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Análise ergonômica dos níveis de ruído e iluminação em uma biblioteca universitária

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Academic year: 2021

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CAROLINA PRISCILA NOGUEIRA MIRANDA

ANÁLISE ERGONÔMICA DOS NÍVEIS DE RUÍDO E ILUMINAÇÃO

EM UMA BIBLIOTECA UNIVERSITÁRIA

MONOGRAFIA DE ESPECIALIZAÇÃO

CURITIBA 2016

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ANÁLISE ERGONÔMICA DOS NÍVEIS DE RUÍDO E ILUMINAÇÃO

EM UMA BIBLIOTECA UNIVERSITÁRIA

Monografia apresentada para obtenção do título de Especialista no Curso de Pós Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho, Departamento Acadêmico de Construção Civil, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, UTFPR.

Orientador: Prof. M.Eng. Massayuki Mário Hara

CURITIBA 2016

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ANÁLISE ERGONÔMICA DOS NÍVEIS DE RUÍDO E ILUMINAÇÃO

EM UMA BIBLIOTECA UNIVERSITÁRIA

Monografia aprovada como requisito parcial para obtenção do título de Especialista no Curso de Pós-Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho, Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR, pela comissão formada pelos professores:

Banca:

_____________________________________________ Prof. Dr. Rodrigo Eduardo Catai

Departamento Acadêmico de Construção Civil, UTFPR – Câmpus Curitiba.

________________________________________ Prof. Dr. Adalberto Matoski

Departamento Acadêmico de Construção Civil, UTFPR – Câmpus Curitiba.

_______________________________________ Prof. M.Eng. Massayuki Mário Hara (orientador)

Departamento Acadêmico de Construção Civil, UTFPR – Câmpus Curitiba.

CURITIBA 2016

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“Tenho(…) enorme respeito e a mais elevada admiração por todos os engenheiros, especialmente pelo maior deles: Deus”

THOMAS ALVA EDISON

Agradeço a Deus por toda proteção e a Nossa Senhora de Guadalupe por sua intercessão.

Aos meus pais por todo apoio, carinho e incentivo ao longo dos anos de estudo e por me fazerem acreditar que este sonho seria possível.

À minha família, em especial minha irmã e minha madrinha, por sempre me acolherem.

Aos professores Rodrigo Eduardo Catai e Massayuki Mário Hara , pelo incentivo, paciência e orientação para conclusão deste trabalho.

A todos os funcionários da Biblioteca de Ciência e Tecnologia da Universidade Federal do Paraná, que contribuíram para a concretização deste trabalho, em especial à Eliane Maria Stroparo, coordenadora da biblioteca, pelo seu exemplo de profissionalismo e dedicação.

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Este trabalho teve como objetivo analisar os níveis de ruído para conforto acústico e iluminação em uma biblioteca universitária e propor algumas soluções em caso de não conformidades. O ambiente analisado foi uma biblioteca universitária dividida em três pavimentos. Para cada pavimento foram coletadas amostras de ruído e iluminância de acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) através das NBR 10151 e NBR 5382 respectivamente. Os dados foram tabulados e gerados gráficos para cada andar da biblioteca. Os dados obtidos foram avaliados com base na diretiva da norma regulamentadora n°17 do Ministério do Trabalho e nas NBR 10152 para conforto acústico e NBR 5413 para iluminação. Para conforto acústico, os resultados obtidos em sua grande maioria foram inadequados, onde as áreas que tiveram maiores índices foram o salão de leitura da área externa e a entrada da biblioteca. Em relação à iluminação, os resultados também foram ineficientes, uma vez que praticamente em todos os pontos analisados se mostraram inadequados, destacaram-se os recintos entre as estantes de livro, onde os resultados foram mais prejudiciais. A partir dessas análises foram feitas sugestões para adequação destes ambientes.

Palavras-chave: Ergonomia, Ruído, Iluminação, Biblioteca.

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The aim of this study was analyze the noise levels for acoustic comfort and lighting in a university library and propose some solutions in the event of non-compliance. The environment was a university library divided into three floors. For each floor noise and luminance samples were collected according to the Brazilian Association of Technical Standards (ABNT) through the NBR 10151 and NBR 5382 respectively. Data were tabulated and generated graphs for each floor of the library. The data were evaluated based on the policy of the regulation No 17 of the “Ministério do Trabalho e Emprego” and the NBR 10152 for acoustic comfort and NBR 5413 for lighting. For acoustic comfort, the results were mostly inadequate, where the areas that had the highest rates were the reading room of the outdoor area and the library entrance. Regarding the lighting, the results were also inefficient, since virtually all the points analyzed proved inadequate, stood out the grounds between the bookshelves, where the results were more harmful. From these analyzes were made suggestions for adequacy of these environments.

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Figura 1: CURVAS DE COMPENSAÇÃO ... 14

Figura 2: MODELO DE DECIBELÍMETRO DA INSTRUTERM DEC-460 ... 15

Figura 3: ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO ... 19

Figura 4: CURVA DE SENSIBILIDADE DO OLHO HUMANO ... 19

Figura 5: INTENSIDADE LUMINOSA ... 20

Figura 6: GRANDEZAS FOTOMÉTRICAS ... 23

Figura 7: MODELO DE LUXÍMETRO DA INSTRUTHERM LD-300 ... 23

Figura 8: ESBOÇO DO 1° ANDAR COM LOCAÇÃO DAS REGIÕES DE MEDIÇÃO DE RUÍDO ... 27

Figura 9: ESBOÇO DO 2° ANDAR COM LOCAÇÃO DAS REGIÕES DE MEDIÇÃO RUÍDO ... 28

Figura 10: ESBOÇO DO ANDAR TÉRREO COM LOCAÇÃO DAS REGIÕES DE MEDIÇÃO RUÍDO ... 28

Figura 11: ESBOÇO DO 1° ANDAR COM OS PONTOS DE MEDIÇÃO DE ILUMINAÇÃO ... 29

Figura 12: ESBOÇO DO 2° ANDAR COM OS PONTOS DE MEDIÇÃO DE ILUMINAÇÃO ... 30

Figura 13: ESBOÇO DO ANDAR TÉRREO COM OS PONTOS DE MEDIÇÃO DE ILUMINAÇÃO ... 31

Figura 14: VALORES DE RUÍDO NO 1° ANDAR ... 32

Figura 15: VALORES DE RUÍDO NO 2° ANDAR ... 33

Figura 16: VALORES DE RUÍDO NO TÉRREO ... 34

Figura 17: VALORES DE ILUMINÂNCIA 1° ANDAR ... 35

Figura 18: VALORES DE ILUMINÂNCIA 2° ANDAR ... 36

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Tabela 1: LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE

... 16

Tabela 2: NÍVEL DE CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO NCA PARA AMBIENTES EXTERNOS ... 16

Tabela 3: NÍVEIS DE RUÍDO PARA CONFORTO ACUSTICO (NBR 10152) ... 17

Tabela 4: NÍVEIS LIMITES DE RUÍDO, SEGUNDO A OMS ... 18

Tabela 5: EXEMPLOS DE VALORES DE ILUMINÃNCIA (E) ... 21

Tabela 6: VALORES MÉDIOS DE ILUMINAÇÃO PARA DIFERENTES AMBIENTES .. 25

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A - Área

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas AET - Análise ergonômica do trabalho

cd - Candela

CDL - Curva de Distância Luminosa d - Distância

dB - Decibéis – unidade de medida do som

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IEA - International Ergonomics Association

m - Metro lm - Lúmen

lx - Lux

NBR - Denominação de norma da ABNT NIS - Nível de Intensidade Sonora

nm - Nanômetro

NPS - Nível de Pressão Sonora

NR - Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho OMS - Organização Mundial da Saúde

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1.1 OBJETIVOS ... 11 1.1.1 Objetivo geral ... 11 1.1.2 Objetivos específicos ... 11 1.2 JUSTIFICATIVAS ... 11 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ... 12 2.1 ERGONOMIA ... 12 2.2 RUÍDO ... 12

2.2.1 Definição de som e ruído ... 12

2.2.2 Quantificando o ruído ... 13

2.2.3 Classificação do ruído ... 14

2.2.4 Limite de tolerância para ruído ... 15

2.2.5 Conforto acústico ... 17

2.3 ILUMINAÇÃO ... 18

2.3.1 Definição de luz ... 18

2.3.2 Conceitos e grandezas ... 20

2.3.3 Limite de tolerância para iluminação de interiores ... 24

2.3.4 Conforto visual ... 24

3. METODOLOGIA ... 26

3.1 CARACTEIZAÇÃO DO AMBIENTE ... 26

3.2 METODOLOGIA PARA MEDIÇÃO DE RUÍDO ... 26

3.3 METODOLOGIA PARA MEDIÇÃO DA ILUMINAÇÃO ... 29

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ... 32

4.1 RESULTADOS PARA RUÍDO ... 32

4.2 RESULTADOS PARA ILUMINAÇÃO ... 34

4.3 RESULTADOS GERAIS E SUGESTÕES ... 37

5. CONCLUSÃO ... 39

REFERÊNCIAS ... 40

ANEXO A ... 43

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1. INTRODUÇÃO

Para atender à demanda de seus usuários, as organizações precisam se ajustar às exigências e às mudanças que ocorrem a todo o momento. A biblioteca universitária é uma organização social, prestadora de serviço que funciona como apoio da instituição de ensino em que se insere, para que esta cumpra a sua missão.

As instalações físicas de uma biblioteca devem proporcionar aos seus usuários e funcionários um ambiente confortável e seguro. O ambiente pode influenciar no bem-estar físico e psicológico.

Alguns estudos sugerem que vários fatores podem influenciar nas atitudes e no bem-estar das pessoas em ambientes internos. A Revista Office (1997) descreve alguns fatores entre as causas de baixa produtividade, como por exemplo, a inadequação da iluminação que pode causar cansaço visual, estresse e até mesmo depressão; o ruído pode causar irritabilidade e falta de concentração.

A Ergonomia é uma disciplina de caráter multidisciplinar que fundamenta seu estudo em várias áreas científicas e utiliza este conhecimento para atingir sua finalidade que é adaptar o trabalho ao ser humano. A partir de 23 de novembro de 1990, o Ministério do Trabalho e Emprego instituiu a Norma Regulamentadora n° 17 - Ergonomia (NR-17), que visa estabelecer um conjunto de especificações para adaptar as condições de trabalho às características psicológicas e físicas do profissional; dentro dessas especificações temos as condições ambientais de trabalho, ao qual fazem parte níveis de ruído e os níveis mínimos de iluminamento.

Considerando a importância das condições de saúde, conforto e segurança de usuários e funcionários, este trabalho buscou, através de um estudo de caso, avaliar as condições ergonômicas de iluminação e ruído com a finalidade de colaborar com o bem-estar e conforto das pessoas que trabalham e frequentam esses ambientes.

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1.1 OBJETIVOS 1.1.1 Objetivo geral

Este trabalho tem como objetivo analisar níveis de ruído para conforto acústico e iluminação em uma biblioteca universitária e propor algumas soluções em caso de não conformidades.

1.1.2 Objetivos específicos

Tem-se como objetivos específicos:

• Obter dados de níveis de ruído com base na Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), tendo por referência a NBR 10151 – Acústica - Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o conforto da comunidade - Procedimento.

• Obter dados da iluminação com base na NBR 5382 – Verificação da iluminância de interiores - Método de ensaio.

• Verificar de acordo nos dados obtidos, se a biblioteca em estudo atende às condições exigidas, tomando por base a NR-17, a NBR 10152 e a NBR 5413.

• Propor algumas soluções caso de não conformidade para ruído e iluminação.

1.2 JUSTIFICATIVAS

O Governo Federal iniciou no ano de 2001 o Plano Nacional de Educação (PNE) que tinha como meta a oferta de educação superior para, pelo menos, 30% da faixa etária de 18 a 24 anos de acordo com o censo realizado em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2001 a 2010, o crescimento do acesso ao ensino superior no Brasil foi de 110,1%.

Para atender tal demanda várias universidades surgiram, e ou, as já existentes ampliaram suas estruturas físicas. A preocupação com o conforto é essencial, pois a qualidade do meio construído pode afetar de forma significativa os aspectos sensoriais e psicológicos de quem faz uso dele, diminuindo a capacidade de aprendizado e rendimento.

A biblioteca é um ambiente de estudo e local onde os estudantes, quando não estão em sala de aula, passam grande parte do seu dia. Ela também é um ambiente de trabalho para os funcionários que são responsáveis por garantir seu funcionamento. Portanto, para assegurar a aprendizagem e a qualidade de vida dos frequentadores e funcionários, é necessário que esse ambiente seja saudável e confortável, a fim de garantir o bem estar do indivíduo, sua segurança e produtividade.

