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Adequação de elevador de cereais às Normas de Segurança NR 12 E NPT 027

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JONAS ZILLMER

ADEQUAÇÃO DE ELEVADOR DE CEREAIS ÀS NORMAS DE

SEGURANÇA NR 12 E NPT 027

Ijuí 2018

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JONAS ZILLMER

ADEQUAÇÃO DE ELEVADOR DE CEREAIS ÀS NORMAS DE

SEGURANÇA NR 12 E NPT 027

Trabalho de Conclusão de Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Engenharia de Segurança do Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho.

Orientador: Olávo Luiz Kleveston

Ijuí /RS 2018

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JONAS ZILLMER

ADEQUAÇÃO DE ELEVADOR DE CEREAIS ÀS NORMAS DE

SEGURANÇA NR 12 E NPT 027

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Pós-Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho, do Departamento de Ciências Exatas e Engenharias, da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ, como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho.

Ijuí, 14 de novembro de 2018

Prof. Olávo Luiz Kleveston

Orientador

BANCA EXAMINADORA

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus pela oportunidade de cursar Engenharia de Segurança do Trabalho e por todas as bênçãos que ele me tem concedido.

Agradeço aos meus queridos pais, Otávio e Erica, pelo apoio, compreensão e auxílio durante todos os momentos que juntos passamos.

Ao meu orientador Pof. Olávo Luiz Kleveston, pelo desenvolvimento e orientação deste trabalho, orientação esta que levarei por toda minha carreira profissional.

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Se você quer chegar aonde à maioria não chega, faça o que a maioria não faz.

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RESUMO

ZILLMER, JONAS. Estudo de caso das adequações as normas de segurança para um elevador agrícola. 2018. Trabalho de Conclusão de Curso. Curso de Engenharia Segurança do Trabalho, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ, Ijuí, 2018.

Este trabalho apresenta o estudo das normas NR 12 e NPT 027 voltado para os itens necessários para adequação de um elevador agrícola, sendo que, tem-se mais do que uma norma para ser cumprida em apenas um equipamento. Todas as partes deste equipamento devem ter o mesmo nível de atenção, desde a forma, sentido e distância de fixação dos clipes para o cabo de linha de vida até as especificações dos componentes utilizados. As barras horizontais corrugadas, plataformas contendo barras laterais com rodapés na base e escadas tipo marinheiro com guarda corpo são detalhes que tornam o equipamento mais seguro. Também serão abordados alguns pontos importantes, tais como inspeções periódicas nos equipamentos, planos de limpeza, treinamentos e cuidados a serem tomados para evitar acidentes indesejados.

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ZILLMER, JONAS. Estudo de caso das adequações as normas de segurança para um elevador agrícola. 2018. Trabalho de Conclusão de Curso. Curso de Engenharia Segurança do Trabalho, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ, Ijuí, 2018.

This work presents the study of the norms NR 12 and NPT 027 focused on the items necessary for the adequacy of an agricultural elevator, and it is more than a norm to be fulfilled in only one equipment. All parts of this equipment must have the same level of attention, from the shape, direction and distance of attachment of the clips to the lifeline cable, to the specifications of the components used. Horizontal corrugated bars, platforms containing side bars with baseboard skirtings and sailor-type stairs with body guard are details that make the equipment safer. It will also address some important issues, such as periodic equipment inspections, cleaning plans, training and care to be taken to avoid unwanted accidents.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Plataforma de descanso conforme a norma... 19

Figura 2: Escada marinheiro com gaiola de proteção ... 21

Figura 3: Altura mínima e máxima para continuação do guarda corpo ... 22

Figura 4: Largura mínima e máxima da escada ... 22

Figura 5: Altura máxima entre duas plataformas de descanso ... 23

Figura 6: Espaçamento entre as barras da escada ... 24

Figura 7: Altura máxima entre o piso e a primeira barra... 24

Figura 8: Distância mínima entre a escada e o ponto de fixação ... 25

Figura 9: Diâmetro mínimo e máximo com detalhe corrugado... 25

Figura 10: Diâmetro mínimo e máximo da gaiola de proteção ... 26

Figura 11: Distância máxima entre as barras verticais ... 27

Figura 12: Distância máxima entre cada arco ... 27

Figura 13: Sinalização de advertência para a segurança ... 29

Figura 14: Inscrições indicando claramente o perigo ... 30

Figura 15: Quadro das distâncias de segurança para membros superiores... 32

Figura 16: Janela de inspeção com grade de acordo com a norma... 33

Figura 17: Calha anti explosão do elevador agrícola ... 34

Figura 18: Exemplos de instalação das calhas de alívio de explosão ... 35

Figura 19: Pontos de linha de vida com sistema de trava quedas ... 36

Figura 20: Distancias e ordem de fixação dos clipes conforme NBR 11900-4 ... 37

Figura 21: Sensor de temperatura instalado no mancal da polia ... 38

Figura 22: Elevador com adequações a normas em vista explodida. ... 44

Figura 23: Exemplo de procedimento para inspeção periódica. ... 45

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ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas EPI Equipamento de Proteção Individual

NR Norma Regulamentadora

ISO Organização Internacional de Normalização CIPA Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

ABIA Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação

FAO Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação CONAB Companhia Nacional de Abastecimento

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística NBR Norma Brasileira

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 13 1.1 CONTEXTO ... 13 1.2 PROBLEMA ... 13 1.2.1 QUESTÕES DE PESQUISA ... 13 1.2.2 OBJETIVOS DE PESQUISA ... 13 2 REVISÃO DA LITERATURA ... 15

2.1 IMPORTÂNCIA E CENÁRIO ATUAL DA PRODUÇÃO DE GRÃOS ... 15

2.2 ASPECTOS HISTÓRICOS ... 18 2.3 NR 12 - PLATAFORMAS DE DESCANSO ... 19 2.4 NR 12 - ESCADAS MARINHEIRO ... 20 2.5 NR 12 - GAIOLAS DE PROTEÇÃO ... 26 2.6 NR 12 - SINALIZAÇÃO ... 28 2.7 NR 12 - MANUAIS ... 31 2.8 NR 12 - DISTÂNCIAS DE SEGURANÇA ... 32

2.9 NPT 027 – SISTEMAS DE ALÍVIO DE EXPLOSÃO ... 33

2.10 NPT 027 – ACESSO AOS POÇOS DE ELEVADORES DE PRODUTOS AGRÍCOLAS E TÚNEIS ... 35

2.11 NPT 027 – SISTEMA DE DETECÇÃO E ALARME ... 37

2.12 NPT 027 – PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS E ENERGIA ESTÁTICA GERADA ... 38

2.13 NPT 027 – PREVENÇÃO DE EXPLOSÕES EM LOCAIS CONFINADOS . 39 2.14 NPT 027 – DAS EDIFICAÇÕES ANTIGAS E EXISTENTES ... 41

3 MÉTODO DE PESQUISA ... 42

3.1 ESTRATÉGIA DE PESQUISA ... 42

3.2 DELINEAMENTO ... 42

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ANEXO A - PROCEDIMENTOS DE LIMPEZA ... 51 ANEXO B - PLANO DE LIMPEZA... 52 ANEXO C - TREINAMENTO DE PESSOAL ... 53

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INTRODUÇÃO

1.1 CONTEXTO

A proposta do Trabalho de Conclusão de Curso é realizar um estudo para adequação as normas NR 12 e NPT 027, realizando de forma sucinta um levantamento e identificação dos pontos a serem normatizados em um elevador agrícola, que possui a finalidade de elevar cereais (soja, milho, trigo, arroz) depositados na moega de recebimento para uma determinada altura, e então serem direcionados através de tubulações aéreas para outros equipamentos, tais como máquina de limpeza e silos de armazenagem.

