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2) Entidade integrante do terceiro setor é sinônimo de entidade paraestatal.

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Sumário

DICAS MARÇO 2019 SEMANA 2 ... 1

ADMINISTRATIVO ... 1

SIMULADO - TERCEIRO SETOR (MARÇO 2019) ... 1

PROCESSO CIVIL ... 4

Simulado - Letra de Lei e enunciados do STJ (CPC) (Março 2019) ... 4

Dicas - Honorários Advocatícios (março 2019) ... 7

SIMULADO - TEORIA GERAL DA PROVA NO PROCESSO CIVIL (MARÇO 2019) ... 9

FINANCEIRO... 11

Dicas - Orçamento Público (março 2019)... 11

Princípios do Direito Financeiro - #Dicas (março 2019) ... 13

EMPRESARIAL ... 14

SIMULADO - RECUPERAÇÃO JUDICIAL E FALÊNCIAS (MARÇO 2019) ... 14

TRABALHO ... 17

Não se esqueça. Perda das férias (março 2019): ... 17

SIMULADO - DAS PARTES E DOS PROCURADORES NO PROCESSO DO TRABALHO (MARÇO 2019) ... 17

AMBIENTAL ... 20

SIMULADO - CÓDIGO FLORESTAL (MARÇO 2019) ... 20

#Dicas - Princípios do Direito Ambiental (março 2019) ... 23

DISCURSIVAS ... 24

(PGM-CWB) Questão de 2015: ... 24

DICAS MARÇO 2019 SEMANA 2

ADMINISTRATIVO

SIMULADO - TERCEIRO SETOR (MARÇO 2019)

1) Parceria é o ajuste firmado entre o poder público e uma OSC, em regime de mútua cooperação, para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco, sempre por meio de acordo de cooperação.

2) Entidade integrante do terceiro setor é sinônimo de entidade paraestatal.

3) As entidades do serviço social autônomo são criadas por autorização legal, com posterior registro do ato constitutivo no registro civil.

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4) O SESI está sujeito à jurisdição da justiça estadual.

5) Admite-se a qualificação, como OS, de pessoas jurídicas de direito privado, com fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino.

6) É uma hipótese de dispensa de licitação a celebração de contratos de prestação de serviços entre o poder público e uma Organização Social.

7) A parceria entre o Poder Público e a Organização Social se formaliza por meio do termo de parceria.

8) A organização social que celebrar contrato de gestão e receber recursos orçamentários é obrigada, quando contratar com terceiros, a fazer licitação.

9) Não podem ser qualificadas como OSCIP as fundações públicas.

10) A outorga da qualificação de determinada pessoa jurídica como OSCIP é ato vinculado ao preenchimento dos requisitos previstos em lei.

11) A entidade privada, para ser qualificada como OSCIP deve ter sido constituída e encontrar-se em funcionamento regular há pelo menos 3 anos.

12) Os recursos geridos pelos serviços sociais autônomos são considerados recursos públicos. 13) Os serviços sociais autônomos gozam de imunidade tributária.

14) O instrumento jurídico adequado para concretizar parceria proposta pela administração pública com organização da sociedade civil, com transferência de recursos financeiros, é o termo de fomento.

15) Para a celebração de parceria com uma OSC, a administração pública poderá dispensar a realização do chamamento público quando se tratar de programa de proteção a pessoas ameaçadas.

RESPOSTAS

1) Falso. Pode ser por outros meios. Lei 13.019/2014, Art. 2º (…) III – parceria: conjunto de direitos, responsabilidades e obrigações decorrentes de relação jurídica estabelecida formalmente entre a administração pública e organizações da sociedade civil, em regime de mútua cooperação, para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco, mediante a execução de atividade ou de projeto expressos em termos de colaboração, em termos de fomento ou em acordos de cooperação;

2) Falso. A doutrina entende que o primeiro setor é o próprio Estado, enquanto que o segundo setor seria o mercado. O terceiro setor, por sua vez, se difere dos demais porquanto não integra a administração pública, bem como não possui fins lucrativos/comerciais. As entidades do terceiro setor não precisam manter nenhum vínculo com o Estado, mas se mantiverem, elas passarão a ser consideradas entidades paraestatais. Percebe-se, pois, que o conceito de terceiro

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setor é mais amplo que o de entidades paraestatais, sendo que estas últimas integram o primeiro e, portanto, não fazem parte da Administração Pública (nem mesmo a indireta). 3) Verdadeiro. Sua criação depende de lei autorizadora.

4) Verdadeiro. Súmula 516 do STF.

5) Falso. É necessário que sejam sem fins lucrativos. Lei 9637/98, Art. 1º. O Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos requisitos previstos nesta Lei.

6) Verdadeiro. Lei 8.666/93, Art. 24. É dispensável a licitação: (…) XXIV – para a celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações sociais, qualificadas no âmbito das respectivas esferas de governo, para atividades contempladas no contrato de gestão.

7) Falso. Ocorre por meio de contrato de gestão. Nos casos de OSCIP, é que a formalização ocorre por meio de termo de parceria.

8) Falso. Deve ser criado um regulamento que disponha acerca dos procedimentos que a Organização Social deve adotar para a contratação de obras, serviços, compras e alienações (arts. 4º, VIII e 17 da Lei nº 9637/98).

9) Verdadeiro. Há uma lista com vários tipos de pessoas jurídicas que não podem ser classificadas como OSCIP no art. 3º da Lei 9790/99.

10) Verdadeiro. Diferentemente do que ocorre com as organizações sociais, caso a entidade requerente tenha cumprido todos os requisitos exigidos pela legislação para qualificar-se como OSCIP, o ministro da justiça não pode indeferir o requerimento. Lei 9790/99, Art. 1º (…) §2º A outorga da qualificação prevista neste artigo é ato vinculado ao cumprimento dos requisitos instituídos por esta Lei.

11) Verdadeiro. Lei 9790/99, Art. 1º Podem qualificar-se como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público as pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos que tenham sido constituídas e se encontrem em funcionamento regular há, no mínimo, 3 (três) anos, desde que os respectivos objetivos sociais e normas estatutárias atendam aos requisitos instituídos por esta Lei.

