• Nenhum resultado encontrado

Universidade Federal de Minas Gerais Pró-Reitoria de Recursos Humanos Departamento de Administração de Pessoal

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Universidade Federal de Minas Gerais Pró-Reitoria de Recursos Humanos Departamento de Administração de Pessoal"

Copied!
6
0
0

Texto

(1)

Universidade Federal de Minas Gerais Pró-Reitoria de Recursos Humanos Departamento de Administração de Pessoal

LICENÇA POR MOTIVO DE AFASTAMENTO DO CÔNJUGE OU COMPANHEIRO Cód.: LAC Nº: 79 Versão: 10 Data: 11/12/2014 DEFINIÇÃO

Licença que poderá ser concedida ao servidor por prazo indeterminado ou para o exercício provisório para acompanhar cônjuge ou companheiro que foi deslocado para outro ponto do território nacional, para o exterior ou para o exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo.

REQUISITOS BÁSICOS

Cônjuge ou companheiro ser deslocado para outro ponto do território nacional, para o exterior ou para o exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo.

DOCUMENTAÇÃO

1. Ato que determinou o deslocamento do cônjuge ou companheiro, com tradução, se for o caso. 2. Certidão de Casamento ou Declaração de união estável firmada em cartório, ambos com data

anterior ao deslocamento.

3. Anuências dos órgãos envolvidos.

FORMULÁRIO

DAP 108 – Licença por motivo de afastamento do cônjuge/companheiro

DAP 205 - Licença por motivo de afastamento do cônjuge/companheiro com Exercício Provisório

INFORMAÇÕES GERAIS Concessão

1. Poderá ser concedida licença ao servidor para acompanhar cônjuge ou companheiro que foi deslocado para outro ponto do território nacional, para o exterior ou para o exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo. A licença será por prazo indeterminado e sem remuneração. (Art. 84, caput e § 1º da Lei nº 8.112/90)

2. Tanto a licença quanto o exercício provisório se destinam a servidores públicos civis da União, das autarquias e fundações públicas federais, não se aplicando aos servidores dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. (Ofício COGES/SRH/MP nº 48/2005)

3. Caso a licença para acompanhar o cônjuge seja concedida ao servidor que se encontra em cumprimento do estágio probatório, o estágio deverá ser suspenso a partir do dia da concessão da licença, a qual será concedida sem vencimentos. (Item 4 da Nota Técnica CGNOR/DENOP/SRH/MP nº 65/2011)

(2)

Universidade Federal de Minas Gerais Pró-Reitoria de Recursos Humanos Departamento de Administração de Pessoal

4. O deferimento do afastamento é discricionário sob duas oportunidades de concessão, uma pelo caput do art. 84 da Lei nº 8.112, de 1990, combinado com o § 1º desse dispositivo, por tempo “indeterminado” e sem remuneração, e outra consubstanciada em seu § 2º, utilizado quando houver outro órgão da administração no qual possam ser exercidas as atribuições do cargo. (Item 12 da Nota Técnica COGES/DENOP/SRH/MP n° 544/2009)

5. A lei concedeu discricionariedade ao administrador de poder ou não conceder a licença e assim interrompê-la ou transformá-la no exercício provisório, visando resguardar o interesse público, desde que fosse respeitada a instituição familiar como preceitua a Carta Magna e a finalidade do dispositivo infra-constitucional, o Art. 84 da Lei 8112/1990. (Item 9 da Nota Técnica COGES/DENOP/SRH/MP n° 544/2009)

6. O termo “tempo indeterminado” encontrado no § 1º do art. 84 da Lei nº 8.112, de 1990, portanto, deve ser interpretado em conformidade ao ditame do inciso XIII do parágrafo único do art. 2º da Lei nº 9.784/99, portanto, significa que a licença perdurará durante o período de deslocamento do cônjuge do servidor, isto é, como se fosse subtendido uma situação provisória. (Item 11 da Nota Técnica COGES/DENOP/SRH/MP n° 544/2009)

7. A licença só deve ser concedida, visto seu caráter discricionário, quando não houver a possibilidade de remoção para outra unidade dentro do mesmo quadro de pessoal ou o exercício provisório em órgão ou entidade da Administração Pública Federal para o desempenho de atividades compatíveis com o cargo daquele que pleiteia o exercício. (Item 15 da Nota Técnica COGES/DENOP/SRH/MP n° 544/2009)

