Índice
3 5 6 INTRODUÇÃO ABRANGÊNCIA PRINCÍPIOS RELACIONAMENTOS CONSELHO DE ÉTICA SANÇÕES DISPOSIÇÕES FINAIS CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL3
Considerando que a paz, a harmonia e o respeito só se conseguem quando reconhecemos a dignidade do ser humano e seu direito inalienável de exercer uma profissão…
Considerando que o fundamento para esse ideal ser alcançado baseia-se na liberdade com responsabilidade, na igualdade e na busca de fraternidade entre os membros da categoria profissional a que pertencem…
Este Código de Ética – elaborado aos Corretores de Seguros e de Capita-lização do Estado de São Paulo – reúne as diretrizes que devem ser obser-vadas no exercício profissional e na conduta social (norteado pela Lei 4594, de 29/12/1964, que regula a profissão de corretor de seguros), na busca da garantia e probidade para todos os que usam os serviços de um profissional de seguros, legalmente habilitado e de seus colaboradores, prepostos e fun-cionários. Este Código de Ética reflete nossa identidade cultural e os compro-missos que assumimos no mercado que atuamos.
Este código se aplica a todos os corretores de seguros de pessoa física ou jurídica e sua equipe de colaboradores, prepostos e funcionários, no trato de seus negócios e em todos os relacionamentos pertinentes aos Clientes, com os Corretores pares, com as Seguradoras e com os Órgãos e Entidades do Mercado Segurador e Público.
Todas as ações devem ser norteadas e marcadas pela honra, integridade, serie-dade, confiança, justiça, legaliserie-dade, lealdade e transparência, bem como pelo respeito e valorização do ser humano de forma ampla e nunca discriminatória. A postura moral e ética deve nortear todos os passos do corretor de seguros em todas as suas ações. A consultoria, o assessoramento, a orientação e a reco-mendação a seus clientes são condições primordiais, bem como a manutenção de sigilo sobre tudo o que lhe for transmitido ou confiado.
1) Obrigações
Zelar de forma permanente e contínua:
• pelo interesse de seus clientes dentro dos princípios morais; • pela defesa, valorização e prestígio da profissão;
• pela busca permanente da consolidação da imagem de um profissional preparado e de conduta ilibada;
• pelo seu aperfeiçoamento técnico;
INTRODUÇÃO
ABRANGÊNCIA
• pela transparência da verdade em benefício de todos;
• pela identidade profissional, tanto no aspecto técnico como comportamental. Atuar, de forma permanente e contínua, considerando e se norteando por: • respeitar as leis;
• colher as informações de modo preciso;
• apresentar explicitamente os planos de seguros oferecidos a seus segurados ou clientes;
• zelar inclusive na prestação do serviço com esclarecimentos, resguardando os direitos das partes dentro do princípio da boa-fé, que rege o contrato de seguro;
• não omitir detalhes ou usar de expedientes contrários ao presente Código de Ética, que venha a levar o Segurado e Seguradores a falsas interpretações ou à indução a erros que os prejudiquem;
• atentar quando for requerida pela Seguradora declaração do Segurado com assinatura do mesmo para as informações por ele prestadas. O Corretor de Seguros deverá observar rigorosamente o requerido, não tomando para si a responsabilidade de tais declarações, não assinando as mesmas;
• preservar a confiança depositada pelas partes, enaltecendo a reputação da profissão;
• zelar pelo bom relacionamento entre todos os participantes da Instituição Seguro;
• buscar sempre o melhor entendimento entre seus colegas e a sociedade de modo geral.
Tais procedimentos são extensivos a seus colegas de profissão, em uma evi-dente demonstração de lealdade e ética para com todos os que compõem a categoria profissional dos Corretores de Seguros.
É dever primordial do mesmo recusar-se a participar de qualquer intermediação que não seja legal, justa e moral. É expressamente vedado praticar atos que venham a desabonar ou prejudicar, financeira ou moralmente, seus colegas, contribuindo para a diminuição da dignidade da profissão de Corretor de Segu-ros. Não cabe a este a participação, em atitudes e posicionamento, através de documentos, manifestos, artigos, entrevistas aos órgãos de divulgação social, declarações ou comentários que venham a comprometer a honorabilidade e idoneidade da classe.
