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CARLA FERNANDES SILVA CAMILLA SAMPAIO ARAÚJO

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Academic year: 2021

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CARLA FERNANDES SILVA

CAMILLA SAMPAIO ARAÚJO

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO CLIENTE COM ÚLCERA DE

PRESSÃO INTERNADOS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

ADULTO: CONDIÇÕES PREDISPONENTES E PREVENÇÃO

Artigo apresentado à Atualiza Cursos, como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva Adulto, sob a orientação do Professor Doutor Fernando Reis do Espírito Santo.

SALVADOR

2012

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO CLIENTE COM ÚLCERA DE

PRESSÃO INTERNADOS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

ADULTO: CONDIÇÕES PREDISPONENTES E PREVENÇÃO

Carla Fernandes Silva Camilla Sampaio Araújo Fernando Reis do E. Santo***(Orientador)

RESUMO

Este estudo aborda o tema úlcera por pressão (UP) que constitui um grande problema de saúde, sendo considerada uma entidade patológica frequente em clientes sob cuidados críticos. A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um setor complexo, dotado de monitorização contínua, que fornece suporte e tratamento intensivo a clientes críticos ou gravemente enfermos. Conta com assistência de equipe multiprofissional, entre eles o enfermeiro intensivistas, que tem importante papel na detecção dos fatores de risco e prevenção da UP. Este trabalho foi realizado com o objetivo de evidenciar, a partir da literatura, a assistência de enfermagem, os fatores de risco, bem como medidas de prevenção para UP em clientes internados na UTI adulto. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, indutiva, de caráter exploratório, realizada mediante pesquisa bibliográfica, a partir de livros e artigos científicos. Os resultados nos mostram que o papel da assistência de enfermagem na identificação precoce dos fatores de risco associada ao uso de escalas e protocolos é eficaz na implementação de medidas preventivas e de controle para UP. Os protocolos desenvolvidos para prevenção e tratamento de UPs é uma forma de garantir esta autonomia do enfermeiro.

Palavras chave: Úlcera por Pressão, Assistência de Enfermagem, UTI.

Bacharel em Enfermagem pela Unijorge. E-mail: carlafs3@yahoo.com.br 

Bacharel em Enfermagem pela Unijorge.E-mail: camillaraujo_26@yahoo.com.br *** Doutor em educação - professor Adjunto da UFBA.

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1.

INTRODUÇÃO

Apresentação do objeto do estudo

A úlcera por pressão (UP) é uma entidade patológica frequente em clientes sob cuidados intensivos, representando desta forma um grande problema de saúde devido à elevação de custos no tratamento, prolongamento do internamento, aumento do risco para desenvolvimento de complicações adicionais e realização de tratamentos cirúrgicos, necessidade de cuidados intensivos da equipe de enfermagem. Para o cliente a ocorrência destas provoca dor, desconforto e comprometimento da autoimagem, bem como descontentamento devido ao prolongamento do seu internamento.

As UPs são definidas como área de lesão tecidual provocada pela redução parcial ou total do aporte sanguíneo para uma região do corpo, que sofre com fatores externos como pressão, cisalhamento, fricção e umidade continuam, bem como com fatores internos como idade avançada, condições nutricional, incontinência urinária e/ou fecal, mobilidade reduzida ou ausente, peso corporal (redução de tecido adiposo, redução de proteção nas proeminências ósseas), doenças crônicas, nível de consciência, uso de medicamentos. Mais de um desses fatores associados levam gradualmente a um processo isquêmico da região comprometida e consequente lesão da pele, classificada em quatro estágios diferente dependendo do grau de comprometimento tecidual local. (SILVA; FIGUEIREDO; MEIRELES, 2008)

Durante as hospitalizações na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) existem fatores que agridem a pele, como o comprometimento sensorial, nutricional e pressão persistente que leva ao fluxo sanguíneo reduzido. Somados a esses fatores estão, as feridas cirúrgicas, inserções de cateteres e infecções oportunistas da pele. Já nos clientes idosos, devido às mudanças relacionadas ao processo do envelhecimento como o aumento da fragilidade da pele e do retardo do processo de cicatrização essas agressões são percebidas mais intensamente.

