• Nenhum resultado encontrado

A Importância da Instrução Básica na Formação de Pilotos de Linha Aérea

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "A Importância da Instrução Básica na Formação de Pilotos de Linha Aérea"

Copied!
27
0
0

Texto

(1)

JOÃO MARCELO BAUMBACH LEMOS

A IMPORTÂNCIA DA INSTRUÇÃO BÁSICA NA FORMAÇÃO DE PILOTOS DE LINHA AÉREA

Palhoça 2019

(2)

JOÃO MARCELO BAUMBACH LEMOS

A IMPORTÂNCIA DA INSTRUÇÃO BÁSICA NA FORMAÇÃO DE PILOTOS DE LINHA AÉREA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de graduação em Ciências Aeronáuticas, da Universidade do Sul de Santa Catarina, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Ciências Aeronáuticas.

Profa. Dra. Conceição Aparecida Kindermann

Palhoça 2019

(3)

JOÃO MARCELO BAUMBACH LEMOS

A IMPORTÂNCIA DA INSTRUÇÃO BÁSICA NA FORMAÇÃO DE PILOTOS DE LINHA AÉREA

Este trabalho de conclusão de curso foi julgado adequado à obtenção do título de Bacharel em Ciências Aeronáuticas e aprovado em sua forma final pelo Curso de Graduação em Ciências Aeronáuticas da Universidade do Sul de Santa Catarina.

Palhoça, 25 de novembro de 2019.

______________________________________________________ Profa. Orientadora Conceição Aparecida Kindermann, Dra.

Universidade do Sul de Santa Catarina

______________________________________________________ Prof. Avaliador Cleo Marcus Garcia, Msc.

(4)

Dedico esse trabalho a meus pais João Baptista e Mirta, minha tia Ana Maria e minha esposa Elisângela.

(5)

AGRADECIMENTOS

O desenvolvimento desse trabalho de conclusão não seria possível se não fosse a colaboração dos professores e orientadores do curso de Ciências Aeronáuticas.

Aos meus pais Joao Baptista Lemos e Mirta Baumbach lemos pelo apoio incondicional nesta caminhada de vida.

À minha tia Ana Maria Baumbach pelo suporte e companheirismo por toda a minha vida.

À minha companheira Elisângela Feiden pelo carinho e suporte nessa jornada.

(6)
(7)

RESUMO

Este trabalho tem como objetivo compreender se um treinamento de qualidade, visando o conhecimento básico dos elementos relacionados à teoria de voo, conhecimentos técnicos, pé e mão (controle, julgamento e ações inteiramente realizados pelo piloto) pode interferir em situações em que a máquina ou o software se tornam espectadores. A metodologia utilizada para isso, foi a pesquisa descritiva com abordagem qualitativa. Quantos aos procedimentos de coleta de dados, esse trabalho classifica-se como uma pesquisa bibliográfica e documental. Foram utilizados documentos de agências governamentais e reguladoras como por exemplo a agência nacional de aviação civil (ANAC), National Transportation and Safety board (NTSB), CENIPA, FAA, James Reason, entre outros. O investimento no aprimoramento e treinamento de pilotos juntamente com ações de agências reguladoras e associações de empresas vêm a cada ano contribuindo para a diminuição de ocorrências relacionadas a operações aéreas. A formação e manutenção das habilidades adquiridas pelos pilotos através de suas formações ao longo de suas vidas profissionais, utilizando programas de treinamento elaborados de acordo com situações do cotidiano vêm contribuindo muito para a mitigação de acidentes e incidentes aeronáuticos.

(8)

ABSTRACT

This academical monography has as an objective to understand if a flight training well developed according to the elements related to basic flight skills, technical knowledge of hand flying (stick and rudder) , and decision making from pilots may interfere in situation where the automatic flight is unable to take the best path to clear a unwanted situation and guides the pilot to become an spectator. Investments and improvements of pilot training implemented by regulatory agencies and airline companies are contributing year after year to the decrease aviation number related to accidents. The certification and recurrence of flight skills acquired by pilots along of its their training throughout the syllabus developed according to daily basis operations came to contribute for mitigations of accidents in the operations. The methodology adopted was a descriptive in its approach. The procedure used to collect the data is classified as a bibliographic and documental. Where utilized reports of regulatory agencies as ANAC (National Agency of Civil Aviation), NTSB ( National Transportations and Safety Board), CENIPA ( Center of prevention of Accidents), FAA ( Federal Aviation Administration) and others.

