ANEXO A – Orientações específicas para estágio em Pedagogia
Etapas do Estágio Supervisionado
O Estágio Supervisionado do curso de Pedagogia tem a carga horária estabelecida na matriz curricular de acordo com o previsto na diretriz do curso. Desta forma, mesmo que o aluno já seja professor, ele não poderá compensar as suas horas de docências com as horas exigidas pelo estágio. Ele deverá cumprir integralmente as horas solicitadas.
PEDAGOGIA
MÓDULO ESTÁGIO ÊNFASE TOTAL DE
HORAS 4 Estágio I Educação Infantil (Creches e Pré-escolas) 100
5 Estágio II 1º ao 5º anos do Ensino Fundamental 100
6 Estágio III Gestão de instituições escolares e não escolares 100
TOTAL 300
A seguir, apresentamos mais detalhamente a distribuição das horas do estágio em cada uma das etapas.
Módulo 4 – Estágio Supervisionado I: Educação Infantil (Creches e Pré-escolas)
ATIVIDADES TOTALEMHORAS
Supervisão com o Tutor
Caracterização da Instituição Escolar
04 16 Creche (crianças de 0 a 3 anos) Observação 20 Participação 15 Regência 05 Pré-Escola (crianças de 4 a 5 anos) Observação 20 Participação 15 Regência 05 TOTAL 100
Módulo 5 - Estágio Supervisionado II: 1º ao 5º anos do Ensino Fundamental
ATIVIDADES TOTALEMHORAS
Supervisão com o Tutor
Caracterização da Instituição Escolar
04 16 1º Ciclo (1º, 2º e 3º anos: crianças de 6 a 8 anos) Observação 20 Participação 15 Regência 05 2º Ciclo (4º e 5º anos: crianças de 9 a 10 anos) Observação 20 Participação 15 Regência 05 TOTAL 100
Módulo 6 - Estágio Supervisionado III: gestão de instituições escolares e não escolares
ATIVIDADES TOTALEMHORAS
Supervisão com o Tutor Caracterização da Instituição
04 06
Gestão em Organizações Escolares e
não escolares (com atuação educacional)
Relatório de Observação da dinâmica de
funcionamento da Organização Escolar 15 Relatório de Observação da dinâmica de
funcionamento da Organização
Educativa não escolar (OSCIP) 15
Observação das Reuniões dos
Professores 20
Planejamento, Realização e Avaliação de Capacitação do Corpo Docente e de
Funcionários da Instituição.
20
Planejamento, Realização e Avaliação de Capacitação dos Funcionários da Organização não escolar ou de Projeto
Educativo com a comunidade na Organização Escolar.
20
ATIVIDADES TOTALEMHORAS
Supervisão com o Tutor
Preenchimento dos dados de observação da Instituição
04 06 G es tão em O rgan izaç õ es E sc olares e Nã o -E sc ola r Escolar
Relatório de Observação da dinâmica de
Funcionamento da Organização Escolar 15
Observação das Reuniões dos Professores 20 Planejamento, Realização e Avaliação de
Capacitação do Corpo Docente e de Funcionários da Instituição.
20
Não escolar
Relatório de Observação da dinâmica de
Funcionamento da Organização Educativa não escolar (OSCIP) 15 Não escolar Ou escolar
Planejamento, Realização e Avaliação de
Capacitação dos Funcionários da Organização
não-Escolar ou
20
Projeto Educativo com a Comunidade na
Organização Escolar.
TOTAL 100
É importante observar que há duas possibilidades de distribuição das horas de estágio, pois o estagiário pode escolher entre Planejamento, Realização e Avaliação de Capacitação dos
Funcionários da Organização não-Escolar ou Projeto Educativo com a Comunidade na Organização Escolar, conforme as características das instituições em que realiza os estágios. Veja o quadro a
seguir:
Gestão escolar Gestão não escolar/Projeto
Supervisão e
Caracterização Total
Opção 1 50 h 40 h
(Gestão não escolar)
10h 100 h
Opção 2 70 h 20h
(Projeto)
Atividades do Estágio Supervisonado I
O conjunto de atividades do Estágio Supervisionado I deverá ser desenvolvido em creche (0 a 3 anos) e pré-escola (4 a 5 anos) e abrangerá, necessariamente, as seguintes etapas: caracterização da instituição, observação da sala de aula e do(a) professor(a), participação nas atividades propostas pelo(a) professor(a) e regência.