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2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1 ERGONOMIA

Segundo o conceito apresentado pela International Ergonomics Association (IEA), a ergonomia é o estudo científico da relação entre o homem, seus meios, métodos e espaço de trabalho. Seu objetivo é elaborar, mediante a contribuição de diversas disciplinas científicas que a compõem, um corpo de conhecimentos que, dentro de uma perspectiva de aplicação, deve resultar em uma melhor adaptação ao homem dos meios tecnológicos e dos ambientes de trabalho e de vida (IEA, 2001).

A NR-17, no item 17.1.2 descreve que “para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho (AET)” (BRASIL, 2015b).

A AET possibilita determinar riscos e situações desfavoráveis a que os trabalhadores estão expostos, esta análise não se limita somente ao trabalhador, mas também as condições ambientais de trabalho como, conforto acústico, iluminação, temperatura, vibração, métodos de trabalho (IIDA, 2005).

2.2 RUÍDO

2.2.1 Definição de som e ruído

O som é originado por uma vibração mecânica que se propaga no ar e atinge o ouvido, por exemplo, ao tocar uma corda de violão. Assim, o som é definido como qualquer vibração ou conjunto de vibrações ou ondas mecânicas que podem ser ouvidas (MATTOS & MÁSCULO, 2011).

Dessa forma, pode-se definir o ruído como “todo som incômodo ou excessivo ao organismo” (FANTINI NETO, 2015). Outros autores, como exemplo Vieira (2008) e Mattos (2011), também definem o ruído sendo um som indesejável.

O aparelho auditivo consegue distinguir frequências entre 20 e 20.000 Hz. Abaixo dos 20 Hz têm-se os infrassons, sendo que estes podem provocar efeitos indesejáveis o ser humano como dor de cabeça, enjoos, vômitos, entre outros (GERGES, 2000). Logo, a diferença entre som e ruído depende de cada indivíduo. Sons mesmo na faixa audível podem causar danos ao ser humano, como produção excessiva de adrenalina, aumento do batimento e pulsação, perda de concentração mental, irritabilidade, surdez, entre outros.

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2.2.2 Quantificando o ruído

A unidade utilizada para medir o som é o decibel, simbolizado por dB. O dB é uma unidade logarítmica que expressa a relação entre a intensidade sonora (I) no ambiente e a intensidade mínima percebida pelo ouvido humano (I0), desta relação obtém-se o nível de intensidade sonora (NIS) e expressa em dB, descrito pela equação 1 (FANTINI NETO, 2015; MATTOS e MÁSCULO, 2011).

NIS = 10 log (I/I0) (decibel - dB) (Eq. 01)

Pressão sonora (p) é a energia da vibração do som exerce no ouvido humano, como o som é resultado de compressões e descompressões alternadas das moléculas de um meio, o ouvido humano pode capitar variações de pressão do ar entre 0,00002 N/m2 a 200 N/m2. Assim, o nível de pressão sonora (NPS) é a relação entre a pressão sonora no ambiente e a mínima percebida pelo ouvido humano (p0=0,00002 N/m2, em 1.000 Hz), descrito pela equação 2 (FANTINI NETO, 2015; MATTOS e MÁSCULO, 2011).

NPS = 20 log (p/p0) (decibel - dB) (Eq. 02)

O ouvido humano não é sensível em todas as frequências de NPS que o som pode emitir. Devido a diferenças de sensibilidade do ouvido humano as diversas frequências, os equipamentos de medição de NPS possuem circuitos internos que proporcionama correção de energia sonora medida, esta correção simula a resposta do ouvido humano ao som ou ruído. Como resultado de pesquisas, foram elaboradas as curvas de Curvas de Compensação, ou Curvas de Ponderação (Weighting) como demonstra a figura 1. A curva “A” é para baixos níveis de NPS é utilizada para medir ruídos contínuos ou intermitentes; a curva “B” para níveis médios, mas está obsoleta por não oferecer bons resultados; a curva “C” para altos níveis e é utilizada para medir ruídos de impacto; e a curva “D” para altíssimos níveis de NPS, por exemplo, em aeroportos (MATTOS e MÁSCULO, 2011).

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Figura 1: Curvas de compensação Fonte: MATTOS & MÁSCULO (2011)

2.2.3 Classificação do ruído

Existem basicamente três tipos de ruído: contínuo, intermitente e de impacto.

Ruído contínuo é aquele com flutuações tão pequenas no nível de pressão sonora que pode ser desprezado dentro do período de observação, até ± 3 dB (MORAES, 2002).

Ruído intermitente é aquele cujo nível de pressão sonora cai bruscamente várias vezes no ambiente, com variações maiores do que ± 3 dB, desde que o tempo de ocorrência seja superior a um segundo (MORAES, 2002).

De acordo com a NR-15 – Atividades e Operações Insalubres, os níveis de ruído contínuo ou intermitente devem ser medidos em dB com instrumento de nível de pressão sonora (decibelímetro) operando no circuito de compensação “A” e circuito de resposta lenta (slow), as leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador. A figura 2 mostra um exemplo de decibelímetro.

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Figura 2: Modelo de decibelímetro da Instruterm DEC-460 Fonte: O autor (2015)

Ruído de impacto é aquele que apresenta um ou mais picos de energia acústica de duração menor que um segundo, em intervalos de ocorrência superior a 1 segundo. Deve ser avaliado em dB, com medidor de nível de pressão sonora operando no circuito linear e circuito de resposta para impacto, as leituras devem ser feitas próximas do ouvido do trabalhador.

2.2.4 Limite de tolerância para ruído

A exposição ao ruído ocupacional é objeto de estudo de muitas pesquisas que visam classificar os níveis sonoros em certos ambientes de acordo com a atividade que é desenvolvida neste ambiente. Pela NR-15 o limite de tolerância é a concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral. A tabela 1 a seguir apresenta os limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente da norma citada.

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Tabela 1: LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE

Nível de Ruído dB(A) Máxima Exposição Diária Permissível

85 8 horas 86 7 horas 87 6 horas 88 5 horas 89 4 horas e 30 minutos 90 4 horas 91 3 horas e 30 minutos 92 3 horas 93 2 horas e 40 minutos 94 2 horas e 15 minutos 95 2 horas 96 1 hora e 45 minutos 98 1 hora e 15 minutos 100 1 hora 102 45 minutos 104 35 minutos 105 30 minutos 106 25 minutos 108 20 minutos 110 15 minutos 112 10 minutos 114 8 minutos 115 7 minutos

Fonte: BRASIL (2015a)

A norma da ABNT NBR 10151 – Acústica – Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o conforto da comunidade – Procedimento, estabelece um método específico para medição de ruído em comunidades e fixa as condições exigíveis para avaliação da aceitabilidade do ruído. De acordo com a norma segue na tabela 2, as zonas e os níveis de dB nos períodos diurnos e noturnos.

