Roberto Paulo Machado Lopes
Economia Regional e Políticas Públicas
UESC, 11 de março de 2013
CIÊNCIA E TECNOLOGIA NA ROTA DO
DESENVOLVIMENTO REGIONAL
C,T&I E DESENVOLVIMENTO REGIONAL
Externalidades do ambiente de produção de
ciência e tecnologia
Economias de aglomeração
Inovação – conhecimento científico
Inovação – expectativa desse processo
Qualidade das instituições
INOVAÇÃO E DESENVOLVIENTO
REGIONAL
Novos modelos de desenvolvimento regional
– forte correlação inovação tecnológica e
crescimento econômico
1.
Diferencial de competitividade das
empresas
2.
Universalização dos acessos
3.
Resposta às demandas sociais
4.
Manifestação nas diversas áreas –
Engenharia-saúde-segurança ...
CONDIÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO
Função de produção de inovação
(Cruz, 2008)
I
RD
= RD
ϒ
HC
φ
onde I
RD
é uma medida de
inovações, RD gastos em pesquisa e
desenvolvimento e HC o nível de
capital humano.
CONDIÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO
A pesquisa básica e o desenvolvimento
tecnológico (P&D) em universidades
geram externalidades para o setor
produtivo. Há um efeito transbordamento,
a principio para grandes empresas. Gastos
em P&D – inovação
Em um segundo efeito transbordamento
as pequenas empresas acabam se
beneficiando dos produtos e processos
inovadores
CONDIÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO
Os investimentos da universidade em P&D e
os efeitos transbordamento podem levar a
uma concentração espacial de empresas
inovadoras que, na presença de
externalidades locais de novas tecnologias,
pode ter impactos dinâmicos positivos para
as regiões menos desenvolvidas, afetando as
desigualdades regionais.
A difusão de inovações tem papel importante
para regiões menos desenvolvidas, enquanto
a taxa de inovação afeta positivamente
CONDIÇÕES BAHIA
Baixa taxa de investimentos em P&D nas
empresas.
Parque industrial, basicamente, formado por
grandes empresas. Poucas com centros de
P&D na Bahia.
Baixa taxa de inovação na grande empresa –
não há transbordamento – baixa inovação na
pequena empresa.
CONDIÇÕES BAHIA
Desigualdade no desenvolvimento entre as
áreas
Inflexão formação/produção
Baixa integração universidade-empresa
Baixa atividade de P&D nas empresas
Marco regulatório inadequado
Primeira Premissa
Existe uma forte correlação entre o grau de
desenvolvimento de um país e seu esforço em
C,T&I, expresso pelos investimentos em pesquisa
e desenvolvimento (P&D) e pela dimensão de
sua comunidade de pesquisa
Correlação entre o grau de desenvolvimento de um
país e o número de pesquisadores
Gastos em P&D como Percentual do PIB:
1996–2009
Localização dos Gastos Globais em R&D:
1996 e 2009
Correlação C,T&I e Desenvolvimento
econômico
Ganhos de produtividade da
economia moderna
Diversidade de novos produtos
Demandas sociais
Os países que estiveram na
vanguarda dessa extraordinária
onda de inovação são aqueles que
assumiram o protagonismo do
14
Participação (%) dos setores intensivos em recursos naturais
na exportação dos países, 2005
Fonte:BNDES, Visão de Desenvolvimento, nº 36, 2007
Plano de Ação 2007-2010 Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional
Fonte:BNDES, Visão de Desenvolvimento, nº 36, 2007
Participação (%) dos setores intensivos em tecnologia diferenciada
e baseada em ciência na exportação dos países, 2005
Plano de Ação 2007-2010 Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional
Segunda Premissa
Os países com economias desenvolvidas têm
forte atividade de pesquisa, desenvolvimento e
inovação (P&D&I) nas empresas, financiadas
por elas próprias e pelo governo
Porcentagem do gasto total em P&D realizado pelas
empresas e pelo governo, em países selecionados
* Estimativa para 2010 Fontes: www.mct.gov.br/indicadores
75,3
72,9
71,7
67,3
67,3
63,5
61,4
50,7
48,1
46,8
45,7
45,4
45,2
