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EconomiaAula2013parte2

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Fundamentos de

Fundamentos de

Universidade Federal Fluminense

Escola de Engenharia Industrial Metalúrgica de Volta Redonda

Prof. Cláudio Rocha Lopes

Prof. Cláudio Rocha Lopes

Fundamentos de

Fundamentos de

Economia

Economia

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Plano de Aulas

DATA ASSUNTO

21/11 Apresentação da Disciplina - Definições/Generalidades

28/11 Fatores de Produção e Capitalização, Conceitos de Renda, Salários, Juros, Lucros e Impostos

05/12 Produto Nacional e Renda Nacional 12/12 Inflação e Índices de Preços

19/12 Demanda e Oferta - Mecanismo do Mercado

02/01 Problemas Envolvendo Taxas de Juros Simples e Compostos 09/01 Moeda , Taxas de Câmbio

09/01 Moeda , Taxas de Câmbio

16/01 1a Verificação

23/01 Vista de Prova, Sistema Bancário 30/01 Banco Central e Bolsa de Valores 06/02 Ação Econômica do Governo

20/02 Política Fiscal e Monetária

27/02 Crescimentos e Ciclos e Conjuntura Econômica Atual 06/03 Conjuntura Econômica Atual

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“Economia é a ciência que estuda as relações

humanas denominadas econômicas, avaliáveis em

moedas e tendo por fim um consumo.” De outra maneira poderíamos dizer que a Economia estuda as ações econômicas do homem, quando ele procura obter os bens e serviços necessários para viver, ou ainda, que a

Economia estuda a atividade humana denominada

Definições e Generalidades

Economia estuda a atividade humana denominada econômica e tendo por fim a satisfação das necessidades primárias e secundárias. J.R.Hicks dividiu a Economia em três fases: Teoria Econômica, Estatística Econômica e Economia Aplicada.

A Teoria Econômica compreende um conjunto de conhecimentos sobre os fenômenos econômicos, que podem ser observados de duas maneiras diferentes: Micro e Macroeconomicamente.

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Microeconomia é o estudo da atividade econômica do

indivíduos, empresas e governo e de que forma essas atividades econômicas afetam os mercados de bens e serviços. Existem três maneiras de usar a análise microeconômica:

1. Entender os mercados e prever possíveis mudanças 2. Tomar decisões gerenciais e pessoais

3. Avaliar as políticas públicas

Macroeconomia

Definições e Generalidades

Macroeconomia é o estudo da atividade econômica global

de todos os indivíduos, empresas e governo, ou seja é o estudo da economia do país como um todo. A macroeconomia explica porque as economias crescem e se desenvolvem e por que o crescimento econômico muitas vezes é interrompido. A análise macroeconômica pode ser feita por três maneiras:

1. Entender como uma economia nacional funciona

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Estatística Econômica é a parte que cuida dos dados

numéricos, que são manipulados para tentar exprimir as atividades econômicas. Para se obter estes dados são necessários a Coleta, Seleção e Exames dos dados econômicos, além de Complementação por estimativas, uma vez que muitos dados e/ou informações não foram obtidos satisfatoriamente.

Necessidades Humanas podem ser definidas como

aquelas que por motivo essencial para a sobrevivência são

Definições e Generalidades

aquelas que por motivo essencial para a sobrevivência são necessárias. Ou necessidades que vieram oriundas de fatores psicofisiológicos ou psicosociais. Desta maneira podemos dividir as necessidades humanas em Primária, Secundária e Coletivas.

Necessidades Humanas Primárias ⇒ Cinco são estas necessidades fundamentais: Alimentação, Vestuário, Habitação,

Transporte e Higiene, observe que os três primeiros são

necessidade vitais desde os primórdios, enquanto Transporte e Higiene são necessidades que surgiram com o desenvolvimento humano.

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“Salário Mínimo é a contraprestação mínima

devida e paga diretamente pelo empregador a todo trabalhador, inclusive ao trabalhador rural, sem distinção de sexo, por dia normal de serviço, e capaz de satisfazer, em determinada época e região do país, às suas

necessidades normais de alimentação, habitação,

vestuário, higiene e transporte.” Artigo 76 da

Consolidação das Leis do Trabalho aprovada pelo

Definições e Generalidades

Consolidação das Leis do Trabalho aprovada pelo Decreto Lei no 5452 de 01/05/1943.

Necessidades Humanas Secundárias ⇒ Estas necessidades são advindas principalmente dos fatores psicosociais, como por exemplo “prazer” e “status.”

Circuito Fechado de Atividade Econômica. ⇒ A necessidade engendra o desejo, que provoca a atividade

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Necessidades Coletivas ou Sociais

Quanto à satisfação das necessidades de um indivíduo, normalmente ele as satisfaz pelo esforço próprio, ou por

meio de um esforço associativo (associações,

cooperativas, etc.). As necessidades coletivas exigem, para que possam ser satisfeitas, um volume de recursos

Definições e Generalidades

para que possam ser satisfeitas, um volume de recursos e de meios de ação que ultrapassa as possibilidades de um indivíduo ou grupo de indivíduo. Justamente por causa da existência das necessidades coletivas é que

surgiu um organismo especialmente destinado à

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O Estado satisfaz às necessidades coletivas através dos serviços públicos que podem ser de duas espécies: Serviços Públicos Gerais e Serviços Públicos

Especiais.

Os Serviços Públicos Gerais se prestam a um consumo global por parte da população, como por exemplo,

Saúde, Educação e Segurança. Estes serviços são

Definições e Generalidades

Saúde, Educação e Segurança. Estes serviços são

prestados com recursos provenientes de Impostos,

arrecadados pelos Municípios, Estados e União.

Os Serviços Públicos Especiais são consumidos individualmente pelo cidadão, como por exemplo, Telefone, Luz e Correio, etc. Estes serviços são prestados a população através de pagamentos de Taxas a empresas concessionárias, seja ela Estatal ou Privada.

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Henry Pratt Fairchild nos deu a seguinte pérola. “Há cinco

meios para obter a riqueza: Fazer, Comprar, Achar, Receber em

Dádiva e Roubar. Achar e Receber em Dádiva dependem de

caprichos da sorte ou pessoal e não ocorrem de modo regular. O mesmo acontece com Roubar, e o roubo, ainda quando cuidadosamente organizado em grande escala, não é reconhecido pela sociedade como atividade normal. Por conseguinte, a ciência que trata da riqueza se limita a dois dos cincos meios indicados:

Definições e Generalidades

que trata da riqueza se limita a dois dos cincos meios indicados: Fazer e Comprar.”

O ato de Fazer é o que chamamos de Produção. Do ponto de vista da Economia produção não significa somente criação de produtos materiais, mas também os imateriais. Desta forma produção pode ser classificado em: Produção de Bens Econômicos (Alimentos, Máquinas, etc.) e Produção de Serviços

(Transporte, Serviços Médicos/Dentários, Turismo, etc.).

Produção pode ser conceituado como o fenômeno econômico que cria Bens e Serviços para a troca ou permuta.

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Tradicionalmente os Fatores de Produção são em número de três: 1. Terra / Matéria Prima / Recursos Naturais

2. Trabalho (Mão de Obra)

3. Capital Físico / Equipamentos em Geral

A Terra nos oferece grandes quantidades de gêneros alimentícios e matéria prima para a produção de novos bens econômicos, possibilitando ao homem melhorar a sua existência com aproveitamento dos recursos naturais. Não é por outra razão a luta humana pela posse da Terra, que em última análise, não deixa de ser uma grande riqueza.

Fatores de Produção

análise, não deixa de ser uma grande riqueza.