12) Falso. Conforme entendimento do STF, os serviços sociais autônomos do denominado sistema “S”, embora compreendidos na expressão de entidade paraestatal, são pessoas jurídicas de direito privado, definidos como entes de colaboração, mas não integrantes da Administração Pública. Assim, quando o produto das contribuições ingressa nos cofres dos Serviços Sociais Autônomos, perde o caráter de recurso público (STF, ACO 1953).

13) Verdadeiro. O art. 150, VI, “c” da CF/88 prevê que as instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, gozam de imunidade tributária quanto aos impostos, desde que atendidos os requisitos previstos na lei. Nesse sentido, o STF entende que os serviços

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sociais autônomos (Sistema “S”) são consideradas instituições de educação e assistência social (informativo 720 do STF).

14) Falso. Nos casos em que a iniciativa for da administração, o instrumento adequado é o Termo de colaboração. Lei 13.019/2014, Art. 16. O termo de colaboração deve ser adotado pela administração pública para consecução de planos de trabalho de sua iniciativa, para celebração de parcerias com organizações da sociedade civil que envolvam a transferência de recursos financeiros.

15) Verdadeiro. Os casos de dispensa estão no art. 30 da Lei 13.019/2014, dentre eles a hipótese citada no enunciado.

PROCESSO CIVIL

Simulado - Letra de Lei e enunciados do STJ (CPC) (Março 2019)

1. As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral do mérito, excluída a atividade satisfativa.

2. Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida, salvo, entre outras exceções, em relação à tutela provisória de urgência.

3. O julgamento de agravo interno está excluído da ordem cronológica para proferir o acórdão.

4. A norma processual não retroagirá e será aplicável imediatamente aos processos em curso, respeitados os atos processuais praticados e as situações jurídicas consolidadas sob a vigência da norma revogada.

5. Somente nos recursos interpostos contra decisão publicada a partir de 18 de março de 2016, será possível o arbitramento de honorários sucumbenciais recursais, na forma do art. 85, § 11, do novo CPC.

6. Para postular em juízo é necessário ter interesse, legitimidade e possibilidade jurídica do pedido.

7. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo.

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9. De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a um por cento e inferior a vinte por cento do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou.

10. Quando os honorários forem fixados em quantia certa, os juros moratórios incidirão a partir da data da citação válida.

11. A concessão de gratuidade afasta a responsabilidade do beneficiário pelas despesas processuais e pelos honorários advocatícios decorrentes de sua sucumbência.

12. Se superveniente à primeira manifestação da parte na instância, o pedido poderá ser formulado por petição simples, nos autos do próprio processo, mas suspenderá seu curso.

13. A assistência simples não obsta a que a parte principal reconheça a procedência do pedido, desista da ação, renuncie ao direito sobre o que se funda a ação ou transija sobre direitos controvertidos.

GABARITO

1. As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral do mérito, excluída a atividade satisfativa. Falso! De nada adiantaria não ter a atividade satisfativa. Artigo 4º, CPC.

2. Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida, salvo, entre outras exceções, em relação à tutela provisória de urgência. Correto! Vejamos: "Art. 9o Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida. Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica: I - à tutela provisória de urgência; II - às hipóteses de tutela da evidência previstas no art. 311, incisos II e III; III - à decisão prevista no art. 701".

3. O julgamento de agravo interno está excluído da ordem cronológica para proferir o acórdão. Correto! Pessoal, acredito que esse artigo vocês devem saber decorado. Vejam a redação do mesmo: "§ 2o Estão excluídos da regra do caput: I - as sentenças proferidas em audiência, homologatórias de acordo ou de improcedência liminar do pedido; II - o julgamento de processos em bloco para aplicação de tese jurídica firmada em julgamento de casos

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repetitivos; III - o julgamento de recursos repetitivos ou de incidente de resolução de demandas repetitivas; IV - as decisões proferidas com base nos arts. 485 e 932; V - o julgamento de embargos de declaração; VI - o julgamento de agravo interno; VII - as preferências legais e as metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça; VIII - os processos criminais, nos órgãos jurisdicionais que tenham competência penal; IX - a causa que exija urgência no julgamento, assim reconhecida por decisão fundamentada".

4. A norma processual não retroagirá e será aplicável imediatamente aos processos em curso, respeitados os atos processuais praticados e as situações jurídicas consolidadas sob a vigência da norma revogada. Correto! Acredito que seja um artigo muito importante do CPC, por isso sempre repito nos simulados do CTPGE.

5. Somente nos recursos interpostos contra decisão publicada a partir de 18 de março de 2016, será possível o arbitramento de honorários sucumbenciais recursais, na forma do art. 85, § 11, do novo CPC. Correto! Enunciado administrativo do STJ. Recomendo que vocês leiam e saibam

todos esses enunciados:

"http://www.stj.jus.br/sites/STJ/default/pt_BR/Institucional/Enunciados-administrativos".

6. Para postular em juízo é necessário ter interesse, legitimidade e possibilidade jurídica do pedido. Falso! Não entra a possibilidade jurídica do pedido, conforme nova disposição do CPC.

7. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo. Correto! Outra alteração do CPC, vejam que é no REGISTRO ou DISTRIBUIÇÃO DA INICIAL. Reputo a parte de competência muito importante para fins de concurso, por isso sempre coloco nos simulados.

8. O foro contratual obriga os herdeiros e sucessores das partes. Correto! Esse tema caiu na prova da COMPESA (empresa pública de PE), me causou muita dúvida na hora, mas OBRIGA os herdeiros e sucessores.

9. De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a um por cento e inferior a vinte por cento do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou. Falso! A multa por litigância de má-fé é de até 10% e não 20% (Art. 81, CPC).

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10. Quando os honorários forem fixados em quantia certa, os juros moratórios incidirão a partir da data da citação válida. Falso, pessoal! Não é da citação válida, mas sim do trânsito em julgado da decisão (Art. 85, §16º, CPC).

11. A concessão de gratuidade afasta a responsabilidade do beneficiário pelas despesas processuais e pelos honorários advocatícios decorrentes de sua sucumbência. Falso! Não afasta! Esse artigo deve ser lido em conjunto com este: "Vencido o beneficiário, as obrigações decorrentes de sua sucumbência ficarão sob condição suspensiva de exigibilidade e somente poderão ser executadas se, nos 5 (cinco) anos subsequentes ao trânsito em julgado da decisão que as certificou, o credor demonstrar que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações do beneficiário".