1.2 PROBLEMA

Acidentes de trabalho se constituem um problema de saúde pública em todo o mundo, por serem potencialmente fatais incapacitantes e por acometerem, em especial, pessoas jovens e em idade produtiva, o que acarreta grandes consequências sociais e econômicas.

1.2.1 QUESTÕES DE PESQUISA

Identificação do que deve ser cumprido para que o elevador agrícola fique dentro das normas NR 12 e NPT 027.

1.2.2 OBJETIVOS DE PESQUISA Objetivo geral

Este trabalho tem como finalidade estabelecer os requisitos mínimos para se adequar um elevador agrícola nas normas regulamentadoras NR 12 e NPT 027 atualizadas, de forma a garantir a segurança e saúde dos colaboradores em uma unidade armazenadora de grãos.

Objetivos específicos

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14

Jonas Zillmer. Trabalho de Conclusão de Curso. Ijuí DCEENG/UNIJUÍ, 2018 Pesquisa do contexto relacionado aos grãos;

Pesquisa de aspectos históricos;

Leitura e interpretação das normas NR 12 e NPT 027;

Identificação dos pontos a serem adequados no elevador agrícola;

Aplicação das normas no elevador agrícola com base nas normas NR 12 e NPT 027.

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2

REVISÃO DA LITERATURA

2.1 IMPORTÂNCIA E CENÁRIO ATUAL DA PRODUÇÃO DE GRÃOS

Com a constante evolução da sociedade, o cotidiano das pessoas fica cada vez mais repleto de obrigações e horários para cumprir, as pessoas estão se adaptando e modificando seus hábitos alimentares, para conseguir conciliar a rotina do dia a dia com uma alimentação que satisfaça todas as necessidades dos curtos espaços de tempo existentes. A praticidade é tentadora e traz consigo uma demanda cada vez maior por alimentos semi prontos ou prontos e de fácil acesso, busca esta que se reflete no crescimento médio rápido de 14% entre 2006 e 2016 dos food

services em relação ao varejo, que cresceu apenas 11% de acordo com Associação Brasileira das

Indústrias da Alimentação (ABIA, 2017).

Na última pesquisa feita pelo IBGE, constatou-se que o brasileiro estava consumindo menos arroz e feijão, comparado a pesquisa feita em 2002-2003. Com pesquisa mais recente em 2008-2009 a combinação conhecida mundialmente por ser típica do Brasil teve queda de 40,5% referente à aquisição dentro das casas brasileiras, e dentre produtos que tiveram maior taxa de crescimento foi o refrigerante de cola com aumento de 39,3%, fatores que na época da pesquisa como reajuste do salário mínimo, programas de auxílio do governo, baixa inflação contribuíram para o desenvolvimento desse mercado (IBGE, 2009).

No entanto, no último ano o mercado interno do setor de vendas no varejo teve aumento de 9,8%, enquanto o setor de food services cresceu somente 7,1% (ABIA, 2017), o que revela que o povo brasileiro acabou trocando a comida fora de casa, pela tradicional comida feita dentro de sua casa. Provavelmente com a estabilidade econômica, o setor de alimentação fora de casa volte a crescer de forma mais acelerada do que o varejo alimentar, mas o reflexo da instabilidade é claramente visível no bolso do consumidor que busca a praticidade e comida rápida fora de seu lar. As estratégias de investimento no setor alimentício necessitam evoluir e acompanhar a demanda global, (conforme a Tabela 1) que demonstra o balanço de oferta e demanda dos grãos de soja e milho no Brasil em 1000 toneladas. Esta tabela demonstra que a previsão de 2018/2019

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Jonas Zillmer. Trabalho de Conclusão de Curso. Ijuí DCEENG/UNIJUÍ, 2018

terá uma pequena queda na importação dos produtos, em contra partida teremos um aumento na exportação de milho previsto.

Tabela 1: Balanço de oferta e demanda Brasil – Em 1.000 toneladas

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As condições climáticas favoráveis e todos os investimentos realizados nos últimos anos na agroindústria do Brasil refletem diretamente no aumento da área plantada, a safra de 2016/2017 em relação à safra de 2015/2016, onde se tem o aumento de 3,7% e um total de 60,49 milhões de hectares plantados e além da estimativa de 234,33 milhões de toneladas de grãos colhidos, o que são 47,7 milhões de toneladas a mais do que a safra anterior. Somente este aumento desta safra se mostrou maior do que toda a produção de 1976/77 que foi de 46,9 milhões de toneladas. (CONAB, 2017).

As principais culturas do país são a soja e o milho, responsáveis por quase 90% de tudo que é produzido em território nacional. A produção da soja deverá alcançar uma produção média de 113,9 toneladas e para o milho a estimativa é de 93,8 toneladas, o tradicional arroz e feijão devem alcançar respectivamente 12,1 milhões de toneladas e 3,39 milhões de toneladas na sua safra desse ano (CONAB, 2017).

Além do clima favorável, o forte investimento em tecnologias no plantio de soja nas regiões Centro Oeste e região Sul fazem com que esses dois Estados sejam os maiores produtores de soja do país, responsáveis por 80% da produção brasileira, grão esse que movimenta a economia, principalmente referente à exportação (CONAB, 2017).

O setor Brasileiro de Alimentos foi citado com grande relevância pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) através do documento denominado “Agricultural Outlook 2016-2025”, responsável por essa previsão e perspectiva da produção agrícola ao redor do mundo. O documento prevê que em 2025 o país se tornará o maior produtor de soja do mundo, se acompanhar o ritmo atual de produção de grãos, acompanhando a expansão que continuará a crescer por toda América Latina. Atualmente os três maiores exportadores de soja do mundo são os Estados Unidos, Brasil e Argentina, representando 87% das vendas globais. Todo alimento oriundo do campo, após a colheita, seja por estratégia de mercado ou por parte do processo, necessita passar por uma unidade básica de armazenagem, que se caracteriza por conter processos complexos com equipamentos e máquinas de grande porte, trânsito de veículos pesados, trabalho em altura, agentes causadores de riscos e principalmente espaços impróprios para ocupação continua do trabalhador, caracterizando aspectos preocupantes na rotina desse tipo de ambiente (EDWAR, 1995).

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Jonas Zillmer. Trabalho de Conclusão de Curso. Ijuí DCEENG/UNIJUÍ, 2018 2.2 ASPECTOS HISTÓRICOS

Analisando todo o contexto histórico, concluiu-se que o desenvolvimento das legislações trabalhistas surgiu durante períodos de industrialização devido as más condições apresentadas nos ambientes de trabalho. No Brasil o processo foi mais tardio graças ao longo período colonial comparado com países já desenvolvidos, onde o cenário de trabalho era totalmente braçal e escravo, e a preocupação com as condições de segurança e saúde no trabalho era pequena e essencialmente de interesse privado (CHAGAS et al.,2012).

No ano de 1930 Getúlio Vargas assumiu o poder trazendo consigo novos ideais para o país, principalmente no que se diz respeito a regulamentação do trabalho, e assim pelo decreto de n° 19.433 surge Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio coordenado pelo Ministro Lindolfo Leopoldo Boeckel Collor (FERREIRA e PEIXOTO, 2012).

Nove anos depois no dia 01 de maio de 1939, sob nº1.237 era publicada a nova lei onde se estabelecia a legislação trabalhista, e quatro anos depois em 1943, sob nº5.452 houve a publicação do decreto que aprovou a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), que tem em seu capítulo V a segurança e medicina do trabalho.