(9)

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – American Airlines flight 587, ... 19 Figura 2 – ASIANA flight 214, ... 20

(10)

SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 11 1.1 PROBLEMA DA PESQUISA ... 12 1.2 OBJETIVOS ... 13 1.2.1 Objetivo geral ... 13 1.2.2 Objetivos específicos ... 13 1.3 JUSTIFICATIVA ... 13 1.4 METODOLOGIA ... 14

1.4.1 Natureza da pesquisa e tipo de pesquisa ... 14

1.4.2 Materiais e métodos ... 14

1.4.3 Procedimentos de coleta de dados... 15

1.4.4 Procedimentos de análise dos dados ... 15

1.5 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ... 15 2 A IMPORTÂNCIA DO TREINAMENTO ... 16 3 INTERCORRÊNCIAS OPERACIONAIS ... 18 4 INICIATIVAS E MITIGACÕES ... 22 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 24 REFERÊNCIAS ... 26

(11)

1 INTRODUÇÃO

Desde a primeira decolagem, o avião tornou se uma ferramenta essencial para o desenvolvimento da humanidade. Transporte de pessoas através de oceanos, grandes extensões de terras e distâncias que até então tomavam um grande tempo na vida das pessoas. A necessidade e carência por este meio de transporte demandou o seu desenvolvimento imediato.

Dentro de um pequeno período, o avião tornou-se o alicerce do transporte entre localidades. O crescimento de atividades como o correio aéreo, fortaleceram o desenvolvimento de aeronaves com maior autonomia de voo, maiores velocidades, encurtando o tempo de espera das necessidades humanas, o encontro de pessoas e o comércio entre cidades, estados, países e continentes. Essas demandas fortaleceram o desenvolvimento de tecnologias, como as ligadas à meteorologia, comunicação, navegação entre outras que proporcionaram maior conforto para passageiros, economia operacional e segurança nas operações diárias.

A demanda tornou-se tamanha que em um pouco mais de cem anos, a quantidade de pessoas transportadas por aviões no Brasil em julho de 2019 de acordo com a ANAC (BRASIL, 2019), foi de 8.6 milhões de passageiros, o que requer um sistema aéreo mais complexo e dinâmico. Para o desempenho de tais requisitos, uma maior quantidade de pessoas envolvida era necessária e ao mesmo tempo, uma otimização desde pessoal foi imprescindível para os tempos modernos.

O automatismo contribuiu para diminuir a carga de trabalho do homem, permitindo com que tarefas fossem delegadas ao computador/máquina, fazendo do piloto um gerenciador de sistemas.

Até que ponto esse automatismo substitui o homem? O homem está preparado para delegar e aceitar completamente o controle da máquina?

Segundo o CENIPA (BRASIL, 2009, p. 86),

[...] a introdução de sistemas automatizados favorece a formação de um estado de complacência por parte dos pilotos, em função da gradativa mudança no papel que desempenham a bordo, passando, cada vez mais, a supervisionar as tarefas executadas pelo computador. Em vista da reconhecida eficiência do computador, a confiança depositada pelo piloto na sua infalibilidade o leva a se acomodar no acompanhamento das condições de voo, acreditando que tudo esteja sob o mais absoluto controle. Essa falsa impressão acaba reduzindo a consciência situacional e pondo em risco a segurança de voo, especialmente numa condição não rotineira. (BRASIL, 2009, p. 86).

(12)

Segundo Reason (2000),

[...] a percepção de todos os elementos importantes no ambiente, a compreensão perfeita dos elementos e a projeção dos seus efeitos em um futuro, fazem com que a consciência situacional seja uma ferramenta essencial para ao aviador e a sua busca continua pela minimização da possibilidade de alinhamentos do queijo suíço. (REASON,2000).

Através da análise de relatórios de agências de aviação civil, apontaremos possíveis falhas na formação dos pilotos da nova geração, que interage com o automatismo sem o senso crítico do questionamento e da análise do que está acontecendo.

O treinamento atual não prepara adequadamente os pilotos para gerenciar de maneira correta as funções automatizadas das aeronaves em todas as situações previsíveis ou quando se deve intervir em um processo automatizado. Também não prepara os pilotos para realizar diversas tarefas que fazem uso da automação”. (CAA,2004, p.23).

Está pesquisa visa à compreensão do treinamento básico ministrado a pilotos durante a sua formação nas escolas de voo e aeroclubes, em relação às consequências no julgamento de situações em que a sua atuação se sobrepõe ao que foi ensinado ou de suma importância para o desfecho de situações ocorridas durante as fases de voo. Este estudo não visa críticas, decisões, julgamentos e desfechos ocorridos, mas sim a uma abordagem do conhecimento adquirido através da troca de comportamentos baseados nos relatórios investigativos e conclusões de agencias de aviação, implementando e corrigindo programas de treinamento de escolas de aviação e empresas aéreas.

1.1 PROBLEMA DA PESQUISA

Um treinamento de qualidade, visando o conhecimento básico dos elementos relacionados à teoria de voo, conhecimentos técnicos, pé e mão (controle, julgamento e ações inteiramente realizados pelo piloto) pode interferir em situações em que a máquina ou o software se tornam espectadores? Quais são as consequências de aprender a pilotar um avião sem saber como realizar manobras e sem saber como a aeronave se comporta mediante a uma situação abnormal, e principalmente como sanar problemas, deixando com que apenas o automatismo resolva o problema?