8. Apesar de a licença para acompanhar cônjuge ou companheiro e o exercício provisório estarem visceralmente ligados à manutenção da unidade familiar, cuja proteção foi garantida pelo art. 226 da Carta Constitucional de 1988, não se pode entendê-la dissociadamente dos demais preceitos constitucionais e regramentos da Lei nº 8112, de 1990. Significa dizer que a licença e o exercício provisório apresentados pelo art. 84 da Lei nº 8.112, de 1990 não se prestam a garantir a manutenção do vínculo com a União em quaisquer situações que levem à possibilidade de separação da unidade familiar, e sim nos deslocamentos de motivação profissional que não tenham sido causados por ação do próprio servidor ou de seu cônjuge ou companheiro. (Item 19, alínea “a”, da Nota Técnica CGNOR/DENOP/SEGEP/MP n°164/2014) 9. O Superior Tribunal de Justiça, a quem cabe dar a palavra final sobre a interpretação da

legislação federal, por meio de dois precedentes oriundos da Quinta Turma, defendeu a natureza vinculada do ato de concessão de licença por motivo de afastamento do cônjuge, consoante se pode verificar da leitura das ementas, abaixo transcritas: (Item 5 do Parecer/MP/CONJUR/PFF nº 490 - 3.26 / 2009)

a) O requisito fulcral para a concessão da licença pleiteada é tão somente o deslocamento do cônjuge para outro ponto do território nacional ou exterior, ou ainda, para exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo.

b) Ônus algum recai sobre o Erário, vez que o parágrafo 1º do dispositivo em discussão prevê a ausência de remuneração durante todo o período da licença. Assim, a interpretação dada ao art. 84 da Lei nº 8.112/90 não deve ser a mesma do art. 36 do Estatuto.

(3)

Universidade Federal de Minas Gerais Pró-Reitoria de Recursos Humanos Departamento de Administração de Pessoal

Direitos e Vantagens”. A norma contida em todos os demais dispositivos que se encontram nesse mesmo título diz respeito a direitos dos servidores, sobre os quais a Administração possui pouco ou nenhum poder discricionário. O legislador, pelo menos no capítulo em que se tratou de concessão de licenças, quando quis empregar caráter discricionário, o fez expressamente, como no art. 91 do mesmo Diploma Legal.

d) O art. 84 da Lei nº 8.112/90 contém norma permissiva, cuja interpretação mais adequada é a de que carrega um poder-dever por parte da Administração. Logo, preenchendo-se os requisitos, o requerente faz jus à licença requerida.

e) Tendo o servidor preenchido os requisitos necessários à concessão da licença, não há porquê se falar infringência à lei federal, já que a norma contida no art. 84, da Lei n.º 8.112/90 não se enquadra no poder discricionário da Administração, mas sim nos direitos elencados do servidor.

10. O entendimento do item anterior é no sentido de que essa concessão é obrigatória, daí haver a perda da remuneração, salvo no caso da lotação provisória noutro ente público. (Item 8 do Parecer/MP/CONJUR/PFF nº 490 - 3.26 / 2009)

11. O caput do Artigo 84 da Lei 8.112/1990 não limitou a possibilidade de concessão de licença por motivo de afastamento do cônjuge aos casos em que o cônjuge do servidor também seja servidor público. Esta hipótese foi prevista expressamente no § 2º do citado artigo, que trata do exercício provisório. (Item 9 da Nota Técnica CGNOR/DENOP/SRH/MP n° 65/2011)

12. O Ato para concessão da licença para acompanhar cônjuge ou companheiro e do exercício provisório não podem ser considerados discricionários, pois diante de situação (deslocamento por motivação profissional) que, comprovadamente, não tenha sido ocasionada pelo servidor (ocorrido no interesse da Administração) ou por seu cônjuge, deverá a Administração conceder primeiro e quando atendido o disposto no §2º do art. 84 da Lei nº 8.112/90, o exercício provisório e, não sendo possível, a licença para acompanhar cônjuge ou companheiro. (Item 19, alínea “b”, da Nota Técnica CGNOR/DENOP/SEGEP/MP n°164/2014)

Disposições Gerais

13. O pedido inicial da licença para acompanhar cônjuge ou companheiro, no caso de docentes, deverá ser submetido à Câmara Departamental. (Correspondência CPPD/UFMG nº 13.348/94) 14. Quando do retorno da licença, o professor deverá submeter à Câmara Departamental o plano de trabalho compatível com o regime de Dedicação Exclusiva – DE, para exame e parecer, quando for o caso. (Correspondência CPPD/UFMG nº 13.348/94)

15. A licença concedida dentro de 60 (sessenta) dias do término de outra da mesma espécie será considerada como prorrogação. (Art. 82 da Lei nº 8.112/90)

