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Revisão de Cenário Brasil

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Academic year: 2021

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novembro de 2014

Ajustes mínimos à frente

• A retomada do crescimento econômico depende de ajustes macroeconômicos.

• Em nosso cenário, esperamos um conjunto de ajustes mínimos, necessários para evitar a deterioração da economia, mas insuficientes para uma retomada vigorosa do crescimento. Para 2014, alteramos nossa projeção de crescimento do PIB para 0,2% (anteriormente, 0,1%). Para 2015, ajustamos nossa projeção para 1,1% (anteriormente, 1,3%), apesar de reconhecermos riscos de baixa relacionados à possibilidade de racionamento de energia, aos preços de commodities e à capacidade de execução da agenda de ajustes necessários para evitar a deterioração.

• Revisamos nossa projeção para o superávit primário convencional de 2014 de 0,5% para 0,2% do PIB, e para o superávit primário recorrente de -0,2% para -0,4% do PIB. Para evitar a deterioração econômica, o governo deve realizar um ajuste fiscal a fim de estancar e reverter a queda observada no superávit primário. Para 2015, esperamos um ajuste fiscal significativo, que leve o superávit primário oficial para 1,2% do PIB – uma tarefa que requer a recomposição de alíquotas desoneradas, como a CIDE e o IPI, e a criação/reedição de novos impostos; um maior controle sobre os gastos de seguro-desemprego e previdência; um corte nos investimentos públicos e um esforço maior por parte dos governos regionais. • Esperamos que o cenário internacional de dólar mais forte e de preços de commodities em baixa, que vem pressionando o real e outras moedas desde agosto, persista adiante. Diante disso, alteramos a nossa projeção de taxa de câmbio para 2,50 reais por dólar em 2014, e para 2,70 reais por dólar em 2015.

• Projetamos alta de 6,5% para o IPCA deste ano, 0,6 ponto percentual acima do apurado no ano passado (5,9%). Em termos desagregados, prevemos alta de 6,8% dos preços livres e de 5,2% dos preços administrados. Para 2015, elevamos ligeiramente a projeção para o IPCA de 6,4% para 6,5%, com altas de 6,3% dos preços livres e de 7,2% dos preços administrados. O ajuste na projeção para 2015 baseou-se na incorporação do impacto de um câmbio mais depreciado, em parte compensado por preços menores de commodities e pelos efeitos de uma taxa básica de juros mais elevada.

• Em sua reunião de outubro, o Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil (Copom) surpreendeu com a decisão de elevar a taxa de juros básica (Selic) em 0,25 p.p., para 11,25% ao ano. Para a frente, acreditamos que a Selic alcance 12% no começo de 2015. O objetivo é garantir que a inflação fique sobre controle, diante da depreciação do câmbio e necessidade de ajuste de preços administrados.

A retomada do crescimento econômico

depende de ajustes macroeconômicos

A necessidade de ajustes macroeconômicos deve ditar a política econômica nos próximos meses. Esperamos ajustes mínimos na política econômica para evitar a deterioração da economia. As contas externas, medidas pelo déficit em conta corrente, ainda permanecem em níveis desconfortáveis, apesar da fraqueza da demanda interna. Se a deterioração das contas fiscais persistir, a exemplo da queda contínua do superávit primário desde 2012, haverá riscos relevantes para a economia. A pressão inflacionária perdura devido ao ajuste de preços relativos (taxa de câmbio e preços administrados), o que requer vigilância para evitar efeitos de segunda ordem. Um novo ciclo de aperto monetário aparentemente se iniciou com a reunião do Copom de 29 de outubro.

Em nossas projeções abaixo, pressupomos que o

governo vai prosseguir com os ajustes

necessários e suficientes para evitar a

deterioração da economia. Entretanto, nossas projeções não incorporam ajustes e reformas que permitam uma retomada vigorosa do crescimento na economia.

O cenário de ajustes mínimos é uma necessidade. No passado, o governo já precisou mudar de rota quando suas escolhas originais não produziram os resultados desejados – como demonstrado nas concessões de aeroportos e rodovias, ou nos reajustes de tarifas de eletricidade neste ano. Agora é fundamental um ajuste fiscal suficiente para evitar o rebaixamento da classificação de risco do Brasil. É também necessário permitir um realinhamento de preços relativos favorecendo os preços administrados e bens transacionáveis, enquanto a política monetária

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se mantém atenta aos compromissos do regime de metas de inflação.