45,1
45,0
29,3
26,6
17,7
25,4
23,4
28,4
27,1
29,9
34,9
38,9
43,7
33,4
52,4
30,7
42,9
50,2
45,6
67,5
66,5
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
Japão (2009) Coreia (2008) China (2009) Alemanha (2008) Estados Unidos (2008) Cingapura (2008) Austrália (2008) França (2008) Portugal (2008) Canadá (2010) Brasil (2010) Reino Unido (2010) Itália (2008) México (2007) Espanha (2008) Argentina (2007) Rússia (2009)(em percentual)
Empresas
Governo
Fontes: OECD, Main Science and Technology Indicators, 2009/2 e Brasil: MCT
Percentual de distribuição dos pesquisadores, em equivalência de
tempo integral, por setor institucional, 2008
79,7 74,9 68,1 66,4 59,9 55,0 50,2 42,5 37,3 35,4 10,8 3,6 7,2 4,6 16,2 15,0 12,3 32,4 19,3 5,1 17,2 44,1 14,8 16,9 26,1 17,4 25,1 31,2 17,0 35,8 56,8 47,1 43,5
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Estados Unidos (1)
Coréia (2007)
Japão (2007)
China (2007)
Alemanha (2007)
França (2007)
Rússia (2008)
México (2007)
Brasil (2008)
Espanha (2008)
Argentina (2007)
% pesquisadores
Nota (1): valores mais recentes disponíveis
Plano de Ação 2007-2010 Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional
18
133.000 pesquisadores,
em equivalência de
tempo integral, em 2008,
ou seja, 0,7 por
milhão de habitantes
ensino superior
setor empresarial
governo
65,9
26,3
6,6
Em 2005
Balança comercial brasileira de produtos da indústria
de transformação por intensidade tecnológica – US$
milhões (FOB)
Balança comercial brasileira 2008, 2009 e janeiro a
junho de 2010
A OECD classifica os setores em quatro grupos principais de intensidade
tecnológica:
-Alta intensidade de tecnológica: setores aeroespacial; farmacêutico; de
informática; eletrônica e telecomunicações; instrumentos;
- média-alta intensidade tecnológica: setores de material elétrico; veículos
automotores; química, excluído o setor farmacêutico; ferroviário e de
equipamentos de transporte; máquinas e equipamentos;
- média-baixa intensidade tecnológica: setores de construção naval; borracha
e produtos plásticos; coque, produtos refinados de petróleo e de combustíveis
nucleares; outros produtos não metálicos; metalurgia básica e produtos
metálicos;
- baixa intensidade tecnológica: outros setores e de
reciclagem, madeira, papel e celulose; editorial e gráfica; alimentos, bebidas e
fumo; têxtil e de confecção, couro e calçados.
-OECD Science, Technology and Industry
– Scoreboard 2009 (ISBN
PINTEC 2008
Total de Empresas
Empresas Inovadoras
0 20000 40000 60000 80000 100000 1200002001-2003
1998-2000
2003-2005
2005-2008
31,5%
33,3%
33,4%
38,1%
Taxa de Inovação nas empresas industriais
brasileiras
Terceira Premissa
Alguns países mudaram drasticamente seu
padrão de desenvolvimento econômico através
de políticas industriais articuladas com as
políticas de C,T&I
3- Coréia do Sul fez política industrial e investiu fortemente em C,T&I
EUA Japão Reino Unido Alemanha Fra Can União Européia Itália Esp Mex Arg Brasil (2006) India Rússia China Coréia S. Br, 1995 Br, 1990 Coréia S., 1990 C.S., 1976 y = 0,691e3E-05x 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000 45.000 50.000PIB per capita (US$)
In v e s ti m e n to e m P & D ( % P IB ) ano base: 2004 países com > 30 M hab
A Coréia está investindo fortemente em ciência
Fonte: Institute for Scientific Information (ISI), National Science Indicators (NSI)
0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03 05
artigos publicados indexados
ano
Coréia do Sul
Brasil
nº de
art
igos
Quarta Premissa
Existe no Brasil “massa crítica” para uma gradual
aproximação aos níveis tecnológicos das
economias desenvolvidas: somos um país
“intermediário”, no mundo, em termos de
capacidade produtiva e acadêmica, capazes,
portanto, de superar nosso atraso relativo e de
atingir um patamar que se aproxime ao dos
países desenvolvidos.
