclamações dos clientes.

1.3.3 – Flexibilidade

Devido a pouca utilização de flexibilidade como um indicador de desempenho para cadeias de suprimentos, não se encontra, na literatura, muitos trabalhos a esse respeito. Abaixo se encontram algumas definições úteis, desenvolvidas por Slack (1991):

§ Flexibilidade de volume: habilidade de mudar o nível de produção;

§ Flexibilidade de entregas: habilidade de mudar as datas programadas para entregas;

§

Flexibilidade de mix: habilidade de mudar a variedade de produtos;

§

Flexibilidade de novos produtos: habilidade de introduzir novos produtos no mercado (incluindo modificação dos produtos existentes).

1.4 – Indicadores sugeridos por Lota & Marins (2003)

De acordo com Lota & Marins (Lota, et al., 2003, p.1), em meio à grande competitividade do mercado, as empresas têm buscado mensurar o

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desempenho dos seus negócios mais adequadamente, de forma a estar constantemente melhorando seus processos.

Através de um estudo de caso foi desenvolvida uma pesquisa preliminar consistindo de estudos de caso em quatro empresas multinacionais com atuação no Brasil.

Após o recebimento dos dados fornecidos pelas empresas, foi possível determinar os seus principais indicadores utilizados nas áreas de Logística.

A utilização exclusiva dos indicadores tradicionais, baseados em dados financeiros, é considerada uma prática ultrapassada. As empresas deixaram de considerar os indicadores somente como uma forma de controle, mas estão sendo utilizados para orientar tais empresas rumo à excelência em todos os processos.

Se fizermos uma comparação entre as empresas 1 e 4, por exemplo, obteremos resultados parecidos, por serem do mesmo ramo. Porém, o objetivo deste trabalho foi o de determinar os KPI’s das empresas em geral.

Indicadores da Logística: Custo de armazenagem, Entrega no prazo (On-time delivery), Giros de estoque, Níveis de estoque, Taxa de reclamações de clientes.

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CAPÍTULO II

METODOLOGIAS DE AVALIAÇÃO

Algumas metodologias podem ser aplicadas para avaliação dos indicadores, tais como ferramentas da qualidade, seis sigma, balanced scorecard, modelo de Benchmarking e o modelo de World Class Logistics.

2.1 – Ferramentas da Qualidade

As ferramentas da qualidade total aplicadas à melhoria do serviço logístico normalmente dividem-se em duas categorias:

§ Grau de sofisticação § Natureza de análise

Geralmente o processo de melhoria é iniciado com ferramentas básicas de análise de processo como o Brainstorming e os diagramas de Causa e Efeito.

Em seguida são feitas quantificações acerca da qualidade do serviço prestado com base em ferramentas básicas de análise estatística como histogramas e análise ABC (Pareto).

Por fim, utilizam-se ferramentas avançadas de análise de processo e análise estatística. A seguir, alguns exemplos de ferramentas da qualidade:

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Também conhecida como “tempestade de idéias”, consiste numa ferramenta bastante útil na elaboração de Diagramas de Causa & Efeito. Isto porque permite gerar rapidamente um grande número de idéias acerca dos principais problemas (efeitos) e suas causas associados à má qualidade do serviço logístico.

Geralmente uma sessão de Brainstorming é conduzida em grupos de 5 até 10 pessoas, com o auxílio de flip-chart onde são anotadas as idéias sugeridas pelos seus componentes. É importante ressaltar que a criatividade não é inibida nestas sessões, ou seja, um elemento do grupo em hipótese alguma critica a idéia levantada por algum outro membro.

2.1.2 – Diagrama de Causa & Efeito

Outra ferramenta básica de análise de processo é a relação entre as causas potenciais e o efeito (problema) existente em um serviço. Esta ferramenta também é conhecida como Diagrama de Espinha de Peixe, por seu formato, ou como Diagrama de Ishikawa, homenagem a Kaoru Ishikawa, um dos grandes pensadores da qualidade total no século XX.