16. A Licença por Motivo de Afastamento do Cônjuge, prevista no § 1° do art. 84 da Lei nº 8.112, de 1990, tem a finalidade de garantir a unidade familiar, ao permitir ao servidor acompanhar o cônjuge em seus deslocamentos, em respeito ao disposto no art. 226 da Constituição Federal, e será utilizada nos casos em que a situação do servidor não atender às regras e procedimentos que possibilitem a efetivação do exercício provisório. Neste caso a licença se dará por prazo indeterminado e sem direito à remuneração. (Item 24 da Nota Técnica CGNOR/DENOP/SEGEP/MP n° 135/2013)

(4)

Universidade Federal de Minas Gerais Pró-Reitoria de Recursos Humanos Departamento de Administração de Pessoal

17. Verifica-se a impossibilidade de concessão da licença por motivo de afastamento de cônjuge, haja vista que a nomeação e posse em cargo público em localidade diversa de sua morada não se caracterizam deslocamento e desse modo a solicitação não atende aos requisitos estabelecidos no art. 84 da Lei nº 8.112/1990. (Item 4 da Nota Informativa CGNOR/DENOP/SEGEP/MP nº 142/2014 e Parecer JPA/CONJUR/MP/CGU/AGU nº 0873-3.13/2012)

18. Verifica-se a impossibilidade de concessão da Licença por Motivo de Afastamento do Cônjuge ao interessado, em virtude do deslocamento do cônjuge ter ocorrido anteriormente à sua posse no cargo público, pois não houve o preenchimento dos requisitos estabelecidos no art. 84 da Lei nº 8.112, de 1990. (Item 6 da Nota Informativa CGNOR/DENOP/SEGEP/MP nº 496/2012)

19. É de exclusiva responsabilidade dos órgãos e entidades integrantes do SIPEC avaliar se as licenças para acompanhar cônjuge ou companheiro ou o exercício provisório a serem perfectibilizadas em seu âmbito se amoldam às disposições apontadas pelo órgão central do SIPEC. (Item 19, alínea “d”, da Nota Técnica CGNOR/DENOP/SEGEP/MP n°164/2014)

20. Ao servidor que se encontrar afastado para aperfeiçoamento em instituição nacional ou estrangeira poderá ter autorizado o seu pedido de licença para acompanhar cônjuge, devendo, no entanto, ressarcir à Instituição de origem pelos custos havidos durante o seu curso de aperfeiçoamento. (Ofício COGLE/SRH/MARE nº 123/97)

21. Nos casos de afastamento para cursar doutorado no exterior não enseja a concessão de licença para acompanhar o cônjuge ou companheiro ou o exercício provisório, tendo em vista que o servidor foi afastado do exercício de seu cargo efetivo e não deslocado por força de ato de ofício da Administração, para outro ponto do território nacional para o exercício de atividade compatível com o seu cargo, nos termos do artigo 84 da Lei 8.112, 1990. (Item 17 da Nota Técnica CGNOR/DENOP/SEGEP/MP n°164/2014

22. Será assegurada ao servidor licenciado a manutenção da vinculação ao regime do Plano de Seguridade Social do Servidor Público, mediante o recolhimento mensal da respectiva contribuição no mesmo percentual devido pelos servidores em atividade, incidente sobre a remuneração total do cargo a que faz jus no exercício das suas atribuições, computando-se, para este efeito, inclusive as vantagens pessoais. (Art. 183, § 3º da Lei nº 8.112/90, incluído pela Lei nº 10.667/2003 e Art. 16, inciso I da Instrução Normativa RFB n° 1.332/2013)

23. Para manutenção do vínculo ao PSS na hipótese de Licença por motivo de afastamento do cônjuge, deve-se observar o seguinte:

a) a opção ocorrerá mensalmente, por meio do recolhimento da CPSS, que deverá ser feito até o 2º (segundo) dia útil depois da data do pagamento das remunerações dos servidores ocupantes do cargo correspondente ao do servidor afastado; (Art. 16, § 1º da Instrução Normativa RFB n° 1.332/2013)

b) a contribuição da União ou de suas autarquias e fundações deverá ser recolhida até o 10º (décimo) dia útil do mês posterior ao que o órgão receber as informações relativas ao recolhimento das contribuições do servidor; (Art. 16, § 2º da Instrução Normativa RFB n° 1.332/2013)

c) o servidor deverá comprovar à unidade de recursos humanos do órgão de lotação os recolhimentos efetuados até o dia 15 do mês subsequente ao do pagamento. (Art. 16, § 3º da Instrução Normativa RFB n° 1.332/2013)

(5)

Universidade Federal de Minas Gerais Pró-Reitoria de Recursos Humanos Departamento de Administração de Pessoal

24. O participante do Plano de Benefícios da Previdência Complementar do Poder Executivo Federal da Funpresp, Ativo Normal ou Ativo Alternativo, afastado ou licenciado temporariamente do cargo efetivo, sem direito à remuneração, poderá permanecer filiado ao Plano, desde que mantenha: (§ 6°, Art. 5°, Seção II , Capítulo III do Regulamento do Plano de Benefícios da Previdência Complementar do Poder Executivo Federal 2014)

a) o aporte da sua contribuição e da contribuição de responsabilidade do respectivo Patrocinador, através do instituto Autopatrocínio, no caso de servidor Ativo Normal

b) o aporte da sua contribuição, através do instituto Autopatrocínio, no caso de servidor Ativo Alternativo.

