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Estratégias de manejo de adubação na produção da linhaça (Linum usitatissimum L.)

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0 UNIJUÍ – UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL

RODRIGO REDLICH

ESTRATÉGIAS DE MANEJO DE ADUBAÇÃO NA PRODUÇÃO

DA LINHAÇA (Linum usitatissimum L.)

Ijuí – RS Janeiro de 2016

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RODRIGO REDLICH

ESTRATÉGIAS DE MANEJO DE ADUBAÇÃO NA PRODUÇÃO

DA LINHAÇA (Linum usitatissimum L.)

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Agronomia da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ, como requisito parcial à obtenção do título de Engenheiro Agrônomo.

Orientadora: Profª Drª Leonir Terezinha Uhde

Ijuí – RS Janeiro de 2016

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RODRIGO REDLICH

ESTRATÉGIAS DE MANEJO DE ADUBAÇÃO NA PRODUÇÃO

DA LINHAÇA (Linum usitatissimum L.)

Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em Agronomia da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, defendido

perante a banca abaixo subscrita.

Banca Examinadora:

__________________________________________ Profª Drª Leonir Terezinha Uhde

DEAg/UNIJUÍ – Orientadora

__________________________________________ Profª Drª Sandra Beatriz Vicenci Fernandes

DEAg/UNIJUÍ

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a minha família por toda ajuda e apoio que sempre me deram, a todos os professores (as), em especial a minha orientadora, e demais funcionários (as) da UNIJUÍ, às empresas Cisbra e Campo e Lavoura pelo fornecimento de material, ao meu pai pela disponibilização da área para realização da pesquisa, aos colegas, amigos e a todas as pessoas que contribuíram para a realização deste trabalho.

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RESUMO

A linhaça é uma semente oleaginosa, rica em proteínas, lipídeos e fibras dietéticas, em função disso vem sendo largamente usada na alimentação humana, seu óleo possui alto teor de ácido linolênico, que pode reduzir o mau colesterol prevenindo doenças cardiovasculares, como também pode reduzir a pressão alta, além de reduzir o risco de diabetes e de obesidade, sem falar de outras propriedades medicinais e melhoramento da capacidade visual. Com isso seu cultivo vem aumentando e há demanda de pesquisas em relação aos fatores que afetam o seu rendimento. O objetivo deste trabalho é avaliar estratégias de adubação para a cultura do linho na produção de sementes de linhaça dourada e marrom. O trabalho foi realizado em uma propriedade localizada no município de Ajuricaba – RS. O experimento foi constituído por três tratamentos, o primeiro a testemunha, a segunda adubação para expectativa de rendimento de grãos de 1500 kg ha-1 (rendimento de referência) e a terceira 2500 kg ha-1. As características avaliadas foram acamamento de plantas (observação visual), número de ramos, altura das plantas, rendimento de grãos e massa de mil sementes. A cultivar de linhaça dourada não respondeu as distintas estratégias de adubação, enquanto que a cultivar de linhaça marrom apresentou diferenças significativas para número de ramos, altura das plantas e rendimento de grãos, não teve diferença significativa apenas na massa de mil sementes. Houve efeito da adubação comparando a testemunha com a adubação para 1500 kg ha-1.

Palavras-chave: Alimentos. Cultura do Linho. Linhaça Dourada. Linhaça Marrom.

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LISTA DE ABREVIATURAS

cmolcdm-3: Centimol de Carga por Decímetro Cúbico

EPI: Equipamento de Proteção Individual g: Gramas

ha: Hectare

IBGE: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística K: Potássio KCl: Cloreto de Potássio kg: Quilograma m: Metro m2: Metro Quadrado MG: Massa de Grãos

MMS: Massa de Mil Sementes N: Nitrogênio

P: Fósforo

RS: Rio Grande do Sul SC: Santa Catarina SFT: Superfosfato Triplo

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Sementes de linhaça marrom ... 12

Figura 2: Sementes de linhaça dourada ... 12

Figura 3: Vista geral da área do experimento. Ajuricaba – RS, 03/09/15 ... 16

Figura 4: Ureia, SFT, KCl. Ajuricaba – RS, 20/06/15 ... 17

Figura 5: Incidência de invasoras nos estádios finais (Coniza spp). Ajuricaba – RS, 22/12/15 ... 19