(13)

1.2 OBJETIVOS

1.2.1 Objetivo geral

Compreender se um treinamento de qualidade, visando o conhecimento básico dos elementos relacionados à teoria de voo, conhecimentos técnicos, pé e mão (controle, julgamento e ações inteiramente realizados pelo piloto) pode interferir em situações em que a máquina ou o software se tornam espectadores.

1.2.2 Objetivos específicos

Analisar a importância de treinamentos para a segurança, na aviação; Analisar a implementação de programas que visem à segurança de voo;

Analisar a partir da descrição dos eventos fatores causadores dos acidentes/incidentes.

1.3 JUSTIFICATIVA

Através da implementação de tecnologias na construção de aeronaves modernas e mais seguras, o papel dos profissionais que se sentam nas poltronas dianteiras, se torna a cada dia menos manual. As decisões e controle da aeronave se depositavam nas mãos dos pilotos, sendo esses treinados para que suas habilidades levassem conforto e segurança a seus passageiros e cargas. Com a implementação de equipamentos como autopilot, yaw damper, modos de navegação verticais e laterais e a complexidade de cartas e procedimentos de chegadas e saídas (SIDs e STARS), quase todas as fases de voo passam a ser executadas pelo automatismo, fazendo com que o piloto se transforme em um programador, inserindo dados de navegação, performance e durante o voo, um gerenciador de sistemas, observando e monitorando o progresso, realizando intervenções e modificações pontuais durante o voo.

Essa pesquisa visa entender a que ponto esse automatismo pode deixar pilotos dependentes e passivos durante o voo. Entender se o treinamento ministrado nas escolas de voo direciona os pilotos a perceber e agir conforme as situações apresentadas durante a operação.

(14)

A escolha deste tema se deu a partir de observações de vários acidentes/incidentes ocorridos nos últimos trinta anos documentados pela NTSB dos Estados Unidos, FAA, ANAC e CENIPA.

O público alvo a que se dirige este estudo são estudantes de aviação, pilotos, instrutores e agências regulatórias os quais através dos resultados dessa pesquisa podem contar com melhorias nos programas de treinamento de voo.

1.4 METODOLOGIA

1.4.1 Natureza da pesquisa e tipo de pesquisa

Para este trabalho, adotou-se a pesquisa do tipo descritiva. A pesquisa baseia se na descrição de situações encontradas no cotidiano da aviação mundial através de reportes de agências de investigações de acidentes como a NTSB, o CENIPA e outras. Através da descrição dos eventos, será realizada avaliação, explicação dos fatores causadores e os elementos que poderiam ter sido utilizados para evitar tais fatos. Utilizaremos uma abordagem qualitativa, avaliando e interpretando dados disponíveis nos sites e publicações das agências.

1.4.2 Materiais e métodos

Os materiais a serem analisados serão:

Bibliográficos: Livros e periódicos que descrevem os fatores humanos relativos a acidentes e incidentes aéreos, medicina aeroespacial, segurança de voo e psicologia na aviação. Documentais: Documentos diversos sobre a legislações regendo a Aviação Civil brasileira e americana que oferecem requisitos e padrões de procedimentos em relação ao tema proposto. São eles:

Regulamentos Brasileiros de Homologação Aeronáutica; Código Brasileiro de Aeronáutica;

Lei 7.183 – Lei do Aeronauta;

Documentos da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC);

Documentos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA); Publicações da FAA;

Publicações da NTSB;

(15)

Reportagens de acidentes na aviação agrícola da região Sul em jornais locais (impressos, on-line), em revistas etc.

1.4.3 Procedimentos de coleta de dados

O procedimento para coleta de dados caracteriza-se como bibliográfico, definido por Rauen (2002, p. 65) como a “busca de informações bibliográficas relevantes para a tomada de decisão em todas as fases da pesquisa”. Desse modo, a pesquisa em questão visa a uma profunda investigação teórica e prática sobre cada uma das supracitadas abordagens, primordial para a análise proposta inicialmente. O procedimento documental, conforme Gil (2002), tem o objetivo de descrever e comparar dados, características da realidade presente e do passado.

1.4.4 Procedimentos de análise dos dados

Os dados são descritos, as conclusões citadas e comparadas com os programas de treinamento utilizados nas datas em que os fatos ocorreram. Após, é feita uma análise das recomendações feitas pelas agências governamentais e em seguida são analisadas as mudanças realizadas, seus resultados e as consequências para o aprimoramento da segurança de voo. Os dados são comparados com as teorias e recomendações encontrados em livros e documentos governamentais.

1.5 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

Este trabalho está dividido em cinco capítulos. No primeiro capítulo veremos a importância de um treinamento de qualidade durante a formação de um piloto, os requisitos necessários para a obtenção de uma licença de pilotos. Manobras e procedimentos requeridos durante o treinamento de pilotos alunos e, a união do automatismo com procedimentos antes inteiramente realizados por pilotos e hoje, delegados ao piloto automático.

O segundo capítulo, mostra dois casos ocorridos nos Estados Unidos, nos quais os pilotos estavam desempenhando suas funções em aeronaves de última geração e, através de intervenções errôneas no automatismo da aeronave, causaram acidentes.