O esforço do homem para plantar, pescar, caçar pode ser considerado um trabalho. Desta forma o trabalho do homem é o segundo fator de produção.

Com o correr dos anos, o homem verificou que algumas coisas, apesar de não proporcionarem a pronta satisfação de suas necessidades, serviam para ajudá-lo a obter outras coisas de consumo imediato. Assim nasceu o que chamamos de capital, o terceiro fator de produção. Portanto, denominamos capital físico os bens que não se destinam à imediata satisfação da necessidade humana, porém facilitam a produção de utilidades econômicas. O capital do ponto de vista econômico, é representado pelas

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Com o desenvolvimento da sociedade, surgiu um novo fator de produção, apontado por muitos autores como um quarto fator. Trata-se da empresa, que representa a organização econômica com a finalidade de reunir ou combinar os fatores tradicionais da produção (terra, trabalho e capital), tendo em vista produzir bens econômicos e serviços. No entanto há controvérsias, pois diversos autores consideram empresa forma de produção e não fator de produção.

Outros autores preferem considerar em cinco os fatores de produção, adicionando dois fatores aos três tradicionais:

Fatores de Produção

produção, adicionando dois fatores aos três tradicionais: 4 ) Capital Humano

5) Capacidade Empresarial

O capital humano consiste no conhecimento e nas habilidades que um trabalhador adquire por meio da educação e da experiência. O capital humano, assim como o capital físico é usado para produzir bens e serviços.

A capacidade Empresarial é o fator de produção que consiste no esforço usado para coordenar a produção e a venda de bens e serviços. Um empreendedor concebe a idéia de produzir um bem ou um serviço e decide de que maneira a executará. O empreendedor assume riscos, investe dinheiro e tempo na expectativa de obter lucro.

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Outros autores, como por exemplo John Richard Hicks consideram que os fatores da produção podem ser resumidos em dois:

1. Trabalho 2. Capital

Assim teremos a seguinte expressão:

Fatores de Produção = Trabalho + Capital

Fatores de Produção

Desta forma o fator trabalho é todo o esforço humano destinado à produção. Por sua vez, o fator capital compreende:

a) Terra (todos os bens duráveis da natureza - terrenos agrícolas, áreas urbanas, minas, etc.);

b) Bens de produção duráveis (também conhecidos

por capital fixo - bens feitos pelo homem - máquinas, ferramentas, etc.);

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Fatores de Produção

Possibilidades de Produção

Para decidir o que produzir, uma sociedade deverá determinar as combinações de produtos possíveis, considerando a disponibilidade de seus recursos produtivos e seu conhecimento tecnológico. O gráfico de possibilidades de produção mostra as opções de produção disponíveis para uma economia. Um ponto situado abaixo da curva mostra que a economia sempre poderá aumentar sua produção e melhorar sua condição de eficiência.

sua condição de eficiência.

Deslocamentos da curva: Aumento de recursos produtivos, Inovações Tecnológicas ⇒

deslocamento da curva para fora Catástrofes, Guerras ⇒

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O Mecanismo do Mercado:

O Mecanismo do Mercado:

O quê, como, para quem?

A Limitação do Investimento

Cada Empresário/Governo precisa de um

mecanismo para responder às perguntas fundamentais criadas pela especialização e pela necessidade de fazer escolhas.

1. Quais bens e serviços produzir? (Como escolheremos entre as alternativas representadas pela curva de possibilidade de produção?).

2. Como produzir esses bens e serviços? (tipo de tecnologia, priorização na qualidade e/ou no preço?).

3. Para quem produzir os bens e serviços? Uma vez pronto os bens, a quem distribuí-los?

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O Mecanismo do Mercado:

O Mecanismo do Mercado:

O quê, como, para quem?

A Limitação do Investimento

Há basicamente duas maneiras de obter respostas a estas perguntas. A primeira é utilizar a “mão invisível” de Adam Smith. Caso os indivíduos tenham liberdade completa na escolha então o

mercado dará as respostas às três perguntas

mercado dará as respostas às três perguntas

fundamentais. A segunda maneira é através do governo. As funções governamentais podem ser bem determinantes, restringindo, ou mesmo direcionando as escolhas do mercado.

Uma economia mista é uma economia em que o governo e o mercado compartilham as decisões de o que, como e para quem produzir.

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Fatores de Produção

-

Escassez e Escolha

Necessidades humanas ILIMITADAS

X

X

ESCASSEZ ESCOLHA

X

X

Recursos produtivos LIMITADOS ESCASSEZ ESCOLHA

*

O que e quanto produzir

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Curva de Possibilidade de Produção

A Curva de Possibilidade de Produção (CPP),

é a fronteira máxima que a economia

pode

produzir, dados os recursos produtivos limitados.

Suponhamos

que

a

economia

produza

Suponhamos

que

a

economia

produza

apenas dois bens: queijo e manteiga, nos quais são

empregados todos os recursos produtivos

(mão-de-obra,

matérias-primas,

recursos

naturais).

As

alternativas são as seguintes:

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Curva de Possibilidade de Produção

ALTERNATIVAS DE PRODUÇÃO

A B C D E F

Manteiga (em mil toneladas) 0 3 6 8 9 10

Queijo (em mil toneladas) 15 14 12 10 7 0

Queijo (em mil toneladas) 15 14 12 10 7 0

Colocando as informações acima num diagrama,

e unindo os pontos, temos:

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F M a n te ig a ( m il t o n e la d a s ) E D 8 10 9

Curva de Possibilidade de Produção

Queijo (mil unidades)

M a n te ig a ( m il t o n e la d a s B A C 15 12 0 7 10 14 3 6

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Capitalização

Capitalização significa o processo de formação de novos capitais. Trata-se do investimentos em novos bens de

produção, principalmente capitais fixos, ex:

equipamentos, instalações, etc.

O investimento é a parte da produção não consumida (poupança) e se destina à formação de novo capital, o qual, no futuro, poderá dar oportunidade a outro capital, o qual, no futuro, poderá dar oportunidade a outro ciclo de produção.

Quanto à origem, o investimento pode ser assim

classificado:

1) investimento interno

;

(21)

Capitalização

Os investimentos internos são aqueles gerados no próprio país e cujo destino é a formação bruta do capital fixo. Estes investimentos têm as seguintes fontes de financiamento:

a) poupança de indivíduos (poupança, títulos do g overno e outros investimentos);

b) lucro retidos das empresas e depreciação do b) lucro retidos das empresas e depreciação do capital fixo;

c) “superavit” (poupança) do governo.

Os investimentos externos podem ser do tipo: a) investimento de empresa estrangeira;

b) investimento de capital estrangeiro em bolsas e/ou em aplicações financeiras

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Conceitos de Renda

Conceitos de Renda

Ao produzir uma mercadoria e negociá-la, o dinheiro arrecadado por esta verba é repartido, cabendo:

a terra

renda,

ao trabalhador

salário,

ao capital

juros,

a empresa

lucros

e ao estado

os impostos.

Renda pode ser definida no sentido amplo ou restrito. No sentido amplo todos os elementos de repartição (renda, salário, juros, lucros e impostos) podem ser considerados renda, daí o conceito de Renda Nacional que engloba todas as espécies de renda. No sentido restrito renda trata-se do pagamento ou remuneração que cabe ao proprietário de um determinado bem, diversos economistas utilizam a palavra

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Conceitos de Renda

Conceitos de Renda

Para calcular o produto nacional, todos os bens e serviços devem ser contados uma única vez. O valor do carro vendido ao consumidor deve ser contabilizado, entretanto o aço, pneus e outros bens intermediários na produção do veículo não deve ser contabilizados, pois o valor do carro já inclui o valor de todos os bens intermediários necessários para sua produção.