Em 1944 foi incluída na legislação Brasileira pelo decreto de nº 7036/44 a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), que se trata de uma comissão representada por um grupo de funcionários que atuam na promoção da saúde e segurança dos trabalhadores da empresa. Com o decorrer dos anos passou por adequações na sua legislação que não serão discutidas, uma vez que para o presente trabalho o interesse é ressaltar que a CIPA atua diretamente no estudo do ambiente de trabalho e na detecção dos riscos ocupacionais aos quais o trabalhador estão expostos.

Em 1978 Através da Portaria nº 3.214 no dia de 08/06/1978 do Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à segurança e medicina do trabalho, foi aprovado a criação das Normas Regulamentadoras (NR).

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2.3 NR 12 - PLATAFORMAS DE DESCANSO

De acordo com a Norma Regulamentadora 12 (2018, p.11):

[...] 12.70 Os meios de acesso, exceto escada fixa do tipo marinheiro e elevador, devem possuir sistema de proteção contra quedas com as seguintes características: a) ser dimensionados, construídos e fixados de modo seguro e resistente, de forma a suportar os esforços solicitantes; b) ser constituídos de material resistente a intempéries e corrosão; c) possuir travessão superior de 1,10 m (um metro e dez centímetros) a 1,20 m (um metro e vinte centímetros) de altura em relação ao piso ao longo de toda a extensão, em ambos os lados; d) o travessão superior não deve possuir superfície plana, a fim de evitar a colocação de objetos; e e) possuir rodapé de, no mínimo, 0,20 m (vinte centímetros) de altura e travessão intermediário a 0,70 m (setenta centímetros) de altura em relação ao piso, localizado entre o rodapé e o travessão superior.

Conforme o item 12.70, as plataformas de descanso devem seguir algumas medidas básicas, tais como, o rodapé deve ter a no mínimo 0,2 m (vinte centímetros) de altura e o travessão intermediário, deve cumprir a medida de 0,70 m (setenta centímetros) de altura em relação ao piso, o mesmo se encontra entre o rodapé inferior e o travessão superior. A altura da do travessão superior deve ficar entre 1,10 m (um metro e dez centímetros) a 1,20 m (um metro e vinte centímetros) de altura em relação ao piso ao longo de toda a extensão da plataforma conforme a Figura 1.

Figura 1: Plataforma de descanso conforme a norma

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Jonas Zillmer. Trabalho de Conclusão de Curso. Ijuí DCEENG/UNIJUÍ, 2018 2.4 NR 12 - ESCADAS MARINHEIRO

De acordo com a Norma Regulamentadora 12 (2018, p.12):

[...]12.76 As escadas fixas do tipo marinheiro devem ter: a) dimensionamento, construção e fixação seguras e resistentes, de forma a suportar os esforços solicitantes; b) constituição de materiais ou revestimentos resistentes a intempéries e corrosão, caso estejam expostas em ambiente; externo ou corrosivo; c) gaiolas de proteção, caso possuam altura superior a 3,50 m (três metros e meio), instaladas a partir de 2,0 m (dois metros) do piso, ultrapassando a plataforma de descanso ou o piso superior em pelo menos de 1,10 m (um metro e dez centímetros) a 1,20 m (um metro e vinte centímetros); d) corrimão ou continuação dos montantes da escada ultrapassando a plataforma de descanso ou o piso superior de 1,10 m (um metro e dez centímetros) a 1,20 m (um metro e vinte centímetros); e) largura de 0,40 m (quarenta centímetros) a 0,60 m (sessenta centímetros), conforme Figura 3 do Anexo III; f) altura total máxima de 10,00 m (dez metros), se for de um único lance; g) altura máxima de 6,00 m (seis metros) entre duas plataformas de descanso, se for de múltiplos lances, construídas em lances consecutivos com eixos paralelos, distanciados no mínimo em 0,70 m (setenta centímetros), conforme Figura 3 do Anexo III; h) espaçamento entre barras horizontais de 0,25 m (vinte e cinco centímetros) a 0,30 m (trinta centímetros), conforme Figura 3 do Anexo III; i) espaçamento entre o piso da máquina ou da edificação e a primeira barra não superior a 0,55 m (cinquenta e cinco centímetros), conforme Figura 3 do Anexo III; j) distância em relação à estrutura em que é fixada de, no mínimo, 0,15 m (quinze centímetros), conforme Figura 4C do Anexo III; k) barras horizontais de 0,025m (vinte e cinco milímetros) a 0,038 m (trinta e oito milímetros) de diâmetro ou espessura; e l) barras horizontais com superfícies, formas ou ranhuras a fim de prevenir deslizamentos.

O item 12.76 identifica todos os requisitos que devem ser atendidos em uma escada do tipo marinheiro, sendo que no caso deste estudo de caso, o elevador agrícola deverá obrigatoriamente possuir todas estas exigências acima citadas.

Uma vez que, a grande maioria dos elevadores agrícolas ficam expostos em ambiente externo e mais suscetíveis a corrosão, os materiais aplicados nas escadas devem possuir revestimentos a intempéries e a corrosão, conforme item 12.76 b, sendo que atualmente existem dois principais meios de obtenção para o revestimento, uma delas é a pintura e a outra a galvanização.

No item 12.76 c fica clara a informação de que se o elevador possuir uma altura superior a 3,5 m (três metros e meio) é necessário a instalação de uma gaiola de proteção, também conhecido como guarda corpo, a mesma deverá iniciar a 2 m (dois metros) do nível do piso conforme a Figura 2, depois de respeitado esta medida inicial para o guarda corpo, seguimos a

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regra de que ultrapassando a plataforma de descanso ou piso superior em pelo menos 1,10 m (um metro e dez centímetros) a 1,20 m (um metro e vinte centímetros).

Figura 2: Escada marinheiro com gaiola de proteção

Fonte: Próprio autor (2018)

O item 12.76 d, menciona na continuação da escada quando ultrapassam a plataforma de descanso ou piso superior, a altura desde o início da plataforma até o início da continuação do guarda corpo devem obedecer a medida entre 1,10 (um metro e dez centímetros) m a 1,20 m (um metro e vinte centímetros) conforme Figura 3. Quanto à questão da largura da escada, existem valores a serem seguidos, sendo o mínimo de 0,40 m (quarenta centímetros) e máximo de 0,60 m (sessenta centímetros) de acordo com o item 12.76 e a Figura 4. Nos casos de lances únicos, a altura máxima não poderá ultrapassar a medida de 10 metros, conforme item 12.76 f.

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22

Jonas Zillmer. Trabalho de Conclusão de Curso. Ijuí DCEENG/UNIJUÍ, 2018 Figura 3: Altura mínima e máxima para continuação do guarda corpo

Fonte: Próprio autor (2018)

Figura 4: Largura mínima e máxima da escada

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No item 12.76 g, a distância/altura máxima entre duas plataformas de descanso é de 6,00 m (seis metros) conforme a Figura 5, se for de múltiplos lances, construídas em lances consecutivos com eixos paralelos, distanciados no mínimo em 0,70 m (setenta centímetros).

Segundo o item 12.76 h, o espaçamento entre barras horizontais de 0,25 m (vinte e cinco centímetros) a 0,30 m (trinta centímetros) conforme a Figura 6.

Figura 5: Altura máxima entre duas plataformas de descanso

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24

Jonas Zillmer. Trabalho de Conclusão de Curso. Ijuí DCEENG/UNIJUÍ, 2018 Figura 6: Espaçamento entre as barras da escada

Fonte: Próprio autor (2018)

Com base no item 12.76 i, o espaçamento entre o piso da edificação e a primeira barra não poderá ser superior a 0,55 m (cinquenta e cinco centímetros) conforme a Figura 7.