O quarto capítulo descreve as ações que entidades governamentais e associações de empresas aéreas realizam na busca do aprimoramento de seus pilotos e a mitigação de acidentes visando a uma aviação mais segura. Por último, o quinto capítulo que traz as considerações finas, em seguida, as referências.

(16)

2 A IMPORTÂNCIA DO TREINAMENTO

Nos parágrafos abaixo veremos a importância de um treinamento elaborado, visando a qualidade na formação de pilotos conforme referencial literário.

Como todas as atividades profissionais, na aviação, demanda dedicação, conhecimento e habilidades motoras para a obtenção dos certificados requeridos para as atividades afins da carreira. De acordo com o RBAC 61 (BRASIL, 2019), durante o treinamento de piloto aluno, ele deve desenvolver tais habilidades com o auxílio e a supervisão de um instrutor de voo autorizado e certificado pela ANAC. Esse instrutor deve desenvolver essas habilidades através de exercícios estabelecidos no RBAC 61-79, os quais requerem uma que o aluno consiga reconhecer, evitar e se necessário, recuperar a aeronave se esta entrar em qualquer atitude o qual a aeronave possa perder o controle e ocasionar um eventual acidente. (BRASIL, 2019).

A didática do instrutor, na apresentação e desenvolvimento das técnicas aplicadas em cada manobra, contribuirá para o desenvolvimento de habilidades que, ao longo da carreira do aluno, contribuirão para que a tomada de decisão venha com uma maior precisão e segurança,

O documento que regula tais manobras requeridas na formação de pilotos no Brasil (RBAC 61), não descreve em detalhes tais técnicas e manobras, sendo a referência normativa o MCA-58.3 do comando da aeronáutica que prescreve:

[...] Partindo dessas premissas, utilizaram-se como parâmetros basilares na concepção do curso em pauta os conhecimentos e a experiência mínima que necessariamente o piloto-aluno terá que adquirir para se tornar capaz de conduzir uma aeronave com segurança. (BRASIL, 2004, p.10).

Segundo Airplane Flying Handbook (FAA, 2017),

A responsabilidade principal de um piloto é, prevenir a perda de controle da aeronave. Ela é a maior causa de acidentes fatais na aviação geral no Estados Unidos e ao redor do mundo. A perda de controle constitui como um desvio da trajetória prevista e normalmente leva aeronave a uma condição de desorientação. A perda de controle ocorre normalmente durante manobras durante todas as fases do voo. (FAA-H-8083-3B, 2017. Pg.4.1. Tradução nossa.).

Um treinamento de qualidade visando a compreensão total dos elementos básicos de controle de uma aeronave visa a formação de um piloto mais seguro e pronto para intervir quando necessário. Essas situações de necessidade de intervenções do piloto fazem parte do cotidiano das operações aéreas. Tais situações requerem qualificação e proficiência que, através

(17)

da construção da consciência situacional do aluno, utilizando as técnicas e mínimos de padronização descritos no RBAC 61. Tais padrões descritos em tal manual contribuem para a formação adequada do profissional de aviação a identificar e mitigar eventos que possam desencadear possíveis acidentes e ou incidentes.

Os requerimentos mínimos para a certificação como altitudes mínimas, diferenças de proas, mínimos de velocidades, e referências visuais que os pilotos devem manter durante a pratica de voo, juntamente com bons hábitos de segurança operacional como visualização de outras aeronaves, separação com o terreno e distâncias de ameaças como meteorologia, gradativamente auxiliam os pilotos a anteciparem fatores contribuintes para situações de risco, auxiliando no dia a dia, na formação da consciência situacional mencionada acima. (ANAC, RBAC 61.79, 2019, p.30)

Investimentos em um treinamento de qualidade proporcionam melhores resultados na formação de pilotos preparados para o desempenho de suas funções. A utilização do conhecimento das formas de aprendizagem (teorias comportamentais e cognitivas) fazem com que, a observação de pilotos mais experientes, exercendo suas tarefas no mais alto grau de competência, sirvam de modelos para o desenvolvimento das habilidades aeronáuticas de um piloto aluno. Nesta fase, a importância do treinamento básico que se dá em escolas de voo é de extrema valia. Neste ponto é onde mesmo sem o conhecimento avançado de sistemas complexos construídos dentro de aeronaves modernas e mais complexas, o futuro piloto molda suas atitudes e comportamentos que, ao longo de sua vida, servirão de referência nas tomadas de decisões e assertividade em suas escolhas, aumentando o elemento mitigador dos riscos associados na operação aérea. (FONTES, 2016).

De acordo com os elementos citados acima, vamos analisar suas relações durante as operações de voo.

(18)

3 INTERCORRÊNCIAS OPERACIONAIS

Como visto no capítulo anterior, um treinamento de qualidade e direcionado para a operações de cada empresa, auxilia a elaboração de programas de treinamentos e reciclagem de tripulantes. Tarefas especificas podem ser elaboradas com o intuito de mitigar riscos operacionais.