Ajustes profundos na economia são necessários para retomar um crescimento vigoroso, mas requerem custos elevados no curto prazo. Os formuladores de política enfrentam difíceis trade-offs entre objetivos conflitantes. Por exemplo, um aumento nos impostos indiretos que incidem sobre o consumo de combustíveis contribuiria para o esforço de ajuste fiscal. Entretanto, seu impacto sobre o índice de preços ao consumidor poderia causar o rompimento do teto da meta de inflação, limitando o espaço para um aumento nos preços de combustíveis na refinaria que beneficiaria a Petrobras. Quanto maior a depreciação do real, mais difícil se torna esse trade-off, pois a moeda mais fraca aumenta o desalinhamento do preço doméstico dos combustíveis relativamente ao preço internacional.

Fiscal: Revisamos nossa projeção para o

superávit primário oficial do ano de 0,5%

para 0,2% do PIB, e a nossa estimativa de

superávit primário recorrente de -0,2%

para -0,4% do PIB.

O setor público registrou um déficit primário de R$ 25,5 bilhões em setembro (nossa projeção e o consenso do mercado eram um déficit de R$ 12,5 bilhões). A surpresa negativa resultou de déficits de R$ 21 bilhões do governo central, R$ 3,1 bilhões dos governos regionais e R$ 1,4 bilhão das empresas estatais. No acumulado do ano até setembro, o setor público acumula déficit primário de R$ 15,3 bilhões. Acumulado em doze meses, o superávit primário oficial recuou de 0,9% para 0,6% do PIB, e a nossa estimativa de superávit primário recorrente (que exclui receitas e despesas atípicas) caiu de 0,1% para -0,5% do PIB.

As principais surpresas em relação à nossa projeção se devem à aceleração significativa dos gastos discricionários (investimento e outras despesas de custeio) e ao elevado déficit dos governos regionais. A receita total do governo central está relativamente estável em termos reais neste ano, enquanto a despesa acumula alta de 5,3%. Logo, a queda no superávit primário se dá tanto por causa do impacto da desaceleração da atividade econômica e das desonerações tributárias sobre a receita quanto pela postura fiscal ainda expansionista do lado da despesa. A tabela abaixo mostra que a

despesa do governo central acumulada em 12 meses está em alta de 0,7 p.p. do PIB neste ano. As outras despesas de custeio e capital, linhas com maior flexibilidade para ajustes no curto prazo, contribuíram com alta de 0,6 p.p. do PIB.

Superávit primário segue em queda

Fonte: Banco Central, Itaú

A dívida líquida permanece estável devido à depreciação cambial, mas a dívida bruta segue em alta. O déficit nominal do setor público acumulado em 12 meses subiu de 4,0% em agosto para 4,9% em setembro, em razão da queda no superávit primário e do aumento nas despesas de juros, que passou de 5,0% para 5,5% do PIB. A despesa de juros sofreu o impacto de um resultado desfavorável de R$ 18,4 bilhões nas operações de swap cambial. A dívida líquida do setor público ficou estável como proporção do PIB (35,9%), porque o ajuste patrimonial favorável resultante da depreciação do câmbio compensou o efeito do déficit nominal. Esse efeito é pontual e, dado o baixo nível do superávit primário, a tendência da dívida líquida deve ser de alta à frente. A dívida bruta do governo geral subiu de 60,1% em agosto para 61,7% do PIB em setembro.

À luz dos resultados recentes, revisamos nossa projeção para o superávit primário oficial do ano de 0,5% para 0,2% do PIB, e a nossa estimativa de superávit primário recorrente (que exclui receitas e despesas não recorrentes) de -0,2% para -0,4% do PIB. Essas projeções contam com uma desaceleração das despesas discricionárias nos últimos meses do ano, alguma recuperação na arrecadação tributária e cerca de R$ 20 bilhões de receitas não recorrentes no último trimestre do ano.

0,6% -0,5% -1% 0% 1% 2% 3% 4% 5%

set-08 set-09 set-10 set-11 set-12 set-13 set-14

% PIB 12M

Oficial

Recorrente (exclui receitas e despesas atípicas)

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Para 2015, esperamos um ajuste fiscal significativo, que leve o superávit primário oficial para 1,2% do PIB. Esse cenário conta com: (1) crescimento do PIB de 1,1%; (2) recomposição de alíquotas desoneradas como a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e a criação/reedição de novos impostos; (3) um maior

controle sobre gastos de seguro-desemprego e previdência; (4) um corte nos investimentos públicos; e (5) um esforço maior por parte dos governos regionais.