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A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um setor complexo, dotado de monitorização contínua, que fornece suporte e tratamento intensivo durante as 24 horas a clientes críticos ou gravemente enfermos, que apresentam descompensação de um ou mais sistemas orgânicos e que necessitam de suporte e tratamento intensivos para que tenham a possibilidade de recuperação ou de estabilização do quadro clínico. Dotada de equipamentos e tecnologias de ponta destinada ao diagnostico e tratamento do paciente, conta com assistência de equipe multiprofissional, entre eles o enfermeiro intensivistas, que desempenha um papel crucial no planejamento e na implementação da assistência de enfermagem.

Cabe a enfermagem desenvolver atividades para a manutenção e promoção da saúde, bem como para a prevenção de doenças, sendo de sua responsabilidade o diagnóstico e a intervenção de enfermagem. Seu objetivo é assistir as pessoas para atingirem seu potencial máximo de saúde. (HORTA, 1979).

No intuito de prevenir a ocorrência de UP, o enfermeiro em conjunto com a equipe multiprofissional, buscam discutir a prevenção e o tratamento das UPs, elaborando diretrizes e protocolos para instrumentalizar a assistência prestada. As estratégias de prevenção devem objetivar a redução dos fatores de risco ao cliente, reconhecendo os riscos individuais, diminuindo a pressão local, avaliando o estado nutricional e manutenção da integridade da pele.

Determinar o risco de UP nos pacientes em UTI é o primeiro passo para a prevenção, devendo ocorrer no momento da internação do cliente e em momentos subsequentes dependendo dos fatores de risco que cada cliente apresente.

Justificativa

A escolha do tema para a realização dessa pesquisa surgiu pela inquietação pessoal em perceber a incidência de UP em clientes internados em UTI e pela importância da assistência de enfermagem prestada a estes clientes, a fim de prevenir a ocorrência de UP. Uma vez que, a ocorrência de UP nesses clientes acarreta agravos à saúde, aumenta o tempo de internamento e trás implicações para a enfermagem.

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Problema

Quais os fatores de risco e a importância da assistência de enfermagem para ocorrência de úlcera por pressão nos clientes internados na UTI?

Objetivo

Evidenciar, a partir da literatura, a assistência de enfermagem, os fatores de risco, bem como medidas de prevenção para úlcera por pressão em clientes internados em unidade de terapia intensiva adulto.

Metodologia

Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, por buscar percepções e entendimento sobre a natureza geral de uma questão, e abrir espaço para a interpretação. É uma pesquisa indutiva, onde o pesquisador desenvolve conceitos, idéias e entendimentos a partir de padrões encontrados nos dados, ao invés de coletar dados para comprovar teorias, hipóteses e modelos pré-concebidos. (DANTAS, 2007)

Tem caráter exploratório, visto que tem o propósito de proporcionar maior familiaridade com o problema, realizada mediante pesquisa bibliográfica, com base em material já publicado. (GIL, 2010)

Foram utilizados livros e artigos científicos no corrente à temática e também a Biblioteca Virtual em Saúde para consulta a banco de dados eletrônicos via Internet, Bireme. Os descritores utilizados para pesquisa dos artigos em banco de dados eletrônico foram: UTI e úlcera. Os critérios de refinamento dos artigos se basearam no tempo de publicação de no máximo até dez anos anteriores a pesquisa, no conteúdo contido, no idioma português e que se encontravam disponíveis on-line.

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Ao realizar a pesquisa na Biblioteca Virtual em Saúde o resultado encontrado foram 42 arquivos. Após análise dos artigos e levantamento bibliográfico foi realizada a leitura exploratória dos resumos, para identificação daqueles que faziam referência à temática. Sendo assim, foram selecionados 06 que atenderam aos critérios de inclusão previamente estabelecidos. Os livros utilizados totalizaram em quatro, relacionados a temática. Os autores foram citados no decorrer do texto e referenciados posteriormente.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Aspectos referentes à pele e a úlcera por pressão

A pele é o maior órgão do corpo humano. Tem como função a proteção, percepção sensorial, regulação da temperatura, equilíbrio hídrico e produção de vitaminas. Composta por três camadas intimamente ligadas a epiderme, derme e hipoderme ou tecido subcutâneo subjacente.

