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Evidenciação de dimorfismo sexual por meio da pesagem de crânios e mandíbulas secas de brasileiros

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Academic year: 2021

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RICARDO PRADO GRION

EVIDENCIAÇÃO DE DIMORFISMO SEXUAL POR

MEIO DA PESAGEM DE CRÂNIOS E MANDÍBULAS

SECAS DE BRASILEIROS

PIRACICABA 2019

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EVIDENCIAÇÃO DE DIMORFISMO SEXUAL POR

MEIO DA PESAGEM DE CRÂNIOS E MANDÍBULAS

SECAS DE BRASILEIROS

Dissertação apresentada à Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Universidade Estadual de Campinas como parte dos requisitos exigidos para a obtenção do título de Mestre em Biologia Buco-Dental, na Área de Odontologia Legal e Deontologia.

Orientador: Prof. Dr. Eduardo Daruge Junior. Coorientador: Prof. Dr. Luiz Francesquini Júnior

ESTE EXEMPLAR CORRESPONDE À VERSÃO FINAL DA DISSERTAÇÃO DEFENDIDA PELO ALUNO RICARDO PRADO GRION E ORIENTADA PELO PROF. DR. EDUARDO DARUGE JUNIOR.

.

PIRACICABA 2019

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Marilene Girello - CRB 8/6159

Grion, Ricardo Prado, 1973-

G885e GriEvidenciação de dimorfismo sexual por meio da pesagem de crânios e

mandíbulas secas de brasileiros / Ricardo Prado Grion. – Piracicaba, SP : [s.n.], 2019.

GriOrientador: Eduardo Daruge Junior.

GriCoorientador: Luiz Francesquini Júnior.

GriDissertação (mestrado) – Universidade Estadual de Campinas,

Faculdadede Odontologia de Piracicaba.

Gri1. Sexo - Diferenças. 2. Antropologia forense. 3. Odontologia legal. I.

Daruge Junior, Eduardo, 1960-. II. Francesquini Júnior, Luiz, 1966-. III.

Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Odontologia de Piracicaba. IV. Título.

Informações para Biblioteca Digital

Título em outro idioma: Evidence of sexual dymorphism trough the weighing of skulls

and dry jaws of brazilians

Palavras-chave em inglês:

Sex differences Forensic anthropology Forensic dentistry

Área de concentração: Odontologia Legal e

Deontologia(M) Titulação: Mestre em Biologia Buco-Dental

Banca examinadora:

Luiz Francesquini Júnior [Coorientador] Maria Helena Ribeiro De Checchi Denise de Fátima Barros Cavalcante

Data de defesa: 13-12-2019

Programa de Pós-Graduação:Biologia Buco-Dental

Identificação e informações acadêmicas do(a) aluno(a)

- ORCID do autor: https://orcid.org/0000-0003-2423-2984 - Currículo Lattes do autor: http://lattes.cnpq.br/1602635247033659

Identificação e informações acadêmicas e profissionais do aluno: ORCID: https://orcid.org/0000-0003-2423-2984

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auxiliando no meu equilíbrio físico e mental.

À minha família, que sempre me apoiou e incentivou.

À Universidade Estadual de Campinas, na pessoa do Magnifico Reitor Prof. Dr. Marcelo Knobel.

À Faculdade de Odontologia de Piracicaba, na pessoa do Senhor Diretor, Prof. Dr. Francisco Haiter Neto.

Ao Vice Diretor da FOP Prof. Dr. Flávio Henrique Baggio Aguiar

À Coordenadoria de Pós Graduação, na figura da Senhora Coordenadora Prof. Dr.ª Karina Gonzales Silvério Ruiz.

Ao programa de Pós-Graduação em Biologia Buco-Dental, na figura da coordenadora Profa. Drª.Ana Paula de Souza.

Ao meu orientador, Professor Doutor Eduardo Daruge Junior, pelo apoio e amizade fraternal.

Ao Dr. Luiz Francesquini Júnior, pessoa boníssima, exigente e sempre presente no decorrer da presente pesquisa.

Ao Professor Dr. João Sarmento Pereira Neto, por sua dedicação e realização da análise estatística desta pesquisa. Sempre nos brindando com sua sabedoria.

À Equipe Técnica da Coordenação de Pós-graduação nas pessoas de Érica A. Pinho Sinhoreti, Raquel Q. Marcondes Cesar e Ana Paula Carone, atenção e disponibilidade constante.

As bibliotecárias, Sra. Heloisa, Marilene e Josidelma da FOP-UNICAMP pela atenção, dedicação e auxílio na confecção desta dissertação.