O dia a dia da aviação impõe situações que, às vezes, podem fugir do formato padrão operacional esperado. Pequenas inconstâncias ocorrem diariamente durante as fases de voo, algumas destas não afetando o controle da aeronave, até intercorrências mecânicas mais severas como uma falha de um sistema, uma falha mecânica ou uma falha de motor. O treinamento desenvolvido por empresas aéreas e centros de certificação aeronáuticas seguem as orientações nos mínimos operacionais estipulados nos regulamentos aeronáuticos de cada país.

No Brasil, o regulamento aeronáutico brasileiro (RBAC 61) determina as habilidades mínimas que o piloto (comandante e copiloto) deve demonstrar para desfrutar os privilégios da operação dos equipamentos. Estas habilidades consistem em elementos de controle de uma aeronave seguindo as três dimensões as quais um avião se movimenta (eixos longitudinais, laterais e vertical) cada um desses eixos e responsável por um movimento da aeronave. Estes movimentos são aplicados através do piloto no manche da aeronave, o que movimenta superfícies aerodinâmicas em vários pontos da aeronave. Estes movimentos, resultam no controle de como a aeronave se movimenta através do espaço e através deles, o piloto e capaz de guiar a aeronave nas suas diversas fases, decolagem, cruzeiro, descida e pouso. (BRASIL, 2004)

Como qualquer equipamento ou veículo o treinamento é fundamental para que o operador, neste caso o piloto, seja capaz de estar apto a controlá-la e desempenhar as manobras citadas. O RBAC 61 tem como requisitos, diversas manobras que foram desenvolvidas e listadas no capítulo que contribuem para que se desenvolva habilidades de controle e segurança.

O Brasil adota o Regulamento americano FAR´s, Federal Aviation Regulations (FAA, 2019) quase que na sua totalidade, sendo o RBAC uma cópia da lei americana apenas acrescentado de anexos específicos para a operação em território brasileiro.

Empresas aéreas são autorizadas, através do RBAC 121 subparte N (BRASIL, 2019), a criarem programas de treinamento próprios, sendo estes avaliados e autorizados pela

(19)

agência reguladora ANAC. O mesmo procedimento se aplica para os estados membros da ICAO, International civil aviation organization como Estados Unidos e outros Países.

Treinamentos específicos são elaborados e praticados dependendo da demanda de operações de cada empresa aérea, sendo assim, ela responsável pelo recrutando, capacitação e reciclagem de seus pilotos.

O nível de conhecimento técnico e a proficiência, na capacidade de operar uma aeronave, com nível de experiência, fazem com que o piloto já tenha sido exposto a situações em que o seu julgamento, juntamente com o treinamento ministrado na obtenção de suas certificações, consiga sanar a situação abnormal ou uma emergência.

O treinamento ministrado para a formação, ou como podemos chamar, adequação de um piloto na operação de linha aérea, concentra a capacitação e aptidão do piloto para a operação específica do equipamento e como operar sistemas mais complexos oriundos da necessidade em aumentar o conforto e segurança de passageiros e bens transportados.

Mas quando toda a experiência e o treinamento não são suficientes para o piloto tomar a sua decisão? Ou pior, o piloto não entende o que está acontecendo devido a uma falha em um dos níveis de aprendizagem dos elementos básicos.

Através da análise de ocorrências durante as operações de voo, podemos verificar o quanto uma falha de compreensão por parte do aviador pode desencadear um efeito “bola de neve” na resolução de uma abnormalidade, como, por exemplo, o voo da American Airlines 587, ocorrido em 12 de novembro de 2001, de acordo com o relatório da NTSB (National

Transportation Safety Board).

Figura 1 – American Airlines flight 587,

Fonte: NTSB (2013).

De acordo com o relatório oficial da NTSB sobre o voo, após a aeronave ser atingida por uma esteira de turbulência produzida por uma aeronave maior , decolada poucos instantes

(20)

antes, o primeiro oficial que no momento era o piloto em comando da aeronave erroneamente e catastroficamente efetuou uma correção incorreta para tentar manter o controle sobre a aeronave, produzindo um aumento abruto nas forças exercidas no estabilizador vertical, causando o colapso dos parafusos e estruturas que mantinham a peça conectada a fuselagem, fazendo com que a mesma se desprendesse e a controlabilidade da aeronave se tornasse impossível. O saldo desse erro foi: Nenhum sobrevivente. (NTSB, 2013).

Outro fato que pode demonstrar uma deficiência na metodologia aplicada durante o treinamento é o ASIANA Airlines voo 214 que se acidentou na aproximação final no aeroporto de San Francisco, Califórnia, Estados Unidos, em 2013. De acordo com a investigação da NTSB, a aeronave se preparava para pouso, seguindo uma aproximação visual sem o auxílio de instrumentos, quando a aeronave se chocou violentamente contra o solo, alguns metros antes do início da pista de pouso, devido à falta de gerenciamento dos três pilotos em recuperar a altitude, que estava abaixo da rampa de aproximação. Neste momento, o piloto que voava a aeronave, perdeu referências, a chamada desorientação espacial, perda de percepção ou percepção errada da posição do piloto e/ou da do avião em relação ao eixo de coordenadas fixo (referencial), constituído pela superfície da Terra e gravidade vertical (PREVIC; ERCOLINE, 2004), confiando que a aeronave através do seu controle automático de potência e velocidade (AUTO TRHOTLE) faria a correção necessária para a aeronave se manter voando.