A epiderme, camada mais superficial da pele tem função de proteção das estruturas subjacentes contra invasão de micróbios e outras substâncias estranhas, regulação corporal pela perda de água, participa também como base de apoio para estruturas como glândulas, unhas e raízes dos pêlos. A derme fornece sustentação para a epiderme, devido à grande vascularização local permite a regulação da temperatura e da pressão arterial do corpo, com a participação do sistema nervoso simpático tem a capacidade de se dilatar ou contrair em resposta a mudança de temperatura e à estimulação interna pela ansiedade ou perda de volume sanguíneo. A hipoderme, também chamada de subcutâneo, é a camada mais profunda da pele, constituída de tecido adiposo, responsável pelo isolamento térmico, proteção mecânica do organismo à pressão, traumas e reserva de calorias. É constituída de glândulas sudorípara, vasos sanguíneos e terminações nervosas. (MORTON; FONTAINE, 2011)

A pele de um cliente criticamente doente esta exposta a agressões que variam desde o fluxo sanguíneo diminuído e o risco resultante de ulceração por pressão. A equipe de

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enfermagem por ter um contato mais íntimo e diário com o cliente durante a realização dos seus cuidados deve estar atenta para qualquer alteração na pele e fatores de risco associados, para planejar e implementar os seus cuidados a fim de promover a prevenção de úlceras.

Segundo a definição internacional de NPUAP/EPUAP (2009), a úlcera por pressão (UP) é uma lesão localizada da pele e/ou tecido subjacente, normalmente sobre uma proeminência óssea, em resultado da pressão ou de uma combinação entre esta e forças de torção, que estão associados a fatores contribuintes e de confusão cujo papel ainda não se encontra totalmente esclarecido.

UP é uma lesão determinada por pressão excessiva aplicada sobre a pele, geralmente em locais de proeminência óssea que levam a hipóxia celular e consequente morte tecidual. Tem causa multifatorial, dentre as causas intrínsecas ou fatores internos ao paciente: extremos de idade, existência de co-morbidades, estado nutricional, hidratação, perfusão tecidual, condições de mobilidade e nível de consciência do cliente. Os fatores extrínsecos ou externos são a pressão, cisalhamento, atrito sobre a pele, umidade e qualidade do cuidado prestado ao paciente.(BORGES et al., 2008)

As Úlceras por pressão constituem o único tipo de ferida que é estagiado, para isto é necessário à avaliação e o registro das condições da pele e da lesão. (Morton; Fontaine, 2010)

As úlceras por pressão são classificadas segundo os tecidos acometidos, há relação direta com a profundidade da lesão. Há dificuldade muitas vezes em se classificar a úlcera, devido à característica crônica da lesão, e a presença de escara (tecido necrótico) que recobre a úlcera não permitindo a adequada avaliação, sendo frequentemente subestimado na avaliação visual inicial, e somente pode ser definido precisamente durante a cirurgia de retirada do tecido necrótico, por meio de tratamento cirúrgico para remoção (desbridamento). (Wada A et al, 2010)

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Na avaliação da UP é importante classifica-la em relação às condições da ferida. O sistema de classificação de UP mais comumente utilizado é o estabelecido pela National Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP), entidade norte-americana que classifica a UP em 4 graus de acordo com o nível de comprometimento tecidual, sendo acrescentadas duas novas categorias: lesão suspeita de tecidos profundos, e não classificável. Assim, a classificação atual segundo a gravidade é a seguinte:

 Estagio 0: Lesão suspeita de tecidos profundos: área púrpura ou marrom localizada, de pele intacta e pálida, ou bolha hemática devido a acometimento de partes moles por pressão e/ou cisalhamento;

