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DATA DE APROVAÇÃO: DD / MM / AAAA PRESIDENTE/VICE-PRESIDENTE/VOGAL DO CD

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DATA DE APROVAÇÃO: DD / MM / AAAA

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DATA DE APROVAÇÃO: 13 / 11 / 2014 VICE-PRESIDENTE

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Norma Técnica de Inventário de Estrutura da Propriedade

EMISSOR DGPF/Divisão de Gestão Florestal IE/001/2014 - Versão nº 1

DATA DA VERSÃO 12 / 11/ 2014

ENTRADA EM VIGOR 13 / 11 / 2014

DATA DE APROVAÇÃO: 13 / 11 / 2014

VICE-PRESIDENTE 1/7

ÍNDICE

1. Regras mínimas de elaboração do IEP ... 3 2. Orientações para casos particulares ... 5 3. Definições ... 6

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Norma Técnica de Inventário de Estrutura da

Propriedade

EMISSOR DGPF/Divisão de Gestão Florestal IE/001/2014 - Versão nº 1

DATA DA VERSÃO 12 / 11 / 2014

ENTRADA EM VIGOR 13 / 11 / 2014

DATA DE APROVAÇÃO: 13 / 11 / 2014

VICE-PRESIDENTE 2/7

R

EGIME DE CRIAÇÃO DE

Z

ONAS DE

I

NTERVENÇÃO

F

LORESTAL

(ZIF)

E PRINCÍPIOS REGULADORES DO SEU FUNCIONAMENTO E EXTINÇÃO

O Decreto-Lei n.º 127/2005, de 5 de agosto, com a redação que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei n.º 27/2014, de 18 de fevereiro, atribui ao ICNF, I.P., pela alínea j) do seu artigo 3.º, a incumbência de estabelecer as normas técnicas necessárias ao enquadramento do processo de realização do “inventário da estrutura da propriedade”.

Assim, em cumprimento daquela disposição legal, o Conselho Diretivo do ICNF, I.P., determina o seguinte:

I

NVENTÁRIO DE

E

STRUTURA DA

P

ROPRIEDADE

O “Inventário da estrutura da propriedade” (adiante designado como IEP) consiste na “representação cartográfica dos prédios e identificação dos respetivos titulares na área dos aderentes à escala adequada, de acordo com as normas técnicas estabelecidas pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P. (ICNF, I.P.) ”.

Na fase de consulta pública do processo de criação de uma ZIF, no caso de, na área onde se vai implantar a futura ZIF, estar disponível, total ou parcialmente, o respetivo cadastro geométrico, o núcleo fundador deve disponibilizá-lo para consulta ao ICNF, I.P., com a identificação dos prédios dos aderentes e dos não aderentes (conforme dispõe a alínea d) do n.º 1 do artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 127/2005, de 5 de agosto, na sua atual redação).

Nas situações em que não exista cadastro geométrico, o núcleo fundador/entidade gestora deve garantir, pelo menos para os prédios cujos titulares são aderentes, a execução do levantamento da configuração geométrica do prédio com a regularização dos respetivos registos de titularidade cadastral.

No âmbito do estabelecido na alínea i) do n.º 1 do artigo 15.º do Decreto-Lei n.º 127/2005, de 5 de agosto, cabe à entidade gestora promover a regularização do IEP e bem assim a regularização dos respetivos registos de titularidade.

Sempre que possível, a realização do IEP deve obedecer às normas definidas pela autoridade nacional de cadastro predial. Para os casos em que tal não seja possível e no sentido de criar condições para que o objetivo seja atingido de forma gradual, optou-se por estabelecer um quadro normativo mais simples que, embora não permitindo o rigor do “cadastro”, permite a obtenção de informação estruturante para as ZIF, bem como a obtenção de dados de natureza cadastral.

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Norma Técnica de Inventário de Estrutura da

Propriedade

EMISSOR DGPF/Divisão de Gestão Florestal IE/001/2014 - Versão nº 1

DATA DA VERSÃO 12 / 11 / 2014

ENTRADA EM VIGOR 13 / 11 / 2014

DATA DE APROVAÇÃO: 13 / 11 / 2014

VICE-PRESIDENTE 3/7

1. REGRAS MÍNIMAS DE ELABORAÇÃO DO IEP

Estabelecem-se de seguida as regras mínimas para a elaboração do IEP para efeitos de ZIF: 1.1. O levantamento da configuração geométrica é entregue sob forma de ficheiro único; 1.2. O ficheiro deve conter a totalidade dos prédios aderentes e ser disponibilizado em

formato “shapefile” (.shp).