12. Se superveniente à primeira manifestação da parte na instância, o pedido poderá ser formulado por petição simples, nos autos do próprio processo, mas suspenderá seu curso. Falso, pessoal! não suspende o processo.

13. A assistência simples não obsta a que a parte principal reconheça a procedência do pedido, desista da ação, renuncie ao direito sobre o que se funda a ação ou transija sobre direitos controvertidos. Correto! Exatamente o teor do CPC. Vejamos a explicação de Daniel Neves: "Em virtude de não estar em juízo defendendo interesse próprio, é integralmente aplicável ao assistente simples o art. 122 do Novo CPC, não podendo esse assistente se opor a atos de disposição – tanto de direito material quanto de direito processual – praticados pelo assistido. Dessa forma, reconhecido juridicamente o pedido, ocorrendo a renúncia ou transação, bem como a desistência da ação, o processo será extinto, e nada poderá fazer contra isso o assistente simples, dada a natureza nitidamente acessória dessa espécie de intervenção".

Dicas - Honorários Advocatícios (março 2019)

Podem ser de natureza contratual ou sucumbencial (relacionados a vitórioa em processo judicial).

Tem natureza alimentar reconhecida pelo STJ e agora pelo novo CPC. Mesmo quando pertencente à sociedade de advogados não perde esta natureza.

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Importante verificarmos as lições de Daniel Amorim sobre a causalidade: "Segundo o § 10 do art. 85 do Novo CPC, nos casos de perda do objeto, os honorários serão devidos por quem deu causa ao processo, ou seja, havendo carência superveniente por falta de interesse recursal superveniente, não importará para fixação dos honorários quem sucumbiu (no caso será sempre o autor), mas quem deu causa ao processo".

Importante: De acordo com a previsão legal do CPC, se o réu reconhecer a procedência do pedido e cumprir a obrigação, os honorários serão reduzidos pela metade (50%).

São devidos honorários advocatícios na reconvenção, no cumprimento de sentença, na execução, resistida ou não, e nos recursos interpostos, cumulativamente.

Regra importante para fazenda pública: "não serão devidos honorários no cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública que enseja expedição de precatório, desde que não tenha sido impugnada". Por outro lado, se for por RPV, serão devidos honorários.

Aqui é interessante que você pesquise o tema "execução invertida", julgado comentado pelo professor márcio André, do Dizer o Direito.

Importante lembrar que o novo CPC consagra a possibilidade de honorários recursais, seja em decisão colegiada ou monocrática. Além de remunerar o trabalho extra do advogado, ainda funciona como desestímula a interposição de recursos.

Na elavação dos honorários, o tribunal deve respeitar o percentual de 20% do valor da condenação, benefício econômico ou valor da causa.

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Importante! Se os honorários forem fixados em quantia certa, os juros moratórios incidirão a partir da data do trânsito em julgado da decisão.

Os honorários advocatícios são incuídos no rol dos dos pedidos implícitos, de maneira que o juiz pode conceder de ofício. Caso a decisão transitada em julgado seja omissa quanto ao direito aos honorários ou ao seu valor, é cabível ação autônoma para sua definição e cobrança.

SIMULADO - TEORIA GERAL DA PROVA NO PROCESSO CIVIL (MARÇO 2019)

1) O ônus da prova é dever da parte, podendo ser exigido o seu cumprimento. 2) Fatos negativos não podem ser objeto de prova.

3) As portes podem se utilizar de todos os meios de prova moralmente legítimos, ainda que não estejam especificados no Código de Processo Civil.

4) Com fundamento no princípio dispositivo, o CPC não permite que o juiz, de ofício, determine as provas necessárias ao julgamento da demanda.

5) No direito processual civil brasileiro não se admite a utilização da prova emprestada.

6) A distribuição diversa do ônus da prova pode ocorrer por convenção das partes, desde que celebrada antes do início do processo.

7) Os meios de prova, no Código de Processo Civil, são divididos em material, oral e documental. 8) A produção antecipada da prova não previne o juízo para a propositura da ação superveniente.

9) É dever da parte, que alegar direito municipal, prova o seu teor e vigência, independentemente de determinação judicial.

10) As provas orais serão produzidas em audiência, ouvindo-se obrigatoriamente na seguinte ordem, os peritos e assistentes técnicos, o autor, o réu e as testemunhas.

11) O juiz deve apreciar a prova constante dos autos, independentemente de quem a tiver promovido.

12) Não dependem de prova os fatos em cujo favor milita presunção legal de existência. 13) É possível que o juiz dispense a produção de provas requeridas pela parte cujo advogado não compareceu a audiência.

14) O Código de Processo Civil de 2015 excluiu o princípio da identidade física do juiz. 15) No direito processual civil vigente, admite-se a utilização da prova diabólica.

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RESPOSTAS

1) Falso. O ônus da prova é um encargo, não se equiparando a um dever. Desse modo, não é possível exigir o seu cumprimento.

2) Falso. Fatos negativos ou positivos podem ser objeto de prova.

3) Verdadeiro. CPC, Art. 369. As partes têm o direito de empregar todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, ainda que não especificados neste Código, para provar a verdade dos fatos em que se funda o pedido ou a defesa e influir eficazmente na convicção do juiz.

4) Falso. O princípio dispositivo diz respeito ao início do processo, o qual deve ocorrer por inciativa da parte. No âmbito probatório, admite-se que o juiz determine, de ofício ou a requerimento das partes, as provas necessárias ao julgamento do mérito (art. 370 do CPC). 5) Falso. CPC, Art. 372. O juiz poderá admitir a utilização de prova produzida em outro processo, atribuindo-lhe o valor que considerar adequado, observado o contraditório.

6) Falso. Pode ser antes ou durante o processo (art. 373, §4º do CPC). 7) Verdadeiro.

8) Verdadeiro. CPC, 381 (…) §3º A produção antecipada da prova não previne a competência do juízo para a ação que venha a ser proposta.

9) Falso. Se o juiz determinar. CPC, Art. 376. A parte que alegar direito municipal, estadual, estrangeiro ou consuetudinário provar-lhe-á o teor e a vigência, se assim o juiz determinar. 10) Falso. Preferencialmente (não obrigatoriamente), nos termos do art. 361 do CPC.

