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400mi. Flamengo aumenta coro de clubes contra organizadas

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Academic year: 2021

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Torcidas organizadas e diretorias de clubes de futebol vivem uma relação de amor e ódio. Quando os eventos caminham bem, os grupos de fãs são abastecidos com ingressos, e as festas nas arquibancadas servem de imagem para os times venderem seguidores apaixonados. Quando algo sai errado, eles são os primeiros a serem cortados. Com o caos gerado no Maracanã na decisão da Copa Sul-Americana, essa

foi a medida adotada pelo Flamengo. O clube carioca anunciou nesta se-mana que extinguirá o plano de só-cio-torcedor dedicado às torcidas or-ganizadas. O programa previa uma modalidade de R$10, a mais barata para os flamenguistas, para os fãs re-gistrados nas organizações; além do desconto, ela previa prioridade de compra nos ingressos da equipe.

Em nota oficial, o Flamengo justificou

Flamengo aumenta coro de

clubes contra organizadas

POR DUDA LOPES

B O L E T I M

NÚMERO DO DIA

EDIÇÃO • 903 TERÇA-FEIRA, 19 DE DEZEMBRO DE 2017

Torcida do Flamengo em dois momentos distintos:

organizadas fazem festa no estádio Luso

Brasileiro, durante o Brasileirão. Na foto abaixo, torcida sofre

com a violência em invasão feita ao Maracanã, na decisão da Copa Sul-Americana na última semana.

400mi

De reais é a dívida do

Cruzeiro, segundo Zezé

Perrella, que assumiu

a presidência do

Conselho Deliberativo

do clube mineiro.

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LY O N R E N O VA

M Á S T E R

O Lyon, um dos clubes mais tradicionais do futebol francês, renovou seu contrato de patrocínio máster e vai continuar com a Hyundai até o final da temporada 2019/2020. Os valores da renovação não foram divulgados.

A parceria entre o clube francês e a montadora sul-coreana teve início há seis anos, em uma fórmula válida apenas para competições nacionais, a Ligue 1 e a Copa da França.

U A A C E R TA C O M

C A N A D Á

A Under Armour fechou um acordo com o Comitê Olímpico Canadense e será responsável pelos calçados de toda a delegação canadense no ciclo entre 2018 e 2024. Os valores do acordo não foram divulgados. Esta será a primeira vez que a marca norte-americana vai patrocinar um comitê olímpico em sua história. A nova parceria passa a valer nos Jogos de Inverno de Pyeongchang, em 2018.

AT L É T I C O F E C H A

C O M T E L E F Ó N I C A

A Telefónica é a nova provedora tecnológica do Atlético de Madrid. O carro-chefe da parceria será o estádio Wanda Metropolitano, reformado e reinaugurado em setembro deste ano. A empresa espanhola de telecomunicações será responsável por toda a conectividade do estádio e vai torná-lo o primeiro 100% digital da Europa. A empresa fornecerá a infraestrutura de comunicação da nova arena na capital espanhola. o plano por “entender que as organizações filiadas infringiram

o Termo de Ajustamento de Conduta do Ministério Público e os Termos de Serviço do contrato com o clube”. A diretoria do time ressaltou, por outro lado, que em nenhum momento fez doações de ingressos para os torcedores organizados.

Ao longo das décadas de 1990 e 2000, foram diversas as

medi-das de organizações públicas que tentaram impedir a presença das torcidas organizadas nos estádios, especialmente em São Paulo. Atualmente, na capital paulista, quatro agremiações do Corinthians estão proibidas pelo Ministério Público de entrar nos estádios. A medida aconteceu justamente após brigas no Maracanã, mesmo palco das confusões dos flamenguistas.

Nos últimos anos, os próprios clubes têm levantado a bandeira contra seus torcedores organizados. O time que tomou a medi-da mais drástica foi o Cruzeiro, em 2014. Sob a gestão de Gilvan de Pinho Tavares, a equipe de Minas Gerais resolveu proibir o uso da marca do clube em qualquer material dos torcedores. Com o argumento de que os produtos seriam piratas, o dirigen-te quis desvincular os atos das agremiações do time mineiro.

O Cruzeiro não esteve isolado nessa briga. Em 2016, o Sport chegou a ir à Justiça para banir a entrada de seus torcedores or-ganizados nos estádios. No mesmo ano, o Atlético Paranaense chegou a lançar nota oficial para pedir a extinção dos grupos.

No fim deste ano, o Palmeiras também soltou nota para anun-ciar o rompimento com as organizadas, após um protesto no Allianz Parque. O presidente do clube, Maurício Galiotte, havia reaproximado a equipe das agremiações no início de seu man-dato, com ajuda no acesso a ingressos e na logística de viagens.

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Se banir torcida organizada fosse uma medida efetiva para diminuir a violência nos estádios, os anos 1990 já teriam acabado com o problema. Após a trágica “Batalha Campal” do Pacaembu em 1995, o Ministério Público resolveu extinguir a Mancha Verde e a Independente, medida que se provou inócua nos anos seguintes.

Alguns clubes e alguns meios pú-blicos mantêm a ilusão de que acabar com a violência que ronda o país é possível com algumas medidas sim-ples, como se o problema não fosse extremamente complexo. Eles não são os únicos: tem candidato a

presidên-cia do país que recentemente declarou que violência se combate “na porra-da”, em discurso que encontra eco em alguns setores da sociedade.