Figura 2 – ASIANA flight 214,

Fonte NTSB (2012)

O que pode ser a causa de acidentes como estes? Dependência do automatismo onde aeronaves voam quase que por si próprias? Falta de experiência de tripulações com milhares de horas?

De acordo com o relatório final da NTSB sobre a queda do voo AA587, (https://www.ntsb.gov/investigations/AccidentReports/Reports/AAR0404.pdf) outros pilotos já haviam notado deficiências no conhecimento técnico do piloto no que diz respeito à mecânica

(21)

da esteira de turbulência. O piloto já havia apresentado um comportamento inadequado na recuperação de encontro com tal efeito. Orientado, mostrava um comportamento fora dos padrões de treinamento da empresa. (NTSB, 2001, p. 137).

O relatório da NTSB no voo ASIANA 214 mostra que devido a uma manutenção de rotina nos sistemas do ILS (Instrument Landing System) da pista em uso em KSFO (Aeroporto Internacional de San Francisco), o controle de tráfego aéreo autorizou apenas aproximações visuais, caraterizadas pelo controle total do piloto na rampa de descida através da constante avaliação da altura da aeronave sobre o terreno e a pista.

Durante a fase inicial da aproximação, de acordo com o relatório da NTSB (2013, p. 78), o piloto em comando demostrou grande dificuldades para manter aeronave sob controle sem o auxílio dos equipamentos de terra o que ocasionou uma rampa desestabilizada, provocando o choque da aeronave contra o solo.

Nos dois casos, podemos observar que a capacidade de julgamento dos pilotos, em aplicar as correções apropriadas, não ocorreu. Um pela falha em entender como sair de uma situação não catastrófica e o outro em não conseguir tomar uma decisão sem o auxílio de equipamentos eletrônicos.

Desta forma, podemos compreender a necessidade da elaboração de programas de treinamento mais eficientes, aliados a mecanismos de detecção na compreensão teórica de pilotos. Avaliar o problema e elaborar treinamentos específicos para a compreensão do que vem sendo feito para solucionar essa demanda.

(22)

4 INICIATIVAS E MITIGACÕES

Através de ações de empresas, agências e associações, os índices de acidentes devido à relação automatismo versus pilotos vem a cada ano diminuindo. Vamos entender essas ações.

Mudanças e modificações nos manuais de treinamentos iniciais e reciclagem de tripulações técnicas fazem parte dos programas de mitigações de incidentes e acidentes aeronáuticos. Agências regulatórias através de inspeções tanto nos centros de treinamentos quanto em cockpits de aeronaves fazem com que comportamentos e deficiências apresentadas por indivíduos, tripulações e até mesmo corporações venham à tona e sejam analisadas e corrigidas.

A associação internacional de empresas aéreas (International Air Transport

Association, IATA) vem através de auditorias conhecidas como IOSA (IATA, Operational Safety Audit) introduzidas a partir de 2012 aumentar os critérios de segurança e estabelecer uma

cultura de prevenção de acidentes.

Através da exigência de países pela certificação IATA/IOSA para que empresas aéreas possam operar dentro de seus espaços aéreos, adaptações vêm sendo implantadas nos programas de treinamento.

A ANAC, através de das IAC 121-1013 (BRASIL, 2008) (operações em SBSP) e IAC 121-3130 (BRASIL, 1996), operações em SBRJ, vem através destas publicações implementar elementos de segurança operacional nesses dois aeroportos críticos brasileiros. Essas instruções de aviação civil modificaram os programas de treinamento e reciclagem das empresas membro da IATA/IOSA.

Essas iniciativas vêm a cada ano implementado elementos da segurança de voo e diminuindo as estatísticas de acidentes aéreos em operações 121 no Brasil desde sua implementação de acordo com o CENIPA.

A implementação de programas como este tem como objetivo avaliar a performance e conduta dos profissionais dentro dos critérios operacionais estabelecidos através das suas certificações homologadas pelas agências reguladoras ao redor do mundo. Sua implementação vem ao longo dos anos contribuindo para que, de acordo com os relatórios da IATA (IATA, 2019), tenha a diminuição nos números de acidentes de seus membros.

Através da modificação do treinamento, dando mais ênfase a parte humana, desenvolvendo um pensamento crítico voltado ao gerenciamento da consciência situacional e,

(23)

formando um piloto mais preparado para a interação com o automatismo, os números de acidentes relacionados a intervenções do homem no automatismo, vem diminuído a cada ano de acordo com a IATA (IATA, 2019) e CENIPA (CENIPA, 2018 p.20).

