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na Administração Pública Municipal O leading case de Duque de Caxias

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O leading case de Duque de Caxias

SIDNEY GUERRA

Pós-Doutor – Universidade de Coimbra Pós-Doutor – Universidade Federal do Rio de Janeiro

Advogado e Administrador de Empresas Professor da UFRJ e da UNIGRANRIO

Secretário Municipal de Administração de Duque de Caxias

Belo Horizonte

2016

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341.335 Guerra, Sidney

G934s Supersalários na administração pública municipal: o leading case 2016 de Duque de Caxias / Sidney Guerra. Belo Horizonte: Arraes Editores, 2016. p.97

ISBN: 978-858238-234-9

1. Administração pública. 2. Administração pública municipal. 3. Duque de Caxias(RJ) – Estudo de caso. 4. Duque de Caxias (RJ) – Leading case. 5. Duque de Caxias (RJ) – Supersalários. 6. Duque de Caxias (RJ) – Administração pública. I. Título.

CDDir–341.335 CDD(23.ed.)–342.09

Belo Horizonte 2016

CONSELHO EDITORIAL

Elaborada por: Fátima Falci CRB/6-700

É proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio eletrônico, inclusive por processos reprográficos, sem autorização expressa da editora.

Impresso no Brasil | Printed in Brazil Arraes Editores Ltda., 2016. Coordenação Editorial:

Produção Editorial e Capa: Revisão:

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arraes@arraeseditores.com.br Álvaro Ricardo de Souza Cruz

André Cordeiro Leal André Lipp Pinto Basto Lupi Antônio Márcio da Cunha Guimarães Bernardo G. B. Nogueira Carlos Augusto Canedo G. da Silva Carlos Bruno Ferreira da Silva Carlos Henrique Soares Claudia Rosane Roesler Clèmerson Merlin Clève David França Ribeiro de Carvalho Dhenis Cruz Madeira Dircêo Torrecillas Ramos Emerson Garcia Felipe Chiarello de Souza Pinto Florisbal de Souza Del’Olmo Frederico Barbosa Gomes Gilberto Bercovici Gregório Assagra de Almeida Gustavo Corgosinho Jamile Bergamaschine Mata Diz Janaína Rigo Santin Jean Carlos Fernandes

Jorge Bacelar Gouveia – Portugal Jorge M. Lasmar

Jose Antonio Moreno Molina – Espanha José Luiz Quadros de Magalhães Kiwonghi Bizawu

Leandro Eustáquio de Matos Monteiro Luciano Stoller de Faria

Luiz Manoel Gomes Júnior Luiz Moreira

Márcio Luís de Oliveira Maria de Fátima Freire Sá Mário Lúcio Quintão Soares Martonio Mont’Alverne Barreto Lima Nelson Rosenvald

Renato Caram

Roberto Correia da Silva Gomes Caldas Rodolfo Viana Pereira

Rodrigo Almeida Magalhães Rogério Filippetto de Oliveira Rubens Beçak

Vladmir Oliveira da Silveira Wagner Menezes William Eduardo Freire

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V

O senhor é meu pastor e nada me faltará.

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VII

Dedico este livro a todos os colaboradores da Secreta-ria Municipal de Administração de Duque de Caxias que demonstraram caráter, perseverança, tenacida-de, coragem, abnegação. Conseguimos implemen-tar mudanças significativas nas estruturas velhas e carcomidas da Administração Pública Municipal e provamos que é possível realizar uma gestão pública de qualidade, séria, ética, eficiente e transparente. O meu muito obrigado!

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IX

S

umário

APRESENTAÇÃO ... XI CAPíTulO 1

O MUNICÍPIO NA ORDEM CONSTITUCIONAL BRASILEIRA ... 1

1. A estrutura política do Estado brasileiro: breves considerações... 1

2. O Município na Constituição brasileira de 1988 ... 5

3. A autonomia dos entes municipais ... 7

4. Os poderes legislativo e executivo municipal ... 8

CAPíTulO 2 O MUNICÍPIO DE DUQUE DE CAXIAS ... 13

1. Antecedentes históricos ... 13

2. Breve abordagem do plano socioeconômico ... 14

3. Administração pública municipal ... 16

CAPíTulO 3 A SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO COMO ÓRGÃO RESPONSÁVEL POR INSTRUMENTALIZAR MEDIDAS DE GESTÃO ... 21

