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PROJETO CADASTRO DE IMÓVEIS RURAIS E REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA NO ESTADO DO CEARÁ

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Academic year: 2021

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Instituto do Desenvolvimento Agrário do Ceará - IDACE Secretaria do Desenvolvimento Agrário

PROJETO CADASTRO DE IMÓVEIS RURAIS E

REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA NO

(2)

S U M Á R I O

pág.

1. APRESENTAÇÃO...1 2. ESTRATÉGIA DA AÇÃO...1 3. OBJETIVOS...3 3.1. GERAL...3 3.2. ESPECÍFICOS ...3 4.ÁREA DE ATUAÇÃO...4 5. METAS...26 6. CUSTO DO PROJETO...26

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1. APRESENTAÇÃO

A presente proposta contempla a execução das atividades de Cadastro Georreferenciado de Imóveis Rurais e Regularização Fundiária, como uma importante estratégia de Reordenamento Agrário, fortalecendo o combate à pobreza rural, tendo como focos principais a promoção da segurança jurídica do patrimônio fundiário do agricultor familiar e a extinção da grilagem de terras no espaço rural brasileiro.

O estabelecimento definitivo da Lei 10.267/01 e do Decreto 4.449/02 que institui um cadastro de terras de base única compartilhada por todas instituições, obrigando o georreferenciamento paulatino dos imóveis rurais e a disponibilização de novas tecnologias de informação, possibilitaram a oportunidade de construir-se a curto, médio e longo prazos, uma completa e confiável base de informações rurais de uso múltiplo que permitirá o conhecimento detalhado da estrutura fundiária brasileira e o estabelecimento de uma definitiva segurança jurídica no que se refere a propriedade da terra no Brasil.

2. ESTRATÉGIA DA AÇÃO

A estratégia geral da ação é fortalecer as parcerias em diversas instâncias institucionais, com a participação efetiva de todos os atores envolvidos no processo tais como: INCRA, Prefeituras Municipais, Cartórios de Registros de Imóveis, Federações e Sindicatos de Trabalhadores Rurais, Federação e Sindicatos Patronais e outras organizações da sociedade civil para, numa ação coordenada, levantar e mapear toda a estrutura fundiária local e regional, disponibilizando à sociedade e aos governos informações úteis sobre o meio rural mapeado, numa perspectiva de desenvolvimento transformador da realidade atual.

Operacionalmente o IDACE, será o órgão responsável pela execução do projeto que terá como meta estratégica a identificação e caracterização detalhada da malha fundiária dos municípios eleitos para, numa perspectiva de curto, médio e longo prazos, promover uma melhor distribuição e destinação das terras públicas e privadas diretamente beneficiadas pelo projeto de Ação Fundiária nos municípios que compõem os diversos territórios no Estado do Ceará.

Simultaneamente, a partir das informações geradas pelas operações de cadastro Georreferenciado e de levantamentos jurídicos-dominiais, se executará um amplo processo de Regularização Fundiária o qual ensejará a titulação de posseiros que se caracterizarem como agricultores familiares, pequenos produtores, pescadores, e outros grupos de famílias de trabalhadores que necessitem de uma ação governamental dirigida ao processo de inclusão social.

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Caberá ao IDACE a responsabilidade da execução propriamente dita dos trabalhos atribuídos aos Núcleos Operacionais, principalmente no que diz respeito às licitações, contratações, acompanhamento e fiscalização do levantamento dos imóveis, recebimento e aprovação dos produtos gerados,geração de peças técnicas e execução de todos os processos relativos à regularização fundiária das posses legitimáveis.

Ainda no que diz respeito às atividades realizadas nos Núcleos Operacionais, o INCRA se responsabilizará diretamente pela capacitação e supervisão das equipes responsáveis pelas cargas de dados no Sistema Nacional de Cadastro Rural – SNCR e suas derivações, como também pelos processos de certificação das peças técnicas dos imóveis levantados, plantas individuais e seus respectivos memoriais descritivos, de acordo com a legislação e instruções normativas vigentes.

Para execução desse projeto serão implantadas NOM’s, estrategicamente distribuídas pelos territórios eleitos, cada um com a responsabilidade de execução do projeto em uma área predeterminada, de acordo com a capacidade operacional do IDACE, de forma a atender a execução das metas propostas nos prazos estabelecidos, com a seguinte estrutura permanente de pessoal:

Quadro 1 – Estrutura do NOM

ESTRUTURA DO N.O.M QUANTIDADE

 Coordenador 1

 Supervisor Técnico 1

 Técnico em Geoprocessamento 2

 Digitadores de Bancos de Dados 2

 Fiscal de Campo 3

 Motorista 1

Total 10

Ainda por parte do IDACE, o projeto contará com o apoio permanente da sua Procuradoria, pondo a disposição dos trabalhos de campo uma equipe de três procuradores que se responsabilizarão pelos trabalhos de formulação e analises dos processos individuais de regularização fundiária.

Em nível de gerência, o projeto ficará sob a responsabilidade de sua Coordenadoria Técnica e de Operações, e contará com o apoio integral das Células de Gestão Fundiária, Cartografia, Geoprocessamento e Diagnóstico

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Fundiário e toda a equipe técnica dos Núcleos de Estudos, Cadastro e Levantamento Fundiário e Titulação e Patrimônio Fundiário, como também da estrutura de apoio administrativo e Jurídico do órgão.

3. OBJETIVOS

3.1. GERAL

Realizar o levantamento, identificação, georreferenciamento, caracterização da malha fundiária dos municípios integrantes dos territórios no Estado do Ceará, contribuindo com a implantação do Cadastro de Imóveis Rurais de uso múltiplo, e executar um Programa de Regularização Fundiária dirigido prioritariamente aos agricultores familiares da região.