Pressões para maior depreciação do real

adiante

Seguindo um movimento de apreciação global do dólar, o real se depreciou aproximadamente 12% desde o final de agosto, saindo do patamar de 2,25 reais por dólar para próximo de 2,55 reais por dólar. Os últimos meses foram marcados por dados mais fortes sobre a economia norte-americana e pelas perspectivas de aumento de juros nos Estados Unidos no próximo ano. Soma-se a isso a queda de preços de commodities, que pressionou as moedas de países exportadores desses produtos, entre elas o real. Esperamos que o cenário global de dólar forte persista daqui para a frente e que os preços das principais commodities em 2015 fiquem em média abaixo dos observados em 2014. Incorporando esses acontecimentos mais recentes e os últimos movimentos das moedas, revisamos nossa projeção para o câmbio. Mantemos nossa projeção de real mais desvalorizado nos próximos anos, embora em patamar maior do que em nosso último cenário. Para o fim de 2014, projetamos taxa de câmbio de 2,50 reais por dólar (ante 2,40) e, para o fim de 2015, projetamos 2,70 reais por dólar (ante 2,50).

A balança comercial teve déficit em outubro de US$ 1,2 bilhão. A queda de preços das principais commodities exportadas pelo Brasil e a economia em ritmo fraco em parceiros comerciais importantes para o Brasil têm exercido pressão sobre as exportações, que, no ano, já acumulam queda de 4,2%. Para 2014,

incorporamos os últimos dados mais fracos e reduzimos a projeção de superávit comercial de US$ 2,5 bilhões para saldo comercial nulo (US$ 0 bilhão). Para 2015, acreditamos que a balança comercial deve mostrar alguma melhora em função do câmbio mais depreciado e de alguma recuperação da economia mundial (projetamos um superávit de US$ 7,2 bilhões).

Déficit comercial e de serviços pressionam a conta corrente

Fonte: BCB, Itaú

O déficit em conta corrente acumulado em 12 meses alcançou 3,7% do PIB em setembro. No mês, o déficit em conta corrente somou US$ 7,9 bilhões, pressionado pela contribuição negativa tanto

-15 -13 -11 -9 -7 -5 -3 -1 1 3 5

mar-13 jun-13 set-13 dez-13 mar-14 jun-14 set-14 Saldo comercial

Serviços Rendas

Trans. unilaterais correntes

Saldo em conta corrente

Bilhões de dólares

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da balança comercial quanto da conta de serviços. Revisamos a nossa projeção de déficit em conta corrente em 2014 de US$ 82 bilhões para US$ 84 bilhões e, em 2015, de US$ 77 bilhões para US$ 76 bilhões. Do lado do financiamento, os fluxos de investimento estrangeiro direto (IED) continuam fortes no ano, apesar de terem mostrado alguma moderação no último mês (US$ 4,2 bilhões). Com base nos dados mais recentes, revisamos a nossa projeção de IED para US$ 62 bilhões em 2014 (ante US$ 60 bilhões).

Copom volta a elevar os juros, tamanho

do ajuste depende do câmbio

O BC começou um ciclo de alta que não será interrompido este ano. Acreditamos que a Selic alcance 12% no começo do ano. O objetivo é garantir que a inflação fique sobre controle, diante da depreciação do câmbio e necessidade de ajuste de preços administrados.

O Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil (Copom) elevou a taxa de juros básica (Selic) em 0,25 p.p., para 11,25% ao ano em sua reunião de outubro. A decisão surpreendeu os mercados e foi dividida: cinco membros votaram pela elevação dos juros, enquanto três membros votaram pela manutenção da taxa Selic em 11,00%.

No comunicado que acompanhou a decisão e na ata da reunião, o Copom afirmou que a intensificação do ajuste de preços relativos tornou o balanço de riscos menos favorável. Para o Copom, a inflação segue em patamares elevados, em parte, pela ocorrência de “ajustes de preços relativos na economia – realinhamento dos preços domésticos em relação aos internacionais e realinhamento dos preços administrados”. Desde sua última reunião, em setembro, o Copom observa que houve uma “intensificação” destes ajustes, que levaram a uma piora do balanço de riscos para a inflação. A nosso ver, esta é a razão que levou o Copom a retomar o ciclo de alta de juros.

Acreditamos que a percepção de “intensificação do ajuste de preços relativos” se refere principalmente à depreciação recente da taxa de câmbio. De fato, a taxa de câmbio considerada pelo Copom para as projeções de inflação passou de 2,25 reais por dólar na ata de setembro para 2,50 reais por dólar na ata da reunião de outubro.

O cenário de inflação está condicionado também à política fiscal. Na ata, o Copom afirmou ainda que

identifica “evidências de estímulos fiscais na composição da demanda agregada este ano”. Mas afirma que “o balanço do setor público tende a se deslocar para a zona de neutralidade” no horizonte relevante de política monetária. O Copom ressalta que seu cenário central para a inflação tem, por hipótese, esta trajetória.

O Copom afirmou que a decisão de elevar os juros visa garantir, “a um custo menor”, a queda da inflação nos próximos anos. Desta forma, o Copom sinaliza que está agindo preventivamente: um ajuste mais rápido - e possivelmente menor - dos juros agora evitaria um esforço maior de política monetária no futuro para manter a inflação dentro do intervalo da meta.