Número Total de Programas de Pós-Graduação
1998 - 2011
Estudantes em Programas de Mestrado e de
Doutorado -1998 - 2011
Fonte: Capes/MEC
MSc
PhD
Grande Área
PPGs
Crescimento
%
Média
2004
2011
Ciências Sociais Aplicadas
311
521
68%
62%
Ciências Humanas
419
667
59%
Linguística, Letras e Artes
167
265
59%
Ciências Agrárias
337
534
58%
43%
Ciências da Saúde
578
792
37%
Ciências Biológicas
327
443
35%
Engenharias
342
499
46%
42%
Ciências Exatas e da Terra
321
444
38%
Multidisciplinar
153
485
217%
217%
Crescimento dos Programas de Pós-Graduação 2004-2011
Taxa de crescimento dos programas de pós
2004 - 2011
Teses de Doutorado e Trabalhos Publicados
1987 - 2011
Produção Científica 2011
Ran
k
Country
Papers
% of total papers in the
world
1 USA
354.486
28,1
2 China
146.662
11,6
3 Germany
93.541
7,4
4 England
84.178
6,7
5 Japan
76.099
6,0
6 France
66.283
5,3
7 Canada
57.263
4,5
8 Italy
53.476
4,2
9 Spain
49.095
3,9
10 India
45.485
3,6
11 Ko rea
44.718
3,5
12 Australia
43.441
3,4
13 Brazil
34.210
2,7
14 Netherlands
32.975
2,6
15 Russia
28.281
2,2
16 Taiwan
26.648
2,1
17 Switerzland
24.152
1,9
18 Turkey
23.294
1,8
19 Sweden
20.700
1,6
20 Poland
20.617
1,6
Fonte: ISI - Institute for Scientific Information. National Science Indicators, USA. Data Base Deluxe - SCI (2010).
0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 198119821983198419851986198719881989199019911992199319941995199619971998199920002001200220032004200520062007200820092010 Brasil Polônia Bélgica Escócia Israel
Produção Científica: Brasil e outros países
1981-2011
0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 198119821983198419851986198719881989199019911992199319941995199619971998199920002001200220032004200520062007200820092010 BRASIL MÉXICO ARGENTINA CHILE COLÔMBIA VENEZUELA
Fonte: ISI - Institute for Scientific Information. National Science Indicators, USA. Data Base Deluxe - SCI (2010).
Produção Científica: Brasil e América Latina
1981 - 2011
2.761 1.619 363
*
2
0
1
1
Nº de Trabalhos Brasileiros em Ordem
Decrescente por Área do Conhecimento
(2007-2011)
Fonte: Thomson Reuters. InCITIES. 2011.