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Resultados dos atributos químicos do solo na área do experimento e sua interpretação ... 18 Tabela 2: Calagem e adubação recomendada nas três estratégias de adubação para a cultura do linho ... 18 Tabela 3: Rendimento de grãos em kg ha-1 de linhaça marrom e linhaça dourada ... 20 Tabela 4: Altura das plantas de linhaça marrom e linhaça dourada em centímetros . 21 Tabela 5: Massa de mil sementes em gramas ... 21 Tabela 6: Número de ramos em plantas de linhaça marrom e linhaça dourada em centímetros ... 22

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ... 9

1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ... 10

1.1 A CULTURA DO LINHO (LINHAÇA) ... 10

1.2 EVOLUÇÃO DA ÁREA DE CULTIVO DE LINHAÇA NO BRASIL E NO RIO GRANDE DO SUL ... 11

1.3 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS CULTIVARES DE LINHO: MARROM E DOURADA ... 11

1.4 A IMPORTÂNCIA DA LINHAÇA NA SAÚDE ... 13

1.5 COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA LINHAÇA ... 13

1.5.1 Lignana ... 14

1.5.2 Fibras Solúveis ... 14

1.6 FATORES QUE AFETAM A PRODUÇÃO DA CULTURA DO LINHO ... 15

2 MATERIAL E MÉTODOS ... 16 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 20 CONCLUSÕES ... 23 BIBLIOGRAFIA ... 24 APÊNDICES ... 27 ANEXOS ... 33

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INTRODUÇÃO

A linhaça é uma semente oleaginosa, rica em proteínas, lipídeos e fibras dietéticas, em função disso vem sendo largamente usada na alimentação humana. A linhaça é cultivada principalmente no Canadá, na Argentina, nos Estados Unidos, na Rússia e na Ucrânia. Foi introduzida no Brasil no século XVII em Santa Catarina, atualmente é cultivada no noroeste do Rio Grande do Sul (RS), a semeadura ocorre nos meses de maio e junho e a colheita entre outubro e dezembro, é uma cultura pouco exigente em tratos culturais indicada na rotação de culturas.

Segundo Bevilaqua (2007), na adubação de plantas o potássio (K) e o fósforo (P) são particularmente importantes para o aumento da produção de raízes, folhas e flores, podendo afetar a produção de princípios ativos. O nitrogênio (N) é particularmente importante quando são colhidas folhas. No caso de flores, o excesso de N pode induzir crescimento foliar em detrimento da floração.

Marques (2008) cita duas principais variedades de linhaça, a marrom e a dourada, sendo que estas não apresentam diferenças grandes quanto à proporção e composição química. Porém a linhaça dourada é considerada melhor adaptada aos climas frios, apresentando uma pequena quantidade a mais de proteína se comparada à linhaça marrom.

A cultura do linho tem apresentado incremento de cerca de 20% da área cultivada a cada ano no RS, com isto são necessários estudos sobre o manejo da cultura para potencializar seu rendimento, pois é uma cultura alternativa para o cultivo no inverno e aliado a rotação de culturas. O objetivo deste trabalho é avaliar estratégias de adubação para a cultura do linho na produção de sementes de linhaça dourada e marrom.

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1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

1.1 A CULTURA DO LINHO (LINHAÇA)

O nome científico da linhaça é Linum usitatissimum L. da família Linaceae, semente da planta do linho é uma das plantas mais antigas da história, os primeiros relatos da semente são datados de 5000 anos antes de Cristo, na Mesopotâmia (MONEGO, 2009). Achados apontam que a semente de linhaça era empregada para consumo e a planta do linho era utilizada para tratar ferimentos (CREDIDIO, 2005).

O linho é uma planta originária da Ásia, possivelmente do Cáucaso, seus benefícios difundiram-se posteriormente para vários outros países (MARQUES, 2008). Atualmente o linho é cultivado principalmente no Canadá, na Argentina, nos Estados Unidos, na Rússia e na Ucrânia (MOURA et al., 2009) sendo o Canadá o principal produtor.