Figura 7: Altura máxima entre o piso e a primeira barra

Fonte: Próprio autor (2018)

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Outro ponto importante a ser seguido, é à distância em relação à estrutura em que a escada é fixada de, no mínimo, 0,15 m (quinze centímetros) conforme a Figura 8 com base no item 12.76 j.

Figura 8: Distância mínima entre a escada e o ponto de fixação

Fonte: Próprio autor (2018)

As barras horizontais devem possuir 0,025m (vinte e cinco milímetros) a 0,038 m (trinta e oito milímetros) de diâmetro ou espessura item 12.76 k, e barras horizontais com superfícies, formas ou ranhuras a fim de prevenir deslizamentos conforme a Figura 9 item 12.76 l.

Figura 9: Diâmetro mínimo e máximo com detalhe corrugado

Fonte: Próprio autor (2018)

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Jonas Zillmer. Trabalho de Conclusão de Curso. Ijuí DCEENG/UNIJUÍ, 2018 2.5 NR 12 - GAIOLAS DE PROTEÇÃO

De acordo com a Norma Regulamentadora 12 (2018, p.12):

[...]12.76.1 As gaiolas de proteção devem ter diâmetro de 0,65m (sessenta e cinco centímetros) a 0,80 m (oitenta centímetros), conforme Figura 4 C do Anexo III; e:

(Alterado pela Portaria MTE n.º 1.893, de 09 de dezembro de 2013) a) possuir barras

verticais com espaçamento máximo de 0,30m (trinta centímetros) entre si e distância máxima de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) entre arcos, conforme figuras 4A e 4B do Anexo III; ou (Alterada pela Portaria MTE n.º 1.893, de 09 de dezembro de 2013) b) vãos entre arcos de, no máximo, 0,30m (trinta centímetros), conforme Figura 3 do anexo III, dotadas de barra vertical de sustentação dos arcos. (Alterada pela Portaria

MTE n.º 1.893, de 09 de dezembro de 2013).

As Gaiolas de proteção ou também conhecidas como guarda corpo, trata-se de uma proteção que fica ao redor na parte posterior da pessoa que irá acessar a escada marinheiro. O item 12.76.1 determina o diâmetro mínimo de 0,65 m (sessenta e cinco centímetros) e o diâmetro máximo de 0,80 m (oitenta centímetros) conforme a Figura 10. Também são constituintes do conjunto da gaiola de proteção as barras verticais e os arcos, que auxiliam na rigidez do conjunto pois ficam fixadas entre si.

Figura 10: Diâmetro mínimo e máximo da gaiola de proteção

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Figura 11: Distância máxima entre as barras verticais

Fonte: www.iw8.com.br (2018)

De acordo com o item a da norma 12.76.1, existem duas medidas máximas que devem ser respeitadas, sendo uma delas a distância máxima de 0,3 m (trinta centímetros) entre as barras posicionadas no sentido vertical conforme Figura 11, a outra distância máxima é de 1,5 m (um metro e cinquenta centímetros) entre cada arco da gaiola de proteção conforme a Figura 12.

Figura 12: Distância máxima entre cada arco

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28

Jonas Zillmer. Trabalho de Conclusão de Curso. Ijuí DCEENG/UNIJUÍ, 2018 2.6 NR 12 - SINALIZAÇÃO

De acordo com a Norma Regulamentadora 12 (2018, p.17):

[...] 12.116 As máquinas e equipamentos, bem como as instalações em que se encontram, devem possuir sinalização de segurança para advertir os trabalhadores e terceiros sobre os riscos a que estão expostos, as instruções de operação e manutenção e outras informações necessárias para garantir a integridade física e a saúde dos trabalhadores. 12.116.1 A sinalização de segurança compreende a utilização de cores, símbolos, inscrições, sinais luminosos ou sonoros, entre outras formas de comunicação de mesma eficácia. 12.116.2 A sinalização, inclusive cores, das máquinas e equipamentos utilizados nos setores alimentícios, médico e farmacêutico deve respeitar a legislação sanitária vigente, sem prejuízo da segurança e saúde dos trabalhadores ou terceiros. 12.116.3 A sinalização de segurança deve ser adotada em todas as fases de utilização e vida útil das máquinas e equipamentos. 12.117 A sinalização de segurança deve: a) ficar destacada na máquina ou equipamento; b) ficar em localização claramente visível; e c) ser de fácil compreensão. 12.118 Os símbolos, inscrições e sinais luminosos e sonoros devem seguir os padrões estabelecidos pelas normas técnicas nacionais vigentes e, na falta dessas, pelas normas técnicas internacionais. 12.119 As inscrições das máquinas e equipamentos devem: a) ser escritas na língua portuguesa - Brasil; e b) ser legíveis. 12.119.1 As inscrições devem indicar claramente o risco e a parte da máquina ou equipamento a que se referem, e não deve ser utilizada somente a inscrição de “perigo”. 12.120 As inscrições e símbolos devem ser utilizados nas máquinas e equipamentos para indicar as suas especificações e limitações técnicas. 12.121 Devem ser adotados, sempre que necessário, sinais ativos de aviso ou de alerta, tais como sinais luminosos e sonoros intermitentes, que indiquem a iminência de um acontecimento perigoso, como a partida ou a velocidade excessiva de uma máquina, de modo que: a) sejam emitidos antes que ocorra o acontecimento perigoso; b) não sejam ambíguos; c) sejam claramente compreendidos e distintos de todos os outros sinais utilizados; e d) possam ser inequivocamente reconhecidos pelos trabalhadores. 12.122 (Revogado pela Portaria MTb n.º 1.110, de 21 de setembro de

2016) 12.123 As máquinas e equipamentos fabricados a partir da vigência desta Norma

(24/12/2011) devem possuir em local visível as seguintes informações indeléveis:

(Alterado pela Portaria MTb n.º 98, de 08 e fevereiro de 2018) a) razão social, CNPJ e

endereço do fabricante ou importador; b) informação sobre tipo, modelo e capacidade; c) número de série ou identificação, e ano de fabricação; d) número de registro do fabricante/importador ou do profissional legalmente habilitado no CREA; e (Alterado

pela Portaria MTb n.º 98, de 08 e fevereiro de 2018) e) peso da máquina ou equipamento.

12.123.1 As máquinas e equipamentos fabricados antes da vigência desta Norma (24/12/2011) devem possuir em local visível as seguintes informações: (Inserido pela

Portaria MTb n.º 98, de 08 e fevereiro de 2018) a) informação sobre tipo, modelo e

capacidade; b) número de série ou identificação.

Conforme o item 12.116, as máquinas e equipamentos, bem como as instalações em que se encontram, devem possuir sinalização de segurança para advertir os trabalhadores e terceiros sobre os riscos a que estão expostos, as instruções de operação e manutenção e outras informações necessárias para garantir a integridade física e a saúde dos trabalhadores. Conforme a Figura 13 todos os pontos de aplicação da sinalização referente à segurança de um elevador agrícola, destacados de acordo com a região do equipamento, atendendo assim o item 12.117.

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Figura 13: Sinalização de advertência para a segurança

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Jonas Zillmer. Trabalho de Conclusão de Curso. Ijuí DCEENG/UNIJUÍ, 2018

Para atender os itens 12.119 e 12.119.1 as advertências devem ser escritas em língua portuguesa (Brasil), ser legíveis para fácil visualização. As inscrições devem indicar claramente o risco em que estão expostos conforme a Figura 14.