3.2. ESPECÍFICOS

 Caracterizar a estrutura fundiária dos municípios integrantes dos

territórios do Estado do Ceará, realizando diagnósticos territoriais para subsidiar as políticas fundiárias e a definição de estratégias para o Desenvolvimento Territorial Sustentável da região;

 Favorecer o cumprimento da Lei 10.267/01 naquilo que diz respeito ao

georreferenciamento de imóveis rurais, especialmente àqueles que apresentem em suas dimensões áreas que não excedam a quatro módulos rurais;

 Contribuir para a constituição de um cadastro georreferenciado de

imóveis rurais no estado do Ceará dando suporte a efetivação do CNIR;

 Dar suporte técnico aos programas de fiscalização e recuperação

ambientais nos territórios trabalhados em cooperação com os órgãos ambientais competentes;

 Regularizar áreas de posseiros na condição de agricultores familiares,

proporcionando-lhes o título e garantindo-lhes o domínio das áreas que efetivamente ocupam;

 Intensificar as ações de identificação de estoques de terras tendo em

vista a implantação de projetos localizados de redistribuição e reorganização fundiárias;

 Colaborar na formação de uma rede institucional responsável pela

implantação e manutenção do Cadastro Nacional de Imóveis Rurais, envolvendo União, Estados, Municípios e Cartórios de Registro de

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4. ÁREA DE ATUAÇÃO

A proposta de apoiar o desenvolvimento rural sustentável, através de uma estratégia de abordagem territorial pela Secretaria de Desenvolvimento Territorial – SDT do Ministério de Desenvolvimento Agrário - MDA foi convertida no Programa Nacional denominado Território da Cidadania que procura combinar as diferentes ações do Governo Federal de forma articulada com as ações Estaduais e Municipais, objetivando reduzir as desigualdades sociais e promover um desenvolvimento harmonioso e sustentável do meio rural. A construção dessa proposta objetiva inovar em alguns aspectos da gestão pública, apoiando iniciativas de desenvolvimento autógeno de populações que se identificam como pertencentes a um mesmo território, no caso território rural. Estes elementos precursores de coesão social e territorial são apropriados por um processo de planejamento que procura organizar problemas e soluções , convocando o poder local e a sociedade a assumirem papéis de protagonistas responsáveis pelas iniciativas surgidas.

Essa estratégia enfatiza o desenvolvimento do capital social componente importante, diferenciador e qualificador para que os atores sociais assumam um papel de destaque tanto na implementação de dinâmicas internas no território, como também nas relações com outros territórios e outros mercados que extrapolem o espaço territorial em questão. A promoção do desenvolvimento humano visa a concertação social sobre formas de produção, distribuição e utilização dos ativos de uma região, e está comprometido com a construção de modelos mais sustentáveis de geração de riquezas com inclusão social.

As articulações interinstitucionais a partir do território permitem integrar horizontalmente políticas, programas, projetos e ações com foco na realidade territorial e, paulatinamente, rearticulá-los e recriá-los a partir de novos arranjos institucionais – fóruns, comitês, conselhos, consórcios, comissões e oficinas de desenvolvimento com autonomia, representatividade e legitimidade. Também permite uma verticalização entre União, Estados, Territórios e Municípios de baixo para cima, rompendo as visões normalmente predominantes nas políticas públicas, que tendem a desconsiderar as diversidades locais e regionais. Resulta deste processo um conjunto de institucionalidades que representam uma nova concepção de desenvolvimento.

A articulação de políticas públicas é, portanto, o maior desafio a ser vencido pela proposta do desenvolvimento territorial, pois ela se mostra necessária em todos os níveis de poder, sendo que, para alguns, as articulações podem significar mudanças importantes na correlação de forças e nas dinâmicas tradicionais dos espaços de poder.

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A seleção e definição dos territórios, teve como referência o conceito utilizado pelo MDA de que “Território é um espaço físico, geograficamente definido, geralmente contínuo, compreendendo cidades e campos caracterizados por critérios multidimensionais, tais como o ambiente, a economia, a sociedade, a cultura, a política e as instituições, e uma população com grupos sociais relativamente distintos, que se relacionam por meio de processos específicos,onde se pode distinguir um ou mais elementos que indicam identidade e coesão social,

cultural e territorial.”

Os processos de criação e seleção dos territórios foram propostos pelas institucionalidades territoriais para deliberação devidamente registrada por meio de ata da reunião, e encaminhados ao Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável – CEDRS para fins de análise e manifestação, havendo portanto a conseqüente discussão e homologação por parte do CEDRS.

Com base neste contexto, o Estado do Ceará através do IDACE propõe a execução da Regularização Fundiária nesses municípios integrantes dos 06 (seis) territórios rurais incluídos no Programa Territórios da Cidadania, considerando o enfoque territorial e o que preconiza o Plano de Desenvolvimento Rural Sustentável do Governo do Estado, tendo como premissa o desenvolvimento solidário e sustentável dos territórios em foco, de forma a atender os anseios dos agricultores familiares. Dessa forma serão trabalhados 84 (oitenta e quatro) municípios, abrangendo uma área de 7.923.968,00 hectares, conforme indicado nos quadros e mapa a seguir apresentados.

TERRITÓRIO SERTÕES DE CANINDÉ

O Território Sertões de Canindé ‘compreende os municípios de Boa

Viagem, Canindé, Caridade, Itatira, Madalena e Paramoti, conforme tabela e

visualização do mapa apresentado a seguir:

ORDEM SELECIONADOS PARAMUNICÍPIOS A AÇÃO ÁREA TERRITORIAL (hectares) ESTIMATIVA DO NÚMERO TOTAL DE IMÓVEIS A CADASTRAR ESTIMATIVA DO NÚMERO DE POSSES A SEREM TITULADAS SER TÕE S DE CANI NDÉ 1. Boa Viagem 283.382,00 3.559 2.136 2. Canindé 320.224,00 2.502 1.502 3. Caridade 84.991,00 904 543 4. Itatira 79.784,00 618 371 5. Madalena 102.813,00 701 421 6. Paramoti 48.183,00 572 343

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Dados Gerais Ceará Sertões De Canindé - CE (%)

Número de Territórios 1 -

-Municípios 184 6 3,26

Área(km2) 146.348,30 9.099,20 6,22

População(hab) 7.430.661 176.886 2,38

Densidade Demográfica (hab/km2) 50,77 19,43 38,27

População Rural(hab) 2.115.343 92.448 4,37

Distância Média dos Municípios à Capital(Km) - 136,10

-Pescadores 15.094 159 1,05 Agricultores Familiares 306.213 13.732 4,48 Famílias Assentadas 20.011 3.063 15,31 Demanda Social 328.952 17.020 5,17 Bolsa Família 1.406.758 50.926 3,62 Quilombolas 15 0 0,00 Terras Indígenas 7 0 0,00

Número de Municípios Alta Renda(*) 9 0 0,00

Número de Municípios Baixa Renda(*) 111 0 0,00

Número de Municípios Dinâmicos(*) 27 6 22,22

Número de Municípios Estagnados(*) 37 0 0,00

(*) Desigualdade Regional: cruzamento das variáveis "rendimento domiciliar médio" e "crescimento do PIB per capita". Alta Renda: alto rendimento domiciliar por habitante, independente do dinamismo observado; Dinâmicos:rendimentos médios e baixos,

mas com dinâmica econômica significativa;

Estagnados:rendimento domiciliar médio, mas com baixo crescimento econômico; Baixa Renda: baixo rendimento domiciliar e baixo dinamismo.