2.1.3 – Histogramas

O histograma é um gráfico obtido com base na distribuição de freqüências de um dado evento. Assim, por exemplo, se o evento considerado for o tempo total de atendimento ao cliente, o histograma nos diz quantas vezes na amostra coletada este tempo esteve entre 0 a 24 horas, 24 a 48 horas, e assim sucessivamente. Com isto é possível avaliar como o número de ocorrências de um determinado evento varia com a intensidade do mesmo.

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Esta análise tem como ponto de partida as causas levantadas no Brainstorming, além de possuir processo de construção e elaboração semelhante aos dos histogramas. A diferença é que ao invés de avaliar a distribuição de freqüências do efeito principal, a análise ABC permite identificar como se distribuem as causas que contribuem para este efeito principal.

Com isto é possível avaliar que um pequeno número de causas responsável pelo maior número de vezes em que há deterioração na qualidade do serviço (poucas, mas vitais) e que um grande número de causas responsável pelo menor número de vezes que o problema ocorre (muitas, mas triviais) .

2.1.5 – Diagramas de Fluxo de Processo

É uma ferramenta avançada de análise de processo, pois esquematiza a seqüência de atividades e decisões de um ciclo de atividades.

Além disso, esta ferramenta visualiza onde estão as causas levantadas nos diagramas de Causa & Efeito e ainda facilita o entendimento do processo, ajuda na identificação de oportunidades para melhoria, ou seja, de gargalos e redundâncias que não agregam valor para o cliente e auxilia no desenvolvimento, descrição e documentação de melhorias.

2.1.6 – Gráfico de Controle

Ferramenta avançada de análise estatística, mas nem por isso complexa, o gráfico de controle monitora o grau de variabilidade de uma atividade, auxiliando na identificação de tendências que indicam se a mesma está sob controle ou não. Através do cálculo de três parâmetros LC (Linha Central de Controle), LSC (Limite Superior de Controle) e LIC (Limite Inferior de Controle) são definidos um gráfico de controle de modo a viabilizar o monitoramento contínuo de uma atividade ao longo do tempo.

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2.2 – Estratégia Seis Sigmas

Segundo Pande (Pande, et al., 2001, p. 47-51), a estratégia Seis Sigma é definida como um método altamente técnico utilizado por engenheiros e estatísticos para obter altos níveis de qualidade de produtos e processos. É, também, uma meta de alcançar a quase-perfeição no atendimento de exigências de clientes.

O termo “Seis Sigma” refere-se a um alvo de desempenho estatisticamente derivado, de operar com apenas 3,4 defeitos para cada milhão de atividades. Esta é uma meta que poucas empresas ou processos alcançaram.

A estratégia Seis Sigma consiste na utilização sistemática de métodos estatísticos para reduzir a variabilidade e, conseqüentemente, os defeitos e os custos com grande foco no cliente.

Por isso, este deve ser um sistema abrangente e flexível, impulsionado por uma estreita compreensão das necessidades dos clientes, pelo uso disciplinado de fatos, dados e análise estatística e pela atenção à gestão, melhoria, reinvenção dos processos de negócios.

O objetivo do Seis Sigma é proporcionar diversas formas de sucesso empresarial em itens como redução de custos, melhoria na produtividade, crescimento do market share, retenção de clientes, redução de tempo de ciclo, redução de defeitos, mudança cultural, desenvolvimento de produtos e serviços.

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Os conceitos que envolvem o Seis Sigma podem se traduzir em uma poderosa ferramenta de desenvolvimento do sistema e mensuração da qualidade e competitividade adquirida.

O desenvolvimento e a integração de pessoas e recursos tecnológicos bem como a direção coordenada de materiais, informações e fluxo financeiro constituem a base para a integração da cadeia de suprimentos. É fato que a ineficiência, erros e falhas cometidos ao longo do processo produtivo da cadeia de suprimentos podem redundar em custos não conformes, existentes em relação à aplicação da mão-de-obra direta, desperdício de materiais, morosidade, ociosidade.