2) Integridade Profissional e Pessoal
Empregar, no exercício das suas funções, a mesma atitude de pessoa honrada e de caráter íntegro que qualquer pessoa com essas qualificações empregaria na administração de seus negócios ou de terceiros e na relação com outras pessoas. É fundamental que suas atitudes e comportamentos reflitam sua in-tegridade pessoal e profissional e que não coloquem em risco o patrimônio de seus clientes. Além de ser íntegro e honesto, há também o dever de assim o parecer. Avaliar de forma cuidadosa as situações que possam caracterizar con-flito entre os seus interesses e de outros, para não gerar conduta e/ou imagem não aceitável do ponto de vista ético.
a) Clientes/Segurados
Ter sempre o compromisso da satisfação dos clientes, no respeito a seus direitos e na busca de soluções que atendam a seus interesses. A satisfação de orientação técnica e de percepção de bom atendimento devem ser perseguidos por todos os Corretores e seus colaboradores, prepostos e funcionários. Formalizar as orientações de situações que gerem controvérsias, comunicando, de forma bem estruturada e clara, as conseqüências previsíveis, com relação a dados ou informações prestadas de modo impreciso, falho ou equivocado. Ser permanentemente cauteloso e zeloso nas divulgações, propagandas ou vantagens competitivas, evitando indução a erros ou interpretações enganosas.
b) Corretores
Não aceitar ser conivente com o Segurado ou Seguradora em atos e serviços que venham a prejudicar o seu colega de profissão.
A cooperação e a ajuda entre os Corretores de Seguros é a evidência maior da dignidade da profissão em seu aspecto humano.
Não conceder a terceiros critérios não reconhecidos como tecnicamente idôneos e que venham a gerar uma concorrência desleal, prejudicando seu companheiro de profissão e maculando a imagem do que, na verdade, é ser um CORRETOR PROFISSIONAL DE SEGUROS .
c) Seguradoras
Conhecer devidamente os Produtos das Seguradoras que são ofertados a seus clientes. Inteirar-se de suas Normas de Aceitação, de Comercialização e Condições Gerais, para que não haja conflitos de comunicação e interpretação. Respeitar as particularidades de cada Seguradora e ofertar a seus clientes aquelas com as quais haja identificação com as Normas e Procedimentos. Zelar pelo relacionamento saudável e harmonioso, recorrendo e questionando as divergências às hierarquias competentes, com respeito às prerrogativas de cada uma das partes.
d) Órgãos e Instituições – Mercado Segurador, Setor Público, e Social
É dever do profissional Corretor de Seguro, no desempenho de sua função, elevar a Instituição do Seguro, respeitando todos os participantes que a integram.
Não usar de meios de divulgação, quaisquer que sejam, para infringir a legisla-ção de seguros em vigor, bem como obedecer ao previsto no Código de Defesa do Consumidor.
Nos contatos ou ações com o Setor público, evitar que a conduta possa parecer imprópria. Abster-se de manifestar a opinião sobre atos ou atitudes de fun-cionários públicos ou de natureza política.
A civilidade deve ser praticada e difundida. Defender os interesses sociais e culturais das comunidades, mesmo que em detrimento de interesses pessoais. Praticar e difundir os direitos da cidadania e cooperar com os nossos seme-lhantes.
Cabe ao Conselho de Ética avaliar permanentemente a atualidade e pertinência deste Código, bem como determinar as ações necessárias para a divulgação e disseminação dos mais elevados padrões de conduta ética para o nosso setor. Cabe, também, analisar e concluir sobre ações ou procedimentos denun-ciados ou de conhecimento público que viole o Código de Ética, ouvir os envolvidos para esclarecimentos e conciliações, bem como encaminhar para as penalidades cabíveis, quando pertinentes e procedentes.
Cabe ao Conselho de Ética arbitrar demandas entre Corretores.
Quaisquer violações ao Código de Ética serão aplicadas penalidades, de acordo com a severidade a gravidade da falha, bem como da origem do ato, se houve má-fé e dolo, negligência, imperícia ou imprudência.
De acordo com o grau e motivação da falta, o Corretor de Seguros estará sujeito a:
a) Advertência por escrito, ficando a critério do Conselho de Ética as medidas
a aplicar, que poderão ser até objeto de publicação e/ou divulgação através do Jornal dos Corretores de Seguros, editado pelo Sincor-SP.
b) Encaminhamento à SUSEP – SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS
PRIVADOS-para abertura do processo competente e aplicação das penalidades previstas conforme estabelecem as Resoluções CNSP 60, de 03/09/2001 e CNSP 87, de 19/08/2002, CNSP 108, de 03/02/04 e CNSP 126 de 05/05/2005.
Que este Código de Ética contribua no dia-a-dia de cada Corretor, seus cola-boradores, prepostos e funcionários, a tornar a classe de Corretores de Seguros uma referência de profissionais bem preparados e éticos.
São Paulo, 26 de agosto de 2004
SANÇÕES
Sindicato dos Corretores de Seguros
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