 Estagio 1: pele intacta com hiperemia mantida em área localizada sobre proeminência óssea;

 Estagio 2: perda de espessura parcial de derme, visualizada como úlcera com leito vermelho-róseo, sem necrose, ou bolha com conteúdo seroso;

 Estagio 3: perda de espessura total; subcutâneo pode ser visualizado, porém osso, tendão e músculo não expostos;

 Estagio 4: perda de espessura total com osso, tendão ou musculo exposto; pode haver necrose;

 Não classificável: perda de espessura total, em que o leito encontra-se recoberto por necrose e/ou escara.

O uso dessa classificação no momento da avaliação da pele do cliente pela equipe de enfermagem possibilita o estadiamento da lesão e a implementação dos cuidados e medidas de prevenção a serem adotadas.

2.2 Fatores de risco para UP na UTI

Clientes internados nas UTIs estão mais propensos em desenvolver as Ups seja devido ao tempo prolongado de internamento, ao comprometimento de várias funções orgânicas e/ou co-morbidades associadas.

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Em estudo realizado por GOMES et al, (2010) O tempo de internação total e de internação na UTIs superiores a 10 dias, sepse e risco alto e elevado na escala de BRADEN foram fatores fortemente associados à UP. Desta forma a prevalência de UP aumenta a medida que o tempo em que o cliente permanece internado também aumenta.

As literaturas consultadas trazem como risco para UP os fatores internos e externos. Os fatores externos são os possíveis de serem modificados através da assistência prestada. A pressão é um dos fatores mais importante, e a sua redução depende muitas vezes de recursos econômicos, más também da qualidade da assistência prestada para reduzi-la.

Quanto maior for o tempo de pressão sobre uma determinada área, maior será o comprometimento do fluxo sanguíneo para a área. A pressão aplicada pelo peso do corpo sob determinados locais como: occipício, escapula, sacro, nádegas, ísquio, calcanhares e artelhos provocam a diminuição do fluxo sanguíneo nessas áreas e consequentemente o desenvolvimento de lesão tecidual. (SILVA; FIGUEIREDO; MEIRELES, 2008)

Em estudo realizado por SOUSA et al, (2006) em UTI Adulto do hospital Geral de Bonsucesso, no Rio de janeiro em 2006 com 41 pacientes, obteve-se a incidência de UP que foi caracterizada quanto ao estágio e localização. Dos 41 clientes 11 desenvolveram, chegando ao total de 14 UP, resultando em incidencia de 26,83% dos clientes com UP. Quanto a localização as regiões mais acometidas foram sacrococcígea (60,7%), glúteo (28,6%), calcâneo (27,8%), a minoria situou-se nas regiões do glúteo, occipital e maléolo.

O cisalhamento é o termo utilizado para descrever a mecânica que o cliente acamado faz ao deslizar sobre o leito, produzindo uma sobrecarga intensa nas partes moles. Quando a cabeceira é elevada a gravidade empurra o corpo para baixo e a resistência entre a superfície e o cliente impede que o corpo deslize, provocando uma

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movimentação interna das partes moles sobre a parte óssea. A fricção ocorre quando o cliente é arrastado sobre o leito fazendo com que duas superfícies entrem em atrito.

Todas essas variáveis externas são agravadas quando o cliente esta exposto a umidade do suor, do contato com roupas de cama molhada, dos alimentos líquidos derramado, da urina, das fezes liquidas e do exsudato das feridas. A umidade predispõe a necrose e a maceração tonando a pele vulnerável a lesões.

É de consenso para os autores que um desses fatores quando associados a outros como: idade avançada, estado nutricional deficitário, obesidade, pressão arteriolar, patologias associadas, comprometimento da mobilidade, incontinência urinária e fecal aumentam o risco do cliente em desenvolver UP.

Para Araújo et al, (2011) clientes internados em UTI estão mais propensos ao desenvolvimento de UP decorrente da diminuição da mobilidade e restrições no leito. O quadro clínico e a patologia desses clientes contribuem para o risco.