FUNDAMENTAÇÃO

1. Artigo 81, inciso II; artigo 82 e artigo 84 e parágrafo primeiro, da Lei nº 8.112, de 11/12/90 (DOU 12/12/90).

2. Artigo 18, artigo 83, parágrafos 1º e 2º e artigo 84, parágrafo segundo, da Lei nº 8.112, de 11/12/90 (DOU 12/12/90), com a redação dada pela Lei nº 9.527, de 10/12/97 (DOU 11/12/97). 3. Artigo 18, parágrafo primeiro, da Lei nº 8.112, de 11/12/90 (DOU 12/12/90), renumerado e

alterado pela Lei nº 9.527, de 10/12/97 (DOU 11/12/97).

4. Artigo 18, parágrafo segundo, da Lei nº 8.112, de 11/12/90 (DOU 12/12/90), incluído pela Lei nº 9.527, de 10/12/97 (DOU 11/12/97).

5. Artigo 183, parágrafo 3º, da Lei nº 8.112 de 11/12/90 (DOU 12/12/90) incluído pela Lei nº 10.667, de 14/05/2003 (DOU 15/05/2003).

6. Correspondência Correio Eletrônico CPPD Nº 13.348, DE 12/04/94. 7. Ofício DIORC/COGLE/DENOR/SRH/MARE nº 123, de 13/10/97. 8. Ofício COGES/SRH/MP nº 48, de 08/03/2005.

9. Parecer/MP/CONJUR/PFF nº 490 - 3.26, de 05/05/2009.

10. Nota Técnica COGES/DENOP/SRH/MP n° 544/2009, de 11/11/2009. 11. Nota Técnica CGNOR/DENOP/SRH/MP n° 65, de 14/02 /2011. 12. Parecer JPA/CONJUR/MP/CGU/AGU nº 0873-3.13/2012

13. Artigo 16 da Instrução Normativa RFB n° 1.332, de 14/02/2013 (DOU 15/02/2013). 14. Nota Técnica CGNOR/DENOP/SEGEP/MP n° 135, de 16 /05/2013.

15. Nota Técnica CGCAT/DEGEP/SEGEP/MP nº 65/2014, de 25/03/2014.

16. Artigo 5°, parágrafo 6°, Seção II, Capítulo III do Regulamento do Plano de Benefícios da Previdência Complementar do Poder Executivo Federal, Aprovado pela Portaria

(6)

Universidade Federal de Minas Gerais Pró-Reitoria de Recursos Humanos Departamento de Administração de Pessoal

DITEC/PREVIC/MPS n° 44, de 31/01/2013), (DOU 04/02/ 20 2014), alterado pela Portaria DITEC/PREVIC/MPS n° 317, de 25/06/2014, (DOU 26/06/ 2014)

Referências

Documentos relacionados

Este dado diz respeito ao número total de contentores do sistema de resíduos urbanos indiferenciados, não sendo considerados os contentores de recolha

O capítulo I apresenta a política implantada pelo Choque de Gestão em Minas Gerais para a gestão do desempenho na Administração Pública estadual, descreve os tipos de

A presente dissertação é desenvolvida no âmbito do Mestrado Profissional em Gestão e Avaliação da Educação (PPGP) do Centro de Políticas Públicas e Avaliação

Desse modo, tomando como base a estrutura organizacional implantada nas SREs do Estado de Minas Gerais, com a criação da Diretoria de Pessoal, esta pesquisa permitirá

Dessa forma, diante das questões apontadas no segundo capítulo, com os entraves enfrentados pela Gerência de Pós-compra da UFJF, como a falta de aplicação de

Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade de Brasília, 2007. A organização como fenômeno psicossocial: notas para uma redefinição da psicologia organizacional e

Para Azevedo (2013), o planejamento dos gastos das entidades públicas é de suma importância para que se obtenha a implantação das políticas públicas, mas apenas

O primeiro conjunto de artigos, uma reflexão sobre atores, doenças e instituições, particularmente no âmbito da hanse- níase, do seu espaço, do seu enquadramento ou confinamen- to