Nr. Areas Papers Citations Impact % world
1 Clinical Medicine 31.503 118.523 3,76 2,60 2 Plant & Animal Science 20.496 33.934 1,66 6,61
3 Chemistry 12.315 47.687 3,87 1,86
4 Agricultural Sciences 11.598 16.663 1,44 8,82
5 Physics 10.861 45.410 4,18 2,14
6 Social Sciences, general 7.809 8.384 1,07 2,77 7 Biology & Biochemistry 7.635 30.477 3,99 2,57
8 Engineering 7.469 16.856 2,26 1,53
9 Environment/Ecology 4.995 18.448 3,69 3,03 10 Materials Science 4.190 12.430 2,97 1,57 11 Neuroscience & Behavior 4.184 19.352 4,63 2,57 12 Pharmacology & Toxicology 4.091 13.770 3,37 3,66 13 Molecular Biology & Genetics 3.416 15.933 4,66 2,18
14 Mathematics 3.143 4.820 1,53 1,94 15 Microbiology 3.121 13.070 4,19 3,24 16 Geosciences 2.682 9.165 3,42 1,64 17 Psychiatry/Psychology 1.968 6.885 3,50 1,37 18 Immunology 1.654 10.910 6,60 2,52 19 Computer Science 1.555 2.505 1,61 1,32 20 Space Science 1.399 8.471 6,06 2,19 21 Economics & Business 840 1.221 1,45 0,82 22 Multidisciplinary 285 1.199 4,21 2,13
% de Trabalhos Brasileiros em Ordem Decrescente
nas Diversas Áreas do Conhecimento
em Relação a Mundial
(2008-2011)
Nº Areas
% Brasil in world scientific published papers
2008 2009 2010 2011
1 Agricultural Sciences 9,5 9,9 9,6 9,7 2 Plant & Animal Sciences 6,3 7,0 7,0 7,4 3 Pharmacology and Toxicology 3,4 4,0 3,8 3,8
4 Multidisciplinary 2,4 1,8 1,2 3,4
5 Microbiology 3,6 3,3 2,9 3,2
6 Ecology/Environmental Sciences 2,8 3,0 3,2 3,2 7 Social Sciences (general) 3,1 3,3 3,0 3,1
8 Internal Medicine 2,6 2,7 2,8 2,9
9 Immunology 2,4 2,3 2,6 2,8
10 Biology and Biochemistry 2,6 2,8 2,6 2,7 11 Neuroscience/Behavioural Sciences 2,6 2,8 2,6 2,4 12 Molecular Biology/Genetics 2,5 2,3 2,2 2,2 13 Physics 2,3 2,0 2,0 2,2 14 Space Sciences 2,2 1,9 2,6 2,2 15 Mathematics 1,8 1,8 2,2 2,0 16 Chemistry 1,9 2,0 1,8 1,8 17 Geosciences 1,5 1,7 1,7 1,8 18 Engineering 1,6 1,5 1,5 1,6 19 Computer Sciences 1,4 1,2 1,3 1,4 20 Material Sciences 1,6 1,8 1,6 1,4 21 Psycology/Psychiatry 1,5 1,5 1,5 1,4 22 Economics & Business 0,7 0,9 1,0 0,9
Total 2,6 2,7 2,7 2,7
Artigos do Brasil, da América Latina e do Mundo
por Áreas do Conhecimento - 2011
Nr. Área Brazil Latin America World
Brasil relative to Latin America (%)
1 Agricultural Sciences 2.847 4.314 29.372 65,99 2 Plant & Animal Sciences 4.812 8.611 64.868 55,88 3 Space Sciences 288 1.201 13.333 23,98 4 Ecology/Environmental Sciences 1.168 2.568 36.700 45,48 5 Microbiology 689 1.371 21.571 50,26 6 Pharmacology and Toxicology 944 1.496 24.669 63,10 7 Biology & Biochemistry 1.658 3.301 61.416 50,23
8 Immunology 375 722 13.543 51,94
9 Geosciences 631 1.777 34.917 35,51 10 Social Sciences (general) 1.888 3.013 61.499 62,66 11 Multidisciplinary 151 216 4.470 69,91 12 Internal Medicine 7.777 11.868 267.163 65,53 13 Mathematics 692 1.447 33.939 47,82 14 Physics 2.215 4.226 102.113 52,41 15 Neurosciences/Behaviour Sciences 802 1.373 33.963 58,41 16 Chemistry 2.668 5.320 145.042 50,15 17 Molecular Biology/Genetics 714 1.194 32.818 59,80 18 Engineering 1.680 3.786 108.338 44,37 19 Computer Sciences 386 759 27.175 50,86 20 Psycology/Psychiatry 430 847 30.969 50,77 21 Material Sciences 812 1.511 58.309 53,74 22 Economy & Business 215 580 23.316 37,07