Tabela 2: NÍVEL DE CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO NCA PARA AMBIENTES EXTERNOS

Área Diurno dB(A) Noturno dB(A)

Área de sítios e fazendas 40 35

Área estritamente residencial urbana ou de hospitais ou de escolas 50 45

Área mista, predominantemente residencial 55 50

Área mista, com vocação comercial e administrativa 60 55

Área mista, com vocação recreacional 65 55

Área predominantemente industrial 70 60

Fonte: ABNT (2000)

Já a NR-17 diz que nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constantes, o nível de ruído tem que estar de acordo com o

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estabelecido pela NBR 10152 – Níveis de ruído para conforto acústico. A tabela 3 apresenta alguns valores estabelecidos por esta Norma Brasileira.

Tabela 3: NÍVEIS DE RUÍDO PARA CONFORTO ACUSTICO (NBR 10152)

Locais dB(A) NC

Hospitais

Apartamentos, Enfermarias, Berçários, Centros cirúrgicos 35-45 30-40

Laboratórios, áreas para uso público 40-50 35-45

Serviço 45-55 40-50

Escolas

Bibliotecas, Salas de música, Salas de desenho 35-45 30-40

Salas de aula, Laboratórios 40-50 35-45

Circulação 45-55 40-50

Hotéis

Apartamentos 35-45 30-40

Restaurantes, Salas de Estar 40-50 35-45

Portaria, recepção, Circulação 45-55 40-50

Residências

Dormitórios 35-45 30-40

Salas de Estar 40-50 35-45

Auditórios

Salas de concerto, Teatros 30-40 25-30

Salas de conferências, Cinemas, Salas de uso múltiplo 35-45 30-35

Restaurantes 40-50 35-45

Escritórios

Salas de reunião 30-40 25-35

Salas de gerência, Salas de projetos e de administração 35-45 30-40

Salas de computadores 45-65 40-60

Salas de mecanografia 50-60 45-55

Igrejas e Templos (Cultos meditativos) 40-50 35-45

Locais para esporte

Pavilhões fechados para espetáculos e atividades esportivas 45-60 40-55

Fonte: ABNT (1987)

Notas: a) O valor inferior da faixa representa o nível sonoro para conforto, enquanto que o valor superior significa o nível sonoro aceitável para a finalidade.

b) Níveis superiores aos estabelecidos nesta Tabela são considerados de desconforto, sem necessariamente implicar em risco de dano à saúde.

2.2.5 Conforto acústico

O conforto acústico é uma condição para alcançar o bem-estar pessoal. Ele pode interferir na produtividade, saúde e capacidade de concentração.

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A acústica quando aplicada em construções leva em consideração algumas variáveis, convém citar a destinação do espaço e a taxa de ocupação. Nos últimos anos, os altos níveis de ruídos se transformaram em uma das formas de poluição que atinge grande número de pessoas. A poluição sonora não se restringe apenas às regiões de grande concentração industrial.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS, 1999), um som deve ficar em até 50 dB para não causar prejuízos ao ser humano, a partir de 50 decibéis os efeitos da poluição sonora já aparecem, tendo como sintoma um leve estresse e a partir de 65 dB em muitos indivíduos já aparecem os sintomas que indicam prejuízos à saúde. A tabela 4 demonstra os níveis de limites de ruído e seus efeitos negativos segundo a Organização Mundial de Saúde.

Tabela 4: NÍVEIS LIMITES DE RUÍDO, SEGUNDO A OMS

Nível de ruído

Limite – dB(A) EFEITOS NEGATIVOS

30 Perturbação do sono – a pessoa não relaxa totalmente durante o sono, não

atingindo os estágios mais profundos do sono e reduzindo o tempo.

50 Interferência na comunicação – torna difícil a conversa entre duas pessoas,

ou dificulta falar no telefone, ou ouvir rádio ou televisão. 55 a 65

Estresse leve com excitação do sistema nervoso e produção de desconforto acústico. Diminui o poder de concentração e prejudica a produtividade do trabalho intelectual.

65 a 75

Perda da concentração e do rendimento em tarefas que exijam capacidade de cálculo. Aumenta o nível de cortisona no sangue, diminuindo a resistência imunológica. Aumenta a liberação de colesterol no sangue.

75

Risco de perda auditiva – a pessoa exposta pode contrair perda de audição induzida por ruído para exposições de 8 horas diárias. Aumentam os riscos de enfarte, infecções, entre outras doenças sérias.

Fonte: OMS (1999)

2.3 ILUMINAÇÃO 2.3.1 Definição de luz

Na natureza existe uma infinidade de ondas eletromagnéticas que, dependendo do seu comprimento, provocam um fenômeno e são batizadas com determinados nomes. Dentre essas ondas, cuja grandeza é definida como nanômetro (nm), existe uma determinada faixa, que se localiza entre 380 e 780 nm, visível ao olho humano e que leva o nome luz (SILVA, 2004). Luz é, portanto, a radiação eletromagnética capaz de produzir uma sensação visual (OSRAM, 2011). A figura 3 apresenta o sol como fonte de radiação e as diversas ondas eletromagnéticas emitidas e identificando a luz.

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Figura 3: ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO Fonte: OSRAM (2011)

A sensibilidade visual para luz varia não só de acordo com o de onda da radiação, mas também com a luminosidade. A figura 4 apresenta a curva de sensibilidade que o olho humano demonstra. A curva de sensibilidade esta delimitada em seus extremos pelas radiações infravermelhas (IV) de maior comprimento de onda, e no outro, pelas radiações ultravioletas (UV) ondas de menor comprimento. Além da impressão luminosa, obtemos também a impressão de cor.

Figura 4: CURVA DE SENSIBILIDADE DO OLHO HUMANO Fonte: OSRAM (2011)

(21)

Temos como fonte de luz, a luz natural e artificial. A luz natural consiste em energia eletromagnética gerada por uma fonte natural como, por exemplo, o Sol. A luz artificial usa fontes de energia criadas pelo homem, sendo a energia elétrica a principal dessas fontes de energia. Krause (2005) afirma que a luz natural é psicologicamente mais atraente, uma vez que suas mudanças ocorrem de forma sutil ao longo do dia, todavia seu uso pode ser insatisfatório em períodos e locais, onde os raios solares são pouco ou demasiadamente intensos. Assim a incidência solar direta nas aberturas pode causar ofuscamento e aumento da temperatura do ambiente, sendo necessário, portanto a utilização de proteções solares.