O linho é uma herbácea com altura variável entre 40 cm a 1 metro de caule ereto, com ramificações na parte superior da planta. As folhas do linho são alongadas e estreitas, as flores são azuis claro, o fruto do linho é uma cápsula globulosa que possui cerca de 5 lojas onde há duas sementes cada, totalizando cerca de 10 sementes/fruto (COSMO, 2014).

As sementes de linhaça são geralmente de cor marrom avermelhada, dependendo da variedade dourada ou marrom do linho, leves e brilhante, ovuladas, pontiagudas e chatas, sua medida aproximada é de 2,5 x 5,0 x 1,5 mm, possui textura firme e mastigável, seu sabor é semelhante ao da castanha, porém, levemente amargo, possui na sua parte externa uma substância que as tornam pegajosas quando úmidas (MOURA et al., 2009).

A semente de Linhaça tem diversas utilidades, na indústria vem sendo utilizada na fabricação de tintas, vernizes, resinas, sabões, borrachas sintéticas, linóleo, calafetação, proteção de madeiras, massa para vidro, untar pelos de animais, cosméticos, dentre outros. Seus subprodutos são utilizados na produção de alimentos para animais. Recentemente vem sendo testada a produção do óleo de linhaça como fonte alternativa para produção de biocombustíveis (COSMO, 2014).

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1.2 EVOLUÇÃO DA ÁREA DE CULTIVO DE LINHAÇA NO BRASIL E NO RIO GRANDE DO SUL

A linhaça foi introduzida no Brasil no século XVII em Santa Catarina, atualmente é cultivada no noroeste do Rio Grande do Sul, onde vem apresentando um aumento de aproximadamente 20% de área de produção nos últimos anos, isto devido a grande demanda pelas indústrias de alimentos e como alternativa de produção no inverno. Grande parte da Linhaça consumida no Brasil, ainda é importada do Canadá, Estados Unidos, China e Argentina.

Segundo Rossetto (2012), o maior produtor mundial de linhaça é o Canadá, que detêm cerca de 40% da produção mundial, é amplamente produzido por outros países como China e Argentina. A maior porcentagem do cultivo comercial não é destinada para alimentação, a demanda mundial para a linhaça é principalmente pelos usos industriais do óleo, amplamente utilizada na pintura como agente de secagem em tintas e vernizes.

No Brasil, até o ano de 2005 era cultivada apenas a linhaça marrom, no final de 2006 ocorreu a primeira colheita, de 100 toneladas, da variedade dourada, antes disto, a linhaça dourada era importada do Canadá.

Segundo o relatório de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre a produção agrícola municipal, no Rio Grande do Sul foram produzidas 16.159 toneladas desta semente, com um rendimento de 974 kg ha-1. A linhaça dourada representa quase 15% desta produção. Com estes dados ficou registrado um aumento produtivo de 63,7% em relação a 2009.

1.3 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS CULTIVARES DE LINHO: MARROM E DOURADA

As diferenças mais marcantes entre as cultivares de linhaça marrom e dourada são a coloração das flores e das sementes, as demais características não diferem muito entre ambas. As colorações das flores da linhaça marrom são azuis, e produzem sementes de coloração de avermelhada a marrom claro (figura 1). A coloração das flores da linhaça dourada é branca, e produzem sementes de coloração amareladas a douradas (figura 2), porém já são encontradas flores com

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tons de púrpura na linhaça dourada, talvez pelo cruzamento entre ambas as cultivares.

Figura 1: Sementes de linhaça marrom

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A semente de linhaça dourada e a semente de linhaça marrom não diferem muito na sua composição química, pois ambas são ricas em lignanas e fibras dietéticas e contêm mais de 50% de fenólicos (LIMA, 2008; MARQUES, 2008). A linhaça dourada contém menor quantidade de fibra dietética total em comparação com a linhaça marrom, porém possui maiores teores de proteína (LIMA, 2008).

A linhaça dourada é cultivada em climas frios como o Canadá e o norte dos Estados Unidos, e seu sabor é mais suave do que a linhaça marrom que é cultivada em regiões de clima quente e úmido, como o Brasil, e apresentam a casca um pouco mais resistente.