11) Verdadeiro. CPC, Art. 371. O juiz apreciará a prova constante dos autos, independentemente do sujeito que a tiver promovido, e indicará na decisão as razões da formação de seu convencimento.

12) Verdadeiro. É o teor do art. 374, IV do CPC. Exemplo: a boa-fé é presumida (nos casos em que se deseja afastar a referida presunção é necessário comprovar a má-fé).

13) Verdadeiro. CPC, Art. 362 (…) §2º O juiz poderá dispensar a produção das provas requeridas pela parte cujo advogado ou defensor público não tenha comparecido à audiência, aplicando-se a mesma regra ao Ministério Público.

14) Verdadeiro. Esse princípio era previsto no CPC/73. Atualmente, o juiz (titular ou substituto) que presidir a audiência não tem mais a obrigação de julgar a lide.

15) Falso. Prova diabólica é aquela impossível ou excessivamente difícil de ser produzida. Não se admite no processo civil brasileiro, nos termos do art. 373, §2º do CPC.

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FINANCEIRO

Dicas - Orçamento Público (março 2019)

1) O princípio do orçamento bruto impede qualquer tipo de dedução a ser realizada no mesmo.

2) (PGM-SBC) O tipo de orçamento no qual a definição dos montantes de recursos a serem alocados para os programas, ações, órgãos ou despesas é feito mediante a simples incorporação de acréscimos em cada item da despesa, mantendo-se o mesmo conjunto de despesas do orçamento anterior ou, ainda, com pequenos ajustes, é denominado incremental.

3) (PGM-SBC) A lei orçamentária anual deve assegurar que o valor da despesa fixada não seja superior ao valor da receita prevista em obediência ao princípio orçamentário do equilíbrio. Lembrando que em alguns casos, poderá existir défict.

4) Cuidado com o que deve constar na LDO. Na prova da PGE-AP, foram duas questões sobre o tema, por isso é importante não negligenciar o artigo 4º, LRF. Vejamos:

4.1) I - disporá também sobre:

a) equilíbrio entre receitas e despesas;

b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas na alínea b do inciso II deste artigo, no art. 9o e no inciso II do § 1o do art. 31;

e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos;

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f) demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas;

5) Em relação ao item acima, na PGE de SP, foi cobrado da seguinte forma: "reserva de contingência para fazer frente a passivos contingentes e outros riscos fiscais imprevistos, em montante fixado pela Lei de Diretrizes Orçamentárias, estabelecido em percentual da receita corrente líquida".

6) (Câmara de Barretos) o exercício financeiro coincidirá com o ano civil.

7) Conforme jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, as leis orçamentárias podem ser objeto de controle abstrato de constitucionalidade.

8) São exemplos de receitas correntes as receitas tributárias, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial ou de serviços.

9) Conforme a Lei Complementar 101/2001, a despesa com pessoal ativo e inativo dos Municípios não poderá exceder o percentual de 60% (sessenta por cento) da receita corrente líquida. O mesmo vale para os Estados; somente a União fica com 50%.

10) Atenção! Na prova da ALERJ e na PGE-SP foram cobradas questões sobre a EC 86/2015, que trata do orçamento impositivo.

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11) As leis orçamentárias são de iniciativa exclusiva do chefe do executivo. Cuidado aqui.

12) Cabe à lei complementar dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização da lei de diretrizes orçamentárias.

13) Quando não compatíveis com o plano plurianual, as emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas.

14) Cauda orçamentária é quando é inserido assunto diverso do previsto em matéria financeira. Como por exemplo, a previsão de gratificação estatutária na LOA.

14.1) Em algumas questões relacionam as caudas orçamentárias com o princípio da exclusividade.

15) Segundo as diretrizes previstas na CF, os municípios podem legislar sobre direito financeiro. Mediante a competência supletiva do Art. 30, CRFB.

Princípios do Direito Financeiro - #Dicas (março 2019)

1) O princípio do equilíbrio orçamentário não veda a existência de déficit público;

1.1) O princípio do equilíbrio já foi cobrado da seguinte maneira pela VUNESP: "Proíbe a Constituição Federal a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta. Referida vedação traduz-se no princípio orçamentário do equilíbrio".

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2) O princípio da vedação ao estorno significa a vedação da transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;

3) O depósito do salário de servido em instituição privada não ofende os princípios do direito financeiro. Trata-se de julgado do STF cobrado na prova da PGE/PE.

4) O princípio da unidade de tesouraria determina que todas as receitas sejam recolhidas a conta única, vedada a criação de caixas especiais, à exceção dos fundos de despesa.

5) (PGE-AM) Dado o modo como está constitucionalmente enunciado, o princípio da exclusividade não impede que a lei orçamentária anual do Estado contenha autorização para que o Poder Executivo realize operações de crédito. Trata-se da exceção prevista na CRFB;

6) Apesar de os entes federados serem obrigados a elaborar um orçamento fiscal, um orçamento de investimento das empresas estatais e um orçamento da seguridade social, é correto afirmar que vigora no Brasil o princípio da unidade orçamentária. Só existe um orçamento por ente, independentemente de sub-divisões. Cuidado nesse ponto, pessoal.

7) O que é a regra de ouro no direito financeiro? É a regra constitucional que trata das operações de crédito e da vedação de realização de operações de crédito que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta.

8) O princípio da exclusividade dispõe que o orçamento deve conter apenas matéria financeira, não contendo assuntos estranhos à previsão da receita e à fixação da despesa.

EMPRESARIAL

SIMULADO - RECUPERAÇÃO JUDICIAL E FALÊNCIAS (MARÇO 2019)

1) A decretação da falência ou o deferimento do processamento da recuperação judicial suspende o curso da prescrição e de todas as ações e execuções em face do devedor, salvo aquelas dos credores particulares do sócio solidário.

2) A revogação dos atos praticados com a intenção de prejudicar credores, quando provado o conluiou fraudulento entre o devedor e um terceiro e o prejuízo efetivo sofrido pela massa falida, deve ocorrer por meio de ação pauliana.

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3) A recuperação judicial do devedor principal impede o prosseguimento das ações e execuções ajuizadas contra terceiros devedores solidários ou coobrigados em geral, por garantia cambial, real ou fidejussória.