2.3.2 Conceitos e grandezas

A seguir apresentam-se algumas definições importantes (OSRAM, 2011):

Fluxo Luminoso (φ): é a potência de radiação total emitida por uma fonte de luz, ou seja, o fluxo luminoso é a quantidade de luz emitida por uma fonte. A unidade no Sistema Internacional de medidas para fluxo luminoso é lúmen (lm).

Intensidade Luminosa (I): é a potência da radiação luminosa numa dada direção. A intensidade luminosa é a grandeza de base do sistema internacional para iluminação, e a unidade é a candela (cd).

Se a fonte luminosa irradiasse a luz uniformemente em todas as direções, o Fluxo Luminoso se distribuiria na forma de uma esfera. Tal fato, porém, é quase impossível de acontecer, razão pela qual é necessário medir o valor dos lúmens emitidos em cada direção. Essa direção é representada por vetores, cujo comprimento indica a Intensidade Luminosa, como demonstra a figura 5. Portanto é o Fluxo Luminoso irradiado na direção de um determinado ponto (OSRAM, 2011).

Figura 5: INTENSIDADE LUMINOSA Fonte: OSRAM, 2011

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Se num plano transversal à lâmpada, todos os vetores que dela se originam tiverem suas extremidades ligadas por um traço, obtém-se a Curva de Distribuição Luminosa (CDL). Em outras palavras, é a representação da Intensidade Luminosa em todos os ângulos em que ela é direcionada num plano (OSRAM, 2011).

Iluminância (E): Segundo Vianna e Gonçalves (2001) e Hopkinson et al . (1975), os raios luminosos não são visíveis. Tem se a sensação de luminosidade pela reflexão dos raios de luz a partir da superfície dos objetos por eles atingidos e devolvidos à vista. A luminosidade refletida é denominada luminância e a luminosidade incidente, não visível, designada Iluminância.

. A unidade é o Lux (lx), definido como o iluminamento de uma superfície de 1 m2 recebendo de uma fonte puntiforme a 1 m de distância, na direção normal, um fluxo luminoso de 1 lúmen, uniformemente distribuído. A equação 3 indica a equação de iluminância calculada através do fluxo luminoso de uma fonte de luz que incide sobre uma superfície situada a uma certa distância desta fonte (OSRAM, 2011).

E = φ / A (Lux - lx) (Eq. 03)

Como o fluxo luminoso não é distribuído uniformemente, a iluminância não será a mesma em todos os pontos da área em questão e deve ser considerada uma Iluminância média. Também pode ser obtida da relação entre intensidade luminosa e o quadrado da distância da fonte até a superfície, expressa na equação 4. Na prática, é a quantidade de luz dentro de um ambiente, e pode ser medida com o auxílio de um luxímetro (OSRAM, 2011).

E = I / d2 (Lux - lx) (Eq. 04)

Tabela 5: EXEMPLOS DE VALORES DE ILUMINÂNCIA (E)

Local Iluminância (E):

Dia ensolarado de verão em local aberto ≈ 100.000 lux

Dia encoberto de verão ≈ 20.000 lux

Dia escuro de inverno ≈ 3.000 lux

Boa iluminação de rua ≈ 20 a 40 lux

Noite de lua cheia ≈ 0,25 lux

Luz de estrelas ≈ 0,01 lux

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Luminância (L): é um dos conceitos mais abstratos. É através da luminância que o homem enxerga. Das grandezas mencionadas, nenhuma é visível, isto é, os raios de luz não são vistos, a menos que sejam refletidos em uma superfície e aí transmitam a sensação de claridade aos olhos. Essa sensação de claridade é chamada de luminância. Em outras palavras, é a Intensidade Luminosa que emana de uma superfície, pela sua superfície aparente. A luminância é determinada da relação entre a intensidade luminosa (I) e a área projeta em m2 (A) pelo ângulo (cos a), expressa na equação 5 (OSRAM, 2011).

L = I / A * cos a (cd/m2) (Eq. 05)

Para medir a luminância de um corpo não radiante (através da reflexão), não se pode utilizar a intensidade luminosa. Os objetos em geral refletem a luz diferente uns dos outros, assim uma mesma iluminância pode dar origem a luminâncias diferentes. Assim tem que recorrer a outra fórmula que leva em consideração o coeficiente de reflexão (ρ), indicado na equação 6, que é a relação entre o fluxo luminoso refletido e o fluxo luminoso incidente, esse coeficiente é geralmente dado em tabelas encontradas na literatura e cujos valores são funções das cores e dos materiais utilizados (OSRAM, 2011).

L = ρ * E / π (cd/m2) (Eq. 06)

Eficiência Luminosa ou Potência Consumida: é o quociente entre o fluxo luminoso pela potência consumida em Whatts, ou seja, esta grandeza retrata a quantidade de luz que uma fonte luminosa pode produzir a partir da potência elétrica de 1 Watt. Em matéria de lâmpadas, que é a principal fonte de luz artificial, quanto maior o valor da eficiência luminosa, maior será a quantidade de luz produzida com o mesmo consumo. De forma a entender todas as grandezas apresentadas anteriormente, a figura 6 demonstra onde cada uma se encontra de forma simples e de fácil compreensão (OSRAM, 2011).

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Figura 6: GRANDEZAS FOTOMÉTRICAS FONTE: TIMÓTEO (2011)

Fotômetros - Luxímetros: quando se deseja conhecer os níveis de iluminância de interiores, realiza-se à sua medição com o auxílio de um fotômetro calibrado em lux, chamado luxímetro (OSRAM, 2011). A figura 6 mostra um exemplo de luxímetro.

Figura 7: MODELO DE LUXÍMETRO DA INSTRUTHERM LD-300 Fonte: Produzido pelo autor

(25)

2.3.3 Limite de tolerância para iluminação de interiores

Segundo a NR-17 em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural ou artificial, geral ou suplementar, apropriada à natureza da atividade. Os níveis mínimos de iluminamento nos locais de trabalho são os valores de iluminâncias estabelecidas na NBR 5413.