2.1. Caracterização da instituição escolar
Para a produção da caraterização da instituição é preciso realizar a leitura de um documento1
produzido pelo MEC (Ministério da Educação) que refere-se à qualidade de atendimento na educação infantil. Esse documento encontra-se disponível no AVA, bem como no site do MEC, e contém o apoio e o embasamento teórico para as reflexões do estagiário sobre sua experiência (ver anexo 1 do Caderno do Aluno).
Para a elaboração da caracterização, o estagiário deverá realizar visitas à instituição de ensino, entrevistas com diretor, com a coordenação pedagógica, com os professores da unidade educacional e consultar o Projeto Político Pedagógico da escola.
A partir disso, o aluno/estagiário deverá elaborar uma detalhada caracterização da escola refletindo sobre o funcionamento geral da unidade de ensino, a qualidade do serviço oferecido, bem como as relações desta com a família e a comunidade em que está inserida. Os itens a serem desenvolvidos são:
– proposta pedagógica da instituição; – gestão da instituição;
– professoras, professores e demais profissionais que atuam na instituição;
– interações de professoras, professores, gestores, gestoras e demais profissionais; – infra-estrutura das instituições.
Toda a caracterização deve seguir as orientações pré-estabelecidas no caderno do aluno (ver arquivo), incluindo planilhas com os parâmetros de qualidade, bem como os roteiros para as entrevistas pré-estruturadas presentes no caderno do aluno (anexos 1 e 2 do Caderno do Aluno).
As entrevistas com professor, funcionário, coordenador e diretor da instituição são recursos importantes para o estagiário colher melhores informações sobre a instituição, o atendimento oferecido e a atuação do pedagogo. Os roteiros de entrevistas (ver anexo 2) constituem orientações ao estagiário quanto aos aspectos mais importantes a serem observados, indagados e refletidos em
relação à caracterização e funcionamento da instituição, além de aspectos relativos à atuação profissional.
Ressaltamos que não se trata de questionários a serem preenchidos pela equipe da instituição, mas roteiros para entrevistas e conversas a serem estabelecidas entre o estagiário, os profissionais e as famílias da comunidade escolar, podendo os mesmos receber adequações pelo estagiário, de acordo com a realidade presente.
Após a realização das entrevistas os alunos deverão preencher os dados solicitados no caderno do aluno e anexar os registros das entrevistas junto ao material a ser entregue no final do estágio para o tutor.
Caso o estágio seja desenvolvido em duas instituições, a caracterização da instituição deve ser elaborada em apenas uma instituição, na creche ou na pré-escola.
2.2. Observação da sala de aula e do(a) professor(a)
A observação consiste na análise do trabalho docente bem como da organização e qualidade da instituição, especialmente na sala de aula e nos ambientes de convivência das crianças. Durante essa etapa do estágio o aluno deverá observar a prática e o cotidiano da escola, fazer uma reflexão pautada nas teorias e leituras realizadas ao longo de todo o curso. Para tanto, há outro documento2 publicado
pelo MEC para apoio e embasamento teórico para as reflexões do estagiário sobre sua experiência (ver anexo 3 do Caderno do Aluno).
Essa etapa deverá ser realizada acompanhando duas faixas etárias: uma sala que atende a faixa etária de creche (0 a 3 anos) e outra sala que atenda a faixa etária de pré-escola (4 e 5 anos).
A cada visita à instituição onde realiza seu estágio, o estagiário precisa levar os roteiros de observação para serem preenchidos aos poucos, conforme estiver visitando e conhecendo a instituição.