 Valor Adicionado: é o valor do produto da empresa menos o custo dos

produtos intermediários comprados pela empresa de seus fornecedores. produtos intermediários comprados pela empresa de seus fornecedores.

 Produto Nacional: é o valor em Reais (ou qualquer outra unidade

monetária) dos bens e serviços finais produzidos durante o ano.

 Produto Nacional Nominal: é medido ao preço prevalecentes na época

de sua realização.

 Produto Nacional Real: é medido aos preços prevalecentes num

ano-base específico.

 Renda Nacional: é a soma de todas as rendas derivadas da utilização dos

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Produto Nacional x Produto Interno

Produto Nacional x Produto Interno

Produto Nacional = C + G + I + X - M

(C) = Gastos pessoais em consumo

Os gastos pessoais em consumo (C) constituem o maior componente do produto nacional:

1. Bens duráveis (automóveis, máquina de lavar, etc.); 2. Bens não duráveis (alimentação, vestuário, etc.); 3. Serviços (médicos, cabeleireiros, etc.).

(G) = Gastos do governo em bens e serviços (G) = Gastos do governo em bens e serviços

O Governo investe para a construção de estradas, ferrovias, hidrovias, gasta com os servidores públicos, com educação e saúde para a população, em todos os níveis (federal, estadual e municipal).

(I) = Investimento privado nacional

Os bens de capital (bens de investimentos) que auxiliarão na produção de anos futuros também são contabilizados. O investimento privado nacional inclui três categorias:

1-Edificações (Plantas industriais e/ou outras estruturas físicas); 2-Equipamentos (Máquinas e instrumentos em geral);

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Produto Nacional x Produto Interno

Produto Nacional x Produto Interno

(X) = Exportações de bens e serviços

A exportação de um bem deve ser contabilizada em separada pois não foi consumida dentro do país e assim não foi contabilizada. A exportação de serviços ocorre quando turistas estrangeiros gastam com transporte, hospedagem, alimentação, serviços médicos, etc.

(M) = Importações de bens e serviços

A importação de um bem deve entrar na conta do produto nacional, no entanto, seu valor deve ser subtraído. Os gastos de nacional, no entanto, seu valor deve ser subtraído. Os gastos de brasileiros no exterior também devem ser contabilizados como importação de serviços, e da mesma forma subtraídos no produto nacional.

Depreciação (D): O valor do produto nacional é superestimado quando

contabilizamos o valor total das edificações e dos equipamentos durante o ano. Isto porque as máquinas, equipamentos e edificações foram utilizadas e se depreciaram. Desta forma deve-se fazer uma dedução no valor destes, esta dedução é chamada de depreciação.

Produto Nacional Bruto (PNB): C + I + G + X - M

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Produto Nacional x Produto Interno

Produto Nacional x Produto Interno

Produto Nacional Bruto (PNB): C + I + G + X - M

Produto Nacional Líquido (PNL): C + I + G + X - M – D

Outro detalhe importante é a diferenciação entre produto interno e produto nacional. O produto nacional bruto (PNB) difere do produto interno bruto (PIB) pela renda líquida enviada ao exterior (Rl), que

consiste no resultado líquido das transferências de renda de estrangeiros obtidas no Brasil e enviadas a seus países de origem, e de rendas obtidas por brasileiros no exterior e enviadas ao Brasil. O resultado obtidas por brasileiros no exterior e enviadas ao Brasil. O resultado líquido destas remessas pode ser positivo ou negativo.

Produto Interno Bruto (PIB): C + I + G + X - M ± Rl

Produto Interno Líquido (PIL): C + I + G + X - M – D ± Rl

Teoricamente o Produto Interno Líquido (PIL) é a medida de produto nacional que deveria ser utilizada, pois leva em consideração a depreciação dos maquinários durante o ano. Entretanto devido a dificuldade de estimativa do valor real da depreciação. O PIB = PIL + D é

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Produto Interno Bruto

Produto Interno Bruto

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Produto Interno Bruto

Produto Interno Bruto

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Produto Interno Bruto

Produto Interno Bruto

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Produto Interno Bruto

Produto Interno Bruto

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Produto Interno Bruto

Produto Interno Bruto

31 31

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Produto Interno Bruto

Produto Interno Bruto

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Produto Interno Bruto

Produto Interno Bruto

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Produto Interno Bruto

Produto Interno Bruto

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Produto Interno Bruto

Produto Interno Bruto

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Produto Interno Bruto

Produto Interno Bruto

2,50E+012 3,00E+012 3,50E+012 4,00E+012 4,50E+012 4,14 x 1012 P IB e m R $

PIB Brasileiro a Preços Correntes - PIB Nominal (R$)

1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 0,00E+000 5,00E+011 1,00E+012 1,50E+012 2,00E+012 2,50E+012 P IB e m R $

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Produto Interno Bruto

Produto Interno Bruto

3500000 4000000 4500000 4,14 Trilhões de R$ ( R $ ) PIB a Preço de 2011( 106 R$) 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2000000 2500000 3000000 P IB x 1 0 6 ( R $ ) Ano

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Produto Interno Bruto

Produto Interno Bruto

2 3 4 5 6 7 8 (2011 , 2,7) V a ri a ç ã o d o P IB ( % ) Variação do PIB (%) 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 (2011 , 2,7) V a ri a ç ã o d o P IB ( % )

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Produto Interno Bruto

Produto Interno Bruto

180000 190000 200000 (2011 , 195 milhões) P o p u la ç ã o B ra s ile ir a x 1 0 3 População Brasileira 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 150000 160000 170000 P o p u la ç ã o B ra s ile ir a x 1 0 Ano

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Produto Interno Bruto

Produto Interno Bruto

19000 20000 21000 22000

(2011 , 21.252) PIB Per Capta 2011 (R$)

1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 14000 15000 16000 17000 18000 R $

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Produto Interno Bruto

Produto Interno Bruto

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Produto Interno Bruto

Produto Interno Bruto

PPC (purchasing power parity) = Paridade de Poder de Compra

10000 11000 12000 (2010 , 11273) P IB ( u $ ) - P P C p e r c a p ta

PIB (US$) PPC per capta

6000 7000 8000 9000 P IB ( u $ ) - P P C p e r c a p ta

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Produto Interno Bruto

Produto Interno Bruto

2 4 6 V a ri a ç ã o ( %)

Variação % do PIB Per Capta (R$ de 2011)

1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 -8 -6 -4 -2 0 V a ri a ç ã o ( %) Ano

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Produto Interno Bruto

Produto Interno Bruto

10000 12000 14000

(2011 , 12.696,10) PIB Nominal Per Capta (US$)

2000 4000 6000 8000 U S $

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Produto Interno Bruto

Produto Interno Bruto

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Produto Interno Bruto

Produto Interno Bruto

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Produto Interno Bruto

Produto Interno Bruto

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Produto Interno Bruto

Produto Interno Bruto

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Produto Interno Bruto

Produto Interno Bruto

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Produto Interno Bruto

Produto Interno Bruto

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Crescimento da Economia

O crescimento da economia deve ser mensurado para que se possa ter um valor de comparação entre o passado e o futuro de um país, bem como, a comparação entre economias de países diferente. A maneira mais eficaz de medir o crescimento da economia é através do PIB, pois este representa toda a riqueza de um país. Para que haja crescimento econômico, dois mecanismos básicos são considerados: O primeiro é a acumulação de capitais, aumentos no estoque de capital de uma economia relativo à sua força de trabalho, o segundo é o progresso

tecnológico, onde a economia opera de maneira mais eficiente. tecnológico, onde a economia opera de maneira mais eficiente. O que causa o progresso tecnológico:

Pesquisa e desenvolvimento em ciência fundamental; Inovação tecnológica - Patente;

Escala de mercado – Mercado Global;

Inovações induzidas – Redução de Custos;

Educação e conhecimentos acumulados – Know-How.