A norma da ABNT NBR 5413 – Iluminância de interiores estabelece os valores de iluminâncias médias mínimas em serviço para iluminação artificial em interiores, onde realizem atividades de comércio, indústria, ensino e outras. A tabela 6 apresenta os valores médios de iluminação para diferentes ambientes, a tabela é uma adaptação da norma.

2.3.4 Conforto visual

Segundo Couto (1995), a iluminação adequada se constitui em um dos principais itens para o conforto humano, produtividade e qualidade de vida. A iluminação artificial, indispensável na maioria dos ambientes, influência o equilíbrio fisiológico e psicológico dos trabalhadores.

Para Corbella (2003), uma pessoa está confortável em um ambiente quando se sente neutralidade em relação a ele.

O desconforto visual pode provocar sensação de cansaço nos olhos, dor, irritabilidade e vermelhidão obrigando, muitas vezes, o trabalhador a adotar posturas e movimentos inadequados buscando situações de conforto visual (RIO & PIRES, 2001).

De acordo com Lamberts et al. (2013) o conforto visual é um importante fator a ser considerado na determinação da necessidade de iluminação em um ambiente. Conforto visual é entendido como existência de um conjunto de condições, num determinado ambiente, no qual o ser humano pode desenvolver suas tarefas visuais com o máximo de acuidade e precisão visual, com o menor esforço, com menor risco de prejuízos à vista e com reduzidos riscos de acidentes.

É importante escolher adequadamente a fonte de luz natural ou artificial e balancear a qualidade e a quantidade de iluminação em um ambiente, porém torna-se difícil estimar as preferências humanas à iluminação, pois este fator varia conforme idade da pessoa, a hora do dia e as relações contextuais do local. Mas pode-se dizer que quanto mais complicada a tarefa a ser desempenhada no ambiente e quanto mais velha for a pessoa, tanto maior deverá ser o nível de iluminação de um local. A iluminação inadequada pode causar fadiga visual, dor de cabeça e irritabilidade, além de provocar erros e acidentes (EUROPEAN, 1994).

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Tabela 6: VALORES MÉDIOS DE ILUMINAÇÃO PARA DIFERENTES AMBIENTES (Adaptado resumido da NBR 5413)

Locais ILUMINÂNCIAS

Valor médio (Lux)

Auditórios e anfiteatros Tribuna 500 Plateia 150 Sala de espera 150 Bilheterias 150 Bancos Atendimento ao público 500 Máquinas de contabilidade 500 Estatística e contabilidade 500 Salas de datilografia 500 Salas de gerentes 500 Salas de recepção 150 Salas de conferências 200 Bibliotecas Sala de leitura 500

Recinto das estantes 300

Fichário 300 Escolas Salas de aula 300 Quadros negros 500 Sala de desenho 500 Hospitais Mesa de trabalho 500 Quarto de preparação 200

Sala de operação (iluminação geral) 500

Sala de partos (iluminação geral) 200

Lojas

Vitrinas e balcões (grandes cidades – iluminação geral) 1000

Interior de loja de artigos diversos 500

Centros comerciais 500

Outros locais 300

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3. METODOLOGIA

3.1 CARACTEIZAÇÃO DO AMBIENTE

A biblioteca escolhida para estudo possui 3.393m2 de área total divididas em três andares com horário de atendimento de segunda à sexta-feira das 07h15min às 21h15min. Na tabela 7 apresenta todas as divisões da biblioteca em m2.

Tabela 7: DIVISÕES DAS ÁREAS DA BIBIOTECA

Especificação Total/m2

Área de armazenamento do acervo de livros 713 Área de armazenamento do acervo de periódicos 472.5 Área de leitura (salão de leitura) 577,16

Área de leitura (salão externo) 427,85

Sala de estudo em grupo 90

Área Administrativa 332,04

Sala multimídia 65

Laboratórios de informática 77,25

Outras áreas (copa, área de circulação, etc) 638,20

Área Total 3.393

Fonte: O autor

Em 2014 a frequência de usuários teve uma média mensal de 9.808 usuários. Ela atende curso de graduação, especialização, mestrado e doutorado. Possui 47 funcionários sendo: 8 bibliotecários(as), 13 funcionários(as), 14 estagiários(as), 8 bolsistas sênior e 4 da área de limpeza. Possui um acervo bibliográfico de mais de 100.000 títulos divididos em livros, periódicos, monografias, teses, dissertações, entre outros.

Durante a realização das medições a biblioteca não teve seu funcionamento alterado.

3.2 METODOLOGIA PARA MEDIÇÃO DE RUÍDO

A medição foi baseada na NBR 10151 - Acústica – Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o conforto da comunidade – Procedimento, que recomenda, que para as medições no interior de edificações sejam efetuadas a uma distância de no mínimo 1 m de quaisquer superfícies, como paredes, teto pisos e móveis. O resultado do nível de pressão sonora é a média aritmética de pelo menos três posições distintas, espaçadas entre si, sempre que possível, pelo menos 0,5 m, e as medições devem ser efetuadas nas condições de utilização normal do ambiente, ou seja, com as janelas abertas ou fechadas de acordo com a situação atual em que se encontra.

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Para a medição do ruído foi utilizado um decibelímetro Instruterm DEC-460, ajustado para curva ponderada em “A”, com resposta “slow” (figura 2).

De maneira a padronizar as medições de ruído e com o objetivo de adequar a condição real aos critérios da norma, o pavimento térreo, primeiro andar e segundo andar foram divididos em regiões. Para o tratamento posterior dos dados, os mesmos foram lançados em planilhas como a do ANEXO A – Planilha para medição de Ruído. Nas Figuras 8 até 10, as letras correspondem às regiões de medição e os números aos pontos correspondentes a cada região, em um total de três pontos por região. Para cada ponto foi efetuada a tomada do nível de pressão sonora em 03 medições diária (manhã, tarde e noite).