Aos meus amigos, em especial quero agradecer a Stéfany de Lima Gomes, Paulo Roberto Neves, Vanessa Moreira Andrade, Fernanda Nogueira Reis, Israel Moreira Paradela, Viviane Ulbricht, os quais sempre me apoiaram, se mostrando pacientes e solícitos em todos os momentos.

A todos os demais Docentes e Discentes da FOP/Unicamp.

A aqueles que, mesmo de forma direta ou indireta, colaboraram com este estudo.

Aos seres humanos desconhecidos, que nos emprestam seus corpos (ossadas) para o bem da ciência, todo meu respeito e gratidão.

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Oração ao Cadáver Desconhecido

"Ao curvar-te com a lâmina rija de teu bisturi sobre o cadáver desconhecido, lembra-te que este corpo nasceu do amor de duas almas; cresceu embalado pela fé e esperança daquela que em seu seio o agasalhou, sorriu e sonhou os mesmos sonhos das crianças e dos jovens; por certo amou e foi amado e sentiu saudades dos outros que partiram, acalentou um amanhã feliz e agora jaz na fria lousa, sem que por ele tivesse derramado uma lágrima sequer, sem que tivesse uma só prece. Seu nome só Deus o sabe; mas o destino inexorável deu-lhe o poder e a grandeza de servir a humanidade que por ele passou indiferente."

Karl Rokitansky (1876)

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estimar o sexo, a ancestralidade, a idade e a estatura. Dentre as características passíveis de avaliação o sexo é a que apresenta maior relevância. O presente estudo, buscou no presente verificar se o dimorfismo sexual é apontado quando se analisa o peso de crânios e mandíbulas secas, bem como pesquisou a viabilidade da construção de um modelo de regressão logística para a estimativa do sexo. Estudo observacional transversal, onde como elementos de amostra foram utilizados 231 crânios e mandíbulas provenientes de Biobanco. Amostra foi dividida em quatro grupos, a saber: crânios dentados (n=60), crânios edêntulos (n=171), mandíbulas dentadas (n=78) e mandíbulas edêntulas (n=153). A pesagem dos crânios e das mandíbulas foi realizada com a utilização de balança digital semi analítica. Para a calibração dos pesquisadores houve a aplicação de análise de correlação intra-classe e intra-examinador segundo Szklo e Nieto (2014), obtendo correlação considerada FORTE no teste ICC. Tanto no grupo dos crânios edêntulos, quanto no grupo dos crânios dentados não se encontrou dimorfismo. Já nos grupos das mandíbulas dentadas e edêntulas comprovou-se o dimorfismo. As mandíbulas edêntulas foram as que obtiveram diferenças de peso entre masculinas e femininas mais expressivas. As mandíbulas edêntulas são significativamente dimórficas, entretanto, não foi possível a construção do modelo de regressão logistica. Desta forma, contraindica-se o peso como método para estimativa do sexo de forma isolada em brasileiros.

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sex, ancestry, age and height. Among the characteristics that can be evaluated, sex is the most relevant. The present study sought to verify whether sexual dimorphism is pointed out when analyzing the weight of skulls and dry jaws, as well as researching the feasibility of building a logistic regression model for estimating sex. Cross-sectional observational study, where 231 skulls and jaws from Biobank were used as sample elements. The sample was divided into four groups, namely: toothed skulls (n = 60), edentulous skulls (n = 171), toothed mandibles (n = 78) and edentulous mandibles (n = 153). The skulls and mandibles were weighed using a semi-analytical digital scale. In order to calibrate the researchers, intra-class and intra-examiner correlation analysis was applied according to Szklo and Nieto (2014), obtaining a correlation considered STRONG in the ICC test. Both in the group of edentulous skulls and in the group of toothed skulls, no dimorphism was found. In the groups of toothed and edentulous jaws, dimorphism was verified. The edentulous mandibles were the ones with the most significant weight differences between male and female. The edentulous mandibles are significantly dimorphic, however, it was not possible to build the logistic regression model. Thus, weight is contraindicated as a method for estimating sex in isolation in Brazilians.

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1 INTRODUÇÃO 10

2 ARTIGO: EVIDENCIAÇÃO DE DIMORFISMO SEXUAL POR MEIO DA

PESAGEM DE CRÂNIOS E MANDÍBULAS SECAS DE BRASILEIROS 14

3 CONCLUSÃO 29

REFERÊNCIAS 30

ANEXOS 33

Anexo 1 - Certificado do Comitê de Ética em Pesquisa da FOP UNICAMP 33

Anexo 2 - Verificação de originalidade e prevenção de plágio 34

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1 INTRODUÇÃO

Desde a regulamentação da profissão de Cirurgião Dentista (CD), a Odontologia tem expandido a sua área de atuação, iniciando com próteses unitárias, seguido de grandes reconstruções, expandindo-se para todos os ramos do saber (Silva et al. 2017).