4) A ação que discuta quantia ilíquida deve ter prosseguimento no juízo em que estava sendo processada anteriormente, mesmo após a instauração do juízo universal de falência.

5) Os créditos trabalhistas relativos a prestação de serviço em período anterior à recuperação judicial não deverão estar a ela sujeitos se, no momento do pedido recuperatório, não estivessem consolidados por decisão judicial.

6) Em regra, as execuções fiscais não são suspensas pelo deferimento da recuperação judicial. 7) A sociedade irregular não pode requerer a falência de terceiros.

8) Não é necessária a apresentação de CDA para habilitação, em processo de falência, de crédito previdenciário resultante de decisão judicial trabalhista.

9) O não pagamento, no vencimento, de obrigação materializada em título executivo relativo a quantia superior a 40 salários-mínimos, protestado ou não, é motivo para a decretação de falência, nos casos em que não houver relevante razão de direito.

10) Os créditos extraconcursais são aqueles referentes às obrigações ocorridas durante o processo de falência.

11) Não são considerados extraconcursais os créditos decorrentes de gastos ocorridos após o deferimento da recuperação judicial e antes da decretação de falência.

12) No concurso de credores, na falência, as multas tributárias apenas preferem aos créditos subordinados.

13) Um trabalhador que tenha crédito trabalhista com uma empresa em falência deve receber a quantia devida antes dos demais créditos, no limite máximo de até 150 salários-mínimos. 14) Estão sujeitos à recuperação judicial todos os créditos existentes na data do pedido, exceto aqueles não vencidos.

15) Os honorários advocatícios são tidos como crédito trabalhista para fins de determinação da ordem de classificação dos créditos na falência.

RESPOSTAS

1) Falso. Lei 11.101/05, A decretação da falência ou o deferimento do processamento da recuperação judicial suspende o curso da prescrição e de todas as ações e execuções em face do devedor, inclusive aquelas dos credores particulares do sócio solidário.

2) Falso. A ação pauliana deve ser ajuizada nos casos de fraude contra credores. No caso do enunciado, deve ser ajuizada ação revocatória. Lei 11.101/05, Art. 130. São revogáveis os atos

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praticados com a intenção de prejudicar credores, provando-se o conluio fraudulento entre o devedor e o terceiro que com ele contratar e o efetivo prejuízo sofrido pela massa falida. (…) Art. 132. A ação revocatória, de que trata o art. 130 desta Lei, deverá ser proposta pelo administrador judicial, por qualquer credor ou pelo Ministério Público no prazo de 3 (três) anos contado da decretação da falência.

3) Falso. Súmula 581-STJ: A recuperação judicial do devedor principal não impede o prosseguimento das ações e execuções ajuizadas contra terceiros devedores solidários ou coobrigados em geral, por garantia cambial, real ou fidejussória.

4) Verdadeiro. Há exceções ao juízo universal de falências. Lei 11.101/05, Art. 6º da Lei nº 11.101/2005: (…) §1º Terá prosseguimento no juízo no qual estiver se processando a ação que demandar quantia ilíquida. Um exemplo é a ação de indenização por danos morais.

5) Falso. Isso porque o trabalhador tem direito ao crédito a partir do momento em que trabalha, não necessitando de decisão judicial para a constituição do direito. A sentença, assim, é meramente declaratória e, se as verbas trabalhistas estão relacionadas com serviços prestados pelo empregado em momento anterior ao pedido de recuperação judicial, tais verbas também estarão sujeitas a esse procedimento, mesmo que a sentença trabalhista tenha sido prolatada somente depois do deferimento da recuperação (informativo 604 do STJ).

6) Verdadeiro. É mais uma exceção ao juízo universal de falências. Lei 11.101/05, Art. 6º (…) §7º As execuções de natureza fiscal não são suspensas pelo deferimento da recuperação judicial, ressalvada a concessão de parcelamento nos termos do Código Tributário Nacional e da legislação ordinária específica.

7) Verdadeiro. Deve exercer atividade regularmente. Lei 11.101/05, Art. 48. Poderá requerer recuperação judicial o devedor que, no momento do pedido, exerça regularmente suas atividades há mais de 2 (dois) anos e que atenda aos seguintes requisitos, cumulativamente (…). 8) Verdadeiro. Isso porque o crédito tributário das contribuições para a seguridade social pode surgir: (i) pelo lançamento na via administrativa (normal, regulado pelo CTN) ou (ii) da sentença da JT que reconhecer a existência de contribuição previdenciária (nesse caso, não é necessária CDA) (informativo 618 do STJ).

9) Falso. A assertiva trata acerca de uma das hipóteses para o requerimento de decretação de falência: a impontualidade injustificada. Esta incorreta porque é necessário o prévio protesto. Lei 11.101/05, Art. 94. Será decretada a falência do devedor que: I – sem relevante razão de direito, não paga, no vencimento, obrigação líquida materializada em título ou títulos executivos protestados cuja soma ultrapasse o equivalente a 40 (quarenta) salários-mínimos na data do pedido de falência;

10) Verdadeiro. Durante o processo de falência, são necessários alguns gastos para que haja a sua viabilidade, denominados extraconcursais. Em outras palavras, os gastos extraconcursais são obrigações ocorridas durante o processo de falência e que serão pagos imediatamente, sem necessidade de habilitação no concurso de credores.

11) Falso. Para o STJ, em caso de decretação de falência, serão considerados extraconcursais os créditos decorrentes de obrigações contraídas pelo devedor entre a data em que se defere o

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processamento da recuperação judicial e a data da decretação da falência, inclusive aqueles relativos a despesas com fornecedores de bens ou serviços e contratos de mútuo (informativo 557 do STJ).

12) Verdadeiro. Tal assertiva tem fundamento no art. 83, VII da Lei 11.101/05, assim como no art. 186, III do CTN.

13) Verdadeiro. É o que dispõe o art. 83, I da Lei 11.101/05. O que exceder tal limite será enquadrado como crédito quirografário.

14) Falso. Lei 11.101/05, Art. 49. Estão sujeitos à recuperação judicial todos os créditos existentes na data do pedido, ainda que não vencidos.