Três membros do Copom votaram por manter os juros estáveis “neste momento”, argumentando que há incerteza quanto à manutenção e persistência dos ajustes de preços relativos. Isto sugere que não houve discordância no Copom quanto à necessidade de aumento de juros nas condições atuais, mas sim que parte do Copom queria ter mais certeza que a depreciação cambial já ocorrida é persistente antes de decidir por elevar os juros.

Para frente, esperamos que a alta de juros se prolongue ao ritmo atual, levando a Selic até 12% no primeiro trimestre de 2015. Mas o Copom está “especialmente vigilante”, deixando a porta aberta para eventualmente acelerar o passo. Nosso cenário-base prevê a taxa de câmbio em 2,50 reais por dólar no final deste ano. Nestas circunstâncias, o Copom deve seguir aumentando a taxa Selic ao ritmo atual levando a Selic até 12% ao ano. No entanto, o Copom alertou que está “especialmente vigilante”, o que, a nosso ver, sinaliza que ele pode aumentar o ritmo de alta de juros caso a taxa de câmbio siga depreciando de forma significativa nas próximas semanas.

Atividade

segue

fraca,

projetamos

crescimento do PIB de 0,2% em 2014

Os dados recentes têm demonstrado uma recuperação ainda insuficiente das contrações nos dois primeiros trimestres. Após a queda acentuada em diversos índices de atividade econômica em junho, a atividade econômica retomou uma taxa de expansão positiva na margem em julho e agosto, e possivelmente até setembro. Nosso índice de difusão (baseado em um conjunto amplo de dados, incluindo,

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entre outros, a confiança de empresários e consumidores, as vendas no varejo e a demanda por crédito) mostrou aumento de cerca de 60% dos seus indicadores em julho, permaneceu com aumento semelhante em agosto (56%) e deve ficar próximo desse nível em setembro.

Conjunto amplo de dados mostra recuperação moderada

Fonte: Itaú

A produção industrial contraiu 0,2% em setembro. Assim, interrompe-se a sequência de dois aumentos consecutivos desde o fim da Copa do Mundo, e a produção industrial ainda se encontra 0,4% abaixo de seu nível de maio (pré-Copa). Com esse resultado, a produção industrial fechou o terceiro trimestre com recuo de 0,2% ante o anterior, após ajuste sazonal. A retomada no setor de serviços também tem decepcionado. As vendas no varejo ampliado (incluindo veículos e materiais de construção) recuaram 0,4% em agosto ante julho, após ajuste sazonal. No conceito restrito, houve aumento de 1,1%, que praticamente apenas compensou a queda de 1,0% no mês anterior. Em ambos os conceitos, as vendas permanecem em baixo patamar e devem ter crescimento negativo no terceiro trimestre.

No curto prazo, os fundamentos econômicos impõem obstáculos a uma retomada mais robusta

da atividade econômica. A confiança dos

consumidores e empresários segue em baixo patamar, apesar da pequena melhora na confiança dos empresários da indústria, serviços e comércio em outubro. A geração de empregos tem sido baixa nos últimos meses, e os estoques na indústria permanecem altos, refletindo que ainda devem ocorrer

ajustes na oferta nos próximos meses. Pelo lado da demanda, o crescimento da massa salarial tem arrefecido e deve limitar o crescimento do consumo adiante.

Produção industrial decepciona em setembro

Fonte: IBGE, Itaú

Alteramos nossa projeção de crescimento do PIB em 2014 para 0,2% (anteriormente, 0,1%). Para o terceiro trimestre, em linha com os indicadores coincidentes, revisamos nossa projeção de crescimento para 0,2% ante o trimestre anterior, após ajuste sazonal. Para o quarto trimestre, esperamos um novo crescimento de 0,3%, a despeito de uma herança estatística mais favorável.

Para 2015, revisamos nossa projeção de

crescimento para 1,1% em 2015 (anteriormente, 1,3%). Esperamos que uma boa parte desse crescimento se deva ao retorno à normalidade do investimento, além da contribuição significativa da demanda externa. Entretanto, ressaltamos riscos baixistas associados à possibilidade de piora na situação hídrica e de racionamento de energia, à queda mais profunda no preço de commodities e a dificuldades na execução da agenda de ajustes necessários da política econômica.