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ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (IDH)

Segundo a classificação do PNUD, todos os municípios que compõem o território estão entre as regiões consideradas de médio desenvolvimento humano (IDH entre 0,5 e 0,8). A média do território teve um crescimento de 13%, passando de 0,480 em 1991, para 0,61% em 2000. Os municípios de Boa Viagem, Canindé, Caridade e Madalena apresentam IDH variando entre 0,63 a 0,61; enquanto os outros municípios apresentam índices variando de 0,59 a 0,56.

Em Estudo comparativo com os dados do ano de 1991, constata-se um crescimento do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - IDHM em todos os municípios, variando entre 0,14 a 0,11. Houve um decréscimo no ranking (ano 2000) nos municípios de Boa Viagem, Canindé e Itatira. As dimensões que contribuíram para o crescimento do IDHM foram a Educação, com 20%, seguida pela Longevidade, com 12% e com pouca significância a Renda com 5%.

(Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil –PNUD – 2003)

INDICADORES DE RENDA, POBREZA E DESIGUALDADE

Considerando o período de 1991-2000, no geral os municípios apresentam uma renda per capita muito baixa, apesar do período revelar um crescimento em mais de 40%(quarenta por cento).

Os baixos valores de renda per capita refletem nos níveis de pobreza, registrando uma queda de 10,14% na proporção do número de pobres, passando de 86,55% em 1991, para 76,41% em 2000. No entanto, permanece muito alto o percentual de pobres no território, chegando esse percentual a 76%(setenta e seis por cento). Conforme dados indicados, podem-se observar os municípios que apresentam maior índice de pobreza: Itatira (82,3%) e Paramoti (81,2%), enquanto os outros municípios apresentam índices variando entre 75% a 70%(setenta por cento).

Esses indicadores atestam que nesse período houve um crescimento da concentração de renda, conforme o índice de GINI, que cresceu 13% no período, passando de 0,49 para 0,62, aumentando dessa forma a desigualdade social. Verificando-se que os municípios com maior concentração de renda, portanto, com maior desigualdade social são: Boa Viagem (0,67%), Itatira (0,67) e Paramoti (0,65%). No entanto os municípios do território apresentam um certo dinamismo, com rendimentos médios e baixos, mas com dinâmica econômica significativa;

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TERRITÓRIO VALE DO CURU E ARACATIAÇU

O Território Vale do Curu e Aracatiaçu compreende os municípios de

Amontada, Apuiarés, General Sampaio, Irauçuba, Itapagé, Itapipoca, Itarema, Miraíma, Paracuru, Paraipaba, Pentecoste, São Gonçalo do Amarante, São Luís do Curu, Tejuçuoca, Trairi, Tururu, Umirim e Uruburetama, conforme

tabela e visualização do mapa apresentado a seguir.

ORDEM SELECIONADOS PARAMUNICÍPIOS A AÇÃO ÁREA TERRITORIAL (hectares) ESTIMATIVA DO NÚMERO TOTAL DE IMÓVEIS A CADASTRAR ESTIMATIVA DO NÚMERO DE POSSES A SEREM TITULADAS V ALE DO CUR U E ARA CATI AÇU 1. Amontada 117.325,00 1.639 984 2. Apuiarés 62.365,00 959 576 3. Gereral Sampaio 19.353,00 238 143 4. Irauçuba 146.356,00 825 496 5. Itapajé 44.043,00 971 583 6. Itapipoca 160.980,00 1.844 1.107 7. Itarema 71.790,00 876 526 8. Miraíma 69.572,00 307 185 9. Paracuru 23.510,00 1.336 802 10. Paraipaba 28.396,00 835 502 11. Pentecoste 136.164,00 1.329 798 12. S. G. do Amarante 90.017,00 1.450 871

13. São Luiz do Curu 12.362,00 243 146

14. Tejuçuoca 70.942,00 524 315

15. Trairi 93.214,00 1.905 1.143

16. Umirim 32.450,00 357 215

17. Uruburetama 9.597,00 371 223

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Dados Gerais Ceará Itapipoca - CE (%)

Número de Territórios 1 -

-Municípios 184 18 9,78

Área (km2) 146.348,30 12.143,70 8,30

População (hab) 7.430.661 482.564 6,49

Densidade Demográfica (hab/km2) 50,77 39,73 78,25

População Rural (hab) 2.115.343 238.403 11,27

Distância Média dos Municípios à Capital(Km) - 106,66

-Pescadores 15.094 4.536 30,05 Agricultores Familiares 306.213 22.229 7,26 Famílias Assentadas 20.011 3.301 16,50 Demanda Social 328.952 25.815 7,85 Bolsa Família 1.406.758 132.488 9,42 Quilombolas 15 2 13,33 Terras Indígenas 7 2 28,57

Número de Municípios Alta Renda(*) 9 0 0,00

Número de Municípios Baixa Renda(*) 111 16 14,41

Número de Municípios Dinâmicos(*) 27 0 0,00

Número de Municípios Estagnados(*) 37 2 5,41

(*) Desigualdade Regional: cruzamento das variáveis "rendimento domiciliar médio" e "crescimento do PIB per capita".

Alta Renda: alto rendimento domiciliar por habitante, independente do dinamismo observado; Dinâmicos: rendimentos médios e baixos, mas com dinâmica econômica significativa; Estagnados: rendimento domiciliar médio, mas com baixo crescimento econômico; Baixa Renda: baixo rendimento domiciliar e baixo dinamismo.

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ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (IDH)

Considerando o período 1991-2000, segundo a classificação do PNUD, todos os municípios que compõem o território estão entre as regiões consideradas de médio desenvolvimento humano (IDH entre 0,5 e 0,8). A média do território teve um crescimento de 24%, passando de 0,50% em 1991, para 0,62% em 2000. Os municípios de Paraipaba, Itapipoca, São Luís do Curu, Itapagé, Paracuru, Pentecoste, São Gonçalo do Amarante, Uruburetama, Amontada, Apuiarés, Irauçuba e Tejuçuoca apresentam IDH variando entre 0,65 a 0,61, enquanto General Sampaio, Itarema, Miraíma, Tururu e Umirim apresentam índices variando de 0,60 a 0,57.

Em Estudo comparativo com os dados do ano de 1991, constata-se um crescimento do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - IDHM em todos os municípios, variando entre 0,16 a 0,10. Houve um decréscimo no ranking (ano 2000) nos municípios de Amontada, Irauçuba, Itapagé, Itarema, Miraíma, Paracuru, Paraipaba, São Gonçalo do Amarante, São Luís do Curu, Trairi, Tururu, Umirim e Uruburetama. As dimensões que contribuíram para o crescimento do IDHM foram a Educação, com 40%, seguida pela Longevidade, com 20% e com pouca significância a Renda com 12%.

(Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil –PNUD – 2003)

INDICADORES DE RENDA, POBREZA E DESIGUALDADE

No geral os municípios têm uma renda per capita muito baixa, apesar do período 1991-2000 revelar um crescimento em torno de 30%(trinta por cento). Conforme dados analisados, a média geral alcança cerca de 70,00(setenta reais). Os municípios que se encontram em melhor situação são: São Luís do Curu e Irauçuba com uma renda variando de R$ 100,00 a 90,00 reais; em seguida, Pentecoste, Paraipaba, Itapipoca e São Gonçalo do Amarante com uma renda na faixa de R$ 80,00(oitenta reais) a 85,00(oitenta cinco reais); sendo que o restante dos municípios apresentam uma renda abaixo de R$ 70,00 (setenta reais).

Os baixos valores de renda per capita, no geral refletem nos níveis de pobreza, apesar do período 1991-2000 registrar uma pequena queda de 7,91% na proporção do número de pobres, passando de 83,36% em 1991, para 75,45% em 2000. No entanto, permanece muito alto o percentual de pobres no território, chegando esse percentual a 75%(setenta e cinco por cento). Conforme dados apresentados, pode-se observar os municípios que estão com maior índice de pobreza: Tejuçuoca(84,1%), Miraíma(84,3%), Tururu(81,3%) e Umirim (80,7%), onde todos apresentam índices acima dos 80%(oitenta por cento).

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Esses indicadores atestam que nesse período houve um crescimento da concentração de renda, conforme o índice de GINI, aumentando dessa forma a desigualdade social. Hoje, os municípios com maior concentração de renda, portanto, com maiores desigualdades sociais são: Amontada(0,72%), Tejuçuoca(0,70), Miraíma(0,67) e Itapipoca(0,64%).

(Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil – PNUD – 2003)

TERRITÓRIO SERTÃO CENTRAL

O Território Sertão Central compreende os municípios de Banabuiú, Choró, Deputado Irapuan Pinheiro, Ibaretama, Mombaça, Milhã, Piquet Carneiro, Pedra Branca, Quixadá, Quixeramobim, Senador Pompeu e Solonópole, conforme tabela e visualização do mapa apresentado a seguir.

ORDEM SELECIONADOS PARAMUNICÍPIOS A AÇÃO ÁREA TERRITORIAL (hectares) ESTIMATIVA DO NÚMERO TOTAL DE IMÓVEIS A CADASTRAR ESTIMATIVA DO NÚMERO DE POSSES A SEREM TITULADAS SER TÃO CEN TRA L 1. Banabuiú 107.182,00 1.124 675 2. Choró 80.581,00 594 357

3. Dep. Irapuan Pinheiro 47.266,00 1.226 736

4. Ibaretama 87.985,00 1.058 635 5. Milhã 51.072,00 1.430 858 6. Monbaça 211.919,00 3.208 1.925 7. Pedra Branca 129.533,00 2.797 1.678 8. Piquet Carneiro 58.407,00 1.082 650 9. Quixadá 202.445,00 1.930 1.159 10. Senador Pompeu 96.214,00 1.583 950 11. Solonópole 153.840,00 2.708 1.625 Total da NOM 1.226.444,00 18.740 11.248

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Dados Gerais Ceará Sertão Central - CE (%)

Número de Territórios 1 -

-Municípios 184 12 6,52

Área (km2) 146.348,30 15.678,40 10,71

População (hab) 7.430.661 330.252 4,44

Densidade Demográfica (hab/km2) 50,77 21,06 41,48

População Rural (hab) 2.115.343 168.773 7,98

Distância Média dos Municípios à Capital(Km) - 200

-Pescadores 15.094 304 2,01 Agricultores Familiares 306.213 23.045 7,53 Famílias Assentadas 20.011 2.033 10,16 Demanda Social 328.952 25.478 7,75 Bolsa Família 1.406.758 82.898 5,89 Quilombolas 15 0 0,00 Terras Indígenas 7 0 0,00

Número de Municípios Alta Renda(*) 9 0 0,00

Número de Municípios Baixa Renda(*) 111 7 6,31

Número de Municípios Dinâmicos(*) 27 5 18,52

Número de Municípios Estagnados(*) 37 0 0,00

(*)Desigualdade Regional: cruzamento das variáveis "rendimento domiciliar médio" e "crescimento do PIB per capita". Alta Renda: alto rendimento domiciliar por habitante, independente do dinamismo observado;

Dinâmicos: rendimentos médios e baixos, mas com dinâmica econômica significativa; Estagnados: rendimento domiciliar médio, mas com baixo crescimento econômico; Baixa Renda: baixo rendimento domiciliar e baixo dinamismo.

Fonte de Dados: Ministério da Integração Nacional, 2005.

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Segundo a classificação do PNUD, todos os municípios que compõem o território estão entre as regiões consideradas de médio desenvolvimento humano (IDH entre 0,5 e 0,8). O município de Quixadá encontra-se numa posição bastante favorável, enquanto os municípios de Quixeramobim, Solonópole, Milhã e Banabuiú, Piquet Carneiro e Senador Pompeu, com relação aos outros municípios do Estado, encontram-se em situação intermediária. Os indicadores dos municípios de Choró, Deputado Irapuan Pinheiro, Ibaretama, Mombaça e Pedra Branca refletem a necessidade de maiores investimentos nas áreas da educação e saúde e na oferta e geração de trabalho e renda.

Em Estudo comparativo com os dados do ano de 1991, o PNUD constatou um crescimento do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal-IDHM nos municípios de Banabuiú, Choró, Ibaretama, Milhã e Pedra Branca em média 20% no período . Houve um decréscimo no ranking (ano 2000) nos outros municípios. As dimensões que contribuíram para o crescimento do IDHM foram a Educação, com 55%, seguida pela Longevidade, com 30% e pela Renda com 13%.

(Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil –PNUD – 2003)

INDICADORES DE RENDA, POBREZA E DESIGUALDADE

No geral os municípios têm uma renda per capita muito baixa, e de acordo com os dados analisados no período 1991-2000 ocorreu um crescimento em torno de 50%(cinqüenta por cento). A média geral é cerca de 80,00(oitenta reais). Os municípios que se encontram em melhor situação são Senador Pompeu e Quixadá com uma renda acima de R$ 100,00(cem reais); em seguida, Banabuiú, Deputado Irapuan Pinheiro, Milhã, Pedra Branca, Quixeramobim e Solonópole com uma renda na faixa de 80,00(oitenta reais) a 85,00(oitenta cinco reais); Mombaça e Piquet Carneiro com renda variando na faixa de 70,00(setenta reais) a 75,00(setenta e cinco reais), em seguida vêm os municípios de Ibaretama e Choró com renda per capita variando entre 50,00(cinqüenta reais) a 60,00(sessenta reais).