Figura 14: Inscrições indicando claramente o perigo

Fonte: Kepler Weber(2018)

Outro ponto importante a ser analisado é sobre a plaqueta de identificação do equipamento, nesta plaqueta devem constar informações básicas, tais como número de série, modelo e capacidade, estas informações devem constar em equipamentos fabricados antes da vigência desta norma, que foi implantada em 24/12/2011 de acordo com o item 12.123.1. Para equipamentos fabricados posteriormente a data de 24/12/2011 serão necessárias algumas informações a mais conforme o item 12.123, razão social da empresa fabricante, CNPJ e endereço do fabricante ou importador; informação sobre tipo, modelo e capacidade; número de série ou identificação, e ano de fabricação; número de registro do fabricante/importador ou do profissional legalmente habilitado no CREA; e) peso da máquina ou equipamento.

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2.7 NR 12 - MANUAIS

De acordo com a Norma Regulamentadora 12 (2018, p.18):

[...] 12.127 Os manuais devem: a) ser escritos na língua portuguesa - Brasil, com caracteres de tipo e tamanho que possibilitem a melhor legibilidade possível, acompanhado das ilustrações explicativas; b) ser objetivos, claros, sem ambiguidades e em linguagem de fácil compreensão; c) ter sinais ou avisos referentes à segurança realçados; e d) permanecer disponíveis a todos os usuários nos locais de trabalho. 12.128 Os manuais das máquinas e equipamentos fabricados ou importados a partir da vigência desta Norma devem conter, no mínimo, as seguintes informações: a) razão social, CNPJ e endereço do fabricante ou importador; b) tipo, modelo e capacidade; c) número de série ou número de identificação e ano de fabricação; d) normas observadas para o projeto e construção da máquina ou equipamento; e) descrição detalhada da máquina ou equipamento e seus acessórios; f) diagramas, inclusive circuitos elétricos, em especial a representação esquemática das funções de segurança; g) definição da utilização prevista para a máquina ou equipamento; h) riscos a que estão expostos os usuários, com as respectivas avaliações quantitativas de emissões geradas pela máquina ou equipamento em sua capacidade máxima de utilização; i) definição das medidas de segurança existentes e daquelas a serem adotadas pelos usuários; j) especificações e limitações técnicas para a sua utilização com segurança; k) riscos que podem resultar de adulteração ou supressão de proteções e dispositivos de segurança; l) riscos que podem resultar de utilizações diferentes daquelas previstas no projeto; m) informações técnicas para subsidiar a elaboração dos procedimentos de trabalho e segurança durante todas as fases de utilização; (Alterada pela Portaria MTPS n.º 211, de 09 de dezembro de 2015) n) procedimentos e periodicidade para inspeções e manutenção; o) procedimentos a serem adotados em situações de emergência; p) indicação da vida útil da máquina ou equipamento e/ou dos componentes relacionados com a segurança. (Alterada pela

Portaria MTPS n.º 509, de 29 de abril de 2016).

Conforme o item 12.127, os manuais devem: ser escritos na língua portuguesa, pois se trata de uma norma aplicada no Brasil, com caracteres de tipo e tamanho que possibilitem a melhor legibilidade possível, acompanhado das ilustrações explicativas; ser objetivos, claros, sem ambiguidades, ou seja, aquilo que pode ter mais do que um sentido ou significado. A ambiguidade pode apresentar a sensação de indecisão, hesitação, imprecisão, incerteza e indeterminação, por isso os manuais devem possuir uma linguagem de fácil compreensão; ter sinais ou avisos referentes à segurança realçados; e permanecer disponíveis a todos os usuários nos locais de trabalho.

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Jonas Zillmer. Trabalho de Conclusão de Curso. Ijuí DCEENG/UNIJUÍ, 2018 2.8 NR 12 - DISTÂNCIAS DE SEGURANÇA

De acordo com a Norma Regulamentadora 12 (2018, p. 23):

[...] ANEXO I DISTÂNCIAS DE SEGURANÇA E REQUISITOS PARA O USO DE DETECTORES DE PRESENÇA OPTOELETRÔNICOS Este anexo estabelece referências de distâncias de segurança e requisitos para máquinas e equipamentos em geral, devendo ser observadas, quando for o caso, as disposições contidas em anexos e normas específicas. (Texto inserido pela Portaria MTPS n.º 509, de 29 de abril de 2016) A) Distâncias de segurança para impedir o acesso a zonas de perigo quando utilizada barreira física.

Conforme o ANEXO I, temos distâncias de segurança a serem seguidos (Figura 15). Figura 15: Quadro das distâncias de segurança para membros superiores

Fonte: ABNT NBRNM-ISO 13852 - Segurança de Máquinas - Distâncias de segurança para impedir o acesso a zonas de perigo pelos membros superiores (2018)

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No caso dos elevadores agrícolas, a aplicação será feita em janelas de inspeções visuais conforme Figura 16, onde a pessoa que estará abrindo a porta de inspeção estará impossibilitada de inserir membros superiores na janela, pois existe uma barreia física, sendo que a mesma poderá ser com fendas, furos ou quadrados, desde que atendam as medidas estabelecidas na Figura 15. Desta maneira é possível a verificação visual mesmo que o equipamento esteja ligado, obviamente utilizando EPI adequado.

Figura 16: Janela de inspeção com grade de acordo com a norma

Fonte: Kepler Weber (2018)

2.9 NPT 027 – SISTEMAS DE ALÍVIO DE EXPLOSÃO

De acordo com a Norma de Procedimento Técnico 027 (2018, p. 9):

[...] 6.9 Sistemas de alívio de explosão 6.9.1 Todos os equipamentos, enclausurados de processo (filtros de manga, elevadores e esteiras de grãos e dutos) e outras instalações onde a poeira fica confinada devem ser dotados de alivio explosão (sejam eles painéis, membranas ou portas basculantes) devidamente dimensionados, de acordo com as normas técnicas referenciadas. Esses dispositivos devem ser indicados em planta e devidamente destacados nos

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locais de instalação com a cor distinta da estrutura para conferencia do vistoriador. 6.9.1.1 No caso dos silos de grãos, observar o item 5.1.1.5. 6.9.1.2 Para os transportadores de corrente a porta basculante será considerada como alivio de explosão, desde que atenda o dimensionamento previsto de acordo com normas técnicas referenciadas. 6.9.2 Os alívios de explosão devem ser do tipo não fragmentável e direcionar os produtos resultantes da explosão para uma área segura ou utilizar um defletor metálico ou de concreto armado, resistente a explosão.

Conforme o item 6.9, elevadores agrícolas devem possuir sistema de alívio em caso de explosão, sejam eles em painéis, membranas ou portas basculantes, devidamente dimensionados, de acordo com as normas técnicas referenciadas. Conforme a Figura 17 ilustra o modelo de calha anti explosão com uma membrana de alumínio com 0,3 mm, sendo que o alumínio é utilizado devido a ser um material maleável (rugoso) atendendo assim a exigência do item 6.9.2 que informa que o material aplicado não pode ser fragmentável. Para a proteção desta fina membrana utilizada, é necessária a instalação de uma tela protetora, esta tela deverá ser atendida pela NR 12, com a finalidade de evitar com que objetos, e até propriamente os dedos humanos danifiquem esta membrana, o que poderia comprometer a eficiência do sistema de anti explosão.

Figura 17: Calha anti explosão do elevador agrícola

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A calha de alivio de explosão deverá ser instalada em uma região livre de circulação de pessoas, preservando assim a integridade dos operadores do equipamento em caso de uma explosão do elevador conforme a Figura 18, lembrando de que a instalação desta calha em um poço também não é permitida, pois o trata-se de um local confinado que poderá conter gases e concentração de partículas dos grãos, tornando este local propicio a uma explosão no poço, aumentando o dano ao invés de reduzi-lo.