Há registros de atividades na área da odontologia desde o tempo dos babilônicos, dos egípcios, entre outros (Recalde et al, 2017).

Na mesma proporção que a ciência odontológica avançava, também evoluíam os mecanismos de punição para os indivíduos que a exerciam de maneira duvidosa ou perniciosa, provocando danos transitórios ou irreversíveis aos pacientes. Os primeiros registros sobre tais punições, encontra respaldo no código de Hamurabi, datado de 2000 A.C., ... “Se alguém romper o dente de outrem, neste (no profissional) também deverá ser rompido.”, (Couto, 2011 e Recalde et al., 2017). Apesar da possibilidade de severas punições em caso de lesões, os serviços em Odontologia continuaram a ser prestados cada vez mais, mesmo que de forma experimental e arbitrária (Silva et al., 2017).

Assim, os elementos dentários apresentaram característica ímpar qual seja sua: indiscutível resistência, os estudos em Odontologia passaram além de transitar e aprimorar questões de reabilitação e estática oral, mas também começaram a representar importante ferramenta em processos de identificação humana, permitindo a conclusões assertivas positivas com total gradiente de confiabilidade (Baldin et al., 2019)

Neste sentido, no Brasil a partir do início do século XX ocorrem vários estudos desenvolvidos a partir de análises métricas de crânio e da mandíbula. Dando corpo aos processos investigativos baseados em elementos dentários, em 1924, ocorre a publicação de importante obra literária intitulada “Odontologia Legal”, onde registrou-se inúmeros estudos de antropologia dentária e craniométrica (Bezerra et al., 2018).

Os estudos sobre a temática foram ganhando robustez e no ano de 1935, por meio do Decreto Estatual nº 7.013/35, foi autorizado o funcionamento do Setor

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de Odontologia Legal, no Serviço de Identificação do Gabinete de Investigação da Polícia de São Paulo. Em sequência, disciplina de extrema relevância com subsídio da Odontologia Legal para apoio na apuração de probabilidades de identificação humana passou a ser ministrada no curso de Criminologia na Escola de Policia Civil do Estado de São Paulo (Silva et al., 2017).

Silva (1997) ressaltou que devido a série de avanços da Odontologia Legal junto aos serviços prestados tanto para as autoridades judiciais como policiais esta área da ciência tornou-se necessária e apoio indiscutível para questões nas áreas trabalhistas, criminais, civis, dentre outras.

A Lei 5081/66 que institui o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Odontologia, em seu Art. 6º apontou e inseriu atribuições específicas para profissão em todas as suas possibilidades de atuação, onde dentre outras atividade define que o cirurgião dentista está apto a: ... “III - atestar, no setor de sua atividade profissional, estados mórbidos e outros, inclusive, para justificação de faltas ao emprego. (Redação dada pela Lei nº 6.215, de 1975), IV - proceder à perícia odontolegal em fôro civil, criminal, trabalhista e em sede administrativa...” (Vanrell, 2016 e Silva et al., 2018).

Atualmente a especialidade Odontologia Legal, possui várias atribuições especificas definidas na Resolução 63/2005 do Conselho Federal de Odontologia (CFO). (Conselho Federal de Odontologia, 2005)

França (2018) e Daruge et al. (2019), indicaram as possíveis relações da Odontologia Legal com outras ciências como a Ciências Jurídicas, Sociológicas, médicas, dentre outras. A relação entre Odontologia Legal e o Direito, aponta para a colaboração do Cirurgião Dentista com os profissionais do Direito (Juízes, Promotores, Delegados, Advogados, entre outros), afim de que estes possam obter explicações baseadas cientificamente. Assim, o estudo antropológico quase sempre realizado pelo Odontolegista, pode auxiliar a área criminal, no estabelecimento da identidade positiva para ossadas e na área civil (vivos) no estabelecimento da idade em crianças sem registro de nascimento, por exemplo (Germano et al., 2019).

A maior incidência de solicitações de pareceres e apoio da Antropologia Forense ocorre em casos de carbonização, estado avançado de decomposição, e

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em desastres de grandes proporções com grande número de despojos de indivíduos humanos (Castro et al., 2019).