Os baixos valores de renda per capita, no geral refletem nos níveis de pobreza, apesar do período 1991-2000 registrar uma pequena queda na proporção do número de pobres. No entanto, permanece muito alto o percentual de pobres no território, chegando em torno de 75% (setenta e cinco por cento).

Conforme dados apresentados pode-se observar que os municípios de

Choró, Mombaça, Ibaretama, Piquet Carneiro, Pedra Branca e Deputado Irapuan

Pinheiro. apresentam maior índice de pobreza.

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desigualdade social. Hoje, os municípios com maior concentração de renda, portanto, com maiores desigualdades sociais são: Mombaça (0,71), Piquet Carneiro (0,66), Banabuiú (0,63), Pedra Branca (0,62), Choró (0,61) e Quixeramobim (0,61).

TERRITÓRIO SERTÃO DE INHAMUNS / CRATEÚS

O Território Sertão dos Inhamuns/Crateús compreende os municípios

de Aiuaba, Ararendá, Arneiroz, Catunda, Crateús, Hidrolândia,

Independência, Ipaporanga, Ipu, Ipueiras, Monsenhor Tabosa, Nova Russas, Novo Oriente, Parambu, Pires Ferreira, Poranga, Quiterianópolis, Santa Quitéria, Tamboril e Tauá, conforme tabela e visualização do mapa apresentado

abaixo:

ORDEM SELECIONADOS PARAMUNICÍPIOS A AÇÃO ÁREA TERRITORIAL (hectares) ESTIMATIVA DO NÚMERO TOTAL DE IMÓVEIS A CADASTRAR ESTIMATIVA DO NÚMERO DE POSSES A SEREM TITULADAS S E R T Õ E S D O S I N H A M U N S /C R A T E Ú 1. Aiuaba 244.418,00 2.013 1.208 2. Ararendá 34.170,00 615 369 3. Arneiroz 96.220,00 777 466 4. Catunda 79.030,00 889 534 5. Hidrolândia 92.041,00 1.319 791 6. Independência 323.170,00 2.370 1.422 7. Ipaporanga 69.452,00 1.295 777 8. Ipú 62.498,00 1.244 746 9. Ipueiras 147.277,00 2.910 1.747 10. Monsenhor Tabosa 87.842,00 782 470 11. Nova Russas 82.825,00 1.259 756 12. Novo Oriente 94.230,00 1.323 794 13. Parambu 229.904,00 1.903 1.142 14. Pires Ferreira 23.952,00 353 212 15. Poranga 128.424,00 828 497 16. Quiterianópolis 103.943,00 1.937 1.163 17. Santa Quitéria 424.715,00 2.855 1.713 18. Tamboril 193.274,00 1.695 1.018 19. Tauá 403.230,00 4.060 2.436 Total da NOM 2.920.615,00 30.427 18.261

(17)

Dados Gerais Ceará Inhamuns / Crateús - CE (%) Número de Territórios 1 - -Municípios 184 20 10,87 Área (km2) 146.348,30 30.795,60 21,04 População ( hab) 7.430.661 506.818 6,82 Densidade Demográfica (km2) 50,77 16,45 32,40

População Rural (hab) 2.115.343 257.630 12,18

Distância Média dos Municípios à Capital(Km) - 328,72

-Pescadores 15.094 388 2,57 Agricultores Familiares 306.213 44.116 14,41 Famílias Assentadas 20.011 3.573 17,86 Demanda Social 328.952 47.860 14,55 Bolsa Família 1.406.758 133.064 9,46 Quilombolas 15 7 46,67 Terras Indígenas 7 1 14,29

Número de Municípios Alta Renda(*) 9 0 0,00

Número de Municípios Baixa Renda(*) 111 17 15,32

Número de Municípios Dinâmicos(*) 27 3 11,11

Número de Municípios Estagnados(*) 37 0 0,00

(*)Desigualdade Regional: cruzamento das variáveis "rendimento domiciliar médio" e "crescimento do PIB per capita". Alta

Renda: alto rendimento domiciliar por habitante, independente do dinamismo observado; Dinâmicos: rendimentos médios e baixos, mas com dinâmica econômica significativa; Estagnados: rendimento domiciliar médio, mas com baixo crescimento econômico; Baixa Renda: baixo rendimento domiciliar e baixo dinamismo.

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)

(18)

(IDH entre 0,5 e 0,8). A média do território teve um crescimento de 30%, passando de 0,480 em 1991, para 0,62% em 2000. Os municípios de Crateús, Ipu, Tauá e Independência apresentam IDH variando entre 0,67 a 0,65; enquanto os outros municípios apresentam índices variando de 0,64 a 0,56.

Em Estudo comparativo com os dados do ano de 1991, constata-se um crescimento do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - IDHM em todos os municípios, variando entre 0,16 a 0,10. Houve um decréscimo no ranking (ano 2000) nos municípios de Arneiroz, Monsenhor Tabosa, Novo Oriente e Parambu. As dimensões que contribuíram para o crescimento do IDHM foram a Educação, com 45%, seguida pela Longevidade, com 25% e com pouca significância a Renda com 12%.

(Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil –PNUD – 2003)

INDICADORES DE RENDA, POBREZA E DESIGUALDADE

No geral os municípios têm uma renda per capita muito baixa, apesar dos dados analisados do período 1991-2000 revelar um crescimento em mais de 50%(cinqüenta por cento). A média geral alcança cerca de 75,00(setenta e cinco reais). Os municípios que se encontram em melhor situação são: Crateús, Nova Russas, Independência, Tauá e Ipu com uma renda variando de R$ 120,00 a 90,00 reais; em seguida, Novo Oriente, Quiterianópolis e Santa Quitéria com uma renda na faixa de R$ 70,00(setenta reais) a 80,00(oitenta reais); sendo que o restante dos municípios apresentam uma renda abaixo de R$ 70,00(setenta reais).

Os baixos valores de renda per capita, no geral refletem nos níveis de pobreza, apesar dos dados do período 1991-2000 registrar uma queda de 13,12% na proporção do número de pobres, passando de 86,61% em 1991, para 73,49% em 2000. No entanto, permanece muito alto o percentual de pobres no território, chegando esse percentual a 73%(setenta e três por cento). Conforme dados analisados, os municípios que apresentam maior índice de pobreza são Aiuaba (82,4%), Arneiroz (80,2%), Ipaporanga (82,4%) onde todos apresentam índices acima dos 80%(oitenta por cento).