O processo do envelhecimento leva a diminuição da elasticidade, da textura, da circulação, do nível de reposição celular e do processo de cicatrização da pele, bem como da sensibilidade periférica, eventos esses que levam ao aumento do trauma tegumentar. (GOMES et al, 2010)

A má nutrição é considerada fator determinante na formação de UP por contribuir, principalmente, para a diminuição da tolerância tissular à pressão. O estado nutricional dos clientes internados em UTI comumente está comprometido devido a prolongados períodos de jejum, estados patológicos e hipercatabólicos, cirurgias e desnutrição, fatores esses muitas vezes já presentes na admissão. (FERNANDES; CALIRI, 2008)

Em seu estudo GOMES et al, (2010) observou que a associação entre a variável IMC e ocorrência de UP obteve como resultado: que pessoas com baixo peso corporal e proeminências ósseas salientes apresentam risco elevado para o desenvolvimento de UP. Entretanto, as pessoas que apresentam excesso de peso também estão mais propensas a UP, devido ao fato de que o tecido adiposo por ser pouco vascularizado e

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não elástico como os outros tecidos, tornando-se mais vulnerável à pressão e propenso a romper-se.

Os diagnósticos médicos mais comuns de clientes em risco de desenvolver UP são as disfunções neurológicas em 32%, o que dificulta a prevenção, por estar associada direta e indiretamente à percepção sensorial, mobilidade e atividade. (LISE; SILVA, 2007)

Donovan (1992) apud Borges et al, (2008) Em um estudo demonstrou que dos pacientes continentes, ou seja que não apresentavam nenhum grau de comprometimento vesical e anal, apenas 3,7% desenvolveram UP, dos com incontinência vesical 15,5% desenvolveram e dos com incontinência anal 39,7% . Assim como a urina modifica o pH da pele a diarreia por possuir maior acidez provoca lesões na pele pelo contato direto, somados a isso o movimento realizado durante a higiene provoca lesões nas camadas mais superficiais da pele, rompendo a barreira de proteção e provocando exposição para entrada de bactérias e fungos na região afetada.

De acordo com Donovan (1992), Pieper (2000) apud Borges et a, (2008) A exposição aos produtos finais da decomposição da uréia, alteram o pH da pele predispondo ao aumento da permeabilidade.

Identificar os indivíduos em maior risco para desenvolver UP é um foco de avaliação. Reconhecer que existem determinados aspectos que aumentam o risco de um cliente para o desenvolvimento de ulceras de pressão permite a enfermeira de cuidados críticos aumentar a vigilância e implementar as modalidades de tratamento preventiva.

2.3 A Assistência de Enfermagem e a Prevenção de UPs na UTI

Segundo a NPUAP/EPUAP (2009), o número de casos de clientes acometidos por úlceras de pressão, aumentou-se consideravelmente a investigação epidemiológica nos últimos anos, proporcionando uma melhor compreensão dos fatores de risco

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importantes para o desenvolvimento das UPs, possibilitando as unidades à elaboração de protocolos para prevenção. Devendo ser de conhecimento de todos os profissionais de saúde envolvidos no cuidar, como obter uma avaliação de riscos rigorosa e confiável. Documentar todas as avaliações de risco, uma vez que está documentação é imprescindível para assegurar a comunicação dentro da equipe multidisciplinar, que serve como prova de que o plano de cuidados é apropriado e fornece referenciais para o acompanhamento da evolução clínica.

A Enfermeira de cuidados críticos no momento da admissão do cliente deve estar atenta para as condições do seu quadro clinico, nível de consciência, mobilidade, estado nutricional e imunológico, historia de patologias pregressas associadas e condição geral da pele, pois é a partir da observação, utilização de escalas de avaliação e acompanhamento diário do mesmo que poderá estar elaborando e ponto em prática um plano de cuidados individualizado ao cliente a fim de promover a melhora do seu quadro clinico e a prevenção para o desenvolvimento de úlceras.