Através de ações positivas como estas a aviação vem se tornado cada vez mais pontual, precisa e acima de tudo segura.

(24)

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho teve como objetivo, a compreensão se a elaboração de treinamentos estabelecidos para a formação de pilotos através da aplicação dos conhecimentos básicos de controle, julgamento e ações realizadas por instrutores durante o voo, podem interferir com segurança e assertividade, em situações em que a aeronave, através do seu automatismo não consegue analisar os elementos externos. Assim, o piloto, sem o devido treinamento, não consegue se sobrepor sobre a máquina ou até mesmo, não consegue julgar o caminho mais seguro para aquela determinada situação. Como metodologia para atingir esse objetivo, utilizou-se a pesquisa do tipo descritiva, com abordagem qualitativa. Quanto à coleta de dados, esta pesquisa caracterizou-se como bibliográfica e documental. Foram utilizados dados da ANAC (1996, 2004, 2008, 2009 2019), NTSB (2001), FAA (2001, 2004, 2019), Reason (2000), entre outros. Desta forma, conseguiu-se levantar o embasamento teórico para a determinação da influência dos objetivos do trabalho com as recomendações apontadas pelas agências reguladoras para a prevenção de tais eventos no futuro.

Através da análise de treinamentos elaborados utilizando recomendações das agências reguladoras, podemos notar uma diminuição através dos anos de acidentes relacionados com erro humano, mostrando a importância da análise e investigação para a correção de falhas durante o processo de aprendizagem de pilotos.

De acordo com os relatórios finais de investigações de acidentes, podemos demonstrar que a falta de entendimento e compreensão dos sistemas de gerenciamento automáticos de voo, podem induzir situações onde, desorientação espacial ou a falta de conhecimento necessária para a operação segura da aeronave venha a desencadear uma situação catastrófica.

Juntamente com a investigação e conclusões de acidentes, podemos demonstrar o comprometimento de empresas e agencias ao redor do mundo em implementar treinamentos mais direcionados para as operações aéreas e suas realidades e peculiaridades.

Por conseguinte, retoma-se o problema desta pesquisa:

Um treinamento de qualidade, visando o conhecimento básico dos elementos relacionados à teoria de voo, conhecimentos técnicos, pé e mão (controle, julgamento e ações inteiramente realizados pelo piloto) pode interferir em situações em que a máquina ou o software se tornam espectadores? Quais são as consequências de aprender a pilotar um avião

(25)

sem saber como realizar manobras e sem saber como a aeronave se comporta mediante a uma situação abnormal, e principalmente como sanar problemas, deixando com que apenas o automatismo resolva o problema?

Utilizando os relatórios de agências de aviação e investigações de acidentes aéreos, podemos constatar que as recomendações estabelecidas por tais processos de investigação vêm contribuindo para a diminuição de eventos já ocorridos.

Ações como as da IATA, através do seu programa IOSA vem através dos anos contribuído para o aumento da segurança de voo em empresas de linha aérea. A utilização desta filosofia vem sendo incentivada através da obrigatoriedade desta certificação para a operação no espaço aéreo de países membros e, a proibição de sobrevoos de empresas que não seguem essa tendência.

O cotidiano da aviação mundial se apresenta com muitas diversidades nas operações. Localidades, meteorologia, barreiras de comunicações, infraestrutura, fusos horários e jornadas de trabalho. Todos esses elementos são, dentre outros, fatores contribuintes para o aumento dos riscos latentes que envolvem as operações aéreas. A implantação de sistemas automatizados para a diminuição da carga de trabalhos dos pilotos veio para contribuir e muito com a segurança de voo.

Devemos apenas não esquecer que o fator humano da equação continua sendo a decisão e palavra final no processo. Para tal tarefa, o piloto em comando deve estar preparado e treinado a altura de suas responsabilidades, mitigando situações e contribuído como peça fundamental do processo para a diminuição do fator risco das operações aéreas.

As limitações encontradas durante a realização deste trabalho se dão pelo fato de que não há uma pesquisa especifica da agência reguladora brasileira para a mitigação e avaliação dos resultados de treinamentos básicos ministrados em escolas de voo. Também podemos apontar a falta de uma referência normativa para a execução de manobras e seus parâmetros de aceitação como fulcro para referencias das técnicas de ensino e avaliação

(26)

REFERÊNCIAS

BORGES, Vinícius Andrade. A influência da automação na operação das aeronaves

comerciais. 2017. Trabalho de Conclusão de Curso. Centro Federal de Educação Tecnológica

de Minas Gerais. Araxá, MG, 2017. Disponível em:

http://www.eng- automacao.araxa.cefetmg.br/wp-content/uploads/sites/152/2018/01/TCC-VINICIUS-Vers%C3%A3o-Definitiva-EAI-2017.pdf. Acesso em: 24 set. 2019.