O capital humano é o principal fator a se investir para que países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento possam crescer de maneira sistemática e sustentada.

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Crescimento da Economia

Comparar PIB é difícil, pelo fato que os países têm suas economias em diversas moedas próprias e possui diferentes padrões de consumo. Robert Summers e Alan Heston desenvolveram um método de mensuração de PIB real entre países, onde eles comparam os preços dos produtos nas diversas moedas e calculam o PIB relativo a uma determinada moeda padrão (normalmente o dólar), ou seja ele transforma o PIB de um país em um determinado PIB seja ele transforma o PIB de um país em um determinado PIB em dólares que procura representar o poder de compra comparativo de um país em dólar.

Apenas a utilização da taxa de câmbio não é suficiente para a comparação, pois ela não representa um real poder de compra. A taxa de câmbio representa simplesmente a oferta e a demanda de fluxos financeiros.

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Salário

Salário

Salário é toda a remuneração / pagamento que o trabalhador recebe como recompensa de seu trabalho, quer seja físico ou intelectual. O salário pode tomar os seguintes destinos:

a) Consumo: Compra de Bens e Serviços.

b) Poupança: Parte da renda não consumida e que se transforma em investimentos.

c) Entesouramento: Parte da renda que c) Entesouramento: Parte da renda que

permanece fora de circulação e é improdutiva. Existem diversas outras expressões usadas em substituição ao termo salário, como por exemplo: honorários, ordenados, saldos, vencimentos, etc. Para as empresas, o salário representa o custo da mão-de-obra empregada na produção.

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Juros

Juros

Definição: Juro é a remuneração pelo uso de um capital

emprestado, ou ainda, remuneração paga pelas instituições financeiras sobre o capital nelas aplicado.

Os juros representam o pagamento pelo uso de certo capital e dependem da relação entre a oferta e a procura de dinheiro ou crédito.

O uso do capital é, verdadeiramente, o único motivo da cobrança de juros, embora pode-se apontar também a compensação pelo risco que corre o capital em poder de terceiros compensação pelo risco que corre o capital em poder de terceiros (inadimplência).

A determinação do valor do juro que é cobrado em qualquer transação financeira é efetuada mediante a consideração de um coeficiente denominado taxa de juro. A taxa de juro, que sempre é referida a certo período de tempo, como mês, semestre ano etc., nada mais é que a remuneração pela utilização da unidade de capital durante o período a que se refere. A taxa de juros costuma ser apresentada sob forma percentual. Exemplo: 12% ao ano = 12% a.a. ; 2% ao mês = 2% a.m.,

(55)

Tipos de Juros

Tipos de Juros

Os juros são normalmente classificados em simples e compostos, dependendo do processo de cálculo utilizado. No caso de

Juros Simples os juros de cada período são calculados sempre em

função do capital inicial empregado, enquanto que no caso de Juros

Compostos os juros de cada período são calculados sempre em

função do saldo existente no início do período correspondente.

Para se calcular os juros e demais termos financeiros, temos quatro elementos a considerar:

> Capital - é a quantidade que se empresta (C0). > Juros - é o rendimento do capital emprestado (J).

55 55 > Juros - é o rendimento do capital emprestado (J).

> Tempo - é o prazo / período de uso do capital (n). > Taxa - é o rendimento perante um tempo em % (i).

Sendo J os juros do capital C0, durante o tempo t e a taxa i, pode-se escrever:

J = (C0 i n )/100

Chamando de capital inicial de C0 e capital final de Cf, por um prazo de aplicação considerado, pode-se escrever que:

J = (C0 i)/100 ⇒ J = Cf - C0;

i = 100 (J/C0) ⇒ i = 100 [ ( Cf / C0 ) – 1 ], O montante ou resultado da aplicação ( soma do principal + juros ) Cn pode ser expressa por: C = C ( 1 + i n / 100 )

(56)

Tipos de Juros

Tipos de Juros

Para o caso de juros compostos, os juros formados no fim de cada período a que se refere a taxa considerada são incorporados ao capital inicial, passando esta soma a render juros no período seguinte. Diz-se que os juros são capitalizados. Desta forma com uma taxa de juros invariante com o tempo, pode-se escrever:

C = C (1 + i / 100)n ;

Cn = C0 (1 + i / 100)n ;

onde Cn é o valor do capital (montante) no final de n períodos e n a quantidade de períodos. A taxa de juros pode ser expressa por:

i = 100 [(Cn/C0)1/n – 1].

O total de juros formados (Jn) pode ser expresso por: Jn = C0 [ (1 + i / 100)n -1 ].

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Matemática Financeira

Matemática Financeira

A Matemática Financeira é uma ferramenta útil na análise de algumas alternativas de investimentos ou financiamentos de bens de consumo. A idéia básica é simplificar a operação financeira a um Fluxo de Caixa e empregar alguns procedimentos matemáticos.

Capital: O Capital é o valor aplicado através de alguma operação financeira. Também conhecido como: Principal, Valor Atual, Valor Presente ou Valor Aplicado. Em língua inglesa, usa-se Present Value, indicado nas calculadoras financeiras pela tecla PV.

Juros: Juros representam a remuneração do Capital empregado em alguma atividade produtiva. Os juros podem ser capitalizados segundo os regimes: simples ou compostos, ou até mesmo, com algumas condições mistas.

Regime Processo de funcionamento Simples Somente o principal rende juros.

Compostos

Após cada período, os juros são

incorporados ao Capital, proporcionando juros sobre juros (anatocismo).

(58)

Matemática Financeira

Matemática Financeira

Notações comuns que serão utilizadas neste material

C Capital

n número de períodos

j juros simples decorridos n períodos J juros compostos decorridos n períodos

r taxa percentual de juros r taxa percentual de juros

i taxa unitária de juros (i = r / 100) P Principal ou valor atual

M Montante de capitalização simples S Montante de capitalização composta

(59)

Matemática Financeira

Matemática Financeira

Compatibilidade dos dados

Se a taxa de juros for mensal, trimestral ou anual, os períodos deverão ser respectivamente, mensais, trimestrais ou anuais, de modo que os conceitos de taxas de juros e períodos sejam compatíveis, coerentes ou homogêneos.

Juros simples

Se n é o numero de periodos, i é a taxa unitária ao período e P é o valor principal, então os juros simples são calculados por:

59 59 P é o valor principal, então os juros simples são calculados por:

j = P i n ou j = P r n / 100

Montante simples

Montante é a soma do Capital com os juros. O montante também é conhecido como Valor Futuro. Em língua inglesa, usa-se Future Value, indicado nas calculadoras financeiras pela tecla FV. O montante é dado por uma das fórmulas:

M = P + j = P (1 + i n),

a taxa i por: i = [(M-P) / P n],

(60)

Matemática Financeira

Matemática Financeira

Fluxo de Caixa

Fluxo de Caixa é um gráfico contendo informações sobre Entradas e Saídas de capital, realizadas em determinados períodos. O fluxo de caixa pode ser apresentado na forma de uma linha horizontal (linha de tempo) com os valores indicados nos respectivos tempos ou na forma de uma valores indicados nos respectivos tempos ou na forma de uma tabela com estas mesmas indicações.

A entrada de dinheiro para um caixa em um sistema bancário poderá ser indicada por uma seta para baixo enquanto que o indivíduo que pagou a conta deverá colocar uma seta para cima. A inversão das setas é uma coisa comum e pode ser realizada sem problema.