Esses indicadores atestam que nesse período houve um crescimento da concentração de renda, conforme o índice de GINI, aumentando dessa forma a desigualdade social. Hoje, os municípios com maior concentração de renda, portanto, com maior desigualdade social são: Aiuaba (0,66%), Poranga (0,67) e Santa Quitéria (0,66%).

(19)

TERRITÓRIO DE SOBRAL

O Território de Sobral compreende os municípios de Alcântaras, Cariré,

Coreaú, Forquilha, Frecheirinha, Graça, Groaíras, Massapê, Meruoca, Moraújo, Mucambo, Pacujá, Reriutaba, Santana do Acaraú, Senador Sá, Sobral e Varjota, conforme tabela e visualização do mapa apresentado abaixo:

ORDEM SELECIONADOS PARAMUNICÍPIOS A AÇÃO ÁREA TERRITORIAL (hectares) ESTIMATIVA DO NÚMERO TOTAL DE IMÓVEIS A CADASTRAR ESTIMATIVA DO NÚMERO DE POSSES A SEREM TITULADAS S O B R A L 1. Alcântaras 13.720,00 1.196 718 2. Cariré 75.548,00 1.433 860 3. Coreau 77.960,00 1.642 986 4. Forquilha 47.832,00 387 232 5. Frecheirinha 18.103,00 621 373 6. Graça 28.002,00 1.549 930 7. Groaíras 12.879,00 480 288 8. Massapê 57.257,00 986 592 9. Meruoca 14.833,00 723 434 10. Moraújo 41.027,00 598 359 11. Mucambo 19.050,00 875 525 12. Pacujá 7.672,00 152 91 13. Reriutaba 38.704,00 1.215 730 14. Santana do Acaraú 96.875,00 953 572 15. Senador Sá 42.358,00 254 153 16. Sobral 218.432,00 1.658 995 17. Varjota 18.244,00 561 337 Total da NOM 828.496,00 15.283 9.175

(20)

Dados Gerais Ceará Sobral - CE (%) Número de Territórios 1 - -Municípios 184 17 9,24 Área 146.348,30 8.396,70 5,74 População 7.430.661 393.339 5,29 Densidade Demográfica 50,77 46,84 92,25 População Rural 2.115.343 132.372 6,26

Distância Média dos Municípios à Capital(Km) - 221,40

-Pescadores 15.094 139 0,92 Agricultores Familiares 306.213 21.610 7,06 Famílias Assentadas 20.011 1.024 5,12 Demanda Social 328.952 22.663 6,89 Bolsa Família 1.406.758 95.699 6,80 Quilombolas 15 1 6,67 Terras Indígenas 7 0 0,00

Número de Municípios Alta Renda(*) 9 0 0,00

Número de Municípios Baixa Renda(*) 111 7 6,31

Número de Municípios Dinâmicos(*) 27 0 0,00

Número de Municípios Estagnados(*) 37 10 27,03

(*)Desigualdade Regional: cruzamento das variáveis "rendimento domiciliar médio" e "crescimento do PIB per capita". Alta

Renda: alto rendimento domiciliar por habitante, independente do dinamismo observado; Dinâmicos: rendimentos médios e baixos, mas com dinâmica econômica significativa; Estagnados: rendimento domiciliar médio, mas com baixo crescimento econômico; Baixa Renda: baixo rendimento domiciliar e baixo dinamismo

Fonte de Dados: Ministério da Integração Nacional, 2005.

(21)

Segundo a classificação do PNUD, todos os municípios que compõem o território estão entre as regiões consideradas de médio desenvolvimento humano (IDH entre 0,5 e 0,8). A média do território teve um crescimento de 24%, passando de 0,50 em 1991, para 0,62% em 2000. Os municípios de Sobral, Varjota, Reriutaba e Groaíras apresentam IDH variando entre 0,69 a 0,65, enquanto os outros municípios apresentam índices variando de 0,64 a 0,59.

Em Estudo comparativo com os dados do ano de 1991, constata-se um crescimento do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - IDHM em todos os municípios, variando entre 0,16 a 0,10. Houve um decréscimo no ranking (ano 2000) nos municípios de Coreaú, Frecheirinha, Massapê, moraújo, Pacujá e Senador Sá.. As dimensões que contribuíram para o crescimento do IDHM foram a Educação, com 40%, seguida pela Longevidade, com 20% e com pouca significância a Renda com 12%.

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil –PNUD – 2003.

INDICADORES DE RENDA, POBREZA E EXCLUSÃO SOCIAL

No geral os municípios têm uma renda per capita muito baixa, apesar do período 1991-2000 revelar um crescimento em torno de 30%(trinta por cento). Em dados atuais, a média geral alcança cerca de 77,00(setenta e sete reais). Os municípios que se encontram em melhor situação são: Sobral, Forquilha, Varjota e Groaíras com uma renda variando de R$ 151,00 a 84,00 reais; enquanto Frecheirinha, Meruoca, Mucambo, Pacujá, Reriutaba e Santana do Acaraú têm renda na faixa de R$ 70,00 a 79,00 reais; sendo que o restante dos municípios apresentam uma renda abaixo de R$ 70,00(setenta reais).

Os baixos valores de renda per capita, no geral refletem nos níveis de pobreza, apesar do período 1991-2000 registrar uma pequena queda de 10,19% na proporção do número de pobres, passando de 82,25% em 1991, para 72,06% em 2000. No entanto, permanece muito alto o percentual de pobres no território, chegando esse percentual a 72%(setenta e dois por cento). Conforme dados atualizados, pode-se observar os municípios que apresentam maior índice de pobreza:: Graça(81,1%), Moraújo(79,4%), Santana do Acaraú(77,8%) e Coreaú(76,9%), onde todos apresentam índices variando entre 80% a 70%.

Esses indicadores atestam que nesse período houve um crescimento da concentração de renda, conforme o índice de GINI, aumentando dessa forma a desigualdade social. Hoje, os municípios com maior concentração de renda, portanto, com maiores desigualdades sociais são: Santana do Acaraú(0,68%), Sobral(0,63), Frecheirinha(0,61) e Mucambo(0,61%).