1.3. O limite de cada prédio é representado por um único polígono, não sendo necessária a individualização de parcelas. O levantamento deverá ter associado um rigor mínimo de 100 m2;

1.4. Sempre que existirem marcos, os mesmos devem estar assinalados como pontos e identificados no ficheiro a entregar;

1.5. Sempre que a um prédio se encontre associado mais do que uma declaração de titularidade, deve o mesmo ser referenciado como se tratando de compropriedade, identificando-se os respetivos titulares;

1.6. Não são aceitáveis polígonos abertos ou com erros de fecho, sendo indispensável que as relações topológicas entre elementos estejam corretamente estabelecidas (por exemplo: ausência de sobreposições entre polígonos).

1.7. A tabela de atributos associada à shapefile, inclui necessariamente os 12 campos de preenchimento obrigatório, abaixo descritos e com a seguinte estrutura:

Tabela 1 – Campos de preenchimento obrigatório

Nome do Campo Tipo Descrição

AreaPred Numérico Área do prédio expressa em metros

quadrados (m2). Número inteiro.

PerPred Numérico Perímetro do prédio expresso em metros

lineares (m). Número inteiro.

RegPred Texto

Número de registo do prédio na conservatória do registo predial com indicação da respetiva Conservatória e do livro e folha (ou ficha).

Metodo Texto Indicação do método utilizado para o

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Norma Técnica de Inventário de Estrutura da

Propriedade

EMISSOR DGPF/Divisão de Gestão Florestal IE/001/2014 - Versão nº 1

DATA DA VERSÃO 12 / 11 / 2014

ENTRADA EM VIGOR 13 / 11 / 2014

DATA DE APROVAÇÃO: 13 / 11 / 2014

VICE-PRESIDENTE 4/7

Nome do Campo Tipo Descrição

do prédio.

RigorMet Texto Rigor com que foi feito o levantamento.

NumMatr Texto

Número de inscrição matricial do prédio, com referência à respetiva freguesia e aos serviços de finanças.

DICOFRE Numérico Código DICOFRE (distrito, concelho,

freguesia).

TipoTit Texto

Tipo de titular: Único ou em Compropriedade. Campo de texto com 1 carater (U ou C)

Titular Texto

Designação do titular do prédio : Pessoa ou pessoas, singulares ou coletivas, públicas ou privadas, proprietárias do prédio, no todo ou em regime de compropriedade

NIFTit Numérico NIF da entidade titular do prédio.

NomeZIF Texto Nome da ZIF

ID_ZIF Texto

Identificador da ZIF: Nº de registo no ICNF, I.P. da ZIF, precedido de PTZIF. Campo de texto com 9 carateres, exemplo: PTZIF001 1.8. O ficheiro vetorial é acompanhado, em formato digital, dos respetivos elementos

informativos, de acordo com o Perfil Nacional de Metadados de Informação Geográfica (Perfil MIG), divulgado e acessível no sítio da Internet da Direção-Geral do Território;

1.9. Para efeitos de controlo das versões, o ficheiro a entregar deve indicar o nome, a versão e a respetiva data de conclusão, da seguinte forma: IEP_PTZIF[nº de registo

ICNF]_v[nº da versão1,2,3…]_data[ddmmaaaa].shp);

1.10. A produção e entrega do IEP deve estar de acordo com o sistema de referência de coordenadas EPSG 3763, isto é, ETRS89/ PT- TM06, com o enquadramento

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Norma Técnica de Inventário de Estrutura da

Propriedade

EMISSOR DGPF/Divisão de Gestão Florestal IE/001/2014 - Versão nº 1

DATA DA VERSÃO 12 / 11 / 2014

ENTRADA EM VIGOR 13 / 11 / 2014

DATA DE APROVAÇÃO: 13 / 11 / 2014

VICE-PRESIDENTE 5/7

administrativo da Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP), em vigor à data de entrega do IEP;

1.11. O levantamento dos limites dos prédios deve ser efetuado no terreno com recurso a GPS e/ou com apoio em fotografia aérea ortoretificada;

1.12. Sempre que possível, os limites devem ser definidos com base na localização dos marcos de propriedade existentes no terreno. Todos os marcos de propriedade devem fazer parte dos ficheiros, identificando-os, não podendo ser eliminados; 1.13. Caso não existam marcos, no levantamento efetuado com GPS a distância entre

pontos deve ser de aproximadamente 2,5 m, exceto em segmentos de reta;

1.14. Quando a estrema de um prédio corresponder a um limite administrativo, devem ser considerados os limites administrativos oficiais, nomeadamente os definidos na CAOP.

1.15. No caso de um prédio pertencer a duas ou mais freguesias ou concelhos, este será referenciado na freguesia em que tiver maior área.