1.4 A IMPORTÂNCIA DA LINHAÇA NA SAÚDE

Alimentos funcionais são aqueles que, exercendo efeito metabólico ou fisiológico, trazem algum tipo de benefício à saúde, contribuindo assim para o bem-estar físico e reduzindo o desenvolvimento de doenças. Esses benefícios dependem da interação entre seus componentes, da sua biodisponibilidade e da quantidade consumida. A linhaça pode ser considerada um alimento funcional, seus componentes ativos são as lignanas que podem prevenir e controlar câncer como o de mama e pulmão, entre outros benefícios ressaltados por estudos recentes (NOGUEIRA et al., 2010).

Segundo Nogueira et al. (2010), a linhaça pode ser empregada na indústria farmacológica já que pode prevenir o câncer a partir do alto teor de ácido linolênico que seu óleo possui sendo conhecido como propriedade anticarcinogênica, pode reduzir o mau colesterol prevenindo doenças cardiovasculares, como também pode reduzir a pressão alta, além de reduzir o risco de diabetes e de obesidade, sem falar de outras propriedades medicinais e melhoramento da capacidade visual.

1.5 COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA LINHAÇA

A linhaça é uma semente oleaginosa, rica em proteínas, lipídeos e fibras dietéticas. Possui três componentes que apresentam ações farmacológicas importantes como ácido a-linolênico, fibras solúveis e lignana, os quais vêm sendo avaliados em pesquisas clinicas e estudos relacionados ao câncer de mama, próstata e cólon, diabetes, lúpus, perda óssea, doenças hepáticas, renais e

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cardiovasculares, com resultados favoráveis quanto aos efeitos benéficos da semente (ALMEIDA, 2009).

A semente de linhaça possui em sua composição química cerca de 30 a 40% de lipídio, 20 a 25% de proteína, 20 a 28% de fibra dietética total, 4 a 8% de umidade e 3 a 4% de cinzas, além de vitaminas A, B, D e E, minerais como potássio, fósforo, magnésio, cálcio e enxofre (SILVA, 2009; OLIVEIRA, 2007).

Segundo Oliveira (2012), a linhaça apresenta em sua composição Ômega 3, Ômega 6 e Ômega 9, além de apresentar outros componentes nutricionais básicos e compostos antioxidantes.

1.5.1 Lignana

A semente de linhaça é rica em precursores de lignana, cerca de 75 a 800 vezes mais que outros alimentos vegetais. As lignanas são componentes fenólicos que contém 2,3-dibenzilbutano em sua estrutura, são fotoquímicos biologicamente ativos com potencial anticancerígeno. A estrutura da lignana foi identificada em 1970, por estudos observados com macacos, os compostos foram identificados na urina com aparente similaridade aos estrógenos (CORDEIRO et al., 2009).

A lignana é produto da transformação da lignina em compostos fenólicos, são convertidas por ação bacteriana no trato gastrointestinal à enterolactona e enterodiol. Por serem semelhantes ao estrogênio, estes exercem atividades sobre o seu nível, tendo efeito protetor contra o câncer, bloqueando enzimas envolvidas no metabolismo hormonal e interferindo no crescimento e metástase de células tumorais, porém os mecanismos propostos para a inibição do desenvolvimento do tumor são poucos esclarecidos (CORDEIRO et al., 2009; MONEGO, 2009; MARQUES, 2008; CREDIDIO, 2005).

1.5.2 Fibras Solúveis

Segundo Souza (2014), as fibras solúveis absorvem a água e se transformam em uma substância gelatinosa que envolve a gordura e impede a sua absorção. Dessa forma, as fibras solúveis contribuem para a prevenção e tratamento do colesterol e diabetes. As fibras solúveis são boas aliadas na dieta porque saciam

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a fome por mais tempo, pois aumentam o tempo de esvaziamento gástrico, sendo indispensável em uma dieta alimentar saudável para perder peso.

As fibras insolúveis diferem das solúveis por não absorverem água. A função dessas fibras é acelerar o trabalho do intestino e aumentar o bolo fecal, contribuindo assim para ajudar na prisão de ventre e constipação intestinal. As fibras insolúveis são importantes na prevenção do câncer no intestino porque o protege do contato com substâncias nocivas (SOUZA, 2014).