Para orientar o olhar do aluno e suas reflexões, há 12 roteiros presentes no anexo 3 do caderno do aluno, organizados da seguinte maneira:
1. as crianças têm direito à brincadeira;
2. as crianças têm direito à atenção individual;
3. nossas crianças têm direito a um ambiente aconchegante, seguro e estimulante; 4. nossas crianças têm direito ao contato com a natureza;
5. nossas crianças têm direito à higiene e à saúde; 6. nossas crianças têm direito a uma alimentação sadia;
7. nossas crianças têm direito a desenvolver sua curiosidade, imaginação e capacidade de expressão; 8. nossas crianças têm direito ao movimento em espaços amplos;
9. nossas crianças têm direito à proteção, ao afeto e à amizade; 10. nossas crianças têm direito a expressar seus sentimentos;
11. nossas crianças têm direito a uma especial atenção durante seu período de adaptação à creche; 12. nossas crianças têm direito a desenvolver sua identidade cultural, racial e religiosa.
2.3. Participação nas aulas junto ao professor
O estágio de participação consiste na colaboração do estagiário na realização de atividades estritamente ligadas a sua área de atuação profissional, tais como: planejamento de ações educativas e de cuidado, discussão de casos específicos de crianças e/ou famílias, auxílio na implantação e execução de atividades, sempre com a supervisão direta de profissionais da área.
Essa etapa também deverá ser realizada acompanhando duas faixas etárias: uma sala que atenda a faixa etária de creche (0 a 3 anos) e outra sala que atenda a faixa etária de pré-escola (4 e 5 anos).
No estágio de participação o aluno atua como um auxiliar do desenvolvimento da rotina da classe. Para que a atuação do aluno fique mais clara, ele deve orientar-se pelos roteiros de participação presentes no anexo 4 do caderno do aluno.
Os roteiros são organizados de acordo com as temáticas no quadro abaixo. Roteiro de participação 01: brincadeira
Roteiro de participação 02: desenho ou pintura Roteiro de participação 03: roda de leitura Roteiro de participação 04: roda de conversa Roteiro de participação 05: reunião de pais
Roteiro de participação 06: reunião de professores
2.4. Regência de atividades
As atividades de Regência do Estágio Supervisionado I referem-se à atuação docente propriamente dita. Essa atuação poderá ocorrer em diferentes modalidades, sejam elas: em brincadeiras e ações de cuidados com as crianças, propostas de atividades tais como desenhos, pinturas, danças, leituras, conversas, etc; palestras em reunião de professores e pais, projetos de extensão voltados à comunidade, abrangendo atividades de docência dos acadêmicos, respeitando as orientações das Diretrizes Curriculares do Curso.
Assim como as anteriores, essa etapa deverá ser realizada nas duas faixas etárias, de 0 a 3 anos e de 4 a 5 anos, e no mínimo em uma sala de cada faixa etária.
A regência só poderá acontecer após a realização das etapas de observação e participação. Assim, o aluno/estagiário será capaz de traçar um diagnóstico das necessidades da instituição,
abrangendo alunos, famílias, professores, coordenadores e diretor e preparar encontros que atendam as necessidades diagnosticadas.
Cada regência terá a duração de 1 (uma) hora e corresponde a uma atividade planejada segundo a Ficha de Regência – Planejamento (anexo 5A do Caderno do Aluno), no caderno do aluno. Dessa forma, o(a) estagiário(a) deve elaborar um plano de atividade para cada hora de regência, contabilizando, assim, 5 planos de atividades para creche e 5 para pré-escola.
Após a realização de cada regência, o aluno/estagiário deve preencher uma Ficha de Regência – Avaliação (anexo 5B do Caderno do Aluno), indicando pontos positivos e negativos do trabalho realizado. Nessa ficha, também devem constar as observações do professor responsável sobre a atividade desenvolvida pelo estagiário. Dessa forma, o(a) estagiário(a) deve elaborar uma ficha de avaliação para cada hora de regência, contabilizando, assim, 5 fichas de avaliação para creche e 5 para pré-escola.
Qualquer dúvida sobre o preenchimento das fichas e/ou do caderno do aluno, converse com o seu tutor/supervisor ou com o professor por meio das ferramentas disponíveis no ambiente virtual.
2.5 Supervisão com o tutor
O tutor local acompanhará e orientará todas as atividades desenvolvidas pelo aluno/estagiário. Ao longo dos trabalhos, ele deverá verificar os registros do caderno do aluno (caracterização, observação, participação e regência) e a ficha de estágio (horas), totalizando 4 (quatro) horas de supervisão ao final do Estágio Supervisionado I – Creche e Pré-escola.