15) Verdadeiro. Os créditos resultantes de honorários advocatícios (sucumbenciais ou contratuais) têm natureza alimentar e são equiparados aos créditos trabalhistas para efeito de habilitação em falência (informativo 540 do STJ).

TRABALHO

Não se esqueça. Perda das férias (março 2019):

Em algumas hipóteses, o empregado perderá o direito às férias. São elas: a) deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 (sessenta) dias subseqüentes à sua saída; b) permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por mais de 30 (trinta) dias; c) deixar de trabalhar, com percepção do salário, por mais de 30 (trinta) dias, em virtude de paralisação parcial ou total dos serviços da empresa e d) tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou de auxílio-doença por mais de 6 (seis) meses, embora descontínuos.

SIMULADO - DAS PARTES E DOS PROCURADORES NO PROCESSO DO TRABALHO

(MARÇO 2019)

1) O litigante de má-fé será condenado ao pagamento de multa de dez vezes o valor do salário-mínimo quando o valor da causa for irrisório.

2) Na falta de representantes legais, a reclamação trabalhista do menor de 18 anos poderá ser feita apenas pelo ministério público estadual e pelo sindicato.

3) No âmbito da justiça do trabalho, os procuradores que defendem os entes federados não são os mesmos que defendem suas respectivas autarquias.

4) Em regra, não é obrigatória a presença das partes na audiência de julgamento, salvo nos casos de reclamatórias plúrimas e ações de cumprimento.

5) Na audiência, admite-se que o reclamado seja substituído por preposto que tenha conhecimento do fato, desde que este seja seu empregado.

6) Admite-se a configuração da confissão ficta, pelo não comparecimento à audiência, de pessoa jurídica de direito público.

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7) A ausência do reclamado, na audiência, acarreta a inadmissão da contestação, ainda que presente o seu advogado.

8) Não se admite o substabelecimento de advogado investido de mandato tácito.

9) Nos casos em que for vencido beneficiário da justiça gratuita, não serão devidos honorários advocatícios.

10) Ao advogado, ainda que atue em causa própria, serão devidos honorários de sucumbência, fixados entre o mínimo de 10% e máximo de 20% sobre o valor da condenação.

11) No processo do trabalho, é necessária a outorga de mandato expresso ao advogado. 12) No processo do trabalho, a juntada de nova procuração aos autos, sem ressalva de poderes conferidos ao antigo advogado, implica revogação tácita do mandato anterior.

13) Ainda que se tratem de empregados da mesma empresa e sejam idênticas as matérias discutidas em suas reclamações, não se admite a acumulação em um único processo, sob pena de violação ao princípio da celeridade.

14) Nos casos em que uma das partes é notificada para depor e não comparece a audiência, há a configuração da confissão ficta, a qual não poderá confrontada por provas pré-constituídas nos autos.

15) À testemunha que intencionalmente alterar a verdade dos fatos, deve ser aplicada a multa fixada às partes por litigância de má-fé.

RESPOSTAS

1) Falso. Esse é o valor da condenação do litigante de má-fé, quando irrisório o valor da causa, no processo civil (art. 81, §2º do CPC). No processo do trabalho, nos casos em que o valor da causa for irrisório, o valor da multa por litigância de má-fé poderá ser fixado em até duas vezes o limite máximo dos benefícios do RGPS (art. 793-C, §2º da CLT).

2) Falso. Também pode pela procuradoria da justiça do trabalho e por curador nomeado em juízo. CLT, Art. 793. A reclamação trabalhista do menor de 18 anos será feita por seus representantes legais e, na falta destes, pela Procuradoria da Justiça do Trabalho, pelo sindicato, pelo Ministério Público estadual ou curador nomeado em juízo.

3) Verdadeiro. OJ nº 318 SDI-1 do TST: I – Os Estados e os Municípios não têm legitimidade para recorrer em nome das autarquias e das fundações públicas. II – Os procuradores estaduais e municipais podem representar as respectivas autarquias e fundações públicas em juízo somente se designados pela lei da respectiva unidade da federação (art. 75, IV, do CPC de 2015) ou se investidos de instrumento de mandato válido.

4) Falso. Na verdade, a regra é o contrário: o reclamante e o reclamado devem estar presentes na audiência de julgamento, com algumas exceções legais. CLT, Art. 843. Na audiência de

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julgamento deverão estar presentes o reclamante e o reclamado, independentemente do comparecimento de seus representantes salvo, nos casos de Reclamatórias Plúrimas ou Ações de Cumprimento, quando os empregados poderão fazer-se representar pelo Sindicato de sua categoria.

5) Falso. A reforma trabalhista extinguiu a exigência de que o preposto substituto do reclamado fosse também seu empregado. CLT, Art. 843 (…) § 1º É facultado ao empregador fazer-se substituir pelo gerente, ou qualquer outro preposto que tenha conhecimento do fato, e cujas declarações obrigarão o proponente. (…) §3º O preposto a que se refere o §1º deste artigo não precisa ser empregado da parte reclamada.

6) Verdadeiro. É o que afirma a OJ 152 da SDI-I do TST: “Pessoa jurídica de direito público sujeita-se à revelia prevista no artigo 844 da CLT”. CLT, Art. 844. O não-comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da reclamação, e o não-comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão quanto à matéria de fato.

7) Falso. Outra importante mudança da reforma trabalhista!! CLT, Art. 844 (…) §5º Ainda que ausente o reclamado, presente o advogado na audiência, serão aceitos a contestação e os documentos eventualmente apresentados.

8) Verdadeiro. Orientação Jurisprudencial 200 da SDI – I do TST: “É inválido o substabelecimento de advogado investido de mandato tácito”. Não confunda com a súmula 395 do TST: “são válidos os atos praticados pelo substabelecido, ainda que inexistente previsão de poder expresso para substabelecer”.