PINTEC 2008
Dispêndio nacional em P&D como razão
do PIB (%)
Dispêndios público e empresarial
cresceram a uma taxa real de
10,5%
ao ano entre 2004-2009, sendo:
10,8% Empresarial e 10,2%
Público
1,02 1,04 0,98 0,96 0,90 0,97 1,00 1,07 1,13 1,24 1,30 0,55 0,57 0,53 0,52 0,48 0,48 0,50 0,57 0,59 0,66 0,69 0,47 0,47 0,46 0,44 0,42 0,49 0,50 0,50 0,54 0,59 0,62 -0,10 0,10 0,30 0,50 0,70 0,90 1,10 1,30 1,50 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Total Públicos Empresariais (em percentual)Dispêndio nacional em C&T e P&D como razão do PIB (%)
(1) (1)
2007 a 2010: aumento de 14% no dispêndio nacional
em P&D como razão do PIB
(1) 2009 a 2010 estimado pela variação percentual média de 2000 a 2008
0,60%
0,80%
1,00%
1,20%
1,40%
1,60%
1,80%
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
C&T
P&D
P&D: 1,30 %
(2)
C&T: 1,69 %
(2)
Plano de Ação 2007-2010 Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento NacionalDispêndio nacional em P&D em milhões de reais de
2010 - incluindo dados da PINTEC 2008
(1) 2010 estimado pela variação percentual média de 2000 a 2009
25.429 26.387 25.577 25.166 24.981 27.828 29.730 33.965 37.497 41.201 44.169 13.749 14.471 13.640 13.640 13.354 13.838 14.974 18.029 19.547 21.746 23.242 11.680 11.915 11.937 11.526 11.628 13.990 14.756 15.937 17.950 19.455 20.927 0,0 5.000,0 10.000,0 15.000,0 20.000,0 25.000,0 30.000,0 35.000,0 40.000,0 45.000,0 50.000,0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Total Públicos Empresariais (em milhões de R$ de 2010)(1) Plano de Ação 2007-2010 Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional
Brasil: grandes gargalos do Sistema
de CT&I
Investimentos crescentes mas
insuficientes
Ausência de um modelo eficiente de
geração de novas tecnologias
Baixa intensidade de investimentos em
P&D nas empresas (apenas 0,6% investe
regularmente em P&D)
Interação ICT’s e Empresas
Marco legal inadequado
Forte concentração espacial da produção
Ciência e Inovação no Mundo
JCR Indexed Papers
1
USA
2
China
3
United Kingdom
4
Germany
5
Japan
6
France
7
Canada
8
Italy
9
Spain
10
India
11
South Corea
12
Australia
13
Brazil
14
Netherland
15
Russia
Source: Institute for Scientific Information
Global Innovation
Rank
1
Switzerland
2
Sweden
3
Singapure
4
Hong Kong
5
Finland
6
Denmarck
7
USA
8
Canda
9
Netherland
10 United Kingdom
29 China
47 Brazil
56 Russia
Dispêndios nacionais em pesquisa e desenvolvimento (P&D), em
relação ao produto interno bruto (PIB), países selecionados, em
anos mais recentes disponíveis
Dispêndios nacionais em pesquisa e desenvolvimento
(P&D), per capita, países selecionados, em anos mais
recentes disponíveis
Pedidos de patentes de invenção depositados no escritório de
marcas e patentes dos Estados Unidos da América, alguns
países, 2008
Pedidos de patentes de invenção depositados no USPTO