Figura 8: ESBOÇO DO 1° ANDAR COM LOCAÇÃO DAS REGIÕES DE MEDIÇÃO DE RUÍDO

Fonte: O autor

De acordo com a figura 8 tem-se que as regiões de medição no 1° andar foram:

• Região A: entrada na biblioteca e área dos escaninhos

• Região B: balcão de empréstimo e devoluções

• Região C: laboratório de informática I e área administrativa COMUT (Programa de Comutação Bibliográfica)

• Região D: área de leitura

• Região E: entre estantes de livros

• Região F: área de leitura (salão externo)

Adm: Escaninhos B a lc ã o d e e m p ré s t im o e d e v o lu ç õ e s A d m : C o m u t La b . In f . I A d m : P re p . T é c n ic o S a la s d e e s t u d o Li vros W.C . Áre a de le itura E sc a d a s Áre a de le itura (salão e xte rno) A 2 3 1 B C D F E 2 1 3 1 2 3 1 3 2 1 2 3 1 2 3

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Figura 9: ESBOÇO DO 2° ANDAR COM LOCAÇÃO DAS REGIÕES DE MEDIÇÃO RUÍDO

Fonte: O autor

De acordo com a figura 9 tem-se que as regiões de medição no 2° andar foram:

• Região G: entre estantes na seção de periódicos

• Região H: entre salão de leitura e mesa dos terminais de acesso a internet

• Região I: área de leitura Região

• Região J: salas de estudo

Figura 10: ESBOÇO DO ANDAR TÉRREO COM LOCAÇÃO DAS REGIÕES DE MEDIÇÃO RUÍDO

Fonte: O autor

De acordo com a figura 10 tem-se que as regiões de medição no 2° andar foram:

• Região K: entre cabines individuais e salão de leitura

• Região L: área de leitura

S e ç ã o d e P e rió d ic o s A d m : C e n t ra l Liv ro s Á re a d e le it u ra S a la s d e e s t u d o W.C . Á re a d e le it u ra G 1 2 3 H I J 2 3 1 3 2 1 1 2 3 M a p a s E sc a d a s C a b in e s In d iv í d u as A d m . A d m . C a b in e s In d iv id u a is Á re a d e le it u ra Á re a d e le it u ra La b . In f o r. II M 1 2 3 K L 1 1 2 3 2 3

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• Região M: entre parede de vidro e cabines individuais

3.3 METODOLOGIA PARA MEDIÇÃO DA ILUMINAÇÃO

Para elaboração do procedimento de medição, teve-se por referência a NBR 5382. A norma recomenda que a fotocélula deve ficar em um plano horizontal, a uma distância de 0,8 m do piso e a verificação deve ser feita através da iluminância média proveniente da iluminação geral.

Para a medição da iluminação do ambiente foi utilizado o aparelho Luxímetro da Instrutherm modelo LD-300 (figura 6), ajustado para resposta em Lux, na faixa de 10 a 50000 Lux.

De forma similar ao determinado para medição de ruídos, foram definidos pontos para tomada da Iluminância, os dados foram lançados em planilhas como a do ANEXO B - Planilha para medição de Iluminação. Nas figuras 11 até 13, os números indicam cada local correspondentes os pontos de medição, em um total de três medições por pontos, e feito uma média entre as três medições. Para cada ponto foi efetuada três medições diárias (manhã, tarde e noite).

Figura 11: ESBOÇO DO 1° ANDAR COM OS PONTOS DE MEDIÇÃO DE ILUMINAÇÃO

Fonte: O autor

De acordo com a figura 11 tem-se que as regiões de medição no 1° andar foram:

• Ponto 1, 2, 3: balcão de empréstimo e devoluções

• Ponto 4, 5: área do escaninho

• Ponto 6: laboratório de informática

Áre a de le itura Á re a d e le it u ra A d m : P re p . T é c n ic o W. C . S a la s d e e s t u d o Áre a de le itura (salão e xte rno) Adm: Escaninh os E sc a d a s B a lc ã o d e e m p ré s t im o e d e v o lu ç õ e s Livros A d m : C o m u t La b . In f . I 1 2 3 4 5 6 7 9 11 15 14 12 13 17 16 8 10

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• Ponto 7: mesa bibliotecário(a)

• Ponto 8: mesa funcionário COMUT

• Ponto 9, 10, 11, 12, 13: área de leitura

• Ponto 14, 15: entre estante de livros

• Ponto 16: consulta ao acervo

• Ponto 17: área de leitura (salão externo)

Figura 12: ESBOÇO DO 2° ANDAR COM OS PONTOS DE MEDIÇÃO DE ILUMINAÇÃO

Fonte: O autor

De acordo com a figura 12 tem-se que as regiões de medição no 2° andar foram:

• Ponto 18: mesa de empréstimo de periódicos

• Ponto 19, 20: entre estantes de periódicos

• Ponto 21, 22, 23: área de leitura

• Ponto 24, 25: sala de estudos

• Ponto 26, 27: entre estantes de livro

• Ponto 28: consulta ao acervo

S e ç ã o d e P e rió d ic o s Á re a d e le it u ra Á re a d e le it u ra W.C . Liv ro s A d m : C e n t ra l S a la s d e e s t u d o 20 21 22 23 27 24 26 25 28 18 19

(32)

Figura 13: ESBOÇO DO ANDAR TÉRREO COM OS PONTOS DE MEDIÇÃO DE ILUMINAÇÃO

Fonte: O autor

De acordo com a figura 13 tem-se que as regiões de medição no térreo foram:

• Ponto 29, 30, 31, 32, 33: cabines individuais

• Ponto 34, 35, 36: área de leitura

• Ponto 37: área administrativa

• Ponto 38: Laboratório de informática II

M a p a s E sc a d a s C a b in e s In d iv í d u as C a b in e s In d iv id u a is Á re a d e le it u ra Á re a d e le it u ra A d m . La b . In f o r. II A d m . 29 30 32 31 33 34 35 36 37 38

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4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Com os dados obtidos, foram gerados gráficos para os três pavimentos da biblioteca, com o objetivo de avaliar os níveis de ruído para conforto acústico e iluminação nos períodos do dia, durante a manhã, tarde e noite, e compará-las com base nos limites aceitáveis estabelecidos pelas normas regulamentadoras.

4.1 RESULTADOS PARA O RUÍDO

Para comparar os valores medidos de ruído com os estipulados pela NBR 10152, conforme tabela 3, foi estabelecido o limite de tolerância de 45 dB, sendo que valores acima disso estão em discordância da norma.

Na figura 14, são apresentados os resultados da medição dos níveis de ruído no primeiro andar.

Figura 14: VALORES DE RUÍDO NO 1° ANDAR

Fonte: O autor

De acordo com a figura 14, tem-se que os valores de ruído medidos são quase de forma integral, superiores aos recomendados pela norma NBR 10152.

Verifica-se que na região F, o pico se deve ao fato da região ser salão de leitura, porém externa a biblioteca. A região A, foi a segunda região com as maiores médias, também devido ao fato de estar próximo a entrada da biblioteca. No interior do primeiro andar da biblioteca

(34)

teve uma redução, contudo esta redução é pequena. O único ponto neste andar que ficou abaixo do limite recomendado foi na região E, entre as estantes de livros.