A estratégia Seis Sigma trabalha com enfoque em melhoria de processo, projeto e reprojeto de processos e gerenciamento de processo. Na estratégia Seis Sigma, é usado um ciclo de melhorias de 5 fases, conhecido como DMAIC (definir, medir, analisar, melhorar e controlar).

As medidas e os índices são usados para estabelecer uma referência de onde a organização está em relação às metas do DMAIC. As medidas tornam possível assegurar que as ações de melhoria estão sendo feitas no foco adequado e asseguram um alinhamento por toda a organização.

Estas medidas são fornecidas pela organização, tais como número de defeitos, número de oportunidades de defeitos, partes por milhão (ppm), probabilidade de falhas, entre outras.

Ainda segundo Pande, a obtenção do Seis Sigma, ou 99,9997% de perfeição nos processos, representa padrão “classe mundial” de qualidade a ser buscado pelas empresas do sistema logístico em seus indicadores de desempenho que estão relacionados a custos, produtividade, qualidade e tempo das atividades de processamento de pedidos e atendimento a clientes,

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transporte e distribuição, armazenagem e planejamento e administração de materiais.

Assim, o objetivo de todas as empresas componentes da cadeia de suprimentos deverá ser a obtenção da excelência de todo o sistema logístico com um nível desprezível de falhas: o nível Seis Sigma.

A estratégia Seis Sigma pode ser utilizada para se obter altos níveis de qualidade nas empresas e em um determinado sistema logístico como um todo.

2.3 – Balanced Scorecard

Segundo Kaplan (Kaplan, et al.,1997, p.25), podemos definir o Balanced Scorecard como um sistema estratégico de avaliação de desempenho empresarial, que complementa as medidas financeiras de desempenho passado, com medidas dos vetores que impulsionam o desempenho futuro. Os objetivos e medidas focalizam o desempenho organizacional sobre quatro aspectos:

§ financeiro,

§ dos processos internos, § do cliente, e

§ do aprendizado e crescimento.

2.4 – Benchmarking

O Benchmarking é uma forma de:

§ comparar a posição competitiva entre os fornecedores locais; § comparar o desempenho local com o internacional;

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No Benchmarking procura-se associar indicadores numéricos de desempenho à adoção de práticas organizacionais e tecnológicas. Dentro dos indicadores temos:

§ Indicadores financeiros (faturamento por empregado, rentabilidade).

§ Indicadores de processos internos (taxa de acidentes, número de acidentes, produtividade, giro de estoque, índice de falhas). § Indicadores de Mercado/Cliente (percentual de Pedidos

Entregues no Prazo, Tratamento de Insatisfações).

§ Indicadores de Aprendizado e Crescimento (rotatividade de mão-de-obra, absenteísmo).

2.5 World Class Logistics

Segundo Figueiredo (Figueiredo, et al.,2005 p.1) o modelo World Class Logistics apresenta as competências logísticas que devem ser perseguidas por organizações que buscam alcançar um desempenho logístico equivalente ao de empresas de classe mundial. Dentre as competências necessárias, destacou a necessidade de um sistema eficaz de mensuração de desempenho, capaz de avaliar a logística das empresas.

O modelo destaca quais as competências logísticas perseguidas pelas empresas com desempenho logístico de classe mundial:

§ Posicionamento: forma pela qual a empresa compete, o tipo de serviço ofertado, o grupo de consumidores alvo e a sua comparação à oferta dos concorrentes;

§ Integração: lida com o que e como fazer para criar uma operação logística de excelência;

(30)

§ Agilidade: capacidade de reagir às mudanças das necessidades dos clientes de tal modo que estes não apenas se mantêm fiéis, mas também proporcionam oportunidades de crescimento; § Mensuração: competência que através de medidas de avaliação

proporciona base para a realização de ajustes nas outras três competências logísticas.

O desempenho logístico deve ser medido através de indicadores que capturem, se não todas, mas as dimensões mais importantes que forneçam aos gerentes uma visão tanto de curto como de longo prazo e que sejam capazes de refletir os principais objetivos de desempenho da companhia.