(22)

O Território do Cariri compreende os municípios de Abaiara, Altaneira,

Antonina do Norte, Araripe, Assaré, Aurora, Barbalha, Barro, Brejo Santo, Campos Sales, Caririaçu, Crato, Farias Brito, Granjeiro, Jardim, Jati, Juazeiro do Norte, Mauriti, Milagres, Missão Velha, Nova Olinda, Penaforte, Porteiras, Potengi, Salitre, Santana do Cariri, Tarrafas, conforme tabela e

visualização do mapa a seguir:

ORDEM SELECIONADOS PARAMUNICÍPIOS A AÇÃO ÁREA TERRITORIAL (hectares) ESTIMATIVA DO NÚMERO TOTAL DE IMÓVEIS A CADASTRAR ESTIMATIVA DO NÚMERO DE POSSES A SEREM TITULADAS CARI RI 1. Granjeiro 10.187,00 436 262 2. Caririaçu 60.506,00 1.885 1.131 3. Juazeiro do Norte 24.796,00 1.185 711 4. Farias Brito 50.123,00 2.052 1.231 5. Nova Olinda 28.190,00 995 597 6. Altaneira 7.491,00 419 251 7. Santana do Cariri 77.531,00 1.505 903 8. Araripe 125.921,00 2.029 1.218 9. Potengi 33.637,00 696 418 10. Assaré 112.431,00 1.919 1.151 11. Antonina do Norte 25.853,00 360 216 12. Campos Sales 122.680,00 2.378 1.427 13. Tarrafas 45.062,00 1.165 699 14. Salitre 116.192,00 2.336 1.401 Total da NOM 840.600,00 19.360 11.616

(23)

Dados Gerais

Ceará

Carirí - CE

(%)

Número de Territórios 1 -

-Municípios 184 27 14,67

Área (km2) 146.348,30 15.225,60 10,40

População (hab) 7.430.661 804.984 10,83

Densidade Demográfica (hab/km2) 50,77 52,87 104,13

População Rural (hab) 2.115.343 289.352 13,68

Pescadores 15.094 140 0,93 Agricultores Familiares 306.213 47.659 15,56 Famílias Assentadas 20.011 420 2,10 Demanda Social 328.952 48.121 14,63 Bolsa Família 1.406.758 150.532 10,70 Quilombolas 15 1 6,67 Terras Indígenas 7 0 0,00

Número de Municípios Alta Renda(*) 9 0 0,00

Número de Municípios Baixa Renda(*) 111 19 17,12

Número de Municípios Dinâmicos(*) 27 0 0,00

Número de Municípios Estagnados(*) 37 8 21,62

(*)Desigualdade Regional: cruzamento das variáveis "rendimento domiciliar médio" e "crescimento do PIB per capita". Alta

Renda: alto rendimento domiciliar por habitante, independente do dinamismo observado; Dinâmicos: rendimentos médios e baixos, mas com dinâmica econômica significativa; Estagnados: rendimento domiciliar médio, mas com baixo crescimento econômico; Baixa Renda: baixo rendimento domiciliar e baixo dinamismo.

Fonte de Dados: Ministério da Integração Nacional, 2005.

(24)

Dados Estimativos sobre Cadastro e Posses

ORDEM SELECIONADOS PARAMUNICÍPIOS A AÇÃO ÁREA TERRITORIAL (hectares) ESTIMATIVA DO NÚMERO TOTAL DE IMÓVEIS A CADASTRAR ESTIMATIVA DO NÚMERO DE POSSES A SEREM TITULADAS NOM DO CARI RI 15. Granjeiro 10.187,00 436 262 16. Caririaçu 60.506,00 1.885 1.131 17. Juazeiro do Norte 24.796,00 1.185 711 18. Farias Brito 50.123,00 2.052 1.231 19. Nova Olinda 28.190,00 995 597 20. Altaneira 7.491,00 419 251 21. Santana do Cariri 77.531,00 1.505 903 22. Araripe 125.921,00 2.029 1.218 23. Potengi 33.637,00 696 418 24. Assaré 112.431,00 1.919 1.151 25. Antonina do Norte 25.853,00 360 216 26. Campos Sales 122.680,00 2.378 1.427 27. Tarrafas 45.062,00 1.165 699 28. Salitre 116.192,00 2.336 1.401 Total da NOM 840.600,00 19.360 11.616

(25)

ORDEM SELECIONADOS PARAMUNICÍPIOS A AÇÃO ÁREA TERRITORIAL (hectares) ESTIMATIVA DO NÚMERO TOTAL DE IMÓVEIS A CADASTRAR ESTIMATIVA DO NÚMERO DE POSSES A SEREM TITULADAS NO3 M SER TÕE S DOS INHA MUN S/CR ATE ÚS 1. Aiuaba 244.418,00 2.013 1.208 2. Ararendá 34.170,00 615 369 3. Arneiroz 96.220,00 777 466 4. Catunda 79.030,00 889 534 5. Hidrolândia 92.041,00 1.319 791 6. Independência 323.170,00 2.370 1.422 7. Ipaporanga 69.452,00 1.295 777 8. Ipú 62.498,00 1.244 746 9. Ipueiras 147.277,00 2.910 1.747 10. Monsenhor Tabosa 87.842,00 782 470 11. Nova Russas 82.825,00 1.259 756 12. Novo Oriente 94.230,00 1.323 794 13. Parambu 229.904,00 1.903 1.142 14. Pires Ferreira 23.952,00 353 212 15. Poranga 128.424,00 828 497 16. Quiterianópolis 103.943,00 1.937 1.163 17. Santa Quitéria 424.715,00 2.855 1.713 18. Tamboril 193.274,00 1.695 1.018 19. Tauá 403.230,00 4.060 2.436 Total da NOM 2.920.615,00 30.427 18.261

ORDEM SELECIONADOS PARAMUNICÍPIOS A AÇÃO ÁREA TERRITORIAL (hectares) ESTIMATIVA DO NÚMERO TOTAL DE IMÓVEIS A CADASTRAR ESTIMATIVA DO NÚMERO DE POSSES A SEREM TITULADAS NOM SER TÃO CEN TRA L 1. Banabuiú 107.182,00 1.124 675 2. Choró 80.581,00 594 357

3. Dep. Irapuan Pinheiro 47.266,00 1.226 736

4. Ibaretama 87.985,00 1.058 635 5. Milhã 51.072,00 1.430 858 6. Monbaça 211.919,00 3.208 1.925 7. Pedra Branca 129.533,00 2.797 1.678 8. Piquet Carneiro 58.407,00 1.082 650 9. Quixadá 202.445,00 1.930 1.159 10. Senador Pompeu 96.214,00 1.583 950 11. Solonópole 153.840,00 2.708 1.625 Total da NOM 1.226.444,00 18.740 11.248

(26)

ORDEM MUNICÍPIOS SELECIONADOS PARA A AÇÃO ÁREA TERRITORIAL (hectares) ESTIMATIVA DO NÚMERO TOTAL DE IMÓVEIS A CADASTRAR ESTIMATIVA DO NÚMERO DE POSSES A SEREM TITULADAS NOM VAL E DO CUR U E ARA CATI AÇU 1. Amontada 117.325,00 1.639 984 2. Apuiarés 62.365,00 959 576 3. Gereral Sampaio 19.353,00 238 143 4. Irauçuba 146.356,00 825 496 5. Itapajé 44.043,00 971 583 6. Itapipoca 160.980,00 1.844 1.107 7. Itarema 71.790,00 876 526 8. Miraíma 69.572,00 307 185 9. Paracuru 23.510,00 1.336 802 10. Paraipaba 28.396,00 835 502 11. Pentecoste 136.164,00 1.329 798 12. S. G. do Amarante 90.017,00 1.450 871