Na figura 15, são apresentados os resultados da medição dos níveis de ruído no segundo andar.

Figura 15: VALORES DE RUÍDO NO 2° ANDAR

Fonte: O autor

Na figura 15 constata-se que na região G e J em todos os períodos do dia os valores encontrados ficaram abaixo do limite de tolerância, ambas as regiões são entre as estantes de livros. Nas regiões H e J apresentaram maiores índices por serem regiões com maior fluxo de usuários.

(35)

Figura 16:VALORES DE RUÍDO NO TÉRREO

Fonte: O autor

Segundo a figura 16, nota-se que os níveis de ruído para todos os períodos analisados encontram-se acima do limite aceitável imposto pela NBR 10152.

A tendência de se encontrar maiores níveis de ruído neste ambiente deve ao fato de que este local é totalmente destinado à área de estudo e com maior fluxo de pessoas.

4.2 RESULTADOS PARA ILUMINAÇÃO

De forma similar para comparar os valores medidos de iluminação com base na NBR 5413, conforme tabela 6, os ambientes considerados áreas de livros (recinto das estantes) e consulta ao acervo (fichário), como limite de tolerância 300 lux, esses pontos foram encontrados apenas no 1° andar e 2° andar, no andar térreo não foram encontrados pontos que se enquadre nessa descrição, segue abaixo onde representa esses pontos:

• 1° andar – Pontos 14, 15 e 16.

• 2° andar – Pontos 19, 20, 26, 27 e 28.

Todos os demais pontos, de acordo com a NBR 5413 foram considerados como sala de leitura que possui um limite de tolerância de 500 lux.

Na figura 17, são apresentados os resultados da medição dos níveis de iluminância no primeiro andar.

(36)

Figura 17: VALORES DE ILUMINÂNCIA 1° ANDAR

Fonte: O autor

De acordo com a figura 17, praticamente todos os valores encontrados estão abaixo da estabelecida em cada ponto. Nos pontos 7 e 8 foram os únicos pontos que no turno da noite permaneceram acima do limite, pois verificou-se que neste dois pontos, durante o dia as medições foram com as janelas abertas e sem a utilização de luz artificial, já no turno da noite nestes pontos contou com luz artificial e esta se mostrou eficiente neste ambiente.

Em todos os demais pontos foi verificado que as cortinas estavam abertas e que todas as luzes estavam acesas, e não se constatou luzes queimadas em nenhum ponto, o que indicou que a luz artificial nestes pontos é insuficiente. Mesmo que a luz artificial seja insatisfatória, os pontos 9, 10 e 11 ainda são os que apresentam as maiores medições, isso se deve por serem os pontos mais próximos das janelas.

Os índices mais inferiores foram encontrados nos pontos 4 à 6 e 14 e 15, que representam a área de escaninho e entre estantes de livros respectivamente.

Na figura 18, são apresentados os resultados da medição dos níveis de iluminância no segundo andar.

(37)

Figura 18: VALORES DE ILUMINÂNCIA 2° ANDAR

Fonte: O autor

Conforme com a figura 18, todos os pontos medidos estão abaixo da norma estabelecida em cada ponto. Todas as cortinas estavam abertas, as luzes estavam acesas, e não se constatou luzes queimadas em nenhum ponto. Durante o período da manhã foi a que teve as melhores medições, porém ainda ineficaz.

Os índices mais inferiores foram encontrados nos pontos 19, 20, 27 e 26, todos os pontos são referentes estão entre as estantes de livros.

Na figura 19, são apresentados os resultados da medição dos níveis de iluminância no térreo.

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Figura 19: VALORES DE ILUMINÂNCIA TÉRREO Fonte: O autor

Segundo a figura 19, novamente todos os valores encontrados estão abaixo da estabelecida em cada ponto. Mais uma vez todas as cortinas estavam abertas, as luzes estavam acesas, e não se constatou luzes queimadas em nenhum ponto. Vale ressaltar que nos pontos 29 até 32 pertence à área de cabines individuais, cada cabine individual possui um sistema de iluminação artificial individual para cada uma delas e as medições foram realizadas com as luzes dessas cabines acesas, e o mesmo se mostrou ineficaz. Ainda nestes pontos, os pontos 31 e 32 apresentaram as medições abaixo dos pontos 29, 30 e 31, por serem os pontos ao contrário da janela e assim, perdem parte da luz natural.

4.3 RESULTADOS GERAIS E SUGESTÕES

Analisando a biblioteca, as áreas onde teve maior índice de ruído foram externas ou próximas da entrada, já nas áreas internas os pontos críticos foram principalmente nas áreas de leitura.

Com a intenção de redução nos níveis de ruído nestes ambientes destacam-se algumas medidas que poderiam ser seguidas:

• Realizar campanhas de conscientização tanto para funcionários como para os usuários em relação ao ruído nesses ambientes;

• Colocar placas de silêncio em todo o ambiente e manter campanhas permanentes em favor do silêncio;

(39)

• Revestir as paredes e tetos com materiais isolantes e absorventes de som;

Sobre a iluminação de modo geral o ambiente é pouco iluminado, destacando-se principalmente os recintos entre as estantes de livro. Seguem algumas recomendações para melhorar estas situações:

• Estabelecer o nível de iluminância para área de leitura e outros recintos em 500 lux;

• Estabelecer o nível de iluminância para área de estantes de livros de 300 lux;

• Aumentar o número e/ou potência das luminárias;

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5. CONCLUSÃO

As instalações físicas de uma biblioteca devem estar adequadas as necessidades de seus funcionários e usuários, o que não ocorre em relação à biblioteca em estudo.

Os valores de níveis de ruído auferidos na biblioteca foram preocupantes visto que em quase todos os ambientes, os ruídos estão acima do permitido para conforto acústico o que pode gerar problemas de saúde.

Em relação à iluminação, esta também se mostrou imprópria, uma vez que em praticamente todos os pontos avaliados se apresentaram ineficiente, o que é um problema sério, pois a ineficácia deste sistema pode gerar graves problemas à visão.

Recomenda-se que medidas para atenuar esta situação são necessárias e devem ser implementadas, com o propósito de melhorar o bem-estar humano e consequentemente sua qualidade de vida.

Este trabalho foi uma ferramenta mais de análise do que de controle, pois o ruído e a falta de iluminação permanecem, podendo ser subsídios para estudos futuros.

(41)

REFERÊNCIAS

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