1.6 FATORES QUE AFETAM A PRODUÇÃO DA CULTURA DO LINHO

O linho tem o seu melhor desenvolvimento em solos bem drenados, especialmente silto-argilosos ou argilosos, mas bem estruturados. Solos leves são inadequados para sementes de linho, particularmente em regiões de precipitações deficientes. Linho-fibra se desenvolve em solos mais pesados. Para produção de grãos, o linho responde bem a calagem, aumentando significativamente o rendimento (FLOSS, 1983).

O linho se desenvolve de forma satisfatória em solos com alta capacidade de retenção de água (argilosos) e boa fertilidade. A desvantagem desses solos é que podem formar crostas (não todos) após fortes chuvas, o plantio direto é recomendado e alivia este problema. O linho não prospera em solos arenosos a não ser que haja muita umidade disponível (COSMO, 2014).

Segundo Cosmo (2014) é recomendado usar na semeadura de 30 a 45 kg ha-1 o que gera aproximadamente 500 a 800 plantas/m-1, com população entre 300 a 400 plantas/m-1 não há redução de produtividade, quando com população abaixo de 300 plantas/m-1 a produção começa a diminuir. A linhaça tem grande capacidade de ramificação o que garante que não haja uma redução de mais que 20% da produção (COSMO, 2014).

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2 MATERIAL E MÉTODOS

O trabalho foi realizado na propriedade do agricultor A, localizada na Linha 13 Norte no município de Ajuricaba situada no Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul entre as coordenadas geográficas aproximadas de latitude 28.217318, longitude 53.828323 e altitude média de 340 m.

O trabalho compreende o cultivo de duas cultivares de linho: marrom e dourada, com três tratamentos constituídos de níveis de adubação: T - o tratamento com adubação de 30 kg ha-1 de P2O5, T1 - o tratamento com adubação de 60 kg ha-1

de P2O5, 40 kg ha-1 de KCl e 40kg ha-1 de N para expectativa de rendimento de 1500

kg de grãos ha-1, T2 - o tratamento com adubação de 75kg ha-1 de P2O5, 55 kg ha-1

de KCl e 60 kg ha-1 de N para expectativa de rendimento de 2500 kg de grãos ha-1 conforme recomendações do Manual de calagem e adubação para os estados do RS e SC (SOCIEDADE..., 2004), realizado em três repetições em blocos casualizados. Na figura 3, tem-se uma vista geral da área do experimento.

Figura 3: Vista geral da área do experimento. Ajuricaba – RS, 03/09/15

Na área experimental foram coletadas várias sub amostras de solo em ziguezague que foram misturadas para formar uma amostra de solo para envio ao Laboratório de Análises químicas do solo do Departamento de Estudos Agrários da UNIJUÍ. A partir do laudo de análise de solo foi realizada a interpretação dos resultados, recomendação de calagem e adubação (tabela 1), conforme Manual de calagem e adubação para os estados do RS e SC (SOCIEDADE..., 2004).

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Anterior ao cultivo do linho, a área foi cultivada com semeadura de azevém (Loliun multiflorun) e aveia preta (Avena sativa), no dia 25/05/2015 foi realizada a dessecação em pré-semeadura da área com herbicidas Glifosato e Nicosulfuron nas dosagens de 3 l ha-1 e 1 l ha-1 respectivamente utilizando pulverizador costal e EPI.

Os fertilizantes utilizados para aplicação dos tratamentos foram ureia como fonte de nitrogênio, superfosfato triplo (SFT) como fonte de fósforo e cloreto de potássio (KCl) como fonte de potássio.

A área do experimento constituída em quatro blocos, dois foram semeados com linhaça marrom e os outros dois com linhaça dourada, cada bloco compreendeu cinco parcelas de 5 m2 cada. A semeadura foi realizada no dia 13/06/2015 com semeadora de 15 linhas com espaçamento de 18 cm, foram utilizados 38 kg ha-1 de sementes, a adubação foi realizada a lanço no dia 20/06/2015. Em cada parcela foram aplicados 36,6g de SFT no tratamento T, 73,2g de SFT, 34,5g de KCl e 44,4g de ureia no tratamento T1 e, 91,5g de SFT, 47,4g de KCl e 66,7g de ureia no tratamento T2, foram aplicados ainda 1,6 t ha-1 de calcário PRNT 100%, a adubação nitrogenada foi dividida em duas aplicações conforme tabela 2, a primeira na semeadura e a segunda em cobertura no estádio de ramificação conforme recomendado no Manual de adubação e de calagem para os estados do RS e SC (SOCIEDADE..., 2004).