Reconhecer a presença dos fatores de risco para o desenvolvimento de UP, percebendo a vulnerabilidade do cliente aos riscos permite à equipe multidisciplinar em particular a equipe de enfermagem, identificar os indivíduos mais susceptíveis, e implantar ou intensificar as medidas preventivas necessárias. Também permite elaborar um planejamento de tratamento mais efetivo, e que reduza a possibilidade de complicações e insucessos.

Atualmente, há em torno de 40 escalas de avaliação de risco e seus estudos constituem-se de opiniões de especialistas ou adaptações de instrumentos já existentes. Várias medidas preventivas podem ser adotadas, como os instrumentos de avaliação e predição de risco de desenvolver UP, como as escalas de Norton, Gosnell, Braden e de Waterlow, as quais são utilizadas para qualificar o diagnóstico obtido pelo raciocínio clínico. Estudos enfatizam ainda que o uso dessas escalas permite a mensuração objetiva do risco para UP apresentado pelo cliente e fornece subsídios

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para a elaboração do diagnóstico de enfermagem de risco para prejuízo da integridade da pele. (ARAÚJO et al, 2011)

A ferramenta de avaliação e predição de risco para UP mais utilizada é a escala de Braden, que foi desenvolvida por Braden, Bergstrom et al em 1987, como estratégia para diminuir a incidência das úlceras por pressão. Constitui-se de seis subescalas com escores e pontuações, cuja soma final indica o risco do paciente desenvolver UP. A soma varia de 6 e 23 pontos. (OLIVEIRA, 2008)

Os seis parâmetros para avaliação da escala de Braden, pelas suas subescalas são: 1- percepção sensorial; 2 – umidade; 3 – atividade; 4 – mobilidade; 5 – nutrição; 6 – fricção e cisalhamento. (FERNANDES et al, 2008)

Nesta escala, um cliente crítico tem o risco estabelecido com os escores: risco baixo entre 15 e 18; risco moderado entre 13 e 14; risco elevado entre 10 e 12; risco muito elevado escore menor que 9. (WOCN apud FERNANDES).

Alterações do nível de consciência podem determinar a diminuição da percepção sensorial e consequente dependência para a mobilização, fatores considerados como determinantes para o desenvolvimento de UP. Para avaliação do nível de consciência, a escala de Glasgow é um importante instrumento de avaliação. As variáveis mensuradas pela escala de Braden e Glasgow complementam a avaliação de pacientes criticamente enfermos, internados em UTI e auxiliam os enfermeiros na identificação de clientes em risco para o desenvolvimento de UP, bem como na identificação dos fatores de risco associados. (FERNANDES; CALIRI, 2008)

Torna-se necessário qualificação dos profissionais para que sejam capazes de predizer se o cliente corre risco de desenvolvimento de UP. Portanto, a escala de Braden, constitui um importante instrumento de trabalho no cuidar de enfermagem, pois esta equivale a uma sistematização do atendimento ao cliente haja vista incluir o diagnóstico, em termos de UP, intervenção de enfermagem através das

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recomendações e avaliação dos resultados do cuidado implementado. (SOUSA et al, 2006)

A literatura abordada refere que a utilização da escala de Braden é considerada como instrumento mais eficaz no auxilio ao enfermeiro no momento da avaliação das variáveis de riscos para UP bem como, no processo de decisão das medidas preventivas a serem adotadas.

Já ARAUJO et al, (2011) aborda em seu estudo a utilização da escala de Waterlow para avaliação de risco para desenvolvimento de UP em pacientes críticos, por utilizar um maior numero de variáveis de risco se comparadas às outras escalas usadas no Brasil.