As métricas a serem utilizadas devem constar indicadores de serviço ao cliente, produtividade, custo, e gerenciamento de ativos.

O modelo chama a atenção para alguns aspectos operacionais e de gerenciamento necessários para que se tenha sucesso na medição do desempenho logístico, e propõe que o uso efetivo de um sistema de mensuração exige:

§ suporte de um sistema de informação,

§ uso de um sistema dinâmico de acompanhamento dos indicadores, o que engloba a necessidade de revisão periódica dos índices utilizados, acrescentando-se novos e retirando-se os obsoletos, e

§ utilização efetiva dos resultados obtidos, o que significa realmente utilizar os resultados dos indicadores de performance monitorados para tomar ações efetivas de melhoria quando necessário.

Atualmente, com o crescimento da importância da gestão das cadeias de suprimentos, a avaliação do desempenho das cadeias produtivas é uma

(31)

necessidade constante nas atividades de gerenciamento de todas as empresas que se preocupam com a sua competitividade.

Os modelos tradicionais de avaliação de desempenho foram concebidos para um outro cenário competitivo, com o foco voltado para o desempenho de unidades de negócios isoladas.

(32)

CAPÍTULO III

PROPOSTA

Este estudo propõe aplicar algumas metodologias das apresentadas no Capítulo II para avaliação dos indicadores logísticos levantados no Capítulo I, propondo alguns indicadores, forma de medição e aplicação por etapa da Cadeia de Suprimentos de forma a evidenciar quais as características necessárias de um bom indicador de desempenho.

3.1 – Escolha da Metodologia

Dentre as metodologias apresentadas no Capítulo II, as ferramentas de Brainstorming e Diagrama de Causa e Efeito conseguem, de forma simples e objetiva, identificar quais indicadores são mais adequados por etapa da Cadeia de Suprimentos.

A metodologia de Brainstorming permite gerar rapidamente um grande número de idéias acerca dos principais problemas associados à má qualidade do serviço logístico. Foram relacionados na bibliografia os seguintes problemas, onde o estudo destacou:

ü Atraso na Entrega ü Falta de Produto

ü Promessas não cumpridas

ü Falta de comunicação / informação ü Produto Danificado e/ou trocado

(33)

Identificando as causas potenciais e o efeito de cada problema apontado pelo Brainstorming, temos:

Brainstoming Diagrama

Causas & Efeito

Atraso na Entrega Problemas com fornecedores de transporte, nas estradas, condições climáticas,

comunicação.

Falta de informação Atraso na entrega Devolução do Produto

Falta de Produto Falta de previsão de vendas, previsão de vendas errada, Problemas com fornecedores de transporte.

Entrega não realizada Cliente insatisfeito

Promessas não cumpridas

Prazo de Entrega acordado menor do que o praticado, Frente de vendas não

conhece o prazo de entregas.

Cliente insatisfeito

Falta de comunicação/ informação

Problemas com fornecedores de transporte, problemas de comunicação, Frente de vendas não conhece o prazo de entregas.

Entrega fora do prazo Cliente insatisfeito

Produto Danificado e/ou trocado

Problemas com fornecedores de transporte, Problemas com fornecedor de armazenagem.

Devolução do Produto Cliente insatisfeito

Já para a determinação do alvo e a forma de medição, o estudo propõe a utilização das ferramentas Benchmarking e Gráfico de Controle.

(34)

3.2 – Escolha dos Indicadores

Dentre os indicadores apresentados no Capítulo I, o estudo propõe levantar os indicadores comuns e cada definição por autor e relacionar estes indicadores a etapa da cadeia e aos problemas obtidos no item 3.1.