Figura 18: Exemplos de instalação das calhas de alívio de explosão

Fonte: Kepler Weber (2018)

2.10 NPT 027 – ACESSO AOS POÇOS DE ELEVADORES DE PRODUTOS AGRÍCOLAS E TÚNEIS

De acordo com a Norma de Procedimento Técnico 027 (2018, p. 7):

[...] 5.2.4.4 Os acessos aos poços de elevadores de produtos agrícolas poderão ser feitos através de escadas em “L” ou “U”, com largura mínima de 0,80 m (oitenta centímetros), ou do tipo marinheiro providas de cabo-guia para o uso do travaquedas, respeitando os requisitos previstos na NBR ISO 2408:2008, ou norma que venha a substituí-la.

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Conforme o item 5.2.4.4, os acessos aos poços de elevadores agrícolas poderão ser feitos através de escadas “L” ou “U”, com largura mínima de 0,80 m (oitenta centímetros), e também a escada do tipo marinheiro, que é a mais comum utilizada nas unidades existes. No caso da utilização da escada marinheiro, será necessário a utilização de cabo-guia (linha de vida) para aplicação do travaquedas, sendo que este sistema de linha de vida e travaquedas devem atender os requisitos da NBR ISO 2408:2008. Para o atendimento da NR 35 também é necessário a utilização dos pontos de linha de vida providos de travaquedas conforme a Figura 19. A cada lance de escadas deve-se ter um ponto de linha de vida, o sistema trava quedas deverá ser engatilhado no mosquetão do cinto de segurança utilizado pelo colaborador. Um detalhe que muitas pessoas não consideram importante é a maneira de fixação dos cabos da linha de vida, existe uma ordem de fixação (torque de aperto conforme a medida), distância mínima entre os clipes e a disposição dos clipes conforme a Figura 20. Os clipes devem ser fixados de forma que os parafusos permaneçam voltados para o lado oposto ao da ponta.

Figura 19: Pontos de linha de vida com sistema de trava quedas

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Figura 20: Distancias e ordem de fixação dos clipes conforme NBR 11900-4

Fonte: Kepler Weber (2018)

2.11 NPT 027 – SISTEMA DE DETECÇÃO E ALARME

De acordo com a Norma de Procedimento Técnico 027 (2018, p. 8):

[...] 6.4.5 Os transportadores verticais e horizontais deverão ser dotados de sensores de temperatura nos mancais das polias que movimentam o sistema. Também devem ser instalados sensores automáticos de movimento, que desligam automaticamente os motores ao ser detectado o escorregamento da correia ou corrente.

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Conforme o item 6.4.5, os transportadores verticais (elevadores agrícolas) deverão ser dotados de sensores de temperatura instalados nos mancais das polias que movimentam o sistema conforme a Figura 21, ou seja, no caso do elevador temos a polia gaiola que fica no pé do elevador, que requer a instalação de dois sensores, e a polia do acionamento, que fica na cabeça do elevador localizada na parte superior, a qual também deve ser instalada dois sensores. Sensores automáticos de movimento, que desligam automaticamente os motores ao ser detectado o escorregamento da correia também devem ser instalados, com a finalidade de evitar um acidente com maiores proporções.

Figura 21: Sensor de temperatura instalado no mancal da polia

Fonte: Kepler Weber (2018)

2.12 NPT 027 – PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS E ENERGIA ESTÁTICA GERADA

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[...] 6.7.1 Deverá ser previsto sistema de proteção contra descargas atmosféricas – SPDA para todas as edificações e estruturas metálicas de manuseio e armazenagem dos produtos agrícolas. 6.7.2 A eletricidade estática deve ser removida dos silos, das maquinas e equipamentos que acumulam carga elétrica, por meio de aterramento instalado de acordo com as normas técnicas. 6.7.3 Preferencialmente as correias de transporte dos grãos devem ser do tipo antiestática.

Conforme o item 6.7.3, as correias de transporte de grãos devem ser do tipo antiestática, ou seja, não podem possuir a propriedade da condutividade elétrica, o máximo permitido é 300 MΩ com base no método de ensaio descrito na Norma ISO 284:2012.

2.13 NPT 027 – PREVENÇÃO DE EXPLOSÕES EM LOCAIS CONFINADOS De acordo com a Norma de Procedimento Técnico 027 (2018, p. 9):

[...] 6.8.1 A poeira gerada deve ser constantemente retirada de todos os pontos de produção de pó dentro da unidade armazenadora e instalações de movimentação como, por exemplo: poço e túnel da moega, poço do elevador, registro dos silos, túneis de transporte e de manutenção. 6.8.2 Todos os locais confinados devem ser providos de exaustores ou ventiladores, em conformidade com a ABNT - NBR IEC 60079-14:2016, com acionamento manual ou automático, devidamente dimensionados para contribuir na retirada de poeira e gases e garantir a renovação do ar. 6.8.3 Quando o despoeiramento ao longo dos túneis for feito através de filtros de manga, suas coifas de coleta de poeira devem ser dispostas próximo ao registro de descarga do silo (local de maior produção de pó). 6.8.3.1 Os dutos coletores de pó do sistema de filtro de manga dispostos ao longo dos túneis deverão ser providos de sistema de detecção e extinção de faísca (supressão de explosões) para minimizar o risco de um incêndio ou ignição de uma explosão devido a faíscas e partículas quentes que são transportadas através dos dutos. 6.8.4 A poeira coletada deve ser armazenada fora do local de risco. 6.8.5 O sistema de exaustão para controle de poeira deverá garantir circulação de ar suficiente para que não haja concentração de poeira maior que 20 g/m3 (vinte gramas por metro cúbico) de ar. O sistema devera prover, no mínimo, a taxa de 30 (trinta) renovações do ar por hora. 6.8.6 Os equipamentos destinados a exaustão dos ambientes devem ser submetidos a manutenção constante. A ligação dos equipamentos de transporte e dos exaustores devem ser dependentes entre si, de tal forma que não seja possível a movimentação dos produtos sem o acionamento dos exaustores. 6.8.7 A adoção de transportadores verticais de corrente (TR) vedados faz com que as poeiras permaneçam em seu interior, podendo ser alternativa para as unidades armazenadoras no controle da poeira do ambiente ao facilitar a ventilação e diluição de atmosfera explosiva.

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Conforme o item 6.8.2, todos os locais confinados devem ser dotados de um sistema de exaustão ou ventilação em conformidade com a ABNT - NBR IEC 60079-14:2016, com acionamento manual ou automático, devidamente dimensionados para contribuir na retirada de poeira e gases e garantir a renovação do ar.

Toda unidade armazenadora de grãos apresenta alto potencial de risco aos trabalhadores que estão envolvidos nas principais atividades realizadas como: Descarga, transporte e armazenamento. Durante a realização dessas etapas os trabalhadores estão expostos vários agentes de riscos que podem trazer sérias consequências a sua à saúde e segurança.

As indústrias que processam produtos que em alguma de suas fases se apresentem na forma de pó, são indústrias de alto potencial de risco quanto a incêndios e explosões, e devem, antes de sua implantação, efetuar uma análise acurada dos mesmos e tomar as precauções cabíveis, pois na fase de projeto as soluções são mais simples e econômicas, porém as indústrias já implantadas, com o auxílio de um profissional competente, poderão equacionar razoavelmente bem os problemas, minorando os riscos inerentes. Citamos algumas atividades industriais reconhecidamente perigosas quanto ao risco de incêndios e explosões: indústrias de beneficiamento de produtos agrícolas, indústrias fabricantes de rações animais, indústrias alimentícias, indústrias metalúrgicas, indústrias farmacêuticas, indústrias plásticas, indústrias de beneficiamento de madeira e indústrias do carvão (SÁ, 1997).