2. ORIENTAÇÕES PARA CASOS PARTICULARES

Sempre que no levantamento da configuração geométrica do prédio se registar a presença de um ou mais dos casos particulares adiante mencionados, adotar-se-ão os procedimentos seguintes:

Talude Natural

A estrema será recolhida pelo limite inferior do talude.

Linha de água navegável, flutuável ou com influência de marés

A estrema será recolhida pela linha que limita o curso de água.

Linha de água não navegável, nem flutuável e sem influência de marés

A estrema será recolhida pelo eixo da linha de água.

Via rodoviária em zona plana

Quando a estrema não esteja demarcada com marcos de propriedade, será recolhida pelo limite exterior da via (englobando esta a berma e/ou o passeio).

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EMISSOR DGPF/Divisão de Gestão Florestal IE/001/2014 - Versão nº 1

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ENTRADA EM VIGOR 13 / 11 / 2014

DATA DE APROVAÇÃO: 13 / 11 / 2014

VICE-PRESIDENTE 6/7

Via rodoviária em zona com declive

Quando a estrema não esteja demarcada com marcos de propriedade, será recolhida pelas arestas superiores das áreas escavadas ou das arestas inferiores do talude dos aterros.

Via ferroviária em zona plana

Quando a estrema não esteja demarcada com marco de propriedade, será recolhida através de pontos que distam 1,5 metros da aresta exterior dos carris externos da via.

Via ferroviária em zona com declive

Quando a estrema não esteja demarcada com marco de propriedade, quando a área de implantação da linha férrea seja constituída pelas faixas de terreno demarcadas pelas arestas superiores das áreas escavadas ou pelas arestas inferiores do talude dos aterros em que os carris se encontram colocados, a estrema será recolhida pelo limite da área de implantação da linha férrea.

Canal ou vala hidráulica

Quando a estrema não esteja demarcada com marcos de propriedade ou delimitada de outra forma, a estrema será recolhida pelo levantamento de pontos que distam 10 metros da linha que delimita o leito das águas.

Canal ou vala

Quando a estrema não esteja demarcada com marcos de propriedade ou delimitada de outra forma que permita verificar que a vala pertence a um prédio, a estrema será recolhida pelo eixo da vala.

Muros, sebes e vedações

Quando o muro, sebe ou vedação, seja comum a dois prédios, a estrema é representada através de uma linha traçada pelo meio desse mesmo muro, sebe ou vedação. Quando o muro, sebe ou vedação pertença a um único prédio, a estrema será recolhida pelo limite exterior da estrutura em causa.

3. DEFINIÇÕES

Para efeitos de aplicação da presente norma técnica, entende-se por:

Área do prédio

Medida da superfície delimitada pelas respetivas estremas, sendo calculada sobre o plano cartográfico em metros quadrados;

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Propriedade

EMISSOR DGPF/Divisão de Gestão Florestal IE/001/2014 - Versão nº 1

DATA DA VERSÃO 12 / 11 / 2014

ENTRADA EM VIGOR 13 / 11 / 2014

DATA DE APROVAÇÃO: 13 / 11 / 2014

VICE-PRESIDENTE 7/7

Configuração geométrica do prédio1

Representação cartográfica das estremas de um prédio, unidas através de uma linha poligonal fechada, obtida por processos diretos de medição ou de observação da superfície terrestre (cfr. alínea f do artigo 6º do DL nº. 65/2011 de 16 de Maio)

Conversão em cadastro predial

Conjunto de procedimentos de transformação em cadastro predial dos dados referentes ao cadastro geométrico da propriedade rústica, bem como da informação de natureza cadastral

Estrema1

Linha imaginária delimitadora do prédio, a qual pode estar materializada no terreno;

Localização geográfica do prédio1

Localização do prédio resultante do posicionamento das suas estremas, nos sistemas de referência e de coordenadas retangulares oficiais, definidas pela DGT

Marco de propriedade1

Sinal de demarcação identificador do limite do prédio

Ponto de estrema2

Ponto que coincide com limite de prédio, mas que não se encontra materializado no terreno por qualquer sinalização

Prédio1

Parte delimitada do solo juridicamente autónoma, abrangendo as águas, plantações, edifícios e construções de qualquer natureza nela incorporados ou assentes com carácter de permanência.

Titulares cadastrais1

Pessoa ou pessoas, singulares ou coletivas, públicas ou privadas, proprietárias do prédio, no todo, em parte ou em regime de propriedade horizontal, os detentores de posse correspondente ao exercício do direito de propriedade, bem como, no caso dos baldios, os compartes

1

Conceitos segundo o DL nº. 65/2011, de 16 de Maio.

2 Definição constante das “Especificações Técnicas - Instituto Geográfico Português, Operação da Execução de Cadastro Predial, Versão 2.2 de 09/01/2009”.

Referências

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