(61)

Matemática Financeira

Matemática Financeira

Fluxo de Caixa

(continuação)

Consideremos uma situação em que foi feito um depósito inicial de R$5.000,00 em uma conta que rende juros simples de 4% ao ano, compostos mensalmente e que se continue a depositar mensalmente valores de R$1.000,00 durante os 5 meses seguintes. No 6º. mês quer-se conhecer o Valor Futuro da reunião destes depósitos.

Valor Futuro = S = 5000 (1+ (0,04/12)6) + 1000 (1+ (0,04/12)5) + 1000 (1+ (0,04/12)4) + 1000 (1+ (0,04/12)3) + 1000 (1+ (0,04/12)2) + 1000 (1+ (0,04/12)) = R$10.150,00

(62)

Matemática Financeira

Matemática Financeira

Juros Compostos (Juros sobre juros)

S = P (1+i)

n

ou P = S(1+i)

-n

Fator de Acumulação de Capital

(Fator de P para S)

FAC(i,n) = FPS(i,n) = (1 + i)

n

Pode-se então escrever: S = P FAC(i,n) = P FPS(i,n)

Pode-se então escrever: S = P FAC(i,n) = P FPS(i,n)

Fator de Valor Atual ou Fator de S para P ou Fator

de Desconto, denotado por FVA(i,n) ou FSP(i,n) é o

inverso de FAC(i,n), ou seja:

FVA(i,n) = FSP(i,n) = (1+i)

-n

(63)

Matemática Financeira

Matemática Financeira

Juros Compostos (Juros sobre juros)

S = P (1 + i)n P = S (1+i)-n

Cálculo de juros Compostos

J = P [(1+i)

n

-1]

P = S (1+i)-n

(64)

Matemática Financeira

Matemática Financeira -- TAXAS

TAXAS

Taxa é um índice numérico relativo cobrado sobre um capital para a realização de alguma operação financeira.

No mercado financeiro brasileiro, mesmo entre os técnicos e executivos, reina muita confusão quanto aos conceitos de taxas de juros.

Não importando se a capitalização é simples ou composta, existem três tipos principais de taxas:

A

Taxa Nominal

é quando o período de formação e A

Taxa Nominal

é quando o período de formação e incorporação dos juros ao Capital não coincide com aquele a que a taxa está referida.

A

Taxa Efetiva

é quando o período de formação e incorporação dos juros ao Capital coincide com aquele a que a taxa está referida.

A

Taxa Real

é a taxa efetiva corrigida pela taxa inflacionária do período da operação.

(65)

Matemática Financeira

Matemática Financeira -- TAXAS

TAXAS

Taxa equivalente: A fórmula básica que fornece

a equivalência entre duas taxas é: 1 + i

a

= (1+i

p

)

Np

ia taxa anual

ip taxa ao período

Np número de vezes em 1 ano

Fórmula Taxa Período Número de vezes 1+ia = (1+isem)2 i

sem semestre 2

1+ia = (1+iquad)3 i

quad quadrimestre 3 1+ia = (1+itrim)4 i

trim trimestre 4

1+ia = (1+imes)12 i

mes mês 12

1+ia = (1+iquinz)24 i

quinz quinzena 24 1+ia = (1+isemana)24 i

semana semana 52

1+ia = (1+idias)365 i

(66)

Matemática Financeira

Matemática Financeira –

– DESC0NTO

DESC0NTO

Notações comuns na área de descontos:

D Desconto realizado sobre o título A Valor Atual de um título

N Valor Nominal de um título i Taxa de desconto

Desconto é a diferença entre o Valor Nominal de um

título (futuro) N e o Valor Atual A deste mesmo título.

D = N – A

Tipos de descontos:

Desconto Simples Comercial e Comercial Composto (por fora) n Número de períodos para o desconto

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Matemática Financeira

Matemática Financeira –

Desconto Simples Comercial

Desconto Simples Comercial (capitalização

simples) (por fora): O cálculo deste desconto é

análogo ao cálculo dos juros simples,

substituindo-se o Capital P na fórmula de juros simples pelo Valor

Nominal N do título.

Desconto Simples Comercial Juros simples

D = N i n j = P i n

O valor atual no Desconto Simples Comercial, é

calculado por:

A = N(1-in) = N (1 - i n)

D = N i n j = P i n

N = Valor Nominal P = Principal

i = taxa de desconto i = taxa de juros n = no. de períodos n = no. de períodos

(68)

Matemática Financeira

Matemática Financeira –

Desconto Simples Comercial

EXEMPLO: Uma empresa oferece uma duplicata de

$50000,00 com vencimento para 90 dias, a um determinado banco. Supondo que a taxa de desconto acertada seja de 4% a.m. e que o banco, além do IOF de 1,5% a.a., cobra 2% relativo às despesas administrativas, determine o valor líquido a ser resgatado pela empresa e o valor da taxa efetiva da operação. SOLUÇÃO: Desconto comercial = Dc = 50000 . 0,04 . 3 = 6000 Despesas administrativas = Da = 0,02 . 50000 = 1000 IOF = 50000(0,015/360).90] = 187,50 Teremos então: Valor líquido = V = 50000 - (6000 + 1000 + 187,50) = 42812,50 Taxa efetiva de juros = i = [(50000/42812,50) - 1].100 = 16,79 %

(69)

Matemática Financeira

Matemática Financeira –

Desconto Simples Racional

Desconto Simples Racional (Juros Simples) (por dentro): O cálculo deste desconto funciona análogo ao cálculo dos juros simples, substituindo-se o Capital P na fórmula de juros simples pelo Valor Atual A do título.

O cálculo do desconto racional é feito sobre o Valor Atual do título.

Desconto Racional Simples Juros simples

O valor atual, no desconto por dentro, é dado por:

A = N-D = N-A.i.n , ou seja:

A = N(1+i.n)

-1

D = A i n j = P.i.n

A = Valor Atual P = Principal

i = taxa de desconto i = taxa de juros n = no. de períodos n = no. de períodos

(70)

Matemática Financeira

Matemática Financeira

––

Desconto Comercial Composto

Desconto Comercial Composto (capitalização composta) (por fora). Este tipo de desconto não é usado no Brasil e é análogo ao cálculo dos Juros compostos, substituindo-se o Principal P pelo Valor Nominal N do título.

Desconto Comercial Composto Juros compostos

A = N(1-i)n S = P(1+i)n

A = Valor Atual P = Principal

O valor atual no desconto comercial composto, é calculado por:

A

1

= N(1-i)

,

faz-se

A

2

= A

1

(1-i)

2

,

até

A

n

= N(1-i)

n

D = N (1-(1-i)

n

)

A = Valor Atual P = Principal

i = taxa de desconto negativa i = taxa de juros n = no. de períodos n = no. de períodos

(71)

Matemática Financeira

Matemática Financeira –

Desconto Racional Composto

Desconto Racional Composto (Juros Compostos) (por dentro): Este tipo de desconto é muito utilizado no Brasil.

Desconto Racional Composto Juros compostos

A = N(1+i)-n S = P(1+i)n

A = Valor Atual, N = Valor Nominal P = Principal A = Valor Atual, N = Valor Nominal P = Principal

i = taxa de desconto negativa i = taxa de juros n = no. de períodos n = no de períodos

(72)

Matemática Financeira

Matemática Financeira –

– DRC

DRC

Exemplo: Uso de Desconto Racional Composto

Uma empresa emprestou um valor que deverá ser pago

1 ano após em um único pagamento de R$ 18.000,00 à

taxa de 4,5% ao mês. Cinco meses após ter feito o

empréstimo a empresa já tem condições de resgatar o

título. Se a empresa tiver

um desconto racional

título. Se a empresa tiver

um desconto racional

composto calculado a uma taxa equivalente à taxa de

juros cobrada na operação do empréstimo, qual será o

valor líquido a ser pago pela empresa?