Atividades do Estágio Supervisonado II
O conjunto de atividades do Estágio Supervisionado II deverá ser desenvolvido no Ensino Fundamental e abrangerá, necessariamente, as etapas:
2.5. Caracterização da instituição escolar
Caso o aluno tenha realizado o Estágio Supervisionado I na mesma escola onde realizará o Estágio Supervisionado II, não será necessária realizar outra caracterização, porém, deverá constar uma cópia da caracterização feita anteriormente no Caderno do Aluno.
A partir de visitas à instituição de realização do estágio, entrevistas com o diretor, com a coordenação pedagógica e com os professores da unidade educacional e consulta do Projeto Político Pedagógico da escola o aluno/estagiário deverá elaborar uma detalhada caracterização física da escola, uma descrição dos cargos e funções e refletir sobre o funcionamento geral da unidade de ensino, a qualidade do serviço oferecido, bem como as relações desta com a família e a comunidade em que está inserida.
As entrevistas com professor, funcionário, coordenador e diretor da instituição são recursos importantes para o estagiário colher melhores informações sobre a instituição, o atendimento oferecido e a atuação do pedagogo.
Toda a caracterização deve seguir as orientações pré-estabelecidas no Caderno do Aluno bem como as entrevistas pré-estruturadas presentes no anexo do material citado.
Os roteiros de entrevistas constituem orientações ao estagiário quanto aos aspectos mais importantes a serem observados, indagados e refletidos em relação à caracterização e funcionamento da instituição, além de aspectos relativos a atuação profissional, podendo os mesmos serem adequados pelo(a) estagiário(a) de acordo com a realidade presente.
Após a realização das entrevistas os alunos deverão preencher os dados solicitados no Caderno do Aluno e anexá-los junto ao material a ser entregue no final do respectivo estágio. Caso o estágio seja desenvolvido em duas instituições, a caracterização da instituição deve ser elaborada em apenas uma instituição.
2.6. Observação do professor
O Estágio de Observação em campo consiste na análise do trabalho docente bem como da organização e qualidade da instituição. Essa etapa deverá ser realizada nos dois ciclos dos anos iniciais do Ensino Fundamental, em no mínimo uma das salas de cada ciclo. Durante essa etapa do estágio o aluno deverá observar a prática e o cotidiano da escola, fazer uma reflexão pautada nas teorias e leituras realizadas ao longo de todo o curso.
A cada visita à instituição onde realiza seu estágio, o estagiário precisa levar os roteiros de observação para serem preenchidos.
Para orientar o olhar do aluno e suas reflexões, há 20 roteiros presentes no Anexo do Caderno do Aluno, organizados da maneira citada a seguir.
Roteiro de Observação 01- Espaço Físico Interno. Roteiro de Observação 02 - Espaço Físico externo. Roteiro de Observação 03 - Rotina.
Roteiro de Observação 04 - Incentivo à participação do aluno. Roteiro de Observação 05 - Brincadeiras e Jogos.
Roteiro de Observação 06 - Roda de Conversa. Roteiro de Observação 07 - Roda de Leitura. Roteiro de Observação 08 - Arte.
Roteiro de Observação 09 - Evento data comemorativa ou apresentação. Roteiro de Observação 10 - Relação professor/aluno.
Roteiro de Observação 11 - Relação aluno/aluno. Roteiro de Observação 12 - Relação instituição/família.
Roteiro de Observação 13 - Situações de conflito entre alunos.
Roteiro de Observação 14 - Ações de cuidado (merenda escolar, higiene, sexualidade). Roteiro de Observação 15 - Segurança e prevenção de acidentes.
Roteiro de Observação 16 - Alunos com necessidades educacionais especiais. Roteiro de Observação 17 - Atuação do diretor.
Roteiro de Observação 18 - Atuação do coordenador. Roteiro de Observação 19 - Atuação do professor. Roteiro de Observação 20 - Período de adaptação.