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90%

mar-07 jun-08 set-09 dez-10 mar-12 jun-13 set-14 Nível MM3M 80 84 88 92 96 100 104 108

set-08 set-09 set-10 set-11 set-12 set-13 set-14 Nível

Média móvel de 3 meses

Produção industrial, índice com ajuste sazonal

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Recuperação moderada do PIB em 2015

Fonte: IBGE, Itaú

A taxa de desemprego voltou a recuar em setembro. Continuando uma tendência recente, a queda no desemprego decorreu do recuo acentuado na população economicamente ativa (PEA), que compensou o recuo no emprego. A taxa de participação (razão entre a PEA e a população em idade ativa) ficou, em média, em 55,8% de maio a setembro deste ano. Ainda que esse patamar seja consideravelmente mais baixo que em 2013 (57,1%), observamos uma desaceleração da queda da PEA. Considerando-se a trajetória recente de queda no emprego, esperamos um aumento moderado da taxa de desemprego, caso a PEA volte a crescer. Assim, mantemos nossa projeção de que a taxa de desemprego deverá atingir 5,4% em dados dessazonalizados ao fim de 2014 (4,6% na série sem ajuste).

O mês de outubro foi marcado por baixíssima incidência de chuvas no País, levando a uma geração sazonalmente fraca de energia pelas hidrelétricas. Olhando adiante, o fenômeno que impediu a chegada das chuvas às regiões centrais do Brasil deixou de ocorrer, de modo que o mês de novembro deve trazer o início efetivo do período chuvoso. Mesmo assim, ainda vislumbramos a perspectiva de uso elevado das térmicas por um período prolongado e riscos de racionamento em 2015.

Estabilização da taxa de participação

Fonte: IBGE,Itaú

Desemprego permanece baixo

Fonte: IBGE,Itaú

O crédito livre segue fraco. Em setembro, a média diária das concessões de crédito livre caiu 2,1% em termos reais e com ajuste sazonal frente ao mês anterior. O saldo de crédito livre intensificou sua queda (em relação ao mesmo mês do ano anterior em termos reais) para 1,9% (-1,5% em agosto). O saldo de crédito direcionado teve recuperação: seu crescimento real anual passou de 11,7% para 13,0%. Essa recuperação foi causada pelo crédito direcionado PJ, cujo crescimento passou de 6,6% em agosto para 9,4% em setembro, na mesma comparação. O crédito direcionado PF seguiu em desaceleração (de 19,0% para 18,1%). A inadimplência do sistema caiu de 3,1% para 3,0% com a contribuição da inadimplência do crédito direcionado PF, que passou de 1,8% para

-0,2% -0,6% 0,2% 0,3% 0,4% 0,4% 0,4% 0,4% -1,0% -0,5% 0,0% 0,5% 1,0% 1,5% 2,0% 2,5% 20 12 .I 20 12 .II 20 12 .III 20 12 .IV 20 13 .I 20 13 .II 20 13 .III 2 0 1 3 .IV 20 14 .I 20 14 .II 20 14 .III 20 14 .IV 20 15 .I 20 15 .II 20 15 .III 20 15 .IV Realizado Projeção variação trimestral dessazonalizada 55,0 55,5 56,0 56,5 57,0 57,5 58,0 58,5

set-08 set-10 set-12 set-14

nível dessazonalizado % Taxa de participação Média mai-set/14 4 5 6 7 8 9 10 11

set-04 set-06 set-08 set-10 set-12 set-14 %, com ajuste sazonal

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1,6%. A inadimplência do crédito direcionado PJ e do crédito livre permaneceram estáveis.

Protejamos alta ao redor de 6,5% para o

IPCA neste ano e no próximo

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,42% em outubro, após alta de 0,57% no mês anterior. O resultado do índice veio um pouco abaixo da nossa previsão (0,45%) e do piso das expectativas de mercado (0,44%). Os preços livres do IPCA subiram 0,43%, enquanto os preços administrados mostraram variação de 0,38%. As maiores contribuições de alta vieram dos grupos alimentação e bebidas, habitação e transportes. Com esse resultado, o IPCA passou a acumular alta de 5,05% no ano (ante 4,38% no mesmo período de 2013), com a taxa em 12 meses recuando para 6,59% (6,75% até setembro). A nossa projeção preliminar para o mês de novembro indica variação de 0,58% para o IPCA. O reajuste nos preços dos combustíveis (3% para a gasolina e 5% para o diesel, na refinaria) deve exercer um impacto de 0,08 p.p. no IPCA, distribuídos entre os meses de novembro e dezembro.