fonte: United States Patent and Trademark Office (USPTO)
0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000 16.000 18.000 Estados Unidos Japão Alemanha Coréia Canadá Reino Unido França Itália China Austrália Israel Finlândia Cingapura Espanha Irlanda Rússia Brasil México 218.472 21.598 73.250 217 340 361 949 2.096 3.191 3.339 3.649 3.685 7.515 8.603 9.114 10.643 507 855
2005
Depósito de patentes de invenção nos escritórios
Brasil: investimentos em P&D em relação ao PIB,
por setor de financiamento, 2000-2010
0,00% 0,20% 0,40% 0,60% 0,80% 1,00% 1,20% 1,40% 1,60% 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Total Setor Empresarial Gov. Federal Gov. Estadual 3.425 11.859 14.266 6.114 20.380 8.483
Governo Federal Governo Estadual Setor Empresarial
2006 2010
(em R$ milhões)
Estimativa para 2010 com:
• 1,5 % do total de P&D/PIB
• 0,75 % de participação do setor empresarial no PIB
Breve diagnóstico
O Brasil aprendeu a fazer ciência com
rapidez e a criar uma massa crítica
expressiva (2,8% da produção
mundial).
O mesmo não ocorre no que se refere
ao desenvolvimento de novas
tecnologias (materialização do
conhecimento). O Brasil ocupa posição
irrelevante.
Sistema Educacional Inadequado
Concentração espacial da base
científica
O sistema expande de forma
desarticulada e desalinhada com as
necessidades de desenvolvimento
do país.
Baixa interação Universidade/ICT
Fonte: CAPES, 2010.
PPGs
PPGs
5
PPGs 6
~
15%
Fonte: Academia Brasileira de Ciências
Fonte: CAPES/ DAV
Avaliações Trienais 2007 e 2010
(cursos)
3394
4099
2007 2010Crescimento:
20,8%
116
157
2007 2010 Crescimento:35,3%
208
270
2007 2010 Crescimento:29,8%
652810
2007 2010 Crescimento:24,2%
512
672
2007 2010 Crescimento:31,3%
19062190
2007 2010 Crescimento:14,9%
D:1420 - M:2435 - MP:244 = 4099
2007
Fonte: CAPES/ DAV
Avaliação Trienal - 2010
(cursos)
4099 cursos - 184 milhões
22
cursos / milhão de habitantes
8% -
4%
11
cursos
/
milhão
28% -
16%
13
cursos
/
milhão
42% -
53%
28
cursos
/
milhão
15% -
20%
30
cursos
/
milhão
7% -
7%
20
cursos
/
milhão
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% 10 a 15 anos 16 e 17 anos 18 e 19 anos 20 a 24 anos
Estudo e trabalho: jovens e crianças brasileiras - 2008
Distribuição percentual dos
doutores titulados
no Brasil por
regiões, 1996 e 2008
Fonte: Coleta Capes (Capes, MEC). (Apud gráfico 2.2.11 do capítulo 2.)
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 Sudeste Sul Nordeste Centro-Oeste Norte 70,1 15,5 9,7 3,7 1,1 88,9 7,5 1,4 1,5 0,7 1996 2008 Plano de Ação 2007-2010 Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional
Distribuição percentual dos
programas de doutorado
por regiões,
Brasil, 1998 e 2008
Fonte: Coleta Capes (Capes, MEC). (Apud gráfico 2.1.13 do capítulo 2.)
0 10 20 30 40 50 60 70 80 Sudeste Sul Nordeste Centro-Oeste Norte 60,4 18,3 13,0 5,6 2,7 72,1 14,8 9,1 2,6 1,4 1998 2008 Plano de Ação 2007-2010 Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional
Fonte: Doutores 2010: Estudos da demografia da base técnico-científica brasileira