3.2.1 – Levantamento dos indicadores comuns

Indicadores Indicadores segundo

Conceição Angelo Aravechia

OTIF (On Time In Full)

Entregas realizadas dentro do prazo negociado Pedido Perfeito Entregas on-time Entregas no Prazo Pedidos Completos e no Prazo Atendimento do pedido realizado Taxa de Atendimento do

Pedido Tempo de resposta ao cliente Tempo de Ciclo do Pedido

Devolução Entregas devolvidas parcial ou integralmente Avarias no Transporte Devolução de pedidos/falta em estoque Não Conformidades em Transportes SLA com Fornecedor Tempo de entrega de mercadorias do fornecedor

Entregas realizadas dentro do prazo negociado

Erros de entrega Atendimento do pedido

realizado

Tempo de entrega dos

produtos Lead time da manufatura

Recebimento de produto de acordo com as especificações de qualidade e validade

Entregas devolvidas parcial ou integralmente

Reclamação dos consumidores Recebimento de produtos

dentro das especificações de qualidade

Custo

Custo de pedido Custo por Pedido Total dos custos dos recursos

Custo de estoque e armazenagem Custos de Movimentação e Armazenagem como um % das Vendas Custos de distribuição incluindo transporte e manuseio Custos de inventário Utilização dos Equipamentos

de Movimentação Custos de manufatura

Custo de transporte

Custos de Transporte como um % das Vendas

- Custo do Frete por Unidade

Expedida Acuracidade no Conhecimento de Frete

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Indicadores Indicadores segundo

Conceição Angelo Aravechia

Estoque / Armazenagem

Giro de estoque em dias

Tempo de Doca até o Estoque

- Acuracidade do Inventário

Pedidos por Hora

Produtos perdidos

Perda de Venda por indisponibilidade de estoque Estoque Indisponível para Venda

Produtos faltantes no estoque

Utilização da Capacidade de Estocagem

Visibilidade dos Estoques

Outros -

Tempo Médio de Carga Flexibilidade de volume Tempo Médio de

Permanência do Veículo de Transporte

Flexibilidade de entregas

Utilização da Capacidade de

Carga de Caminhões Flexibilidade de mix Coletas no Prazo Flexibilidade de novos

produtos

3.2.1 – Relacionando os Indicadores e propondo

Brainstoming Indicador Forma de Medição

Atraso na Entrega OTIF % Pedidos completos atendidos dentro do prazo acordado

Falta de Produto

Acuracidade do Inventário

Número de itens com diferença no estoque físico e contábil dividido pelo total de itens inventariados

Estoque Indisponível para Venda

Quantidade de estoque bloqueado / indisponível para venda (por item de estoque)

Promessas não cumpridas

% Satisfação do Cliente

Total de clientes satisfeitos divididos pelo total de clientes pesquisados

Falta de comunicação/ informação

SLA com fornecedor

Entregas realizadas dentro do prazo negociado Tempo de entrega de mercadorias do

fornecedor Produto Danificado

e/ou trocado % Devoluções

Total de entregas devolvidas dividido pelo total de entregas

(36)

CONCLUSÃO

O cenário logístico mundial vem atravessando uma série de mudanças nos dias de hoje. Dentre essas mudanças, evidencia-se o papel das cadeias de suprimentos, na tentativa de fornecer vantagens competitivas às empresas inseridas nesse ambiente em transformação, deixando de ser uma função meramente operacional e passando a assumir uma função estratégica.

Existe nas cadeias de suprimentos, uma carência contínua de redefinição de objetivos e de permanente necessidade de avaliações de desempenho.

É preciso um claro entendimento dos valores que devem ser fornecidos aos clientes, para aumentar as perspectivas de sucesso.

Por isso, a utilização correta de medidas de desempenho para as cadeias de suprimentos, representa uma necessidade fundamental para o sucesso das organizações.

As empresas buscam a garantia do desempenho de seus fornecedores e suas próprias para poderem competir em seus respectivos mercados, superando os apresentados por seus concorrentes.

Este trabalho apresenta a proposição de indicadores de desempenho das cadeias de suprimentos, através do qual torna possível avaliar o desempenho de cadeias de suprimentos de maneira integrada, permitindo a uniformização das medidas utilizadas ao longo de toda a cadeia, facilitando a identificação de pontos fracos das virtuais unidades de negócios, elementos básicos para a correta gestão das cadeias de suprimentos.