2.7. Participação nas aulas junto ao professor
O Estágio de Participação consiste na colaboração do aluno na realização de atividades estritamente ligadas a sua área de atuação profissional, tais como: planejamento de ações educativas e de cuidado, discussão de casos específicos de crianças e/ou famílias, auxílio na implantação e execução de atividades, sempre com a supervisão direta de profissionais da área. Essa etapa também deverá ser realizada nos dois ciclos dos anos iniciais do Ensino Fundamental, em no mínimo uma das salas de cada ciclo.
No estágio de participação, o aluno atua como um auxiliar do desenvolvimento da rotina da classe. Para que a atuação do aluno fique mais clara, ele deve orientar-se pelos roteiros de participação presentes no Anexo do Caderno do Aluno.
Roteiro de Participação 01 - Sala de Aula – Avaliação. Roteiro de Participação 02 - Sala de Aula – Intervenção. Roteiro de Participação 03 - Sala de Aula – Reavaliação.
Roteiro de Participação 04 - Reunião de Professores e Responsáveis. Roteiro de Participação 05 - Reunião de Professores.
Roteiro de Participação 06 - Prática de Educação Física.
Roteiro de Participação 07 - Ações de cuidado: Merenda escolar. Roteiro de Participação 08 - Ações de cuidado: Higiene.
Roteiro de Participação 09 - Ações de cuidado: Sexualidade. Roteiro de Participação 10 - Eventos.
Regência de aulas
As atividades de Regência do Estágio Supervisionado II referem-se à atuação docente propriamente dita. Essa atuação poderá ocorrer em diferentes modalidades, sejam elas: docência em salas de aula; minicursos para alunos; palestras em reunião de professores e pais, projetos de extensão voltados à comunidade, abrangendo atividades de docência dos acadêmicos, respeitadas as orientações das Diretrizes Curriculares do Curso. Assim como as anteriores, essa etapa deverá ser realizada nos dois ciclos dos anos iniciais do Ensino Fundamental, em no mínimo uma das salas de cada ciclo.
A regência só poderá acontecer após a realização das etapas de Observação e Participação. Assim, o aluno/estagiário será capaz de traçar um diagnóstico das necessidades da instituição, abrangendo alunos, famílias, professores, coordenadores e diretor e preparar encontros que atendam as necessidades diagnosticadas.
Cada regência terá a duração de 01 (uma) hora e corresponde a uma atividade planejada segundo o Plano de Regência em anexo no Caderno do aluno. Dessa forma, o (a) estagiário (a) deve elaborar um plano de aula para cada hora de regência, contabilizando assim, 05 planos de aula (fichas de planejamento) para cada ciclo do Ensino Fundamental. Sugerimos que não sejam realizadas cinco horas de docência na mesma classe, pois assim o professor titular da turma poderá ter as suas atividades comprometidas. O adequado é realizar uma hora ou no máximo duas de regência na mesma classe. Essas situações devem ter o consentimento do professor, do coordenador e do diretor da escola.
Após a realização de cada regência o aluno/estagiário deve preencher uma ficha de avaliação, indicando pontos positivos e negativos do trabalho realizado. Nessa ficha, devem constar, também, as observações do professor responsável sobre a atividade desenvolvida pelo estagiário.
Os temas das regências atenderão, preferencialmente, às necessidades da turma e da instituição e devem passar pela aprovação do tutor/supervisor de estágios e do professor da sala onde será realizada a regência.
Qualquer dúvida sobre o preenchimento das fichas e/ou do caderno do aluno, converse com o seu tutor/supervisor ou com o professor por meio das ferramentas disponíveis no ambiente virtual.
2.8. Supervisão com o tutor
O tutor local é o supervisor de estágios e acompanhará, diretamente, todas as atividades desenvolvidas pelo aluno/estagiário. Ao longo dos trabalhos, ele deverá analisar os relatórios (caracterização, fichas de observação, de participação e regência) e as horas registradas na ficha de estágio, totalizando 04 (quatro) horas ao final do Estágio Supervisionado II – Ensino Fundamental.
Todas as atividades de Caracterização da Instituição, Observação, Participação, Regência e Supervisão devem ser registradas na Ficha de Estágio que será, impreterivelmente, reconhecida pelas unidades onde o estágio foi realizado.