Existe o risco de incêndio que pode ser ocasionado pelo acumulo de poeira em grande quantidade, esses depósitos de pó podem estar sobre vigas, maquinas ao entorno de fitas transportadoras e em todos esses locais são suscetíveis a propagar chamas. A combustão do pó se propaga a partir da superfície das partículas em contato com o oxigênio, a baixa umidade relativa do ar aumenta os riscos.

O controle do incêndio deve ser realizado de forma criteriosa, pois se no momento do combate ao incêndio esse material formar uma nuvem de poeira poderá ocorrer uma explosão.

As explosões em unidades armazenadoras geralmente possuem por material explosivo a mistura das substâncias: ar atmosférico e partículas sólidas em suspensão, as quais neste caso são denominadas como os agentes comburentes e combustíveis, respectivamente. As partículas

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originam-se das impurezas que acompanham a massa de grãos ou do esfacelamento dos grãos (SILVA, 1999).

Um incêndio pode desencadear diversas explosões no interior da unidade armazenadora, com a agitação das partículas pelo fogo as mesmas podem formar uma nuvem de pó e explodir, com consequência dessa explosão pode ocorrer à agitação de outros depósitos de poeira e assim desenvolver outra nuvem de poeira e novas explosões.

Medidas de controle devem ser adotadas tais como controlar a concentração de pó em locais propícios a propagar incêndios sendo esses motores, fitas transportadoras e painéis de energia, placas de alerta proibido fumar, adequação de instalações elétricas mal feitas, motores blindados e lâmpadas anti chamas. O controle da umidade do ar na parte interna da unidade armazenadora, o aterramento de silos e equipamentos além de placas de alerta para uso de equipamentos que possam produzir chamas e faíscas.

2.14 NPT 027 – DAS EDIFICAÇÕES ANTIGAS E EXISTENTES De acordo com a Norma de Procedimento Técnico 027 (2018, p. 9):

"[...] 7.2.4 As unidades existentes deverão atender ao item 5.2.2 (guarda-corpos) desta NPT."

Uma das principais perguntas que são feitas é se as unidades com data de instalação anterior a norma devem ser atualizadas. Conforme o item 7.2.4, sim, é necessário a adequação de unidades existentes, as mesmas devem obrigatoriamente atender o item 5.2.2, que é a norma de guarda-corpos.

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MÉTODO DE PESQUISA

3.1 ESTRATÉGIA DE PESQUISA

Para a realização do estudo de caso, o trabalho estabelece 6 objetivos específicos, sendo que a metodologia aplicada para cada um dos objetivos específicos, serão atendidos no âmbito de 4 etapas, conforme abaixo:

- Visitas em unidades de recebimento de grãos, para entendimento do contexto; - Pesquisa bibliográfica;

- Identificação dos pontos a serem normatizados em um elevador agrícola;

- Aplicação das normas no elevador agrícola conforme a NR 12 e NPT 027 atualizadas;

3.2 DELINEAMENTO

Etapa 1: Pesquisar efetivamente nos locais onde o equipamento se encontra, realizando uma análise do contexto da unidade de recebimento de grãos. Detalhar de forma visual, cada parte as quais os itens devem ser cumpridos para atender as normas NR-12 e NPT 027 em um elevador agrícola; as visitas tiveram como base as necessidades das unidades armazenadoras de grãos se adequarem as normas vigentes, visitas estas que foram realizadas em um período de aproximadamente dois meses, sendo que as mesmas auxiliaram a realização dos primeiros objetivos específicos do estudo, sendo eles, da pesquisa do contexto relacionado aos grãos e pesquisa dos aspectos históricos.

Etapa 2: A pesquisa bibliográfica, foi realizada em livros específicos voltados a segurança do trabalho, sites nacionalmente conhecidos, tais como CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento) que disponibiliza importantes indicadores referente as safras realizadas com âmbito nacional e análises de conjuntura de mercado.

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Etapa 3: Para identificação dos pontos a serem normatizados em um elevador agrícola, foi necessária uma comparação entre o que existe atualmente nas unidades com as normas NR 12 e NPT 027 atualizadas. A visita à unidade permitiu o reconhecimento dos locais necessários de adequações conforme descritos na norma, bem como a elaboração deste estudo.

Etapa 4: Uma vez identificado os pontos a serem normatizados, parte-se como base as normas para aplicação, muitos casos a adequação as normas se torna muito trabalhoso, gerando mais custos, devido aos equipamentos muito antigos presentes nas unidades. Além das adequações deverá se cumprir um plano de manutenção e a inserção de treinamentos para os colaboradores.

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RESULTADOS

Os levantamentos para a realização das adequações a serem feitas na prática em elevadores agrícolas são necessários, e por sua vez se tornam indispensáveis, pois temos a possibilidade de pôr em prática o que a norma pede, avaliando e apresentando as estruturas existentes no empreendimento, confrontar essas estruturas existentes em uma unidade com as exigidas na norma através da verificação inloco e consequente ponderação no atendimento à norma. Para uma noção mais clara do que são as partes adequadas às normas, a figura 22 (A) mostra um elevador agrícola sem nenhuma adequação, a figura 22 (B) somente os itens necessários para adequação da norma, e na figura 22 (C) a união do conjunto das adequações com o elevador.

Figura 22: Elevador com adequações a normas em vista explodida.

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Espera-se que, com esse estudo de caso, as empresas possam ter uma dimensão das necessidades atuais de adequação para proteção dos equipamentos que são utilizados na maioria das vezes todos os dias. Para facilitar e realizar de forma preventiva, podemos adotar um procedimento de inspeção periódica, conforme a Figura 23.

Figura 23: Exemplo de procedimento para inspeção periódica.

Fonte: NBR 16325 (2018)

É necessário lembrar que a prevenção de acidentes não se faz simplesmente com a aplicação de leis e normas, já que um ambiente de trabalho seguro depende também da conscientização de funcionários e da empresa, porém elas são um caminho obrigatório para se mitigar os riscos existentes no ambiente de trabalho.

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Não podemos nos esquecer da importância de fomentar a relevância dos procedimentos de segurança, a começar pela estrutura fornecida para que os colaboradores possam trabalhar diariamente nos equipamentos. Para auxiliar nesse processo a empresa deverá disponibilizar treinamentos aos colaboradores, conforme ANEXO C, assim os próprios colaboradores que acessam, trabalham e operam as estruturas existentes diariamente poderão acrescentar conhecimento para o grupo, tanto nos equipamentos quanto nos equipamentos de proteção individual, conforme a figura 24.

Figura 24: Relação de Equipamentos de Proteção Individual

Fonte: Kepler Weber (2018)

Um ponto importante a ser destacado é a frequência de limpeza, conforme o ANEXO A deve ser estabelecida para garantir que os níveis de pó acumulados em paredes, pisos e superfícies horizontais, como equipamentos, dutos, tubulações, exaustores, lajes, vigas e tetos falsos e outras superfícies, (como o interior de compartimentos elétricos fechados), não excedam o limite de 0,8mm de espessura, isso aliado com os métodos de limpeza e os procedimentos de

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limpeza. Para facilitar a marcação e até o próprio controle, se faz necessário a utilização de uma planilha de limpeza, conforme o ANEXO B.

Portanto as adequações necessárias trarão grandes benefícios em virtude dos múltiplos transtornos que poderiam causar se não fosse adotada essa postura.

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CONCLUSÃO

Com base nos objetivos do trabalho, pesquisar e identificar quais os pontos a serem cumpridos nas normas NR 12 e NPT 027 vigentes para adequação de um elevador agrícola, foi constatado que existem muitos quesitos relativos à implantação das normas, pois temos uma grande quantidade de informações e procedimentos de segurança necessários a serem aplicados. Com a implantação das normativas nas unidades de armazenamento, garantir-se que os equipamentos em si, e o contexto da unidade de armazenagem se torne um ambiente mais seguro aos colaboradores e as pessoas que convivem em torno.