O curioso é que diversas medidas adotadas são repetidas, mesmo sem ter tido êxito recentemente. A tenta-tiva vã de afastar torcedores organiza-dos, a repressão a artefatos de estádios, o processo de elitização das arenas e a implementação da ‘torcida única’ são bravatas cantadas nos bastidores, sem-pre sem nenhum efeito prático.

A solução não é simples e não é feita em curto prazo. Envolve uma com-preensão macrossocial e uma

organi-zação que atinja diversos fatores do torcer. Na Alemanha, país que virou exemplo pós-7x1, existe um trabalho de diálogo com torcedores organiza-dos, com assistência social do Estado às agremiações, em um esforço que une Governo, Bundesliga e clubes.

Portanto, a medida do Flamengo é desonesta. Ela faz uso de uma puni-ção econômica a grupos específicos que nem mesmo foram identificados no caos generalizado do Maracanã. É uma transferência de responsabilidade ao lado mais fraco do problema.

Futebol permanece com ideia

simplista sobre violência

O P I N I Ã O

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O Magnus Futsal, time de Sorocaba, renovou o acordo com a Fornax Tecnologia por mais um ano. Na temporada de 2018, a marca permane-cerá exposta nas mangas do uniforme do time paulista. No entanto, ao longo dos jogos, o lo-gotipo na camiseta poderá sofrer alterações.

A empresa de tecnologia, na verdade, am-pliou o acordo com o time, que dará mais en-trega à parceira. E uma das diferenças do con-trato é justamente a autonomia da Fornax em colocar outras empresas no uniforme.

Essa será uma das formas de a empresa ati-var o patrocínio. A ideia é criar relacionamen-tos com clientes da Fornax. Ao fechar acordos com a companhia, esse cliente poderia ter a experiência de ter a marca exposta na equipe.

Além da marca na camisa, a Fornax terá ati-vações na Arena Sorocaba, mídias sociais e a utilização do jogador Falcão como garoto-pro-paganda da marca. O atleta tem sido um dos principais chamarizes de aporte para a equipe.

“Nosso grande diferencial sempre foi ofere-cermos uma ampla plataforma de comunica-ção aos nossos parceiros. Ainda temos algu-mas propriedades em aberto para o próximo ano e pretendemos concluir todas as negocia-ções antes do início da temporada”, comentou o presidente da equipe, Fellipe Drommond.

Sob a gestão da agência TFW, o Magnus Fut-sal conta hoje com o aporte de I9 Life , Athleta, Ihara, Unimed, Salesiano e Fórmula Academia, além, claro, da própria Magnus.

Magnus Futsal abre exposição para

clientes de patrocinador

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POR REDAÇÃO POR DUDA LOPES novos negócios da Máquina do Esporte

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A Liga de Basquete Feminino (LBF) acertou com a TV Gazeta e fará parte da grade da emissora a partir de janeiro de 2018. Todos os domingos, às 15h, um jogo da competição será transmitido com os comentários de Janeth, campeã mundial em 1994; e Helen Luz, também campeã mundial.

De acordo com a assessoria da LBF, dia e horário serão fixos da grade do canal paulista de janeiro e junho, quando se encerra a

tem-porada. A única exceção será o domingo de Carnaval (11 de fever-eiro). O torneio começa no dia 12 de janeiro, uma sexta-feira, e a es-treia na Gazeta está marcada para o dia 14, no duelo entre Vera Cruz Campinas e Funvic/Ituano.

“Damos mais um grande passo na expansão da LBF nas grandes mídias, aumentando sua visibi-lidade. O horário fixo vai ajudar o torcedor a criar o hábito de acom-panhar seu time de uma forma

fidelizada”, enfatizou o presidente da LBF, Ricardo Molina.

“Estamos contentes e otimistas com a parceria, pois temos tradição no segmento esportivo e, com isso, ampliaremos a nossa oferta neste pilar. Além de promover a mo-dalidade, a exibição na TV aberta ajudará a disseminar a prática es-portiva, principalmente entre as mulheres”, afirmou Marinês Ro-drigues, superintendente de pro-gramação da TV Gazeta.

Além de contar com os comen-tários das campeãs mundiais e medalhistas olímpicas Janeth e Helen Luz, as transmissões terão as narrações de Celso Cardoso e Vinicius Rodrigues.

Com o acordo, a TV Gazeta se torna emissora oficial da LBF e se junta aos parceiros de mídia ofici-ais SporTV e globoesporte.com, à Wilson, fornecedora das bolas ofi-ciais, e à AND1, marca esportiva oficial da competição. A patroci-nadora máster da LBF é a Caixa.

POR WAGNER GIANNELLA

Liga de Basquete Feminino fecha

com Gazeta e estará na TV aberta

O Grêmio não conseguiu superar o Real Madrid, mas o duelo rendeu uma alta audiência à Globo. Na tarde de sábado, o Ibope registrou alta em São Paulo, Rio de Janeiro e, claro, Porto Alegre.

Na capital gaúcha, houve o melhor índice da emissora carioca. Foram 45 pontos de audiência, 30 a mais do que a média do horário. Essa foi a

segunda melhor audiência do futebol do ano em Porto Alegre, atrás apenas da segunda final da Li-bertadores, quando o Grêmio foi campeão.

Em São Paulo, o aumento foi de nove pontos em relação à média do mesmo horário; foram 20 pon-tos ao longo do jogo. Já o Rio de Janeiro ficou com 19 pontos, seis a mais do que o costume.

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