9) Falso. Haverá uma suspensão de exigibilidade por 2 anos. CLT, Art. 791-A (…) §4º Vencido o beneficiário da justiça gratuita, desde que não tenha obtido em juízo, ainda que em outro processo, créditos capazes de suportar a despesa, as obrigações decorrentes de sua sucumbência ficarão sob condição suspensiva de exigibilidade e somente poderão ser executadas se, nos dois anos subsequentes ao trânsito em julgado da decisão que as certificou, o credor demonstrar que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações do beneficiário. 10) Falso. Mais uma vez houve tentativa de confusão com o processo civil. Não caiam nessa pegadinha! No processo do trabalho, serão arbitrados entre 5% e 15%. CLT, Art. 791-A. Ao advogado, ainda que atue em causa própria, serão devidos honorários de sucumbência, fixados entre o mínimo de 5% (cinco por cento) e o máximo de 15% (quinze por cento) sobre o valor que resultar da liquidação da sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa

11) Falso. Orientação Jurisprudencial 286 da SDI – I do TST: I – A juntada da ata de audiência, em que consignada a presença do advogado, desde que não estivesse atuando com mandato expresso, torna dispensável a procuração deste, porque demonstrada a existência de mandato tácito. II – Configurada a existência de mandato tácito fica suprida a irregularidade detectada no mandato expresso.

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13) Falso. CLT, Art. 842. Sendo várias as reclamações e havendo identidade de matéria, poderão ser acumuladas num só processo, se se tratar de empregados da mesma empresa ou estabelecimento.

14) Falso. Súmula 74 do TST: “Aplica-se a confissão à parte que, expressamente intimada com aquela cominação, não comparecer a audiência em prosseguimento, na qual deveria depor. A prova pré-constituída nos autos pode ser levada em conta para o confronto com a confissão ficta, não implicando cerceamento de defesa o indeferimento de provas posteriores. A vedação à produção de prova posterior pela parte confessa somente a ela se aplica, não afetando o exercício, pelo magistrado, do poder/dever de conduzir o processo.” É a busca da verdade real. 15) Verdadeiro. CLT, Art. 793-D. Aplica-se a multa prevista no art. 793-C desta Consolidação à testemunha que intencionalmente alterar a verdade dos fatos ou omitir fatos essenciais ao julgamento da causa.

AMBIENTAL

SIMULADO - CÓDIGO FLORESTAL (MARÇO 2019)

1) Reserva legal consiste em uma área localizada no interior de uma área, urbana ou rural, com o intuito de assegurar o uso econômico de modo sustentável dos recursos naturais do imóvel. 2) O percentual de reserva legal de cada propriedade é variável diante da localização regional e da natureza da vegetação.

3) Os manguezais, em toda a sua extensão, são considerados Áreas de Preservação Permanente. 4) A supressão de vegetação nativa protetora de nascentes, dunas e restingas poderá ser autorizada nos casos de utilidade pública, interesse social ou baixo impacto ambiental, assim como nas demais áreas de preservação permanente.

5) É possível que determinado proprietário de imóvel rural compute as Áreas de Preservação Permanente que existem em sua propriedade no cálculo da reserva legal, tendo como único requisito o registro no Cadastro Ambiental Rural.

6) A localização da área de Reserva Legal, dentro do imóvel rural, deve considerar, entre outros critérios, o Zoneamento Ecológico-Econômico.

7) Para fins de compensação ambiental, o entendimento consolidado do STF é de que é suficiente a aquisição de uma área no mesmo bioma.

8) Admite-se a entrada de pessoas e animais nas Áreas de Preservação Permanente para obtenção de água.

9) Nas áreas rurais consolidadas, admite-se a adoção do regime de pousio. 10) Não se admite a reserva legal coletiva.

11) A inserção do imóvel rural em perímetro urbano definido mediante lei municipal desobriga o proprietário ou posseiro da manutenção da área de reserva legal.

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12) Podem ser criadas Áreas de Preservação Permanente ainda que não haja finalidade ambiental.

13) É livre a coleta de produtos florestais não madeireiros, não havendo quaisquer condições para tanto.

14) É inconstitucional lei municipal que proíbe, sob qualquer forma, o emprego de fogo para fins de limpeza e preparo do solo.

15) Admite-se a exclusão da área de preservação permanente da base de cálculo do imposto territorial rural, sem necessidade de ato declaratório ambiental do IBAMA.

RESPOSTAS

1) Falso. Só nas áreas rurais. Lei 12.651/12, Art. 3º. III – Reserva Legal: área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, delimitada nos termos do art. 12, com a função de assegurar o uso econômico de modo sustentável dos recursos naturais do imóvel rural, auxiliar a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos e promover a conservação da biodiversidade, bem como o abrigo e a proteção de fauna silvestre e da flora nativa;

2) Verdadeiro. Lei 12.651/12, Art. 12 (…) I – localizado na Amazônia Legal: (a) 80% (oitenta por cento), no imóvel situado em área de florestas; (b) 35% (trinta e cinco por cento), no imóvel situado em área de cerrado; (c) 20% (vinte por cento), no imóvel situado em área de campos gerais; II – localizado nas demais regiões do País: 20% (vinte por cento).

3) Verdadeiro. Lei 12.651/12, Art. 4º. Considera-se Área de Preservação Permanente, em zonas rurais ou urbanas, para os efeitos desta Lei: (…) VII – os manguezais, em toda a sua extensão; 4) Falso. Em regra, a intervenção ou supressão de vegetação nativa nas áreas de preservação permanente podem ocorrer nos casos de utilidade pública, interesse social ou baixo impacto ambiental (art. 8º da Lei 12.651/12), mas nos casos específicos de supressão de vegetação nativa protetora das nascentes, dunas e restingas, só é possível nos casos de utilidade pública (§1º do mesmo art.).

5) Falso. São 3 requisitos: (a) tal benefício não implique a conversão de novas áreas para o uso alternativo do solo; (b) a área a ser computada esteja conservada ou em processo de recuperação; (c) o proprietário ou possuidor tenha requerido inclusão do imóvel no CAR (art. 15 da Lei 12.651/12).

6) Verdadeiro. Art. 14, II da Lei 12.651/12. Destaca-se que o “zoneamento ecológico-econômico – ZEE”, tem por objetivo conhecer a vocação ambiental e econômica de cada área, para organização, de maneira vinculada, das decisões dos agentes públicos e privados quanto a planos, programas, projetos que, direta ou indiretamente, utilizem recursos naturais. É a busca pelo uso racional.

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7) Falso. Isso porque pode acontecer de, dentro de um mesmo bioma, existir uma alta heterogeneidade de formações vegetais. Assim, para o STF, as compensações devem ser realizadas somente em áreas ecologicamente equivalentes, considerando-se não apenas o mesmo bioma, mas também as diferenças de composição de espécies e estrutura dos ecossistemas que ocorrem dentro de cada bioma.