Para a identificação existem dois métodos os primários e os secundários (Interpol, 2018). Os métodos primários são: Analise de DNA, Arcos Dentários, e Datiloscopia.

A identificação humana através de processo secundário estabelecido pela Interpol visa realizar antropometria mensurações em ossos do corpo para estimar o sexo, a idade, a ancestralidade e a estatura (Iroanya et al., 2019). A antropometria realiza aferições de acordo com escalas objetivas (centímetros/milímetros/gramas) a partir dos ossos de um esqueleto, em que são analisados a altura, peso, largura, cumprimento dos ossos, ângulos, etc. (Ulbricht et al., 2017).

De acordo Germano et al. (2019), quanto a estimativa do sexo, pode-se inferir que o homem é proporcionalmente maior que a mulher em até 8%, uma vez que geralmente o esqueleto feminino é mais delicado, menor, sendo que do homem é maior e mais pesado.

O peso do esqueleto deve-se em parte ao tamanho dos ossos, dimensão e volume que podem ser afetados por diversos fatores, como o ambiente, nutrição, patologias, hereditariedade (Pinto, 2015).

Por dimorfismo sexual compreende-se a diferença entre o homem e a mulher que apresentam características físicas bem marcantes no homem (Mendonça et al., 2019).

Segundo estudos realizados por (Comas, 1957; Ávila, 1958; Coma, 1999) existem claras indicações de dimorfismo sexual quando se avalia o peso do crânio e da mandíbula.

Seale (1959), apresentou pesquisa em uma série de 100 esqueletos adultos de ambos sexos, onde concluiu que os indivíduos do sexo masculino têm um peso total superior aos do sexo feminino. Ainda no mesmo estudo, ressalta que os indivíduos americanos negros têm um peso superior aos americanos brancos.

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Olivier e Pineau (1958) afirmaram que o peso dos ossos apresenta importante relevância na questão do dimorfismo sexual, sendo que os ossos do antebraço foram os que melhor indicaram a diferença entre sexos.

Em estudo realizado por Ferreira (2012), através da pesagem de crânio e fémur, foi possível concluir que o peso dos ossos de indivíduos do sexo masculino tende a ser superior com relação aos dos indivíduos do sexo feminino.

Tendo em vista os achados literários apresentados e com a escassez de estudos sobre outros preditores de dimorfismo sexual apoiados pela Odontologia Legal, o presente estudo, buscou-se verificar se há dimorfismo sexual quando se analisa o peso de crânios e mandíbulas secas, a partir da construção de um modelo de regressão logística para a estimativa do sexo.

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2 ARTIGO: DIMORFISMO SEXUAL POR MEIO DO PESO EM CRÂNIOS E MANDÍBULAS SECAS DE BRASILEIROS

Artigo submetido ao periódico da Revista Brasileira de Odontologia Legal (Anexo 3)

Ricardo Prado GRION¹, Stéfany de Lima GOMES*², Paulo Roberto NEVES3, João

Sarmento PEREIRA NETO4, Luiz FRANCESQUINI JUNIOR5, Eduardo DARUGE

JUNIOR6

1. Mestrando Biologia Buco-Dental na Faculdade de Odontologia de Piracicaba-UNICAMP (FOP/Piracicaba-UNICAMP), Piracicaba, São Paulo, Brasil.

2. Mestranda Biologia Buco-Dental na Faculdade de Odontologia de Piracicaba-UNICAMP (FOP/Piracicaba-UNICAMP), Piracicaba, São Paulo, Brasil*.

3. Mestrando Biologia Buco-Dental na Faculdade de Odontologia de Piracicaba-UNICAMP (FOP/Piracicaba-UNICAMP), Piracicaba, São Paulo, Brasil.

4. Professor Associado de Ortodontia na Faculdade de Odontologia de Piracicaba-UNICAMP (FOP/Piracicaba-UNICAMP).

5. Professor Associado de Odontologia Legal e Deontologia Livre Docente na Faculdade de Odontologia de Piracicaba-UNICAMP (FOP/UNICAMP), Piracicaba, São Paulo, Brasil.

6. Professor Associado de Odontologia Legal na Faculdade de Odontologia de Piracicaba-UNICAMP (FOP/UNICAMP), Piracicaba, São Paulo, Brasil Trabalho fomentado por Bolsa de iniciação Científica PIBIC/CNPq/UNICAMP.

Autor para contato*: Stéfany de Lima Gomes.