D = 18.000.[1-(1+0,045)

-7

] = R$ 4.773,08

D = 18.000.[(1+0,045)

7

-1]/(1+0,045 )

7

= R$ 4.773,08

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Matemática Financeira

Matemática Financeira

Planos Equivalentes de Financiamentos

Planos Equivalentes de Financiamentos

No

pagamento

de

dívidas,

cada

parcela

de

pagamento pode incluir (R = J + A); J =Juros do período e

A

=

Amortização

do

principal,

correspondente

ao

pagamento parcial (ou integral) do principal.

Existem

inúmeras

possibilidades

de

planos

de

pagamentos, pois o fluxo dos pagamentos pode ser

definido a critério de um acordo entre as partes

definido a critério de um acordo entre as partes

envolvidas. No entanto no mercado, seis planos são

comumente utilizados:

1. Pagamento no Final

2. Pagamento Periódico de Juros

3. Prestações Iguais – Sistema “Price”

4. Sistema de Amortizações Constantes (SAC)

5. Sistema de Amortizações Mista (SAM)

(74)

Matemática Financeira

Matemática Financeira

Planos Equivalentes de Financiamentos

Planos Equivalentes de Financiamentos

1 - Pagamento no Final: O financiamento é pago de uma

única vez, no final do prazo acordado. O valor do

pagamento final pode ser escrito como: S = P*(1+i)^n.

2 - Pagamento Periódico de Juros: O financiamento é

pago da seguinte forma: no final de cada período,

paga-se os juros correspondentes, paga-sendo o principal pago no

prazo final conjuntamente com os juros do último

período, ou seja R = J.

3 - Prestações Iguais – Sistema “Price”: O financiamento

é

pago

em

prestações

periódicas

iguais,

que

correspondem ao pagamento dos juros + pagamento de

amortização. O valor das prestações é obtido através da

expressão: R = S*((i/(((1+i)^n)-1))), ou com o uso de

(75)

Matemática Financeira

Matemática Financeira

Planos Equivalentes de Financiamentos

Planos Equivalentes de Financiamentos

4 - Sistema de Amortizações Constantes (SAC): O financiamento é pago em prestações uniformemente decrescentes, cada uma subdividida em duas parcelas: juros do período, calculado sobre o saldo do início do período, e amortização do principal, calculado pela divisão do principal pelo número total de prestações (períodos), ou seja Ry = P/n + Jy, com y variando de 1 a n.

5 - Sistema de Amortizações Mista (SAM): O financiamento é pago através de prestações periódicas, cujo valor é a média pago através de prestações periódicas, cujo valor é a média aritmética das respectivas prestações do sistema “Price” e do SAC.

6 - Prestações Crescentes em Progressão Geométrica: O financiamento será liquidado em prestações periódicas, cujos valores são crescentes e calculados através de uma progressão geométrica, cuja razão é 1 + taxa de juros. A Expressão pode ser expressa por: Rp = Pp*(1+i)/((n+1)-p), com p variando de 1 a n.

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Matemática Financeira

Matemática Financeira

Planos Equivalentes de Financiamentos

Planos Equivalentes de Financiamentos

Principal em Reais (R$) = P = R$ 10.000,00; Taxas de Juros ao Ano = i = 12%; Prazo (anos) = n = 10; Capitalização Anual; Pagamento Final = S

Plano: Pagamento Final (Soma = P*(1+i)^n = R$ 31.058,48)

n Pp J - Jp Ap Rp Saldo final

Anos Saldo

inicial

Juros Saldo

parcial

Juros Amort Total Saldo final

inicial parcial 1 10000,00 1200,00 11200,00 0,00 0,00 0,00 R$ 11.200,00 2 11200,00 1344,00 12544,00 0,00 0,00 0,00 R$ 12.544,00 3 12544,00 1505,28 14049,28 0,00 0,00 0,00 R$ 14.049,28 4 14049,28 1685,91 15735,19 0,00 0,00 0,00 R$ 15.735,19 5 15735,19 1888,22 17623,42 0,00 0,00 0,00 R$ 17.623,42 6 17623,42 2114,81 19738,23 0,00 0,00 0,00 R$ 19.738,23 7 19738,23 2368,59 22106,81 0,00 0,00 0,00 R$ 22.106,81 8 22106,81 2652,82 24759,63 0,00 0,00 0,00 R$ 24.759,63 9 24759,63 2971,16 27730,79 0,00 0,00 0,00 R$ 27.730,79 10 27730,79 3327,69 31058,48 21058,48 10000,00 31058,48 R$ 0,00

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Matemática Financeira

Matemática Financeira

Planos Equivalentes de Financiamentos

Planos Equivalentes de Financiamentos

Principal em Reais (R$) = P = R$ 10.000,00; Taxas de Juros ao Ano = i = 12%; Prazo (anos) = n = 10; Capitalização Anual; Pagamento Final = S

Plano: Tabela PRICE – Sistema de Parcelas Iguais (S = P*(1+i)^n e R = S*((i/(((1+i)^n)-1))))

n Pp J - Jp Ap Rp Saldo final

Anos Saldo Juros Saldo Juros Amort Total Saldo final

inicial parcial 1 10000,00 1200,00 11200,00 1200,00 569,84 1769,84 R$ 9.430,16 2 9430,16 1131,62 10561,78 1131,62 638,22 1769,84 R$ 8.791,94 3 8791,94 1055,03 9846,97 1055,03 714,81 1769,84 R$ 8.077,13 4 8077,13 969,26 9046,38 969,26 800,59 1769,84 R$ 7.276,54 5 7276,54 873,18 8149,72 873,18 896,66 1769,84 R$ 6.379,88 6 6379,88 765,59 7145,47 765,59 1004,26 1769,84 R$ 5.375,63 7 5375,63 645,08 6020,70 645,08 1124,77 1769,84 R$ 4.250,86 8 4250,86 510,10 4760,96 510,10 1259,74 1769,84 R$ 2.991,12 9 2991,12 358,93 3350,06 358,93 1410,91 1769,84 R$ 1.580,22 10 1580,22 189,63 1769,84 189,63 1580,22 1769,84 R$ 0,00 Soma R$ 7.698,42 R$ 7.698,42 R$ 10.000,00 R$ 17.698,42

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Matemática Financeira

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Planos Equivalentes de Financiamentos

Planos Equivalentes de Financiamentos

Principal em Reais (R$) = P = R$ 10.000,00; Taxas de Juros ao Ano = i = 12%; Prazo (anos) = n = 10; Capitalização Anual; Pagamento Final = S

Plano: SAC – Sistema de Amortizações Constantes (Ap = P/n e Rp = Jp + Ap) n Pp J - Jp Ap Rp Saldo final Anos Saldo inicial Juros Saldo parcial

Juros Amort Total Saldo final

inicial parcial 1 10000,00 1200,00 11200,00 1200,00 1000,00 2200,00 R$ 9.000,00 2 9000,00 1080,00 10080,00 1080,00 1000,00 2080,00 R$ 8.000,00 3 8000,00 960,00 8960,00 960,00 1000,00 1960,00 R$ 7.000,00 4 7000,00 840,00 7840,00 840,00 1000,00 1840,00 R$ 6.000,00 5 6000,00 720,00 6720,00 720,00 1000,00 1720,00 R$ 5.000,00 6 5000,00 600,00 5600,00 600,00 1000,00 1600,00 R$ 4.000,00 7 4000,00 480,00 4480,00 480,00 1000,00 1480,00 R$ 3.000,00 8 3000,00 360,00 3360,00 360,00 1000,00 1360,00 R$ 2.000,00 9 2000,00 240,00 2240,00 240,00 1000,00 1240,00 R$ 1.000,00