(37)

O trabalho discute, também, a necessidade que as cadeias de suprimentos apresentam, de atingirem, um alto nível de eficiência e a habilidade de reagir, de maneira eficiente, às mudanças no ambiente competitivo.

O trabalho também trata da determinação de indicadores adequados para a avaliação de toda a cadeia produtiva.

Cabe também ressaltar que o modelo apresentado deve ser avaliado numa situação prática para ser realmente validado quanto à sua eficácia.

(38)

ANEXO 1

INTERNET

(39)
(40)

BIBLIOGRAFIA

Alvim, Silvio: Artigo: GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS; internet (http://www.intelog.net/site/default.asp?TroncoID=907492&SecaoID=508074&Subsec aoID=715548&Template=../artigosnoticias/user_exibir.asp&ID=809082 ), 2005.

BALLOU, R. H.: Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: Planejamento, Organização e Logística Empresarial; ed.Bookman; Porto Alegre, 1997.

CHING, Hong Yuh. Gestão de estoques na cadeia de logística integrada. São Paulo: Atlas, 1999.

DIAS, Marco Aurélio P. Administração de materiais: uma abordagem logística. São Paulo: Atlas, 1994.

KAPLAN, Robert S., NORTON, David P. A estratégia em ação. 4. ed. Rio de Janeiro: Campus. 1997. 344p.

Neto, Francisco F.: Logistica Empresarial; Coleção Gestão empresarial; Curitiba, 2002. (http://www.fae.edu/publicacoes)

PANDE, Peter S.; NEUMAN, Robert P.; CAVANAGH, Roland R. Estratégia Seis Sigma. Rio de Janeiro, Qualitymark, 2001. 442p.

SHINGO, Shigeo.O sistema toyota de produção. 2.ed. Porto Alegre: Bookman, 1999.

(41)

ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2 AGRADECIMENTO 3 DEDICATÓRIA 4 RESUMO 5 METODOLOGIA 6 SUMÁRIO 7 INTRODUÇÃO 8 CAPÍTULO I INDICADORES DE DESEMPENHO 15

1.1 - Indicadores sugeridos por Conceição (2004) 16

1.1.1 – Indicadores Internos 17

1.1.2 – Indicadores Externos 17

1.2 - Indicadores sugeridos por Ângelo (2005) 17

1.2.1 – Indicadores Internos 18

1.2.2 – Indicadores Externos 19

1.3 - Indicadores sugeridos por Aravechia (1999) 19

1.3.1 – Recursos 20

1.3.2 – Saídas 20

1.3.2 – Flexibilidade 21

1.4 - Indicadores sugeridos por Lota & Marins (2003) 22 CAPÍTULO II

METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO 23

2.1 – Ferramentas da Qualidade 23

2.1.1 – Brainstorming 23

2.1.2 – Diagrama de Causa & Efeito 24

2.1.3 – Histogramas 24

2.1.4 – Análise ABC (Pareto) 24

2.1.5 – Diagramas de Fluxo de Processo 25

(42)

2.2 – Estratégia Seis Sigmas 26

2.3 – Balanced Scorecard 28

2.4 – Benchmarking 28

2.4 – World Class Logistics 29

CAPÍTULO III

PROPOSTA 32

3.1 - Escolha da Metodologia 32

3.2 - Escolha dos Indicadores 34

3.2.1 – Levantamento dos indicadores comuns 34 3.2.2 – Relacionando os Indicadores e propondo 35

CONCLUSÃO 36

ANEXOS 39

BIBLIOGRAFIA 41

ÍNDICE 42

(43)

FOLHA DE AVALIAÇÃO

Nome da Instituição: A Vez do Mestre

Título da Monografia: Indicadores de Desempenho na Cadeia de Suprimentos

Autor: Daniel Moreira Pacheco

Data da entrega:

Referências

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