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Segundo Reinado

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SEGUNDO REINADO

1840 A 1889

(2)

3 fases:

Consolidação (1840 – 1850):Conciliação (1850 – 1870):  Crise (1870 – 1889):

2 correntes políticas:

Liberais: profissionais liberais urbanos, latifundiários

ligados a produção para o mercado interno (áreas mais novas).

Conservadores: grandes comerciantes, latifundiários

ligados ao mercado externo, burocracia estatal.

 Sem divergências ideológicas, disputavam o poder mas

convergiam para a conciliação. Ambos representavam elites econômicas.

(3)

Reorganização do poder

Junto com D. Pedro, sobe ao poder os liberaisO primeiro ministério é formado por

representantes liberais

A maioria da Câmara é conservadoraD. Pedro convoca novas eleições

1840 - “Eleições do Cacete” – Uso de violência e

corrupção no processo

Os liberais obtém a maioria na Câmara

Influenciado pelos conservadores, o ministério

liberal é substituído por um ministério conservador.

Nova dissolução da Câmara, sob alegação de

fraudes no processo eleitoral.

Reforma do Código do processo Criminal

com uma maior centralização das ações

judiciais e policiais. (Complemento à Lei de Interpretação do Ato Adicional)

(4)

 Reestruturação do Estado – meados do

século XIX

1847 - Parlamentarismo às avessas Criação do cargo de Primeiro

Ministro, escolhido pelo imperador

O Primeiro ministro tem a função

de formar o ministério

D. Pedro continua com plenos

poderes através do Poder Moderador

 Alternância dos partidos Liberal e

(5)

Parlamentarismo às avessas:

 Poder legislativo subordinado ao

executivo.

 Imperador = peça central nas

decisões.

D. PEDRO II

Liberais e

Conservadores manipulados por D. Pedro II, cientes de que precisavam de sua proteção.

(6)

Revoltas no Segundo Reinado

 Revolução Liberal – São Paulo/MG – 1842 Oposição à legislação conservadora

do governo central

Apoio de padre Diogo Feijó

Movimento derrotado pelo exército

liderado pelo Barão de Caxias (Luis Alves de Lima e Silva)

 Levantes populares  Alto custo de vida

Quebra-Quilos

(7)

A Revolução Praieira (PE – 1848/1852):Causas:

concentração fundiária e crise

econômica.

Líderes: Pedro Ivo e Abreu Lima - Liberais.Jornal “Diário Novo” – Rua da Praia.

Manifesto ao Mundo: voto universal,

liberdade de imprensa, abolição da

escravidão, proclamação da República, nacionalização do comércio, direito ao trabalho.

Última grande revolta do período.  Grande participação popular

(8)

Política externa

Conflitos platinos:

Causa básica: controle da navegação na

Bacia do Prata.

Causas secundárias:

Disputas territoriais e enfraquecimento

de rivais.

Acesso às províncias do interior,

especialmente MT (BRA).

 Situação no URUGUAI: 2 partidos rivais. Blancos – estancieiros, interior,

pró-ARGENTINA, líder - ORIBE; X

Colorados – comerciantes,

(9)

 Situação na ARGENTINA: Buenos Aires X Interior Buenos Aires: Rosas (apoiado pelos Blancos do

URUGUAI).

Interior (Corrientes e Entre-Ríos) : Urquiza

(apoiado pelos Colorados do URUGUAI e pelo

Brasil).

1850: Guerra contra Oribe e Rosas:

BRASIL invade URUGUAI e

ARGENTINA e depõe seus governantes.

Assumem Rivera (Colorado) no

URUGUAI e Urquiza na ARGENTINA.

(10)

1864: Guerra contra Aguirre (URUGUAI – Blanco): BRASIL invade o URUGUAI, depõe Aguirre e coloca em seu lugar o colorado Venâncio Flores. Equilíbrio no Prata é rompido. Aguirre tinha acordo com o líder paraguaio Solano López.

(11)

A Questão Christie (1863 – 1865):

Rompimento de relações diplomáticas entre BRASIL e INGLATERRA.

Causas:

Saque de carga de navio inglês naufragado no RS (INGLATERRA exige indenização);

Prisão de marinheiros ingleses no RJ (ING exige desculpas).

W. D. Christie (embaixador inglês no Brasil) aprisiona 5 navios brasileiros no porto do RJ a título de indenização.

BRASIL paga indenização mas exige desculpas da ING por invadir porto do RJ.