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Tabela 1: Resultados dos atributos químicos do solo na área do experimento e sua interpretação

Atributos químicos/unidades Resultados analíticos Interpretação dos resultados

Teor de argila

%

47 classe 2

Matéria orgânica 4,6 médio

Saturação da CTCpH 7,0 por

bases 57,6 baixa

Saturação da CTCefetiva por

Alumínio 1,1 -

pH 5,2 baixo

Índice SMP Método de recomendação de calagem para os

Estados do RS e SC Cálcio cmolcdm -3 6,4 alto Magnésio 2,2 alto

Alumínio trocável 0,1 sem interpretação

Acidez potencial (H+ Al3+) 6,9 alto

CTCpH7,0 16,3 alto

CTCefetiva 9,5 sem interpretação

Fósforo

mgdm-3

8,7 médio

Potássio 297 muito alto

Cobre 11,3 alto

Zinco 11 alto

Manganês 142 alto

Enxofre 14,8 alto

Sódio NR -

Tabela 2: Calagem e adubação recomendada nas três estratégias de adubação para a cultura do linho

Nutriente kg ha-1 T T1 T2

Base Cobertura Base Cobertura

N 20 20 20 40

P2O5 30 60 75

K2O 40 55

Calcário - PRNT de 100% (t/ha) 1,6

T1 - adubação de correção + adubação de manutenção expectativa 1500 kg ha-1. T2 - adubação de correção + adubação de manutenção expectativa 2500 kg ha-1.

Durante o ciclo da cultura do linho foi avaliado o nível de acamamento das plantas visualmente, e semanalmente realizou-se monitoramento da área, através do acompanhamento do desenvolvimento da cultura, observando a ocorrência de ataque de pragas, principalmente de formigas cortadeiras e lagartas que poderiam causar dano econômico a cultura que não necessitou de controle. Não foi necessário controle de plantas invasoras.

Foi observada ocorrência de manchas foliares e doenças de final de ciclo na cultura, não foram encontradas recomendações de aplicação de fungicidas para a cultura, não sendo realizado nenhum controle.

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Observou-se grande infestação de buva preta (Coniza spp.) nos estádios finais da cultura, nos tratamentos com maiores dosagens de adubação, observou-se maior competitividade da cultura em relação às plantas invasoras.

Figura 5: Incidência de invasoras nos estádios finais (Coniza spp). Ajuricaba – RS, 22/12/15

A colheita foi realizada no dia 23/11/2015 de forma manual com foicinha de dentes, foram colhidos 2 m2 de cada parcela excluindo as linhas de bordadura e bordas, o material foi acondicionado em sacos de papel, foram avaliados estatura de plantas em cinco pontos em forma de “x” utilizando uma régua graduada em centímetros, foi realizado a contagem de ramos em 10 plantas contínuas em uma linha de semeadura e observação visual de acamamento.

Anteriormente à colheita foram avaliadas visualmente as condições de acamamento das culturas de linhaça marrom e dourada, o qual não foi identificado, todos os tratamentos apresentavam plantas eretas.

As amostras foram acondicionadas por 24 horas em estufa a 60°C para homogeneização. Foram trilhadas em equipamento adequado e classificadas com peneiras. Cada amostra foi pesada em balança de precisão para determinar a massa de grãos (MG) e realizada contagem de 1000 sementes de cada amostra e pesagem para determinação da massa de mil sementes (MMS).

Para realização da análise estatística utilizou-se o Teste de Tukey, cada cultivar foi analisada em separado, não se fez a comparação entre as cultivares.