Atividades do Estágio Supervisonado III
O conjunto de atividades do Estágio Curricular Obrigatório III deverá ser desenvolvido em organizações escolares e não-escolares, como Hospitais, Empresas e Organizações Não Governamentais (ONGs) e abrangerá, necessariamente, as etapas de:
2.1. Caracterização da instituição em que realiza o estágio
A partir de visitas à instituição de realização do estágio, entrevistas com o diretor, com a coordenação pedagógica, supervisor, pedagogos, psicólogos da organização escolar ou não-escolar, o aluno/estagiário deverá elaborar uma detalhada caracterização física da escola, uma descrição dos cargos e funções e, a partir das observações, refletir sobre o funcionamento geral da unidade de ensino, bem como as relações desta com a comunidade em que está inserida, consultando inclusive o projeto político pedagógico da escola.
Toda a caracterização deve seguir as orientações pré-estabelecidas no Caderno do Aluno bem como às entrevistas pré-estruturadas e roteiros de observação presentes em anexo no mesmo. As entrevistas constituem orientações ao estagiário quanto aos aspectos mais importantes a serem observados, indagados e refletidos em relação à caracterização e funcionamento da instituição.
Após a realização das entrevistas os alunos deverão preencher os dados solicitados no Caderno do Aluno e anexá-las junto ao material a ser entregue no final do respectivo estágio.
2.2. Observação
O estágio de Observação em campo consiste na análise do trabalho do gestor. Durante essa etapa do estágio, o aluno deverá observar a prática e, quando possível, fazer uma reflexão teórica a
partir dos conteúdos estudados. Para tanto, o aluno deverá orientar seu olhar baseado nos roteiros e entrevistas presentes no Anexo do Caderno do Aluno. Estes são divididos da seguinte maneira:
Entrevista 01: Entrevista com o responsável pela organização escolar. Roteiro de Observação A: Reunião de Professores.
Entrevista 02: Entrevista com o responsável pela Capacitação dos Professores. Roteiro de Observação A: Capacitação de Professores.
Roteiro de Observação B: Capacitação de Professores. Roteiro de Observação C: Capacitação de Professores.
Entrevista 03: Entrevista com o responsável pela Capacitação dos Funcionários. Roteiro de Observação A: Capacitação dos funcionários.
Roteiro de Observação B: Capacitação dos funcionários.
Roteiro de Observação Organização Não-Escolar A: Hospital/ONG – Direção.
Roteiro de Observação Organização Não-Escolar B: Hospital/ONG – Coordenação/Supervisão. Roteiro de Observação Organização Não-Escolar C: Hospital/ONG – Pedagogo (a).
Roteiro de Observação Organização Não-Escolar D: Hospital/ONG – Psicólogo (a). Roteiro de Observação Organização Não-Escolar E: Hospital/ONG/Empresa – Cotidiano. Roteiro de Observação Organização Não-Escolar A: Empresa – Direção.
Roteiro de Observação Organização Não-Escolar B: Empresa – Coordenação/Supervisão. Roteiro de Observação Organização Não-Escolar C: Empresa – Pedagogo (a).
Qualquer dúvida sobre o preenchimento das fichas e/ou a elaboração dos relatórios de estágio, converse com o seu tutor local ou com o professor através dos “Plantões On-line” e da área “Minhas Dúvidas” no AVA.
2.3. Supervisão com o tutor
O tutor local é o supervisor de estágios e acompanhará, diretamente, todas as atividades desenvolvidas pelo aluno/estagiário. Ao longo dos trabalhos deverá analisar os relatórios parciais (caracterização e fichas de observação) e as horas registradas na ficha de estágio num total de 04 (quatro) horas ao final do Estágio Curricular Obrigatório III – Gestão em Organizações Escolares e Não-Escolares (ação educacional).
Todas as atividades de Caracterização da Instituição, Observação e Supervisão devem ser registradas na Ficha de Estágio que serão, impreterivelmente, reconhecidas pelas unidades onde o estágio foi realizado.
Cabe salientar que, apenas os relatórios serão encadernados na entrega final dos documentos solicitados no estágio. As fichas de horas devem ser entregues soltas.