13. São Luiz do Curu 12.362,00 243 146

14. Tejuçuoca 70.942,00 524 315

15. Trairi 93.214,00 1.905 1.143

16. Umirim 32.450,00 357 215

17. Uruburetama 9.597,00 371 223

Total da NOM 1.188.436,00 16.009 9.615

ORDEM SELECIONADOS PARAMUNICÍPIOS A AÇÃO ÁREA TERRITORIAL (hectares) ESTIMATIVA DO NÚMERO TOTAL DE IMÓVEIS A CADASTRAR ESTIMATIVA DO NÚMERO DE POSSES A SEREM TITULADA NOM S CANIN 1. Boa Viagem 283.382,00 3.559 2.136 2. Canindé 320.224,00 2.502 1.502 3. Caridade 84.991,00 904 543 4. Itatira 79.784,00 618 371 5. Madalena 102.813,00 701 421 6. Paramoti 48.183,00 572 343 Total da NOM 919.377,00 8.856 5.316

(27)

ORDEM SELECIONADOS PARAMUNICÍPIOS A AÇÃO ÁREA TERRITORIAL (hectares) ESTIMATIVA DO NÚMERO TOTAL DE IMÓVEIS A CADASTRAR ESTIMATIVA DO NÚMERO DE POSSES A SEREM TITULADAS NOM SOB RAL 1. Alcântaras 13.720,00 1.196 718 2. Cariré 75.548,00 1.433 860 3. Coreau 77.960,00 1.642 986 4. Forquilha 47.832,00 387 232 5. Frecheirinha 18.103,00 621 373 6. Graça 28.002,00 1.549 930 7. Groaíras 12.879,00 480 288 8. Massapê 57.257,00 986 592 9. Meruoca 14.833,00 723 434 10. Moraújo 41.027,00 598 359 11. Mucambo 19.050,00 875 525 12. Pacujá 7.672,00 152 91 13. Reriutaba 38.704,00 1.215 730 14. Santana do Acaraú 96.875,00 953 572 15. Senador Sá 42.358,00 254 153 16. Sobral 218.432,00 1.658 995 17. Varjota 18.244,00 561 337 Total da NOM 828.496,00 15.283 9.175

Quadro 3 – Consolidado dos NOM´s/Territórios

ORDEM NOM´s/TERRITÓRIOS ÁREA TERRITORIAL(hectares)

ESTIMATIVA DO NÚMERO TOTAL DE IMÓVEIS A CADASTRAR ESTIMATIVA DO NÚMERO DE POSSES A SEREM TITULADAS C O N S O L ID A D O CARIRI 840.600,00 19.360 11.616 SERTÕES DOS INHAMUNS/CRATEÚS 2.920.615,00 30.427 18.261 SERTÃO CENTRAL 1.226.444,00 18.740 11.248 VALE DO CURU E ARACATIAÇU 1.188.436,00 16.009 9.615 SERTÕES DE CANINDÉ 919.377,00 8.856 5.316 SOBRAL 828.496,00 15.283 9.175

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5. METAS

O projeto abrangerá uma área total de 7.923.958,00 hectares, com o cadastro georreferenciado de aproximadamente 108.675 imóveis rurais que poderá resultar na regularização fundiária por estimativa de 65.231 posses, conforme indicado no quadro abaixo.

Quadro 4 - Metas do Projeto

ESPECIFICAÇÃO DA AÇÃO INDICADORES META

Cadastro georreferenciado de imóveis rurais e Regularização Fundiária

- Imóveis cadastrados/georreferenciados 108.675 imóveis

- Área cadastrada 7.923.968,00 ha

Para determinação destas metas, utilizou-se como parâmetro os dados constantes das estatísticas cadastrais do INCRA referentes ao ano de 2000, cuja estratificação e inferência do número de imóveis rurais e posses por município consta dos estudos realizados pela equipe do projeto Cadastro de Terras e Regularização Fundiária no Brasil.

6. CUSTO DO PROJETO

Para o cálculo dos custos financeiros do presente projeto levou-se em consideração todas as despesas de Custeio das ações diretamente desenvolvidas pelos NOM’s e despesas com a contratação dos serviços de levantamento topográfico e cadastro.

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Quadro 5 – Custos totais

NOM´s/TERRITÓRIOS CUSTO TOTAL (R$)

 CARIRI 4.570.762,00

 SERTÕES DOS INHAMUNS/CRATEÚS 14.533.766,00

 SERTÃO CENTRAL 6.156.749,00

 VALE DO CURU E ARACATIAÇU 5.965.949,00

 SERTÕES DE CANINDÉ 4.613.724,00

 SOBRAL 4.159.050,00

TOTAL GERAL 40.000.000,00

O quadro a seguir demonstra o custo total do projeto segundo os respectivos elementos de despesa.

Quadro 6 – Despesas Operacionais do projeto

NOM´s/TERRITÓRIOS

CUSTO COM SERVIÇOS DE TERCEIROS

DIÁRIAS MATERIALDE CONSUMO CUSTO TOTAL LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO PESSOA JURÍDICA PESSOA FÍSICA 1. CARIRI 3.530.520,00 302.616,00 18.913,00 378.270,00 340.443,00 4.570.762,00 2. SERTÕES DOS INHAMUNS/CRATEÚS 11.682.460,00 700.948,00 47.515,00 1.168.246,00 934.597,00 14.533.766,00 3. SERTÃO CENTRAL 4.905.776,00 343.404,00 24.529,00 490.578,00 392.462,00 6.156.749,00 4. VALE DO CURU E ARACATIAÇU 4.753.744,00 332.762,00 23.769,00 475.374,00 380.300,00 5.965.949,00 5. SERTÕES DE CANINDÉ 3.677.508,00 256.726,00 18.338,00 367.751,00 293.401,00 4.613.724,00 6. SOBRAL 3.313.984,00 231.979,00 16.570,00 331.398,00 265.119,00 4.159.050,00 CUSTO TOTAL 31.863.992,00 2.168.435,00 149.634,00 3.211.617,00 2.606.322,00 40.000.000,00

7. CRONOGRAMA FÍSICO DE EXECUÇÃO

Considerando somente os dias trabalhados em campo, o trabalho foi dimensionado para ser executado em 24 (vinte e quatro) meses, a contar da data da publicação oficial do referido Convênio.

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Referências

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