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3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Pelo teste de Tukey a 5%, a produtividade de grãos da linhaça dourada não teve diferença significativa entre os tratamentos, obtiveram-se 355,73 kg ha-1, 452,05 kg ha-1 e 422,18 kg ha-1 nos tratamentos T, T1 e T2 respectivamente. Por outro lado, a produtividade da linhaça marrom apresentou diferença entre os tratamentos, a testemunha teve rendimento menor que os demais tratamentos, que por sua vez, não diferenciaram entre si com adubação para maiores rendimentos, obtiveram-se 259,85 kg ha-1, 489,95 kg ha-1, 483,35 kg ha-1, nos tratamentos T, T1 e T2 respectivamente (tabela 3).

Tabela 3: Rendimento de grãos em kg ha-1 de linhaça marrom e linhaça dourada

Análise de variância Massa de grãos

Linhaça marrom Linhaça dourada

GL resíduo 4 4 F tratamentos 9,18 * 0,54 Média geral 411,05 409,99 Desvio-padrão 74,9 115,93 DMS (5%) 217,94 337,34 CV (%) 18,22 28,28 Teste de Tukey a 5%: T 259,85 b 355,73 a T1 489,95 a 452,05 a T2 483,35 a 422,18 a Nível de significância: **: 1%; *: 5%.

GL: graus de liberdade; DMS: diferença mínima significativa; CV: coeficiente de variação. MG: massa de grãos.

A altura das plantas de linhaça dourada não apresentou diferença significativa entre os tratamentos, para linhaça marrom, verificou-se diferença entre os tratamentos T e T2, o tratamento T1 não se diferenciou dos demais, pelo teste de Tukey a 5%, 67,20 cm, 67,87 cm e 60,87 cm foram as alturas das plantas de linhaça marrom obtidas nos tratamentos T, T1 e T2 respectivamente e 57,40 cm, 59,80 cm e 60,20 cm foram as alturas das plantas de linhaça dourada obtidas nos tratamentos T, T1 e T2 respectivamente (tabela 4).

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Tabela 4: Altura das plantas de linhaça marrom e linhaça dourada em centímetros

Análise de variância Altura das plantas, linhaça

marrom (cm)

Altura das plantas, linhaça dourada (cm) GL resíduo 4 4 F tratamentos 7,87 * 6,79 Média geral 65,31 59,13 Desvio-padrão 2,39 1,01 DMS (5%) 6,94 2,93 CV (%) 3,65 1,70 Teste de Tukey a 5%: T 60,87 b 57,40 a T1 67,20 ab 59,80 a T2 67,87 a 60,20 a Nível de significância: **: 1%; *: 5%.

GL: graus de liberdade; DMS: diferença mínima significativa; CV: coeficiente de variação.

A massa de mil sementes (MMS), pelo teste de Tukey, não apresentou diferença significativa nas duas cultivares de linhaça, a MMS média da linhaça marrom foi de 4,93g e da linhaça dourada foi de 4,58g (tabela 5).

Tabela 5: Massa de mil sementes em gramas

Análise de variância MMS linhaça marrom MMS linhaça dourada

GL resíduo 4 4 F tratamentos 0,61 0,07 Média geral 4,93 4,58 Desvio-padrão 0,26 0,15 DMS (5%) 0,77 0,42 CV (%) 5,37 3,19 Teste de Tukey a 5%: T 4,94 a 4,60 a T1 5,05 a 4,58 a T2 4,81 a 4,55 a Nível de significância: **: 1%; *: 5%.

GL: graus de liberdade; DMS: diferença mínima significativa; CV: coeficiente de variação. MMS: massa de mil sementes.

O número de ramos das plantas de linhaça dourada não apresentou diferença significativa entre os tratamentos, já para linhaça marrom, verificou-se diferença entre os tratamentos T e T1, o tratamento T2 não se diferenciou dos demais, pelo teste de Tukey a 5%, 1,40; 1,97 e 1,73 ramos foram identificados nas plantas de linhaça marrom obtidas nos tratamentos T, T1 e T2 respectivamente e, 1,83; 2,00 e 2,03 ramos foram identificados nas plantas de linhaça marrom obtidas nos tratamentos T, T1 e T2 respectivamente (tabela 6).