IPCA ainda perto do topo da meta

Fonte: IBGE, Itaú

O IPCA deve fechar o ano com variação de 6,5%, com altas de 0,6% em novembro e de 0,8% em dezembro. No ano passado, o IPCA havia subido 5,9%, com os preços livres subindo 7,3%, e os preços administrados, apenas 1,5%. Para os preços livres (peso de 77% no IPCA) projetamos alta de 6,8% neste ano, com uma contribuição de 5,3 p.p. no IPCA. Entre os seus principais componentes, prevemos aumento

de 6,8% da alimentação no domicílio (7,6% em 2013), e de 8,3% dos serviços (8,7% em 2013). Já para os preços administrados (peso de 23% no IPCA), projetamos variação de 5,2%, com os principais impactos de alta advindos de energia elétrica e plano de saúde. A contribuição dos preços administrados no IPCA será de 1,2 p.p., bem acima do 0,4 p.p. apurado no ano passado. Essa pressão adicional na inflação deste ano refletirá a alta de 17% nas tarifas de energia elétrica, em contraste com a queda de 15,7% em 2013.

Para 2015, elevamos ligeiramente a projeção para o IPCA de 6,4% para 6,5%. A alta na projeção levou em conta o impacto de uma taxa de câmbio mais depreciada, em parte compensado por preços menores de commodities, assim como os efeitos de uma taxa básica de juros mais elevada. Apesar do mesmo nível projetado para a inflação de 2014 e 2015, trabalhamos com uma composição diferente no próximo ano, com alta menor dos preços livres e maior dos administrados. Para os preços administrados, nossa projeção é de alta de 7,2%, com destaque para as contribuições de energia elétrica, gasolina, ônibus urbano e plano de saúde. A nosso ver, os reajustes de transporte público e de energia elétrica podem pressionar mais a inflação no início do próximo ano. As tarifas de ônibus urbano, que se encontram defasadas em algumas capitais, costumam ser reajustadas nos primeiros meses do ano. No caso da energia elétrica, a adoção do sistema de bandeiras tarifárias – que deve implicar em uma alta antecipada nas contas de luz – está programada para vigorar a partir de janeiro. Caso prevaleça a situação atual de bandeira vermelha para todas as regiões do País, o impacto previsto no IPCA de janeiro será da ordem de 0,25 p.p. Para a gasolina, o nosso cenário passou a contemplar um reajuste menor na refinaria, diante da redução da defasagem em relação aos preços externos, que deve abrir espaço para uma recomposição parcial da cobrança da Cide sobre os combustíveis. Com relação à taxa de água e esgoto, acreditamos que o programa de incentivo à redução do consumo de água da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), através da concessão de bônus, provavelmente será estendido para o próximo ano, tendo em vista os efeitos da severa estiagem que atinge o Estado e a necessidade de recuperação do nível dos reservatórios. Dessa forma, reduzimos a projeção para o subitem taxa de água e esgoto de 12% para 7%. Já para os preços livres, projetamos variação de 6,3% em 2015, com altas menores da alimentação no domicílio e dos 6,8% 6,3% 5,2% 7,2% 6,5% 6,5% 0% 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9%

dez-09 dez-10 dez-11 dez-12 dez-13 dez-14 dez-15 IPCA

Livres

Administrados

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serviços. No caso da alimentação, trabalhamos com um cenário ainda favorável para a oferta de produtos agrícolas, particularmente dos grãos, em meio à perspectiva de boas safras e de recuperação do nível global de estoques. Preços bem comportados dos grãos neste ano e no próximo devem proporcionar algum alívio no setor de proteína animal e nos derivados de trigo. Para os serviços privados, avaliamos que a desaceleração será determinada pela acomodação das condições do mercado de trabalho e do setor imobiliário, com provável moderação nos custos com salários e aluguéis.

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 0,28% em outubro, após alta de 0,20% no mês anterior. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – o componente de maior peso no IGP-M – variou 0,23%, com variação nula dos preços industriais e alta de 0,90% dos preços agrícolas. Com isso, o IGP-M apresentou alta de 2,05% no acumulado do ano, com a taxa em 12 meses recuando para 2,96% (ante 3,54% até setembro). Nossa estimativa preliminar para novembro indica alta ao redor de 0,9% para o IGP-M.

Gasolina: defasagem zera na margem

Fonte: ANP, BCB, Bloomberg

Para o ano, elevamos a projeção de 3,5% para 3,8%, diante da pressão dos preços ao produtor na margem. De todo modo, a inflação do índice geral ficará bem abaixo dos 5,5% do ano passado. A alta esperada para o IPA nos próximos dois meses refletirá os movimentos recentes de depreciação cambial e alta de alguns produtos agrícolas. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) – componente de maior peso do IGP-M – deve atingir variação de 2,4% (5,1% em 2013), com altas de 2,1% dos preços industriais e de 3,0% dos preços agrícolas. No âmbito do IPA, as maiores contribuições de baixa virão do minério de ferro e da soja. O minério de ferro, com queda prevista de 34%, será responsável por um alívio de 1,3 p.p no resultado do IGP-M no ano, ao passo que a soja, com queda prevista de 17%, deve exercer uma contribuição de -0,6 p.p. Por outro lado, as maiores pressões de alta no IPA virão de bovinos e café. Para os demais componentes, projetamos alta de 6,6% para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M), ante 5,5% em 2013, e de 6,8% para o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M), após subir 8,1% em 2013. Para o ano de 2015, projetamos alta de 5,7% para o IGP-M. 1,44 1,45 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0

nov-07 nov-08 nov-09 nov-10 nov-11 nov-12 nov-13 nov-14 Gasolina no Golfo EUA

Gasolina no Brasil

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Projeções: Brasil

Fontes: FMI, IBGE, BCB, Haver e Itaú.