1. Considerações gerais ... 21

2. A estrutura orgânica da Secretaria Municipal de Administração de Duque de Caxias ... 26

2.1. Gabinete do Secretário ... 27

2.2. Subsecretaria de Patrimônio ... 27

2.3. Departamento de Direitos e Vantagens... 28

2.4. Departamento de Recursos Humanos... 28

2.5. Departamento de Análise Processual ... 28

3. A Secretaria Municipal de Administração como lócus responsável por medidas de austeridade ... 29

CAPíTulO 4 ASPECTOS RELEVANTES DO SISTEMA REMUNERATÓRIO CONSTITUCIONAL ... 33

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X

1. Considerações gerais ... 33

2. O teto remuneratório constitucional para o funcionalismo público municipal ... 37

3. O instituto do direito adquirido ... 42

3.1. A não aplicação em face da previsão constitucional: o artigo 17 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias ... 44

CAPíTulO 5 O LEADING CASE DE DUQUE DE CAXIAS ... 47

1. Considerações gerais ... 47

2. A aplicação do “abate-teto” ... 47

3. A revisão das incorporações e o descompasso com a legislação em vigor ... 52

4. Atos normativos municipais editados em desconformidade com a legislação vigente ... 56

5. A criação da CELSISA ... 58

6. Alguns resultados ... 60

CAPíTulO 6 À GUISA DE CONCLUSÃO INACABADA ... 63

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 65

ANEXOS ... 67

ANEXO I: Listagem dos maiores vencimentos ... 67

ANEXO II: Acórdão da Representação de Inconstitucionalidade nº 0068061-88.2012.8.19.0000 ... 69

Anexo III: Despacho do Secretário Municipal de Administração que versa sobre as incorporações ... 74

ANEXO IV: Transcrição da palestra do Dr. Paulo Wunder no Colóquio sobre os supersalários na Administração Pública municipal: o leading case de Duque de Caxias. Auditório da Universidade do Grande Rio, em 10 de junho de 2015 ... 77

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XI

a

preSentação

No dia 01 de janeiro de 2013, após a festa da virada de ano, que é muito tradi-cional em todo o Brasil, a cidade de Duque de Caxias amanhece, a exemplo de cente-nas de municípios, com suas esperanças renovadas por um novo ciclo que estava por vir. Afinal, mais um período legislativo e executivo municipal estava por se iniciar.

Apesar da importância do município de Duque de Caxias no contexto re-gional e nacional, a situação que o mesmo se apresentava era caótica, sendo certo que a cidade encontrava-se com problemas estruturais muito sérios. Os problemas saltavam os olhos sendo por isso mesmo objeto de matérias em todo o país e no exterior: colapso na saúde e na educação, falta de pagamento dos servidores, to-neladas de lixo espalhadas na cidade, inadimplemento junto aos fornecedores etc. Mas estes problemas se apresentavam apenas como uma pequena ponta do iceberg e o pior ainda estava para ser descoberto...

Minhas atividades como Secretário Municipal de Administração foram for-malmente iniciadas no dia 02 de janeiro de 2013. A vontade era tão grande quanto o desafio colocado, mas era chegado o momento de retribuir e emprestar o conhe-cimento e prática adquiridos ao longo de anos em prol do Município de Duque de Caxias, ainda que tendo que renunciar tantas coisas para colaborar com o novo go-verno e reverter o quadro negativo que apresentava a cidade em vários segmentos. Existiam muitas perguntas e dúvidas (algumas delas que ainda precisam ser respondidas) que sempre desejei ter as respostas, a exemplo de muitos cidadãos duquecaxienses, como por exemplo, a de tentar entender como um dos municípios mais ricos do Brasil apresenta índices tão ruins em termos de prestação de serviços, falta de estrutura urbana, lazer, cultura, ambiente, educação, transporte, enfim, de qualidade de vida para seus munícipes.