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Matemática Financeira

Matemática Financeira

Planos Equivalentes de Financiamentos

Planos Equivalentes de Financiamentos

Principal em Reais (R$) = P = R$ 10.000,00; Taxas de Juros ao Ano = i = 12%; Prazo (anos) = n = 10; Capitalização Anual; Pagamento Final = S

Plano: SAM - Sistema Amortizações Mistas (Jp(SAM) = (Jp(Price)+Jp(SAC))/2, e Ap(SAM) = (Ap(Price) + Ap(SAC))/2)

n Pp J - Jp Ap Rp Saldo final

Anos Saldo

inicial

Juros Saldo

parcial

Juros Amort Total Saldo final

inicial parcial 1 10000,00 1200,00 11200,00 1200,00 784,92 1984,92 R$ 9.215,08 2 9215,08 1105,81 10320,89 1105,81 819,11 1924,92 R$ 8.395,97 3 8395,97 1007,52 9403,48 1007,52 857,40 1864,92 R$ 7.538,56 4 7538,56 904,63 8443,19 904,63 900,29 1804,92 R$ 6.638,27 5 6638,27 796,59 7434,86 796,59 948,33 1744,92 R$ 5.689,94 6 5689,94 682,79 6372,73 682,79 1002,13 1684,92 R$ 4.687,81 7 4687,81 562,54 5250,35 562,54 1062,38 1624,92 R$ 3.625,43 8 3625,43 435,05 4060,48 435,05 1129,87 1564,92 R$ 2.495,56 9 2495,56 299,47 2795,03 299,47 1205,45 1504,92 R$ 1.290,11 10 1290,11 154,81 1444,92 154,81 1290,11 1444,92 R$ 0,00 Soma R$ 7.149,21 R$ 7.149,21 R$ 10.000,00 R$ 17.149,21

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Matemática Financeira

Matemática Financeira

Planos Equivalentes de Financiamentos

Planos Equivalentes de Financiamentos

Principal em Reais (R$) = P = R$ 10.000,00; Taxas de Juros ao Ano = i = 12%; Prazo (anos) = n = 10; Capitalização Anual; Pagamento Final = S

Plano: PG - Sistema de Prestações Crescentes (Rp= Pp*(1+i)/((n+1)-p), com p = 1 a n) n Pp J - Jp Ap Rp Saldo final Anos Saldo inicial Juros Saldo parcial

Juros Amort Total Saldo final

inicial parcial 1 10000,00 1200,00 11200,00 1120,00 0,00 1120,00 R$ 10.080,00 2 10080,00 1209,60 11289,60 1209,60 44,80 1254,40 R$ 10.035,20 3 10035,20 1204,22 11239,42 1204,22 200,70 1404,93 R$ 9.834,50 4 9834,50 1180,14 11014,64 1180,14 393,38 1573,52 R$ 9.441,12 5 9441,12 1132,93 10574,05 1132,93 629,41 1762,34 R$ 8.811,71 6 8811,71 1057,41 9869,11 1057,41 916,42 1973,82 R$ 7.895,29 7 7895,29 947,43 8842,73 947,43 1263,25 2210,68 R$ 6.632,04 8 6632,04 795,85 7427,89 795,85 1680,12 2475,96 R$ 4.951,93

(81)

Matemática Financeira

Matemática Financeira

Planos Equivalentes de Financiamentos

Planos Equivalentes de Financiamentos

Principal em Reais (R$) = P = R$ 10.000,00; Taxas de Juros ao Ano = i = 12%; Prazo (anos) = n = 10; Capitalização Anual; Pagamento Final = S

Plano: Pagamento Periódico de Juros (Soma = P + (i*P)*n = R$ 22.000,00) n Pp J - Jp Ap Rp Saldo final Anos Saldo inicial Juros Saldo parcial

Juros Amort Total Saldo final

inicial parcial 1 10000,00 1200,00 11200,00 1200,00 0,00 1200,00 R$ 10.000,00 2 10000,00 1200,00 11200,00 1200,00 0,00 1200,00 R$ 10.000,00 3 10000,00 1200,00 11200,00 1200,00 0,00 1200,00 R$ 10.000,00 4 10000,00 1200,00 11200,00 1200,00 0,00 1200,00 R$ 10.000,00 5 10000,00 1200,00 11200,00 1200,00 0,00 1200,00 R$ 10.000,00 6 10000,00 1200,00 11200,00 1200,00 0,00 1200,00 R$ 10.000,00 7 10000,00 1200,00 11200,00 1200,00 0,00 1200,00 R$ 10.000,00 8 10000,00 1200,00 11200,00 1200,00 0,00 1200,00 R$ 10.000,00 9 10000,00 1200,00 11200,00 1200,00 0,00 1200,00 R$ 10.000,00 10 10000,00 1200,00 11200,00 1200,00 10000,00 11200,00 R$ 0,00 Soma R$ 12.000,00 R$ 12.000,00 R$ 10.000,00 R$ 22.000,00

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Índices de Preços

Ao longo do tempo, o preço das mercadorias e ou serviços podem se alterar: alteração (+) = inflação, alteração (-) = deflação. No entanto os termos inflação e deflação são utilizados de maneira mais abrangente, pois expressam o comportamento do conjunto de preços de

uma certa “cesta” de bens e/ou serviços. O

comportamento do valor desta cesta de produtos produz um parâmetro chamado índice de preços onde a variação dos preços está relacionada com o peso (o peso de cada bem ou serviço está relacionado a importância

relativa deste em função dos gastos familiares)

produzindo assim uma média ponderada da variação dos preços. Esta média é definida como a inflação ou deflação no período medido. O índice de preços é muito utilizado quando queremos comparar preços / valores de bens ou serviços em tempos diferentes (meses ou anos).

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Índices de Preços

Existe uma grande quantidade de índices,

que são calculados por diversas entidades, com o

intuito de melhor representar a variação de preços

de um determinado conjunto de produtos e de sua

aplicação a um determinado setor e/ou classe social

(classe de renda). Entre as principais entidades que

pesquisam preços e calculam um determinado

pesquisam preços e calculam um determinado

índice, estão entre outras: IBGE, FGV, FIPE e

DIEESE, as quais produzem os principais índices

nacionais sejam eles: IBGE (IPCA e INPC), FGV

(IGP-DI, IGP-M, IPA, IPC, INCC), FIPE

(IPC-FIPE-SP) e DIEESE (ICV).

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Índices de Preços

Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor (SNIPC)

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE se constitui no principal provedor de dados e informações do país, que atendem às necessidades dos mais diversos segmentos da sociedade civil, bem como dos órgãos das esferas governamentais federal, estadual e municipal.

O SNIPC efetua a produção contínua e sistemática de índices de preços, tendo como unidade de coleta de índices de preços, tendo como unidade de coleta estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços, concessionária de serviços públicos e domicílios (para levantamento de aluguel e condomínio).

É composto pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC e pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA. Além deste, através do Sistema Nacional de Custos e Índices da Construção Civil pode-se acompanhar a evolução de preços, a mão-de-obra e dos materiais empregados no setor.

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Índices de Preços

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas (RJ, SP, BH, Brasília, Porto Alegre, Salvador, Curitiba,) do país, além do município de Goiânia e de Brasília. É o índice escolhido pelo governo (CMN) como referência para o sistema de metas de inflação.