Endereço: Rua Maria Spolidorio Trevisan, 149, Santa Rosa Piracicaba – SP, CEP 13.414-226

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RESUMO

Introdução: Estudos para identificação humana baseados na antropologia visam estimar o sexo, a ancestralidade, a idade e a estatura. Dentre as características passíveis de avaliação o sexo é a que apresenta maior relevância. Objetivo: O presente estudo, buscou verificar se o dimorfismo sexual é apontado quando se analisa o peso de crânios e mandíbulas secas, bem como pesquisou a viabilidade da construção de um modelo de regressão logística para a estimativa do sexo. Meodologia: Estudo observacional transversal, onde os elementos da amostra foram utilizados 231 crânios e mandíbulas provenientes de Biobanco. Amostra foi dividida em quatro grupos, a saber: crânios dentados (n=60), crânios edêntulos (n=171), mandíbulas dentadas (n=78) e mandíbulas edêntulas (n=153). A pesagem dos crânios e das mandíbulas foi realizada com a utilização de balança digital semi-analítica. Para a calibração dos pesquisadores houve a aplicação de análise de correlação intra-classe e intra-examinador segundo Szklo e Nieto (2014), obtendo correlação considerada FORTE no teste ICC. Resultados: Tanto no grupo dos crânios edêntulos, quanto no grupo dos crânios dentados não se encontrou dimorfismo. Já nos grupos das mandíbulas dentadas e edêntulas comprovou-se o dimorfismo. As mandíbulas edêntulas foram as que obtiveram diferenças de peso entre masculinas e femininas mais expressivas. Conclusão: As mandíbulas edêntulas são significativamente dimórficas, entretanto, não foi possível a construção do modelo de regressão logística. Desta forma, contraindica-se o peso como método para estimativa do sexo de forma isolada em brasileiros.

PALAVRAS-CHAVE: Dimorfismo Sexual, Identificação Humana, Odontologia Legal. ABSTRACT

Introduction: Studies for human identification based on anthropology aim to estimate sex, ancestry, age and height. Among the characteristics that can be evaluated, sex is the most relevant. Objective: The present study sought to verify whether sexual dimorphism is pointed out when analyzing the weight of skulls and dry jaws, as well as researching the feasibility of building a logistic regression model to estimate sex. Meodology: Observational cross-sectional study, where the sample elements were used 231 skulls and jaws from Biobank. The sample was divided into four groups, namely: toothed skulls (n = 60), edentulous skulls (n = 171), toothed mandibles (n =

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78) and edentulous mandibles (n = 153). The skulls and mandibles were weighed using a semi-analytical digital scale. In order to calibrate the researchers, intra-class and intra-examiner correlation analysis was applied according to Szklo and Nieto (2014), obtaining a correlation considered STRONG in the ICC test. Results: Both in the group of edentulous skulls and in the group of toothed skulls, no dimorphism was found. In the groups of toothed and edentulous jaws, dimorphism was verified. The edentulous mandibles were the ones with the most significant weight differences between male and female. Conclusion: The edentulous mandibles are significantly dimorphic, however, it was not possible to build the logistic regression model. Thus, weight is contraindicated as a method for estimating sex in isolation in Brazilians.

KEY WORDS: Differences, Forensic Anthropology, Forensic Dentistry.

INTRODUÇÃO

A Antropologia Forense estuda o homem (vivo ou morto) visando estabelecer identificação de um indivíduo, buscando o esclarecimento de fatos de interesse jurídico-social1.Esta identificação torna-se mais complexa e relevante em desastres

de grandes proporções, desastres aéreos com vítimas carbonizadas ou em avançado estado de decomposição assim como em esqueletizados e cemitérios clandestinos, onde os ossos de vários indivíduos se sobrepõem, dificultando sobremaneira a identificação positiva dos mesmo2,3,4.

Para que houvesse uma padronização na busca da identidade positiva do indivíduo, a Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol)5 por meio de um

protocolo “Disaster Victim Identification-DVI” de 1984, atualizado em 2018 dividiu a identificação em dois grupos: primários e métodos secundários, e neste último se encontra a Antropologia Forense. Destaca-se que este método é de baixo custo de execução e reduz o tempo gasto para a identificação quando reduz o número de indivíduos suspeitos a serem analisados6.

Os estudos para identificação humana baseados na antropologia visam estimar o sexo, a ancestralidade, a idade e a estatura. Dentre as características passíveis de avaliação o sexo é a que apresenta maior relevância pois a partir desta distinção. Esta estimativa deve ser realizada na seguinte ordem preferencial de ossos, a saber: pelve, crânio, escápula, mandíbula, fêmur, clavícula, entre outros7.

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Por dimorfismo sexual compreende-se a diferença que existe entre o homem e a mulher, pois no homem essas diferenças apresentam características físicas bem marcantes4.