A Escala de Waterlow é um indicador que avalia o risco para o desenvolvimento de úlceras por pressão, utiliza um maior número de variáveis de risco, em relação a outras escalas de avaliação de risco para UP já validadas no Brasil, a citar algumas: relação peso/altura índice de massa corpórea (IMC), avaliação visual da pele em áreas de risco, sexo/idade, continência, mobilidade, apetite, e medicações, déficit neurológico e tempo de cirurgia. Para cada variável são atribuídos escores, e quanto mais alto o escore, maior é o risco de desenvolver a lesão. (ARAÚJO et al, 2011)

Louro et al, (2007) realizou estudo em UTI Geral com 155 pacientes. O protocolo de prevenção consistiu em avaliar os clientes através da escala de Norton nas primeiras 24 horas de internação, o que permitiu uma classificação dos clientes por graus de risco. Definiram-se 4 graus: alto risco, médio risco, baixo risco e sem risco. A todos foi aplicado o mesmo protocolo de prevenção e de tratamento (placas hidrocolóides, hidrogel se necrose presente e alginato de cálcio se UP com sangramento). A aplicação do protocolo de prevenção foi eficaz em 79% dos Clientes. A UP ocorreu frequentemente nos clientes mais graves e em media no 7º dia de internação. Sendo observada, a importância da implementação de protocolos de prevenção e sensibilização das equipes para a problemática das UPs.

Há um consenso entre os autores que o principal fator de risco para o surgimento de UP é a pressão exercida na pele. Confirmando assim, que uma abordagem estruturada pode ser obtida através do uso de escalas de avaliação de risco conjuntamente com a avaliação abrangente da pele e visão clínica. Há evidências de que a utilização da

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escala de avaliação de risco em conjunto com o estabelecimento do grupo de cuidados à pele, programas educacionais e protocolos de cuidados podem reduzir a incidência das úlceras de pressão.

Considerando que as UPs são complicações desagradáveis, dolorosas e que sua prevenção e tratamento têm custos elevados, algumas medidas de baixa tecnologia podem ser utilizadas: (LISE; SILVA, 2007)

 Manter a integridade da pele deixando-a limpa, sem umidade e hidratada com óleos naturais;

 Controle do excesso de pressão sob as proeminências ósseas, protegendo-as com travesseiros e almofadas ou colchões de espuma, pois redistribuem o peso e reduzem a pressão;

 Reposicionamento e a mudança de decúbito realizado a cada duas horas em indivíduos acamados. Já os que permanecem sentados por períodos longos o reposicionamento deve ser realizado a cada hora;

 Proporcionar suporte nutricional adequado, pois o estado nutricional reduzido além de prejudicar a elasticidade da pele leva à anemia e à redução de oxigenação;

 Realizar a mudança de posição utilizando o uso do forro de cama para mobilizar a pessoa ao invés de puxar ou arrastar, evitando assim, a fricção, e, ainda verificar a cabeceira da cama para que não fique muito tempo na posição elevada, para não aumentar a pressão na região sacral, o que favorece o desenvolvimento de UP.

Além disso, a pele exposta à umidade por incontinência urinária ou fecal fica mais susceptível a lesões por fricção, irritações e colonização por microrganismos. O uso de barreiras protetoras (cremes, pomadas e filmes transparentes), fraldas descartáveis absorventes, coletores de urina ou sondagem vesical, são medidas preventivas para minimizar a ação da exposição da pele à umidade. (FERNANDES; CALIRI, 2008)

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Devemos levar em consideração que o uso de medidas preventivas de baixa tecnologia tem um custo benefício melhor do que o do tratamento, porém alguns clientes podem ter restrição de mobilização, impossibilitando o uso de tais condutas, deixando-os vulneráveis ao surgimento de UPs.

A restrição ou contenção de pacientes ao leito pode ser instituída por prescrição médica, na qual há necessidade de especificar repouso absoluto ou relativo. São motivos: alterações neurológicas; segurança; pelo uso de drogas como hipnóticos, ansiolíticos, antidepressivos, analgésicos opiáceos a anti-histamínicos; procedimentos cirúrgicos ou pós-operatórios de cirurgias que exijam mobilização reduzida parcialmente ou totalmente, deixando, desta forma, os pacientes vulneráveis ao surgimento de UP. (ARAÚJO et al, 2011)