A segurança oferecida aos trabalhadores em suas atividades é de suma importância para as unidades armazenadoras de grãos, além do cumprimento dos itens mencionados nas normas a aplicação de treinamentos pessoais, tais como procedimentos e frequência com planos de limpeza são fundamentais, sempre conscientizar os trabalhadores sobre a importância do uso de equipamento de proteção individual (EPI), para que os mesmos nunca deixam de usá-lo para o seu próprio benefício e bem estar. Além de treinar e orientar os trabalhadores quanto aos riscos que estão expostos em unidades de armazenagem de grãos.

Para seguimento de trabalhos futuros, a sugestão é a pesquisa de outras normativas existentes, tais como estudos específicos nas normas NR 33 e NR 35, sendo que estas normativas tem a finalidade de evitar possíveis ocorrências de acidentes, envolvendo quedas de altura, asfixia devido ao gás gerado oriundo da decomposição de grãos em espaços confinados, explosões e os procedimentos preventivos e casos de manutenção dos equipamentos a serem cumpridos.

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REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT - NBR IEC 60079-14:2016. Atmosferas explosivas. Brasil, 2016. 140 p.

ATLAS, M. L. Segurança e Medicina do Trabalho. Manuais de legislação. São Paulo, 2013. CHAGAS, M. R. et. al. Saúde e Segurança no Trabalho no Brasil: Aspectos Institucionais, Sistemas de Informação e Indicadores. São Paulo: IPEA: Fundacentro, 2 ed. 2012, 391p. CORPO DE BOMBEIROS PARANÁ. Norma de Procedimento Técnico NPT 027. Publicado:

31 de Outubro de 2018. Disponível em: <

http://www.bombeiros.pr.gov.br/arquivos/File/BM7/NPT_027_Parte_02_Graos_24OUTUBRO2 018.pdf >. Acesso em: 10 nov. 2018.

FERNANDES, A. M. O.; SILVA M. C.; OLIVEIRA, S. D. Gestão de Saúde, Biossegurança e Nutrição do Trabalhador, Goiânia, 2009.

FERREIRA, L. S.; PEIXOTO, N. H. Segurança do Trabalho I. Santa Maria: UFSM, CTISM, Sistema Escola Técnica Aberta do Brasil, 2012, 151p.

GONÇALVES, E. A. Apontamentos Técnico-legais de Segurança e Medicina do Trabalho. São Paulo, 1995.

MICHEL, OSWALDO. Acidentes do Trabalho e Doenças Ocupacionais. São Paulo, 2001. MINISTERIO DO TRABALHO. Norma regulamentadora NR 12. Publicado: 14 de maio de 2018. Disponível em: <http://www.trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR12/NR-12.pdf>. Acesso em: 10 nov. 2018.

MINISTERIO DO TRABALHO. Normas regulamentadoras. Publicado: Segunda, 14 de Setembro de 2015, 16h28. Disponível em: <http://trabalho.gov.br/index.php/seguranca-e-saude-no-trabalho/normatizacao/normas-regulamentadoras>. Acesso em: 8 nov. 2018.

______. NBR 16325: proteção contra quedas de altura – ABNT NBR. Brasil, 2014. 38 p. ______. Norma ISO 284:2012 condutividade elétrica – Norma ISO 284, 2012. 6 p.

______.NBR 11900-4:2016 Terminal para cabo de aço grampos leve e pesado – ABNT NBR. Brasil, 2016. 13 p.

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______.NBR ISO 13852:2016 Distancias de segurança – ABNT NBR. Brasil, 2016. 5 p.

SÁ, A. de. Risco de explosão. Revista Proteção. Ed. 61. 1997. Disponível em: <http://www.safetyguide.com.br/artigos/perigexpl.htm>. Acesso em 10 nov. 2018.

SILVA, L. C. Explosões em Unidades Armazenadoras de Grãos. Nov. 1999. Disponível em: <http://www.unioeste.br>. Acesso em: 10 nov. 2018.

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ANEXO A - PROCEDIMENTOS DE LIMPEZA

A.1 Frequência de limpeza

A.1.1 A frequência de limpeza deve ser estabelecida para garantir que os níveis de pó acumulados em paredes, pisos e superfícies horizontais, como equipamentos, dutos, tubulações, exaustores, lajes, vigas e tetos falsos e outras superfícies, (como o interior de compartimentos elétricos fechados), não excedam o limite de 0,8mm de espessura.

A.2 Métodos de limpeza

A.2.1 As superfícies devem ser limpas de forma que seja minimizado o risco de gerar um incêndio e/ou explosão.

A.2.2 Aspiração (vácuo) deve ser o método prioritário de limpeza.

A.2.3 Onde a aspiração for impraticável, os métodos de limpeza permitidos devem incluir varrição com água borrifada.

A.2.4 Não pode ser utilizado sistema de ar comprimido para limpeza dessas áreas, pois podem gerar nuvens de pó (poeiras), resultando em potencial atmosfera de explosão no local.

A.3 Procedimentos de limpeza

A.3.1 Os procedimentos de limpeza devem ser documentados.

A.3.2 Convém que o procedimento de limpeza contenha no mínimo os seguintes tópicos: a) procedimentos de segurança pessoal (por exemplo, trabalho em altura, trabalho em espaço confinado, etc.);

b) relação dos equipamentos de proteção individual (EPI); c) frequência e sequência de limpeza;

d) descrição dos métodos de limpeza;

e) tipos de equipamentos utilizados na limpeza, como: plataformas elevatórias, sistemas de vácuo, nebulizadores, etc.

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ANEXO C - TREINAMENTO DE PESSOAL

C.1 Treinamento de pessoal

C.1.1 Deve ser realizado com todos os funcionários envolvidos nos processos de operação, manutenção, supervisão e segurança de instalações de unidades de armazenamento e/ou beneficiamento de produtos agrícolas.

C.1.2 O treinamento deve assegurar que todos os funcionários tenham conhecimento dos seguintes assuntos:

a) perigos em local de trabalho;

b) orientação geral, inclusive regulamentos de segurança de processo e de trabalho; c) descrição do processo;

d) operação de equipamentos, partida e parada de modos seguros e ações de resposta em casos de operações anormais e/ou flutuações no processo de operação da planta;

e) a necessidade de operação apropriada dos sistemas de proteção e combate a incêndio e de proteção contra explosão;

f) requisitos e práticas de manutenção em equipamentos, inclusive espaços confinados; g) requisitos de limpeza;

h) planos de ação de emergência; i) utilização adequada de EPI; j) combate a incêndios em secadores.

C.1.3 O treinamento poderá ser aplicado por profissional habilitado da área de segurança, integrante do quadro de funcionários da própria unidade.

C.1.4 Os treinamentos devem ser documentados.

C.1.5 O retreinamento deve ser realizado anualmente ou quando houver mudança no processo e/ou necessidade de atualização do plano de ação e/ou procedimento.

C.1.6 A organização deve assegurar anualmente aos funcionários que os procedimentos de treinamento e de retreinamento sejam aplicados de acordo com este ANEXO.

(56)

54

Jonas Zillmer. Trabalho de Conclusão de Curso. Ijuí DCEENG/UNIJUÍ, 2018

C.1.7 Os funcionários terceirizados deverão ser qualificados e habilitados conforme este ANEXO para poderem desenvolver atividades no processo, reparos e/ou modificações em edificações (interna e externa) e em equipamentos.

Referências

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