Para que o informe forense por meio de Laudos às autoridades policiais e ou judiciárias seja eficiente, cada peça óssea disponível e certificada por meio de evidências científicas deve ser analisada8,9,2,10,11.

Sabe-se que o crânio é a peça óssea mais encontrada em local de crime, devido principalmente a sua forma e a dificuldade de ser carregado pela fauna decompositora de cadáveres, além de ser a área de estudo, atuação e competência do Cirurgião-Dentista4. Ressalta-se ainda que o crânio sofreu mudanças evolutivas

importantes como tamanho e forma, sendo o crânio feminino mais delicado, mais leve, em contrapartida os masculinos são mais robustos, pesados. Estando as maiores diferenças no crânio masculino, que normalmente são maiores do que o das mulheres em 8 – 10%12. Tal situação também é constatada no estudo da mandíbula. 13,12,11.

Outra situação digna de nota, refere-se ao fato, que quando se estuda um número razoável de crânios, de uma mesma população o dimorfismo sexual qualitativo, torna-se mais evidente, porém nem sempre será nítido em todas as populações14. Importante destacar que não se deve utilizar modelos de regressão

logística, idealizados em amostras estrangeiras, para a população brasileira, devido principalmente à grande miscigenação. A composição genética da população brasileira é tri-étnica (branco, negro e asiático)3,15.

Baseado nestes fatos, no presente estudo, buscou-se verificar se há dimorfismo quando se analisa o peso de crânios e mandíbulas secas. Bem como, a construção de um modelo de regressão logística para a estimativa do sexo.

MATERIAIS E MÉTODOS

Esta pesquisa obteve-se a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de Odontologia de Piracicaba FOP/UNICAMP, sob a inscrição de número: CAAE 38522714.6.0000.5418.

Trata-se de um estudo observacional transversal.

Como elementos de amostra foram utilizados caixas contendo crânios e mandíbulas provenientes do Biobanco Osteológico e Tomográfico da

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FOP/UNICAMP, todos com idade, ancestralidade, sexo e causa da morte conhecidas.

Como critérios de exclusão, foram descartadas da pesquisa as caixas do Biobanco que não estivessem completas (com crânio e mandíbula). Foram excluídos também os crânios que apresentassem alguma alteração morfológica, tais como, cirurgias reparadoras por fratura/trauma ou mesmo, sinais de degeneração óssea que pudessem alterar ou deixar mais leve tanto a mandíbula quanto o crânio.

Desta maneira, a amostra foi composta em 231 crânios e mandíbulas incluídas nesta pesquisa. A amostra foi dividida em quatro grupos, a saber: crânios dentados (n=60), crânios edêntulos (n=171), mandíbulas dentadas (n=78) e mandíbulas edêntulas (n=153). Todos as amostras apresentavam registros de idade, sexo, ancestralidade e causa da morte conhecido. As amostras ainda não apresentavam calos ósseos e ou quaisquer sinais de fraturas ou perdas ósseas visíveis.

As amostras foram higienizadas com peróxido de hidrogênio 200 volumes (50%), nos anos de 2014 e 2015. Os ossos foram secos a uma temperatura de 66ºC por aproximadamente 12 a 15 horas de secagem em estufa de acordo com a metodologia utilizada por Baker et al, (1957)16. Para a calibração dos pesquisadores

houve separação aleatória de 25 crânios/mandíbulas de 25 urnas cujas medidas foram repetidas por três vezes em períodos de tempos diferentes. Nestas três pesagens foi aplicada análise de correlação intraclasse para a avaliação intra-examinador segundo Szklo e Nieto (2014)17, obtendo correlação considerada

FORTE no teste ICC.

A pesagem dos crânios e das mandíbulas foi realizada com a utilização de balança digital semi analítica com capacidade para 3000g/1,0g, marca Welmy modelo W3.

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RESULTADOS

Após a análise dos dados coletados (peso e sexo), realizou-se a classificação e identificação das variáveis a serem estudadas, conforme Quadro 1.

Quadro 1. Classificação e identificação das variáveis do estudo.

Tipo Variáveis Classificação Categoria

Dependentes Sexo Qualitativa MAS= Masculino

FEM = Feminino

Independentes Crânio com dentes Quantitativa Contínua

Crânio sem dentes Quantitativa Contínua

Mandíbula com dentes Quantitativa Contínua

Mandíbula sem dentes Quantitativa Contínua

A amostra constou na análise de 231 crânios e mandíbulas provenientes do Biobanco da FOP/UNICAMP sendo 41,4% (n=96) indivíduos do sexo feminino e 58,6% (n=135) sexo masculino.