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Tabela 6: Número de ramos em plantas de linhaça marrom e linhaça dourada em centímetros

Análise de variância N° ramos linhaça marrom N° ramos linhaça dourada

GL resíduo 4 4 F tratamentos 8,59 * 0,84 Média geral 1,70 1,96 Desvio-padrão 0,17 0,20 DMS (5%) 0,49 0,59 CV (%) 9,90 10,37 Teste de Tukey a 5%: T 1,40 b 1,83 a T1 1,97 a 2,00 a T2 1,73 ab 2,03 a Nível de significância: **: 1%; *: 5%.

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CONCLUSÕES

Devido às condições climáticas no corrente ano, precipitações elevadas e geadas tardias, os resultados foram abaixo da média do Estado. A cultivar de linhaça dourada não respondeu as distintas estratégias de adubação nos itens avaliados: rendimento de grãos, altura das plantas, massa de mil sementes e número de ramos, enquanto que a cultivar de linhaça marrom não teve diferença significativa apenas na massa de mil sementes. Houve efeito da adubação comparando a testemunha com a adubação para 1500 kg ha-1. O acréscimo de adubação para a expectativa de 2500 kg ha-1, não resultou ganhos de produtividade. É necessário maior aprofundamento de pesquisa em relação à cultura do linho, para identificação dos fatores que afetam o seu rendimento, além da adubação.

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APÊNDICE C – Dados de Campo Tratamento Parcela MG MMS Linhaça marrom T 2 37,83 0,4593 6 62,56 0,4943 10 55,52 0,5270 T1 3 64,52 0,5149 8 105,37 0,5145 9 124,08 0,4851 T2 4 85,91 0,4858 5 113,66 0,4854 7 90,44 0,4714 Linhaça dourada T 16 55,13 0,4670 18 82,94 0,4498 19 75,37 0,4618 T1 11 109,33 0,4709 12 66,44 0,4439 20 95,46 0,4604 T2 14 97,38 0,4552 15 48,60 0,4714 17 107,33 0,4389

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APÊNDICE D – Dados de Campo

Linhaça marrom

Tratamento Parcela Altura Média

T 2 65 55 57 62 67 61,2 6 62 60 56 60 58 59,2 10 63 64 59 57 68 62,2 T1 3 64 70 68 60 64 65,2 8 67 63 67 69 75 68,2 9 65 67 64 75 70 68,2 T2 4 70 63 77 69 68 69,4 5 60 69 80 67 70 69,2 7 68 70 65 56 66 65,0 Linhaça dourada T 16 59 56 60 54 55 56,8 18 57 58 59 58 56 57,6 19 56 58 59 57 59 57,8 T1 11 57 60 56 60 61 58,8 12 57 63 65 60 63 61,6 20 60 57 62 60 56 59,00 T2 14 62 60 57 62 60 60,2 15 61 63 59 57 59 59,8 17 58 60 61 59 65 60,6

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APÊNDICE E – Dados de Campo

Linhaça marrom

Tratamento Parcela N° Ramos Média

T 2 1 1 1 1 1 3 1 1 1 1 1,2 6 1 3 1 1 1 1 1 1 1 1 1,2 10 2 1 2 3 1 1 3 1 1 3 1,8 T1 3 3 1 1 1 3 1 2 1 1 2 1,6 8 1 1 2 1 1 1 3 1 3 3 1,7 9 5 3 3 3 3 2 1 1 3 2 2,6 T2 4 1 3 1 1 1 1 1 1 1 1 1,2 5 1 3 1 1 3 3 1 1 1 2 1,7 7 3 2 2 1 5 2 1 2 3 2 2,3 Linhaça dourada T 16 2 3 3 1 1 1 1 3 2 3 2,0 18 3 3 1 1 1 1 1 2 3 3 1,9 19 3 1 3 1 1 1 1 1 3 1 1,6 T1 11 2 3 3 3 2 1 3 1 1 1 2,0 12 1 1 1 3 1 3 3 1 3 1 1,8 20 3 4 2 3 1 2 3 1 2 1 2,2 T2 14 3 1 2 1 3 3 2 1 3 2 2,1 15 1 3 3 1 2 1 3 1 3 3 2,1 17 1 2 1 3 1 3 1 3 1 3 1,9

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