Arbítrio internacional de Leopoldo I (BÉLGICA) favorável ao BRASIL;

 BRASIL rompe relações diplomáticas com a INGLATERRA.

(12)

A Guerra do Paraguai (1865 – 1870):

Maior conflito armado da

América Latina.

Antecedentes:

PARAGUAI: sem dívida

externa, sem

analfabetismo, miséria ou escravidão, com indústrias, estradas de ferro,

universidades, telégrafo, exército desenvolvido, governado ditatorial de

Solano López.

Solano López segundo a imprensa brasileira

(13)

Causas:

PARAGUAI sem saída

para o mar (anexações no BRASIL e ARGENTINA). “Mau exemplo” – oposição inglesa ao projeto paraguaio. Rompimento de relações diplomáticas com o BRASIL (represália a invasão do URUGUAI e deposição de Aguirre). Invasão paraguaia ao MT e ARGENTINA (1865).

(14)

 TRÍPLICE ALIANÇA (BRA + ARG + URU) X PARAGUAI

ING: retaguarda (empréstimos).Consequências:

PARAGUAI: 600 mil mortos (99% dos homens), dívidas, perdas territoriais.

POPULAÇÃO (1864): PAÍS SOLDADOS (1864):

10 milhões BRASIL 18 mil

1,5 milhão ARGENTINA 8 mil

300 mil URUGUAI 1 mil

(15)

O MASSACRE DA POPULAÇÃO PARAGUAIA

População no começo da guerra 800 mil

População morta durante a guerra 606 mil (75,75%) População após a guerra 194 mil (24,25%)

Homens sobreviventes 14 mil (1,75%)

Mulheres sobreviventes 180 mil (22,5%) Homens sobreviventes menores de 10 anos 9800 (1,225%) Homens sobreviventes até 20 anos 2100 (0,2625%) Homens sobreviventes maiores de 20 anos 2100 (0,2625%)

(16)

BRASIL: endividamento, fortalecimento

político do exército, crise do escravismo e do Império.

INGLATERRA: afirmação de interesses

(17)

ECONOMIA:

Produção cafeeira

Vale do Paraíba (RJ – SP): 1ª zona de cultivo. Final do século XVIII. Latifúndio escravista tradicional, sem inovações

técnicas. Principal até aproximadamente 1860-70.

Oeste paulista: 2ª zona de cultivo.

Início aproximadamente a partir de 1850. Tecnologicamente mais avançado.

Introdução do trabalho de imigrantes paralelamente ao escravismo. “Terra Roxa”.

(18)
(19)
(20)

Café: principal produto.

 Mercado externo (EUA/EUROPA).  Alto valor.

 Solo (“terra roxa”) e clima favoráveis.  Reflexos da produção cafeeira no Brasil:

Desenvolvimento dos transportes (estradas de

ferro, portos).

Desenvolvimento de comunicações (telégrafo,

telefone).

Desenvolvimento de atividades urbanas paralelas

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ECONOMIA DE EXPORTAÇÃO ECONOMIA MONOCULTORA ECONOMIA LATIFUNDIÁRIA ECONOMIA ESCRAVISTA

CAFÉ

(22)

Açúcar: decadência

Concorrência externa.

 Açúcar de beterraba (Europa).  Queda no preço.

Outros produtos:

Algodão (MA): importante entre 1861 e 1865 (18%) Guerra de Secessão (EUA)

Borracha (AM e PA): importante a partir de 1880 (8%)II Revolução Industrial – automóveis.

 Couros e peles (6 – 8%)  Fumo (2 – 3%)

(23)

BALANÇO ECONÔMICO DO II REINADO: DÉCADA EXPORTAÇÕES 1851 – 60 49% 1861 – 70 45% 1871 – 80 57% 1881 - 90 61%

EXPORTAÇÃO DE CAFÉ Principais produtos exportados pelo Brasil

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A “Era Mauá” (1850 – 1870):

Início da industrialização.

O grande empreendedor Irineu Evangelista de Souza (Barão e Visconde de Mauá).

Causas:

Tarifa Alves Branco (1844):

Aumento de tarifas para

importados.

Aumento de arrecadação para

o Estado.

Estímulo involuntário para a

indústria nacional.

Fim do tráfico negreiro (1850): Liberação de capitais. Mauá: o primeiro empresário capitalista brasileiro.