Após a verificação das características gerais da amostra, os dados foram submetidos ao teste de Kolmogorov-Smirnov e Mann-Whitney para constatar a normalidade dos dados, conforme se visualiza na tabela 1 e quadro 2. No quadro 1 verifica-se que duas medidas (Mandíbula c/ dentes e Mandíbula s/ dentes pelo teste Mann-Whitney, Mandíbula c/ dentes e Mandíbula s/ dentes teste Kolmogorov-Smirnov) foram significativas indicando dimorfismo.

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Tabela 1. Teste de hipóteses quanto ao sexo a partir de medidas ósseas.

Hypothesis Test Summary

Null Hypothesis Test Sig. Decision

1

The distribution of Crânio c/ dentes gramas is the same across categories of sex.

Independent-Samples

Mann-Whitney U Test .232 Retain the null hypothesis.

2

The distribution of Crânio c/ dentes gramas is the same across categories of sex.

Independent-Samples Kolmogorov-Smirnov

Test .305 Retain the null hypothesis.

3

The distribution of Crânio s/ dentes gramas is the same across categories of sex.

Independent-Samples

Mann-Whitney U Test .176 Retain the null hypothesis.

4

The distribution of Crânio s/ dentes gramas is the same across categories of sex.

Independent-Samples Kolmogorov-Smirnov

Test .135 Retain the null hypothesis.

5

The distribution of Mandibula c/ dentes gramas is the same across categories of sex.

Independent-Samples

Mann-Whitney U Test .004* Reject the null hypothesis.

6

The distribution of Mandibula c/ dentes gramas is the same across categories of sex.

Independent-Samples Kolmogorov-Smirnov

Test .013* Reject the null hypothesis.

7

The distribution of Mandibula s/ dentes gramas is the same across categories of sex.

Independent-Samples

Mann-Whitney U Test .000* Reject the null hypothesis.

8

The distribution of Mandibula s/ dentes gramas is the same across categories of sex.

Independent-Samples Kolmogorov-Smirnov

Test .000* Reject the null hypothesis.

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Foi realizada a análise descritiva, utilizando as medidas de tendência central como a média e as medidas de dispersão, como o desvio-padrão para todas as medidas, especificadas quanto ao sexo, conforme mostrado no Gráfico 1.

Gráfico 1. Distribuição da amostra.

Foi realizado também o teste T com constatação da aceitação da hipótese de que há diferenças entre os sexos nas medidas mandíbula com e sem dentes pois o valor de p<0,05. Por outro lado, não foi constatado dimorfismo para a medidas Crânio com e sem dentes pois o valor de p>0,05, conforme Tabela 2.

Tabela 2. Teste T para amostras independentes quanto ao sexo.

Levene's Test t-test

Variáveis F Sig. t df Sig. (2-tailed) Mean Differen ce Std. Error Difference 95% Confidence Interval of the Difference Lower Upper

Crânio c/ dentes gramas 1.320 .255 - 0.642 58 .524 -24.444 38.084 -100.679 51.790

Crânio s/ dentes gramas .018 .893 1.245 169 .215 22.736 18.258 -13.308 58.780

Mandíbula c/ dentes gramas .551 .460 3.076 76 .003* 12.338 4.011 4.348 20.327

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Não foi possível construir um modelo de regressão logística para a estimativa do sexo utilizando os dados referentes ao peso.

DISCUSSÃO

O peso é definido como a força exercida sobre um corpo pela atração gravitacional da terra cujo valor é dado pelo produto da massa do corpo pela magnitude da aceleração da gravidade seguindo as Leis da física4.

De acordo com Coma (1999)18 e Vanrell (2016)3, em coleções de crânios de

raças tido como puras, o peso tanto do crânio como da mandíbula pode ser utilizado para a estimativa do sexo. Porém este deve ser feito de forma complementar aos demais métodos qualitativos e quantitativos.

O peso dos ossos pode ser influenciado por diversos fatores, como a genética, patologias (osteopenia, osteoporose), sexo, ancestralidade, ambiente, dieta, crescimento e envelhecimento, podendo estes diversos fatores influenciar na estrutura interna do osso, alterando a quantidade e a densidade 19,20.

Sabe-se que em geral o crânio e a mandíbula masculina são maiores que o crânio e mandíbula feminino em aproximadamente 8%4. Neste mesmo sentido

pode-se obpode-servar os trabalhos de Gamba et al. (2016)21, Ishigame et al. (2019)22 e

Mendonça et al. (2019)23 que verificaram por meio de tomografias de brasileiros a

presença de dimorfismo significativo nestas estruturas. As medidas lineares realizadas indicaram significativa diferença entre a mandíbula masculina para maior em relação a mandíbula feminina.