Pesquisa macroeconômica – Itaú

Ilan Goldfajn – Economista-Chefe

Para acessar nossas publicações e projeções visite nosso site:

http://www.itau.com.br/itaubba-pt/pesquisa-economica/analises-economicas/

Informações Relevantes

1. Este relatório foi preparado e publicado pelo Departamento de Pesquisa Macroeconômica do Banco Itaú Unibanco S.A. (“Itaú Unibanco”). Este relatório não é um produto do Departamento de Análise de Ações do Itaú Unibanco ou da Itaú Corretora de Valores S.A. e não deve ser considerado um relatório de análise para os fins do artigo 1º da Instrução CVM n.º 483, de 6 de Julho de 2010.

2. Este relatório tem como objetivo único fornecer informações macroêconomicas, e não constitui e nem deve ser interpretado como sendo uma oferta de compra ou venda ou como uma solicitação de uma oferta de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro, ou de participação em uma determinada estratégia de negócios em qualquer jurisdição. As informações contidas neste relatório foram consideradas razoáveis na data em que o relatório foi divulgado e foram obtidas de fontes públicas consideradas confiáveis. O Grupo Itaú Unibanco não dá nenhuma segurança ou garantia, seja de forma expressa ou implícita, sobre a integridade, confiabilidade ou exatidão dessas informações. Este relatório também não tem a intenção de ser uma relação completa ou resumida dos mercados ou desdobramentos nele abordados. As opiniões, estimativas e projeções expressas neste relatório refletem a opinião atual do analista responsável pelo conteúdo deste relatório na data de sua divulgação e estão, portanto, sujeitas a alterações sem aviso prévio.] O Grupo Itaú Unibanco não tem obrigação de atualizar, modificar ou alterar este relatório e de informar o leitor. 3. O analista responsável pela elaboração deste relatório, destacado em negrito, certifica, por meio desta que as opiniões expressas neste relatório refletem, de forma precisa, única e exclusiva, suas

visões e opiniões pessoais, e foram produzidas de forma independente e autônoma, inclusive em relação ao Itaú Unibanco, à Itaú Corretora de Valores S.A. e demais empresas do Grupo. 4. Este relatório não pode ser reproduzido ou redistribuído para qualquer outra pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento por escrito do Itaú Unibanco.

Informações adicionais sobre os instrumentos financeiros discutidos neste relatório se encontram disponíveis mediante solicitação. O Itaú Unibanco e/ou qualquer outra empresa de seu grupo econômico não se responsabiliza, e tampouco se responsabilizará por quaisquer decisões, de investimento ou de outra forma, que forem tomadas com base nos dados aqui divulgados.

Observação Adicional nos relatórios distribuídos no (i) Reino Unido e Europa: Itau BBA International plc: Este material é distribuído e autorizado pelo Itau BBA International plc (Itau BBA UK)