(25)

Desenvolvimento do mercado interno.

Produção de bens de consumo não duráveis.Setor têxtil: principal.

 Surto industrial que não alterou o a estrutura econômica

nacional.

Motivos do fracasso de Mauá: Falta de apoio do governo.

Sabotagens (oposição

de latifundiários).

(26)

A Lei de Terras (1850):

Terras sem registro = “devolutas”

(pertencentes ao Estado).

Posse da terra mediante compra e registro  Consequências:

Pequenos proprietários perdem suas

terras.

Concentração de terras nas mãos de

grandes latifundiários.

Imigrantes e escravos libertos sem

acesso a terra.

Mão-de-obra barata e numerosa para

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A imigração:

Superação da crise do escravismo.

Mito do “embranquecimento”.

Necessidade de mão-de-obra (cafeicultura –

sudeste).

Ocupação e defesa (região sul).

Crise econômica e social em países

(28)

 Os sistemas de imigração nos cafezais:

PARCERIA (fracasso) COLONATO (sucesso) - Subvencionada

Primeiro sistema introduzido (1847). Oeste Paulista (por volta de 1870), subvencionada pelo

governo.

Trabalho familiar camponês. Trabalho familiar camponês. Colono dividia lucros e prejuízos.

Ficava com metade do produzido. Trabalho assalariado. Colonos se endividavam (passagens,

mantimentos, juros elevados...). Governo pagava as passagens.

Eventualmente era permitida uma pequena roça ao imigrante.

Era garantido um pedaço de roça para subsistência ou comércio.

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A crise do escravismo:  Oposição inglesa (Bill Aberdeen – 1845).  Lei Eusébio de Queirós (1850) - Fim do tráfico de escravos. Aumento do tráfico interprovincial (NE – SE). Aumento do valor dos escravos.

(30)

 Movimento abolicionista: intelectuais, camadas

médias urbanas, setores do exército.

 Prolongamento da escravidão por meio de leis

inócuas:

Lei do Ventre Livre (1871).Lei dos Sexagenários

(31)

 Radicalização do movimento

abolicionista

Lei Áurea (1888):

Fim da escravidão sem

indenizações.

Marginalização de negros. Crise política do império.

(32)

A CRISE GERAL DO IMPÉRIO (a partir de 1870):

A questão religiosa:

 Igreja atrelada ao Estado

(Constituição de 1824).

Padroado e Beneplácito.

1864 – Bula Syllabus (Papa Pio IX):

maçons expulsos dos quadros da Igreja.

 D. Pedro II proíbe tal determinação

no Brasil.

Bispos de Olinda e

Belém descumprem imperador e são presos.

Posteriormente

anistiados.

Igreja deixa de prestar

(33)

Questão militar:

Exército desprestigiado pelo governo: baixos soldos, pouca aparelhagem e investimentos.  Exército fortalecido nacionalmente após a

Guerra do Paraguai.

Punições do governo a oficiais que manifestavam-se politicamente.

Penetração de ideias abolicionistas e

republicanas positivistas nos quadros do exército associam o Império ao atraso institucional e tecnológico do país.

(34)

Questão Republicana:

1870: Manifesto Republicano (RJ) – dissidência radical

do Partido Liberal.

1873: Fundação do PRP (Partido Republicano Paulista),

vinculado a importantes cafeicultores do Estado.

 Descompasso entre poderio econômico dos cafeicultores

do Oeste Paulista e sua pequena participação política.

 Abolicionismo em contradição com o escravismo

defendido por velhas elites aristocráticas cariocas.

Idéia do Federalismo – maior autonomia estadual.Apoio de classes médias urbanas, também pouco

(35)

Questão Abolicionista:Abolição da

Escravidão (1888) retira do governo imperial sua última base de sustentação: aristocracia

tradicional.

Império é atacado por todos

os setores, sendo associado ao atraso e decadência.

(36)

A Proclamação da República (15/11/1889):

1888 – D. Pedro II tenta implementar

reformas políticas inspiradas no

republicanismo através de Visconde de Ouro Preto:

Autonomia provincial, liberdade de

culto e ensino, senado temporário, facilidades de crédito...

Reformas negadas pelo parlamento

que é dissolvido pelo imperador.

Republicanos espalham boatos de

supostas prisões de líderes militares.

Marechal Deodoro da Fonseca

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