8) Verdadeiro. Lei 12.651/12, Art. 9º. É permitido o acesso de pessoas e animais às Áreas de Preservação Permanente para obtenção de água e para realização de atividades de baixo impacto ambiental.

9) Verdadeiro. Pousio consiste em uma técnica utilizada para preservar a terra que mantém uma área sem cultivo por certo período para restabelecer os nutrientes perdidos com o plantio anterior. Lei 12.651/12, Art. 3º (…) IV – área rural consolidada: área de imóvel rural com ocupação antrópica preexistente a 22 de julho de 2008, com edificações, benfeitorias ou atividades agrossilvipastoris, admitida, neste último caso, a adoção do regime de pousio; 10) Falso. Essa foi uma das inovações do código florestal atual. Lei 12.651/12, Art. 16. Poderá ser instituído Reserva Legal em regime de condomínio ou coletiva entre propriedades rurais, respeitado o percentual previsto no art. 12 em relação a cada imóvel.

11) Falso. Muito embora a reserva legal apenas deva ser instituída nas áreas rurais, há essa exceção. Lei 12.651/12, Art. 19. A inserção do imóvel rural em perímetro urbano definido mediante lei municipal não desobriga o proprietário ou posseiro da manutenção da área de Reserva Legal, que só será extinta concomitantemente ao registro do parcelamento do solo para fins urbanos aprovado segundo a legislação específica e consoante as diretrizes do plano diretor de que trata o § 1o do art. 182 da Constituição Federal.

12) Verdadeiro. Um exemplo notório é a hipótese prevista o art. 6º, VI da Lei 12.651/12 (“VI – formar faixas de proteção ao longo de rodovias e ferrovias”).

13) Falso. É necessário observar o seguinte: I – os períodos de coleta e volumes fixados em regulamentos específicos, quando houver; II – a época de maturação dos frutos e sementes; III – técnicas que não coloquem em risco a sobrevivência de indivíduos e da espécie coletada no caso de coleta de flores, folhas, cascas, óleos, resinas, cipós, bulbos, bambus e raízes. (art. 21 da Lei 12.651/12).

14) Verdadeiro. Isso porque, para o STF, seria necessário ponderar, de um lado, a proteção do meio ambiente obtida com a proibição imediata da queima da cana e, de outro, a preservação dos empregos dos trabalhadores que atuem neste setor. No caso, entendeu-se que deveria prevalecer a garantia dos empregos dos trabalhadores canavieiros, que merecem proteção diante do chamado progresso tecnológico e da respectiva mecanização, ambos trazidos pela pretensão de proibição imediata da colheita da cana mediante uso de fogo (informativo 776 do STF).

15) Verdadeiro. O ITR é imposto lançado por homologação, não sendo necessário Ato Declaratório Ambiental do IBAMA (STJ, REsp 1112283/PB).

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#Dicas - Princípios do Direito Ambiental (março 2019)

1. Ubiquidade: o bem ambiental não encontra qualquer fronteira, seja espacial, territorial ou mesmo temporal. Assim, um dano ambiental repercute em outro lugar, diverso onde aconteceu. Exemplo prático: lama de Mariana/MG, que fez com que chegassem substâncias pesadas no litoral da Bahia; Já foi reconhecido pelo STJ no REsp 588.022/SC.

2. Desenvolvimento sustentável: visa repassar a ideia de equilíbrio entre as ações ambientais e a economia. Atenção! Aqui não se fala apenas em desenvolvimento econômico, mas também o social, desta forma temos um tripé: meio ambiente, economia e âmbito social. Significa não comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazer as suas próprias necessidades.

3. Educação Ambiental: Tem índole constitucional (Art. 225, §1º, IV, CRFB), devendo ser promovida em todos os níveis de ensino. Não há como existir participação no âmbito ambiental por parte da população se não houver prévia educação ambiental.

4. Poluidor-pagador: significa que aquele que poluir deve internalizar no preço dos produtos todos os custos sociais (externalidades negativas) causados pela produção dos bens. Todos os responsáveis pela utilização do bem ambiental devem arcar com o prejuízo do restante da coletividade.

De acordo com Marcelo Abelha Rodrigues: "Esse prejuízo ambiental, quando puder ser suportado e trouxer benefícios para a sociedade, deve ser internalizado por aquele que usa do meio ambiente em seu proveito. Se, contudo, não houver a possibilidade de internalização, o produto não pode ser fabricado ou consumido".

5. Prevenção: Quando há certeza científica. Vejamos a lição de Marcelo Abelha: "o princípio da prevenção manda que, uma vez que se saiba que uma dada atividade apresenta riscos de dano ao meio ambiente, tal atividade não poderá ser desenvolvida; justamente porque, caso ocorra qualquer dano ambiental, sua reparação é praticamente impossível".

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6. Precaução: É exatamente o oposto de prevenção, ou seja, quando existir INCERTEZA científica. Vejamos: "Há, todavia, casos em que não se tem certeza se um empreendimento pode ou não causar danos ambientais. É justamente nessas hipóteses em que atua o princípio da precaução".

Obs importante: em relação ao princípio da precaução, poderá existir a inversão do ônus da prova. Assim, compete ao interessado o ônus de demonstrar que sua atividade não trás nenhum risco ambiental. Para aprofundar, leia o informativo de nº 418, STJ.

Outros princípios podem ser encontrados de acordo com a doutrina que cada um estuda, mas acredito que estas sejam as principais para fins de concursos públicos.

DISCURSIVAS

(PGM-CWB) Questão de 2015:

1. As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual.

Corretíssima. Deve existir compatibilidade entre a LOA, LDO e PPA.

Por esse motivo, na prova do TCM/RJ, foi considerada INCORRETA a seguinte alternativa: "As emendas ao projeto de Lei do Orçamento Anual devem ser compatíveis com o Plano Plurianual, não havendo necessidade de ser compatível com a Lei de Diretrizes Orçamentárias".

2. O projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subsequente, será encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa.

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Essa aqui está incorreta, pessoal. Vejamos: " o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subseqüente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa".

3. O projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa. Incorreto! Vejamos: "o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa".

Referências

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