BRASIL. Agência Nacional de Aviação Civil, ANAC. Demanda e Oferta do Transporte

Aéreo. Julho, 2019. Disponível em: https://www.anac.gov.br/assuntos/dados-e-estatisticas/demanda-e-oferta-do-transporte-aereo. Acesso em: 24 set. 2019.

BRASIL. Agência Nacional de Aviação Civil, ANAC. Procedimentos e requisitos

complementares para operação de grandes aviões categoria transporte no Aeroporto Santos Dumont. Dezembro, 1996. Disponível em:

https://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/iac-e-is/iac/iac-3130

BRASIL. Agência Nacional de Aviação Civil, ANAC. Procedimentos e requisitos

técnico-operacionais complementares para operação no aeroporto de Congonhas. Abril, 2008.

Disponível em: https://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/iac-e-is/iac/iac-121-1013. Acesso em 30 out 2019.

BRASIL. MCA-58-03. 2004. Disponível em:

https://www.anac.gov.br › biblioteca › mca58-3.pdf › file. Acesso em 01 out. 2019

BRASIL. Agência Nacional de Aviação Civil, ANAC. Regulamento aeronáutico Brasileiro. Abril, 2019. Disponível em: https://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/rbha-e-rbac/rbac/rbac-61. Acesso em: 10 out. 2019.

BRASIL. Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos, CENIPA. Relatório Final A- Nº 67/CENIPA/2009. Disponível em:

https://www2.anac.gov.br/arquivos/RF3054.pdf. Acesso em: 24 set. 2019.

BRASIL. Regulamento Aeronáutico Brasileiro parte 121. ANAC. Disponível em: https://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/rbha-e-rbac/rbac/rbac-121 CAA. Civil Aviation Authority Paper 2004/10 - Flight Crew Reliance on Automation. Simon Wood, Cranfield University, 22 Dec. 2004.

CENIPA. Centro de Investigação de Acidentes Aeronáuticos. Disponível em: http://www2.fab.mil.br/cenipa/index.php/estatisticas. Acesso em: 2 Nov. 2019. FAA. Federal Aviation Administration. Airplane Flying Handbook. Disponível em: https://www.faa.gov/regulations_policies/handbooks_manuals/aviation/airplane_handbook/. Acesso em: 01 out. 2019.

FAA. Federal Aviation Regulations. Disponível em:

(27)

FONTES, Rejane de. Formação por competência: discutindo a formação de pilotos no

Brasil. 2016. Disponível em:

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-15742016000401148. Acesso em 11 nov. 2019.

IATA. International Air Transport Association. Disponível em:

https://www.iata.org/pressroom/pr/Documents/2019-02-21-01-pt.pdf. Acesso em: 01 nov.2019.

NTSB. National Transportation and Safety Board. Aircraft Accident Report Descent Below

Visual Glidepath and Impact with Seawall. Asiana Airlines Flight 214. Boeing

777-200ER, HL7742. San Francisco, California. July 6, 2013. Disponível em:

https://www.ntsb.gov/investigations/AccidentReports/Reports/AAR1401.pdf. Acesso em: 29 set. 2019.

PREVIC F & ERCOLINE W. Previc F, Ercoline W. Spatial Disorientation in Aviation - chapter 1; 2004. doi:10.2514/4.866708. Disponível em:

https://books.google.com.br/books?hl=en&lr=&id=oYP7m9m2RocC&oi=fnd&pg=PR13&ots

=HIhJZT0a2l&sig=MX_i1rLgsQyBex8hwEVL9O-8sbw&redir_esc=y#v=onepage&q&f=false. Acesso em: 28 Out, 2019.

REASON, James. Human error: models and management. BMJ. 2000 Mar 18; 320(7237): 768–770. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1117770/. Acesso em: 29 set. 2019.

Referências

Documentos relacionados

6 Num regime monárquico e de desigualdade social, sem partidos políticos, uma carta outor- gada pelo rei nada tinha realmente com o povo, considerado como o conjunto de

Para evitar danos ao equipamento, não gire a antena abaixo da linha imaginária de 180° em relação à base do equipamento.. TP400 WirelessHART TM - Manual de Instrução, Operação

O objetivo do curso foi oportunizar aos participantes, um contato direto com as plantas nativas do Cerrado para identificação de espécies com potencial

No código abaixo, foi atribuída a string “power” à variável do tipo string my_probe, que será usada como sonda para busca na string atribuída à variável my_string.. O

libras ou pedagogia com especialização e proficiência em libras 40h 3 Imediato 0821FLET03 FLET Curso de Letras - Língua e Literatura Portuguesa. Estudos literários

O CES é constituído por 54 itens, destinados a avaliar: (a) cinco tipos de crenças, a saber: (a1) Estatuto de Emprego - avalia até que ponto são favoráveis, as

Objetivos - Avaliar a prevalência de anemia e seus determinantes entre crianças de 2 a 5 anos de idade, atendidas pelo programa Estratégia Saúde da Família ESF; analisar a

Portanto, mesmo percebendo a presença da música em diferentes situações no ambiente de educação infantil, percebe-se que as atividades relacionadas ao fazer musical ainda são