em conformidade com o Artigo 21 do Financial Services and Markets Act 2000. O material que descreve os serviços e produtos of erecidos pelo Itaú Unibanco S.A. (Itaú) foi elaborado por aquela entidade. IBBA UK é uma subsidiária do Itaú. Itaú é uma instituição financeira validamente existente sob as leis do Brasil e membro do Grupo Itaú Unibanco. Itaú BBA International plc está sediado em The Broadgate Tower, level 20, 20 Primrose Street, London, United Kingdom, EC2A 2EW e está autorizado pela Prudential Regulation Authority e regulad o pela Autoridade de Conduta Financeira e do Prudential Regulation Authority (FRN 575225). Itaú BBA International plc Sucursal Lisboa é regulado pelo Banco de Portugal para a realização de negócios. Itaú BBA International plc tem escritórios de representação na França, Colômbia, Alemanha e Espanha que estão autorizados a realizar atividades limi tadas e as atividades de negócios realizados são regulados pelo Banque de France, Superintendencia Financiera de Colombia, Bundesanstalt fur Finanzdienstleistungsaufsicht (BaFin) e Banco de España, respectivamente. Nenhum dos referidos escritórios e subsidiárias lida com clientes de varejo. Para qualquer dúvida entre em contato com o seu gerente de relacionamento. Para mais informações acesse: www.itaubba.co.uk; (ii) EUA: A Itaú BBA USA Securities Inc., uma empresa membro da FINRA/SIPC, está distribuindo este relatório e aceita a responsabilidade pelo conteúdo do mesmo. O investidor americano que receber este relatório e desejar realizar uma operação com um dos valores mobiliários analisados neste relatório, deverá fazê-lo através da Itaú USA Securities Inc., localizada na 767 Fifth Avenue, 50th Floor, New York, NY 10153; (iii) Ásia: Este relatório é distribuído em Hong Kong pela Itaú Asia Securities Limited, autorizada a operar em Hong Kong nas atividades reguladas do Tipo 1 (operações com títulos e valores mobiliários) pela Securities and Futures Commission. A Itaú Asia Securities Limited aceita toda a responsabilidade legal pelo conteúdo deste relatório. Em Hong Kong, um investidor que desejar adquirir ou negociar os valores mobiliários abrangidos por este relatório deverá entrar em contato com a Itaú Asia Securities Limited, no endereço 29th Floor, Two IFC, 8 Finance Street - Central, Hong Kong; (iv) Japão: Este relatório é distribuído no Japão pela Itaú Asia Securities Limited - Filial de Tóquio, Número de Registro (FIEO) 2154, regulado por Kanto Local Finance Bureau, Associação: Associação dos Operadores de Títulos Mobiliários do Japão; (v) Oriente Médio: Este relatório foi distribuído pela Itaú Middle East Limited. A Itaú Middle East Limited é regulada pela Dubai Financial Services Authority e é localizada no endereço Al Fattan Currency House, Suite 305, Level 3, Dubai International Financial Centre, PO Box 482034, Dubai, Emirados Árabes Unidos. Esse material é destinado apenas para Clientes Profissionais (conforme definido pelo módulo de Condut a de Negócios da DFSA), outras pessoas não deverão utilizá-lo;

(vi) Brasil: A Itaú Corretora de Valores S.A., uma subsidiaria do Itaú Unibanco S.A., autorizada pelo Banco Central do Brasil e aprovada p ela Comissão de Valores Mobiliários brasileira, está

distribuindo este relatório. Caso haja necessidade, entre em contato com o Serviço de Atendimento a Clientes, telefones nº. 4004-3131 (capital e áreas metropolitanas) ou 0800-722-3131 (outras localidades) durante o expediente comercial, das 09h00 às 20h00. Se desejar reavaliar a solução apresentada, após a utilização destes canais, ligue para a Ouvidoria Corporativa Itaú, telefone nº. 0800 570 0011 (em dias úteis das 9h00 às 18h00), ou entre em contato por meio da Caixa Postal 67.600, São Paulo-SP, CEP 03162-971.

* Custo de uma Chamada Local

Atividade Econômica

Crescimento real do PIB - % -0,3 7,5 2,7 1,0 2,5 0,2 1,1 PIB nominal - BRL bi 3,239 3,770 4,143 4,392 4,845 5,153 5,481 PIB nominal - USD bi 1,620 2,142 2,473 2,247 2,243 2,206 2,101 População (milhões de hab.) 193,5 195,5 197,4 199,2 201,0 202,8 203,8 PIB per capita - USD 8,371 10,956 12,529 11,277 11,157 10,881 10,312 Taxa de desemprego - média anual 8,1 6,7 6,0 5,5 5,4 5,0 5,6 Inflação

IPCA - % 4,3 5,9 6,5 5,8 5,9 6,5 6,5

IGP–M - % -1,7 11,3 5,1 7,8 5,5 3,8 5,7

Taxa de Juros

Selic - final do ano - % 8,75 10,75 11,00 7,25 10,00 11,50 12,00 Balanço de Pagamentos

BRL / USD - dez 1,75 1,69 1,84 2,08 2,36 2,50 2,70

Balança comercial - USD bi 25,3 20,1 29,8 19,4 2,6 0,0 7,2 Conta corrente - % PIB -1,5 -2,2 -2,1 -2,4 -3,6 -3,8 -3,6 Investimento estrangeiro direto - % PIB 1,6 2,3 2,7 2,9 2,9 2,8 2,7 Reservas internacionais - USD bi 239 289 352 379 376 364 352 Finanças Públicas

Resultado primário - % do PIB 2,0 2,7 3,1 2,4 1,9 0,2 1,2 Resultado nominal - % do PIB -3,3 -3,3 -2,6 -2,5 -3,3 -5,4 -5,0 Dívida pública líquida - % do PIB 42,1 39,1 36,4 35,3 33,6 37,0 38,7

2013

2011

2012

Referências

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