Indubitavelmente são vários os motivos para que Duque de Caxias, ao longo dos últimos anos, viesse apresentar resultados tão adversos. Infelizmente esses si-nais negativos encontram-se na mesma sintonia com as mazelas que se apresentam no Estado brasileiro como um todo (plano federal, estadual e municipal)1: falta de vontade política, corrupção, inércia, problemas estruturais na gestão, ineficiência, inobservância aos preceitos legais etc.

1 Não se tem a pretensão de abordar todos esses possíveis problemas que afligem a República, tampouco os do Município de

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XII

De fato, ao conduzir o órgão que me foi confiado – a Secretaria Municipal de Administração de Duque de Caxias – percebi, apenas neste centro mínimo de competência (órgão), algumas razões pelas quais a cidade apresentava problemas que também não fugiam da realidade anteriormente assinalada e que fazem parte, conforme amplamente noticiado pela mídia, da gestão pública (ou da falta dela), no nosso país: estruturas administrativas abaladas; contratos superfaturados; servi-dores desmotivados; instalações precárias e destruídas; corrupção; falta de compro-metimento com a coisa pública; ações realizadas em descompasso com a lei; etc.

Irregularidades, como as que foram acima apontadas, além de terem sido identificadas ensejaram dezenas de sindicâncias, cujos resultados foram devida-mente e encaminhados para o Ministério Público e para o Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, para que conhecessem das matérias e adotassem as me-didas cabíveis que fossem necessárias em razão da não observância dos princípios norteadores da Administração Pública.

Por óbvio que as mazelas existentes no Município de Duque de Caxias não podem ser creditadas apenas ao mau funcionamento de um único órgão, tampou-co a um gestor e/ou a um determinado governo. Todavia, a partir da experiência aqui retratada é possível que se faça um diagnóstico claro de tudo o que se passa nos bastidores da Administração Pública e, quem sabe, ajudar a despertar a necessi-dade de participação de todos os cidadãos para a condução da coisa pública.

Como já retratado em outra oportunidade, a cidadania ocupa papel central na construção do Estado Democrático de Direito, tendo em vista que este não pode prescindir da participação popular como fonte legitimadora. A democracia, por sua vez, não se resume apenas a um regime político com partidos e eleições livres; é, antes de tudo, uma forma de existência social. Uma sociedade democrática é aberta e permite sempre a criação de novos direitos.

A democracia longe de ser entendida como a modalidade de estruturação política perfeita de uma comunidade, padece de muitos entraves na sua consoli-dação e, em que pese à redundância, exige um permanente processo com vistas a democratizar a democracia. Neste contexto, a cidadania é um fator indispensável para promoção da inclusão social e para combater a desigualdade, situando-se, por isso mesmo, entre os projetos que demandam contínua execução e medidas de aprimoramento.

O cidadão é o agente reivindicante, que autoriza o desabrochar de direitos novos. Por isso, a nova ideia de cidadania requer a expansão dos processos de rea-lização democrática, inclusive adoção de técnicas inovadoras de participação direta como instrumentos novos de acesso do povo à condução do poder público, sem prejuízo dos recursos democráticos tradicionais, além de toda construção social que retrate efetivamente os intentos dos cidadãos expressos na ordem constitucio-nal e seja capaz de refletir o tipo de sociedade almejado pela soberania popular.

Este estudo foi realizado por isso, ou seja, despertar em cada um a necessidade e a responsabilidade em conhecer, participar e ajudar na gestão da coisa pública e consolidar cada vez mais o exercício dos direitos de cidadania. A proposta aqui não é

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XIII

a de escrever um “Tratado”, tampouco um “Manual”, mas retratar um pouco da ex-periência de um jurista à frente de uma Secretaria de Administração. Embora tenham surgido vários problemas que justificariam a elaboração de um livro mais denso, em que poderiam ser explorados muitos casos, neste estudo priorizou-se a questão dos supersalários e quem sabe esses escritos fiquem para outra oportunidade.

Na oportunidade, quero deixar aqui registrado o meu agradecimento ao Pre-feito Alexandre Cardoso por ter me confiado a condução de importante órgão; aos meus colaboradores, porque sozinho não se chega a lugar algum; a minha família, por tudo e sempre, mas não em último lugar, Deus e Nossa Senhora que me ampa-ram e protegem na espinhosa caminhada da vida. Sim, eu acredito que é possível!

Duque de Caxias, outono de 2016

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