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 08 salários-mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange as mesmas regiões pesquisadas para o IPCA, bem como os mesmos grupos e sub-grupos de pesquisa.

Grupos e sub-grupos que compõe o índice geral:

1 - Alimentação e Bebidas (Alimentação fora e dentro do Domicílio) 2 - Habitação (Encargos e Manutenção, Combustíveis e Energia) 3 - Artigos de Residência (Móveis, Aparelhos, Consertos/ Manutenção)

4 - Vestuário (Roupas, Calçados, Jóias/Bijuterias, Tecidos, etc.) 5 - Transportes

6 - Saúde e Cuidados Pessoais (Produtos Farmacêuticos e Óticos, Serviços de Saúde)

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Índices de Preços

ANO MÊS NÚMERO ÍNDICE VARIAÇÃO (%) (DEZ 93 = 100) NO MÊS 3 MESES 6 MESES NO ANO 12 MESES 2002 JAN 1822,08 0,52 1,89 3,75 0,52 7,62 FEV 1828,64 0,36 1,54 3,40 0,88 7,51 MAR 1839,61 0,60 1,49 3,73 1,49 7,75

ÍNDICE NACIONAL DE PREÇOS AO CONSUMIDOR – IPCA - SÉRIE

MAR 1839,61 0,60 1,49 3,73 1,49 7,75 ABR 1854,33 0,80 1,77 3,70 2,30 7,98 MAI 1858,22 0,21 1,62 3,18 2,51 7,77 JUN 1866,02 0,42 1,44 2,94 2,94 7,66 JUL 1888,23 1,19 1,83 3,63 4,17 7,51 AGO 1900,50 0,65 2,28 3,93 4,85 7,46 SET 1914,18 0,72 2,58 4,05 5,60 7,93 OUT 1939,26 1,31 2,70 4,58 6,98 8,45 NOV 1997,83 3,02 5,12 7,51 10,22 10,93 DEZ 2039,78 2,10 6,56 9,31 12,53 12,53

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Índices de Preços

PESOS E VARIAÇÕES MENSAIS, POR GRUPO, SUBGRUPOS E ITENS DE PRODUTOS IPCA - NOVEMBRO DE 2004 ************************************************************************************ N Í V E L * VARIAÇÃO * PESO ************************************************************************************ * * Índice Geral * 0.69 * 100.0000 Alimentação e Bebidas * -0.01 * 22.7752 Alimentação no Domicílio * -0.15 * 17.7697 Cereais, Legum. e Oleaginosas * 0.50 * 1.3686 Farinhas,Féculas e Massas * -0.70 * 0.7373 Tubérculos, Raízes e Legumes * -12.43 * 0.5032 Açúcares e Derivados * -0.35 * 0.8999 Açúcares e Derivados * -0.35 * 0.8999 Hortaliças e Verduras * -0.42 * 0.1493 Frutas * 0.13 * 0.5149 Carnes * 1.86 * 2.8624 Pescados * 3.47 * 0.3130 Carnes, Peixes Industrializad * 0.69 * 0.8704 Aves e Ovos * 1.32 * 1.3250 Leite e Derivados * -1.00 * 2.4927 Panificados * -0.56 * 2.2825 Óleos e Gorduras * -2.44 * 0.6301 Bebidas e Infusões * 0.13 * 1.7890 Enlatados e Conservas * 1.15 * 0.2171 Sal e Condimentos * -0.87 * 0.3990

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Índices de Preços

PESOS E VARIAÇÕES MENSAIS, POR GRUPO, SUBGRUPOS E ITENS DE PRODUTOS IPCA - NOVEMBRO DE 2004 *********************************************************************************** N Í V E L * VARIAÇÃO * PESO *********************************************************************************** * * Índice Geral * 0.69 * 100.0000 Habitação * 0.36 * 16.6113 Encargos e Manutenção * 0.52 * 10.1199 Aluguel e Taxas * 0.48 * 8.7119 Reparos * 1.26 * 0.5010 Artigos de Limpeza * 0.47 * 0.9069 Combustíveis e Energia * 0.11 * 6.4915 Combustíveis e Energia * 0.11 * 6.4915 Combustíveis (Domésticos) * 1.38 * 1.7373 Energia Elétrica Residencial * -0.36 * 4.7542

Artigos de Residência * 0.53 * 5.5228

Móveis e Utensílios * 0.65 * 2.2809 Mobiliário * 0.61 * 1.4916 Utensílios e Enfeites * 0.89 * 0.5339 Cama, Mesa e Banho * 0.39 * 0.2555 Aparelhos Eletroeletrônicos * 0.45 * 2.8463 Eletrodomésticos e Equipament * 0.61 * 1.5506 TV, Som e Informática * 0.26 * 1.2957 Consertos e Manutenção * 0.44 * 0.3955 Consertos e Manutenção * 0.44 * 0.3955

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Índices de Preços

Índices da Fundação Getúlio Vargas

O

IGP-DI/FGV

foi instituído em 1944 com a finalidade de medir o comportamento de preços em geral da economia brasileira. É uma média aritmética, ponderada dos seguintes índices:

• IPA

que é o Índice de Preços no Atacado e mede a variação de preços no mercado atacadista. O IPA ponderada em 60% o IGP-DI/FGV.

• IPC

que é o Índice de Preços ao Consumidor e mede a variação de

• IPC

que é o Índice de Preços ao Consumidor e mede a variação de preços entre as famílias que percebem renda de 1 a 33 salários mínimos nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. O IPC pondera em 30% o IGP-DI/FGV.

• INCC

que é o Índice Nacional da Construção Civil e mede a variação de preços no setor da construção civil, considerando no caso tanto materiais como também a mão de obra empregada no setor. O INCC pondera em 10% o IGP-DI/FGV.

DI ou Disponibilidade Interna é a consideração das variações de preços que afetam diretamente as atividades econômicas localizadas no território brasileiro. Não se considera as variações de

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Índices de Preços

Índices da Fundação Getúlio Vargas

O chamado IGP-10, mede a variação entre os dias 11 de um mês ao dia 10 (inclusive) do mês subsequente. Mas não é válido como índice mensal por englobar cálculos de dois meses. É mais utilizado para estudos econômicos e outras atividades correlatas.

O IGP-DI mede a variação dos preços conforme acima descrito no período do primeiro ao último dia de cada mês

91 91

descrito no período do primeiro ao último dia de cada mês de referência. Portanto este índice mede a variação de

preços de um determinado mês. A outra versão do IGP

denominada Índice Geral de Preços - Oferta Global (IGP-OG) origina-se de média ponderada do IPA-OG (60%), IPC (30%) e INCC (10%). Esse indicador passou a ser calculado em 1969 quando efetuou-se um conjunto de modificações no IPA tanto a nível de ponderações quanto de metodologia. Recebeu essa denominação por refletir a evolução de preços do total de transações realizadas no País, seja de produtos para uso interno, seja para exportação.

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Índices de Preços

Índices da Fundação Getúlio Vargas

Em decorrência das constantes mudanças

ocorridas nos indicadores da correção monetária e da inflação oficial, um grupo de entidades de classe do setor financeiro, liderado pela Confederação Nacional das Instituições Financeiras celebrou contrato de prestação de serviços com a Fundação Getulio Vargas, em maio de de serviços com a Fundação Getulio Vargas, em maio de 1989, para criação de um novo índice que fosse de absoluta credibilidade e estivesse livre das intervenções do governo. Dessa forma surgiu o novo Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M). Esse índice origina-se de média ponderada do IPA-M (60%), do IPC-M (30%) e do INCC-M (10%). A coleta de preços é feita entre o dia 21 do mês anterior ao de referência e o dia 20 do mês de referência.

Referências

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