A identificação das variáveis de risco para UP através do uso de escalas de avaliação e predição quando associadas ao uso de medidas preventivas, podem levar a redução da incidência de UP, dificultar o seu agravamento e prevenir recidivas, assim como favorecer a cicatrização de lesões presentes, melhorando a qualidade da assistência prestada. A equipe de enfermagem devido ao contato diário com o cliente, tem um importante papel na detecção precoce dos fatores de riscos para UP bem como, na implementação de medidas preventivas, devendo estar envolvido com a prática e ter conhecimento técnico-cientifico a respeito da utilização das escalas citadas e das medidas preventivas, o que lhe permitirá prestar ao paciente uma assistência de enfermagem individualizada e qualificada.

3. CONCLUSÃO

A partir da literatura estudada é possível concluir que a UP é um problema comum em clientes internados em UTI e um grande problema de saúde, sendo agravada pelos fatores de risco intrínsecos e extrínsecos. Ao contrário do que se pensava a UP como uma consequência de uma iatrogênia, com este estudo podemos perceber quem nem sempre a qualidade do cuidado prestado pode estar relacionada ao seu surgimento, pois a depender do quadro clinico do cliente internado na UTI existem fatores de risco que não podem ser modificados.

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A autonomia do enfermeiro na prevenção e tratamento de feridas está diretamente relacionado ao seu preparo técnico-cientifico, assim como o conhecimento da lesgislação e resoluções do seu próprio conselho. Desenvolver protocolos para prevenção e tratamento de UPs é uma forma de garantir a autonomia do enfermeiro.

É possível constatar que o acompanhamento integral do cliente internado na UTI por meio das escalas de predição e avaliação clinica da pele possibilitou a atuação do enfermeiro na avaliação precoce dos riscos para desenvolver UPs, na elaboração e implementação de planos de cuidados específicos e uso de medidas de prevenção. Essas medidas de prevenção, como mudança de decúbito com intervalo de 2/2h, cuidados com hidratação da pele, mantendo limpa e seca, proteção de proeminências ósseas, são medidas simples e quando realizadas vigorosamente se tornam eficazes. Observamos também que o uso dessas escalas e sua relação com a identificação precoce dos fatores de risco para Up deveria ser mais enfatizada e estudada durante a graduação e nos programas de aperfeiçoamente para os enfermeiros por se tratatar de um instrumento de facil uso e entendimento e que auxilia na detecção precoce dos pacientes com risco para Up, com isso, contribuirá para a melhoria nas condições de trabalho, bem como na qualidade de vida dos clientes internados.

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NURSING CARE CUSTOMER WITH PRESSURE ULCER ADMITTED IN

INTENSIVE CARE UNIT ADULT: PREVENTION AND CONDITIONS

PREDISPOSING

Carla Fernandes Silva Camilla Sampaio Araújo Fernando Reis do E. Santo***(Orientador)

ABSTRACT

This paper addresses the topic pressure ulcer (PU) which is a major health problem and is considered a pathological entity frequent customers in critical care. The Intensive Care Unit (ICU) is a complex sector, endowed with continuous monitoring, which provides support and intensive care to critically ill or critical customers. It has a multidisciplinary team care, including intensive care nurse, which plays an important role in the detection of risk factors and prevention of UP. This work was carried out in order to highlight, from the literature, nursing care, risk factors and preventive measures for UP customers in ICU adult. This is a qualitative research, inductive, exploratory, conducted through literature, from books and scientific articles. The results show that the role of nursing in the early identification of risk factors associated with the use of scales and protocols is effective in implementing preventive measures and control for UP. The protocols developed for prevention and treatment of UPs is one way to ensure this autonomy of nurses.

Keywords: Pressure Ulcer, Nursing Care, ICU.

Bacharel em Enfermagem pela Unijorge. E-mail: carlafs3@yahoo.com.br 

Bacharel em Enfermagem pela Unijorge.E-mail: camillaraujo_26@yahoo.com.br *** Doutor em educação - Professor Adjunto da UFBA.

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REFERÊNCIAS

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