Também Ulbricht et al. (2017)24, verificaram dimorfismo expressivo em

medidas lineares em crânios de brasileiros.

Tais dados indicam que crânios e mandíbulas do sexo masculino teriam peso relativamente superior aos indivíduos do sexo feminino, o mesmo ocorrendo com os indivíduos mais idosos na fase decrépita onde as saliências e a perda óssea reduzem o peso quando comparado aos ossos de adultos masculinos19,25.

Entretanto na presente pesquisa não foi possível caracterizar o dimorfismo sexual nos crânios (dentados ou edêntulos), por ser o peso destes crânios masculino e feminino muito próximos. Acredita-se que tal fato pode ter ocorrido tendo em vista que a constituição da ancestralidade dos esqueletos do Biobanco da FOP/UNICAMP, expressam um grande número de pardos, ou seja, a miscigenação de brancos e negros. De acordo com Coma (1999)18 os crânios de negros são

(24)

maiores que os de brancos que são maiores que os de asiáticos, e em vista disto acredita-se que o peso também se expresse nesta ordem. Porém no Brasil a miscigenação existente interferiu nesta sequência o que pode sugerir a falta de dimorfismo em relação ao peso.

Destaca-se também como possível causa o fato de alguns crânios e mandíbulas dentados possuírem inúmeras restaurações de material metálico (próteses fixas, amálgama, ligas áureas) e devido a estas o peso pouco diferenciou entre o sexo masculino e feminino, não permitindo o estabelecimento de dimorfismo sexual significativo.

A presença na amostra analisada de 10,8% (n=25) de crânios e mandíbulas de indivíduos que tiveram apontado na causa morte o câncer, e provavelmente foram tratados com quimioterapia e radioterapia, também pode ter influenciado a falta de dimorfismo significativo para o peso. Chen et al., (2005)26 e Peppone et al.,

(2014)27 indicaram a existência de significativa perda de minerais (corpo total, quadril

e femur) em indivíduos do sexo feminino que trataram cancer de mama.

Em contrapartida, a mandíbula (dentada ou edêntula) se mostraram dimórficas nas duas situações. Porém deve-se destacar que a mandíbula edêntula foi a mais dimórfica.

Com relação ao estudo da mandíbula, Silva (1992)28, analisou e diferenciou

pelo peso 172 mandíbulas e constatou que em média, a mandíbula masculina pesa cerca de 80 gramas e a feminina cerca de 63 gramas. Acredita-se que a amostra foi selecionada ou era constituída de ancestralidade pura e por isso que foi constatado o dimorfismo.

Tendo em vista a estes fatos deve-se destacar que o peso é dimorfico em populações pouco miscigenadas18. Porém, na população brasileira, onde ocorreu a

miscigenação entre os três principais grupos étnicos (brancos, negros e asiáticos) o peso não se mostrou viável para o estudo do dimorfismo sexual. Tal fato, inviabiliza a realização de pesagem de crânios e mandíbulas para o estabelecimento de diferenciação sexual junto aos setores de Antropologia Forense, não permitindo a indicação isolada deste método em brasileiros.

O subsídio do conhecimento científico da Odontologia Legal como apoio para interferências em áreas como direito pode representar a interface entre julgamentos fundamentados e a indefinição de sentenças por carência de elementos contextuais fidedignos3.

(25)

Embora encontradas algumas pesquisas sobre a temática, ainda há um vasto campo inexplorado a ser conquistador através de estudos cientificamente modulados.

CONCLUSÃO

As mandíbulas edêntulas são significativamente dimórficas, entretanto, não foi possível a construção do modelo de regressão logística para a estimativa do sexo. Desta forma, contraindica-se somente o peso como método para estimativa do sexo de forma isolada em brasileiros.

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28. Silva L. Identificação Médico Legal pelo exame dos dentes. São Paulo: Santos; 1992.

(29)

3 CONCLUSÃO

Verificou-se por meio deste estudo, que não há dimorfismo sexual no crânio (edêntulo ou dentado). Entretanto, ao analisar o peso de mandíbula (dentada e edêntula) verificou-se que as mesmas são dimórficas, contudo, não foi possível a construção de um modelo de regressão logística para a estimativa do sexo. Desta forma, contraindica-se o peso como método para estimativa do sexo de forma isolada em brasileiros.

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ANEXOS

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Referências

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